quarta-feira, 30 de abril de 2008

Cristãos teocratas usam seu megafone para promover a Comissão dos Dez Mandamentos


Durante os últimos dois anos, o Congresso designou o primeiro fim de semana de maio como "Fim de semana dos Dez Mandamentos". Pergunto por que? A maioria de nós presta pouca atenção a resoluções do Congresso. Todos os tipos de resoluções são propostas; algumas são aprovadas, outras são colocadas sobre a mesa, outras ainda são retiradas.

Nestes dias, duas resoluções relativas aos Dez Mandamentos estão sendo consideradas pelo Congresso, uma estabelecerá novamente o primeiro fim de semana de maio como "Fim de semana dos Dez Mandamentos", enquanto a outra tem por objetivo celebrar a Comissão dos Dez Mandamentos (TCC), uma organização liderada por um ex-veterano das Forças Armadas Israelense, e composta por líderes cristãos evangélicos conservadores de longa data.

Durante meses, Chris Rodda, Diretor de Pesquisa Sênior da Fundação de Liberdade Religiosa Militar (MRFF), tem acompanhado o desenvolvimento em torno das duas resoluções dos Dez Mandamentos - Resolução nº 483 do Senado e Resolução nº 598 do Congresso.

A Resolução do Senado, apresentada pelo senador republicano de Kansas, Sam Brownback - com o senador independente de Connecticut, Joseph Lieberman, como o seu co-patrocinador - visa reconhecer mais uma vez o primeiro fim de semana de maio como "Fim de semana dos Dez Mandamentos".

Segundo Rodda, autor de "Mentirosos por Jesus: A Versão Alternativa da História Americana pela Direita Religiosa", vol. I, a resolução de Brownback vem embalada com 10 considerandos iniciais:

"Considerando que os Dez Mandamentos são preceitos fundamentais para a fé dos milhões de americanos"; "Considerando que os Dez Mandamentos são uma declaração de princípios fundamentais para uma sociedade justa e eqüitativa"; e "Considerando que, desde a fundação dos Estados Unidos, os Dez Mandamentos têm sido parte do tecido cultural fundamental da América", seguido por citações dos presidentes George Washington, John Quincy Adams, e Harry Truman.

A resolução afirma que o Senado:

(1) Reconhece o primeiro fim de semana de Maio de 2008 como "Fim de semana dos Dez Mandamentos;

(2) Celebra os Dez Mandamentos como um aspecto significativo da vida nacional dos Estados Unidos; e

(3) Incentiva os cidadãos norte-americanos a refletir sobre o papel essencial que os Dez Mandamentos têm desempenhado na vida da Nação.


Em um texto no Talk2Action, Rodda, salientou que a Resolução nº 598 do Congresso, intitulada "Apoiando os objetivos da Comissão dos Dez Mandamentos e parabenizando tal Comissão e seus apoiadores pelo papel fundamental na promoção e garantia do reconhecimento dos Dez Mandamentos como a pedra angular do direito ocidental", foi apresentado no Congresso pelo republicano Todd Akin, em agosto último, e foi submetido à apreciação do Comitê de Vigilância e Reforma do Governo.

Rodda destaca que tanto a Resolução nº 483 do Senado quanto a Resolução nº 598 do Congresso "procuram promover" o terceiro fim de semana anual dos Dez Mandamentos, "um evento instituído pela Comissão dos Dez Mandamentos (TCC) localizada em Boca Raton, Flórida – ‘Vigias Unidos sobre o Muro’ - organização formada em 2005 em resposta à sentença da Suprema Corte contrária à exposição dos Dez Mandamentos em prédios públicos".

A respeito da Comissão dos Dez Mandamentos, Ron Wexler, um judeu ortodoxo e co-fundador, e o Dr. Myles Monroe, dos Ministérios de Fé Internacional de Bahamas, declararam: "Nós não estabelecemos a organização por qualquer outra razão que não seja a de honrar a Palavra de Deus e compartilhar Sua mensagem". "Agradecemos o reconhecimento dos vários congressistas e esperamos ansiosamente trabalhar com eles a fim de educar os cidadãos sobre a importância dos Dez Mandamentos para o futuro bem-estar dos Estados Unidos".

Ron Wexler e a Comissão dos Dez Mandamentos

A Comissão dos Dez Mandamentos (TCC) de Wexler declara que seu "principal objetivo era criar um grupo catalisador de idéias [think thank] com os líderes mundiais que já reconhecem o poder por trás da TCC". O seu objetivo pretendido "é ter cinco milhões de membros/apoiadores vigorosos e trazer a mensagem dos Dez Mandamentos - Vigias Unidos sobre o Muro - para cada Igreja e ministério na nação".

De acordo com a biografia encontrada no site da TCC, Wexler "nasceu e foi educado em Israel e serviu na Força de Defesa Israelense durante a Guerra dos Seis Dias de 1967 e da Guerra do Yom Kippur de 1973. Ele também é o principal proprietário da organização educacional ‘Heritage Study Programs’ (Programas de Estudo da Herança)".

Wexler é o presidente do Conselho do Milênio "uma coalizão estratégica interdenominacional, multi-cultural, de influentes líderes cristãos", que ele ajudou reunir. Ele é "também o fundador e presidente do futuro Jardim das Bem-aventuranças às margens do Mar da Galiléia [que] será um centro multi-cultural, espiritual e de aprendizagem facilitada [com] um jardim devocional, um teatro, salas de aula e dormitórios, um centro público de conferência artística e um hotel".

[...]

"Em resumo", Boston concluiu, "a Comissão dos Dez Mandamentos é mais uma coleção de teocratas que são limitados em bom senso e em argumentos sólidos, mas de longo alcance na retórica inflamada. Eles também parecem de preferência ingênuos se levam a sério as reivindicações de Wexler, um homem cujas idéias parecem vir diretamente de um tablóide de supermercado".

Fonte: ALTERNET

Fonte - Minuto Profético

Nota DDP:A história, do ponto de vista profético, por vezes tem sido contada nas entrelinhas. Há pouco mais de um mês foi remetido aqui um post entitulado "O Ato de Segurança Climática da América - 2007". Neste, analisando a conduta que entendi curiosa do Senador americano Joseph Lieberman, dentre outras observações, destaquei a seguinte declaração:

"Eu gostaria que todo o mundo pudesse apreciar a paz do Shabbat. Se mais pessoas participassem do Shabbat, haveria mais paz no mundo."

Pois não é que o mesmo senador, que propôs um projeto de lei calcado na questão climática, está patrocinando a iniciativa de absorção pela sociedade americana dos Dez Mandamentos? Coincidência?

terça-feira, 29 de abril de 2008

Al Gore: O homem ecológico

Trata-se de um recente vídeo do profeta do ambientalismo, onde o mesmo apresenta novos dados, considerações e proposições para a crise climática. Certamente um novo nível do debate, com posições interessantes.

Logo de início Gore, não sei com qual intenção, relaciona o conteúdo que vai tratar com preceitos religiosos e, neste contexto afirma: "Se a religião for adequadamente entendida, ela não é sobre crença, mas sobre conduta." Faz tal consideração para afirmar que talvez sequer a conduta possa ser eficaz, se as leis não forem mudadss.

"Temos que ser incrivelmente ativos como cidadãos em nossa democracia, uma vez que, para que possamos resolver a crise climática, teremos que resolver a crise democrática."

Continua pregando a necessidade de um movimento globalmente organizado e perfila, como de costume, uma série de argumentos paralelos a sua premissa. Ao final ressalta o bom e velho vanguardismo americano, o orgulho nacional e afirma ser um privilégio, para esta geração, serem os atores da mudança, que um dia serão lembrados como outros grandes heróis nacionais naquele país. Em resumo: Defende categoricamente que os EUA podem resolver todo o problema. Ao final, perguntado sobre se gostaria de estar fazendo mais alguma coisa, disse:

"Eu tenho orado para que eu seja capaz de encontrar a resposta para esta pergunta: O que eu posso fazer?"

Em um blog relacionado a Gore, temos ainda esta pérola:

O homem ecológico entende e observa o ano sabático. Neste ano é concedido descanso àqueles que trabalham sob as ordens de alguém (Ex 23,12; 20,10; Dt 5,14-15). E a própria terra ganha nesse ano o seu descanso. Para quem entende de agricultura sabe da importância do repouso da terra, para renovar a terra por meio da decomposição de vegetais, cereais e outras matérias que ao decomporem serve de adubo.

Fonte - Al Gore.org

Quanto tempo para que alguém, politicamente, levante este tipo de resposta, por uma oração atendida?

Para recordar: Natureza x domingo

Caso alguém tenha dificuldade em visualizar o que se tem debatido neste espaço acerca da óbvia conexão existente entre os discursos sobre lei natural, direitos humanos e meio ambiente que vêm sendo emanados do Vaticano, importante ler os textos abaixo:

Em diversas ocasiões, ultimamente, o Papa está fazendo referência em seus discursos "ao grave tema da proteção da Criação e de sua urgência", alerta o porta-voz vaticano.
...
"Antes que seja tarde – prosseguiu então o Santo Padre – devem-se tomar decisões valentes, que saibam recriar uma forte aliança entre o homem e a terra".

"...o domingo 'é a festa semanal da criação: a festa da gratidão e da alegria da criação de Deus'".

"...a salvaguarda da Criação é um terreno de natural colaboração ecumênica e inter-religiosa"
"...os crentes se encontram naturalmente em primeira linha na frente da salvaguarda da Criação"

Fonte - Zenit

"Em uma época na qual, por conta das intervenções humanas a criação parece exposta a múltiplos prigos, tenderáimos a acolher conscientemente inclusive esta dimensão do domingo. Para a igreja primitiva, o primeiro dia assimilou progressivamente também a herança do sétimo dia, o shabbat. Participamos do repouso de Deus, um repouso que abraça a todos os homens. Assim percebemos neste dia um pouco da liberdade e igualdade de todas as criaturas de Deus."

Fonte - Radio Vaticano

Qualquer semelhança, não é, mera coincidência.

Católicos e budistas: em comum o meio ambiente

O presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Card. Jean-Louis Tauran, enviou uma mensagem aos budistas por ocasião da "Festa do Vesakh". Em sua mensagem, o Card. Tauran recorda as positivas relações que existem há muitos anos entre católicos e budistas e o desejo de que os fiéis das duas religiões continuem trabalhando juntos para construir um mundo melhor não somente para nós mesmos, mas para toda a família humana. Mas o centro da mensagem do Pontifício Conselho é o cuidado com o meio ambiente. O cardeal recorda que as Nações Unidas declararam 2008 o Ano Internacional do Planeta Terra.

