segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Papa Bento 16 renuncia! Profecia ou estratégia?

É a primeira vez, desde a Idade Média, que um papa renuncia ao cargo. O último Sumo Pontífice a renunciar foi Gregório XII, em 1415. Bento XVI é o sexto Papa a renunciar ao cargo. O líder católico disse em um comunicado que está “plenamente consciente da dimensão do seu gesto” e que renuncia do cargo por livre e espontânea vontade. Um dos motivos da renúncia seria sua idade avançada. O pontífice completa 86 anos em abril deste ano. Joseph Ratzinger foi o primeiro alemão a ser nomeado Papa desde o século 11.

“Após ter repetidamente examinado minha consciência ante Deus, eu tive a certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, não são mais ideais para um adequado exercício do ministério Petrino”, disse o Papa em comunicado. Veja na íntegra, no fim deste post. Em diversas ocasiões, ele se manifestou contra métodos anticoncepcionais, o aborto e o casamento gay. (Veja, no final desta publicação, nossa opinião sobre assuntos polêmicos como decreto dominical e marcação de data para a volta de Cristo).

O pontificado de Bento 16 começou em abril de 2005 e passou rápido. Segundo informações do jornal espanhol El País, um dos grandes favoritos para suceder Bento 16 é o italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, ex-patriarca de Veneza e membro do movimento ultracatólico Comunhão e Liberação.

“Nos pegou de surpresa”, afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Segundo ele, o papa tomou sua decisão com “grande coragem e determinação”, “consciente dos problemas que a igreja enfrenta atualmente”.

“Eu declaro que renunciarei ao ministério do Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, a mim confiado pelos cardeais em 19 de abril de 2005″.

Georg Ratzinger, irmão do Papa Bento XVI, disse nesta segunda-feira (11) à France Presse que sabia “havia alguns meses” que o pontífice planejava renunciar ao cargo, por conta de sua idade avançada.

Com a saída do Joseph Ratzinger, surgem algumas indagações sobre o futuro do catolicismo e as profecias do fim do fim. Qual será a estratégia da Igreja Católica para se recuperar de tantas perdas nos últimos 8 anos? Como reagir ao forte e rápido crescimento dos evangélicos, principalmente no Brasil? São tantas perguntas…

Quem foi o primeiro papa? Quem está com a verdade? Quem manda na Igreja?

A Igreja católica preparou uma relação de papas, em que o apóstolo Pedro aparece como sendo o primeiro. Contudo, a história e a Bíblia não sustentam esta pretensão. Foi no quarto século de nossa era que mudanças aconteceram na política da Igreja primitiva, quando foram introduzidos conceitos metropolitanos e patriarcais no sistema episcopal. Havia quatro principais pretendentes a liderança da Igreja – os bispos de Roma, Constantinopla, Antioquia e Alexandria – sendo Roma e Constantinopla os predominantes.

A transferência da sede do governo imperial para Constantinopla, em 330 AD, contribuiu pesadamente para dar o primado ao bispo de Roma, porque agora era a figura mais importante na capital ocidental – Roma. O bispo de Roma, no trono dos Césares, se tornou o maior homem do Ocidente e logo foi forçado (quando os bárbaros invadiram o império) a tornar-se o chefe político e espiritual. Nascia um novo império eclesiástico – a união da Igreja Católica com o governo civil de Roma, tomando a forma da gigantesca Igreja Romana.

A última doação do imperador Constantino, entregando ao papa Silvestre o palácio imperial e a insígnia, e ao clero os orçamentos do exército imperial, representa, sem dúvida, uma transferência de poder. A igreja deixava de ser peregrina, perseguida e estrangeira, para se estabelecer como uma das mais poderosas organizações da Terra. É a partir daí que o papado adquire, formalmente, as suas características definitivas. Por isso, Silvestre (314 – 335 AD) pode ser considerado o primeiro papa.

A Igreja Católica toma a passagem de Mateus 16:13-20, como base para sua pretensão de que Pedro recebeu de Cristo uma posição de liderança da Sua Igreja, se tornando assim o primeiro papa. Esta declaração de Cristo, “sobre esta pedra”, tem sido interpretada de várias formas:

1º – a pedra simbolizando Pedro.
2º – a pedra simbolizando a fé que Pedro demonstrou em Jesus.
3º – a pedra simbolizando Cristo.

Nós podemos chegar a uma conclusão inequívoca quando pesquisamos a Palavra de Deus em busca da verdade sobre este assunto, especialmente nos escritos dos apóstolos que ouviram pessoalmente esta declaração de Jesus. O próprio Pedro jamais se referiu a si mesmo como sendo esta pedra, mas de forma clara e consistente, ele diz que esta pedra representa Cristo. Ele chega ao ponto de dizer que não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos, a não ser através desta Pedra, rejeitada pelos homens (Atos 4:8-12; I Pedro 2:4-8).

O nosso Senhor usou várias vezes este símbolo da pedra referindo-se a Si mesmo (Mat. 21:42; Lucas 20:17-18). Em outras partes da Bíblia encontramos diversas passagens que relacionam a pedra como um termo específico para Deus (Deut. 32:4; Salmos 18:2 e outros). Isaías 32:2, fala da grande Rocha em terra sedenta e da Pedra preciosa, angular, solidamente assentada (Is. 28:16). Em (I Cor. 10:4), Paulo diz que esta Pedra era Cristo (ver também II Samuel 22:32; Salmos 18:31). Jesus também se referiu a Pedra como sendo a Sua Palavra, a qual é o único alicerce seguro para o homem (Mateus 7:24-25), e que Ele é a Palavra Viva (João 1:1; Marcos 8:38; João 3:34; 6:63,68; 17:8).

Paulo claramente afirma que Cristo é o único fundamento da Igreja (I Cor. 3:11). Pedro também diz que Cristo é o fundamento (a Rocha) sobre o qual construímos o templo espiritual como pedras vivas, ou tijolos, (ver Efésios 2:21; I Pedro 2:4-8). Quando Pedro fez sua declaração de fé, o fez em nome de todos os demais discípulos, pois a pergunta havia sido feita para o grupo. Nenhum dos discípulos jamais entendeu que Jesus estava concedendo a Pedro uma distinção especial entre eles. Tanto é que continuavam discutindo sobre quem seria o maioral entre eles. Caso Jesus tivesse dado a Pedro uma posição de liderança não haveria mais motivo para tanta discussão.

Os escritores do Novo Testamento jamais fizeram menção de qualquer autoridade revestida sobre Pedro, muito pelo contrário, pois em várias ocasiões Pedro foi publicamente advertido por eles.

Os pais da Igreja, como Augustinho e Crisóstomo, jamais aceitaram a idéia de Pedro como sendo o chefe supremo da Igreja. O historiador Eusébio, cita uma declaração de Clemente de Alexandria, na qual ele afirma que no concílio de Jerusalém, Pedro, Tiago e João não disputavam pela supremacia da Igreja, mas que escolheram Tiago o Justo, para ser o líder entre eles (ver Atos 15).

Como então se deve interpretar esta passagem? Na língua grega existem dois termos para pedra: 1º –“petra” que significa uma enorme massa de rocha, a qual além de ser grande, é fixa ou imovível; 2º –“petros” que significa uma pequena pedra, ou um pedregulho.

Assim podemos dizer que Cristo se dirigiu a Pedro desta forma: Tu és “petros” (pedregulho) e sobre esta “petra” (rocha, se referindo a Si mesmo), construirei a minha Igreja. Na parábola registrada em Mateus 7:24-27, Cristo diz que o homem sábio constrói sua casa sobre a Rocha, e que qualquer edifício construído sobre “Pedro”, ou sobre um homem falho como este discípulo, era mesma coisa que construir sua casa sobre a areia. Uma edificação sobre a Rocha sofreria tantas mudanças como as que aconteceram ao longo da história? A lista de ‘papas’ parece interminável. A Igreja de Cristo deve ficar edificada sobre Ele e não sobre homens.

