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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Controle de tudo

Em uma visão de ficção científica distópica do futuro, os seres humanos são muitas vezes microchipados para serem controlados em tudo, desde trabalhos domésticos a cometer crimes. E hoje esta visão futurista tornou-se realidade durante um evento na IFA [Feira de Tecnologia de Consumo], em Berlim. Um voluntário participando da conferência da empresa de segurança Kaspersky tinha um chip implantado em sua mão que poderia desbloquear seu telefone. É o mais recente de um crescente movimento chamado Biohacking em que as pessoas implantam chips em seus corpos para executar tarefas simples para as quais normalmente usaria seu telefone para fazer.

Marcus Preuss, diretor da equipe de pesquisa global da Kaspersky na Europa, disse: "O próximo passo lógico é não parar em "usáveis" como relógios inteligentes, mas estar sob a pele para permitir mais funcionalidades". No evento, um funcionário da Kaspersky tinha um chip do tamanho de um grão de arroz revestido em vidro inserido em sua mão. Um furador profissional carregou-o em uma agulha e empurrou-o na pele entre o polegar e o indicador do homem, explicando que o chip se deslocaria na primeira semana deixando alguns hematomas...

Neste momento, o chip, que utiliza a tecnologia RFID, tem sido apresentado para ser utilizado para executar ações simples, tais como a abertura de uma porta ou desbloquear um telefone. "No momento, ele é bastante limitado", admitiu o sr. Preuss.

Mas, no futuro, os usuários poderão ser capazes de acenar sua mão em frente a um terminal de pagamento para comprar mercadorias em lojas, ou deslizá-la num leitor para pegar o trem, por exemplo. Além disso, pode tornar-se possível a utilização de um tal chip para destrancar a porta do motorista, ou ligar o carro...

Fonte: Daily Mail

NOTA Minuto Profético: A tecnologia é uma grande ferramenta a serviço do homem. O problema é que ela pode ser usada não só pelos mocinhos mas também pelos vilões. Embora esse chip não seja a marca da besta do apocalipse, pode muito bem servir de instrumento de controle econômico, por exemplo. Em um mundo sem dinheiro em espécie, quem não tiver esse chip implantado não poderia comprar nem vender (Ap 13:15-17).

segunda-feira, 1 de junho de 2015

China terá caixas eletrônicos com reconhecimento facial

A China pode se tornar o primeiro país do mundo a contar com caixas eletrônicos equipados com sistema de reconhecimento facial.

A tecnologia está sendo desenvolvida por engenheiros da universidade Tsinghua, de Pequim, e da empresa de segurança Tzekwan, de Hangzhou, conforme informou a agência estatal Xinhua.

Em declaração repercutida pela ZDNet, o CEO da Tzekwan, Gu Zikun, afirmou que a ideia é reduzir os crimes que são cometidos em ATMs, os caixas eletrônicos.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Governo envia ao Congresso projeto para criar identidade única do cidadão

O governo encaminhou, nesta quinta-feira, ao Congresso Nacional, um projeto de lei que cria o Registro Civil Nacional, documento de identificação com chip que vai unificar informações de vários cadastros do cidadão. Ao assinar o projeto, em cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse que o projeto vai permitir o ajuste de processos para que o “cidadão, na esfera individual,” seja tratado “como único que é”.

— Quem não sonha sair de casa carregando apenas um documento, em vez de ser obrigado sair carregando todos eles? Quem não sonha fazer uma transação comercial, abrir uma conta, ou até registrar imóvel apenas com a apresentação de um documento? É preciso descomplicar a vida das pessoas. O Estado tem o dever de ser mais eficiente, adotando todos os recrusos tecnológicos disponíveis para atender bem a vida do cidadão — disse.

O projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, quando criado, vai permitir que a coleta de dados biométricos de todos os brasileiros seja compartilhada para a criação de um número único de registro, reduzindo a burocracia e aumentando a agilidade no acesso a serviços. A intenção é unificar cadastros e documentos dos cidadãos, como identidade, CPF, título de eleitor e carteira de habilitação, além de registros de nascimento, casamento e óbito.

O TSE justifica a iniciativa em razão da experiência adquirida no Programa de Recadastramento Biométrico do Eleitor e pelo fato de a Justiça Eleitoral administrar o maior cadastro de cidadãos da América Latina, com mais de 142 milhões de eleitores, sendo que 24,5 milhões já estão cadastrados biometricamente.

Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, como o Brasil não tem um órgão que centraliza a identificação das pessoas desde o nascimento, os cidadãos podem, mesmo sem nenhuma má-fé, criar 27 carteiras de identidade nas diferentes secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal.