"Enquanto habitantes da Terra e fiéis, afirma o purpurado, cristãos e budistas respeitam a mesma Criação e têm a comum preocupação de promover o cuidado pelo meio ambiente que todos compartilhamos."

O cardeal recorda que a tutela do meio ambiente, a promoção de um desenvolvimento sustentável e uma particular atenção às mudanças climáticas são motivos de grave preocupação para todos. Diante dessa situação, governos, ONGs e multinacionais investem recursos financeiros para tutelar a natureza. Também os líderes religiosos estão oferecendo sua contribuição ao debate público, que não é somente uma reação às mais recentes ameaças relacionadas ao aquecimento global.

O purpurado afirma que cristianismo e budismo sempre promoveram um grande respeito pela natureza. Todavia, pergunta-se o cardeal, que cristãos e budistas podem fazer a mais para colaborar em projetos práticos? E responde: "A reciclagem, a contenção com gastos energéticos, a prevenção da destruição indiscriminada de plantas e de animais e a proteção das águas". Deste modo, segundo o Card. Tauran, cristãos e budistas podem, juntos, ser portadores de esperança por um mundo limpo, seguro e harmonioso.

A Festa do Vesakh celebra o aniversário do nascimento de Buda e é comemorado em 26 de maio.
Fonte: Rádio Vaticano

NOTA: A aproximação que a Igreja Católica tenta promover com as principais religiões do mundo (até mesmo com as de natureza pagã) visa a formação de uma união mundial tendo o Vaticano como líder supremo - é a concretização do desejo de supremacia mundial por parte da Igreja Romana. Para infelicidade geral daqueles que amam a liberdade... O ECOmenismo é só um cavalo de Tróia por meio do qual a elite ocultista mundial (apoiada pelo Vaticano) deseja estabelecer uma adoração luciferiana ao redor do mundo.

Fonte - Minuto Profético

Papa ofereceu melhor serviço à ONU: fundamento dos direitos

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 28 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Com seu discurso nas Nações Unidas, explica o porta-voz vaticano, Bento XVI prestou o serviço mais valioso à Organização: defender o valor permanente dos direitos humanos.

O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou a histórica visita de Bento XVI ao Palácio de Cristal de Nova York, em 18 de abril, no editorial do último número de «Octava Dies», jornal do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.
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«Nesta ocasião, o Papa optou por fazer um discurso de um alcance muito diferente, um discurso sobre os fundamentos e os princípios, um discurso que dure no tempo, porque esta era a contribuição mais urgente e mais positiva naquela sede.»

«E foi um discurso muito coerente com a específica autoridade moral da Igreja Católica e com a proposta geral do magistério de Bento XVI», acrescenta. O Pe. Lombardi recorda que «há princípios universalmente válidos, para todos os homens e mulheres de todo tempo e lugar. Na natureza do homem, na dignidade da pessoa, pode-se reconhecer e ler o fundamento de uma ordem a respeitar, a melhorar e a aperfeiçoar.»
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Fonte - Zenit

Nota DDP:
De fato existem princípios univesalmente válidos, calcados na Lei de Deus, no entanto, estes não se confundem com a "autoridade moral da Igreja Católica" e, o único indicativo de que em relação a esta última, "dure no tempo", foi a clara sinalização tanto do Presidente americano, como do Secretário Geral da ONU, de que possuem objetivos comuns.

Santa Sé pede desenvolvimento centrado no ser humano

ACRA, segunda-feira, 28 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Os princípios de solidariedade e subsidiariedade são chave para estabelecer as regras internacionais que sustentam o desenvolvimento, propõe a Santa Sé.

Esta idéia se afirma em uma nota enviada pela Secretaria de Estado do Vaticano à Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento em Acra, Gana, que termina hoje.
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A seguir, o documento aconselha «uma mudança de perspectiva»: o objetivo do desenvolvimento, afirma, é o bem comum.

A Santa Sé explica: «Deve ficar claro que desenvolvimento não se refere só ao crescimento da economia em geral; refere-se ao desenvolvimento do ser humano, com suas capacidades e relações com grupos sociais intermediários – família, grupos sociais, políticos, culturais, etc. – no qual este vive».

«Isso requer uma mudança de perspectiva que reconheça os povos unidos por um fator comum, seu ser humanidade criada com o selo de seu comum Deus criador. Só partindo desta premissa podemos buscar, entre instituições pluralistas, a conquista do bem comum, que tem de ser o objetivo primário de qualquer sociedade.»
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Se o desenvolvimento está centrado na pessoa humana, conclui a Santa Sé, há alguns temas-chave que devem ser levados em conta. O documento menciona cinco.

Um deles é a educação, «a essência do desenvolvimento.
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Incluem-se também a saúde e o trabalho digno.
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Fonte - Zenit

Nota DDP:
O discurso é alinhado com a questão de defesa dos Direitos Humanos, como debatido recentemente pelo Papa na ONU, tem conexão lógica com soluções já asseveradas pelo Pontífice em termos de de família, saúde e trabalho digno, vindo a rogo ainda das Encíclicas que devem ser apresentadas em futuro próximo, uma social e possivelmente outra sobre lei natural. Não é preciso muito esforço para se conectar os temas com outra prioridade do Vaticano, como deixado claro no encerramento da visita aos EUA: o domingo. Aliás, neste contexto, "povos unidos por um fator comum", "com o selo de seu comum Deus criador" lembra alguma coisa?

Crise de alimentos pode atingir 2,2 bilhões, diz ONU


Segundo relator especial para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler, mais afetados estariam nos países em desenvolvimento.

O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler, afirmou que a atual crise dos alimentos pode atingir 2,2 bilhões de pessoas.

O número é quase três vezes maior, do que os 854 milhões de pessoas que não têm o que comer no mundo, no momento.
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Fonte - ONU

Governo Russo escolhe uma Igreja em detrimento das outras

24 de abril de 2008
Cidade de Stary Oskol, Rússia – Não muito tempo depois de a Igreja Metodista se estabelecer aqui os problemas começaram. Primeiramente vieram visitas de agentes da FSB, sucessora da KGB, que evidentemente enxergaram uma ameaça nas poucas dezenas de almas, que permaneciam em seus apartamentos apertados para ler a bíblia. Oficiais locais logo trataram de rotular a instituição como uma "seita". Finalmente, no último mês, autoridades a fecharam. Houve um tempo, após a queda do regime comunista, que pequenas congregações protestantes floresceram no sudoeste russo. Atualmente, esta região industrializada se tornou emblemática pela repressão à liberdade religiosa sob o governo do presidente Vladimir V. Putin.

Desde que o governo apertou o controle sobre a vida política, ele também passou a agir nos assuntos religiosos. Representantes do Kremlin em muitos áreas transformaram a Igreja Ortodoxa Russa em uma religião oficial, de forma a evitar outras denominações cristãs que parecem oferecer uma concorrência mais significativa para os fiéis. Eles proibiram os protestantes de atraírem novos adeptos, bem como desencorajaram a fé protestante através de uma série de medidas, de acordo com as dezenas de entrevistados das autoridades do governo e líderes religiosos de toda a Rússia.

Essa aliança próxima entre o governo e a Igreja Ortodoxa Russa tem sido uma característica marcante do mandato de Putin, uma coreografia de assistência mútua que geralmente é descrita aqui como uma "sinfonia". O presidente Putin realiza freqüentes aparições com o líder religioso Patriarch Aleksei II na rede de televisão nacional controlada pelo Kremlin. Na última semana, Putin aceitou um convite de Aleksei II para comparecer em eventos da Páscoa Ortodoxa Russa, no próximo domingo.

Essa relação é fundamentada em parte por uma ideologia nacionalista comum, dedicada para restaurar a força da Rússia após o desastre decorrente da extinção da União Soviética. A hostilidade da igreja contra grupos protestantes, muitos dos quais baseados nos Estados Unidos, é pintada com o mesmo espírito anti-ocidente geralmente enfatizado por Putin e outros altos oficiais. A antipatia do governo também parece se originar em parte da cautela do Kremilin em relação às organizações independentes que não são aliadas ao governo.

Aqui em Stary Oskol, a 482 Km ao sul de Moscou, a polícia despejou uma congregação adventista do sétimo dia de sua sala de reunião, forçando-a a realizar os serviços em uma casa caindo os pedaços ao lado de um canteiro de obras. Os batistas foram impedidos de alugar um teatro para um festival de música cristã, e também não foram autorizados a distribuir brinquedos em um orfanato. Um ministro luterano disse que se afastou por alguns anos porque temia por sua vida. Ele voltou, mas mantém-se despercebido. Na televisão local no mês passado, o principal sacerdote ortodoxo russo da cidade, que é um confidente dos políticos mais poderosos da região, fez um sermão que foi repetido a cada poucas horas. Seu tema: os protestantes hereges.

"Nós lamentamos aqueles que estão enganados - as Testemunhas de Jeová, os batistas, os evangélicos, os pentecostais e muitos outros que cortaram as vestes de Cristo como bandidos, que são como os soldados que crucificaram Cristo, que rasgaram em pedaços o manto santo de Cristo", declarou o sacerdote, o Rev. Alexei D. Zorin.

Essa linguagem é familiar aos protestantes em Stary Oskol, em número de 2.000 numa cidade de 225.000 habitantes.

O Rev. Vladimir Pakhomov, ministro da Igreja Metodista, recordou o aviso de um oficial da FSB a um de seus paroquianos: "O protestantismo está enfrentando tempos difíceis - ou pode ser o seu fim".

A maioria das igrejas protestantes é requisitada pela lei a se registrar com o governo, a fim de fazer nada mais do que realizar orações em um apartamento. Funcionários rejeitaram o registro deste ano do Sr. Pakhomov, primeiro dizendo que sua papelada era deficiente e, em seguida, alegando que a igreja era uma fachada de um negócio indeterminado. Mr. Pakhomov recorreu ao tribunal, mas perdeu. Ele disse que agora poderia enfrentar a prisão só por estar conversando com as crianças sobre assistir a um acampamento Metodista.

"Eles nos transformaram em leprosos para assustar as pessoas lá fora", afirmou o Sr. Pakhomov. "Há este clima que você pode sentir com cada célula do seu corpo: 'Não é nosso, é americano, é estrangeiro. E se é estrangeiro não podemos esperar nada de bom dele’. É ignorância, a todo redor".

Yuri I. Romashin, um funcionário sênior da cidade, disse que a recusa do registro da Igreja Metodista foi adequada, explicando que o governo tinha que se proteger de organizações suspeitas que utilizavam a religião como uma capa.

"Seu objetivo não era um santo e nobre objetivo", disse ele da igreja do Sr. Pakhomov.

Mr. Romashin disse que o governo não discrimina os protestantes. "Temos de criar condições para não infringir de forma alguma os seus direitos, a sua religião e sua liberdade de consciência", disse ele. No entanto, como muitos funcionários russos, ele referiu-se às igrejas protestantes com a expressão depreciativa "seitas".