A Igreja Católica Apostólica Romana é a igreja cristã mais antiga do Ocidente. Sua sede fica no Vaticano. Eis a linha sucessória dos Papas:

2005 – Bento XVI (Joseph Ratzinger)
1978 – João Paulo II (Karol Woityla)
1978 – João Paulo I (Albino Luciani)
1963 – 1978: Paulo VI (Giovanni Battista Montini)
1958 – 1963: João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli)
1939 – 1958: Pio XII (Eugenio Pacelli)
1922 – 1939: Pio XI (Achille Ratti)
1914 – 1922: Bento XV (Giacomo Marchese della Chiesa)
1903 – 1914: Pio X (Giuseppe Sarto)
1878 – 1903: Leão XIII (Giocchino Vincenzo de Pecci)
1846 – 1878: Pio IX (Giovanni Conte Mastai-Ferretti)
1831 – 1846: Gregório XVI (Bartolomeo Cappellari)
1829 – 1830: Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni)
1823 – 1829: Leão XII (Annibale della Genga)
1800 – 1823: Pio VII (Luigi Barnaba Chiaramonti)
1775 – 1799: Pio VI (Giovanni Angelo Conte Braschi)
1769 – 1774: Clemente XIV (Lorenzo Ganganelli)
1758 – 1769: Clemente XIII (Carlo Rezzonico)
1740 – 1758: Bento XIV (Prospero Lambertini)
1730 – 1740: Clemente XII (Lorenzo Corsini)
1724 – 1730: Bento XIII (Pietro Francesco Orsini)
1721 – 1724: Inocêncio XIII (Michelangelo Conti)
1700 – 1721: Clemente XI (Giovanni Francesco Albani)
1691 – 1700: Inocêncio XII (Antonio Pignatelli)
1689 – 1691: Alexandre VIII (Pietro Ottoboni)
1676 – 1689: Inocêncio XI (Benedetto Odescalchi)
1670 – 1676: Clemente X (Emilio Altieri)
1667 – 1669: Clemente IX (Giulio Rospigliosi)
1655 – 1667: Alexandre VII (Fabio Chigi)
1644 – 1655: Inocêncio X (Giambattista Pamphili)
1623 – 1644: Urbano VIII (Maffeo Barberini)
1621 – 1623: Gregório XV (Alessandro Ludovisi)
1605 – 1621: Paulo V (Camillo Borghesi)
1605 – Leão XI (Alessandro Ottaviano de Medici)
1592 – 1605: Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini)
1591 – Inocêncio IX (Giovanni Antonio Facchinetti)
1590 – 1591: Gregório XIV (Niccolo Sfondrati)
1590 – Urbano VII (Giambattista Castagna)
1585 – 1590: Sisto V (Felici Peretti)
1572 – 1585: Gregório XIII (Ugo Boncompagni)
1566 – 1572: Pio V (Michele Ghislieri)
1559 – 1565: Pio IV (Giovanni Angelo de Medici)
1555 – 1559: Paulo IV (Gianpetro Caraffa)
1555: Marcelo II (Marcelo Cervini)
1550 – 1555: Júlio III (Giovanni Maria del Monte)
1534 – 1549: Paulo III (Alessandro Farnese)
1523 – 1534: Clemente VII (Giulio de Medici)
1522 – 1523: Adriano VI (Adriano de Utrecht)
1513 – 1521: Leão X (Giovani de Medici)
1503 – 1513: Júlio II (Giuliano della Rovere)
1503: Pio III (Francesco Todeschini-Piccolomini)
1492 – 1503: Alexandre VI (Rodrigo de Bórgia)
1484 – 1492: Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo)
1471 – 1484: Sisto IV (Francesco della Rovere)
1464 – 1471: Paulo II (Pietro Barbo)
1458 – 1464: Pio II (Enea Silvio de Piccolomini)
1455 – 1458: Calisto III (Alfonso de Bórgia)
1447 – 1455: Nicolau V (Tomaso Parentucelli)
1431 – 1447: Eugênio IV (Gabriel Condulmer)
1417 – 1431: Martinho V (Odo Colonna)
1410 – 1415: João XXII (Baldassare Cossa)
1409 – 1410: Alexandre V (Pedro Philargi de Candia)
1406 – 1415: Gregório XII (Angelo Correr)
1404 – 1406: Inocêncio VII (Cosma de Migliorati)
1389 – 1404: Bonifácio IX (Pietro Tomacelli)
1378 – 1389: Urbano VI (Bartolomeo Prignano)
1370 – 1378: Gregório XI (Pedro Rogerii)
1362 – 1370: Urbano V (Guillaume de Grimoard)
1352 – 1362: Inocêncio VI (Etienne Aubert)
1342 – 1352: Clemente VI (Pierre Roger de Beaufort)
1334 – 1342: Bento XII (Jacques Fournier)
1316 – 1334: João XXII (Jacques Duèse)
1305 – 1314: Clemente V (Bertrand de Got)
1303 – 1304: Bento XI (Nicolau Boccasini)
1294 – 1303: Bonifácio VIII (Bento Gaetani)
1294: Celestino V (Pietro del Murrone)
1288 – 1292: Nicolau IV (Girolamo Masei de Ascoli)
1285 – 1287: Honório IV (Giacomo Savelli)
1281 – 1285: Martinho IV (Simão de Brion)
1277 – 1280: Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini)
1276 – 1277: João XXI (Pedro Juliani)
1276: Adriano V (Ottobono Fieschi)
1276: Inocêncio V (Pedro de Tarantasia)
1271 – 1276: Gregório X (Teobaldo Visconti)
1265 – 1268: Clemente IV (Guido Fulcodi)
1261 – 1264: Urbano IV (Jacques Pantaleon de Troyes)
1254 – 1261: Alexandre IV (Reinaldo, conde de Segni)
1243 – 1254: Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi)
1241: Celestino IV (Gaufredo Castiglione)
1227 – 1241: Gregório IX (Hugo, conde de Segni)
1216 – 1227: Honório III (Censio Savelli)
1198 – 1216: Inocêncio III (Lotário, conde de Segni)
1191 – 1198: Celestino III (Jacinto Borboni-Orsini)
1187 – 1191: Clemente III (Paulo Scolari)
1187: Gregório VIII (Alberto de Morra)
1185 – 1187: Urbano III (Humberto Crivelli)
1181 – 1185: Lúcio III (Ubaldo Allucingoli)
1159 – 1180: Alexandre III (Rolando Bandinelli de Siena)
1154 – 1159: Adriano IV (Nicolau Breakspeare)
1153 – 1154: Anastácio IV (Conrado, bispo de Sabina)
1145 – 1153: Eugênio III (Bernardo Paganelli de Montemagno)
1144 – 1145: Lúcio II (Gherardo de Caccianemici)
1143 – 1144: Celestino II (Guido di Castello)
1130 – 1143: Inocêncio II (Gregorio de Papareschi)
1124 – 1130: Honório II (Lamberto dei Fagnani)
1119 – 1124: Calisto II (Guido de Borgonha, arcebispo de Viena)
1118 – 1119: Gelásio II (João de Gaeta)
1099 – 1118: Pascoal II (Rainério, monge de Cluny)
1088 – 1099: Urbano II (Odo, cardeal-bispo de Óstia)
1086 – 1087: Vítor III (Desidério, abade de Monte Cassino)
1073 – 1085: Gregório VII (Hildebrando, monge)
1061 – 1073: Alexandre II (Anselmo de Baggio)
1058 – 1061: Nicolau II (Geraldo de Borgonha, bispo de Florença)
1058 – 1059: Bento X (João de Velletri)
1057 – 1058: Estevão IX (Frederico, abade de Monte Cassino)
1055 – 1057: Vítor II (Geraldo de Hirschberg)
1049 – 1054: Leão IX (Bruno, conde de Egisheim-Dagsburg)
1048: Dâmaso II (Poppo, conde de Brixen)
1046 – 1047: Clemente II (Suidgero de Morsleben)
1045 – 1046: Gregório VI (João Graciano Pierleone)
1033 – 1046: Bento IX (Teofilato de Túsculo)
1024 – 1032: João XIX (conde de Túsculo)
1012 – 1024: Bento VIII (conde de Túsculo)
1009 – 1012: Sérgio IV (Pietro Buccaporci)
1003 – 1009: João XVIII (João Fasano de Roma)
1003: João XVII (Giovanni Sicco)
999 – 1003: Silvestre II (Gerberto de Aurillac)
996 – 999: Gregório V (Bruno de Carínthia)
985 – 996: João XV
983 – 984: João XIV (Pedro Canipanova)
974 – 983: Bento VII
972 – 974: Bento VI
965 – 972: João XIII (João de Nardi)
964: Bento V
963 – 965: Leão VIII
955 – 964: João XII
946 – 955: Agapito II
942 – 946: Marino II (ou Martinho III)
939 – 942: Estevão VIII
936 – 939: Leão VII
931 – 935: João XI
928 – 931: Estevão VII
928: Leão VI
914 – 928: João X (João de Tossignano, arcebispo de Ravena)
913 – 914: Lando
911 – 913: Anastácio III
904 – 911: Sérgio III
903 – 904: Cristóvão
903: Leão V
900 – 903: Bento IV
898 – 900: João IX
897: Teodoro II
897: Romano
896 – 897: Estevão VI
896: Bonifácio VI
891 – 896: Formoso
885 – 891: Estevão V
884 – 885: Adriano III
882 – 884: Marino I (ou Martinho II)
872 – 882: João VIII
867 – 872: Adriano II
858 – 867: Nicolau I
855 – 858: Bento III
847 – 855: Leão IV
844 – 847: Sérgio II
827 – 844: Gregório IV
827: Valentim
824 – 827: Eugênio II
817 – 824: Pascoal I
816 – 817: Estevão IV
795 – 816: Leão III
772 – 795: Adriano I
768 – 772: Estevão III
757 – 767: Paulo I
752 – 757: Estevão II
752: Estevão [II] (pontificado de apenas quatro dias)
741 – 752: Zacarias
731 – 741: Gregório III
715 – 731: Gregório II
708 – 715: Constantino
708: Sisínio
705 – 707: João VII
701 – 705: João VI
687 – 701: Sérgio I
686 – 687: Cônon
685 – 686: João V
683 – 685: Bento II
682 – 683: Leão II
678 – 681: Agatão
676 – 678: Dono
672 – 676: Adeodato II (ou Deusdedite II)
657 – 672: Vitaliano
654 – 657: Eugênio I
649 – 655: Martinho I
642 – 649: Teodoro I
640 – 642: João IV
638 – 640: Severino
625 – 638: Honório I
619 – 625: Bonifácio V
615 – 618: Adeodato I (ou Deusdedite I)
608 – 615: Bonifácio IV
606 – 607: Bonifácio III
604 – 606: Sabiniano
590 – 604: Gregório I Magno
579 – 590: Pelágio II
575 – 579: Bento I
561 – 574: João III
556 – 561: Pelágio I
537 – 555: Vigílio
536 – 537: Silvério
535 – 536: Agapito (ou Agapeto)
533 – 535: João II
530 – 532: Bonifácio II
526 – 530: Félix III
523 – 526: João I
514 – 523: Hormisdas
498 – 514: Símaco
496 – 498: Anastácio II
492 – 496: Gelásio I
483 – 492: Félix II
468 – 483: Simplício
461 – 468: Hilário (ou Hilaro)
440 – 461: Leão I Magno
432 – 440: Sisto III
422 – 432: Celestino
418 – 422: Bonifácio I
417 – 418: Zózimo
402 – 417: Inocêncio I
399 – 402: Anastácio I
384 – 399: Sirício
366 – 384: Dâmaso I
352 – 366: Libério
337 – 352: Júlio I
336: Marcos
314 – 335: Silvestre I
310 – 314: Melcíades
308 – 310: Eusébio
307 – 309: Marcelo I
296 – 304: Marcelino
282 – 296: Caio
274 – 282: Eutiquiano
268 – 274: Félix I
260 – 268: Dionísio
257 – 258: Sisto II
254 – 257: Estevão I
253 – 254: Lúcio I
251 – 253: Cornélio
236 – 250: Fabiano
235 – 236: Antero
230 – 235: Ponciano
222 – 230: Urbano I
217 – 222: Calisto I
199 – 217: Zeferino
189 – 199: Vítor I
174 – 189: Eleutério
166 – 174: Sotero
154 – 165: Aniceto
143 – 154: Pio I
138 – 142: Higino
125 – 138: Telésforo
116 – 125: Sisto I
107 – 116: Alexandre I
101 – 107: Evaristo
90 – 101: Clemente I
79 – 90: Anacleto (ou Cleto)
64 – 79: Lino

