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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Mais de 7 milhões de pessoas passam fome no Brasil

São Paulo - Em 2013, 52 milhões de brasileiros tiveram algum tipo de dificuldade para comprar alimentos. Apesar do número ser alto, ele está em queda. Segundo dados do PNAD, entre 2009 e 2013, a quantidade de casas com insegurança alimentar caiu de 30,2% para 22,6%. No entanto, 7 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil.

Os dados são do levantamento suplementar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013 sobre segurança alimentar que foi realizado pelo IBGE em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Um domicílio com segurança alimentar é aquele onde os membros adultos e crianças passam por privação de alimentos. O IBGE classifica a insegurança em três níveis.

A situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste, onde atinge 36,1% e 38,1% dos domicílios. Na área rural chega a 35,3%.

A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave é maior nos domicílios cuja pessoa de referência é mulher (9,3%), de cor ou raça preta ou parda (29,8%).

Outra característica interessante das pessoas em situação de insegurança alimenta é que mais da metade (54,7%) delas estão empregadas - e mesmo assim não têm dinheiro para alimentação.

Fonte - Exame

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Para diretor da FAO, "Papa é um grande aliado no combate à fome"

José Graziano da Silva destaca que a fome também é uma questão moral e fala de projetos em parceria com o líder religioso; Papa Francisco discursa nesta quinta-feira em conferência internacional sobre nutrição.

Leda Letra, enviada especial da Rádio ONU a Roma.

Segundo o diretor da agência da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, líderes religiosos de calibre internacional podem excercer um grande papel no combate à fome e à nutrição inadequada.

Falando a jornalistas na sede da FAO, em Roma, José Graziano da Silva comentou sua expectativa em relação ao discurso do Papa Francisco. O líder da Igreja Católica fala na Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição nesta quinta-feira.

Questão Moral

"Realmente a fome é também um tema moral, um tema que degrada a dignidade do ser humano. E o engajamento do Papa na luta contra a fome, contra o desperdício de alimentos tem sido uma constante. Eu já estive duas vezes com ele e nós sempre falamos de novos projetos e de como nós podemos trabalhar juntos para conseguir alcançar mais rapidamente esses objetivos. De modo que nós temos no Papa um grande aliado, além de um grande conselheiro."

Além de participar do debate geral na plenária da FAO, o Papa Francisco irá falar separadamente com os funcionários da agência da ONU.

Funcionários

Segundo Graziano da Silva, a alta demanda para participar da cerimônia levou a FAO a sortear passes especiais para os funcionários terem acesso ao encontro.

A Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição é uma iniciativa da FAO com a Organização Mundial da Saúde, OMS. O evento segue até sexta-feira.

Fonte - Radio ONU

sábado, 14 de junho de 2014

ONU alerta para mais de 50 mil crianças em risco de vida no Sudão do Sul

Mais de 50 mil crianças podem morrer em breve de fome ou doenças no Sudão do Sul, devastado por seis meses de guerra civil. O alerta foi dado este sábado pela ONU, que reclama mil milhões de dólares para ajudar a população
"Os objetivos imediatos da operação humanitária são o de salvar vidas e evitar a fome", diz um comunicado das Nações Unidas divulgado este sábado.

Acrescenta o comunicado que "muitas comunidades não podem mais cultivar ou cuidar dos animais e o risco de fome é elevado" e que em algumas regiões do país, "de difícil acesso, há pessoas a morrer de fome".

O conflito já fez milhares, ou mesmo dezenas de milhares de mortos (ainda não foi feito um balanço preciso), e mais de 1,5 milhões de pessoas tiveram de deixar as suas casas.

"As consequências podem ser terríveis: 50 mil crianças podem morrer este ano se não receberem assistência", disse o responsável pelas operações humanitárias da ONU no Sudão do Sul, Toby Lanzer, quando anunciava um plano de ajuda a 3,8 milhões de pessoas "atingidas pela fome, violência e doenças".

O Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o chefe dos rebeldes, Riek Machar, comprometeram-se esta semana a formar um governo de transição num prazo de 60 dias, mas os especialistas duvidam da vontade dos dois em terminar com o conflito.

Dois anteriores acordos de cessar-fogo não duraram mais do que algumas horas. Os combates e as fugas da população já afetaram a vida de milhões de pessoas, disse o responsável.

Segundo Toby Lanzer, os doadores já contribuíram com 740 milhões de dólares (547 milhões de euros) em ajuda humanitária, mas são necessários mais mil milhões (739 milhões de euros) para cobrir as necessidades.

