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sexta-feira, 22 de abril de 2016

No Dia da Terra, lideranças assinam acordo sobre clima

Nova York (RV) – Neste 22 de abril, em que o mundo comemora o Dia da Terra, mais de 150 países devem assinar o acordo sobre mudanças climáticas alcançado em dezembro do ano passado em Paris, na COP 21.

Jamais, na história da Organização das Nações Unidas, um número tão grande de países (162) assinaram uma convenção internacional no primeiro dia em que fica aberta para assinatura. Em cerimônia oficial na sede da ONU, em Nova York, mais de 60 chefes de Estado e de governo, entre eles a brasileira Dilma Rousseff, estarão presentes.

Entre os signatários estarão algumas das maiores potências industriais do mundo e vários dos principais emissores de gases do efeito estufa, como China, Estados Unidos, Índia, Japão e vários países da União Europeia.

O primeiro pacto universal de combate à mudança climática indica medidas como o compromisso das nações em reduzirem as emissões de gases de efeito estufa e assim, evitar que a temperatura média global suba mais do que 2º C, limitando o aumento a 1,5°C.

Os prejuízos causados pelo aquecimento da Terra são inúmeros. O derretimento das calotas polares causa o avanço do nível do mar, e o número de áreas desertas por causa da falta de chuva e do calor extremo, cresce. Segundo cientistas, o planeta já esquentou 1°C, suficiente para desequilibrar a natureza.

O Dia da Terra, Casa Comum, é uma festa que pertence à humanidade e não é regulada por uma entidade ou organismo, nem está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.

No Brasil, o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, parceiro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, atua no desenvolvimento de políticas de proteção ao clima, cobrar a responsabilidade do poder público; aumentar o nível de conhecimento nas organizações e na sociedade sobre as causas das mudanças climáticas, estratégias e abordagens para enfrentá-las.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP:  As potências seculares vão se alinhando e, embora se afirme que o tema esteja acima de questões religiosas, não se pode perder de vista a pressão que entidades neste segmento têm feito, especialmente a igreja de roma. Nesse sentido a matéria "Dia da Terra segue pegada ecológica do Papa Francisco". Destacamos:

"O professor universitário Pedro Aguiar Pinto afirmou que o Dia da Terra é um convite à redução pessoal da “pegada ecológica” e disse que o Papa Francisco aborda o tema de forma “inovadora” na encíclica ‘Laudato Si’"

sábado, 12 de dezembro de 2015

Acordo da Cúpula de Paris é aprovado e determina verba para países pobres


"Pela primeira vez, cada país do mundo se compromete a reduzir as emissões, fortalecer a resiliência e se unir em uma...
Posted by Diário da Profecia on Domingo, 13 de dezembro de 2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Mundo caminha para 'catástrofe climática', alerta secretário-geral da ONU

O mundo caminha para uma “catástrofe climática”, alertou hoje (7) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ao abrir a semana ministerial da cúpula sobre o clima que visa a estabelecer, até sexta-feira (11), um acordo mundial contra o aquecimento global.

“O mundo espera mais de vocês do que meias-medidas”, disse Ban Ki-moon aos delegados, apelando aos países que aceitem, a cada cinco anos, uma avaliação do seu envolvimento antes da entrada em vigor do futuro acordo.

“As decisões que tomarem aqui em Paris serão sentidas durante séculos”, destacou. Segundo o secretário-geral da ONU, “o objetivo atual é o mínimo” e deve-se ter “a ambição de ir além”.

“É preciso assim que o acordo preveja ciclos de cinco anos, antes de 2020, para que os Estados voltem a analisar os seus compromissos e os reforcem em função dos dados científicos disponíveis”, defendeu.

O acordo deve “deixar claro ao setor privado que a transformação que nos dotará de uma economia mundial com baixas emissões (de gases de efeito estufa) é inevitável, benéfica e já está em curso”, adiantou.

“Os países desenvolvidos devem aceitar desempenhar um papel vital e os países em desenvolvimento devem assumir uma parte crescente de responsabilidade, de acordo com as suas capacidades”, afirmou.

“Fora das salas, onde nos reunimos em todo o mundo, exige-se um acordo universal e forte. Temos a obrigação de ouvir essas vozes”, acrescentou Ban Ki-moon.

A Conferência do Clima de Paris (COP21) aprovou no sábado (5) um projeto de acordo para combater as alterações climáticas. O acordo deve ser concluído esta semana pelos ministros dos cerca de 200 países, para ser assinado em 11 de dezembro.