Intolerância religiosa

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A constituição russa garante a liberdade religiosa, e Putin tem discursado freqüentemente contra a discriminação. "Na Rússia moderna, tolerância e tolerância para outras crenças são o fundamento para a paz civil e um importante fator para o progresso social", disse o presidente em uma reunião com líderes religiosos em 2006.

[...]

Mikhail I. Odintsov, alto conselheiro da comissão russa dos Direitos Humanos, que foi nomeado por Putin, disse que em parte, as reclamações em seu escritório são em relação à religião envolvendo protestantes. Odintsov ouviu as questões: "Problemas com propriedade ilegal, com construção de igrejas, renovações, ministros que vem de fora, problemas com a aplicação da lei, freqüentemente com a polícia".

"Na Rússia", ele aponta, "não há uma força política significantemente influente, ou um partido ou qualquer forma de organização que sustente e proteja os princípios de liberdade religiosa".

[...]

Em fevereiro, alguns funcionários da cidade de Novosibirsk (Sibéria), a terceira maior da Rússia, propuseram a criação de uma comissão de combate às "seitas totalitárias". O governador da região de Tula, perto de Moscou, denunciou que a inteligência militar americana estava usando as "Seitas" protestantes para se infiltrar na Rússia.

Os funcionários não dizem com precisão a que grupos estão se referindo, mas os ministros protestantes dizem que o título é tão difundido que a maioria dos russos supõem que para os divulgadores isto significa todos os protestantes. O termo tem claramente penetrado na consciência do público.

"Como uma crente ortodoxa russa, sou contra as seitas", disse Valeriya Gubareva, uma professora aposentada, que foi questionada sobre os protestantes enquanto saía de uma Igreja Ortodoxa Russa aqui. "Nossa religião Ortodoxa Russa é inviolável, e não deve ser abalada".

Tal como outros paroquianos entrevistados, a Sra. Gubareva afirmou que apoiava a liberdade religiosa.

Uma Nova Identidade

Embora a freqüência a Igreja na Rússia é muito baixa, sondagens revelam que os russos estão abraçando a ortodoxia russa como parte de sua identidade. Em uma recente pesquisa, 71% dos entrevistados descreveu-se como ortodoxo russo, acima dos 59% em 2003.

[...]

(Online)

NOTA: A Igreja Ortodoxa, mesmo separada de Roma, em muitos aspectos se parece tanto com a Igreja Mãe: manifesta ódio aos protestantes, ama o poder político, fala a favor da liberdade religiosa mas onde é maioria suas obras sempre caminham em sentido contrário...

Fonte - Minuto Profético

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Nasce a tríplice aliança

Na sucessão dos eventos em direção ao fim, podemos iniciar por um bem significativo: o falso reavivamento. É uma contrafação de longa duração, preparativo para todo tipo de enganos de natureza espiritual. É um grandioso movimento para a conversão do mundo que se manifesta bem antes do verdadeiro reavivamento, esse que só ocorre um pouco antes da crise final na igreja que respeita integralmente a Palavra de DEUS. O verdadeiro reavivamento é de curta duração e precede o fim do tempo de graça.

O falso reavivamento, que se caracteriza em especial pela manifestação do dom de línguas falso, sinais de curas, milagres e hipnotismo coletivo, envolve a participação do espiritismo disfarçado de cristianismo, em diversas formas. Esse grandioso movimento terá continuidade na formação da tríplice aliança (conforme Apoc. 16:13 e 14), responsável pelas ações contra a verdade em nosso planeta um pouco antes e durante o desfecho da grande controvérsia final. A ação máxima da tríplice aliança ocorrerá durante a vigência do decreto de morte, pois ali reunirá todos os reis da Terra contra o povo santo. A sua última ação antes da segunda vinda de CRISTO será uma severa e mortal revolta contra a besta, assim que se secar simbolicamente o Rio Eufrates (Apoc. 16:12 a 14). Ao secar o Rio Eufrates, com a manifestação da voz de DEUS mostrando o seu erro, mudará o rumo de sua hostilidade do povo de DEUS contra os líderes espirituais do falso reavivamento.

Quando a tríplice aliança se formar, podemos saber que o fim estará bem próximo. Ela é responsável por sete ações importantes durante o desfecho: (1) remover as restrições dos governos seculares sobre Roma, isto é, acabar com os princípios democráticos instituídos; (2) repudiar os princípios constitucionais dos EUA; (3) propagar as falsidades do sistema papal e anticristo; (4) realizar sinais de prodígios e enganos; (5) emitir o decreto dominical (que é o ato culminante antes do fechamento da porta da graça) e, (6) emitir o decreto de morte, durante as sete pragas; (7) reunir os reis da terra para o Armagedon. Pois essa aliança forma-se quando os Estados Unidos da América estenderem uma mão sobre o abismo para se aliarem com o poder romano que comanda o ecumenismo mais o diálogo inter-religioso e outra mão para o espiritismo, que faz milagres e maravilhas de engano (cf. Apoc. 13:11 a 17 e 16:13 e 14).

Essa tríplice aliança começou a se formalizar com a visita do papa aos EUA no mês de abril. Houve o estabelecimento, no mínimo tácito, de alianças entre a Santa Sé e os EUA, e a Santa Sé e a ONU. A Santa Sé é um pequeno país que sedia a Igreja Católica do bispo de Roma, que quer seu poder medieval de volta. Os EUA correspondem também ao protestantismo apostatado, e a ONU é o abrigo de grande parte das organizações do alto espiritismo mundo afora. Exemplos dessas organizações são: Universidade da paz; Iniciativa das Religiões Unidas; diversas ONGs voltadas para a paz e a proteção da natureza, as religiões pagãs, todas elas, e muitas mais. Porém, a ação do espiritismo é ainda bem discreta, por força de contenção do poder de DEUS. Ele agirá em grande intensidade, conforme todo o seu poder, quando DEUS o permitir. Então virá o oitavo rei (ver Apoc. 17:11) aquele que sempre esteve com os sete anteriores (que são, respectivamente, conforme Daniel 2; 7 e 8, e Apoc. 17:8 a 10: Babilônia, Medo Pérsia, Grécia, Roma pagã, Roma papal, EUA, retorno de Roma papal). Esse oitavo rei vem dos sete. Ele é dos sete, ele é o demônio e o seu poder particular, o espiritismo. Quando ele vier, por volta do fechamento da porta da graça, então a tríplice aliança ganhará um poder de dar medo. Os justos, nesse tempo viverão pela fé, respaldados só pelo poder de DEUS.

A tríplice aliança é a continuidade do falso reavivamento. Ela comandará, da parte do poder do engano, a grande controvérsia entre a santificação do sábado e a santificação do domingo, além de outros temas de fé. Ela o fará fortemente embasada na falsa ciência, que hoje se desenvolve nas universidades pelo mundo. Envolverá principalmente a questão da imortalidade da alma e do evolucionismo, e o domingo será visto como o grande dia da família em busca da harmonia global e da paz entre todos os povos, função da ONU e dos EUA, agora, tendo a partir da visita do papa, acima deles, a Santa Sé. A posição superior da Santa Sé, por enquanto, parece que ainda é informal, tácita. Não são divulgados acordos formais nesse sentido, se aconteceram. Talvez sempre permaneça assim, mas vale quem desses três tem o comando global.

Como sabemos que, a partir da formação da triplica aliança logo virão os demais eventos do desfecho final, eis que estamos próximos deles. A preparação, pela reforma do sábado e da saúde, agora se reveste, mais do que nunca, de importância vital para o povo de DEUS.

Prof. Sikberto R. Marks
2008-04-27

Fonte - Cristo Voltará

Bento XVI nos Estados Unidos da América

O papa Bento XVI esteve nos Estados Unidos da América entre os dias 15 e 20 de abril de 2008. Ele foi o terceiro papa a visitar esse país. Foram até agora 9 visitas de papas, quantidade só igualada em visitas à Polônia.

A visita selou a amizade pessoal entre Bush, Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, e o papa Bento XVI. Selou também uma identidade de interesses entre três organizações de poderosa influência global: os Estados Unidos da América, a Santa Sé e a Organização das Nações Unidas. Formou-se uma espécie de coalizão entre esses poderes internacionais por um projeto global comum: desenvolver uma “família humana global unida”, capaz de viver em “paz e segurança”, com justiça, respeito e dignidade entre os diferentes povos. E Bento XVI declarou que a Igreja Católica tem algo a oferecer à ONU para e efetivação desse objetivo: o “diálogo inter-religioso e cultural”. Esse é o diálogo de todas as religiões e povos do mundo em busca da superação das diferenças para uma unidade fraterna, formando a “família humana global”. São as condições necessárias para a “paz e segurança” finalmente, (aparentemente) a caminho. Os grandes líderes estão olhando na mesma direção.

Bento XVI, ao contrário de seu antecessor João Paulo II, que em diversas declarações alfinetava os EUA, foi em extremo diplomático e carinhoso com esse país. Ele esbanjou elogios a nação que agora o acolhia, com quem deseja fazer a aliança para dominar o planeta. Chegou a dizer que os EUA são um país generoso com os pobres do mundo, e com as necessidades humanas. No contexto na maior nação do mundo, Bento XVI, nesse aspecto tendo aprendido com João Paulo II, abriu seu coração em humildade para pedir perdão pelas atitudes imorais de sacerdotes católicos pedófilos. A postura humilde do papa criou uma atmosfera de reconciliação entre a Igreja Católica e o povo americano, curou uma ferida aberta, abrindo condições para avançar em alianças de natureza política. Essas alianças virão logo, se já não foram firmadas nessa visita. A principal aliança terá a participação do espiritismo com a Igreja Católica e o protestantismo apostatado (afastado de suas origens) americano, formando-se, assim, a tríplice aliança de Apoc. 16:13 e 14. Ela visa realizar “sinais e maravilhas”; remover as restrições dos governos seculares sobre Roma, principalmente os da França; repudiar os princípios constitucionais dos EUA; propagar os erros e falsidades da Igreja Católica; emitir o decreto dominical e depois emitir o decreto de morte. Além disso, formará a unificação das forças contra o povo santo no armagedon, mas, durante a sétima praga, voltar-se-á contra a besta, ao descobrir que fora por ela enganada. Fica claro agora que os dois poderes espirituais, o Vaticano e o espiritismo, comandarão os poderes políticos globais via Estados Unidos da América, que, por sua vez, tem o comando do G8, o grupo dos oito países mais industrializados do mundo. O Vaticano comandará as nações também e via a ONU, que tem influência sobre todas as nações do mundo. Assim leis globais de natureza moral serão fáceis de serem impostas sobre o mundo. Essas leis, entende-se , tornam-se cada vez mais necessárias, para evitar uma catástrofe social e econômica global, em andamento acelerado.