— Com a aprovação do projeto pelo Congresso será possível, na primeira etapa, emitir 5,6 milhões de cartões de identificação, utilizando a base da Justiça com todos os eleitores dos estados do Amapá, de Alagoas, Sergipe e do Distrito Federal, que já foram completamente identificados — afirmou Toffoli. Segundo ele, na segunda etapa, os registros dos recém-nascidos serão informados à Justiça Eleitoral, e na terceira, os próprios cidadãos vão se dirigir aos cartórios para gerarem seus cartões de identificação.

De acordo com o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, o registro será a primeira ação do programa Bem Mais Simples, anunciado em fevereiro por Dilma.

— Hoje, temos uma proliferação de digitalização de dados. A integração vai trazer economia, eficiência e segurança. A identificação inequívoca é um poderoso instrumento de combate às fraudes — disse ele.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Veja tudo que o Google sabe sobre você

Você sabe (ou deveria saber) que o Google monitora praticamente todos os seus passos na internet. O que nem todo mundo sabe é que é possível saber o que a empresa guarda sobre você e o quanto ela sabe ou deduziu sobre o seu perfil online, com base no seu comportamento.

Abaixo estão alguns links que permitirão ter um entendimento maior sobre o que o Google pensa sobre você:

O que o Google pensa sobre você

O Google usa as informações que tem sobre o usuário para oferecer anúncios direcionados para o seu perfil. Para isso, ele o encaixa em diferentes categorias de gostos. Você pode descobrir em quais categorias você se encaixa no link abaixo.

http://www.google.com/settings/ads/

Basta rolar a página até encontrar a opção de Interesses. Clicando em Editar, você consegue descobrir quais são as categorias em que você se encaixa. Mas fica o aviso: muitas delas estarão erradas.

Seu histórico de localização

Uma das coisas mais assustadoras que o Google faz é manter um registro detalhado de sua localização. Isso acontece quando você tem um smartphone e permite que a empresa tenha acesso a este tipo de informação para melhorar serviços como o Google Now. Ou seja: isso é opcional.

Mas isso não torna a ferramenta menos assustadora. Você pode ver as informações que a empresa tem sobre sua localização no link abaixo.

https://maps.google.com/locationhistory

Na lateral, você tem a opção de Excluir todo o histórico, se você preferir que o Google não guarde estas informações sobre você.

Tudo o que você já pesquisou

Para desespero de muitos, o Google também registra tudo o que você pesquisa com dados detalhados sobre quais sites você mais acessou a partir das buscas realizadas no site abaixo:

https://www.google.com/history/

Também é interessante observar que se você tem o hábito de realizar pesquisas por voz, seja pelo desktop, seja pelo celular, você também tem seu histórico de buscas guardado, com direito a uma gravação da sua voz fazendo a pesquisa. Você pode conferir aqui:

https://history.google.com/history/audio?hl=pt-BR

Seu histórico no YouTube

Para recomendar novos vídeos, o YouTube guarda informações sobre o que você procura e o que você de fato assiste no serviço. Para conferir seu histórico de busca, você pode acessar o link abaixo:

https://www.youtube.com/feed/history/search_history

Se você quiser ver tudo o que você já assistiu no serviço, o link está logo a seguir:

https://www.youtube.com/feed/history

Fonte - Olhar Digital

terça-feira, 7 de abril de 2015

'Quando você envia uma foto por email, a NSA recebe uma cópia'


#ControleMundial

quinta-feira, 26 de março de 2015

Deixe o Facebook, se você não quer ser espionado, aconselha União Europeia

A Comissão Europeia alertou os cidadãos da região a deixarem o Facebook, caso eles não queiram ser espionados pelos serviços de segurança dos Estados Unidos. Segundo o órgão, o país norte-americano não tem uma legislação de proteção de dados. As informações são do jornal britânico "The Guardian".

O conselho foi feito por Bernhard Schima, um dos advogados da Comissão Europeia, referente ao caso de Maximilian Schrems, um ativista austríaco que luta pela privacidade na internet. Nesse caso em específico, Schrems gostaria de saber se dados de cidadãos europeus estariam seguros se estivessem nos Estados Unidos.

De acordo com Schima, a comissão não pode assegurar que as leis dos Estados Unidos possam assegurar proteção adequada às informações de cidadãos europeus.

O processo aberto pelo ativista questiona se a transmissão de dados de cidadãos europeus para outro país não seria ilegal, dado que empresas europeias não podem transmitir informações de cidadãos do bloco econômico para outras localidades. O caso agrega reclamações contra empresas norte-americanas como Apple, Facebook, Microsoft e Yahoo!.

Um dos principais argumentos sobre o descumprimento dessa regra pelos norte-americanos é o programa Prism, vazado por Edward Snowden, ex-funcionário da NSA (agência de segurança dos Estados Unidos). A partir dele, foi revelado que agências de inteligência dos Estados Unidos tinham acesso a várias informações que deveriam estar protegidas, o que viola as diretivas de proteção de dados da União Europeia.

