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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Merkel diz que Alemanha está em guerra contra o "Estado Islâmico"

Refugiados que executam atentados zombam do país que os acolheu, dos voluntários que os ajudaram e também dos imigrantes que fogem da guerra e necessitam de ajuda, afirma chanceler, que apresenta plano de nove pontos.

Os recentes ataques em Würzburg e Ansbach, ambos reivindicados pelo grupo "Estado Islâmico" (EI), foram perpetrados por dois refugiados "que zombaram do país que os acolheu", dos trabalhadores e voluntários e também dos "refugiados que realmente buscam aqui ajuda devido à violência e à guerra", afirmou a chanceler federal Angela Merkel nesta quinta-feira (28/07), em Berlim.

Merkel classificou os ataques de "chocantes, angustiantes e deprimentes" e afirmou que as autoridades farão de tudo para esclarecer os incidentes, que ela chamou de terrorismo islâmico. "Acho que estamos num combate ou, se quiserem, numa guerra contra o EI", afirmou, para em seguida acrescentar: "Nós não estamos numa guerra ou combate contra o islã".

Desde os recentes ataques – incluindo o na cidade bávara de Ansbach no último domingo, em que um refugiado sírio deixou 15 feridos –, a sensação de insegurança aumentou na população. Alguns dias antes, um refugiado de 17 anos, supostamente afegão, atacou com uma faca e um machado passageiros de um trem perto de Würzburg, também no sul do país, deixando cinco feridos.

"Este é um momento difícil, mas também tivemos outros difíceis [...] Agora estamos diante de algo que envolve o cerne da sociedade", afirmou. Segundo a chefe de governo, que interrompeu suas férias para participar de uma entrevista à imprensa, o Estado precisa cumprir sua missão de restaurar a confiança da população.

"Nós vamos conseguir"

A chanceler federal afirmou que não importa se esses refugiados chegaram à Alemanha antes ou depois do último dia 4 de setembro. Em 5 de setembro de 2015, a Alemanha abriu suas fronteiras para mais de 10 mil refugiados que estavam retidos na Hungria. Nas semanas seguintes, dezenas de milhares de migrantes chegaram ao país.

Merkel disse que os alemães não devem se deixar abalar pelos terroristas, que têm como objetivo espalhar o medo, e não devem deixar que eles destruam o modo como vivem. Segundo ela, os terroristas semeiam o ódio e o medo entre as culturas e as religiões.

Quando questionada se o terrorismo islâmico chegou ao país, Merkel disse que essa afirmação já poderia ter sido feita antes. Ela remeteu ao assassinato de dois soldados americanos em Frankfurt por um extremista de origem albanesa e kosovar, em 2011, e ao ataque de uma militante do EI a um policial alemão no início do ano. "Agora vimos isso novamente com grande força", disse, referindo-se aos ataques em Würzburg e Ansbach.

A chanceler federal retomou sua famosa expressão sobre a crise dos refugiados, "nós vamos conseguir", várias vezes repetida por ela nos últimos meses. "Continuo convencida de que vamos conseguir cumprir nossa missão histórica. E já conseguimos muito nos últimos 11 meses", afirmou, mencionando o acordo migratório entre a União Europeia (UE) e a Turquia como exemplo.

Plano de nove pontos

Em reação aos recentes ataques, Merkel elencou um plano de nove pontos, incluindo um aumento do número de funcionários das autoridades de segurança e uma cooperação mais intensa com serviços de segurança de outros países.

A chefe de governo também anunciou uma diminuição dos obstáculos para a deportação de requerentes de refúgio, exercícios conjuntos da polícia e das Forças Armadas para operações antiterrorismo, um registro nacional de entrada e saída no país, um órgão para decodificação da comunicação via internet e um sistema de alerta para a radicalização de refugiados.

Fonte - DW World

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Isso vai dar certo?

