domingo, 31 de março de 2013

Eliminar as «muralhas divisórias» que separam as igrejas cristãs

Padre Raniero Cantalamessa proferiu a homilia da celebração das Paixão do Senhor

Vaticano, 29 mar 2013 (Ecclesia) O Papa Francisco presidiu, esta Sexta-feira Santa, na Basílica de S. Pedro, à celebração litúrgica da Paixão do Senhor, sendo a homilia proferida pelo padre Raniero Cantalamessa.

Na homilia, o franciscano capuchinho e pregador da casa pontifícia referiu que apesar de “toda a miséria, injustiça e monstruosidade na terra, Ele [Jesus] já inaugurou a ordem definitiva no mundo”.

E para que a mensagem da justificação gratuita em Cristo chegue a todos os homens e mulheres, o padre Raniero Cantalamessa salientou que é necessário “fazer todo o possível para que a Igreja nunca se pareça ao castelo complicado e assombroso descrito por Kafka, e para que a mensagem possa sair dela tão livre e alegre como quando começou a sua corrida”.

Ao falar dos impedimentos que podem reter a mensagem, o pregador da casa pontifícia apontou-as: “as muralhas divisórias, começando por aquelas que separam as várias igrejas cristãs umas das outras; a burocracia excessiva; os resíduos de cerimoniais, leis e disputas do passado, que se tornaram, enfim, apenas detritos…”


Nota DDP: E as Igrejas que não concordam que sejam "detritos" os "resíduos cerimoniais, leis e disputas do passado"? Qual será o tratamento?

A verdadeira Páscoa

sexta-feira, 29 de março de 2013

"Reavivamento e reforma" - IASD Maringá


Temas:

1) - Para esta hora você foi chamado
2) - Sinais de nossa libertação
3) - Povo selado, povo santo
4) - Vencedores para sempre

Fonte - IASD Central de Maringá

(Via @MinstérioAlcançandoCorações e @ConversaEmFamília)

terça-feira, 26 de março de 2013

Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA

Norte-coreanos apontam mísseis para bases dos Estados Unidos. Alvos seriam bases em Guam, Havaí e no continente americano.

A Coreia do Norte colocou nesta terça-feira (26) suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos em Guam (na Oceania), no Havaí, e também no continente dos Estados Unidos.

O governo norte-coreano ordenou que suas unidades de mísseis estratégicos estejam prontas para disparos.

“O comando superior do Exército Popular da Coreia declara que todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance devem estar em preparadas para combate de classe ‘A’”, informa comunicado da Agência Central de Noticias Coreana, a "KCNA".

A nova ameaça é represália aos novos sobrevoos de caças americanos sobre a península coreana, durante exercícios conjuntos com a Coreia do Sul.

A KCNA informou que as unidades de artilharia da Coreia do Norte também têm na mira alvos da Coreia do Sul.

“Mostraremos a dura reação de nossa Exército e povo”, diz a nota norte-coreana. “Para salvaguardar através de ações militares nossa soberania e dignidade”, acrescenta o comunicado.

Horas antes, a agência destacou que o líder norte-coreano Kim Jong-un dirigiu pessoalmente exercícios de defesa com fogo real na costa leste do país.

Pyongyang já havia ameaçado na quinta-feira passada atacar as bases militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.

O ministro sul-coreano da Defesa, Kim Kwan-jin, ordenou as tropas a responder com dureza a qualquer agressão.

Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, "até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional".

A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte que o "caminho para sobreviver" inclui o abandono dos programas nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da corveta 'Cheonan'.

Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque contra a corveta "Cheonan", atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.

A China, principal aliada da Coreia do Norte, afirmou "esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão.

Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.

Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão

O líder norte-coreano Kim Jong-Un realizou nas últimas semanas visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da linha divisória com a Coreia do Sul.

A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) entre os dois países não é reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.

No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação "na velocidade da luz" no caso do início de uma guerra.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Líderes mundiais saúdam novo Papa


A eleição do argentino Jorge Mario Bergoglio como primeiro pontífice latino-americano foi comemorada em todo o mundo. Líderes de diversas nações comunicaram suas esperanças no novo papado.

Na noite desta quarta-feira (13/03), já no segundo dia do conclave, os prelados reunidos no Vaticano escolheram o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos de idade, como novo chefe da Igreja Católica. Sob o nome pontifício de Francisco, ele é, ao mesmo tempo, o primeiro Papa proveniente das Américas e o primeiro jesuíta da história.

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, expressou seu contentamento pelos cristãos da América Latina, que agora têm um dos seus como Papa. Merkel, filha de um pastor luterano, afirmou que "para muito além da cristandade católica, muitos aguardam a orientação dele, não apenas em questões de fé, mas também em relação á paz, a justiça e a preservação da criação". A premiê desejou saúde e força ao novo pontífice.

Já o presidente alemão, Joachim Gauck, qualifica a nomeação do primeiro pontífice latino-americano como um "sinal claro da dimensão global da Igreja Católica". "O nome escolhido, Francisco, remete ao santo cuja afeição pelas pessoas e pela criação toca e comove os fiéis de todas as confissão." Sobretudo "sua devoção pelos pobres e fracos é um exemplo para muitos", acrescentou.

"Sinal importante"

David Cameron, primeiro-ministro britânico, declarou em mensagem na rede social Twitter que o dia da nomeação do papa Francisco foi "um dia memorável para os 1,2 bilhão de católicos em todo o mundo". Em Paris, o presidente François Hollande enviou mensagem ao Papa, com os melhores votos para enfrentar os desafios do mundo atual. Ele assegurou que a França seguirá travando um "diálogo confiante" com a Santa Sé, "em serviço da paz, justiça, solidariedade e dignidade humana".

O chanceler federal austríaco, Werner Faymann, saudou o novo pontífice, e disse considerar a escolha de um papa latino-americano "um sinal muito importante aos fiéis dessa parte do mundo".

Vladmir Putin, presidente da Rússia, enviou uma carta de congratulação a Jorge Mario Bergoglio, desejando boa sorte e sucesso na promoção da paz e do diálogo entre os povos e as religiões. "Estou confiante de que a cooperação construtiva entre a Rússia e o Vaticano seguirá se desenvolvendo com êxito, sobre a base dos valores cristãos que nos unem."

"Homem de inspiração"

O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que sua organização e a Igreja Católica partilham "objetivos comuns" de promover a paz, justiça social e direitos humanos, além da erradicação da fome e da pobreza. "Compartilhamos também a convicção que, através do diálogo, conseguiremos encontrar as soluções para os desafios do mundo de hoje." Ki-moon afirmou estar ansioso por uma cooperação sob a "sábia liderança" do papa Francisco 1º.

O presidente de Israel, Shimon Perez, convidou o novo pontífice a visitar a Terra Sagrada, afirmando que, como "homem de inspiração", ele poderá contribuir para as tentativas de trazer paz ao Oriente Médio, "uma região tempestuosa". "Mais do que nunca, precisamos de liderança espiritual, e não apenas política. Onde os políticos podem dividir, os líderes religiosos podem unir", comentou. Segundo Perez, o antecessor Bento 16 era "um bom amigo de nosso povo".

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama louvou a opção por um papa das Américas como sinal da força e vitalidade da região, e elogiou a escolha no nome Francisco. "Como defensor dos pobres e mais vulneráveis entre nós, ele porta a mensagem de amor e compaixão que tem inspirado o mundo há mais de 2 mil anos: que vemos a face de Deus uns nos outros." Obama disse estar ansioso para cooperar com o novo pontífice na promoção da paz, segurança e dignidade para todos os seres humanos.

Fonte - DW

Nota DDP: Simplesmente impressionante. Amazing!