Junto com a ação de Maximilian Schrems na Comissão Europeia foram adicionadas reclamações da Polônia e do Digital Rights, da Irlanda, que trabalha na defesa dos direitos dos usuários.

Para os defensores da privacidade, a Comissão Europeia deve fazer uma reforma para assegurar os dados de cidadãos europeus fora da região.

Sobre isso, o advogado da Comissão Europeia argumentou que as leis são um trabalho em progresso e mudá-las sem as devidas considerações pode trazer consequências políticas e econômicas ao bloco.

A Corte de Justiça Europeia deve se pronunciar sobre esse caso no dia 24 de junho.

Fonte - UOL

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Um mundo em que cada eletrodoméstico se transforma num agente do Big Brother

As comparações à distopia 1984 de George Orwell não são exageradas. O mais recente caso dos televisores Samsung, que "ouvem" as conversas, é apenas um exemplo de como a tecnologia nos espia

É um dos maiores dilemas das sociedades desenvolvidas deste século: conveniência ou privacidade. Termos que não deveriam autoexcluir-se, mas que a realidade tecnológica pôs frente a frente a um nível que consegue surpreender.

Surpreendidos ficaram muitos consumidores esta semana ao saber que a Samsung admitia que os seus televisores Smart TV são capazes de "ouvir" as conversas na sala onde se encontram. Tal decorre do texto da "política de privacidade" que o fabricante sul-coreano anexa aos seus aparelhos capazes de reagir a comandos de voz: "Tenha em consideração que se as suas palavras faladas incluírem informações pessoais ou outras de natureza sensível, estas estarão entre os dados captados e transmitidos a terceiros através da utilização do Reconhecimento de Voz." O caso levou já à intervenção de um senador norte-americano.

Mas estes não são os únicos aparelhos a recolherem e armazenarem os dados privados dos utilizadores. E com a expansão da chamada "internet das coisas", cada eletrodoméstico é um potencial agente infiltrado nas nossas vidas. Resta saber o que fazem as empresas com estas informações. E como nos podemos proteger delas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Conheça o deputado do PT que quer acabar com o ‘dinheiro vivo’

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que é também secretário de Assuntos Institucionais do PT, acaba de apresentar na Câmara um projeto de lei que visa acabar com a circulação de dinheiro em espécie no Brasil.

Segundo o projeto de apenas três artigos do deputado, o papel-moeda seria extinto no Brasil num prazo de cinco anos e substituído totalmente pelo uso de cartões eletrônicos. O projeto prevê ainda que os bancos não poderiam cobrar taxas por operações de débito.

Reginaldo Lopes defende seu inusitado projeto de lei dizendo que o fim do chamado “dinheiro vivo” reduziria “a violência, a corrupção, a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas”, e que a sonegação praticamente seria eliminada.

Fonte - Opinião e Notícia

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Monitoramento em massa para combater crimes de ódio gera polêmica

No final de 2014, o governo federal constituiu um grupo de trabalho para lidar com os crimes de ódio no ambiente virtual. O grupo, composto por membros das secretarias de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial, além de OAB e Procuradoria Geral da República, estabeleceu parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo para monitorar as redes sociais em busca de expressões de preconceito. A prática de monitorar em massa publicações dos usuários, mesmo que para a defesa de direitos humanos, divide ativistas.

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, o programa tem por objetivo “coletar dados e identificar redes que se reúnem para proferir ofensas a determinados grupos de pessoas, como mulheres, negros e nordestinos”. O software deverá recolher em redes como Facebook, Twitter e Instagram postagens públicas de ódio que depois serão reunidas em uma página web para que as autoridades possam tomar providências. O programa deve ser lançado em outubro.

Alguns ativistas da área de tecnologia consideraram que o programa pode violar a privacidade dos usuários, por se tratar de monitoramento massivo indiscriminado, sem suspeita individualizada fundada.

Para o professor Fabio Malini, coordenador do desenvolvimento do software, o recolhimento dessas informações não viola a privacidade dos usuários porque, segundo ele, a postagem pública “está relacionada a uma decisão individual de tornar uma informação liberada para todos.” Assim, quem escreveu publicamente numa rede social optou por tirar o pensamento da esfera privada e torná-lo público. Ele acredita que “o ato de publicar demarca o intuito deliberado de objetivar a produção de influência, de juízo, e de gosto para todos na sociedade.” Dessa maneira, diz, “as redes sociais funcionariam como os jornais, mas sem intermediários”.

No entanto, não há consenso entre os ativistas digitais de que tudo o que é publicado nas redes sociais deve estar sujeito ao olhar do Estado.