Fonte - Yahoo

terça-feira, 27 de outubro de 2015

FAO: desenvolvimento humano integral se ‘impõe ao mundo’

Roma (RV) – A Missão da Santa Sé junto à FAO promoveu um debate sobre a Encíclica Laudato si, nesta segunda-feira (26/10), na sede da organização em Roma.

O diálogo contou com a presença dos cardeais Peter Turkson e Jean-Louis Tauran e do Diretor geral da FAO, José Graziano da Silva, que falou sobre impacto do documento para as decisões sobre o desenvolvimento sustentável.

Graziano recordou a repercussão do discurso do Papa Francisco nas Nações Unidas em Nova Iorque – no país que é o “centro do consumo e da produção não-sustentável”. O diretor geral afirmou que as novas metas de desenvolvimento sustentável para 2030 devem levar em consideração o desenvolvimento humano integral proposto pela Igreja, “uma tradição que hoje ‘se impõe’ ao mundo”.

Fonte - Radio Vaticano

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ONU: Ban Kin-moon sublinha liderança moral do papa

Cidade do Vaticano, 11 set 2015 (Ecclesia) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, confessou a sua...

Posted by Diário da Profecia on Sexta, 11 de setembro de 2015

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Na ONU, Papa se reunirá com Putin e discursará em espanhol

O papa Francisco fará discursos em espanhol e se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin, durante sua visita à sede das Nações Unidas, em Nova York, no dia 25 de setembro. De acordo com representantes da Santa Sé na ONU, o argentino Jorge Mario Bergoglio terá, ao todo, quatro encontros oficiais.

Além de Putin, que exerce a presidência temporária do Conselho de Segurança, o líder da Igreja Católica se reunirá com o secretário-geral Ban Ki-moon, com o presidente da Assembleia Geral, Sam Kutesa, e com seu sucessor Mogens Lykketoft.

A visita de Francisco à sede da ONU será a quinta de um Papa ao local, depois de Paulo VI, em 1965, de João Paulo II, em 1979 e 1995, e de Bento XVI, em 2008. O compromisso em Nova York faz parte de uma viagem internacional do Pontífice pelos Estados Unidos e Cuba.

No ano passado, o Vaticano ajudou a intermediar os diálogos que levaram à retomada das relações bilaterais entre os países.A viagem internacional está marcada para os dias 19 a 27 de setembro.

Fonte - Jornal do Brasil

Nota DDP: As forças políticas de todo mundo vão se dobrando ao incontestável poderio político do líder romano.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Assembleia da ONU aprova agenda global de sustentabilidade

A Assembleia Geral da ONU aprovou na terça-feira, 1º de setembro, uma resolução com o "rascunho" do texto da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que o documento será enviado agora para os Estados membros que devem aprová-lo na reunião que será realizada na sede das Nações Unidas, no final de setembro.

"Hoje é o começo de uma nova era. A resolução vai ajudar a realizar o sonho de um mundo de paz e de dignidade para todos", destacou Ban.

Em discurso na Assembleia Geral, o chefe da ONU relembrou o caminho seguido pela comunidade internacional nos últimos 15 anos, desde a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Esse processo, segundo Ban, levou a criação dos objetivos de sustentabilidade pós-2015, que têm como meta assegurar o bem-estar em longo prazo do planeta e de seus habitantes.

Respeito

Os líderes mundiais devem adotar o novo documento entre 25 e 27 de setembro durante a Conferência da Agenda 2030, na sede da ONU em Nova York. O plano coloca a população como ponto central do desenvolvimento, alimenta o bem-estar da humanidade, a prosperidade, a paz e a justiça.

Além disso, a proposta busca o respeito pelos direitos humanos para todas as pessoas e a igualdade de gêneros.

Ban explicou que a agenda é resultado de uma série de eventos neste ano, como a terceira Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento e os esforços para alcançar um acordo sobre o clima na COP21, que vai ser realizada em Paris, em dezembro.

Fonte - Terra

Nota DDP: Os agentes políticos estão prontos para receber orientações e tomar as atitudes necessárias para proteção do ecossistema. Quais os pontos comuns que serão adotados é a dúvida que permanece.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Bandeira da Santa Sé poderá ser hasteada na ONU pela 1ª vez

Nova Iorque (RV) – A representação da Palestina junto às Nações Unidas apresentou uma proposta de resolução para que os Estados observadores não-membros da ONU – atualmente a Santa Sé e a Palestina – possam hastear suas bandeiras juntamente às demais 193 dos países-membros da ONU.