 A profecia do capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro fará com que a "Terra e os que nela habitam" adorem o papado, ali simbolizado pela besta "semelhante ao leopardo". A besta de dois chifres dirá também "aos que habitam na Terra que façam uma imagem à besta; e, ainda mais, mandará a todos, "pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos", que recebam o "sinal da besta". Apoc. 13:11-16. Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. Mas nesta homenagem ao papado os Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. "Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Apoc. 13:3. A aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: "A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento (II Tess. 2:8). Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. E diz o escritor do Apocalipse, referindo-se também ao papado: "Adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida." Apoc. 13:8. Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma. (GC, 577/578)

Aliança Evangélica Mundial quer apoiar o papa Francisco

Pontífice visa aproximação e colaboração até com ateus

Papa Francisco se reuniu nesta quarta-feira com representantes de diferentes religiões e defendeu a sua “determinação em prosseguir o caminho do diálogo ecumênico”. A Aliança Evangélica Mundial (WEA na sigla original) explicou em um comunicado que “saúda o compromisso do novo Papa pela justiça e pela paz, especialmente pelos que são perseguidos por causa do Evangelho e os que vivem à margem da sociedade.”

Geoff Tunicliffe, secretário-geral da Aliança Evangélica Mundial, disse que vai orar pelo novo papa “que assume a liderança da Igreja Católica em uma época cheia de desafios, mas também um momento de grandes oportunidades para ver e ouvir novamente a obra de Deus nas comunidades cristãs ao redor do mundo”.

Aliança Evangélica Mundial também fez uma avaliação positiva da escolha. “Papa Francisco tem um forte compromisso com a evangelização e o anúncio de Jesus”.

Com base na convivência do pastor Norberto Saracco, que conhece Bergoglio desde Buenos Aires, o atual pontífice sempre “teve boas relações com os evangélicos, além de ser um homem de oração e um defensor da Sociedade Bíblica”.

Segundo a Aliança, “Reconhecendo que existem vários graus de diferença entre católicos e evangélicos em todo o mundo, temos esperança que nossas negociações frutíferas com a Igreja Católica irão continuar”, continua o comunicado.

“Vivemos em uma época de grandes desafios para todas as comunidades cristãs”, acrescenta Geoff Tunnicliffe. “Portanto, a necessidade de encontrar um terreno comum para diálogo e ação neste mundo são essenciais para as testemunhas fiéis de Jesus Cristo e do seu reino sobre a terra”.

Tunnicliffe espera se reunir em breve com Francisco “sabendo que apesar de nossas diferenças, podemos apoiar uns aos outros na oração… e que o Espírito Santo irá nos guiar e nos ajudar a discernir dentro de nossas comunidades distintas, que obras Deus têm preparado para nós.”.

Em sua recente reunião com os representantes das outras grandes religiões do mundo, incluindo o secretário-geral da Aliança, o papa disse que “a Igreja Católica está ciente da importância da promoção da amizade e respeito entre homens e mulheres de várias tradições religiosas”.

Bergoglio pediu para “transmitir a minha cordial saudação às Igrejas e comunidades cristãs que vocês representam aqui, e orem por mim para que eu possa ser um pastor segundo o coração de Cristo”.

“Eu vejo um desejo de crescermos com mútua cooperação para o bem comum da humanidade”. Francisco reafirmou a sua “determinação para seguir o caminho do diálogo ecumênico”. E disse ter ficado feliz pela presença de vários líderes cristãos em sua posse.

Bergoglio também elogiou a aproximação com a Igreja Ortodoxa. Para os judeus, disse que eles têm uma “ligação espiritual” com os cristãos. Ao abordar os representantes muçulmanos, o novo papa disse que eles “adoram o Deus único, vivo e misericordioso, e o invocam nas suas orações”. Francisco também disse estar preocupado com os não religiosos, agnósticos ou ateus: “Temos de estar perto de homens e mulheres que, mesmo não reconhecendo nenhuma tradição religiosa, estão perto da verdade, da bondade e da beleza, que são a verdade, a bondade e a beleza de Deus. 


Nota DDP: BXVI em todo seu pontificado não conseguiu respostas tão positivas. Chama atenção que estas tenham vindo em tão pouco tempo com o novo pontífice. Católicos, judeus, muçulmanos, ortodoxos, evangélicos e inclusive agnósticos e ateus são seu alvo. Observemos se o discurso continuará se afinando. Os temas favorecem.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Apocalipse 17 e os adventistas

Essa semana eu assisti o sermões do Pastor Ranieri Sales e o do Pastor Samuel Ramos no youtube acerca de Apocalipse 17. E fica claro que são duas interpretações diferentes... Para ser honesto gostei dos dois sermões, ambos argumentaram muito bem suas posições, e durante os sermões eu acreditei na duas teorias, porque foram muito bem apresentadas... Eu gosto de ouvir os pastores que estudam profecias. Mas no fim terminei tendo problemas com as duas interpretações. Difícil para mim acreditar que 1.260 anos é pouco tempo, como também é difícil para mim acreditar que o Papa Frances [Francis - Argentino] é um extensão de Bento XVI. Eu penso que não conseguiremos saber tudo, mas o que já sabemos já é suficiente para viver uma vida de santidade e se preparar para volta de Jesus, mas não o fazemos. Eu estudo profecias em um contexto diferente, direcionando a profecia para o preparo hoje, ou seja como a profecia afeta minha vida hoje de maneira que eu possa me preparar.

A interpretação de Apocalipse 17 não é tão importante para mim como o preparo que temos que fazer hoje, para enfrentar os ataques das bestas mencionadas lá e em outros capitulos. Se o nosso estilo de vida é igual ao do povo que guarda o Domingo, come o que quer comer, ouve a musica que lhe satisfaz, usa a roupa que lhe apraz, segue a moda que quer, isso siginifica que o conhecimento profetico que temos não nos afeta em nada, pois terminamos sendo igual a eles, então porque queremos saber mais profecias?

Tem um cantor chamado Chorão que morreu ai outro dia, que eu nem sabia que existia. Mas fiquei impressionado com as mensagens de pesar e tristeza que li aqui, mas nunca vi ninguém escrevendo nada pela dor do Pai pela morte do Filho que morria por mim e por você na cruz. Jesus não canta (ou) nas rádios, não prega (ou) na TV, não faz ou fez shows pelo mundo a fora, não fuma (ou) drogas, mas no fim morreu também, e crucificado por aqueles que veio salvar. Mas isso aos poucos também termina não significando nada para nós, porque o Cristianismo aos poucos está se mundanizando.

Infelizmente nossa prioridade continua sendo a vida desse mundo em lugar daquela que Deus está preparando para nós. Eu tenho visitado muita gente em hospitais em estágio terminal de câncer, e fico impressionado como as prioridades deles mudaram ao saber que a morte se aproxima... E você? E eu? Estamos esperando um enfermidade terminal, ou uma dor incurável para se entregar completamente ao Senhor?

Que Deus abra os nossos olhos para ver a grandeza de vida que teremos aqui nessa terra, se aplicarmos o estilo de vida celestial agora! VEM LOGO SENHOR! AMÉM!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Coreia do Norte coloca Exército em alerta e ameaça bases dos EUA

A Coreia do Norte colocou seu Exército de prontidão nesta quinta-feira e ameaçou atacar as bases dos Estados Unidos no Japão, em resposta às manobras militares conjuntas de Coreia do Sul e EUA, informou o ministério sul-coreano da Unificação.

As forças norte-coreanas entraram em prontidão e um alerta foi emitido por rádio à população, disse um porta-voz do ministério encarregado das relações entre as duas Coreias.

Paralelamente, a agência oficial norte-coreana KCNA divulgou uma ameaça às bases militares americanas no Japão e em Guam como retaliação aos voos de bombardeiros B-52 sobre a península coreana, como parte das manobras conjuntas.

"Os Estados Unidos não devem esquecer que a base aérea de Anderson, em Guam, de onde decolam os B-52, do mesmo modo que as bases navais na ilha principal do Japão e em Okinawa, estão no nosso alcance", advertiu o comando supremo do Exército norte-coreano em um comunicado transmitido pela KCNA.

Na quarta-feira, a Coreia do Norte qualificou de "provocação imperdoável" o voo de treinamento de um bombardeiro B-52 americano sob o espaço aéreo sul-coreano, e ameaçou retaliar com uma ação militar.