Para o ativista Pedro Markun, do grupo Transparência Hacker, não se pode pressupor que o cidadão tem consciência de que o que ele está publicando na rede é público, assim como não se pode considerar público algo que é dito por alguém, apenas por estar na rua. “A publicidade de algo dito ao vento e que logo desaparece”, diz, “é diferente da publicidade da rede social – ainda mais quando você está propondo um mecanismo automatizado e massivo de coleta e análise dessas falas”. Para ele, a proposta de monitorar as redes seria o equivalente a viver em uma sociedade em que todas as ruas são vigiadas por câmeras e “tudo que você diz não é apenas gravado, mas analisado em tempo real na busca de indicativos estatísticos de crime de ódio”.

Opinião semelhante tem a pesquisadora e consultora em direitos digitais, Joana Varon. Ela acredita que qualquer monitoramento de rede tem de ser justificado, para fins específicos, com alvos claros e mediante ordem judicial. “Monitoramento e vigilância massivos são um atentado contra direitos fundamentais, como o direito à privacidade e à liberdade de expressão”. Ela considera “perigoso quando a lógica inversa passa a prevalecer, ou seja, a vigilância passa a ser justificada como medida necessária para a defesa de direitos humanos”.

Varon lembra ainda as revelações de Edward Snowden sobre as práticas de vigilância em massa que evidenciaram que não eram apenas suspeitos de redes terroristas que tinham suas informações e comunicações mapeadas. Assim, pondera que “vigilância sempre pede mais vigilância” e, acrescenta, “onde iremos traçar o limite de forma a resguardar direitos?”

Os questionamentos sobre os limites entre público e privado, suscitados pelo anúncio do desenvolvimento do software, reacendem um debate fundamental sobre as complexas interações entre o direito à privacidade e a proteção aos direitos humanos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Programa oculto no iPhone pode rastrear usuário

Ex-analista da NSA, Edward Snowden usa um celular normal

O iPhone tem um aplicativo secreto que permite ao governo acompanhar os usuários sem que eles saibam, afirma Edward Snowden, ex-analista de segurança da Agência Nacional de Segurança (NSA).

Segundo o jornal The Independent, o denunciante do escândalo de escutas ilegais pelo governo dos Estados Unidos usa um celular regular e não um smartphone. De acordo com seu advogado, Anatoly Kucherena, Snowden diz que o software secreto pode ser ativado remotamente e indicar a localização do usuário.

A NSA publicou recentemente informações sobre telefones que usam UDIDs – identificador único e de uso exclusivo de iPhones. Nos documentos, a agência americana informa que o serviço de inteligência britânico GCHQ conseguiu usar os UDIDs para rastrear usuários. Os documentos, porém, não falam de um aplicativo nos moldes do que foi descrito por Snowden. Vela lembrar que uma série de documentos ainda não foi publicada.

Em entrevista ao jornal russo Sputnik News, Kucherena disse que Snowden não usa o iPhone por razões profissionais.

Fonte - Terra

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Por terrorismo, premiê britânico quer proibir WhatsApp

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, estaria analisando a possibilidade de bloquear os serviços do WhatsApp, iMessage e FaceTime, como medida antiterrorismo no país. De acordo com o site do jornal "Daily Mail", esses e outros serviços de comunicação online não podem ser controlados pelas agências de inteligência, o que facilita conversas criptografadas entre radicais islâmicos.

A medida, no entanto, iria contra aos direitos e liberdades individuais. O jornal informou também que a proibição consta na proposta de reforma das leis de espionagem eletrônica antiterrorista na Grã-Bretanha, defendida por Cameron.

O tema, porém, deverá ser discutido publicamente apenas depois das eleições de maio, pois já começou a gerar polêmica. Um dos opositores ao projeto é o vice-premiê, Nick Clegg, que considera a reforma "uma carta branca para espiões". "Temos todo o direito de invadir a privacidade de terroristas e daqueles que querem fazer algum mal, mas isso não pode significar uma invasão à privacidade de qualquer pessoa no Reino Unido", disse.

A questão veio à tona logo após os atentados terroristas em Paris, na semana passada, contra o semanário "Charlie Hebdo" e contra um mercado judaico.

Fonte - Terra

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Negócio do Google e Facebook é a destruição industrial da privacidade

O fim da privacidade amplia o desequilíbrio de poder entre as elites e o resto do mundo

Hoje, dizer que o livro "1984" de George Orwell foi profético já é um clichê jornalístico, e suas profecias são um lugar-comum da modernidade. Sua leitura agora pode ser uma experiência entediante. Comparados às maravilhas oniscientes do estado de vigilância atual, os dispositivos do Big Brother — televisores vigilantes e microfones ocultos — parecem pitorescos, até mesmo reconfortantes.

Tudo sobre o mundo que Orwell imaginou tornou-se tão óbvio que temos dificuldade com as deficiências narrativas do romance.

Impressiono-me mais com outro dos seus oráculos: um ensaio de 1945 intitulado "Você e a Bomba Atômica," em que Orwell antecipa mais ou menos a forma geopolítica do mundo no meio século que se seguiu. "Épocas em que a arma dominante é cara ou difícil de fazer", ele explica. "Será uma era de despotismo, ao passo que, quando a arma dominante é barata e simples, as pessoas comuns têm uma chance. Uma arma complexa deixa o forte mais forte, enquanto uma arma simples — desde que não haja resposta a ela — fortalece os fracos".