Grandes potências globais anunciam novos bombardeios contra bases do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas fracassos recentes mostram que a estratégia não é suficiente diante da tática guerrilheira adotada pelos terroristas

A ofensiva dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI), grupo terrorista que instaurou um califado entre a Síria e o Iraque, começou em setembro do ano passado, quando o presidente Barack Obama foi a público anunciar um plano para conter seu avanço. Àquela altura, o grupo terrorista havia decapitado dois jornalistas americanos e começava a subir o tom das ameaças ao Ocidente. Um ano depois, enquanto a campanha de ataques aéreos conquistou poucos resultados práticos, o terror espalhado pelo EI atraiu novos atores políticos para essa batalha. A França, que, no início, hesitava em atacar a Síria, foi a primeira a aderir ? e a primeira a sofrer com essa decisão, quando uma série de atentados matou 130 pessoas em Paris em novembro. Há alguns dias, os Parlamentos da Grã-Bretanha e da Alemanha aprovaram a participação de seus países no lançamento de bombardeios contra o EI na Síria. Na quarta-feira 9, o premiê britânico, David Cameron, disse que trabalharia junto com o presidente russo, Vladimir Putin, que iniciou os ataques há três meses. A participação alemã será menos direta e se restringirá ao envio de equipamentos. ?Vamos destruir o EI e qualquer outra organização que tente nos fazer mal?, disse Obama, em rede nacional. A estratégia vai funcionar?

O discurso feito no Salão Oval da Casa Branca, em ocasião rara, ocorreu na noite do domingo 6, quatro dias depois que um casal de muçulmanos radicalizados realizou um tiroteio num centro de serviços sociais em San Bernardino, Califórnia, matando 14 pessoas. Ao classificar o massacre como um ?ato terrorista?, Obama pediu para o Congresso restringir o acesso de suspeitos a armas e revisar a política de visto para estrangeiros. O presidente dos EUA reconheceu que, nos últimos anos, ?a ameaça terrorista evoluiu para uma nova fase.? Agora a ideologia do terror circula livremente pelas redes sociais a ponto de inspirar jovens como os autores da chacina de San Bernardino e do atentado à Maratona de Boston, em 2013. Por isso, Obama exaltou a adesão de seus maiores aliados ? François Hollande, Angela Merkel e David Cameron ? aos bombardeios aéreos contra o EI no Iraque e na Síria. Aos seus críticos, para quem essa política é demasiadamente branda, ele deixou um recado: colocar tropas americanas para lutar em solo é exatamente o que os jihadistas querem, porque, além de custosa para os EUA, só ajudaria a visão do ?nós contra eles? e o recrutamento de jovens muçulmanos dispostos a morrer como mártires.

?A política do governo americano para a Síria é incoerente?, disse à ISTOÉ o historiador Vijay Prashad, professor de Relações Internacionais do Trinity College, de Connecticut. ?Todo mundo concorda que os bombardeios aéreos não são suficientes.? Para ele, a estratégia mais efetiva inclui fechar a fronteira com a Turquia, que é por onde as armas e a logística chegam ao EI e de onde sai o petróleo comercializado pelos terroristas, e se juntar às forças que já estão combatendo o EI em solo, como os curdos, os Exércitos do Iraque e da Síria e outras milícias rebeldes. ?Mas isso não é possível agora porque os turcos são contrários aos curdos e a coalizão ocidental é contrária ao regime de Bashar al-Assad na Síria?, afirma. ?Se essas divergências políticas não forem resolvidas, não haverá pressão real sobre o EI.? Um dos pontos levantados por Obama para derrotar o EI é sufocar o grupo pelo lado financeiro. Segundo relatório da consultoria de risco IHS, o grupo recebe cerca de US$ 80 milhões por mês, sobretudo com a venda de petróleo e a cobrança de impostos nas áreas que controla. Mas, para isso, a Turquia, até aqui reticente no combate aos terroristas, precisaria assumir o protagonismo. Nas últimas semanas, Moscou tem acusado o país de ser o maior consumidor do petróleo contrabandeado pelo EI.