"É uma provocação imperdoável", declarou um porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores em declarações à agência KCNA.

"Os Estados Unidos introduzem meios de ataque estratégico nuclear na península coreana quando a situação está a ponto de descambar para a guerra", denunciou a chancelaria em Pyongyang, prometendo uma "resposta militar vigorosa caso tal bombardeiro realize uma nova saída".

O Pentágono revelou na segunda-feira que no dia 8 de março um bombardeiro estratégico B-52 sobrevoou a Coreia do Sul durante as manobras "Foal Eagle" entre os dois países.

A agência sul-coreana Yonhap informou outro voo de B-52, na terça-feira.


Papa pede que religiões e os que não têm Igreja se aliem por justiça

O papa Francisco pediu nesta quarta-feira que os membros de todas as religiões e os que não pertencem a nenhuma Igreja se unam para defender a justiça, a paz e o meio ambiente e não permitam que o valor de uma pessoa seja reduzido a "o que ela produz e o consome".

Francisco, eleito uma semana atrás como o primeiro papa não europeu em 1.300 anos, se encontrou com líderes de religiões cristãs não católicas, como ortodoxos, anglicanos, luteranos e metodistas, e outras incluindo judeus, muçulmanos, budistas e hindus.

"A Igreja Católica está ciente da importância de um respeito maior de amizade entre homens e mulheres de diferentes tradições religiosas", disse o pontífice argentino aos líderes religiosos em uma audiência no Vaticano.

Falando em italiano na Sala Clementina, ele disse que membros de todas as religiões e mesmo não crentes tinham que reconhecer sua responsabilidade conjunta "com o nosso mundo, com toda a criação, que temos que amar e proteger".

"Devemos fazer muito pelo bem dos mais pobres, dos fracos, e dos que estão sofrendo, favorecer a justiça, promover a reconciliação e construir a paz", disse.

Francisco pediu aos líderes religiosos que combatam "uma visão unidimensional de uma pessoa humana, segundo a qual o homem está reduzido a o que produz e o que consome", que ele disse ser "uma das armadilhas mais perigosas de nosso tempo".

Embora ele tenha dito que a história havia mostrado que qualquer tentativa de eliminar Deus tinha produzido "muita violência", ele se aproximou dos que buscam a verdade, o bem e a beleza sem pertencer a nenhuma religião.

"Eles são nossos aliados preciosos no compromisso de defender a dignidade humana, construir uma coexistência pacífica entre as pessoas e proteger a natureza com cuidado", disse.

A descrição de Francisco de pessoas que não são de nenhuma religião como "aliadas preciosas" na busca pela verdade foi um contraste marcante com a atitude do papa anterior Bento 16, que algumas vezes deixava os não católicos sentindo-se como fiéis de segunda classe.

Desde sua eleição há uma semana, Francisco estabeleceu o tom para um papado novo e mais humilde, pedindo que a Igreja defenda os fracos e proteja o meio ambiente.

Em outro sinal de seu estilo mais simples, Francisco se dirigiu aos líderes religiosos sentado em uma cadeira bege e não no costumeiro trono usado no salão ornado para as audiências.

COMPROMISSO CATÓLICO E JUDEU

"Sinto uma grande dose de animação e de otimismo e esperança", disse o rabino baseado em Jerusalém David Rosen, diretor internacional de Questões Religiosas do Comitê Americano-Judaico.

"Ele está profundamente comprometido com a relação católico-judaica", disse à Reuters Rosen, que participou do encontro.

Yahya Pallavicini, líder da comunidade muçulmana da Itália, disse que estava impressionado com a insistência do papa na amizade interreligiosa.

"A amizade é um modo central de aumentar a fraternidade entre os crentes e também de aumentar a profundidade da dignidade da humanidade", ele falou depois do encontro.

"Não podemos considerar o homem apenas como um consumidor ou como alguém que tem que ser considerado apenas em termos de mercado, mas como um crente e uma pessoa que tem a santidade em seu coração."


Nota DDP: A manutenção do ecumenismo e do diálogo interreligioso no centro das prioridades da igreja de roma parece algo absolutamente óbvio. Não menos óbvio, apesar de não explícito, ainda, está o discurso sobre a proteção do domingo como dia de guarda, que encontra vértice na proteção do meio-ambiente e da dignidade humana, laços óbvio que se estabelecem com a referência à criação.

O tom de humildade contrastante com o papa anterior parece sugerir que o sentimento de "alumbramento" dos líderes dos demais segmentos religiosos com o novo pontífice pode se fortalecer.

Que eles todos se tornarão aliados em algum momento não há a menor dúvida. A profecia garante.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Papa Francisco promete 'respeito e amizade' a líderes de outras religiões

O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, no Vaticano, representantes das igrejas cristãs e de outras religiões, e lhes prometeu respeito e amizade, alertando para os perigos de reduzir o homem "ao que ele produz e consome".

"A Igreja Católica tem consciência da importância da amizade e do respeito entre os homens e mulheres das diferentes tradições religiosas", declarou o Papa no encontro na sala Clementina do palácio apostólico aos líderes religiosos, entre eles o patriarca ortodoxo grego Bartolomeu I.

Foi a primeira vez desde 1054 que o patriarca de Constantinopla assiste a entronização de um pontífice.

Francisco também saudou os representantes das Igrejas protestantes ocidentais, ressaltando "a unidade entre todas as pessoas que creem em Cristo" e a necessidade de uma "leal colaboração" entre todas as confissões cristãs.

Líderes das comunidades judaica, muçulmana, budista, jain e skin também estiveram presentes.

Em seu discurso, o Papa pediu "que não prevaleça uma visão humana que reduz o homem ao que produz e ao que consome".

"Este é um dos perigos de nosso tempo", reconheceu Francisco, que enquanto arcebispo de Buenos Aires fez várias críticas às consequências da globalização".

"Temos de estar próximos aos homens e às mulheres que, mesmo que não se reconheçam em nenhuma tradição religiosa, estão à procura da verdade, bondade e a beleza de Deus", declarou.

À delegação judaica, composta por 16 pessoas, o Papa ressaltou o "laço espiritual" que une os cristãos aos judeus.

"Aprecio vossa presença e a vontade de cooperar para o bem da humanidade", disse, ressaltando a importância de uma "coexistência pacífica entre as religiões".

Agradeço também a participação de todas as outras tradições religiosas e, sobretudo, os muçulmanos que invocam assim a misericórdia de Deus", afirmou o Papa.

Em sua visão, a mensagem que as diferentes religiões têm em comum é a de "manter viva a sede do absoluto".

Mais de 130 delegações de países, entre elas vários chefes de Estado e líderes religiosos, assistiram na terça-feira a missa de inauguração do prontificado do primeiro Papa jesuíta e latino-americano.

Entre os primeiros gestos do Papa Francisco em direção ao ecumenismo está a decisão de enviar uma carta ao rabino de Roma na qual deseja "poder contribuir ao progresso das relações entre judeus e católicos conhecidas a partir do Concílio Vaticano II, em um espírito de colaboração renovada".

A relação entre Francisco e os judeus já é conhecida. Junto ao rabino argentino Abraham Skorka, o então cardeal Jorge Bergoglio escreveu o livro "Sobre o céu e a terra" (2010), no qual os dois dialogam sobre o divino e o humano.

"Rezem", diz diretor da Nasa sobre aproximação de asteroides

O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, tem um conselho sobre o que fazer se um grande asteroide estiver a caminho da Terra: rezar. Isso é praticamente tudo o que se poderia fazer neste momento se asteroides ou meteoros desconhecidos estivessem em rota de colisão com o planeta, afirmou ele a legisladores na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. A projeção fatalista ocorre enquanto a Nasa pede que o governo americano financie programas para detecção e desvio de objetos celestiais próximos da Terra.