A visita do papa aos Estados Unidos da América representou o início de um novo posicionamento político da Igreja Católica no mundo. Nada mais será como antes. Ela está, em definitivo, na reta final para restabelecer o seu poder como teve durante a Idade Média. A recepção de Bento XVI pelo Presidente Bush e pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon comprovam isso. Bush, modificando o protocolo, abriu um precedente na recepção de Bento XVI. Ele recebeu o papa como um estadista, não como um religioso, com todas as honras e pompas dadas somente a um chefe de estado. Pela primeira vez um presidente americano foi até o aeroporto para ali fazer a recepção ao papa como estadista. Isso jamais aconteceu antes a algum outro estadista em visita aos EUA. Significa que o papa é agora o homem mais importante do planeta, acima dos demais líderes políticos do mundo.

Ban Ki-moon, por sua vez, declarou em público que se reforça a amizade entre Bento XVI e a ONU, e se reforçam os elos de ligação entre esse órgão das nações e o Vaticano da Santa Sé. Aliás, como uma demonstração de paralelismo de poder, o avião que levou o papa foi chamado de “Shepherd One” ou seja, “pastor um”, em comparação ao “Air Force One”, o avião oficial de Bush. São agora três estadistas tratando de assuntos de todas as naturezas, mas em especial, de natureza religiosa. O papa, reunido com Bush, tratou de todos os grandes problemas do planeta, em todos os lugares onde eles esteja ocorrendo nos cinco continentes. Os conflitos foram incluídos, as questões étnicas, a fome, as doenças, a família, e assim por diante. Todas as grandes questões, agora estão em pauta comum a esses poderes.

O presidente Bush demonstrando um entusiasmo quase juvenil diante do papa, disse que, olhando nos olhos dele via DEUS. Que mais deveria ele dizer para colocar o papa acima de todos os líderes do mundo? Ele afirmou, em público, que na América (EUA) o papa encontrará pessoas cujos corações estão abertos para a sua mensagem. O presidente estava sutilmente entregando o país à liderança do papa. Talvez nem se tenha apercebido disso. Bush e Bento XVI fizeram uma declaração conjunta contra o terrorismo, coisa que Bush aprecia demais, que este deve ser combatido por meios apropriados, em busca da paz e da segurança global. Esses meios apropriados significam leis que eliminam o poder econômico dos terroristas, ou quem venha a ser enquadrado nessa categoria globalmente indesejada.

O papa Bento XVI fez algumas declarações que definem a posição da Igreja Católica daqui para frente. Falou da necessidade da construção de uma “solidariedade global”, para que se forme o conceito de “família humana” em que povos, tradições e culturas diferentes convivam em paz. Para isto a justiça e a dignidade precisam ser respeitadas e promovidas por todos. A igreja, disse o papa, tem capacidade de colaborar nesse sentido. É preciso superar as divisões, crescendo na unidade. É aí que entra o papel das religiões, ao menos das grandes religiões. Elas precisam unir-se por meio do “diálogo inter-religioso”, que significa o diálogo entre todas as grandes religiões do mundo, que são: o cristianismo (que está se unindo por meio do ecumenismo), o judaísmo, os muçulmanos, e as outras religiões pagãs, para criar uma unidade global de fé e crenças não conflitantes nem concorrentes entre si. O mundo necessita das religiões para moralizar o comportamento de seus cidadãos e unir os povos em uma harmonia supranacional. Todos precisam colaborar nesse sentido. O diálogo inter-religioso, disse o papa, é a “busca da verdade”, em termos de adoração, doutrina e fé. De fato, houve uma reunião muito importante entre o papa e as diferentes religiões, nessa viagem aos EUA. Já está bem firmada a liderança da Igreja Católica sobre todas as demais igrejas, pois é ela que comanda o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, que agora tornam-se vitais para ajudar a ONU na busca da paz e segurança global.

O papa disse que nunca devemos perder a esperança, e devemos realizar empenho a favor de toda a família humana. Para isto, todos devem participar do “debate público das crenças religiosas e dos valores mais profundos” existentes no mundo. Nesse sentido, o papa louvou os EUA, dizendo que ali coexistem muitas religiões pacificamente. Os EUA são modelo para o mundo na coexistência das religiões (o papa nem se lembrou do forte racismo nesse país). Com essa declaração, o papa coloca aquelas igrejas que ainda não participam do ecumenismo e do diálogo em situação de menosprezo. Aliás, ele disse que já há nações no mundo com interesse político em “patrocinar o diálogo inter-religioso e cultural”, buscando o consenso de crenças, pela “paz e segurança global”. Esse é o caso da Alemanha, dos EUA, e dos demais países do G8, como a Rússia por exemplo.

Bento XVI enfatizou que os membros de todas as religiões estejam unidos na defesa e promoção da vida, do matrimônio, da família e da liberdade religiosa no mundo. Por liberdade religiosa entende-se, nesse meio, o direito de todos os adoradores de não serem importunados em suas crenças, para que possa cada adorador ficar na igreja em que está. Seria o fim do proselitismo e das ações missionárias de algumas organizações religiosas. O proselitismo está sendo considerado uma violência intolerável, e bem logo virão leis globais para resolver esta questão, dificultando, por exemplo, a ação missionária. O papa reforçou na necessidade da “convergência das diferentes tradições culturais e religiosas”, em busca da reconciliação entre os povos. O apelo final, antes de seu retorno a Roma, repetido várias vezes durante a visita, é pela “unidade entre as religiões”. Dela depende a formação da “família humana” global, para que todos convivam dignamente em paz uns com os outros, condição que seria alcançada pela primeira vez na história da humanidade desde que entrou o pecado no mundo. É a condição de “paz e segurança” de que fala I Tess.. 5:3, que precede a repentina destruição. Significa dizer que estamos chegando bem próximos do desfecho da história do pecado, bem próximos dos últimos e dramáticos eventos. Estamos chegando bem próximos da necessidade de DEUS Se levantar em favor de Seu povo e de Sua igreja. Bem próximos da sacudidura, do selamento, do refrigério, do derramamento da chuva serôdia e do alto clamor.

Em seu discurso na ONU o papa disse que “os países deveriam intervir pelos direitos humanos”. São necessárias “regras internacionais compulsórias” da “comunidade internacional” para “responder às demandas da família humana”, com “ações coletivas” em favor do direito, da paz, da defesa da natureza, pela solução dos grandes problemas da humanidade. Ele reforçou que é necessário “intervir com ferramentas jurídicas fornecidas pela carta das Nações Unidas” nesse sentido. Fala-se, então, em leis compulsórias internacionais para garantir a paz. É interessante que não tenha havido sequer uma observação pela mídia global quanto a essas “leis compulsórias”. É evidente que referem-se as leis de natureza religiosa, entre outras, em favor da santificação do domingo, em oposição ao sábado, defendido por uma organização pequena classificada como mera seita.

Por sua vez, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, que havia convidado o papa para se pronunciar oficialmente na ONU, e que já havia dito que se reforçam os elos entre essa organização e a Igreja Católica, concluiu o evento dizendo que essas duas organizações (ICAR e ONU) tem objetivos comuns: de posicionarem-se contra a pobreza, as armas nucleares, a favor dos direitos humanos e pela gestão dos recursos naturais, entre outras coisas. Logo, assim, a Igreja Católica assume importância política junto com a ONU, sobre todos os países. Ban Ki-moon defendeu a “prevalência da fé na tarefa da organização”, ou seja, a ONU deverá, daqui por diante ter um profundo vínculo com a fé, fornecido pelo Vaticano. Na realidade, por essa via, a ONU será dominada pela Santa Sé, pequeno país de apenas 44 hectares de onde o papa comandará as ações sobre o planeta nesses eventos finais.

Em conclusão, nessa viagem o papa Bento XVI coloca a igreja à frente da ONU e dos EUA, bem como do G8, no comando das grandes ações globais que deverão supostamente buscar a solução para os grandes problemas do mundo. Nessa viagem foi confirmada uma aliança entre esses poderes. O objetivo é formar uma família humana unida em suas crenças religiosas e valores culturais com pontos importantes em comum. Formar o respeito pela paz e segurança global. Para isto, a Igreja Católica já está comandando, com eficácia, o ecumenismo (unificação de todos os cristãos) e o diálogo inter-religioso (unificação de todas as igrejas do mundo). Por esses poderes, as igrejas ajudarão a ONU, os EUA e o G8 a realizarem uma reforma moral de comportamento nos demais líderes políticos e dos cidadãos do mundo, mesmo que sejam necessárias leis compulsórias, de certa forma, já anunciadas como imprescindíveis.

Formou-se, nessa visita do papa aos EUA, o início das ações que se desdobrarão até o clímax do grande drama do pecado, desde que ele se iniciou.

Versão 01, de 25-04-2008
Poderão haver novas versões desse texto.
Prof. Sikberto R. Marks

Fonte - Cristo Voltará

Eucaristia é o centro da vida cristã

Pela primeira vez um Bispo do Funchal presidiu à Solenidade do Santo Cristo, o maior acontecimento da religiosidade popular no arquipélago dos Açores, com milhares de devotos a incorporarem-se nas cerimónias e muitos emigrantes dos Estados Unidos e Canadá que se deslocam propositadamente a São Miguel nesta altura.

Os momentos altos desta festividade secular foram a missa campal no adro do Santuário da Esperança; e a procissão que percorreu as ruas da cidade de Ponta Delgada atapetadas de flores e com colchas nas janelas e varandas, num cortejo que se realiza desde 1700.

Para além de D. António Carrilho, participaram igualmente o Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga, e D. Aurélio Granada Escudeiro (Bispo emérito).

Perante a Imagem do Senho Santo Cristo, D. António Carrilho apelou aos fiéis que “acolhessem para a sua vida o essencial da sua Mensagem - como ‘Caminho, verdade e vida’”, e centrada na eucaristia, como nos propôs também Madre Teresa d’Anunciada.

“A devoção conduz-nos à eucaristia que é fonte e centro da vida cristã e da Igreja, componente de toda a vida”, também “na famlia e na sociedade”, sublinhou.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP:
Lembrar sempre que eucaristia e missa dominical devem ser entendidos sempre de forma intercalada...