O Brasil, considerado o país com o maior número de católicos, conta com cinco cardeais candidatos: o atual presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Raymundo Damasceno, de 75 anos; o arcebispo emérito de São Paulo, Cláudio Hummes, de 78 anos, e o arcebispo dessa mesma cidade, Odilo Scherer, de 63 anos e ainda João Braz de Aviz, de 65 anos, e o arcebispo de Salvador, Geraldo Majella Agnelo, de 66 anos.

COMUNICADO

Queridos irmãos,

Eu convoquei vocês para esse Consistório, não apenas para as três canonizações, mas também para comunicá-los de uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter repetidamente examinado minha consciência ante Deus, eu tive a certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, não são mais ideais para um adequado exercício do ministério Petrino. Eu estou bem consciente de que esse ministério, devido à sua essencial natureza espiritual, deve ser realizado não só com palavras e ações, mas não menos com orações e sofrimento. Contudo, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de profunda relevância para a vida da fé, de modo a governar a casa de São Pedro e proclamar o Evangelho, ambas as forças mental e de corpo são necessárias, forças que em mim nos últimos meses se deterioraram a um ponto que eu tenho de reconhecer minha incapacidade para cumprir adequadamente o ministério a mim confiado. Por esta razão, e totalmente ciente da seriedade do ato, com toda a liberdade eu declaro que renunciarei ao ministério do Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, a mim confiado pelos cardeais em 19 de abril de 2005, de maneira que, a partir das 20h do dia 28 de fevereiro, a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, estará vaga e um Conclave para eleger o novo Sumo Pontífice deverá ser convocado por aqueles competentes para isso.

Queridos irmãos, eu os agradeço com muita sinceridade por todo amor e trabalho com o qual vocês apoiaram o meu ministério e peço perdão por todos os meus defeitos. E agora, confiemos a nossa Santa Igreja aos cuidados de nosso Supremo Pastor, nosso Senhor Jesus Cristo, e implorar que sua sagrada Mãe Maria para que ela ajude os Padre Cardeais com a sua solicitude materna na eleição do novo Sumo Pontífice. Em relação a minha pessoa, eu desejo também devotadamente servir a Santa Igreja de Deus no futuro através de uma vida dedicada a orações.

Bento XVI

Como adventistas, amamos a volta de Cristo. Essa é nossa grande esperança. Precisamos ter, porém, muito cuidado no sentido de não criar um clima de alarmismo sobre o assunto. Quando isso acontece, a esperança se transforma em dúvida e confusão. “Nossa posição tem sido a de esperar e vigiar, sem proclamações de algum tempo para interpor-se entre o fim dos períodos proféticos em 1844 e o tempo da vinda de nosso Senhor” – Eventos Finais, pág. 32.

A marcação de datas não é plano de Deus. Cada vez que elas são estabelecidas e não se cumprem, a fé e a esperança ficam abaladas. Ellen White já previa que “sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus – pessoas que correrão antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam, pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso, causam confusão e incredulidade’.’ -Ibidem, p. 32. Por favor, não dê ouvidos a essas pessoas e suas mensagens. Tenha sempre muito claro que:

1. Deus não apoia esses movimentos. Pessoas que andam espalhando datas, normalmente querem criar um “clima” de sensacionalismo e medo. Elas mesmas precisam de um empurrão para estarem preparadas. Podem estar bem-intencionadas, mas estão erradas. Acreditam que precisam reavivar a igreja, mas como sua mensagem não tem poder, resolvem explorar datas. Ellen White é clara quando diz que “Não devemos saber o tempo exato para o derramamento do Espírito Santo ou para a vinda de Cristo.” – Ibidem, p. 30.