Ameaças vindas do espaço costumam ser objetos da ficção científica - em filmes como Armageddon e Impacto Profundo -, porém membros do Congresso americano abordaram o assunto depois que um meteorito caiu sobre a Rússia em 15 de fevereiro e um asteroide passou muito próximo do planeta no mesmo dia. Preocupados com esses fenômenos, os políticos convidaram o diretor da Nasa para falar sobre o programa espacial e como se pode prevenir que a Terra seja atingida por corpos celestes.

Os legisladores não gostaram do que ouviram. O representante republicano Lamar Smith afirmou aos participantes, mais de uma vez, que o relatório "não era tranquilizador". Deputados governistas e da oposição, porém, se mostraram receptivos à ideia de colocar mais recursos no esforço de conter ameaças cósmicas, conforme solicitado por Charles Bolden.

O consultor científico da Casa Branca, John Holdren, observou que o financiamento anual dedicado ao catálogo de asteroides potencialmente perigosos subiu de US$ 5 milhões para mais de US$ 20 milhões nos últimos dois anos. Mesmo assim, o administrador da Nasa estimou que o trabalho de identificação de 90% dos objetos celestiais próximos da Terra entre 140 metros e 1 quilômetro de largura, como demandado pelo Congresso, deve demorar até 2030.

Fonte - Terra

terça-feira, 19 de março de 2013

O amor pelo Livro



Nota DDP: Inspirador.

Líder muçulmano envia mensagem a Francisco

Cairo (RV) – O grande Imame de Al-Azhar, Al-Tayeb, enviou felicitações ao Papa Francisco. Na mensagem, o líder muçulmano, que em 2010 interrompeu as relações com o Vaticano, sublinha que “o Islã pede respeito ao novo Pontífice”.

Para especialistas, a mensagem enviada pelo líder de Al-Azhar, significa 'sinal de abertura' por parte da Universidade islâmica sunita do Cairo. Todavia, a mensagem do Imame a Francisco, segue a mesma linha de declarações dadas no passado, quando o Imame pediu a Bento XVI que pedisse desculpas oficiais em função da exortação que fez em prol dos cristãos perseguidos no Egito durante a Missa de 1o de janeiro de 2011. As palavras do Papa aos cristãos da Igreja Copta egípcia se deram em função do atentado perpetrado em 31 de dezembro de 2010 contra a Igreja Copta dos Santos, em Alexandria e o massacre dos cristãos na Igreja de Santa Maria do Socorro, em Bagdá.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: Ver também "Papa convida judeus para colaboração" e "Judeus e muçulmanos dialogam".

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Bartolomeu I presente na entronização de Francisco I

O patriarca ortodoxo grego Bartolomeu I, presente nesta terça-feira no Vaticano, onde acompanhou a entronização do papa Francisco, indicou que sua presença na missa inaugural do Sumo Pontífice era um momento histórico desde o cisma entre as duas Igrejas, em 1054.

"Nem mesmo antes do cima de 1054 houve a presença de um patriarca de Constantinopla na entronização de um Papa", indicou o monsenhor Bartolomeu a um canal de televisão turco. Esta declaração foi veiculada pelos meios de comunicação gregos.

"Isto não aconteceu nem antes, nem depois de 1054", destacou o chefe espiritual dos ortodoxos. "Este gesto quer mostrar a importância que atribuo às relações amistosas entre as duas Igrejas", acrescentou Bartolomeu.

Na época do anúncio da renúncia do papa Bento XVI, monsenhor Bartolomeu manifestou sua tristeza e o saudou como um amigo da Igreja do Oriente.

Fonte: Terra

NOTA Minuto Profético: Por este gesto o Patriarca reconheceu o bispo de Roma como líder superior - um gesto pra lá de ecumênico...

segunda-feira, 18 de março de 2013

Vaticano espera 150 delegações para entronização do papa

A administração do Vaticano está esperando a chegada de 150 delegações com autoridades de todo o mundo que vão assistir a entronização do novo líder da Igreja Católica, o Papa Francisco. Além da presença em peso de chefes de Estado da América Latina - incluindo a presidente argentina, Cristina Kirchner, e a brasileira, Dilma Rousseff - a cerimônia contará com a presença do vice-presidente americano, Joe Biden, da chanceler alemã, Angela Merkel, do presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, e do polêmico Robert Mugabe, presidente do Zimbábue e acusado de uma série de crimes contras os direitos humanos.

Cristina e Dilma desembarcaram no domingo em Roma. A chefe do Executivo foi a primeira a encontrar o Pontífice, em uma reunião iniciada às 12h50 (8h50m no horário de Brasília). Ela disse que ficou emocionada, pois nunca havia sido beijada por um Papa. Francisco, de naturalidade argentina, tem um passado de tensões com o governo da presidente. Os dois divergem em inúmeras questões, como a reforma agrária no país, legalização do casamento gay e do aborto.
Também estão confirmados para a cerimônia de entronização os presidentes Federico Franco, do Paraguai; Enrique Peña Nieto, do México; Sebastián Piñera, do Chile; Porfirio Lobo, de Honduras; Laura Chinchilla, da Costa Rica; e mesmo Rafael Correa, do Equador, que volta e meia se desentende com a Igreja. Todos são países de maioria católica.

Dilma deve ter um tempo maior, pois em sua presença deve ser evocada a Jornada Mundial da Juventude. Na manhã desta segunda-feira, a brasileira disse que espera que o Papa “respeite a opção de cada um” em seu pontificado e mostrou estar contente com a eleição de um líder católico brasileiro. A presidente foi recebida com flores em Roma e o seu encontro com o Francisco é um dos mais aguardados, segundo a mídia italiana.

Já a presença de Robert Mugabe, do Zimbábue, não é tão bem vista pela mídia local. O presidente africano é acusado violações aos direitos humanos e de uma péssima administração econômica de seu país. Mugabe é alvo de um banimento de viagens de membros da União Europeia, mas isso não o impede de ir ao Vaticano ao a reuniões das Nações Unidas.

O vice-presidente americano, Joe Biden, chegou a Itália nesta segunda-feira para participar da entronização do Papa Francisco, marcada para a terça-feira. Ele foi recebido pelo primeiro-ministro italiano, Mario Monti, e seguiu para encontrar o presidente do país, Giorgio Napolitano, no palácio Quirinale. Biden é católico e deve ter um encontro privado com o Pontífice amanhã.

Fonte: O Globo

NOTA Minuto Profético: Roma está restaurando seu poder a passos largos, e a ferida mortal de 1798 está quase completamente curada para a infelicidade do mundo. A quantidade de chefes de Estado presentes na entronização de Francisco só vem confirmar mais uma vez a profecia: "com quem se prostituíram os reis da terra" (Ap 17:2).

domingo, 17 de março de 2013

Papa surpreenderá com reviravolta na Igreja

Berlim, 17 mar (EFE).- O ex-sacerdote brasileiro Leonardo Boff, um dos mais destacados representantes da chamada Teologia da Libertação, acredita que o papa Francisco surpreenderá muitos dando um reviravolta radical à Igreja.

'Agora é papa e pode fazer o que quiser. Muitos se surpreenderão com o que Francisco fará. Para isso, precisará de uma ruptura com as tradições, deixar para trás a cúria corrupta do Vaticano para abrir passagem para uma igreja universal', disse Boff em entrevista que será publicada na edição da próxima semana da revista alemã 'Der Spiegel'.

O teólogo se disse muito satisfeito que o novo papa, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, tenha assumido o nome de Francisco para seu pontificado.

'Este nome é programático: Francisco de Assis representa uma igreja dos pobres e dos oprimidos, responsabilidade perante o meio ambiente e rejeição ao luxo e a ostentação', acrescentou Boff, que pertence à Ordem dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos.

O estudioso disse também que, embora em muitos aspectos - como o referente aos anticoncepcionais, o celibato e o homossexualismo - Francisco tenha seguido uma linha conservadora como cardeal, isso se deveu apenas à pressão do Vaticano. Para ele, há elementos que indicam que o novo pontífice é muito mais liberal.