Fonte - Jornal de Notícias

terça-feira, 27 de maio de 2014

Fome pode matar 200 mil crianças na Somália este ano

Cerca de 200.000 crianças podem morrer de fome este ano vítimas da seca que castiga a Somália, se não receberem ajuda suficiente, advertiu nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Se os recursos não chegarem imediatamente, o Unicef pode se ver obrigado a suspender projetos vitais de saúde", afirmou o porta-voz da agência da ONU, Christophe Boulierac.

O Unicef, que fornece 70% da assistência médica na Somália, recebeu até o momento apenas 10% dos 150 milhões de dólares de que precisa para manter suas atividades em 2014, acrescentou.

Cerca de 50.000 crianças com menos de cinco anos já sofrem de desnutrição severa, um número que, de acordo com o Unicef, pode chegar a 200.000 diante da ausência de recursos.

Devastada pela guerra civil desde 1991, a Somália corre o risco de sofrer uma tragédia alimentar este ano em razão da falta de chuva, se as organizações humanitárias não receberem mais recursos, advertiu a ONU na semana passada.

Para 2014, as agências da ONU pediram 933 milhões de dólares para a Somália, mas receberam até agora 15% do valor. No ano passado, na mesma época, elas haviam recebido o dobro.

Fonte - Yahoo

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Papa diz que fome é 'escândalo global' e pede mudança do estilo de vida

O papa Francisco condenou nesta segunda-feira o "escândalo global" da fome e pediu uma "onda de orações" internacional para chamar a atenção para o sofrimento dos necessitados e sem-teto.

Desde sua eleição em março, Francisco, o ex-cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, tem implorado com frequência a líderes mundiais para que combatam a pobreza e a crescente desigualdade.

"Nós estamos diante de um escândalo global de cerca de 1 bilhão, 1 bilhão de pessoas que ainda sofrem hoje com a fome", disse ele em uma mensagem de vídeo no lançamento de uma campanha da Caritas Internationalis, confederação de 164 entidades católicas beneficentes atuando em 200 países.

"Nós não podemos olhar para o outro lado e fingir que isso não existe. A comida disponível no mundo é suficiente para alimentar todos", afirmou.

A campanha, intitulada "Uma Família Humana - Pão e Justiça para Todas as Pessoas" começa na terça-feira quando ativistas contra a fome em todo o mundo vão rezar no mesmo instante por cerca de meia hora, com início às 15h (horário de Brasília).

O papa também pareceu pedir mudanças no estilo de vida, ao instar as pessoas a se tornarem "mais conscientes em suas escolhas alimentares, que frequentemente levam ao desperdício e ao mau uso dos recursos disponíveis para nós."

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ONU afirma que mundo terá de produzir 70% a mais de alimentos até 2050

Relatório da organização disse que alta é necessária para atender demanda de uma população de 9,6 bilhões de pessoas; documento indica também que será preciso melhorar a forma como se produz e consome alimentos.

A ONU alertou que o mundo precisa aumentar em 70% a produção de alimentos para atender a demanda de uma população que pode chegar a 9,6 bilhões de pessoas em 2050.

A conclusão está no relatório "Recursos Mundiais: Criando um Futuro Sustentável Alimentar" preparado por várias agências das Nações Unidas, pelo Banco Mundial e pelo Instituto de Recursos Mundiais, WRI.

Desafios

O documento diz ainda que será necessário também melhorar a forma como a comida é produzida e consumida.

O presidente do WRI, Andrew Steer, disse que nas próximas décadas o mundo enfrentará grandes desafios e oportunidades em relação à segurança alimentar, o desenvolvimento e o meio ambiente.

O relatório explica que aumentar as colheitas e a produção pecuária nas terras agrícolas atuais será fundamental para salvar as florestas e reduzir as emissões dos gases que causam o efeito estufa.

Os especialistas alertam que o mundo não deve atingir a meta somente através do aumento da produção. Eles recomendam também a redução da perda e do desperdício de alimentos.

Pelas projeções atuais, a ONU diz que a África Subsaariana, por exemplo, vai precisar mais do que triplicar suas plantações até 2050 para fornecer comida suficiente a toda a população.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dia Mundial da Alimentação alerta que 2 bilhões sofrem de desnutrição

Os "sistemas alimentares sustentáveis para a segurança alimentar e a nutrição" são o tema central do Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quarta-feira (16) e promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Apesar dos progressos realizados, atualmente 842 milhões de pessoas no mundo sofrem de desnutrição crônica.

"Os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando os ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para o nosso abastecimento futuro de alimentos", afirma a FAO em um comunicado.