Ao descrever a bomba atômica (que havia sido lançada apenas dois meses antes em Hiroshima e Nagasaki) como uma "arma inerentemente tirânica", ele prevê que ela irá concentrar o poder nas mãos de "dois ou três superestados monstruosos" com avançadas bases de indústria e pesquisa necessárias para produzí-la. E se, ele pergunta, "as grandes nações sobreviventes fizessem um acordo tácito para nunca usar a bomba atômica uma contra a outra? E se elas apenas a usassem, ou ameaçassem usá-la, contra povos incapazes de retaliar?".

O resultado provável, ele conclui, seria "uma época tão horrivelmente estável quanto os impérios de escravos da antiguidade". Ao inventar o termo, ele prevê "um permanente estado de 'guerra fria': uma paz sem paz", em que "os povos e as classes oprimidas têm menos perspectivas e esperança".

Há paralelos entre a época de Orwell e a nossa. Por um lado, nos últimos meses, fala-se muito sobre a importância de "proteger a privacidade", mas pouco sobre por que isso é importante. Não é, como nos querem fazer acreditar, que a privacidade seja inerentemente valiosa. Isso não é verdade. A verdadeira razão está no cálculo do poder: a destruição da privacidade amplia o desequilíbrio de poder existente entre as facções que decidem e o povo, deixando "os povos das classes oprimidas", como Orwell escreveu, "ainda mais sem esperança".

O segundo paralelo é ainda mais grave e menos compreendido. Nesse momento, mesmo aqueles que lideram o ataque contra o estado de vigilância continuam a tratar a questão como se ela fosse um escândalo político, culpa de políticas corruptas de alguns homens maus, que devem ser responsabilizados. Acredita-se que as sociedades precisem apenas aprovar algumas leis para corrigir a situação.

O câncer é muito mais profundo do que isso. Vivemos não só em um estado de vigilância, mas em uma sociedade de vigilância. A vigilância totalitária não está apenas em nossos governos; está incorporada na nossa economia, em nossos usos mundanos da tecnologia e em nossas interações cotidianas.

O conceito da internet — uma rede única, global, homogênea que abrange o mundo todo — é a essência de um estado de vigilância. A internet foi construída em um modo de vigilância amigável porque os governos e organismos comerciais importantes assim o quiseram. Havia alternativas a cada passo do caminho. Elas foram ignoradas.

Em sua essência, empresas como o Google e o Facebook estão no mesmo ramo de negócio que a Agência de Segurança Nacional (NSA) do governo dos EUA. Elas coletam uma grande quantidade de informações sobre os usuários, armazenam, integram e utilizam essas informações para prever o comportamento individual e de um grupo, e depois as vendem para anunciantes e outros mais. Essa semelhança gerou parceiros naturais para a NSA, e é por isso que eles foram abordados para fazer parte do PRISM, o programa de vigilância secreta da internet. Ao contrário de agências de inteligência, que espionam linhas de telecomunicações internacionais, o complexo de vigilância comercial atrai bilhões de seres humanos com a promessa de "serviços gratuitos". Seu modelo de negócio é a destruição industrial da privacidade. E mesmo os maiores críticos da vigilância da NSA não parecem estar pedindo o fim do Google e do Facebook.

Recordando as observações de Orwell, há um lado "tirânico" inegável na internet. Mas ela é muito complexa para ser inequivocamente classificada como um fenômeno "tirânico" ou "democrático".

Quando os povos começaram a formar cidades, foram capazes de coordenar grandes grupos pela primeira vez e rapidamente ampliar a troca de ideias. Os consequentes avanços técnicos e tecnológicos geraram os primórdios da civilização humana. Algo semelhante está acontecendo em nossa época. É possível se comunicar e fazer negócios com mais pessoas, em mais lugares em um único instante de modo nunca antes visto na história. A mesma evolução que facilita a vigilância da nossa civilização, dificulta sua previsibilidade. Grande parte da humanidade teve facilitada a busca pela educação, a corrida para o consenso e a competição com grupos de poder entrincheirados. Isso é encorajador, mas a menos que seja cultivado, pode ter vida curta.

Se há uma analogia moderna do que Orwell chamou de "arma simples e democrática", que "fortalece os fracos", ela seria a criptografia, a base da matemática por trás do bitcoin e dos programas de comunicações mais seguros. A produção é barata: um software de criptografia pode ser produzido em um computador doméstico. E a distribuição é ainda mais barata: um programa pode ser copiado de uma forma que objetos físicos não podem. Mas também é insuperável — a matemática no coração da criptografia moderna é sólida e pode suportar o poder de uma superpotência. A mesma tecnologia que permitiu que os aliados criptografassem suas comunicações de rádio para protegê-las contra interceptações, agora pode ser baixada através de uma conexão com a internet e instalada em um laptop barato.