O fim da caricatura

25 de abril de 2008
Quarenta e oito horas em sua visita aos Estados Unidos, o Papa Bento XVI tinha feito algo notável: tinha sepultado com sucesso o rótulo "Joseph Ratzinger", uma desagradável caricatura criada décadas antes pelos seus inimigos teológicos e, posteriormente comercializada para a imprensa do mundo. Desde seu primeiro momento na Base Aérea Andrews, no entanto, ficou claro que este não era um guardião teológico linha-dura, nem Rottweiler. Em vez do rótulo "Ratzinger", a América foi apresentada a um modesto, amigável homem, um avozão [grandfatherly] bávaro com modos requintados e uma rajada de cabelo branco incontrolável, cheio de carinho e admiração pelos Estados Unidos [...]

Direitos Humanos: o vocabulário moral do mundo

O principal objetivo da peregrinação transatlântica de Bento XVI era o de dirigir-se à Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas. Ele não explodiu a administração de Bush por causa do Iraque, como algumas fontes não informadas tinham declarado que ele faria... Nem conduziu a turnê internacional que os diplomatas do Vaticano prefeririam. Em vez disso, Bento XVI assumiu o Professor Ratzinger e deu à Assembléia Geral uma pensativa palestra sobre a forma de transformar o ruído em conversa.

Bento XVI está profundamente consciente da dissonância do mundo, e que a mente não é simplesmente um reflexo da pluralidade do mundo. Além das radicalmente diferentes reivindicações políticas, religiosas, filosóficas e ideológicas se confrontarem na esfera pública mundial, existe o problema de um Ocidente que tem perdido a sua fé em razão de uma estrutura muito abalada da convicção... de que os seres humanos podem conhecer a verdade das coisas, incluindo a verdade moral das coisas. E isso parece a Bento XVI não só um grave problema em si, mas um grave problema político. Como pode a conversa, o debate e o argumento que são a força motriz de qualquer política humana acontecerem quando todos estão falando uma língua diferente, e ninguém pode concordar com um tradutor, e a necessidade de "tradução" é considerada pela vanguarda pós-moderna como impossivelmente antiquada? Nestas circunstâncias, a conversação é impossível e o ruído domina.

Então Bento XVI veio à ONU para sugerir que o ruído pode ser transformado em um verdadeiro envolvimento das diferenças através da razão moral que todos os seres humanos compartilham em comum, e através de uma das lições que a razão moral ensina aos seres racionais sobre como eles devem tratar um ao outro. Chamamos essa lição, hoje, "direitos humanos". Assim, a noção de direitos humanos como um vocabulário global que pode transformar o ruído em conversa (que foi o motivo condutor das observações de João Paulo II na Assembléia Geral em 1995) foi o centro do discurso de Bento XVI na ONU. Observando o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, Bento XVI lembrou seus ouvintes que, na verdade, aqui o ruído se transformou em conversa. Assim, "este documento foi o resultado de uma convergência de diferentes tradições religiosas e culturais, todas elas, motivadas pelo desejo comum de colocar a pessoa humana no centro das instituições, da legislação e do funcionamento da sociedade, e considerar a pessoa humana essencial para o mundo da cultura, ciência e religião". Então, ele conduziu ao ponto principal: "Os direitos humanos estão cada vez mais sendo apresentados como a linguagem comum e o substrato ético das relações internacionais".

Como podemos saber que esses "direitos" existem, o papa perguntou. Nós podemos conhecê-los porque "eles são baseados na lei natural inscrita nos corações humanos e presentes em diferentes culturas e civilizações". Os Direitos Humanos, bem compreendidos, são um patrimônio moral universal; Não são benefícios a serem concedidos por Estados para o bom comportamento, nem são os direitos humanos básicos uma imposição cultural do Ocidente sobre o restante do mundo. Os direitos humanos são construídos em nós – Bento XVI diria - pelo "projeto criativo de Deus para o mundo e para a história", que atinge o seu "ponto alto" na pessoa humana. Ainda assim, o argumento do papa de que os direitos humanos universais são o reflexo das verdades morais universais "construídas" na pessoa humana é uma reivindicação que pode ser sustentada pelos não-crentes, bem como pelos fiéis de todas as tradições religiosas que prezam a razão.

Voltaire deve estar se revirando em seu túmulo, ao pensar na Sé de Pedro como o defensor da razão no mundo moderno. Ainda Bento XVI, como João Paulo II, põe seu rosto, e de sua igreja, contra as diversas irracionalidades (incluindo irracionalidades religiosas), que agora assolam o mundo, causando estragos nos assuntos humanos. Além disso, pela sugestão de que a "legitimidade moral" das Nações Unidas não decorre de letras negras sobre o papel que estão na Carta das Nações Unidas, mas do compromisso da Organização das Nações Unidas de proteger e promover os direitos humanos fundamentais e da sua eficácia em fazê-lo, o papa tem ajudado antecipadamente, contudo, ligeiramente, a causa da reforma da ONU [...]

(Online)

NOTA: Que moral tem o chefe do Vaticano para colocar-se como guardião mundial dos direitos humanos enquanto ele mesmo representa um Estado cujo governo autoritário é absoluto? De duas uma: ou os EUA perderam a noção do perigo e estão inocentemente valorizando um poder que outrora já se mostrou perseguidor, ou a aproximação destes poderes é intencional, patrocinada pela elite ocultista mundial para facilitar a implantação da Nova Ordem Mundial (fico com a segunda alternativa). Outra questão inquietante: se o papa já está fazendo a ligação política da Lei Natural (leia-se Decálogo) com os Direitos Humanos, quando tempo falta para ele fazer a mesma ligação com os Deveres Humanos? Querer impor a Lei de Deus com o apoio da política mundial é um tremendo erro. Será que o Vaticano não entende o que quer dizer "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus"? É imposível legislar sobre a Lei Natural de forma política sem ferir o princípio de separação de Igreja/Estado, e o princípio de liberdade religiosa. Especialmente os quatro primeiros mandamentos (que na Bíblia católica adulterada são três) que referem-se ao dever do homem para com Deus, jamais deveriam entrar em qualquer discussão na esfera política. Os protestantes americanos estão cometendo um grande erro ao favorecer o poder religioso de Roma...

Fonte - Minuto Profético

Aja Agora, Coma Depois

O jornalista Jeffrey D. Sachs, da revista Time, discute no artigo “Act Now, Eat Later” (edição de 5 de maio de 2008, pág. 44) o problema da crise alimentar mundial apontando a quatro causas interligadas para o problema: a - a baixa produtividade crônica de fazendeiros em países pobres, incapazes de arcar com despesas de fertilizantes, sementes de qualidade e irrigação; b – a política negativa na Europa e Estados Unidos de subsidiar a produção de biocombustíveis (como o milho para uso em produção de etanol) às expensas de produção alimentar; c – a mudança climática, ilustrada pelas secas recentes na Austrália e Europa, que afetou a produção de grãos em 2005 e 2006; d – a crescente demanda mundial por alimentos dados o crescimento populacional e o aumento no padrão de vida de certas sociedades, como China e Índia, com maior poder de compra de tantas pessoas recém ingressadas nessa melhor condição econômica.

Daí o articulista oferece três sugestões quanto ao que poderia ser feito para superar o problema:

1 – Dar aos fazendeiros em países pobres acesso a sementes de alta produtividade e fertilizantes. Sugestão de criação de um “fundo internacional para que tais fazendeiros adquiram os instrumentos de que carecem para sustentação de seus cultivos, o que custaria ao mundo desenvolvido meros 10 dólares por pessoa anualmente”.

2 – Deter a onda de produção de biocombustíveis. Lembra ele que “conquanto necessitemos de formas alternativas de combustíveis, pagar nossos fazendeiros para encherem os tanques de combustível de nossos carros com seus cultivos (51 centavos de dólar por galão de etanol, nos EUA) é uma política insensata—e os resultados têm sido catastróficos para o mundo”.

3 – Ajudar os fazendeiros a protegerem seus cultivos da seca e outros desastres. Algumas salvaguardas simples, como açudes para colher água da chuva, pode fazer diferença entre uma colheita abundante e a fome causada por seca, acentua o articulista.

No último parágrafo ele analisa: “O que é verdadeiro para alimentos também o é para energia, água e outros recursos de crescente escassez. Podemos combater esses problemas—na medida em que ajamos rapidamente. Novas fontes de energia como a solar, e novas tecnologias que poupem energia, como automóveis híbridos e elétricos, podem ser desenvolvidos e mobilizados dentro de poucos anos. Criatórios de peixe ambientalmente adequados podem aliviar as pressões sobre os oceanos”.

E conclui, nas cláusulas finais de sua matéria, que a crise alimentar propicia não só uma advertência, como uma oportunidade. “Precisamos investir vastamente mais em desenvolvimento sustentável a fim de conseguir verdadeira segurança global e crescimento econômico”.
_______

Obs.: Será que as sugestões e apelos de Sachs terão a repercussão que seria ideal? Sobretudo, suas idéias bem intencionadas seriam factíveis ou, pelo menos, levadas em conta por políticos e tecnocratas pelas nações do mundo no curto período de tempo que ele sugere e a gravidade da situação requer?

Fonte - Foro Adventista

ONU faz reunião para debater crise alimentar

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e dirigentes de 27 agências das Nações Unidas iniciaram nesta segunda-feira (28) em Berna, na Suíça, uma reunião a portas fechadas dedicada à crise provocada pela alta de preços dos alimentos básicos.

A ONU e suas agências pretendem abordar a ajuda urgente às populações mais necessitadas e explorar outras soluções a longo prazo. Para isto, terá que atuar como mediadora entre os defensores do protecionismo e os que defendem a abertura dos mercados, e inclusive entre os partidários dos biocombustíveis e seus detratores.

O encontro começou na sede da União Postal Universal (UPU). Depois das discussões da manhã, os dirigentes da ONU prosseguirão com as reuniõe à tarde no hotel Bellevue, no centro de Berna.
Fonte - G1

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A conspiração final

Qual é a definição de "Conspiração"?

1) Ato ou efeito de conspirar; maquinação.
2) Trama ou conluio secreto.
Dicionário Barsa da Língua Portuguesa

Há, então, alguma descrição profética sobre a crise final como sendo resultado de uma "trama secreta"?

"Aproximamo-nos da mais importante crise que já sobreveio ao mundo... Satanás está preparando para agir secretamente por meio de suas instrumentalidades humanas". EGW, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 414.

Existe alguma semelhança com a estratégia adotada na "primeira crise" lá no céu?

"Sua [de Lúcifer] obra de engano foi efetuada com tão grande sigilo que os anjos em posições menos elevadas supuseram que ele era o Governante do Céu". EGW, Este Dia com Deus, p. 254 (MM 1980).

"A ação subversiva [de Lúcifer] foi tão sutil que não apareceu diante dos seres celestiais do modo como em realidade era... Tal estado de coisas persistiu por longo tempo antes de Satanás ser desmascarado". EGW, A Verdade Sobre os Anjos, p. 40.

Encontramos algum outro paralelo histórico desta estratégia?