'Há alguns meses, por exemplo, ele aprovou expressamente que um casal de homossexuais adotasse uma criança. Tem contato com sacerdotes que foram repudiados pela igreja oficial por terem se casado. E, o mais importante, é que não se deixou separar de sua convicção que temos que estar do lado dos pobres', destacou.
...

Nota DDP: Ver também "Primeiras palavras do novo papa". Destaque:

"E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós." 

Sem retomar os pontos bem considerados pelo irmão Michelson Borges em "Francisco: o primeiro papa jesuíta" e Filipe Reis em "Papa Francisco, novo líder da igreja romana", gostaria apenas de acrescentar que é bem a caráter o aparecimento de um papa "antagônico" ao duro pontificado anterior, vez que agora estaríamos diante de um "liberal".

A sociedade atual clama por uma igreja "acolhedora" (leia-se liberal), especialmente em pontos de conflito, como divórcio, anticoncepcionais, celibato dos padres e homossexuais. Uma verdadeira "ruptura com as tradições" e um aparente reencontro com os anseios populares. Isso inclusive não é privilégio dos católicos, algo semelhante ocorre no meio do adventismo.

Mas parece vir exatamente neste sentido a afirmação "iniciamos este caminho, bispo e povo". Um papa "do povo", livre do abismo que o luxo e a ostentação produziu entre o clero e os fiéis, condescendente com os reclamos populares de contextualização da igreja e, além de tudo, ecológico. Não se pode perder de vista ainda que a prioridade do pontificado anterior já reaparece na primeira manifestação do atual: a igreja de roma, que é aquela que preside a todas as igrejas.

Mas podemos realmente estar diante de uma reviravolta. Programada obviamente, porque roma não muda. Nessa possível "reviravolta", todos estes elementos nos levam a apenas um lugar: um dia comum de culto, o domingo.

Que ela venha logo.

Da ferida não resta nem cicatriz

Semana passada, ao assistir no Jornal Nacional à reportagem sobre acusações feitas contra o papa Francisco de ele ter supostamente certo envolvimento com a ditadura na Argentina, pude perceber a “vontade” de inocentá-lo (e não estou dizendo que ele tem culpa). Patrícia Poeta concluiu a matéria com ar de “estão vendo como o papa não tem culpa?”. Desde que foi eleito, Jorge Mario Bergoglio tem contado com a simpatia geral e da mídia, em especial – principalmente a brasileira. E as semanais provam isso. A revista Veja desta semana destaca a humildade de Francisco (e a escolha não ocasional de seu novo nome) – “Acessível a todos, Francisco é lembrado por sua humildade”.

A revista traz, entre outros, o depoimento do jesuíta Mario Rausch, de 60 anos, que trabalha na Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, da qual Bergoglio foi professor e reitor: “Estou convencido de que Bergoglio aceitou enfrentar esse desafio ao reconhecer que essa não é apenas uma decisão dos cardeais, mas uma decisão de Deus, a que não se pode dizer não. Sabemos que não vai ser fácil enfrentar os problemas por que passa o Vaticano hoje. Mas acreditamos que o papa Francisco fará um bem enorme à Igreja. E nós, jesuítas, nos colocamos à diposição para acompanhá-lo nesse novo caminho.”

Hoje o papa celebrou sua primeira missa de domingo, em uma pequena paróquia do Vaticano e não na basílica de São Pedro. Segundo Veja, antes de entrar na igreja, Francisco cumprimentou os devotos que se aglomeravam do lado de fora, gritando “Francesco”, seu nome em italiano. No fim da missa, ele esperou do lado de fora da igreja e saudou as pessoas que saiam, como faz um padre. Pediu a várias pessoas que orassem por ele.

A revista IstoÉ publicou: “Dentre suas paredes milenares, a Igreja abalada por uma crise sem precedentes... esperava a escolha de seu líder. Na praça, o rebanho orava com fé e esperança. Estava prestes a surgir um papa novo para um novo mundo [um papa para o mundo?!]. E ele veio, humilde, e pediu a bênção dos fiéis.” Mais apoteótico e ufanista, impossível. Mas tem mais: “Eis o primeiro papa latino-americano da história, o primeiro não europeu em quase 1.300 anos. Eis o primeiro jesuíta a sentar-se no trono de Pedro. Eis o primeiro a adotar, para comandar a Igreja Católica, o nome Francisco. Eis o início de uma era, a era franciscana.” [Uma nova era?!]

A reportagem com tons quase literários, traz ainda o seguinte: “Enfim, o pontífice solta a voz e a chama da mudança, tão necessária para a alquebrada Igreja Católica, acende com suas palavras, espantando a garoa fina que cai sobre o Vaticano. ‘Fratelli e sorelli, buona sera.’ Um pastor que diz boa noite a seu rebanho é um papa ‘do fim do mundo’, como ele próprio se definiu – com o arremate de um sorriso afetuoso, que definitivamente conquistou os cristãos presentes à praça. ‘É um homem santo’, ouvia-se. Se ainda havia tensão, pela espera da fumaça branca; espanto, pela rapidez da escolha, em 26 horas e cinco escrutínios, e pelo anúncio do nome improvável; e, para muitos, decepção, por não ser um italiano depois de 35 anos, tudo havia se dissipado naquele momento. [...] A barca de Pedro está atualmente em águas tão tormentosas que os príncipes do Vaticano preferiram entregar sua direção para uma figura que lhes dê total segurança. [...] Com a saída de Bento XVI e a assunção de Francisco, o Vaticano troca um intelectual por um homem das ruas, um pastor. A teoria e a doutrina cedem espaço à prática evangelizadora.”


Tudo indica realmente que esse novo papa caiu na simpatia popular e da imprensa. Todos têm destacado sua simplicidade e potencial evangelizador, justamente do que a Igreja Católica mais precisa nestes tempos em que a perda de fieis tanto preocupa seus líderes.

O potencial ecumêmico de Francisco também é grande, haja vista a declaração sinalizadora do conhecido líder evangélico pastor Rick Warren. Em seu Twitter, ele escreveu: “Bem-vindo, papa Francisco. #HabemusPapam Você tem nossas orações.”

O presidente norte-americano também se manifestou, dizendo: “Estou ansioso para trabalhar com Sua Santidade para fazer avançar a paz, a segurança e a dignidade dos nossos companheiros seres humanos.”

Na próxima terça-feira, dia 19, será realizada a missa de inauguração do pontificado de Francisco. O governo italiano espera que mais de um milhão de pessoas compareçam à Roma para acompanhar a cerimônia. SegundoVeja, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, confirmou presença, assim como a presidente brasileira, Dilma Rousseff, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o vice-presidente americano, Joe Biden.

Como se pode ver, da “ferida mortal” (Ap 13:3) causada pelo poder napoleônico em 1798, não resta sequer cicatriz. Com o novo papa, a influência da Igreja Católica nos rumos do mundo só tende a crescer, conforme anteviu Ellen White, há mais de cem anos:

“‘Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta’ (Ap 13:3). A aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: ‘A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta.’ Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento (2Ts 2:8). Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. E diz o escritor do Apocalipse, referindo-se também ao papado: ‘Adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida’ (Ap 13:8). Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma [...] A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se intitula infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou” (O Grande Conflito, p. 579, 580).

 

O teólogo Sérgio Santeli aponta três evidências da cura da ferida:

1) Desde a assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando a Santa Sé passou a ser reconhecida como um estado independente, 176 países já estabeleceram relações diplomáticas com a Sé papal.

2) Após a publicação do documento final da 5ª Conferência Episcopal da América Latina e do Caribe (Celam), realizada de 13 a 31 de maio em Aparecida do Norte, SP, a mídia divulgou que Bento XVI viu “com particular apreço as palavras que exortam a dar prioridade à Eucaristia e à santificação do Dia do Senhor nos programas pastorais”, contidas nesse documento.