Embora os esforços dos Estados e das agências da ONU tenham permitido reduzir drasticamente o número de pessoas que têm fome (mais de um bilhão em 2009), o número de pessoas com desnutrição - que sofrem de uma ou mais deficiências em micronutrientes (vitaminas e outros) - alcança os 2 bilhões.

A desnutrição afeta 26% das crianças que apresentam um atraso de crescimento e 1,4 bilhão de pessoas com sobrepeso, de acordo com a FAO.

Para o Programa Mundial de Alimentos (PMA), que fornece ajuda de emergência a 80 países, é essencial aumentar rapidamente o número de mães e crianças que recebem produtos nutricionais especializados.

"Se a comunidade internacional investir 1,2 milhão de dólares por ano durante cinco anos para reduzir as deficiências de micronutrientes, a diminuição da mortalidade infantil e o impacto positivo nos ganhos futuros podem chegar a 15,3 bilhões de dólares", indica o PMA, citando especialistas.

Outro problema, ressalta a FAO, é o desperdício de alimentos. Mais de um bilhão de toneladas de alimentos, equivalentes a um terço da produção mundial, são desperdiçadas todos os anos no valor de 750 bilhões de dólares.

"Com um quarto desta quantidade, seria possível alimentar as 842 milhões de pessoas que têm fome no mundo", afirmou Robert van Otterdijk, especialista da FAO.

Fonte - UOL

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Crise de fome recente na Somália provocou 258 mil mortes

Quase 258 mil somalis morreram de fome entre outubro de 2010 e abril de 2012, destaca um relatório da ONU divulgado nesta quarta-feira (1º).

"A fome e a grave insegurança alimentar na Somália mataram 258 mil pessoas entre outubro de 2010 e abril de 2012, incluindo 133 mil crianças com menos de cinco anos", afirma um documento da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Rede de Alerta contra a Fome (Fews-Net), financiada pelos Estados Unidos.

Segundo a "primeira estimativa científica" do balanço da crise alimentar, "4,6% da população total e 10% das crianças com menos de cinco anos morreram no sul e centro da Somália".

Nas regiões de Baixo Shabelle, Mogadíscio e Bay, as mais afetadas, a crise alimentar matou, respectivamente, 18%, 17% e 13% das crianças com menos de cinco anos.

A fome provocou 30 mil mortes por mês entre maio e agosto de 2011, segundo o estudo.

O balanço é superior ao da fome de 1992 no país, que supostamente matou 220 mil pessoas em 12 meses, mas a crise anterior é considerada mais grave por ter matado um percentual maior da população.

A fome de 2011-2012 na Somália afetou quase quatro milhões de pessoas, metade da população do país.

A crise foi provocada principalmente por uma grave seca no Chifre da África e se agravou pela catastrófica situação da segurança no país, que está em guerra civil desde a queda do presidente Siad Barre em 1991.

Fonte - UOL

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

ONU diz que 1 milhão de pessoas passam fome na Síria

Cerca de 1 milhão de pessoas estão passando fome na Síria por causa das restrições do governo à distribuição de ajuda, segundo dados da ONU.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU está fornecendo ajuda a cerca de 1,5 milhão de pessoas por mês na Síria, disse nesta terça-feira a porta-voz do programa, Elisabeth Byrs. No entanto, esse número ainda é 1 milhão a menos do que o total de necessitados, estima a ONU.

O PMA diz que não consegue aumentar a ajuda porque somente um pequeno número de agências estão autorizadas a operar na Síria.

Em outro sinal do crescente problema humanitário na Síria, a ONU disse que cerca de 100 mil refugiados fugiram do país no mês passado.

A ONU calcula que 60 mil pessoas já morreram na Síria desde o início do conflito entre governo e rebeldes, em março de 2011.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

'A bomba populacional' quatro décadas depois


O professor americano Paul R. Ehrlich fez uma previsão catastrófica em 1968. O mundo tinha pessoas demais, e milhões morreriam de fome, se não houvesse um controle do aumento populacional. A teoria era parte do livro "Population bomb" (Bomba populacional), que se tornou um dos mais vendidos da época e reabriu uma discussão antiga (a do economista inglês Thomas Malthus) sobre a sustentabilidade da vida de bilhões de pessoas no planeta.

Mais de 40 anos depois da publicação do seu trabalho mais conhecido, Ehrlich chegou a ser questionado por "erros" em suas estimativas, mas ele mantém a defesa da gravidade da situação. "Fui otimista na época em que publiquei o livro", disse, em entrevista ao G1 às vésperas de o número de pessoas no mundo atingir 7 bilhões - quase o dobro da população global na época em que o livro foi lançado.