Considerando-se que, em 1945, grande parte do mundo passou a enfrentar meio século da tirania em consequência da bomba atômica, em 2015 enfrentaremos a propagação inexorável da vigilância em massa invasiva e a transferência de poder para aqueles conectados às suas superestruturas. É muito cedo para dizer se o lado "democrático" ou o lado "tirânico" da internet finalmente vencerá. Mas reconhecê-los — e percebê-los como o campo de luta — é o primeiro passo para se posicionar efetivamente junto com a grande maioria das pessoas.

A humanidade agora não pode mais rejeitar a internet, mas também não pode se render a ela. Ao contrário, temos que lutar por ela. Assim como os primórdios das armas atômicas inaugurou a Guerra Fria, a lógica da internet é a chave para entender a iminente guerra em prol do centro intelectual da nossa civilização.

Fonte - UOL

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

domingo, 16 de novembro de 2014

Julian Assange diz que estamos todos sob vigilância na Net

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, advertiu, este domingo, para o perigo de a civilização atual caminhar para o totalitarismo, em resultado da centralização de informação, e recomendou aos cibernautas a procura de caminhos alternativos.

O aviso foi dado num debate realizado em Lisboa, via teleconferência, emitida da embaixada do Equador em Londres, onde Assange reside há dois anos. O fundador da Wikileaks intervinha no âmbito do fórum "Reagir contra a vigilância de massas: abrir o espaço à sociedade", integrado no Festival de Cinema de Lisboa e Estoril (L&EFFest).

"O avanço da civilização, em termos cada vez mais de tecnologia complexa, pode levar-nos ao totalitarismo, como resultado da centralização de informação? Essa é a verdadeira questão que tem de ser respondida", disse o australiano, que desde meados 2012 está refugiado naquela embaixada, após o Supremo Tribunal britânico ter autorizado a sua extraditado.

Assange salientou que a globalização tende a ter como resultado um líder de mercado, como a Google, e defendeu que "podemos estar a caminhar" para uma situação de centralização em todo o mundo.

"A verdade é que, à medida que os serviços de inteligência [como o SIS e SIED, serviços de informações de Segurança e Estratégicas de Defesa, em Portugal] se tornam mais poderosos e mais secretos, e aumenta o fenómeno generalizado de ligação nas comunicações entre indivíduos, esses serviços tornam-se mais livres e poderosos e não há forma de escapar", avisou.

E Assange foi ainda mais longe nas acusações à Google, defendendo que é uma empresa que está a crescer e é muito ambiciosa, e que essa ambição não acontece só nas ligações que a Google cria com o Governo e o poder norte-americanos, mas também porque a Google chega a qualquer canto do mundo.

"Vigiar cada pessoa, entender onde está, o que cada um de nós está a fazer, a ler, com quem contata", precisou, defendendo que todos os que usam a internet, o facebook, o gmail, devem encontrar caminhos que permitam fugir dessa centralização da informação.

Assange defendeu ainda que, independentemente da verdade sobre os motivos da criação da Google, o seu modelo básico assenta no mesmo dos sistemas de segurança nacional, arrecadando informação de todo o mundo, tratando-a e organizando-a para cada pessoa.

E rebateu ainda os argumentos dos cibernautas que dizem não temer a Google ou a internet, por não terem nada a esconder: "A minha primeira pergunta é: o que está errado contigo? Deves ser muito aborrecido. Vai imediatamente arranjar algo para esconder", disse, provocando o riso da plateia, na maioria composta por jovens.

"Estamos todos ligados, juntos, a informação viaja de uns para outros, somos amigos uns dos outros, direta ou indiretamente", constatou, explicando que, se alguém usa o gmail para contatar uma pessoa ou "posta" algo sobre ela no facebook, acaba por dar informação sobre essa pessoa e sobre os seus familiares.

Assange defendeu que um dos passos importantes é tomar consciência sobre a centralização de informação e adquirir novos conhecimentos sobre alternativas de fugir a esse controlo, e recomendou: "Vão à pagina da wikileaks e comecem por ler um documento chamado 'Google Is Not What It Seems' (a Google não é o que parece)".

Julian Assange revelou ainda que a WikiLeaks se prepara para libertar mais documentos secretos, mas não deu mais pormenores.