3) O Vaticano divulgou um documento no qual afirma que “fora da Igreja Católica não há salvação”. Por meio desse documento, o Vaticano demonstra explicitamente qual é sua verdadeira intenção, ou seja, readquirir a supremacia mundial perdida no fim da Idade Média. Segundo o próprio Vaticano, só assim “poderá chegar à unidade de todos os cristãos ‘em um só pastor’ (Jo 10:16) e sanar essa ferida que ainda impede à Igreja Católica a realização plena de sua universalidade na história”.

Eu acrescentaria um quarto ponto:

4) A simpatia e a simplicidade (aliadas à tenacidade e persistência de um jesuíta) de Francisco podem ser de grande valia nesse propósito, embora o mundo extasiado e embevecido com a escolha do novo papa mal se dê conta de todos os interesses por trás das aparências e do espetáculo.

Assim como a IstoÉ mencionou, a revista Época, em uma de suas reportagens especiais da edição deste domingo (que dedica 48 páginas ao assunto), trouxe o título “O papa do fim do mundo”. Bergoglio se referiu à sua origem argentina, mas bem que podia estar se referindo a outra coisa...

Michelson Borges

Nota Michelson Borges: Fico pensando o que seria de outra igreja que tivesse um banco, e que esse banco estivesse sendo acusado de corrupção... A imprensa "cairia de pau". Fico pensando também o que seria de qualquer outra igreja com tantos líderes condenados por pedofilia... A imprensa "desceria o verbo". Mas há outro aspecto, e sobre esse nem preciso pensar muito, pois o contraste é gritante: Bergoglio disse certa vez que "o casamento gay é um movimento do diabo". O pastor evangélico Silas Malafaia não chegou a tanto, embora seja bastante contundente em suas declarações, mas quem foi "detonado" pela mídia? Isso mesmo, o pastor. Por que a instituição papal é tão suave e desproporcionalmente criticada e tão poupada? Porque "todo o mundo ficou maravilhado" (Ap 13:3, NVI) com o espetáculo midiático proporcionado pelo papado e sua influência crescente. A conivência da imprensa salta aos olhos (no Brasil, tem até emissora parecendo "assessora direta do Vaticano"), mas isso também é profético.[MB]

Leia também: "Francisco: o primeiro papa jesuíta" e "O último papa"

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Última Esperança - Pr. Luís Gonçalves

quinta-feira, 14 de março de 2013

Francisco: o primeiro papa jesuíta

O novo papa da Igreja Católica é o argentino Jorge Mario Bergoglio, jesuíta de 76 anos. Ele adotou o nome Francisco. O arcebispo do Rio, d. Orani, disse acreditar que a escolha do nome pode ser uma homenagem a São Francisco de Assis, pela simplicidade, e também a São Francisco Xavier, que foi jesuíta como o novo papa. Cardeal desde 2001 e arcebispo de Buenos Aires desde 1998, o nome dele não figurava entre os favoritos para suceder Bento XVI. Esta é a primeira vez, em 1300 anos, que o papa não é da Europa. Segundo John Allen Jr., um dos mais experientes vaticanistas da atualidade, Bergoglio é um ortodoxo inflexível em matéria de moral sexual e convicto opositor do aborto, da união homossexual e da contracepção. Em 2010 ele afirmou que a adoção de crianças por gays é uma forma de discriminação contra as crianças, o que lhe valeu uma reprimenda pública por parte da presidente argentina Cristina Kirchner. Ao mesmo tempo, ele demonstra sempre profunda compaixão pelas vítimas da aids; em 2001, por exemplo, visitou um sanatório para lavar e beijar os pés de 12 pacientes soropositivos.

O anúncio da escolha do 266º pontífice da Igreja Católica foi feito pelo cardeal protodiácono (primeiro dos diáconos), o francês Jean-Louis Tauran. Antes do conclave, a imprensa argentina tinha pouca confiança nas chances de Bertoglio, que esteve perto de ser escolhido papa em 2005. Segundo o jornal Clarín, a idade avançada e alguns problemas recentes de saúde pesavam contra o cardeal nesta eleição. Sua entrada na Capela Sistina, porém, provocou aplausos entusiasmados dos presentes e deu um indício de sua força. O novo pontífice foi o segundo mais votado no conclave de 2005, no qual foi eleito o alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI. [...]

(Estadão)

Nota Criacionismo: Realmente surpreende a eleição de um papa sul-americano (o primeiro da história). Francisco I (cujo desafio será grande) pareceu simpático e humilde em sua primeira declaração pública, pouco depois de eleito, mas há um detalhe que não pode ser passado por alto: ele também é o primeiro papa pertencente à ordem dos jesuítas. Essa ordem religiosa foi fundada em 1534, por Inácio de Loyola, logo após a Reforma Protestante. O objetivo da ordem era barrar o avanço do protestantismo, no contexto da Contrarreforma Católica (é bom lembrar que, além da pedofilia e dos desmandos financeiros, o avanço evangélico - especialmente na América do Sul - é uma das preocupações da cúpula católica).

Segundo resenha do livro A História Secreta dos Jesuítas, publicada no blog Minuto Profético, do pastor e mestre em Teologia Sérgio Santeli, Edmond Paris [o autor do livro] “demonstra, com uma riqueza bibliográfica digna de grandes obras, o papel histórico desempenhado pelos jesuítas em destruir o regime político republicano (liberdade civil) e o protestantismo (liberdade religiosa) onde quer que existissem, tendo como único e exclusivo objetivo final devolver ao Vaticano a supremacia política mundial (poder temporal)”. De acordo com Paris, o apoio jesuíta ao regime de Hitler, por exemplo, tinha um propósito declarado: enfraquecer as nações cujo regime político republicano e religião protestante eram um empecilho aos objetivos de supremacia da Sé Papal.

O Dr. Alberto Rivera (ex-jesuíta) escreveu na Introdução do livro: “No momento em que Inácio de Loyola apareceu em cena, a Reforma Protestante tinha danificado seriamente o sistema católico romano. Ele chegou à conclusão de que a única possibilidade de sobrevivência para a sua ‘igreja’ seria através do reforço dos cânones e doutrinas a respeito do poder temporal e da instituição católica romana. Isso aconteceria não pelo simples aniquilamento das pessoas, conforme os frades dominicanos se incumbiam de fazer através da Inquisição, mas pela infiltração e penetração em todos os setores da sociedade. ‘O protestantismo deve ser conquistado e usado para o benefício dos papas’, era a proposta pessoal de Inácio de Loyola ao papa Paulo III. Os jesuítas começaram a trabalhar imediatamente, infiltrando-se em todos os grupos protestantes, incluindo-se aí suas famílias, locais de trabalho, hospitais, escolas, colégios e demais instituições. Atualmente, têm sua missão praticamente concluída.”

Um século antes de Edmond Paris publicar seu livro, Ellen White escreveu: “Em toda a cristandade o protestantismo estava ameaçado por temíveis adversários. Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças, esperando ultimar sua destruição. Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas – o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio.

“O evangelho de Cristo havia habilitado seus adeptos a enfrentar o perigo e suportar sem desfalecer o sofrimento, pelo frio, fome, labutas e pobreza, a fim de desfraldar a bandeira da verdade, em face do instrumento de tortura, do calabouço e da fogueira. Para combater essas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que os habilitava a suportar semelhantes perigos, e opor ao poder da verdade todas as armas do engano. Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal.

“Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se frequentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. [...] Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado” (O Grande Conflito, p. 234, 235 - grifos meus).

Tudo o que a Igreja Católica mais precisa agora é de uma “revivificação do papado”. Será esse o papel desse jesuíta aparentemente carismático e bondoso? Teriam os jesuítas abandonado os propósitos para os quais foram criados? Conseguirá Francisco I conquistar a simpatia mundial para levar a cabo os objetivos do poder que agora representa? O tempo dirá.[MB]

quarta-feira, 13 de março de 2013

A grande renúncia III

Uma bateria de motivos fortaleciam a motivação para o papa renunciar e enfraqueciam a possibilidade do papa continuar no poder. O trono tornou-se insustentável para ele. Este é o cenário do fim. O papa, em certos casos vitais, não governava mais, outros agiam em seu lugar, como é o caso do Vatileaks, da imoralidade interna na Santa Sé e dos escândalos de pedofilia. Suas ordens não se transformavam em realidade. São tantos os fatos de escândalos que só mesmo uma ação de reforma geral, a partir do Vaticano, e mundo afora, para regularizar a situação da igreja. Uma bolha de séculos, milênios estourou nas mãos de Bento XVI. Isso acontece em momento estratégico na história da humanidade.