2. A Bíblia não define datas para os eventos finais. Ela sempre apresenta as características de um tempo. Não devemos nos concentrar em um dia, mas em um tempo. O dia não sabemos, mas o tempo é o que nós estamos vivendo. Pelas características, estamos muito perto. Ainda poderemos esperar alguns anos, ou tudo pode acontecer bem rápido, antes do que foi apresentado em sua igreja O importante é estar sempre preparado,

3. A marcação de datas enfraquece o preparo. Inconscientemente, muitos relaxam em seu preparodeixando para resolver questões espirituais mais perto do tempo marcado. ‘Deus não dá a nenhum homem uma mensagem de que decorrerão cinco, dez ou vinte anos antes que termine a história dessemundo. Ele não quer dar um pretexto para os seres viventes adiarem a preparação para o Seu aparecimento - Ibidem, p, 31,

4. Decisões movidas por agitação duram pouco tempo. Quando uma pessoa espera a volta de Cristo por outra motivação que não seja o amor a Ele, vai tomar decisões passageiras e frustrantes, movidas pelo medo do que vai acontecer. Às vezes, até parecem puras, sinceras e profundas, mas dependem de agitação para se manter.

5. Precisamos estar prontos a qualquer momento. Independente do dia em que Cristo vai voltar, ou do dia em que o decreto dominical vai ser oficializado, a vida de uma pessoa pode acabar hoje. Ê como se Cristo já tivesse voltado para ela. Precisamos ser como as virgens sábias que não esperaram a chegada do noivo para estar preparadas, mas têm sua provisão para qualquer tempo.

6. Acaba havendo confusão. Os constantes anúncios de datas para os eventos finais acabam trazendo um sentimento confuso, a ponto de, ao se cumprirem de verdade, muitos terem dificuldade em acreditar. Essa é uma obra do inimigo.

7. Cuidado com “novidades” Perto do fim, mais pessoas vão apresentar estudos de “novas” profecias, uma “nova” visão de alguns pontos da Bíblia ou mesmo a descoberta do tempo certo para o cumprimento de algumas profecias A verdade vai ser misturada com o erro. Essas pessoas vão se apresentar com ar de muita sinceridade ou trazendo estudos muito “profundos” e, por isso, vão enganar a muitos. A melhor saída é concentrar ávida espiritual no preparo diário, na comunhão, no testemunho e na freqüência à igreja, para que não sejam pegas desprevenidas. Continue amando a volta de Cristo, mas faça isso com os olhos voltados para Ele. Os sinais servem para aumentar a esperança e fortalecer a fé.

Pr. Erton Kohler

Lembre-se:
Cristo é o único fundamento da Igreja (I Cor. 3:11).

Fonte - Biblia.com.br

Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

Ele fez o anúncio pessoalmente nesta segunda-feira (11).
Pontífice afirmou que vai deixar o cargo por conta da 'idade avançada'.


O Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro.

Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de três mártires.

O Vaticano confirmou a notícia e afirmou que o papado, exercido por Bento XVI desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível", segundo o porta-voz Federico Lombardi.

O anúncio é praticamente inédito na Igreja Católica.

Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer o cargo.

O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.

"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.

Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".

Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005, com 78 anos.

28 de fevereiro

O Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão).

Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja.

O novo Papa será escolhido pelo conclave de cardeais, como de costume.

Decisão surpreendente

O porta-voz do Vaticano disse que a decisão do Papa surpreendeu a todos do seu círculo mais próximo.

Ele afirmou que, após a renúncia, Bento XVI vai à residência papal de verão, em Castel Gandolfo, próximo a Roma, e depois irá morar no Vaticano.

Lombardi também disse que Bento XVI não vai participar do conclave, a reunião a portas fechadas que vai escolher seu sucessor.

O porta-voz afirmou que Bento XVI mostrou "grande coragem" no seu gesto, e descartou que uma depressão tenha sido o motivo da renúncia.

Em seu livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI já havia falado sobre a possibilidade de renunciar caso não tivesse condições de continuar no cargo.

O últmo precedente parecido da renúncia de um Papa remonta ao ano de 1294, quando Celestino V abdicou antes de ser consagrado. Antes de ser designado Papa, ele havia vivido como um ermitão e disse que não se sentia preparado para assumir o comando da Igreja.

Repercussão

A chanceler da Alemanha, país natal do Papa, Angela Merkel, disse que está "emocionada" com a decisão e que vai se pronunciar mais tarde. Leia mais repercussões sobre a saída do Papa.


Nota DDP: As especulações de costume hão de se iniciar, das coerentes às mais absurdas. Assinalamos apenas a percepção de que nada do que ocorre na igreja romana seja por acaso, especialmente no momento em que vivemos. Chama apenas a atenção a velocidade do anúncio e a repercussão que apenas a ICAR como religião organizada consegue atingir.

Aguardemos o desenrolar dos fatos.

Terremoto de magnitude 5,7 atinge o Chile

Um terremoto de magnitude 5,7 atingiu neste domingo a região central do Chile, fazendo balançar edifícios na capital do país, Santiago. A Marinha descartou, contudo, a possibilidade de um tsunami.

O epicentro do terremoto foi 40 quilômetros a sudoeste de Valparaíso, a uma profundidade de 35 quilômetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O tremor aconteceu às 16h56 no horário local (17h58 em Brasília).

"Não há registro de danos ou vítimas, alteração de serviços básicos ou infraestrutura em consequência deste sismo", disse a Agência Nacional de Emergência do Governo.
Houve uma réplica de magnitude 5 seis minutos após o terremoto.

A indústria do cobre, do qual o Chile é o maior produtor mundial, está concentrada principalmente no extremo norte do país, onde o sismo não foi percebido.

O Chile, que é propenso a tremores, sofreu em fevereiro de 2010 um potente terremoto de magnitude 8,8 que deixou mais de 500 mortos e foi seguido de devastadores tsunamis.

Duas pessoas foram infectadas pelo vírus da gripe aviária no sudoeste da China

BEIJING, CHINA, 10 de Fev (Reuters) - Duas pessoas no sudoeste da China tiveram resultado positivo do teste para o vírus H5N1, da gripe aviária e estão em estado grave, disse neste domingo a agência estatal de notícias Xinhua, citando o Ministério da Saúde chinês.

Uma mulher de 21 anos e um homem de 31 anos em Guiyang tiveram resultados positivos para o teste do vírus H5N1, altamente patogênico, depois de desenvolver sintomas em 2 e 3 de fevereiro, respectivamente, informou a agência citando autoridades da saúde.

"Eles estão em estado crítico e trabalhos médicos estão realizando no tratamento de emergência", relatou o Ministério da Saúde na citação da Xinhua. "Não foram encontradas ligações epidemiológicas entre os dois casos."

Milhões de chineses estão viajando em ônibus lotados e trens em todo o país para celebrar o Ano Novo Lunar, elevando o risco de disseminação de doenças infecciosas.

Pessoas que tinham contato próximo com os pacientes estão sob observação médica, mas nenhum deles ficou doente, noticiou a agência estatal. O casal não teve contato com aves antes de cair doente, disse a Xinhua.

Na maioria dos casos, as vítimas tiveram contato direto com aves infectadas, principalmente galinhas. O vírus é especialmente abundante nas fezes e secreções respiratórias de aves afetadas.

O vírus H5N1 afeta principalmente aves, mas ocasionalmente infecta pessoas. Especialistas temem que possa sofrer mutação para uma forma que poderia se espalhar facilmente entre humanos que não têm imunidade natural contra ele.

O vírus H5N1 já infectou mais de 600 pessoas desde que foi detectado pela primeira vez em Hong Kong, em 1997, e é geralmente fatal.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Mordomia Cristã promove semana de reavivamento

SERÃO 10 DIAS ONDE SERÁ INCENTIVADA AS FAMÍLIAS A CLAMAREM PELO DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO
A busca pelo Espírito Santo é a nossa maior e mais urgente necessidade. Pensando nisso a Associação Geral (Igreja Adventista em âmbito mundial) separou 10 dias de oração e reavivamento espiritual. Esse projeto tem como título: "Dez Dias de Reavivamento e Reforma" e ocorrerá entre os dias 1 e 10 de Março.