A Assembleia Geral da ONU poderá publicar nesta quarta-feira um rascunho da futura resolução, informa a agência Associated Press.

Muitos Estados já demonstraram suporte à questão do reconhecimento do Estado da Palestina, inclusive a Santa Sé. Em maio passado, o Vaticano reconheceu oficialmente o Estado da Palestina no primeiro tratado bilateral selado entre as partes.

Papa no Palácio de Vidro

O Papa Francisco visitará a Assembleia Geral da ONU no dia 25 de setembro, onde abrirá o encontro de líderes mundiais que lançará um pacote de metas de desenvolvimento para acabar com a fome e com a pobreza nos próximos 15 anos.

Mais de 100 chefes de estado e governo são aguardados para o encontro, que precederá o início da 70ª Assembleia Geral da ONU. Para a manhã do dia 25, estão previstos ainda discursos dos presidentes dos Estados Unidos, Rússia, China e Irã.

Estado observador

De acordo com o site da Missão Permanente da Santa Sé junto à ONU, a "Santa Sé tem, por escolha própria, o status de Observador Permanente junto à ONU ao invés de Estado-membro. Isso se deve, antes de tudo, ao desejo da Santa Sé em manter neutralidade absoluta diante de problemáticas políticas específicas". A Santa Sé é Observador Permanente junto às Nações Unidas desde 6 de abril de 1964.

Fonte - Radio Vaticano

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Mundo precisa investir na nova agenda de desenvolvimento sustentável, defende Amina Mohammed

É essencial que os países façam os investimentos necessários para a realização da nova agenda de desenvolvimento sustentável. A opinião é de Amina Mohammed, conselheira especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre o planejamento da agenda de desenvolvimento pós-2015.

Para Amina, pela "primeira vez", não se está "colocando um paliativo no problema", mas sim olhando para suas "raízes".

Segundo a especialista, a não ser que sejam feitos os investimentos a fim de olhar para essas causas, continuará a haver escalada de conflitos, danos ao meio ambiente e mais pessoas serão excluídas.

Em entrevista ao serviço de notícias da ONU, Amina destacou que os recursos necessários para o investimento nesta nova agenda já existem e que seria só uma questão de desbloqueá-los.

17 Objetivos

No dia 2 de agosto, os 193 Estados-membros da ONU concordaram em uma agenda ambiciosa que contém 17 novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Seu objetivo é acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar das pessoas e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente até 2030. O acordo conclui um processo de negociação que durou mais de dois anos e teve participação inédita da sociedade civil.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serão formalmente adotados por líderes mundiais em uma cúpula especial em Nova York entre 25 e 27 de setembro. Eles sucedem os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), que se encerram no fim de 2015.

Estilo de vida

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as 169 metas contidas na nova agenda buscam enfrentam barreiras sistêmicas fundamentais ao desenvolvimento sustentável como desigualdade, padrões de consumo e produção insustentáveis, infraestrutura inadequada e falta de empregos decentes.

Para Amina Mohammed, a questão é sobre "comportamento, meios de subsistência e estilos de vida". Segundo a especialista, é ainda sobre como as pessoas consomem e produzem porque "claramente não se pode continuar a testar o planeta" da maneira que é feito.

A conselheira especial do secretário-geral sobre o planejamento da agenda de desenvolvimento pós-2015 afirmou ainda "haver uma coisa sobre este planeta maravilhoso", que chamou de "casa": ele pode existir sem as pessoas, mas as pessoas não podem existir sem ele.

Fonte - EcoD

Nota DDP: É de se notar que a linguagem é a mesma utilizada pelo Vaticano.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Para ONU, plano de energia limpa de Barack Obama é "visionário"

As Nações Unidas reagiram ao anúncio do Plano de Energia Limpa, divulgado esta segunda-feira (3) pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Na avaliação do secretário-geral da ONU, o projeto mostra "a determinação do país em combater o aquecimento global".

Ban Ki-moon acredita que o plano vai beneficiar o crescimento econômico. A declaração de Ban foi lida em Nova York por seu porta-voz, Stephane Dujarric.

Sustentabilidade

Segundo o porta-voz, o projeto do presidente americano "reconhece que todos têm uma obrigação de deixar para as futuras gerações um planeta que ofereça oportunidades ao desenvolvimento sustentável".