"Quando o livro saiu, em 1968, ainda não sabíamos exatamente o que ocorria na bacia amazônica, em termos de desmatamento. Também não sabíamos do aquecimento global, não esperávamos que houvesse um aumento das desigualdades sociais como se vê atualmente em todo o mundo", explicou. Segundo ele, o risco de colapso global ainda existe, por mais que o crescimento populacional esteja perdendo velocidade. "O risco é menor de que o que prevíamos em 68, mas ele ainda existe."

Ehrlich nega que suas previsões tenham sido equivocadas, por tratarem de crescimento desenfreado. Mesmo que a ONU preveja atualmente uma estabilização do crescimento e até redução de população de alguns países até o fim do século, ele diz que a população atual já sobrecarrega o planeta. "Fala-se em 7 bilhões de pessoas como sendo menos do que o que esperávamos, mas não veem que estávamos certos em alguns aspectos, como a existência de um bilhão de pessoas que passam fome, ou 2 bilhões que vivem em pobreza extrema e se alimentam mal", disse.
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Fonte - G1

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

43 milhões sem dinheiro para pagar refeição diária

Hoje assinala-se o Dia mundial contra a pobreza extrema e o Programa Europeu de Apoio Alimentar realiza, em Bruxelas, uma conferência de imprensa para abordar o tema, com a presença de representantes do Comité Económico e Social e de Instituições de Solidariedade Social, entre as quais, a Federação Portuguesa de Bancos Alimentares.

O ano passado, os 240 Bancos Alimentares distribuíram 360 mil toneladas de produtos alimentares a Instituições de Solidariedade Social em 21 países europeus.

Estas Instituições distribuíram os produtos a pessoas carenciadas sob a forma de cabazes ou de refeições; mais de metade do total dos alimentos entregues provinham do Programa europeu que ajudou 18 milhões de pessoas carenciadas.

Segundo o Eurostat, 79 milhões de pessoas vivem na Europa abaixo do limiar de pobreza e 30 milhões sofrem de subnutrição.

Iniciado em 1987, o Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados (PCAAC) permite fornecer alimentos produzidos com os 'stocks' dos excedentes de produtos agrícolas, os chamados "stocks de intervenção".

Fonte - DN Globo

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fome atinge 6 milhões de norte-coreanos

A crescente crise alimentar na Coreia do Norte ameaça deixar 6 milhões de pessoas sem comida suficiente no país onde um terço das crianças abaixo dos cinco anos já sofre de desnutrição, afirmou nesta quinta-feira a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO).

A redução da ajuda internacional, um inverno rigoroso que atingiu as plantações e a queda da quantidade de alimentos que o país comprou do exterior deixaram a Coreia do Norte com escassez crônica de comida, disse a FAO.

"Mais de 6 milhões de pessoas precisam de assistência alimentar urgente", diz um comunicado da organização.

Em declarações feitas em Bangcoc, Tailândia, no retorno de sua visita ao país, feita após convite das autoridades de Pyongyang, o diretor regional para Ásia e Pacifico da FAO, Hiroyuki Konuma, afirmou que há um déficit de cerca de um milhão de toneladas de comida no país.

A ajuda humanitária para a Coreia do Norte "diminuiu dez vezes" nos últimos dez anos, disse a agência da ONU, acrescentando que o país "é um dos que sofre mais com a falta de recursos para emergências humanitárias no mundo".

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, que lançou uma operação de emergência na Coreia do Norte em abril deste ano, fez um apelo para a arrecadação de 300 mil toneladas de alimentos básicos neste ano, mas recebeu pouco mais de 10% dessa quantidade.

O porta-voz do PMQ, Marcus Prior, disse que mesmo antes do início deste "ano difícil", um terço das crianças abaixo dos cinco anos sofria de desnutrição.

A Coreia do Norte diminuiu drasticamente a distribuição de comida nos últimos meses e algumas pessoas têm de comer grama para sobreviver, revelou recentemente uma das mais experientes trabalhadoras humanitárias no país.

As porções de alimentos foram reduzidas para 150 gramas diárias por pessoa em algumas partes do país com a queda de doações estrangeiras, disse em junho Katharina Zellweger, chefe do escritório de apoio do governo suíço em Pyongyang.

A situação piorou mais ainda com o aumento dos preços internacionais dos alimentos que tornaram as importações mais caras, afirmou Zellweger.