A polêmica gerada pelo vazamento das cartas pessoais do papa resultaram em livro escrito por Gianluigi Nuzzi, “Sua Santidade – As cartas secretas de Bento XVI”. Em 2011 o jornalista bombardeou o planeta com a revelação de cartas e documentos confidenciais de Bento XVI, abrindo ao planeta um Vaticano de traições, lutas de poder e influência de máfias. E Bento XVI, não apenas nada sabia do vazamento dessas informações como não mais possuía o controle da situação. Daí para ele cair, ou como se diz, renunciar, era uma questão de tempo. Afinal, Bento XVI fora eleito pelos seus pares exatamente para tornar a igreja forte, e o que estava acontecendo a enfraquecia a ponto de comprometer a entrada de donativos e muitos católicos abandonarem a fé.

Ao longo dos tempos, pela primeira vez estão vazando dos grandes poderes sobre a Terra informações secretas. Surgiu um site na internet, o WikiLeaks, que consegue por meio de amizades e pessoas que vão atrás, e outros que querem mudanças radicais documentos considerados confidenciais e secretos. Milhões desses documentos foram parar nas páginas desse site virtual. E como qualquer coisa virtual, o que assim é publicado pode ser reproduzido indefinidamente, todos que querem tomam conhecimento. E o mundo está sabendo o que os grandes líderes discutem em secreto e especialmente, se for o caso, o que estão tramando. Já não é mais possível manter segredo em muitos casos, porque alguém pode descobrir.

No caso da Igreja Católica, é a primeira fase da crise para estes últimos dias, como diz o texto de Apocalipse 14:8. Muitos estão saindo para outras igrejas ou para a Igreja Adventista. Mas o principal motivo da grande renúncia, não é nenhum dos que até agora se aventou através da mídia global. Nem mesmo esse que, pelas análises dos especialistas, parece ter sido a gota d’água a levar Bento XVI a tão radical decisão. Há mais, que a mídia não sabe, e talvez Bento XVI também não, e talez nem os grandes do Vaticano.

Está nesse momento, desde alguns poucos anos, em andamento no mundo um reavivamento por meio da Bíblia. Muita gente está lendo esse livro e procurando a verdade. E líderes da igreja católica estão lendo os livros proféticos de Ellen G. White, procurando conhecimento verdadeiro. Muitos já estão preparados para o desenrolar da grande controvérsia. Um que outro já se manifestou em público a favor da santidade do sábado, como o corajoso padre Fábio de Melo (http://www.youtube.com/watch?v=c-zgVvLB194);. A controvérsia entre o sábado e o domingo será o principal assunto antes do fechamento da porta da graça. Essa controvérsia está começando!

Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, por esses dias, ocorre um reavivamento e reforma jamais vistos desde que ela foi fundada. É a última vez que tal movimento ocorrerá neste mundo. É o reavivamento para a preparação da vinda de CRISTO, é o movimento da vinda simbólica de Elias preparando o retorno glorioso do Salvador. E o sábado está sendo ensinado com crescente poder. Isto quer dizer que estamos na iminência do decreto dominical, a tentativa de silenciar tal ensinamento. O decreto dominical desencadeará uma crise global para a qual Bento XVI não está preparado. Nem tem mais a liderança necessária, nem pode mais contar com o apoio dentro do Vaticano, e nem tem idade para enfrentar o poder do ESPÍRITO SANTO que será derramado sobre muitos nesta Terra.

O que Bento XVI e João Paulo II tiveram que fazer, fizeram, que foram as alianças com muitos países e com a Organização das Nações Unidas – ONU, para o tempo que vem pela frente. Agora é a vez de um papa mais jovem, que tenha prestígio e seja capaz de agregar em torno de si forças que nem sempre se entendem, muitas vezes competem e conflitam entre si. Ele precisa ser capaz de atrair as forças políticas do mundo inteiro contra os que defendem o sábado. Lúcifer é grande estrategista, ele sabe que para reunificar forças fragmentadas, como hoje se ve no Vaticano, precisa mobilizar todos contra um inimigo comum. Essa estratégia de guerra muitos grandes generais já utilizaram no passado. Quando alguma orgaização é eleita como inimigo comum, e se diz ser uma ameça para eliminar, todas as forças discordantes se alinham contra esse inimigo.

Em Babilônia há quem saiba que falta pouco para o desfecho. Por isso, em toda a história dos papas, esta é a primeira vez que um papa renuncia alegando estar muito fraco. Nesse aspecto, essa é a mais pura verdade! O novo papa enfrentará um poder que jamais um deles enfrentou. É o poder vindo pelo reavivamento entre o povo de DEUS. “Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva igreja, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição” (História da Redenção, 325). É isso que aguarda o novo papa. “Eis que a grande crise vem sobre o mundo. As Escrituras ensinam que o papado deverá readquirir sua supremacia perdida, e que os fogos da perseguição serão reatados por meio das concessões oportunistas do chamado mundo protestante.” (II Mensagens Escolhidas, 367). “Como os defensores da verdade se recusem a honrar o descanso dominical, alguns deles serão lançados na prisão, exilados, e outros tratados como escravos” (O Grande Conflito, 608).

É satanás que está assumindo o poder no planeta. São os preparativos para a batalha final. Agentes humanos devem, então, agir com o inimigo formando um só corpo, um só poder, e oferecer a DEUS uma sólida oposição, contra o povo santo. Sabem que esse povo, formado por elementos de todas as igrejas, terá um poder sobrenatural para iluminar a Terra com a proclamação da verdade, como jamais foi visto desde os tempos apostólicos. Esse tempo está chegando, sim, ele já chegou, ao menos já iniciou. E satanás está preparando suas forças, ele vem assumindo desesperadamente o comando. “Através de meu representante, engrandecerei a mim mesmo. O primeiro dia será exaltado, e o mundo protestante receberá este sábado espúrio como genuíno. Através da não observância do sábado que Deus instituiu, levarei Sua lei ao menosprezo. As palavras: ‘Um sinal entre Mim e vós por todas as vossas gerações’, farei que se prestem para o meu sábado. Assim o mundo tornar-se-á meu. Eu serei o governador da Terra, o príncipe do mundo. Controlarei assim as mentes sob meu poder para que o sábado de Deus seja um objeto especial de desprezo. Um sinal? – eu farei a observância do sétimo dia um sinal de deslealdade para com as autoridades da Terra. As leis humanas serão feitas tão rígidas que os homens e mulheres não ousarão observar o sábado do sétimo dia. Pelo temor de que lhes venha a faltar alimento e vestuário, eles se unirão com o mundo na transgressão da lei de Deus. A Terra estará inteiramente sob meu domínio” (Profetas e Reis, 184).

Aqui está a razão maior da renúncia. Perto desse motivo, os demais são apenas desculpas para satisfazer o povo. Na realidade, poderes sobrenaturais agora já estão agindo. Eles necessitam de pessoas em condições para o agito em torno do sábado e domingo que logo já se desencadeia. Eles tem necessidade de impedir os ensinamentos da verdade a seu povo, pois isso faz cair babilônia. “O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes” (O Grande Conflito, 607).

A Igreja Católica conhece os tempos, sabe a hora certa para agir. “A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados” (O Grande Conflito, 580).

Saibam todos que os tempos chegam ao limite da tolerância por parte de DEUS. Os ventos que formarão a tempestade final aos poucos se movimentam. Vindo o decreto dominical, eles soprarão terrivelmente sobre a Terra. Então todos receberão, ou o selo de DEUS, ou o sinal da besta.