Na avaliação do chefe da ONU, o plano "é um exemplo da liderança visionária necessária para reduzir as emissões e combater a mudança climática". Ban Ki-moon encontra-se com Barack Obama nesta terça-feira, em Washington.

Metas

O Plano de Energia Limpa apresentado por Obama prevê corte de um terço das emissões de gases que causam o efeito estufa durante os próximos 15 anos. A meta é que o setor de energia corte suas emissões em 32%, na comparação com os níveis de 2005.

Segundo agências de notícias, as medidas dão prioridade para fontes de energia renovável, como energia eólica e solar.

Fonte - UOL

terça-feira, 21 de julho de 2015

Papa manda recado à ONU e recebe prefeitos

Prefeitos cumprimentam o papa

O papa Francisco exortou a ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira (21) a adotar uma “postura muito firme” contra a mudança climática na cúpula sobre o aquecimento global marcada para dezembro em Paris. O pontífice falou durante uma conferência organizada pelo Vaticano com prefeitos e governadores de grandes cidades que assinaram uma declaração que pede que os líderes globais tomem atitudes firmes na cúpula da ONU, dizendo que pode ser a última chance para lidar com o aquecimento global induzido pela atividade humana. “Tenho grandes esperanças na cúpula de Paris”, declarou o papa. “Tenho grandes esperanças de que um acordo fundamental seja alcançado. A Organização das Nações Unidas precisa adotar uma postura muito firme nisso.”

No mês passado, Francisco emitiu uma encíclica sobre a mudança climática, a primeira dedicada ao meio ambiente. A exortação para 1,2 bilhão de membros da Igreja pode levar os católicos de todo o mundo a fazer lobby com formuladores de políticas a respeito de temas ecológicos e da mudança climática.

Diversos prefeitos brasileiros, entre eles o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), participavam de uma audiência sobre o desenvolvimento sustentável das cidades no Vaticano. [...] Além [de Haddad], também foram ao Vaticano o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Marcio Lacerda, de Belo Horizonte, e ACM Neto, de Salvador, entre outros. Prefeitos de outras cidades do mundo também estavam presentes, como o de Nova York, Bill de Blasio. [...]

(BOL Notícias e G1 Notícias)

Nota Criacionismo: Quando autoridades políticas do mundo vão até o papa em busca de conselho e apoio, isso deixa mais do que claro que a influência do líder católico se amplia cada vez mais. Quando o papa discursar na ONU e no Senado norte-americano, em setembro, as cabeças já estarão feitas para aceitar suas propostas, que, admita-se, são muito simpáticas, porém, um tanto perigosas, pelo menos em um aspecto – conhecido daqueles que têm estudado o tema ECOmenismo, neste blog.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Organizações confessionais alinham agenda para ações humanitárias

Vaticano e ONU juntos mais uma vez...

Posted by Diário da Profecia on Terça, 2 de junho de 2015

segunda-feira, 1 de junho de 2015

São Francisco de Assis inspira título da nova encíclica

"Laudato sii" (Louvado seja) poderá ser o título da próxima encíclica do Papa Francisco dedicada à proteção da criação, a ser publicada em meados de junho, disse o diretor da Libreria Editrice Vaticana (LEV), padre Giuseppe Costa, à agência SIR da Conferência Episcopal Italiana. "Muitas editoras no exterior manifestaram interesse na publicação da encíclica em seus países", disse o padre salesiano.

O possível nome do documento papal foi retirado do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, que foi escrito em dialeto da Úmbria por volta de 1226, e é considerado o texto mais antigo da literatura italiana. Neste poema famoso, o Pobrezinho glorifica ao Senhor e louva as maravilhas da criação.

Dia 13 de março de 2013, o cardeal Jorge Mario Bergoglio se tornou o primeiro pontífice a levar o nome de Francisco, lançando assim uma grande mensagem ao mundo. "Para mim [Francisco de Assis] é o homem da pobreza, é o homem da paz, é o homem que ama e cuida da criação; neste momento, não mantemos uma boa relação com a criação, certo? Ele é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre", disse ele aos repórteres.

Na homilia da Missa inaugural de seu pontificado, o Santo Padre afirmou que o fundador da Ordem Franciscana "nos ensina a ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo meio ambiente onde vivemos". Assim, convidou os presentes a serem “ «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente” e pediu que “não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo!”