Fonte - Estado

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Chifre da África enfrenta pior crise de fome do século

Na pior crise de fome do século, no Chifre da África, 29 mil crianças podem já ter perecido. Muitas ainda morrerão. Mas além de expressões de preocupação, quais foram as reações à fome?

O mundo pode pensar que avançou desde a fome etíope de 1984-85, mas organizações beneficentes estão usando as mesmas fotos comoventes que usavam na década de 80 para angariar fundos. As câmeras de televisão são tão invasivas quanto naquela época – talvez até mais. Equipes de cinegrafistas foram expulsas de um hospital num campo de refugiados em Dadaab , no Quênia, num esforço para preservar a dignidade dos pacientes. “Sem fotos é difícil conseguir uma reação”, lamenta um funcionário do governo etíope. Ainda assim, o ciclo da mídia mudou desde os tempos pré-internet. A África em si também mudou desde então.

O apelo de celebridades, nessa crise de alimentos, está vindo dos africanos mesmos. Uma organização chamada Africans Act 4 Africa diz querer juntar estrelas africanas para angariar fundos e promover a causa etíope. A ONU diz que tem apenas US$ 1,3 bilhão dos US$ 2,4 bilhões necessários para dar assistência às 12 milhões de pessoas em situação de necessidade. Independente da ambiguidade de tais números, não há dúvida da resposta pífia dos países africanos até agora. Somente um punhado prometeu qualquer coisa.

A fome convenientemente sublinhou a visão vigente de muitos especialistas. Em preços inflacionados e alimentos roubados, ativistas anticorrupção encontram prova de que o auxílio humanitário estraga tudo em que toca. Climatologistas veem evidências de mudanças climáticas. O Oceano Índico está esquentando, argumentam, e os africanos pobres sofrerão as consequências mediante secas e chuvas voláteis.

Para o bem ou para o mal, a fome é uma plataforma útil. Debora Doane do World Development Movement, um lobby por “um comércio internacional mais justo”, aponta que o dinheiro de doadores só compra hoje metade da comida que comprava há uma década. O aumento sensível no preço de alimentos, ela argumenta, é resultado de especulação nos mercados futuros; a fome é uma oportunidade de tornar a regulação financeira mais rigorosa. Ao fim, porém, todos olham para o céu. Como um funcionário do World Food Programme observa, “ajuda humanitária não faz chover”.

Fonte - Opinião e Notícia

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Somália: fome está a aumentar

A fome está a alastrar a três novas zonas da Somália, incluindo a capital Mogadíscio, onde se concentram os deslocados em fuga de uma grave seca que afecta toda a região do Corno de África, alerta a ONU.

«A situação representa a mais grave crise humanitária no mundo actual e a pior crise de segurança alimentar desde a fome de 1991-1992 na Somália», acrescentam os responsáveis das Nações Unidas, citados pela agência France Presse.

As novas regiões afectadas incluem dois locais onde se concentraram centenas de milhares de deslocados somalis, para tentar ter acesso a alimentação.

Fonte - IOL

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ONU declara crise de fome em partes da Somália

Segundo a ONU, dezenas de milhares de pessoas morreram de causas relacionadas à desnutrição no país, que enfrenta a pior seca em mais de 50 anos.

Grande parte do sul da Somália é controlada por rebeldes islâmicos do grupo Al-Shabab, afiliado à Al-Qaeda, que proibiu o envio de ajuda humanitária à região dois anos atrás.

A proibição foi parcialmente suspensa este mês, permitindo que agências pudessem entregar suprimentos à população, mas a ONU e os Estados Unidos dizem que os grupos armados ainda precisam dar garantias de segurança aos funcionários para que a ajuda chegue a todos aqueles que precisam.

"Temos uma presença mínima e fazemos visitas regulares ao país, mas precisamos de um acesso significativamente maior do que temos no momento para lidar com uma emergência deste nível", disse o porta-voz da agência para refugiados da ONU Adrian Edwards.
Fonte - BBC

terça-feira, 28 de junho de 2011

Seca mais grave em 60 anos afeta 10 milhões de pessoas na África

Genebra, Suíça, 28 Jun 2011 (AFP) -Mais de 10 milhões de pessoas são afetadas pela seca mais grave em 60 anos no Chifre da África e precisam com urgência de ajuda humanitária para enfrentar a desnutrição em algumas regiões, anunciou a ONU nesta terça-feira.

"No Chifre da África, mais de 10 milhões de pessoas estão afetadas em algum nível pela seca que já dura anos", afirmou a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, Elisabeth Byrs.