Fonte - Jornal de Noticias

terça-feira, 11 de novembro de 2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Receita ampliará fiscalização de voos internacionais

BRASÍLIA - A Receita Federal detalhou nesta quarta-feira ao sistema que está em desenvolvimento para identificar passageiros com probabilidade de terem estourado o limite de isenção de US$ 500 para produtos comprados fora do país trazidos na bagagem. Conforme o GLOBO antecipou nesta terça-feira, o Fisco trabalha no desenvolvimento de um sistema que promete ser um “Big Brother” dos passageiros internacionais. A ideia é que, na chegada de cada voo, os fiscais da aduana já tenham em mãos não apenas o nome de cada passageiro, mas também a profissão e os lugares visitados nos últimos meses. A Receita informou que investiu R$ 15 milhões no projeto de controle de passageiros.

- A atuação da Receita tem o objetivo de regulação econômica. A nossa atuação visa à proteção à indústria e ao emprego nacional - afirmou o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, que ressaltou que a receita poderá utilizar todas as informações de que dispõe a respeito dos contribuintes, além dos dados repassados pelas companhias aéreas.

O sistema deve ser implementado em todos os aeroportos em 2015. O objetivo é que, inicialmente, ele seja testado em alguns terminais. Mas a Receita preferiu não divulgar os locais onde o sistema começará a ser implementado. A proposta é que, no momento do desembarque, o Fisco já tenha feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão passar pela verificação de bagagens.

A razão para ser implementado em todos os aeroportos em 2015 é dar maior eficiência ao trabalho de fiscalização. Na hora do desembarque, a Receita já terá feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão necessariamente passar pela verificação de bagagens. O sistema será montado com informações que a própria Receita já tem e com dados de viagem que serão repassados pelas companhias aéreas. (...)

Fonte - O Globo

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Venezuela tenta implantar um Big Brother para o consumo

Sob pretexto de evitar desabastecimento e contrabando, governo proibirá cidadãos de comprar mesmos produtos mais de uma vez na semana

Acossado por um desabastecimento que provoca inflação e mau humor até em antigos simpatizantes, o governo da Venezuela decidiu marcar de cima o comércio e os consumidores. Implementará um sistema de "controle biométrico" para restringir a venda de produtos na rede atacadista e nos supermercados. Será um cerco ao comprador que queira adquirir o mesmo produto duas vezes numa mesma semana.

Os consumidores terão suas impressões digitais conferidas. Objetivo alegado pelo governo: impedir que se tente acumular produtos ou até contrabandeá-los, em especial para a vizinha Colômbia.

Especialista em comunicação estratégica, o analista Miguel Sogbi critica o controle estatal e a "petroleodependência". Interpreta o "controle biométrico" como uma forma de repassar a responsabilidade pelo desabastecimento à "última ponta da cadeia": o varejo.

— Isso provoca o surgimento de máfias. Os supermercados e o consumidor são prejudicados — diz.

O desabastecimento na Venezuela se intensificou a partir de 2013. Provocou descontentamento e protestos que ganharam as ruas do país. O governo ficou acuado pela classe média e por antigos aliados dos setores mais desfavorecidos, chavistas cuja fidelidade se sustentava nas ações assistenciais.

Entre os produtos da cesta básica que mais têm faltado nas gôndolas nos últimos meses, estão papel higiênico, margarina, óleo de cozinha e farinha de milho, principal ingrediente da arepa — iguaria típica venezuelana. No início do ano, estava em 30% — e o governo deixou de divulgar os índices.

Em razão da escassez, os venezuelanos enfrentam filas nos supermercados e restrição na venda de mercadorias. Para tentar contornar a situação, o governo importou produtos, mas em quantidade insuficiente para atender à demanda. Atribuiu a escassez não à economia, mas à política. Haveria uma tentativa deliberada dos empresários de boicotar o governo para enfraquecê-lo.

O "controle biométrico" deverá funcionar em todos os supermercados e empresas atacadistas. Não foi definido se será restrito a alguns produtos e quais. O governo ainda pretende confiscar bens contrabandeados. A ideia é centrar nesse delito a razão das medidas restritivas.

— A distribuição e a comercialização serão perfeitas, tenho certeza — disse o presidente Nicolás Maduro ao fazer o anúncio.

Não é o que pensa, por exemplo, o presidente da Aliança Nacional de Usuários e Consumidores (Anauco), para quem o sistema será ineficaz.

— O controle tenta pôr panos quentes no desabastecimento. Só piora a situação — afirmou Roberto Parilli.

"O sistema lesa direitos constitucionais"

Órgão que representa os consumidores venezuelanos, a Aliança Nacional de Usuários e Consumidores (Anauco) irá à Justiça contra o "controle biométrico", disse seu presidente, Roberto León Parilli a ZH.

Vocês entrarão na Justiça?
Já sabemos que há grande rejeição à medida, mas ainda não foi implementada. Portanto, ainda não ingressamos com uma demanda coletiva. Poderemos tentá-la assim que se implemente.