"Os homens de Babel [Torre] tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. Alguns houve entre eles, entretanto, que temiam ao Senhor, mas tinham sido enganados pelas pretensões dos ímpios, e arrastados aos seus desígnios. Por amor a estes fiéis, o Senhor retardou os Seus juízos, e deu ao povo tempo para revelar o seu verdadeiro caráter". EGW, Patriarcas e Profetas, p. 122.

Há evidências atuais que apontam para o cumprimento desta profecia?

"No início da década de 60, durante a administração Kennedy, foi reivindicado que um grupo de 15 cientistas, nos seus vários campos, fosse reunido para produzir um relatório sobre maneiras de controlar a população e centralizar o poder sem o uso de guerras. Ele ficou conhecido como o Relatório da Montanha de Ferro. Duas das recomendações para centralizar o poder foram: uma ameaça para o meio ambiente global e uma ameaça de uma invasão extraterrestre..." (Leia mais - Leia também aqui)

Como harmonizar esse assunto com a soberania de Deus?

"Pois do Senhor é o reino, é ele quem governa as nações" (Sl 22:28).

"Ele, em seu poder, governa eternamente; os seus olhos vigiam as nações" (Sl 66:7).

"As rodas [Ez 1:15-26; 10:8] eram de um arranjo tão complicado, que à primeira vista pareciam uma confusão; não obstante elas se moviam em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustentados e guiados pela mão sob as asas dos querubins, estavam impelindo essas rodas; acima deles, sobre o trono de safira, estava o Eterno; e ao redor do trono havia um arco-íris, símbolo da divina misericórdia. Assim como as rodas com aparência tão complicada estavam sob a guia da mão por baixo das asas dos querubins, também o complicado jogo dos eventos humanos está sob divino controle. Em meio a lutas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta sobre querubins ainda guia os negócios da Terra". EGW, Profetas e Reis, p. 535, 536.

"Estudou [Satanás] os segredos dos laboratórios da Natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus". EGW, O Grande Conflito, p. 589.

"Ao se afastarem os homens cada vez mais de Deus, Satanás recebe permissão para dominar sobre os filhos da desobediência. Ele lança a destruição entre os homens. Há calamidades em terra e mar. Propriedades e vidas são destruídas pelo fogo e por inundações. Satanás resolve atribuir isto aos que recusam curvar-se ante o ídolo estabelecido por ele. Seus agentes apontam para os adventistas do sétimo dia como a causa da perturbação. 'Estas pessoas se insurgem em desafio à lei', dizem eles. 'Elas profanam o domingo. Se fossem compelidas a obedecer à lei para a observância do domingo, cessariam estes terríveis juízos'". EGW, Maranata - O Senhor Vem!, p. 174 (MM 1977).

Fonte - Minuto Profético

Crise global ameaça Europa


A desaceleração econômica nos Estados Unidos e os problemas nos mercados financeiros vão reduzir abruptamente o crescimento econômico na Europa, levando a expansão a um nível abaixo do potencial nas economias maduras da região Ocidental por algum tempo, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta segunda-feira. Em um relatório sobre a Europa, o FMI manteve as principais previsões e recomendações políticas feitas no começo do mês no relatório "Panorama Econômico Mundial", incluindo o comentário de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra podem cortar as taxas de juro para proteger o crescimento.

O FMI estima que o prejuízo dos bancos europeus com a crise causada pelo colapso do mercado de hipotecas de alto risco (subprime) nos Estados Unidos atinja ao todo 123 bilhões de dólares, dos quais 43 bilhões ainda não foram reportados. A estimativa para os bancos norte-americanos é de perdas de 144 bilhões de dólares, dos quais 49 bilhões ainda estão para ser anunciados.

"Ainda que a Europa esteja diante da turbulência financeira com fundamentos fortes, a contaminação da esperada recessão amena nos Estados Unidos, a reavaliação global dos riscos e a tensão no mercado financeiro estão minando o vigor da economia", afirmou o FMI no relatório.

O Fundo previu uma desaceleração significativa na Europa Ocidental, com uma redução mais amena no centro e no leste do continente. "O crescimento nas economias avançadas da Europa deve diminuir em 1,25 ponto percentual em 2008, para 1,5 por cento, bem abaixo do potencial de crescimento, e deve cair ainda mais em 2009", afirma a instituição.

O relatório acrescentou que o BCE acertou ao manter o juro básico inalterado no final de março, mas disse que o banco deve agora ficar preparado para responder flexivelmente a mudanças no ambiente econômico. "O BCE pode arcar com algum alívio monetário", avaliou o FMI.

(MSN Notícias)

Nota: Há um século, Ellen White escreveu: "Princípios católicos romanos [como a guarda do domingo] serão adotados sob o cuidado e a proteção do Estado. Esta apostasia nacional será rapidamente seguida pela ruína nacional" (Review and Herald, 15 de junho de 1897). "Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela autoridade mancomunada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional" (Evangelismo, p. 234, 235).

Fonte - Michelson Borges

Ártico derrete "muito mais rápido" que o previsto

O derretimento das geleiras no Ártico acontece "muito mais rápido" que o previsto até então e se aproxima do "ponto de não retorno", segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pelo WWF (Fundo Mundial para a Natureza).

A calota glacial da Groelândia, com o volume atual estimado em 2,9 milhões de metros cúbicos, e as geleiras do Oceano Ártico, avaliadas em 4,4 milhões de metros cúbicos em setembro de 2007, estão nos níveis mais baixos jamais observados, segundo a organização.

O volume das camadas de gelo do oceano conheceu uma redução de 39% em relação ao volume médio observado de 1979 a 2000.

"As mudanças recentes constatadas no Ártico se produzem a uma taxa muito mais rápida que o previsto", pela Avaliação dos impactos da Mudança Climática no Ártico, publicada em 2005, e o relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas de 2007, conclui o WWF.

O derretimento da calota glacial da Groenlândia e da cobertura glacial do Ártico está próxima do "ponto de não retorno", além do que a situação será irreversível, estima a organização internacional.
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Fonte - Folha

Aeroportos britânicos terão 'scan facial' de passageiros

Os passageiros com passaportes europeus que desembarcarem nos aeroportos britânicos a partir da metade do ano começarão a ser submetidos a uma checagem por um sistema automático de reconhecimento facial.
O sistema de ‘scan facial’, que deve substituir a checagem de identidade feita pelos funcionários do serviço de imigração, tem como objetivo aumentar a segurança e reduzir o tempo que os passageiros esperam na fila.

Inicialmente, o sistema estará disponível apenas para os portadores de passaportes recentes emitidos pelos países da União Européia e que têm chips com informações biométricas.

O sistema terá a capacidade de identificar as características da face do passageiro e comparar os dados com as informações armazenadas no chip do passaporte para confirmar a identidade do portador.

Porém a confiabilidade e a precisão do sistema são colocadas em dúvida por alguns especialistas e por organizações não governamentais.
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Fonte - BBC

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Perseguição

Inicio o post já afirmando, de antemão e embora imagine que ficará muito claro na articulação infra, que não tenho a menor intenção de ratificar qualquer posicionamento de determinados segmentos religiosos, aliás, muito pelo contrário. A intenção deste é levantar uma questão interessante, que talvez possa se descortinar com outros matizes em futuro próximo.

A questão é a seguinte: É sabido que há poucos dias foi invadida pela autoridades americanas uma fazenda localizada nos EUA onde se encontrava um grupo dissidente mormon que mantém em suas condutas básicas a prática da poligamia e o casamento com menores de idade. Um articulista, baseado nesta premissa e invocando o paralelismo do costume com o islamismo, que também mantém as mesmas práticas, indaga porque não se interpela os islâmicos sob os mesmos argumentos. (La doble vara de medir del FBI a la hora perseguir a los polígamos)

O irmão que levanta a questão, indica ainda que a ação das autoridades americanas podem ter se originado em uma falsa denúncia, o que deixaria ainda mais delineado o caráter aleatório da empreitada levada a efeito. (Redada contra secta polígama pudo ser detonada por llamada falsa).
Sem entrar no mérito da questão, achei sobremaneira pertinente a intervenção do Prof. Azenilto no debate, que levantou algumas questões, também paralelas, aos costumes islâmicos:

Observem outros detalhes do perfil dos muçulmanos:
- Têm um dia de guarda diferente da maioria
- Têm um profeta
- Têm regras alimentares diferentes da maioria
- Têm restriçõs quanto a forma de diversões mundanas
- Têm regras sobre vestuário
Se parece com algum outro grupo religioso?

Não é de se espantar se, em algum momento no futuro, conclame-se a perseguição de outros grupos de pessoas com base no mesmo "paralelismo". Como os paradigmas podem mudar rapidamente, não?

A salvação é responsabilidade de todos

O DOMINGO VERDE

"Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta". (Grande Conflito, p. 590)

Um artigo recente, de alerta para o Israel de Deus. Transcreverei somente quatro parágrafos da notícia. Logo mandarei o artigo completo (é uma página do periódico de Porto Rico, El Nuevo Día de domingo 13 de abril de 2008):"

O ambiente é um assunto que nos concerne a todos, não importa nossa denominação religiosa, crença filosófica ou explicação do cosmos. É uma oportunidade maravilhosa para deixar de lado as diferenças e o legado da intolerância que marca a historia das religiões. Diferentes caminhos conduzen ao Criador, seja Jesus Cristo, Buda, Maomé, a energia primordial, a Mãe Terra ou como a chamemos.

As religiões têm maior longevidade que os governos e os líderes mundiais. Podem então prover continuidade aos esforços a favor do futuro da terra.

Sacerdotes, ministros, xamãs, rabinos, monges tibetanos, curandeiros, indígenas… todos vêem na Natureza uma fonte de paz e de vida. Unamo-nos em tolerância seguindo o chamado das Nações Unidas e dos líderes religiosos mais notáveis do mundo em um esforço global para salvar o planeta. Talvez assim encontraremos nossa própria salvação.