"Não se via tal seca há 60 anos", acrescentou, antes de explicar que a falta de chuvas provoca provoca "hoje uma crise alimentar importante nesta região do mundo".

"Em várias regiões longe das costas do Quênia, Etiópia e Somália estamos perto da fome", disse.

A desnutrição das crianças é particularmente importante, destacou a ONU.

"Os índices nas regiões mais afetadas são mais que o dobro do nível de urgência de 15% e devem aumentar", declarou a porta-voz.

"Na Somália, uma criança em cada três está desnutrida", completou.

Fonte - BOL

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ONU alerta que mundo caminha para "crise social global"

O mundo enfrenta uma "crise social global" emergente provocada pelo desemprego generalizado, o elevado preço dos alimentos e combustíveis e outros efeitos da recessão económica de 2008-2009, alertou, esta quarta-feira, a ONU num relatório divulgado em Genebra.

No documento, a ONU adverte, por outro lado, que as políticas de austeridade adoptadas em vários países, designadamente em Espanha e na Grécia, ameaçam o emprego e põem em risco o relançamento das economias, potenciando um agravamento da referida crise social.

O secretário-geral adjunto da ONU para o desenvolvimento económico, o malaio Jomo Kwame Sundaram afirmou que os governos mundiais não estão a conseguir ajudar as 200 milhões de pessoas desempregadas em 2010 e que têm dificuldade em obter alimentos devido ao elevado preço destes.

Segundo Sundaram, a acentuada subida dos preços dos alimentos e dos combustíveis que precedeu a crise financeira mundial fez aumentar o número de pessoas com fome no mundo para mais de mil milhões em 2009, o mais alto de sempre.

E a situação pode ser agravada pelas políticas de austeridade, alerta o relatório 2011 do Conselho Económico e Social da ONU, aconselhando prudência aos governos.

"As medidas de austeridade tomadas por alguns países excessivamente endividados, como a Grécia ou a Espanha, ameaçam o emprego no sector público e a despesa social como tornam a retoma mais incerta e mais frágil", lê-se no documento.

Fonte - JN

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estamos a caminho de um desastre de proporções bíblicas

O lendário investidor Jeremy Grantham da OGM publicou um tratado sobre a causa da explosão dos preços das commodities.

Ele também ofereceu uma visão assustadoramente deprimente para o futuro da humanidade.

Grantham conclui que o mundo sofreu uma permanente "mudança de paradigma", no qual o número de pessoas no planeta Terra final e permanentemente ultrapassou a capacidade do planeta de nos sustentar.

Especificamente, diz Grantham, o fenômeno das pessoas cada vez mais usando uma fonte finita de recursos naturais não pode continuar para sempre - e os preços dos metais, os hidrocarbonetos (petróleo) e dos alimentos estão agora começando a refletir isso.

Em outras palavras, diz Grantham, é diferente desta vez.

Grantham acredita que a tendência dos últimos 100 anos, em que os preços de quase todas as principais commodities vem caindo, está permanentemente terminada. E daqui em diante, os seres humanos estarão competindo mais - e pagando mais - pelos recursos cada vez mais escassos.

Do ponto de vista de investimento, esta mudança de paradigma não significa necessariamente um desastre: Grantham diz que o jogo óbvio é manter "as coisas no chão" (e no próprio terreno, como o enorme boom nos preços de terras agrícolas ilustra). O menos óbvio, mas igualmente convincente jogo é possuir empresas e tecnologias que facilitem a conservação dos recursos.

Do ponto de vista social, a notícia é muito pior. Grantham acredita que o planeta de forma sustentável só pode suportar cerca de 1,5 bilhões de seres humanos, contra os 7.000 milhões na Terra agora (caminhando para a 10-12 bilhões). Por toda a história, exceto nos últimos 200 anos, a população humana foi controlada através dos limites do abastecimento alimentar. Grantham pensa que, eventualmente, a mesma força irá entrar em jogo novamente.

A esperança dos otimistas, é claro, é que a "ciência" vai encontrar uma solução para este problema, do jeito que foi nos últimos 150 anos. Mas a menos que o mundo acorde imediatamente para a gravidade do problema - e faça de arrumar isso uma prioridade global - Grantham não vê isso acontecendo.

Fonte - Business Insider

Crise no meio ambiente vai obrigar pessoas a consumirem menos

Nós precisamos realmente pensar se daqui alguns anos, quando olharmos para a primeira década do século 21 –quando os preços dos alimentos dispararam, os preços de energia foram às alturas, a população mundial aumentou, tornados devastaram cidades, enchentes e secas bateram recordes, populações foram deslocadas e os governos foram ameaçados pela confluência de tudo isso– nós nos perguntaremos: o que estávamos pensando? Como não entramos em pânico quando a evidência era tão óbvia de que ultrapassamos algum tipo de limiar de crescimento/clima/recursos naturais/população tudo ao mesmo tempo?