Trata-se de um período especial onde a igreja estará unida em famílias clamando pelo derramamento do Espírito Santo para cumprirmos com a missão que Ele nos confiou. "Quando eu penso na igreja mundial se reunindo com o propósito de clamar pelo derramamento do Espírito Santo, não consigo pensar em outra coisa senão em que Jesus estará voltando em breve. Necessitamos de um poder do alto para cumprirmos a missão!", salientou o Pr. André Flores, líder do programa para a Associação Catarinense.

Os materiais para esse programa foram todos preparados pela União Sul Brasileira e já estão nas mãos dos líderes das igrejas. Se informe com o seu pastor local.

"O ocultismo" - Pr. Ivan Saraiva

Supertempestade solar pode atingir a Terra a qualquer momento

O alerta é da Academia Real de Engenharia do Reino Unido. A previsão assusta porque os cientistas só vão saber 30 minutos antes.


Um alerta da Academia Real de Engenharia do Reino Unido causa preocupação ao redor do mundo. Uma supertempestade solar pode atingir a Terra a qualquer momento. A previsão assusta porque os cientistas só vão saber 30 minutos antes.

O efeito pode ser devastador. Segundo o autor do estudo, uma tempestade dessas dimensões ocorre a cada 150 anos. O cientista também afirma que os governos precisam ter um plano de emergência para enfrentar um apagão longo e de grandes proporções.

ONU: todos os dias 5.000 sírios fogem para países vizinhos

A cada dia, cerca de 5.000 pessoas fogem da guerra na Síria rumo a algum país vizinho e, no total, há 787.000 refugiados sírios registrados, divulgou nesta sexta-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). "Em janeiro, observamos o enorme aumento de 25% no número de refugiados registrados em um único mês", declarou o porta-voz Adrian Edwards.

Sobre a capacidade do Acnur de atender a entrada em massa de sírios nos países fronteiriços, o porta-voz reconheceu que o procedimento de registro de refugiados "toma tempo". Na véspera, a organização Médicos Sem Fronteiras falou em "dois ou três meses" para que o processo seja realizado.

Como o número de refugiados não para de crescer, o Acnur estabeleceu "novos centros de registro para enfrentar o aumento substancial da população (refugiada)", anunciou Edwards. "Há um ano eram centenas de refugiados em um único dia. Agora são milhares, mas obviamente devemos aumentar a capacidade".

O organismo humanitário da ONU está sob forte pressão devido à continuação do conflito na Síria e da chegada em massa de civis aos países vizinhos, onde oferece ajuda vital com abrigo e alimentos. O Líbano passou a ser o país com o maior número de refugiados sírios ao superar os 260.000, seguido pela Jordânia, com 242.000, Turquia, com 177.000 pessoas, e Iraque, com 84.000, segundo números atualizados nesta sexta.

Mesmo no Egito, que não possui fronteiras com a Síria, a ONU estima que podem ter chegado 150.000 sírios que abandonaram seu país em decorrência da guerra civil entre as forças governamentais e os grupos armados de oposição. No entanto, o Acnur só contabiliza 15.000 sírios registrados oficialmente nesse país com o status de refugiados.

O porta-voz garantiu que, independentemente de o refugiado estar registrado ou não, o organismo oferece assistência se solicitado. Por outro lado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicou que o abastecimento de água foi reduzido para um terço nas áreas afetadas pelo conflito, onde uma pessoa tem acesso a 25 litros por dia, em comparação com os 75 litros de dois anos atrás.

Por essa razão, o organismo começou uma operação para levar um milhão de litros de cloro para purificar a água destinada a 10 milhões de pessoas - metade da população síria - durante três meses. A ONU calcula que dos 4 milhões de pessoas que necessitam de ajuda humanitária na Síria, metade são crianças.

Fonte - Veja

Nevasca 'histórica' provoca caos na costa leste americana

Uma gigantesca nevasca atingiu o nordeste dos Estados Unidos na noite desta sexta-feira, deixando milhares de casas no escuro e enterrando as principais cidades da região, como Nova York e Boston, sob um grossa camada de até 50 centímetros de neve. Resultado de duas tempestades que convergiram em uma tormenta com proporções "históricas", como classificaram os meteorologistas americanos, a nevasca deve continuar castigando a costa leste americana durante todo o sábado.

Circulação proibida - Mais de 5.000 voos já foram cancelados por causa do mau tempo, incluindo todos os que iriam decolar ou aterrissar nos aeroportos de Nova York. Cinco estados da região declararam estado de emergência - Nova York, Massachusetts, Connecticut, New Hampshire e Rhode Island -, com muitos deles optando por proibir a circulação de carros nas estradas. Governos e prefeituras orientaram as suas populações a ficar em casa e estocar comida. Mais de 500.000 residências do nordeste americano estão sem energia no momento, segundo o jornal New York Times. Além da neve e do frio, a tempestade também trouxe ventos de até 110 quilômetros por hora.

Cidade mais afetada pelo fenômeno natural, Boston registrou na madrugada de sexta um acúmulo de 50 centímetros de neve em suas ruas – número que deve se agravar nas próximas horas, quando a nevasca atingir a sua intensidade máxima segundo os meteorologistas. Em Nova York, que há apenas três meses sofreu com a devastadora passagem da tempestade Sandy, a situação é um pouco melhor, com acúmulo de "apenas" 30 centímetros de neve nas ruas. Como prevenção para a chegada da tormenta, o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, mobilizou centenas de veículos próprios para tirar a neve das ruas e autorizou o uso de 250 mil toneladas de sal para acelerar o derretimento do gelo.

Fonte - Veja

Terremoto da Colômbia deixa 8 feridos e danifica 143 casas

O forte terremoto de magnitude 7 que atingiu a Colômbia neste sábado (9) deixou oito feridos e danificou 143 casas, segundo o último balanço feito pela União Nacional de Gestão de Risco de Desastres (UNGRD), em sua conta no Twitter.

Da mesma forma foi confirmado que Nariño, Cauca e Valle foram as províncias que registraram as maiores emergências, segundo afirmou o diretor da entidade, Carlos Ivan Márquez.

"Algumas pessoas feridas são de Charco, em Nariño. Eles são cinco adultos e uma criança que caiu de um apartamento e fraturou a perna esquerda. Outros dois tiveram fraturas nos dedos e nos joelhos, um no Valle del Cauca e outro em Cauca", afirmou Márquez aos meios de imprensa locais.

O funcionário disse, além disso, que entre as construções danificadas está um centro de saúde e três centros educativos.

"Quero confirmar que não há pessoas mortas, nem desaparecidas, e não há informações sobre feridos em estado grave", enfatizou Márquez aos jornalistas.

O diretor da UNGRD confirmou que recebeu indicações diretamente do presidente Juan Manuel Santos. "Falei com ele (Santos) e me disse que devemos manter todo o esquema preventivo de atenção e de recuperação, além de juntar os planos de ação necessários para ter uma recuperação rápida e oportuna através dos conselhos departamentais de ação de risco", afirmou.

O movimento telúrico foi registrado às 9h16 hora local (12h16 no horário de Brasília) ao noroeste de Ospina, em Nariño, sudoeste colombiano. Além desta região, o forte movimento ocorreu sentido em Tolima, Valle, Huila, Risaralda, Quindío, Cauca, Antioquia e Caldas.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Igrejas cristãs unidas na evangelização

Decisão do comité conjunto do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e da Conferência das Igrejas Europeias (CEC), que terminou hoje em Varsóvia, na Polónia.

Varsóvia, Polónia, 06 fev 2013 (Ecclesia) – Os líderes das Igrejas cristãs da Europa querem trabalhar em conjunto na “evangelização“ e “renovação” das suas comunidades, para responderem aos desafios atualmente colocados por grupos e movimentos religiosos como o pentecostalismo e o neopentecostalismo.

Na mensagem final do encontro do comité conjunto do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e da Conferência das Igrejas Europeias (CEC), que terminou em Varsóvia, na Polónia, enviada à Agência ECCLESIA, aqueles responsáveis mostram-se “especialmente preocupados com a situação dos emigrantes”.