Durante o vôo de volta da Coréia do Sul, Francisco disse aos repórteres que o primeiro rascunho da encíclica preparado pela equipe do Cardeal Peter Turkson, estava grande e incluía contribuições de muitos especialistas. Assim, Francisco anunciou que o texto final seria muito mais curto e deixava de lado as discussões, porque "uma encíclica deve ser magistral, com base em certezas. As hipóteses podem ser mencionadas nas notas como tal, mas não no corpo da encíclica, que é um documento doutrinal e exige certeza".

Francisco nunca escondeu a sua profunda preocupação com o que ele considera um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade, a custódia de criação. Na audiência geral de 21 de maio de 2014, ele ressaltou que “a criação não é uma propriedade, que podemos manipular a nosso bel-prazer; nem muito menos uma propriedade que pertence só a alguns, a poucos: a criação é um dom, uma dádiva maravilhosa que Deus nos concedeu, para a cuidarmos e utilizarmos em benefício de todos, sempre com grande respeito e gratidão”.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, falou recentemente com o Papa sobre a encíclica dedicada à ecologia. Após um encontro no Vaticano, o secretário geral da ONU observou que o documento "transmitirá ao mundo que proteger o nosso ambiente é um imperativo moral urgente e um dever sagrado para com todas as pessoas de fé e consciência".

Fonte - Zenit

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Especialista de Harvard alerta sobre interesses dos EUA em crise na Fifa

"Eu estou chocado, você não está?", diz John Shulman ao atender a reportagem do UOL. Ele tem uma opinião diferente sobre o envolvimento dos Estados Unidos no escândalo da FIFA. Professor convidado da Fundação Dom Cabral, especialista em mediação de negociações, cofundador do Centro para a Negociação e a Justiça dos EUA, e formado em direito pela Universidade de Harvard, ele acredita que a intervenção "não teve cunho legal, mas geopolítico".

"Com essa ação, os EUA enviam dois recados. Para o mundo, o de que o nosso sistema legal pode te pegar se você estiver fazendo algo errado. Internamente, mostramos que tomamos a iniciativa de resolver a corrupção dos outros", diz o professor.

E John entende tanto de geopolítica quanto de futebol. Seu currículo de mediador inclui diversos trabalhos ao redor do mundo, incluindo no Oriente Médio, na Índia e em Ruanda. Sobre o "soccer", uma curiosidade: o hoje professor já jogou profissionalmente na Índia, onde, segundo ele, foi o primeiro jogador ocidental por aquelas bandas.

"Os Estados Unidos nunca deram a menor bola para o futebol. De repente, pela primeira vez na história, o The New York Times vem com a primeira página inteira falando do assunto. Aí eu me pergunto: por quê?", questiona John. Para o professor, há vários pontos obscuros no envolvimento americano. "A logística de uma operação internacional deste porte simplesmente não vale a pena. Até porque não há um número de vítimas nos EUA que justifiquem tamanha mobilização", argumenta ele. "Há empresas nos EUA muito mais corruptas do que a FIFA, pode ter certeza", crava o especialista.

"Para mim, trata-se claramente do seguinte: são os EUA mobilizando seu aparato legal interno em prol de questões geopolíticas. No caso, para colocar pressão na Rússia (sede da Copa de 2018), com quem o país tem tido problemas recentemente, e no Qatar (sede da Copa de 2022), onde também existem questões geopolíticas".

John cita ainda a chance para os EUA desestruturarem uma organização que, corrupta ou não, tem tentáculos de poder que fogem ao seu alcance. "A ONU está presente em vários países, mas os EUA têm poder sobre ela. Isso não acontece com a FIFA, o que causa uma ruptura da hegemonia americana."

Quer dizer, se você está feliz que alguém finalmente tomou a iniciativa de enquadrar a FIFA, comemore com moderação. "É claro que a FIFA é corrupta. Todo mundo sabe disso. Mas os EUA não estão fazendo isso pelo bem do futebol", completa John.

Fonte - UOL

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ciência, igreja e Estado se unem para salvar a Terra

Todos unidos pela paz 

As preocupações e orações dos líderes religiosos em todo o mundo estão em sintonia com os alertas dos cientistas: a mudança climática global é real e pode comprometer a justiça social e a paz. Esses dois magistérios, que geralmente não se bicam, afirmaram nesta terça-feira, durante um seminário no Vaticano, que a conferência do clima de Paris é provavelmente a última oportunidade de frear o aumento de temperatura da Terra. O evento, aberto pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, foi organizado por um conjunto de instituições religiosas, como a Pontifícia Academia de Ciências e a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, teve participação de acadêmicos, políticos e líderes religiosos.