O vínculo das religiões com o ambiente não é novo. Tem existido praticamente desde que o homem é homem. Mas neste momento histórico, ante a crise do câmbio climático, toma maior relevância. As Nações Unidas têm apresentado um programa abrangente, de três anos e meio [3 ½ anos] de duração, que começará em 2009 a partir do Castelo de Windsor. Este une as maiores religiões do mundo em um esforço para atacar o aquecimento global e promulgar a proteção aos recursos naturais.
(Periódico El Nuevo Dia - La salvación es cosa de todos domingo 13 de abril de 2008- conteúdo para assinantes)

Fonte - Foro Adventista

Nota DDP:
Complemento pela enésima vez e, quantas mais forem preciso:

"É acerca da lei de Deus que virá o último e grande conflito entre Cristo e Seus anjos e Satanás e os seus, e será decisivo para todo o mundo. ... Homens em posições de responsabilidade não só desatenderão e desprezarão o sábado eles mesmos, mas da tribuna sagrada instarão com o povo para que guardem o primeiro dia da semana, alegando a tradição e o costume em favor dessa instituição de feitura humana. Apontarão para as calamidades em terra e mar - as tempestades, as inundações, os terremotos, a destruição pelo fogo - como juízos indicadores do desprazer de Deus por não ser santificado o domingo. Essas calamidades aumentarão mais e mais, uma catástrofe seguirá de perto a outra; e os que quebrantam a lei de Deus apontarão para os poucos que observam o sábado do quarto mandamento como aqueles que trazem sobre o mundo a ira. Esta falsidade é estratégia de Satanás para apanhar os incautos. Southern Watchman, 28 de junho de 1904." (Serviço Cristão - Ellen G. White - Pág. 155)

Alguma dúvida por onde se implementará a obrigatoriedade de um dia de guarda para a terra?

Recebi hoje um texto intitulado "Os domingos precisam de feriados", que na essência está absolutamente correto, mas perceba-se a idéia embutida em um de seus argumentos:

"Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta."

A idéia do planeta "descansar" 24 horas é cada vez mais óbvia. Para minha surpresa, procurando a fonte primária do texto, deparei-me com sua publicação em um site de nome "Mundo Sustentável", neste, encontrei ainda, para minha surpresa, Dalai Lama (espiritualismo), João Paulo II (catolicismo), Kardec (espiritismo), Leonardo Boff (socialismo) e o próprio articulista (judaísmo), em um mesmo contexto de defesa da natureza.

Quanto tempo para que outros segmentos, inclusive políticos, agregados, clamem por uma direção única?

Mouse biométrico identificará usuário pela palma da mão


A empresa japonesa Fujitsu pretende lançar em junho deste ano um mouse que identifica o usuário baseado nas veias da palma da mão, informa o blog de tecnologia Engadget.

O periférico biométrico vai fazer parte do sistema "PalmSecure", um scanner desenvolvido pela empresa que captura uma imagem do padrão vascular da mão do usuário.

Segundo o blog, o PalmSecure PC Log-In Kit será destinado para pequenos e médios empreendimentos que pretendem proteger melhor dados da empresa.

O sistema permitirá se logar no Windows de forma segura e executar aplicativos protegidos sem a necessidade de inserir senhas.

Apesar de ainda não ter divulgado por quanto sairá o equipamento, a empresa diz que terá um preço "competitivo".

O sistema de leitura de mão será semelhante ao que alguns bancos já utilizam desde o ano passado.

Biometria

A biometria --do grego: bios (vida) metron (medida)-- é um estudo estatístico das qualidades comportamentais e físicas do ser humano. O termo refere-se principalmente ao uso do corpo (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação.

Os aparelhos biométricos funcionam por meio da captura de amostras do ser humano --íris, retina, dedo, rosto, veias da mão, voz e até odores do corpo. Essa amostra é transformada em um padrão, que poderá ser comparado para futuras identificações.

A biometria se baseia na idéia de que alguns traços físicos são exclusivos de cada ser e os transforma em padrões. A técnica foca as chamadas "mensurações unívocas".

Fonte - BOL

Acúmulo de gases do efeito estufa ocorre cada vez mais rápido (NOAA)

Os principais gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), se acumularam mais rápido no mundo nos últimos anos, apesar dos esforços para controlá-los, segundo estimativas preliminares para 2007 de uma agência do governo norte-americano.

A concentração mundial de CO2 na atmosfera aumentou 0,6% ou 19 bilhões de toneladas em relação a 2006, informou o Laboratório de Pesquisas da Terra da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).

Em outras palavras, o aumento de CO2 foi de 2,4 unidades por milhão (ppm) ou de 2,4 miligramas por litro de ar em 2007, indicou a NOAA.

Desde 2000, o aumento anual de CO2 de dois ppm/ano ou mais é comum, contra 1,5 ppm/ano nos anos 80 e menos de um ppm/ano na década de 60, ressaltou a agência federal norte-americana.

A concentração mundial de CO2 está situada atualmente em cerca de 385 ppm. Na era pré-industrial, o nível situava-se em torno de 280 ppm, e isto se manteve até 1850.
...
Fonte - Último Segundo

Qual o próximo passo no "retorno ao passado"?

Na linha dos posts "A volta da Roma Eclesiástica ao passado" e "De volta ao passado", transcrevo estes interessantes artigos:

Bento da Cruz de Montini para a Cruz de Mastai

Do crucifixo de Paulo VI para a cruz de Pio IX: para uma visão duradoura da continuidade papal, para qual ele já nos convidou com a escolha do nome Bento que supera a linha conciliar de Joãos e Paulos.

De um crucifixo menor do que aquele que o carrega para uma cruz maior do que ele. Como se dissesse: Olhem para ela, não para mim.

Do Crucifixo pós-moderno para a cruz da Tradição. Porque a una sancta catholica fala todas as línguas.

Do Cristo da Kerygma para a cruz do dogma. Para deixar claro que é a Fé de sempre.

Do Cristo da anunciação à cruz da proclamação. Para evidenciar que os cristãos não apenas narram, mas afirmam.

De um crucifixo de prata para uma cruz de outro. Porque sempre foi dito "crux gloriosa".

De um Cristo atormentado do escultor (Lello) Scorzelli para a resplandecente cruz dos ourives papais. Porque todo metal e toda arte são convocados para tomar lugar na liturgia cósmica.

De um crucifixo curvado para uma brilhante cruz. Porque aquilo que foi dobrado, então, levantou-se novamente.

De um crucifixo realista para uma cruz ilustrada, com um medalhão central e três medalhões no final dos braços da cruz. Porque a história evocada não termina com a morte na cruz.

De um crucifixo novo para uma cruz antiga: para estabelecer que a Igreja de sempre não conhece reformas irreversíveis.

Estes são pensamentos que me vieram observando a cruz que o Papa Bento usa nas celebrações desde o Domingo de Ramos, e que ele levou em suas mãos esta manhã para a Missa no Nationals Park Stadium de Washington.

Fonte: TLM

[Tradução Danilo Augusto]
Papa revive (novamente) uma tradição de séculos.

As exéquias do Cardeal Trujillo foram celebradas ontem na Basílica de São Pedro, em Roma, pelo decano do colégio cardinalício Dom Ângelo Sodano.

A missa transcorreu normalmente, sem maiores sobressaltos. Bento XVI não estava presente.O Papa apenas entrou na Basílica, solenemente, para proferir a homilia em memória do saudoso cardeal colombiano e para dar as bênçãos finais.

Nota-se, uma vez mais, o redescobrir de mais uma tradição de séculos, onde o Papa raramente conduzia as exéquias dos cardeais. Inclusive, Bento XVI estava com vestimentas muito antigas e tradicionais.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tremor de terra atinge São Paulo

Um tremor de terra de 5,2 graus na escala Richter foi sentido no final da noite desta terça-feira (22) em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) o tremor ocorreu a 270 km de São Paulo, às 21h e durou cerca de cinco segundos. O epicentro foi localizado no Oceano Atlântico.

Fonte - G1

E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu. Lucas 21:11

Ainda sobre a visita do papa aos EUA


Diretor da NARLA (sigla da Associação Norte-Americana de Liberdade Religiosa, entidade fundada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia--atualmente interconfessional) faz declaração sobre a recente visita papal aos EUA:

A semana passada foi bastante agitada em Washington. Não só a primavera finalmente chegou em toda a sua glória, mas o primeiro-ministro da Grã-Bretanha estava em visita de Estado na capital da nação. Não que você o soubesse. Na sexta-feira o Washington Post dedicou a sua primeira página ao Papa Bento XVI, com o Primeiro-Ministro britânico relegado à segunda página. Talvez isso seja adequado. Apesar de Joseph Stalin ser lembrado como perguntando sobre o Papa, "Quantas divisões [militares] ele tem?", os sucessores de Stalin descobriram a duras penas que o líder mundial de um bilhão de católicos pode exercer um enorme poder temporal.

Este poder esteve em evidência vezes sem conta durante a breve visita do Papa. O presidente Bush tomou a incomum iniciativa de ir à base aérea para receber o Papa em pessoa. Políticos americanos se empenharam em todas as oportunidades para obter tempo face a face com o Papa. Numa cidade acostumada a visitas de chefes de Estado e sendo onde fica o presidente da nação mais poderosa da história, as medidas tomadas para acomodar o Papa foram excepcionais, com o tráfego transformado em caos.

E não foi apenas o que o Papa fez que chamou a atenção geral, mas também o que ele não fez. Quando a Casa Branca promoveu um jantar oferecido pelo presidente dos Estados Unidos em honra do Papa, o Papa escolheu não comparecer. Talvez não pudesse ter havido forma mais elegante para declarar o prestígio relativo do papado e do presidente dos EUA.

Durante a visita do Papa, o Presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA apresentou um esboço das prioridades da Igreja Católica americana ao longo dos próximos anos, como segue:

A conferência episcopal recentemente identificou o fortalecimento do casamento e da vida familiar como uma das cinco prioridades para a nossa atenção comum nos próximos vários anos. As outras quatro são proteger a vida e a dignidade da pessoa humana em todas as fases da jornada da vida; promover a fé no contexto da prática sacramental e a observância do culto dominical; fomentar vocações ao sacerdócio ordenado e vida consagrada; e beneficiar-se da diversidade cultural da igreja aqui, sobretudo a partir do dom dos católicos hispânicos. (Site sobre a visita aos EUA)

Como o papado tem sido capaz de sobreviver ao assalto do protestantismo, secularismo e relativismo? Por que tantas pessoas são atraídas ao Papa hoje? Talvez haja duas explicações. Num mundo de enorme incerteza, é confortador acreditar num líder infalível que você pode ver na carne e que emite orientações à medida que o mundo passa por mudanças. Em segundo lugar, a Igreja Católica tem-se mantido fiel a suas principais reivindicações de base--recusando-se a fazer compromisso mesmo quanto a seus ensinos mais impopulares. Numa cidade onde as mensagens dos líderes mudam conforme os dados de pesquisas, a coragem de uma instituição em tomar uma posição, não importa as conseqüências, parece quase sobrenatural em de si mesma.

E, no entanto, para os cristãos adventistas do sétimo dia, o reconhecimento de poder, prestígio, e força do papado moderno é temperado por profundas e fundamentais diferenças teológicas. Acreditamos que só Deus é santo, e, assim, rejeitamos o uso de um título atribuindo santidade a qualquer ser humano pecador. Além disso, apontamos a toda a humanidade um Salvador, um Advogado, e um só perdoador--e esse é o nosso Senhor Jesus Cristo. Nenhum ser humano tem o poder de perdoar o pecado ou o direito de postar-se entre um pecador e o seu Deus, e nenhum ser humano pecador pode mudar a lei de Deus, a fim de santificar domingo.