“A única resposta só pode ser negação”, argumenta Paul Gilding, o veterano empreendedor-ambientalista australiano, que descreveu este momento em um novo livro, “The Great Disruption: Why the Climate Crisis Will Bring on the End of Shopping and the Birth of a New World”. “Quando você está cercado por algo tão grande, que exige que você mude tudo a respeito do modo como pensa e vê o mundo, então a negação é a resposta natural. Mas quanto mais esperarmos, maior será a resposta necessária.”

Gilding cita o trabalho da Global Footprint Network (GFN, Rede Global de Pegada Ecológica), uma aliança de cientistas, que calcula quantos “planetas Terra” precisamos para sustentar nossas atuais taxas de crescimento. A GFN mede quantas áreas de terra e água precisamos para produzir os recursos que consumimos e absorver nossos dejetos, usando a tecnologia predominante. Ao todo, diz a GFN, nós estamos atualmente crescendo a uma taxa que está usando os recursos da Terra bem mais rápido do que podem ser restaurados de forma sustentável, de modo que estamos devorando nosso futuro. No momento, o crescimento global está usando aproximadamente 1,5 Terra. “O fato de haver um só planeta torna isto um problema significativo”, diz Gilding.

Não é ficção científica. Isto é o que acontece quando nosso sistema de crescimento e o sistema da natureza batem contra um muro ao mesmo tempo. Enquanto estava no Iêmen no ano passado, eu vi um caminhão-tanque entregando água na capital, Sanaa. Por quê? Porque Sanaa poderá ser a primeira grande cidade do mundo a ficar sem água em uma década. Isso é o que acontece quando uma geração em um país vive a 150% da capacidade sustentável.

“Se você cortar mais árvores do que planta, você ficará sem árvores”, escreve Gilding. “Se você colocar nitrogênio adicional no sistema de água, você muda o tipo e a quantidade de vida que a água pode sustentar. Se você aumenta o cobertor de CO2 da Terra, a Terra fica mais quente. Se você faz todas essas coisas e muitas outras mais ao mesmo tempo, você muda a forma como todo o sistema do planeta Terra se comporta, com impactos sociais, econômicos e de suporte de vida. Isto não é especulação; isto é ciência colegial.”

Também é o estado atual. “Nos milhares de anos de civilização da China, o conflito entre a humanidade e a natureza nunca foi tão sério quanto atualmente”, disse recentemente o ministro do Meio Ambiente da China, Zhou Shengxian. “O esgotamento e deterioração dos recursos e o agravamento do ambiente ecológico se transformaram em gargalos e impedimentos graves para o desenvolvimento econômico e social do país.” O que o ministro da China está nos dizendo, diz Gilding, é que “a Terra está cheia. Nós atualmente estamos usando tantos recursos e despejando tantos dejetos na Terra que chegamos a algum tipo de limite, considerando as tecnologias atuais. A economia terá que ficar menor em termos de impacto físico”.

Mas nós não mudaremos sistemas sem uma crise. Mas não se preocupe. Nós estamos chegando lá. Nós estamos presos atualmente em dois círculos: um é o de que o crescimento populacional e o aquecimento global estão elevando os preços dos alimentos; o aumento dos preços dos alimentos causa instabilidade política no Oriente Médio, que leva a preços mais altos do petróleo, que leva a preços mais altos dos alimentos, que leva a mais instabilidade. Ao mesmo tempo, uma maior produtividade significa que menos pessoas são necessárias em cada fábrica para produzir mais coisas. Assim, se quisermos ter mais empregos, nós precisaremos de mais fábricas. Mais fábricas fazendo mais coisas provocam maior aquecimento global, e é o ponto onde os dois círculos se encontram.

Mas Gilding é na verdade um eco-otimista. Quando o impacto do Grande Rompimento nos atingir, ele diz, “nossa resposta será proporcionalmente dramática, nos mobilizando como seria em uma guerra. Nós mudaremos em uma escala e velocidade que mal podemos imaginar atualmente, transformando completamente nossa economia, incluindo nossos setores de energia e transportes, em apenas poucas décadas”.