A “Declaração de Líderes Religiosos, líderes políticos, líderes empresariais, cientistas e profissionais de desenvolvimento” mostrou especial preocupação com comunidades mais pobres e mais vulneráveis ao aumento da frequência de secas, tempestades extremas, ondas de calor e elevação do nível do mar. O documento reforça a necessidade de um acordo ambicioso em Paris.

“O mundo tem ao seu alcance tecnologia, meios financeiros e know-how para mitigar a mudança climática e ao mesmo tempo acabar com a pobreza extrema, por meio da aplicação de soluções de desenvolvimento sustentável, incluindo a adoção de sistemas de energia de baixo carbono apoiados pelas tecnologias da informação e da comunicação”, diz um trecho da declaração.

Os signatários pedem, ainda, que os países desenvolvidos auxiliem e financiem os países pobres e mais vulneráveis e sugerem “a mudança do financiamento público de gastos militares para investimentos urgentes para desenvolvimento sustentável”.

Em seu discurso, Ban pediu aos líderes religiosos que ajudem a aumentar a consciência sobre o clima. “Ciência e religião não estão em desacordo sobre mudanças climáticas. Na verdade, estão totalmente alinhados”, afirmou. “A erradicação da pobreza extrema e a proteção do meio ambiente são valores que estão em plena consonância com os ensinamentos das grandes religiões [...]. Somos a primeira geração que pode acabar com a pobreza em nosso tempo de vida, e a última geração para combater a mudança climática antes que seja tarde demais.”

O secretário-geral da ONU reuniu-se durante cerca de meia hora com o papa Francisco, que afirmou que sua encíclica sobre mudança climática já está em tradução e deve ser publicada em junho. “Ela irá transmitir ao mundo que proteger o nosso ambiente é um imperativo moral urgente e um dever sagrado para todas as pessoas de fé e as pessoas de consciência”, disse Ban.

A teóloga Teresa Berger, da Universidade Yale, nos EUA, disse ao jornal The Guardian que a encíclica papal deverá trazer uma visão teológica que considera a exploração sem limites da Terra “um pecado”.

(Observatório do Clima)

Leia também: "Vaticano e ONU querem governo mundial"

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vaticano e ONU querem governo mundial

Papa cumprimenta secretário da ONU

A participação do secretário-geral da ONU em um próximo evento no Vaticano promovendo um movimento mundial para combater as alterações climáticas, juntamente com um documento pontifício que preconiza a criação de uma autoridade política, econômica e financeira mundial dirigida pela ONU chamou a atenção de um autor que acredita que esses desenvolvimentos apoiam as previsões de um livro seu de 2012. A conferência do Vaticano “Proteger a Terra, Dignificar a Humanidade”, de 28 de abril, que contará com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, tem como objetivo “elevar o debate sobre as dimensões morais da proteção do meio ambiente” e construir “um movimento global em todas as religiões para o desenvolvimento sustentável e as alterações climáticas”.

Thomas Horn, co-autor com Cris Putnam de Petrus Romanus: O Papa Final Está Aqui, observa que a conferência do Vaticano antecipa a encíclica do papa Francisco sobre o aquecimento global e o meio ambiente, prevista para publicação em junho ou julho.

Horn vê a tentativa do Vaticano em unir forças com as Nações Unidas sobre as questões do aquecimento global e das mudanças climáticas como prova adicional de que o Vaticano está seguindo um plano “para a estruturação de autoridades políticas e econômicas do mundo em um governo mundial centralizado”.

Ele ressalta que o cardeal Peter Turkson, chefe do Conselho Pontifício Para a Justiça e Paz, ajudou a escrever o primeiro rascunho da encíclica do papa e também escreveu um documento em 2011 em nome do Vaticano apelando ao estabelecimento de uma autoridade global para eliminar as desigualdades econômicas e redistribuir a riqueza.

Esperado para participar na conferência do Vaticano está o economista norte-americano Jeffrey Sachs, diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia e um assessor especial do chefe da ONU para assuntos de Desenvolvimento do Milênio. Sachs também exerce o cargo de diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Horn disse à WND que as pessoas “devem estar atentas e tomar conhecimento” do evento da ONU por causa do documento de 24 de outubro de 2011, do Vaticano, de autoria de Turkson, intitulado “Rumo à Reforma dos Sistemas Financeiros e Monetários Internacionais no Contexto de uma Autoridade Pública Global”.