Enquanto olhar apenas para o Cristo invisível em vez de a um ser humano físico possa ser difícil às vezes, ao passo que viver com alguma ambiguidade sobre precisamente como aplicar a Escritura para os desafios atuais possa ser inquietante, e, ao mesmo tempo, a adoração simples e humilde não possa competir com a pompa papal, a beleza da própria Palavra de Deus e a força do Espírito Santo são mais do que suficientes, tanto nesta vida quanto na vida por vir.

Agora é o tempo para cada um de nós nos dedicarmos inteiramente a Deus, perseverantes na força da Sua Palavra e no poder do Seu Espírito,

Que Deus os abençoe,

James Standish

Fonte - Foro Adventista

terça-feira, 22 de abril de 2008

Mensagens finais da visita papal

Papa deu esperança não só aos católicos

«Inclusive as máximas autoridades dos Estados Unidos, o presidente George W. Bush e o vice-presidente Dick Cheney no discurso final, reconheceram ao Papa esta capacidade de evocar os aspectos positivos do povo e de dirigir-lhe uma grande mensagem», constata Lombardi.

«Quando, no domingo à noite, ele pronunciava seu discurso conclusivo de Cheney, eu escutava a americanos que estavam a meu redor dizendo: há alguns anos, não teríamos podido imaginar que uma das máximas autoridades de nosso país pronunciasse palavras de tanto elogio sobre o chefe da Igreja Católica

«Isso quer dizer que o povo, em todos seus aspectos, também através de seus responsáveis, reconhece que a Igreja Católica e o Papa são interlocutores dignos e eficazes que ajudam a encontrar o melhor do próprio povo americano», conclui.

Fonte - Zenit

Apelo à unidade da Igreja

NOVA YORK, segunda-feira, 21 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI concluiu neste domingo sua visita pastoral aos Estados Unidos lançando um chamado à unidade da Igreja para anunciar com convicção a esperança e a alegria de Cristo a esse país.
...
«A unidade da Igreja não tem mais fundamento que a Palavra de Deus, feita carne em Cristo Jesus, Nosso Senhor – sublinhou. Todos os sinais externos de identidade, todas as estruturas, associações ou programas, por mais válidos ou inclusive essenciais que forem, existem em último termo unicamente para sustentar e favorecer uma unidade mais profunda que, em Cristo, é um dom indefectível de Deus à sua Igreja.»

Fonte - Zenit

Papa afirma que vida política não pode prescindir da fé

O papa Bento XVI afirmou hoje que qualquer decisão da vida política não pode prescindir da fé, durante sua homilia no estádio do time de beisebol New York Yankees no último dia de sua visita aos Estados Unidos.

"É necessário rejeitar a falsa dicotomia entre fé e vida política", declarou o papa, que afirmou que "nenhuma atividade humana, nem sequer nos assuntos temporários, pode descartar a soberania de Deus".

Fonte - Último Segundo

Bush chama a visita papal de "inacreditável"


Nota DDP:
Reproduzo as palavras do Minuto Profético: Parece que os EUA estão agora mais preparados para formarem a imagem da besta (Ap 13:12, 14): "A imagem da besta representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para imposição de seus dogmas". O Grande Conflito, p. 445.

Sobre a questão do trabalho


Dignidade do trabalho

Um dos princípios fundamentais da doutrina social da Igreja recorda que a dignidade do trabalho decorre da dignidade da pessoa que trabalha

Pode dizer-se que a dignidade do trabalho decorre de duas fontes: da pessoa que trabalha e das características do próprio trabalho humano. Um dos princípios fundamentais da doutrina social da Igreja recorda que a dignidade do trabalho decorre da dignidade da pessoa que trabalha e não o contrário.


Dignidade da pessoa humana no mundo do trabalho

Igreja deve estar atenta às questões de segurança e prevenção de riscos profissionais

Ao longo dos tempos a Igreja tem escrito sobre o mundo do trabalho, sendo este, aliás, um tema marcante da Doutrina Social da Igreja.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP:Passada a visita aos EUA e a multiplicidade de questões que a envolveu, volta à pauta a questão das encíclicas papais a serem consideradas. "Em entrevista ao jornal italiano "La Repubblica", o cardeal-secretário de Estado, Tarcisio Bertone, confirmou que Bento XVI está preparando uma encíclica sobre temas sociais." ... "O Cardeal Bertone também antecipou que circula, no Vaticano, o esboço de uma encíclica sobre a lei natural, um dos temas-chave do pontificado de Bento XVI, preparada já por João Paulo II nos últimos anos de sua vida."(Radio Vaticano)

A questão do domingo é obrigatória em ambos contextos e, não por outro motivo, fizeram parte das ãrgumentações travadas nas terras do Tio Sam.

Falando a mesma língua


Dia da Terra recordado pelo Vaticano

Assinala-se hoje o Dia da Terra, criado em 1970, com iniciativas em 174 países destinados a chamar a atenção para a importância da preservação do ambiente.
...
Na sua passagem pela sede da ONU, Bento XVI não esqueceu o tema, pedindo acção internacional para a preservação do ambiente e a protecção das várias formas de vida sobre a terra, não apenas para “a garantia de um uso racional da tecnologia e da ciência”, mas também para “redescobrir uma autêntica imagem da criação”.

Fonte - Ecclesia

ONU lança campanha por estilo de vida simples

A eficácia de um "estilo de vida simples" para combater a mudança climática é a principal mensagem da campanha lançada hoje pela ONU, na véspera do Dia Mundial da Terra, na China, um dos grandes poluidores do planeta.

Fonte - Terra

Dia off-line

Em Quebec, Canadá, dois profissionais da computação estão organizando um "dia mundial off-line", marcado para o dia 3 de maio. Denis Bystrov e Ashutosh Rajekar, os responsáveis pelo projeto, até criaram um site, o Shut Down Day, para poderem divulgar o movimento.
...
Stallings, 33, escritora, blogueira e executiva de marketing em tempo parcial para a Microsoft, em Seattle, em janeiro adotou a resolução de passar "52 noites desconectada".
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Ela aguarda ansiosa o dia em que a tecnologia alcançar a necessidade de descanso digital. "Haverá celulares que poderão ser configurados para não receber e-mails depois das cinco da tarde do sábado ou aos domingos", disse ela.

Fonte - Minuto Profético

O papa verde
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E tanto em círculos religiosos quanto seculares Bento XVI ganhou o título de "Papa verde"; Além dos esforços para tornar a cidade do Vaticano mais ambientalmente eficiente, ele igualmente usa a doutrina católico romana para emfatizar a responsabilidade humana de cuidar do planeta.
...
Seu antecessor, João Paulo II, certa vez descreveu as preocupações ambientais como uma " questão moral"; e observou desde 1990 que as pessoas têm "uma grave responsabilidade de preservar a ordem da terra para o bem estar das futuras gerações." Entretanto, o novo pontífice tem feito do verde uma parte central de seus ensinos e da elaboração de políticas.
...
Fonte - Minuto Profético

NOTA Minuto Profético: A sagacidade de Roma é digna de nota. Usando de argumentos morais (alguns deles corretos por sinal), o bispo de Roma, assume o papel de "defensor da Terra e dos pobres" (não que isso em si seja errado), e com sedutoras palavras tem conseguido enfeitiçar até mesmo a maior nação protestante do mundo - baluarte da liberdade religiosa. Concordo com o chefe da Igreja Católica que o cuidado da Terra é uma questão de mordomia cristã. Porém, pelo fato de Roma só multiplicar suas palavras, mas não ter mudado em nada sua essência, é um grande perigo os EUA (e o mundo todo) conceder ao bispo de Roma tão grande destaque em sua política. Sem dúvida, isso acabará por influenciar os EUA a querer copiar o modelo de Igreja/Estado que Roma adotou desde seus primórdios e mantém até hoje, o que, na prática, seria um desastroso retorno à Idade Média, com direito até ao ressurgimento da Inquisição.

Nota DDP:
O meio ambiente realmente é um tema tendente à unificação de condutas e a sua utilização por grupos de poder é algo mais que esperado. Mais um exemplo desta tendência, principalmente para atingir o corpo da igreja, passo importante neste sentido, pode ser lido em "Igreja Verde lança EcoBíblia".

Projeto de lei autoriza polícia alemã a pôr câmeras em residências


Polêmica proposta permite ao Departamento Federal de Investigações da Alemanha vigiar até mesmo pessoas que não sejam consideradas suspeitas. Governo diz que medida é restrita ao combate ao terrorismo.

A polícia alemã poderá utilizar câmeras e escutas para vigiar residências de pessoas inocentes caso haja circulação de suspeitos no local e a ação tenha por fim o combate ao terrorismo. É o que consta do projeto de alteração da lei que regulamenta as atividades do Departamento Federal de Investigações da Alemanha (BKA). Nesta sexta-feira (18/04), o projeto recebeu sinal verde dos secretários do Interior dos 16 estados alemães, reunidos em Bad Saarow.

O vice-ministro do Interior, August Hanning, foi além e disse que a lei deveria permitir aos investigadores toda e qualquer forma de invasão clandestina de residências de suspeitos durante ações preventivas. Mas o projeto de alteração da lei prevê essa possibilidade apenas para a instalação de escutas e câmeras. Para a instalação de programas de espionagem em computadores, ela é vedada.
...

Nota DDP:
Não é preciso ser adivinho para dizer que a segunda parte do projeto e sua adoção em outras partes do globo sejam questão de tempo.

Estados Unidos: O pior da crise está por vir

...
O dinheiro retirado dos bancos pode se desvalorizar drasticamente, pelo menos por três razões:

Primeiro, o montante da moeda em circulação nos Estados Unidos é mantido em segredo, sinal seguro de está sendo impresso dinheiro dia e noite e que cedo ou tarde a inflação vai disparar.

Segundo: o custo da guerra, agora estimado em US$ 3 bilhões, é uma porção considerável da riqueza dos Estados Unidos. Mas, ainda mais importante é o pagamento dos juros dessa colossal dívida, contraída porque os Estados Unidos não querem que os contribuintes paguem diretamente o custo da guerra.

Terceiro. Essa dívida é sustentada por bônus norte-americanos em mãos de estrangeiros que estão ansiosos para se livrarem deles. Assim, o mercado se verá inundado de dólares que se agregarão aos recém-impressos, o que depreciará os bônus, os dólares e os Estados Unidos.
...
Fonte - Envolverde

Nota DDP:
Mais sobre a relevância deste tema em "Mais uma vez a economia e a profecia".
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