Cientistas fizeram uma ampla investigação sobre a migração humana baseada em aglomerados de diferenças microscópicas detectados no código genético. O resultado foi a descoberta de que os judeus compartilham um vínculo genético com os drusos e com os cipriotas. Além disso, eles confirmaram que a diáspora judaica manteve uma forte coesão em nível de DNA, apesar de seu longo afastamento do Oriente Médio.
“Descobrimos evidências de que as comunidades judaicas se originaram no Oriente Próximo”, explicou o cientista molecular Doron Behar, do instituto que conduziu a pesquisa. “Nossas descobertas genéticas concordam com registros históricos”, acrescentou.
Amostras de DNA de 121 pessoas residentes em 14 comunidades judaicas foram coletadas ao redor do mundo. Posteriormente, as amostras foram comparadas com as de 1.166 indivíduos de 69 populações não-judaicas. O objetivo era encontrar marcadores de combinações denominadas polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês). Os SNPs são mudanças únicas no genoma que se aglomeram em padrões distintivos entre humanos que vivem juntos em grupos durante milhares de anos.
A segunda descoberta foi ainda mais surpreendente. Os padrões judaicos de SNPs eram mais próximos dos cipriotas e dos drusos do que de outras populações do Oriente Médio.
Fonte - Opinião e Notícia