Horn disse que o documento “acrescentou a um apelo do Vaticano para uma autoridade política, ambiental e financeira global a ser estabelecida no âmbito das Nações Unidas”.

No documento, Turkson reconheceu que “um longo caminho ainda precisa ser percorrido antes de se chegar à criação de uma autoridade pública com competência universal”.

Parece lógico que o processo de reforma deve prosseguir com a Organização das Nações Unidas como referência”, continuou Turkson, “por causa do alcance mundial das responsabilidades da ONU, a sua capacidade de reunir as nações do mundo, bem como a diversidade das suas funções e das suas agências especializadas.”

Turkson descreveu a visão do Vaticano do que seria um desenvolvimento econômico global eticamente aceitável. “O fruto dessas reformas deveria ser uma maior capacidade de adotar políticas e escolhas que são vinculativos, porque elas têm por objetivo alcançar o bem comum aos níveis locais, regionais e mundiais”, escreveu ele.

“Entre as políticas, as que dizem respeito à justiça social global parecem mais urgentes: políticas financeiras e monetárias que não vão prejudicar os países mais fracos; e políticas que visem à criação de mercados livres e estáveis ​​e uma distribuição justa da riqueza mundial, o que também pode derivar de formas sem precedentes de solidariedade fiscal mundial, que serão tratadas mais tarde.”

Em seu livro Petrus Romanus, Horn e Putnam disseram que a diretiva do Vaticano tenta conceber um mandato “moral” para o estabelecimento de “uma autoridade pública global” e “um banco central mundial”.

Horn, também chamou a atenção para Caritas in Veritate, ou Caridade na Verdade, a terceira e última encíclica publicada pelo papa Bento XVI antes de ter abdicado do papado, que defende uma “autoridade política mundial”.

Um dos objetivos da entidade global, disse Bento XVI, deve ser o de “gerir a economia global; reavivar economias atingidas pela crise; evitar qualquer deterioração da crise atual e os desequilíbrios maiores que daí resultariam; proporcionar um desarmamento imediato e integral, a segurança alimentar e paz; garantir a proteção do ambiente e regulamentar os fluxos migratórios”.

Bento XVI disse que “em face ao crescimento incessante da interdependência global, há uma necessidade fortemente sentida, mesmo no meio de uma recessão global, de uma reforma da Organização das Nações Unidas, e também das instituições econômicas e financeiras internacionais, de modo que o conceito da família de nações possa ser realmente concretizado”.

Em um e-mail para a WND, Horn confirmou as conclusões do “Accuracy in Media’s Cliff Kincaid” após a publicação da Caritas in Veritate, em 2009.

“Kincaid está certo em se preocupar porque o líder da Igreja Católica em todo o mundo, considerado pelos católicos o representante pessoal de Jesus Cristo, se tornou um defensor de uma das organizações mais corruptas na face da terra – as Nações Unidas”, disse Horn. “Esses desenvolvimentos têm implicações proféticas para os cristãos, que temem que uma ditadura global vai tomar o poder na terra nos últimos dias.”

(WND; tradução: Filipe Reis)

Nota Michelson Borges:
Que país tem maior influência sobre a ONU? E que líder mundial tem maior respeitabilidade e crescente influência sobre a entidade? O cenário vai ficando cada vez mais interessante! Já passa da hora de estudarmos atentamente Apocalipse 13 e o best-seller escrito há um século mais cada vez mais atual O Grande Conflito. [MB]

Clique aqui e leia mais sobre o que escrevi a respeito do assunto acima.

domingo, 19 de abril de 2015

Vaticano se alinha com a ONU sobre governança mundial


Vaticano se alinha com a ONU sobre "governança mundial"#Vaticano #ONU #NOMhttp://www.wnd.com/2015/04/author-vatican-aligns-with-u-n-on-world-governance/

domingo, 15 de março de 2015

ONU vai reunir líderes religiosos para discutir medidas contra o EI

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, se propôs a organizar uma reunião global com líderes religiosos de todo o mundo para discutirem uma forma de enviar uma mensagem de tolerância e reconciliação diante dos ataques extremistas do Estado Islâmico.

O encontro deve acontecer nos próximos meses para “promover o entendimento mútuo e a reconciliação”, diante dos casos de violência extrema. O secretário-geral se mostrou bastante preocupado com os ataques do EI e afirmou que os terroristas representam uma “grave ameaça para a paz e a segurança global”.