Sob quais argumentos?
O sistema biométrico em supermercados e outros estabelecimentos lesa direitos constitucionais. O primeiro direito é o do livre acesso ao consumidor. Isso está previsto no artigo 117 da Constituição. Também temos o artigo 305, que prevê o direito à segurança alimentar. Cabe ao Estado manter a alimentação suficiente para a população. Quando põe uma máquina biométrica no supermercado, para o cidadão, está limitando o poder de compra dele e lesando esses direitos fundamentais. Por isso, estamos à espera de que o sistema seja implementado para tomar as medidas judiciais.

O governo atribui a estratégia ao contrabando para a Colômbia. É isso mesmo o que ocorre?
O problema de fundo é o desabastecimento, não é o contrabando. O que se está fazendo é atingir os direitos dos cidadãos. Para combater o contrabando, não se deve lesar direitos dos cidadãos. Repito: o problema é o desabastecimento. O governo deve aumentar a produção e aplacar o desabastecimento. No Brasil, na Colômbia, não se vê essa castração de direitos.

Quais os dados sobre o desabastecimento na Venezuela?
O Banco Central não publica o índice de desabastecimento há dois meses. Não o faz porque os dados são prejudiciais ao governo. Tapam o mensageiro. Melhor seria reconhecer a escassez e detê-la com transparência. O que não pode é afetar os cidadãos. O último dado oficial foi de 30%. É mais, sabemos. E 30% é um terço da cesta de alimentos e medicamentos.

Como será a fiscalização

Qual o objetivo? Limitar compras de produtos no atacado e no varejo.
Quando começa? O programa piloto, em 90 dias.
Quais os produtos-alvo? Gasolina e alimentos subsidiados pelo governo. Não há detalhes.
Qual o mecanismo? Leitores ópticos de impressões digitais para reconhecer o comprador.
Como funcionará? A mesma pessoa não poderá comprar mesmo produto duas vezes em uma semana.
Qual a escassez e a inflação? Segundo dados oficiais, 30% de desabastecimento e 60% de inflação em 12 meses.
Onde funcionará? "Estabelecimentos e redes distribuidoras e comerciais", anunciou o presidente Nicolás Maduro.

Fonte - Zero Hora

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Bilionário Rupert Murdoch diz que Google é pior que a NSA

Do ponto de vista de privacidade, todos sabem que o Google possui alguns métodos questionáveis de lidar com as informações de seus usuários. Para o bilionário Rupert Murdoch, magnata dono da 21st Century Fox e da News Corp, o uso que a empresa faz com os dados chega a ser pior até mesmo do que a NSA, agência governamental americana acusada de organizar um esquema de espionagem da internet no mundo todo.

A declaração foi feita pelo Twitter, onde ele já havia disparado contra a empresa em abril deste ano. “O ataque do Google à NSA é corajoso. A empresa tem mais dados sobre todos nós e as usa. Não há evidência de a NSA fazer isso. Companhia ética?”, reclamava ele.

O problema de Murdoch parece ser o Google como um todo, não apenas sua política de privacidade. Em 2012, também pelo Twitter, já acusou a companhia de ser “líder em pirataria”, transmitindo filmes gratuitamente e ainda vendendo publicidade por eles. Neste caso, a 21st Century Fox seria diretamente afetada, o que explica a raiva do biolionário.

No entanto, há um pouco de hipocrisia nas críticas do magnata das comunicações. Isso porque em 2011, ele recebeu acusações de que seus jornais estariam hackeando os telefones de celebridades e figuras públicas no Reino Unido atrás de furos de reportagem.

Fonte - Olhar Digital

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Google tem relatório com todos os lugares onde você esteve; confira com os seus próprios olhos

 Se você usa um celular Android, o Google monitora a sua localização. Talvez você já soubesse disso. Mas ao ver a lista compilada pelo Google, você provavelmente vai levar um susto. Ela mapeia todos os seus passos, 24 horas por dia, dia após dia, mês após mês, ano após ano – e organiza numa espécie de calendário. Clique aqui para conferir. Inclui absolutamente tudo.

O Google vigia a sua localização para fornecer “serviços relevantes”, como resultados de busca relacionados ao lugar onde você está. É legítimo, e não é exclusividade do Android (desde 2011, sabe-se que o iPhone faz algo similar). Mas também é meio perturbador – pois o celular transmite a sua localização mesmo se você estiver com o Google Maps fechado e o GPS desligado.

Um prato cheio para os robôs do Google (que já têm acesso aos seus emails, chats, buscas e até navegação na internet), e um banquete tentador para os espiões da NSA. Há quem diga que quem não deve não teme. Mas se você acha que isso tem um pouco de “1984″, em tese é possível desligar o monitoramento. Entre nas configurações do Android, abra o item Serviços de local e desmarque as opções “Serviços de localização do Google” e “Localização e pesquisa do Google”. Isso irá deixar o Google Maps mais lento, pois ele passará a depender exclusivamente do GPS (no iOS 7, as configurações relevantes ficam em “Serviços de localização”).

Fonte - Superinteressante
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