A ANSA informa que o papa BXVI defendeu que "a negação das leis naturais incentiva o totalitarismo", durante seu discurso na audiência geral da quarta-feira, no Vaticano. Seguem as declarações:
"Quando a lei natural e a responsabilidade que ela implica são negadas, abre-se dramaticamente o caminho ao relativismo ético sobre o plano individual e ao totalitarismo do Estado sobre o plano público"
"todos os homens, crentes e não crentes, são chamados a reconhecer as exigências da natureza humana expressas na lei natural e a se inspirarem nela para a formulação das leis positivas, aquelas emanadas das autoridades civis e políticas para regular a convivência humana".
"A defesa dos direitos universais do homem e a afirmação do valor da dignidade da pessoa postulam um fundamento. Este fundamento não é próprio da lei natural, com os valores não negociáveis que ela indica?"
"o futuro da sociedade e o desenvolvimento de uma democracia sana", é preciso redescobrir a "existência de valores humanos e morais essenciais e nativos, que decorrem da própria verdade do ser humano e exprimem e tutelam a dignidade da pessoa".
[estes são valores] "que nenhum indivíduo, nenhuma maioria e nenhum Estado podem criar, modificar ou destruir. Mas devem só reconhecer, respeitar e promover".
Onde se lê lei natural, pode-se perfeitamente substituir pelos mandamentos católicos.