Segundo ele, os extremistas estão polarizando e aterrorizando o mundo com o objetivo de provocar e dividir a população, enquanto que a maioria das vítimas são muçulmanos, seus próprios irmãos.

“Necessitamos ter a cabeça fria, sentimento comum e não nos deixar levar pelo medo”, disse Ki-Moon diante de representantes de 60 países que discutiam sobre como evitar o recrutamento de jovens adolescentes pelos jihadistas que estão treinando soldados mirins.

A respeito das crianças, o secretário da ONU falou da importância de se ensinar “compaixão e empatia” como forma de combater as ideologias extremistas que são alimentadas pela “opressão, da corrupção e da injustiça”.

Fonte - Gospel Prime

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Vaticano apoia intervenção militar na Líbia com respaldo da ONU

VATICANO — O Vaticano apoiou abertamente uma possível intervenção internacional das Nações Unidas na Líbia, que está à beira de uma guerra civil. O Secretário de Estado da Santa Sé, o cardeal Pietro Parolin, destacou na terça-feira que é necessária uma intervenção, mas “sob o respaldo da ONU”, depois que as decapitações de 21 cristãos coptas no país por extremistas do Estado Islâmico (EI) desencadearam uma série de bombardeios do Egito contra alvos do grupo.

“O avanço do Estado Islâmico na Líbia deve ser contido e, portanto, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, disse que é preciso intervir logo, mas sob a égide da ONU. — Ou seja, requer um amplo consenso internacional”, informou a Rádio Vaticano.

Diante de centenas de pessoas que compareceram à semanal audiência geral no Vaticano nesta quarta-feira, o Papa Francisco fez um apelo à comunidade internacional para que propicie “soluções pacíficas” na Líbia e mostrou também sua esperança de que “a paz duradoura” chegue em breve ao Oriente Médio, ao norte da África e à Ucrânia.

— Rezemos pela paz no Oriente Médio e no norte da África, recordando todos os mortos, feridos e refugiados. Que a comunidade internacional possa encontrar soluções pacíficas à difícil situação na Líbia — disse Francisco. — Também gostaria de pedir orações para os nossos irmãos egípcios que, há três dias, foram mortos na Líbia apenas pelo fato de serem cristãos.

O Conselho de Segurança da ONU discute nesta quarta-feira o pedido do presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, de uma resolução que permita a criação de uma coalizão internacional para intervir no território líbio, onde o EI decapitou 21 cristãos coptas. A Itália advertiu nesta quarta-feira para o risco de fusão de outras milícias com o EI.

Também na quarta-feira, o grupo de países árabes na ONU apresenta um projeto para levantar o embargo ao envio de armas para a Líbia. O Egito é o maior apoiador da medida.

Milícias têm lutado pelo controle na Líbia desde a queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011, e dois governos rivais estão operando em Trípoli e em Tobruk. Sisi defendeu o envio de armas para o governo internacionalmente reconhecido da Líbia, que se instalou em Tobruk, após militantes rivais tomarem o poder na capital.

Fonte - O Globo

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

ONU diz que mundo está perdendo capacidade para prevenir conflitos

O mundo está perdendo capacidades para prevenir conflitos e a ausência de uma liderança efetiva provoca os maiores deslocamentos de pessoas desde a II Guerra Mundial, indicou nesta terça-feira o responsável dos refugiados da ONU.

Antonio Guterres, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, afirmou em Ancara que as crises no Iraque e na Síria provocaram grandes deslocamentos, e que o mundo carece de liderança para enfrentar a situação.

"A megacrise que atinge a Síria e o Iraque, assim como outras novas crises intermináveis, criaram o problema mais grave de deslocamento de populações desde a Segunda Guerra Mundial", afirmou Guterres, na reunião anual de embaixadores turcos em Ancara.

Mais de 13 milhões de pessoas foram deslocadas pelos conflitos na Síria e no Iraque.

Além disso, a crise se agravou no Sudão do Sul e se estende ao vizinho Chade, enquanto a situação se degrada na Líbia, que se soma à sofrida há meses na Ucrânia, lembrou o funcionário.

"Vivemos em um mundo onde a imprevisibilidade e a impunidade se converteram em regra. Um mundo onde não há mais direção eficaz, um mundo onde os conflitos se multiplicam (...), o que tem consequências dramáticas em termos humanos", denunciou Guterres, que em junho anunciou que o número de refugiados no planeta havia superado os 50 milhões pela primeira vez desde 1945.

Fonte - Yahoo
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