Nós perceberemos, ele prevê, que o modelo de crescimento movido pelo consumo está quebrado e temos que passar para um modelo de crescimento movido pela felicidade, com base nas pessoas trabalhando menos e possuindo menos. “Quantas pessoas”, diz Gilding, “se veem em seu leito de morte e pensam: ‘Eu gostaria de ter trabalhado mais ou desenvolvido mais valor para o acionista’, e quantas pessoas pensam: ‘Eu gostaria de ter assistido mais jogos no estádio, lido mais livros para meus filhos, feito mais caminhadas?’ Para isso, é preciso um modelo de crescimento baseado em dar às pessoas mais tempo para desfrutarem a vida, mas com menos coisas”.

Soa utópico? Gilding insiste que é um realista. “Nós estamos caminhando para uma escolha movida por uma crise”, ele diz. “Ou permitiremos que o colapso nos surpreenda ou desenvolveremos um novo modelo econômico sustentável. Nós escolheremos o segundo. Nós podemos ser lerdos, mas não somos estúpidos.”

Fonte - UOL

Nota DDP: Trabalho e tempo. Assim como os círculos do aquecimento global e do crescimento global abordados pelo artigo em algum momento estabelecerão um ponto comum, o discurso religioso que privilegia tempo e família em contraste com o tempo e trabalho do mundo político, também contarão com seu ponto de convergência.

Nesse dia se estabelecerá a última "guerra", "dramática" o suficiente para o último capítulo do Conflito dos Séculos.

[Colaboração - Cléo de Castro]

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fome: o tsunami silencioso que pode devastar o mundo

O que a mudança climática [que, pelo que indicam pesquisas, não é majoritariamente causada pelo ser humano], uma população crescente e suprimentos de água cada vez mais escassos causam? Uma crescente escassez global de alimentos que fez com que o preço da comida dobrasse nos últimos anos. Segundo os cientistas, como resultado, mais pessoas ao redor do planeta estão passando fome. Nos Estados Unidos, por exemplo, mesmo que o preço dos alimentos tenha subido, a maioria das pessoas não compreende o alcance e a gravidade do problema. Um estudo de 2009 mostrou que os americanos desperdiçam cerca de 40% de seus alimentos. Os resíduos alimentícios por pessoa aumentaram 50% desde 1974. No entanto, uma em cada sete pessoas vão para a cama com fome todas as noites. A fome mata mais pessoas do que a aids, a malária e a tuberculose juntas. O problema é pior nos países em desenvolvimento, mas tem implicações muito além das fronteiras dos países pobres. Há anos os cientistas preveem que um planeta mais quente, juntamente com as demandas crescentes de água, pode provocar escassez de alimentos.

Um estudo de 2007 advertiu que a mudança climática pode ajudar a causar escassez de alimentos, levando à guerra. Outros cientistas previram que a escassez de água será o fator que desencadeará uma guerra. A situação se tornou aguda em 2008, quando a escassez de alimentos estourou em revoltas em vários países pobres. A alta dos preços dos alimentos teve um papel na derrubada do governo haitiano nesse ano.

A segurança alimentar emergiu como um chavão político nas conversas sobre a estabilidade no mundo em desenvolvimento. Recentes subidas dos preços globais dos alimentos ameaçou criar uma crise alimentar nas nações onde pessoas mais pobres muitas vezes gastam três quartos de sua renda em comida. [...]

Segundo cientistas, o crescimento da população mundial está ultrapassando a produção de alimentos, especialmente nas quatro plantações que fornecem a maior parte da alimentação mundial: trigo, arroz, milho e soja. Como estudos têm mostrado anteriormente, hoje há pouca terra para converter em agricultura, o abastecimento de água está acabando e o aquecimento global está causando estragos nas plantações e contribuindo para condições climáticas extremas que destroem culturas.

Eis o grave problema: a escassez de alimentos global urgente não está sendo acompanhada por esforços de investigação urgentes para melhorar essas perspectivas no futuro. A população global, de apenas 3 bilhões em 1959, está agora em 6,92 bilhões. Com 4,2 pessoas nascendo a cada segundo, a população está projetada para atingir 9 bilhões até 2044. A demanda de alimentos terá aumentado 70%. E o que os governos estão fazendo para aumentar essa produção e suprir essa demanda? Nada

(Hypescience)

Nota Michelson Borges: Fome disseminada pelo mundo, injustiça na distribuição dos recursos (poucos com muito e muitos com quase nada), catástrofes climáticas, terremotos em vários lugares, guerras, doenças... Você já leu previsões a esse respeito antes? Não teria sido num livro escrito há milênios e que nunca errou uma predição? Jesus breve virá e toda essa história triste e injusta ficará num passado esquecido!
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