Enquanto as grandes potências tentam afinar o tom do ataque derradeiro, os terroristas espalham sua influência. Desde janeiro de 2014, de acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra, de Washington, o EI faz ?campanha para aterrorizar e polarizar a Europa? e já ?inspirou, financiou e dirigiu tentativas e ataques bem-sucedidos no Reino Unido, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Espanha, Bósnia, Kosovo e Turquia.? Parte desse plano estaria também em provocar reações contrárias às comunidades muçulmanas nesses países, o que encorajaria outros jovens a juntar-se a eles, como já tem ocorrido. Na semana passada, a polícia identificou um jovem de 23 anos da comuna de Estrasburgo, leste da França, como o terceiro autor do ataque à boate Bataclan, em mais um indicativo de que os atentados de Paris foram realizados apenas por europeus treinados pelo EI na Síria. A aliança de Obama, Hollande, Merkel e Cameron será capaz de frear isso?

Fonte - Isto É

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Rússia lança ataques aéreos na Síria contra o Estado Islâmico

Nesta quarta-feira (30) a Rússia realizou alguns ataques aéreos na Síria para tentar atingir o grupo terrorista Estado Islâmico. O Parlamento autorizou a ação das tropas russas no país tendo como alvos pontos estratégicos como espaços com equipamentos militares, comunicações e depósitos de armas, munição e combustível.

Segundo o Ministério de Defesa, pelo menos oito alvos foram destruídos e um vídeo divulgado pelo órgão mostra como os ataques aconteceram. “Nossos aviões atacaram oito alvos. Todos foram totalmente destruídos, em particular um posto de comando”, afirma a defesa russa.

Os aviões da Rússia usados na operação foram pilotados por militares sírios e segundo um responsável do Ministério da Defesa russo, Yuri Yakubov – citado pela Interfax, os ataques aconteceram de acordo com as forças sírias e contaram com a ajuda do centro de coordenação antiterrorista de Bagdá.

“Nossos aviões efetuaram uma operação aérea e golpearam com precisão alvos em terra dos terroristas do grupo Estado Islâmico na Síria”, declarou o general Igor Konashenkov, porta-voz do ministério da Defesa.

O órgão russo deixou claro que as áreas de civis não foram alvos dos ataques.

Mas a força dada pela Rússia está longe de ser um apoio aos Estados Unidos, pois Moscou apoia o presidente sírio Bashar al-Assad enquanto que as forças ocidentais dão apoio aos grupos rebeldes que são contrários ao presidente. De comum entre as duas forças temos apenas o combate contra o Estado Islâmico.

Fonte - Gospel Prime

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Austrália convoca Europa a participar de ataques contra o EI

A ministra das Relações Exteriores australiana, Julie Bishop, pediu para que outros países da Europa se juntem na luta contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

A ministra afirmou na segunda-feira (31) que os ataques terroristas estão levando centenas de milhares de pessoas a buscarem ajuda na Europa, o que pode ser prejudicial aos países.

“Mais de 40% das pessoas que atualmente buscam asilo na Europa são da Síria. Precisamos de uma frente unida para derrotar as organizações terroristas responsáveis pelo deslocamento de muitas pessoas”, disse ela aos jornalistas durante um encontro em Sydney.

A União Europeia (UE) já começa a se preocupar com o número crescente de refugiados, tanto é que uma reunião foi marcada para o dia 14 de setembro em Bruxelas onde os representantes dos países europeus discutirão sobre a crise migratória.

Os Estados Unidos e outros países formam a frente que tem tentado combater os terroristas, mas para a chanceler australiana muitos outros países poderiam participar. “Há muitos outros países que podem apoiar os ataques aéreos que estão se mostrando eficazes para deter”.

Ao jornal The Australian Bishop reafirmou sua opinião a este respeito: “Os europeus devem se envolver nos ataques aéreos da coalizão e nos esforços na Síria e no Iraque”. Entre os poucos países europeus que participam da força militar contra o EI temos a França e Reino Unido.

A Austrália participa com seis aviões de combate e duas aeronaves de apoio, a base dos ataques está nos Emirados Árabes Unidos.