“Quando chegam à Europa, muitos perdem a ligação com a sua igreja tradicional e procuram refúgio em novos movimentos religiosos de um tipo ou do outro”, refere o comunicado.

A reunião do comité CEE-CEC, que começou segunda-feira na sede da Cáritas da Polónia, em Varsóvia, teve como objetivo refletir sobre “a fé e a religiosidade numa Europa em mudança” e identificar “desafios e oportunidades”.

No que diz respeito aos “novos movimentos cristãos que estão a surgir”, muitos colocam ênfase especial numa experiência direta e pessoal com Deus e têm uma doutrina mais liberal do que as Igrejas históricas.

Para além de responder a esse fenómeno com uma “aliança religiosa mais fluida”, os representantes do CCEE-CEC querem também perceber melhor a “influência que a globalização e os media estão a ter no modo das pessoas se relacionarem e integrarem”, quer no plano social quer religioso.

Entre 3 e 8 de julho, a Conferência das Igrejas Europeias, liderada pelo bispo Metropolita Emanuel de França, do Patriarcado Ecuménico, vai realizar em Budapeste, na Hungria, a sua 14.ª assembleia geral, subordinada ao tema “o CEC e a sua missão numa Europa em mudança”.

A reunião em Varsóvia possibilitou ainda aos representantes das Igrejas cristãs do Velho Continente debaterem “a situação precária” em que vivem hoje milhões de pessoas, sobretudo “no Médio Oriente e no Norte de África”, regiões marcadas pelo “perigo e a instabilidade social”.

“Um programa de diálogo construtivo será a única forma de estabelecer a justiça e uma paz duradoura naqueles territórios”, refere o texto.

Os dois organismos concluíram o encontro “renovando o seu compromisso na procura de uma maior comunhão eclesial em ordem a um testemunho cada vez mais efetivo da mensagem de Cristo no meio do povo europeu”.

Liderado pelo cardeal húngaro Péter Erdö, o Conselho das Conferências Episcopais da Europa foi criado em 1971 e é composto pelas 33 conferências episcopais da Europa, representadas pelos seus presidentes, além dos arcebispos do Luxemburgo, Principado do Mónaco, Chipre dos Maronitas e do bispo de Chisinau, na Moldávia.

A Conferência das Igrejas Europeias, estabelecida em 1959, reúne 115 representantes de Igrejas Ortodoxas, Protestantes, Anglicanas e Vetero-Católicas de todos os países da Europa, para além de mais 40 organismos associados.

O próximo encontro do comité, estabelecido em 1972, vai ter lugar entre 17 e 19 de fevereiro do próximo ano.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Tsunami causado por forte terremoto provoca mortes e destruição nas Ilhas Salomão

Pelo menos cinco pessoas morreram e três aldeias foram destruídas nesta quarta-feira (6), depois que um tsunami atingiu as Ilhas Salomão, no Pacífico Sul. As ondas gigantes foram provocadas por um terremoto de 8 graus na escala Richter.

O tremor ocorreu à 0h12 local (23h20 de terça-feira (5) em Brasília) e seu foco foi registrado a 5,8 km de profundidade no mar na província de Santa Cruz, no sudeste das Ilhas Salomão, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Entre os mortos, estão quatro idosos e uma criança, segundo a polícia local. Mais de 50 casas em três aldeias das Ilhas Salomão foram arrasadas pelo impacto do tsunami.

O comissário de polícia das Ilhas Salomão, John Lansley, confirmou à emissora australiana "ABC" que "três aldeias, possivelmente quatro", foram destruídas pelas ondas de 90 centímetros de altura que atingiu a cidade de Lata, em Temotu. O alto comando policial acrescentou que parte da pista do aeroporto da cidade foi danificada, o que prejudicará eventual envio de ajuda humanitária.

"O tsunami pode ser destrutivo ao longo das costas próximas ao epicentro do terremoto e também seria uma ameaça para costas mais distantes. As autoridades devem promover as ações apropriadas em resposta a essa possibilidade", informou o Serviço de Alerta de Tsunami do Pacífico.

O terremoto ocorreu a 347 quilômetros da cidade de Kira Kira, nas Ilhas Salomão, e foi seguido de várias réplicas de até 6,6 graus. Desde terça-feira, essa região sofreu pelo menos dez sismos, com magnitudes entre 4,9 e 6,2 graus.

Poucos minutos após o sismo, o Serviço emitiu um alerta de tsunami para as Ilhas Salomão e também para Vanatu, Papua Nova Guiné, Nova Caledônia, Fiji, Kiribati e outros arquipélagos da região. O boletim ainda põe em vigilância Nova Zelândia e Austrália, entre outros países.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ONU promove Semana Mundial da Harmonia Inter-religiosa

ONU promove Semana Mundial da Harmonia Inter-religiosa

Nova Iorque (RV) – Neste dia 1º de fevereiro tem início a Semana Mundial da Harmonia Inter-religiosa, promovida pelas Nações Unidas.

Esta iniciativa foi proposta pela primeira vez na Assembleia Geral da ONU em setembro de 2010 pelo Rei Abdullah II da Jordânia e um mês depois foi aprovada por unanimidade pela ONU.

A Semana é baseada em dois mandamentos comuns às três religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo): o amor a Deus e o amor ao próximo.

Os organizadores da iniciativa ampliaram esses dois mandamentos, acrescentando o “amor ao bem” para incluir todas as pessoas de boa vontade e de outras religiões.

As Nações Unidas celebram essa semana com inúmeras iniciativas não só na sede da ONU em Nova Iorque, mas em mais de 40 países, com a finalidade de ressaltar os valores comuns que superam as diferenças.

Cerca de 300 líderes religiosos aderiram a esta semana, divulgando mensagens e conclamando seus fiéis a participarem dos eventos. A semana encerra-se no dia 7 de fevereiro.

Fonte: http://pt.radiovaticana.va/bra/articolo.asp?c=661008

Comentário Cristo em breve virá: Conforme estamos divulgando há alguns anos, o poder político vem se interessando pela união das igrejas. Esse interesse aumentou desde que se iniciou o reavivamento na Igreja Adventista. Todos nós precisamos no reavivar e fazer as reformas onde estamos fracos, pois o tempo corre. Não falta muito, embora não se possa saber quanto tempo, para vir a forte sacudidura, com o decreto dominical.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"A busca do prazer" - Pr. Ivan Saraiva

"O sexo" - Pr. Ivan Saraiva

"A pornografia" - Pr. Ivan Saraiva

"O alcoolismo" - Pr. Ivan Saraiva

"O jogo" - Pr. Ivan Saraiva

"O amor ao dinheiro" - Pr. Ivan Saraiva

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Documento: Estilo de Vida e Conduta Cristã


O que é, e qual é o propósito do Documento

Uma comissão de líderes adventistas de oito países sul-americanos votou, no final de 2012, documento intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã. O objetivo é reafirmar a crença bíblica defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao comportamento de um cristão diante de diferentes situações da sua vida cotidiana como recreação, mídia, vestuário, sexualidade, joias, ornamentos e saúde. A ideia do documento não é substituir a Bíblia e nem criar novas normas.
A intenção foi resumir, em uma linguagem simples mas clara e objetiva, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as recomendações apresentadas neste documento não devem ser usadas como elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.
Segue abaixo o documento na íntegra:

Introdução

A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece a importância do sacrifício de Cristo na cruz como o preço pago pela nossa salvação. Deus, em Seu infinito amor pelo mundo, “deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Ele “prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8), e nos convida a aceitar esse sacrifício de amor, a entregar-Lhe totalmente a vida e a nascermos de novo em Cristo (Jo 3:3-15).
A pessoa que passou por essa experiência com Jesus deve agora andar em “novidade de vida”, entregando-Lhe todo o seu ser e todos os aspectos de sua vida (Rm 6:1-11). “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Uma vida renovada leva o cristão a um alto padrão de comportamento através de um estilo de vida que O glorifique e que evidencie publicamente a fé e o compromisso que ele tem com Cristo Jesus. Dois ensinos bíblicos fundamentam a importância do estilo de vida para o cristão adventista: 1) a restauração da imagem de Deus no ser humano; e 2) a missão profética específica da Igreja Adventista no final dos tempos.
A restauração da imagem de Deus. Segundo as Escrituras, o ser humano foi criado à “imagem e semelhança” de Deus (Gn 1:26, 27). Essa realidade foi manchada pelo pecado (Gn 3). Desde a queda, no entanto, Deus tem trabalhado pela restauração plena dessa imagem no ser humano (Rm 8:29; 1Co 15:49; 2Co 3:18; Ef 4:22-24; Cl 3:8-10) através da redenção em Cristo Jesus e da atuação do Espírito Santo na vida e mente daqueles que respondem positivamente ao Seu convite à salvação (Jo 1:12, 13; 3:3-16). Nesse processo de restauração, Deus chama Seus filhos a um reavivamento e reforma através do compromisso com a santidade. “Sede santos porque Eu sou santo” (Lv 11:44, 45; 19:2; 20:26); “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48).
Essas exortações bíblicas são muitas vezes mal-interpretadas e usadas como base de um legalismo exigente e frio, comumente denominado de perfeccionismo. No entanto, no Sermão da Montanha (Mt 5:43-48), Cristo deixou claro que “ser santo” e “ser perfeito” como Deus, é ser um canal divino de Sua graça, amor e bondade aos seres humanos. O cristão torna-se um canal de Deus ao amar sinceramente todos os indivíduos com quem ele se relaciona, orando por eles e ajudando-os, mesmo sendo seus inimigos ou aqueles que o perseguem.
O chamado do cristão é imitar a Deus em todos os aspectos de sua vida (1Pe 1:13-16). Para que isso seja possível, Deus concede aos Seus filhos o Espírito Santo, o Consolador, que opera na mente e coração dos seres humanos, envolvendo o cultivo de atributos internos (amor, bondade, compaixão, justiça, verdade, pureza, honestidade, responsabilidade, altruísmo, etc.) e externos (modéstia, decência, temperança, boas obras, etc.). Esses atributos representam a restauração do caráter divino evidenciado pelo fruto do Espírito na vida dos filhos de Deus (Rm 12:1-13:14; Gl 5:16-26; Ef 4:17-5:21; Cl 3:1-17; 1Ts 4:1-12; 1Tm 2:8-3:13). A missão profética da Igreja Adventista.
O segundo ensino bíblico que realça a importância de um estilo de vida consagrado a Deus é a missão específica da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desde seus primórdios, os Adventistas do Sétimo Dia se consideram um movimento profético, com a missão especial de preparar um povo para a Segunda Vinda de Jesus. Esse movimento foi profetizado em Isaías 40:1-5, como a “voz do que clama no deserto” preparando o caminho do Senhor; em Isaías 58:12, como o “reparador de brechas e restaurador de veredas” que restabeleceria verdades bíblicas esquecidas, entre as quais a santificação do sábado; em Malaquias 4:4-6, como o Elias que antecederia a vinda do Messias. Seu cumprimento foi predito em Apocalipse 14:6-12, com a tríplice mensagem angélica pregada nos últimos dias da história humana pelos “santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”.
A missão da Igreja Adventista é a mesma de João Batista — preparar um povo para a vinda de Jesus, e ambos são objetos das profecias específicas de Isaías 40 e Malaquias 4. João Batista é, portanto, um modelo profético da Igreja Adventista, e grande ênfase é dada ao seu estilo de vida, especialmente em relação à comida, bebida e vestimenta (Mt 3:4; Mc 1:6; Lc 1:15). Isso pressupõe que um estilo de vida específico, ordenado por Deus, é um aspecto importante no cumprimento da missão do mensageiro profético que prepara a vinda do Senhor.

Recomendações

Com base nessa percepção das verdades bíblicas, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma seu compromisso com um estilo de vida cristã que represente seu chamado e sua missão diante do mundo e que seja uma resposta de coração à graça e ao amor de Deus. E, com o propósito de aconselhar e incentivar seus membros a crescerem na fé, a aprofundar sua experiência com Deus e a avançar no cumprimento da missão evangélica, faz as seguintes recomendações:

1. Vida de santificação

O cristão é chamado a consagrar a Deus todos os aspectos de sua vida. Como está escrito: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe 1:13-16). Ao fazer a vontade do Mestre, “precisamos chegar ao ponto de reconhecer plenamente o poder e a autoridade da Palavra de Deus, quer ela concorde ou não com nossas opiniões preconcebidas. Temos um perfeito livro-guia. O Senhor nos falou a nós; e, sejam quais forem as consequências, devemos receber Sua Palavra e praticá-la na vida diária. De outro modo estaremos escolhendo nossa própria versão do dever e fazendo exatamente o oposto daquilo que nosso Pai celestial nos mandou fazer” (Ellen G. White, Manuscrito 148, 1902; ver Medicina e Salvação, p. 255, 256).

2. Crescimento espiritual

A santificação implica um contínuo processo de crescimento espiritual pela graça de Deus em Jesus, através da comunhão pessoal com Ele pelo estudo da Bíblia, pela prática da oração e pelo testemunho pessoal. O alvo é chegar “ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado ao outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:13-15). “Muitos têm a ideia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: ‘Sem Mim nada podereis fazer’ (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).

3. Pureza moral

Todo filho e filha de Deus deve conservar puros o coração e a mente (Sl 24:3, 4; 51:10), seguindo o modelo de Cristo: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” (1Jo 3:3). O cristão deve evitar e rejeitar tudo que possa poluir sua mente e sua vida, levando-o a pecar. Duas exortações de Paulo servem para nortear suas escolhas: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31); “Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isto que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).

4. Recreação e mídia

Seguindo o princípio da pureza moral, o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas. O cristão não pode conformar-se aos valores comuns de um mundo profundamente corrompido pelo pecado, mas deve ser transformado pelo Espírito, renovando sua mente a fim de experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2; ver também 1Jo 2:15-17). Certos lugares públicos de diversão tais como estádios esportivos, teatros e cinemas, em sua programação habitual, são inapropriados para o cristão adventista. Vários fatores contribuem para essa avaliação negativa por parte da Igreja, dentre eles:
  • a falta de controle sobre o conteúdo que é apresentado ou o evento que está ocorrendo;
  • a psicologia de massa que muitas vezes leva alguém a seguir em uma direção que de outro modo não o faria;
  • o fato de todo o ambiente ser planejado para potencializar o impacto sobre o indivíduo e sua mente, facilitando a aceitação, geralmente imperceptível, de ideias e valores contrários à fé cristã;
  • o tempo e os recursos financeiros gastos nessas diversões que poderiam ser utilizados para outros fins mais condizentes com a fé e os propósitos de vida de um cristão;
  • o testemunho negativo que a frequência a esses lugares pode deixar na mente de membros e não membros da igreja. O conselho de Ellen White aos jovens acerca do teatro, no seu tempo, parece ainda mais pertinente hoje para todos os lugares de diversão: “Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. [...] O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 380).
A dança e os ambientes sociais como boates e outras casas noturnas são contrários ao princípio da pureza cristã, uma vez que excitam as paixões humanas, a luxúria e sedução. A dança é ainda comumente acompanhada do estímulo ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas, da prática de violência e comportamento desenfreado. Sua promoção e prática não se harmonizam com os princípios cristãos adventistas, nem mesmo em um contexto particular, residencial, ou em atividades espirituais e sociais realizadas pela igreja.
A recreação através da música, seja ela religiosa ou não, também deve passar pelos critérios bíblicos da glorificação a Deus e qualidade do material em questão. Uma discussão detalhada desse assunto tão importante aparece nos documentos: “Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música”; e “Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul”, que você acessa clicando aqui.