Satanás dirigirá suas forças com homens fortes e capazes segundo ele, para tentar frustrar a profecia de Mateus 24:14. Veja em sua bíblia.

Prepare-se para uma de duas eternidades: vida eterna, ou morte eterna. Bem pouco tempo ainda resta para tomar a decisão.

Papa Francisco, novo líder da igreja romana

Contrariando todas as expectativas e prognósticos avançados por especialistas no Vaticano, a escolha da Igreja Católica Romana para 266º Papa recaiu no Cardeal Jorge Mario Bergoglio.

Não sendo ele dos nomes mais fortemente apontados ao lugar nas últimas semanas, naturalmente que as primeiras reações têm mais o objetivo de dar a conhecer ao mundo quem é, de facto, este homem que chega ao mais alto cargo da hierarquia romana.

As primeiras análises, ainda de forma geral, indicam que Bergoglio agrada aos mais conservadores por ser visto como opositor das correntes mais liberais entre os jesuítas, e é avaliado satisfatoriamente pelos mais moderados por representar bem o compromisso da Igreja com um mundo em constante mudança.

Na sua apresentação como novo Papa, Francisco não seguiu a tradição de saudar a multidão em primeiro lugar, preferindo que as suas primeiras palavras fossem um pedido de oração por ele mesmo.

Foram poucas, contudo, as suas palavras. Por isso, foi mais fácil estar um pouco atento aos detalhes. Um dos que reparei foi o uso da expressão "nova evangelização" (já usada por antecessores seus). Os especialistas dirão que isso será uma resposta aos desafios atuais da Igreja, face aos problemas que tem atravessado e às dificuldades em passar a mensagem ao mundo moderno. Explicarei mais à frente porque acho que não é a isso que se refere e porque este conceito pode ser muito relevante.

Mas, logo à partida, parece merecedor de destaque que o novo Papa é pioneiro em alguns aspetos interessantes: ele é o primeiro a usar o nome de Francisco; o primeiro com origem latino-americana; o primeiro não-europeu da era moderna; e, o primeiro de formação jesuíta a ocupar a cadeira dita de S. Pedro.

Vamos a uma breve análise desses primeiros dados disponíveis.

O nome: Francisco, nunca antes usado por outro Papa. Logo depois desse anúncio, o analista da CNN John Allen classificou a escolha do nome como “surpreendente”.

Contudo, a análise mais interessante que Allen faz é ao que simboliza o nome Francisco: “pobreza, humildade, simplicidade e reconstrução da Igreja Católica”. Concordantemente com esta última expressão, o ex-Papa Bento XVI recuperou há tempos o relato de um episódio passado com S. Francisco de Assis, onde este estava perante um crucifixo a orar quando ouviu uma voz vinda desse objeto que dizia: “Francisco, vai e repara a minha Igreja que está em ruínas”…

Não evito relembrar que isto vai totalmente de encontro à profecia bíblica de Apocalipse 13:3, que aponta para um golpe desferido sobre o papado, mas cuja ferida seria curada – dito de outra maneira: “reparada”…

Francisco é argentino, sendo que, acho um dado curioso, o seu pai é de origem italiana. A América Latina, onde ele tem sido mais influente, tem hoje quase metade de todos os católicos no mundo, o que não deixa de representar um reconhecimento disso mesmo.

Contudo, algo mais salta à vista, até para aqueles que previam (ou desejavam) um Papa americano: Francisco é católico romano (obviamente!), latino-americano e tem o espanhol como língua mãe – justamente o perfil do segmento da população americana em maior crescimento e influência na nação.

Ora, isto pode torná-lo um interlocutor privilegiado com o governo americano. Uma indicação nesse sentido é a declaração já emitida pela Casa Branca, onde o presidente dos EUA, Barack Obama, diz: “Como o primeiro Papa originário das Américas, a sua escolha também demonstra a força e a vitalidade de uma região que está a moldar de modo crescente o nosso mundo. E, juntamente com milhões de hispano-americanos, nós, nos Estados Unidos, partilhamos a alergia deste dia histórico”.

Também deste país, mas representando as nações mundiais, Ban Ki-moon, Secretário-geral da ONU declarou: “Também partilhamos a convicção que somente podemos resolver os interligados problemas deste mundo através de diálogo” – exatamente o que Roma pretende, embora, claro, sob as suas condições, que mais são prerrogativas.

A Europa, e a sua influência, parece um pouco deslocada de tudo isto? Sim, parece. Apesar das várias tentativas, o velho continente acusa o grave declínio das suas instituições e nem sequer já na Igreja Romana consegue manter-se a um nível de destaque – veja-se que dos principais candidatos a Papa, a grande maioria não era europeu…

Na minha perspetiva, o raciocínio exposto nos últimos parágrafos parece querer indicar que a Europa perde preponderância, o que pode capitalizar cada vez mais uma liderança mundial bicéfala: EUA e Vaticano.

Finalmente, a cereja no topo do bolo deste primeiro dia de pontificado romano de Francisco: ele é o primeiro jesuíta a tronar-se Papa.

Os mais atentos dirão que a frase anterior precisa ser reformulada: desde sempre, pelo menos desde que foi estabelecida a Companhia de Jesus, que um Papa jesuíta existe nas sombras, com mais poder do que imaginamos. Talvez seja assim – se for, o que sucede é que temos agora dois Papas jesuítas, o que também será a primeira vez.

Não posso deixar de partilhar a descrição que Ellen White, faz em ”O Grande Conflito” (p. 234) do que é esta organização, os Jesuítas, da qual Jorge Mario Bergoglio bebeu muito, talvez a esmagadora maioria, da sua filosofia:

“Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas - o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio. O evangelho de Cristo havia habilitado seus adeptos a enfrentar o perigo e suportar sem desfalecer o sofrimento, pelo frio, fome, labutas e pobreza, a fim de desfraldar a bandeira da verdade, em face do instrumento de tortura, do calabouço e da fogueira. Para combater estas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que os habilitava a suportar semelhantes perigos, e opor ao poder da verdade todas as armas do engano. Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal.”

Ou seja, o conceito “franciscano” manifestado em votos de pobreza e humildade e na ordem de “reparar” a Igreja Romana que se encontra em queda, encontra um complemento perfeito no supremo objetivo jesuíta de destruir o protestantismo e restabelecer o poderio papal. Deve ser esta a tal “nova evangelização” de que se fala, que não é propriamente nova, apenas e só o recuperar de vontades, estratégias e práticas antigas.

No fundo, nada mais lógico, restando apenas acrescentar que de acordo com o anunciado na profecia, em breve “todo o mundo se maravilhará” (Apocalipse 13:3) perante o papado. Todo o mundo, exceto aqueles que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (v. 8), os tais que mesmo perante feroz oposição “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (12:17).

Deixe-lhe dizer-lhe isto por outras palavras: muito em breve, o único obstáculo a essa reparação da Igreja Romana abalada, será o pequeno grupo de Adventistas do Sétimo Dia que insiste em ser fiel ao Senhor e aos Seus mandamentos, incluindo e principalmente o quarto.

Sugestivamente, e à boa maneira jesuíta, o Papa aproveitou a sua primeira aparição para um curto momento de oração contemplativa, bem notada pelo silêncio dos milhares que assistiam na Praça de S. Pedro.

Como disse há algum tempo, o que mais importa não é o homem que ocupa o lugar, mas sim a sua linha de orientação, as suas posições, políticas e decisões. Os próximos dias ou meses encarregar-se-ão de confirmar tudo isso.

“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. (…) Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor. Mas a Palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.” (I Pedro 1:13, 24, 25)

Repercussão do novo papa

EUA








BRASIL









ALEMANHA


ESPANHA


INGLATERRA


FRANÇA


ITÁLIA


PORTUGAL


ORIENTE MÉDIO



NOTA DDP: Resta alguma dúvida sobre o relevo político/religioso do Vaticano no mundo, ainda em nossos dias? (2)

Ver também "Repercussão da renúncia papal".
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