5. Vestuário.

O vestuário cristão é claramente orientado nas Escrituras pelo princípio da modéstia e da beleza interior que implicam bom gosto com decoro. Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os princípios acerca do vestuário que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 10 e 1 Pedro 3:3 e 4, em relação às mulheres cristãs, se aplicam tanto a homens como a mulheres. O cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de “ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso” (1Tm 2:9).
Esse princípio deve aplicar-se não apenas a roupas, mas a todas as questões que envolvem a aparência pessoal e seus enfeites. Tudo deve evidenciar a riqueza do “homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). “O caráter de uma pessoa é julgado pelo aspecto de seu vestuário. Um gosto apurado, um espírito cultivado, revelar-se-ão na escolha de ornamentos simples e apropriados. [...] É justo amar e desejar a beleza; Deus, porém, deseja que amemos e procuremos primeiro a mais alta beleza – aquela que é imperecível. As mais seletas produções da perícia humana não possuem beleza que se possa comparar com a beleza do caráter, que à Sua vista é de grande preço” (Ellen G. White, Educação, p. 248, 249).

6. Joias e ornamentos

Os princípios bíblicos da modéstia e da beleza interior, que aparecem em 1 Timóteo 2:9 e 1 Pedro 3:3, deixam bem claro que o cristão deve abster-se do uso de joias e de outros ornamentos, como bijuterias e piercing, e de tatuagens (Lv 19:28). Segundo a exortação bíblica, o cristão deve levar uma vida simples, sem ostentação, evitar despesas desnecessárias e estar livre do espírito de competição tão comum na sociedade. Esses princípios se aplicam às joias ornamentais. As joias funcionais, usadas segundo o contexto sociocultural, também devem seguir os mesmos princípios. Para o cristão, a autoestima e a valorização social estão fundamentadas no fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus (Gn 1:26, 27); de cada individuo ser dotado de dons e talentos que lhes são únicos (Mt 25:14-29); e, sobretudo, por ele ter sido resgatado do pecado pelo mais alto preço possível no Universo, o precioso sangue de Cristo (1Co 6:20).
A busca de autoestima e valorização social por meio do uso de joias ou ornamentação externa conflita com a profunda experiência cristã que Deus deseja para Seus filhos e filhas (1Tm 2:9, 10; 1Pe 3:3, 4). Apesar de vários personagens bíblicos terem usado joias, o texto bíblico deixa claro que o seu abandono caracteriza um movimento de total reavivamento e reforma espiritual do povo de Deus (Gn 35:2-4; Êx 33:5, 6). É nesse contexto de reforma e reconsagração que os apóstolos Paulo e Pedro apontam a norma a ser seguida pelos discípulos de Cristo. Para os Adventistas do Sétimo Dia, essa norma deve ser ainda mais relevante, visto que nossa missão como o Elias profético nestes últimos tempos significa também simplicidade no vestuário (Mt 11:7-10; Mc 1:6; Lc 7:24-27). “Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie está em harmonia com nossa fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 366).

7. Sexualidade humana

A sexualidade humana é apresentada na Bíblia como parte da imagem de Deus na humanidade (Gn 1:27), e foi planejada por Deus para ser uma bênção ao gênero humano (Gn 1:28). Desde o princípio, Deus estabeleceu também o contexto em que ela deve ser exercida – o casamento entre um homem e uma mulher (Gn 2:18-25; Hb 13:4). A Bíblia deixa claro que a sexualidade deve ser exercida com respeito, fidelidade, amor e consideração pelas necessidades do cônjuge (Pv 5:15-23; Ef 5:22-33).
O fiel adventista deve evitar também o jugo desigual, relacionando-se afetivamente e unindo-se em matrimônio somente com alguém que compartilhe sua fé (2Co 6:14, 15). As Escrituras claramente classificam como pecado as diferentes formas de sexo fora das diretrizes divinas, como:
  • o sexo pré-marital e a violência sexual (Dt 22:13-21, 23-29);
  • o adultério ou sexo extraconjugal (Êx 20:14; Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; 1Ts 4:3-7);
  • a prostituição, feminina ou masculina (Lv 19:29; Dt 23:17);
  • a relação com pessoas da mesma família ou crianças (Lv 18:6-17; 20:11, 12, 14, 17, 19-21);
  • a relação entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18:22; Lv 20:13; Rm 1:26, 27);
  • o travestismo (Dt 22:5);
  • e a relação sexual com animais (Lv 18:23; Lv 20:15, 16).
As Escrituras também condenam:
  • o assédio sexual (Gn 39:7-9; 2Sm 13:11-13);
  • o exibicionismo sensual (Ez 16:16, 25; Pv 7:10, 11);
  • manter pensamentos e desejos impuros (Mt 5:27-28; Fp 4:8);
  • a impureza e os vícios secretos, como a pornografia e a masturbação (Ez 16:15-17; 1Co 6:18; Gl 5:19; Ef 4:19; 1Ts 4:7).
O argumento comum de que muitos desses comportamentos sexuais não eram aceitos na antiguidade, quando a Bíblia foi escrita, mas que hoje são socialmente aceitos e, portanto, podem ser até mesmo praticados pelos cristãos, demonstra falta de conhecimento da realidade entre os povos vizinhos do antigo Israel. O próprio texto bíblico é bem claro nessa questão. Levítico 18 diz que essas práticas eram comuns e aceitas no Egito e, mais ainda, na terra de Canaã (Lv 18:3, 24, 25, 27).
Deus condenou essas práticas, apesar de serem aceitas na antiguidade. Os israelitas deveriam viver segundo outro modelo de comportamento sexual, ou seja, o que está explícito nos mandamentos de Deus (Lv 18:4, 5, 26, 30). No entanto, para aqueles que sofrem tentações ou que têm sucumbido em qualquer área do comportamento sexual, a promessa de vitória em Deus é animadora: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13); “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). “Os que põem em Cristo a confiança não devem ficar escravizados por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão. Deus não nos deixou lutar contra o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer mediante o poder que Ele está disposto a nos comunicar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 175, 176).

8. Saúde

O corpo humano é o templo do Espírito Santo e o cristão deve glorificar a Deus em seu corpo (1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 10:31). O cuidado do corpo e da saúde faz parte da restauração da imagem de Deus no homem: “Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 114, 115).
Em Sua Palavra, Deus deu orientações claras acerca de comida (Gn 1:29; 3:18; 7:2; 9:3, 4; Lv 11:1-47; 17:10-15; Dt 14:3-21) e bebida (Lv 10:9; Nm 6:3; Pv 20:1; 21:17; 23:20, 29-35; Ef 5:18). A dieta vegetariana é o ideal de Deus para o ser humano (Gn 1-3) e também a abstinência de qualquer tipo de bebida alcoólica e de tudo que seja prejudicial à saúde humana, como bebidas cafeinadas e drogas (Êx 20:13; 1Co 3:17; 6:19; 10:31). As boas coisas que Deus criou para o ser humano devem ser usadas com equilíbrio e sabedoria (Pv 25:16, 27). As coisas más devem ser totalmente evitadas.
Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudicial à saúde são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu para a manutenção de uma vida saudável e equilibrada e para a cura de muitas doenças e sofrimento: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais e da maneira de aplicá-los. [...] Aqueles que perseveram na obediência à suas leis ceifarão galardão em saúde de corpo e de alma” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 127).

Conclusão

As recomendações apresentadas neste documento são conselhos e orientações a serem seguidos com oração, como resultado de profundo relacionamento pessoal com Deus, na busca de Suas verdades e de Sua presença na primeira hora de cada dia. Elas não devem ser usadas como um elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal. A Palavra de Deus e os conselhos divinos que nos foram transmitidos pelo ministério profético de Ellen G. White nos exortam, como Adventistas do Sétimo Dia, a viver um estilo de vida que seja uma resposta de amor à bondade, à graça e ao infinito amor de Deus por nós. O fruto do Espírito deve permear todas as dimensões do nosso viver, proporcionando equilíbrio entre os aspectos interiores do ser e os exteriores do fazer. O resultado disso será nossa própria felicidade e bem-estar, e o desenvolvimento da nossa salvação em todos os aspectos desejados por Deus. E, por fim, estaremos lançando uma das bases fundamentais para o cumprimento de nossa missão profética, esperando em breve ouvir dos lábios do próprio Jesus: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25:21).
Fonte - Reavivamento e Reforma
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