Fonte - Gospel Prime

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Grupo terrorista lança foguetes em Israel com apoio do Irã

Na onda de ataques anunciados pelo Irã contra Israel, primeiramente foi o livro do aiatolá, avisando que os iranianos financiariam grupos terroristas. Duas semanas depois, foi um vídeo mostrando que essa união vai além da teoria.

Agora, tornou-se realidade. Quatro foguetes foram disparados contra o norte de Israel nesta semana. O ataque veio da Síria, a partir da porção das Colinas de Golã em território sírio. Oficialmente os danos foram apenas materiais, não deixando feridos em Israel. Dois dos foguetes explodiram perto de um kibutz no Vale de Hula, na porção norte da Galileia.

A inteligência de Israel revelou que o grupo terrorista palestino Jihad Islâmica foi responsável ​​pelo lançamento de foguetes doados pelo Irã. Preventivamente, o sistema antimísseis foi colocado em alerta também na região sul em Ashdod e Beersheba. Mês passado, militantes do Estado Islâmico lançaram foguetes contra o sul de Israel.

“Nós consideramos a Síria responsável pelo ataque, que constitui uma flagrante violação da soberania do Estado de Israel”, declarou o governo israelense em nota.

A resposta israelense foi enviar bombardeios israelenses contra 14 alvos na Síria relatou a Rádio do Exército de Israel. Segundo o canal de televisão estatal sírio, pelo menos cinco pessoas morreram na parte não anexada da região de Golã.

Os terroristas da Jihad Islâmica tinham dito no início da semana que iriam atacar Israel. Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, foram disparados dezenas de foguetes contra alvos no estado judaico, mas esta foi a primeira vez que quatro foram disparados ao mesmo tempo.

Desde o final do ano passado é esperado uma tentativa de invasão naquela região, que é dominada atualmente por grupos simpatizantes ao Estado Islâmico, que vem fazendo contínuas ameaças.

Fonte - Gospel Prime

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Relatório vê Rússia e NATO a prepararem a guerra

A conclusão é do European Leadership Network, um centro de reflexão sobre segurança na Europa. Os autores do relatório são incisivos: Rússia e Aliança atlântica estão a “preparar-se ativamente para a guerra”.

“Não dizemos que as lideranças de ambos os lados já tenham tomado a decisão de avançar para uma guerra, ou que o conflito militar entre os dois seja inevitável, mas a mudança do perfil dos exercícios é um facto e desempenha um papel na manutenção do clima de tensão na Europa”, dizem os três autores do relatório, entre eles o diretor do European Leadership Network (ELN), Ian Kearns. O relatório foi disponibilizado esta quarta-feira no site do ELN, um centro de debate sobre os desafios de segurança e defesa na Europa, com o título “Preparando-se para o pior: os exercícios militares da Rússia e da NATO estão a tornar a guerra na Europa mais provável?”

“Enquanto os representantes de cada parte podem defender que estas operações estão focadas em oponentes hipotéticos, a natureza e escala dos exercícios mostra outra coisa: que a Rússia está a preparar um conflito com a NATO e a NATO está a preparar um possível conflito com a Rússia”. Os autores apresentam análises pormenorizadas sobre dois exercícios, um de cada lado da “barricada”: o exercício russo conduzido em março de 2015 que juntou 80 mil militares; e o exercício da NATO “Allied Shield” em junho de 2015, que juntou quatro tipo de exercícios que ocorreriam no flanco oriental da Aliança, totalizando 15 mil militares dos 19 Estados-membros da organização e três parceiros. Os autores falam de um agravamento da situação ao longo dos últimos 18 meses, desde que a crise na Ucrânia começou, no início de 2014. Tempo em que ocorreram diversos incidentes entre as duas forças militares.

Elementos que servem para os autores denominarem este com “um novo e perigoso ambiente” na Europa. O azedar das relações políticas entre a Rússia e a NATO tem trazido um “ciclo de ação-reação em termos de exercícios militares”. Um ciclo que o estudo chama de “dinâmica perigosa”, já que a outra parte considera os exercícios uma “provocação e um agravar deliberado da crise” (até porque muitos exercícios não são anunciados) e, por outro lado, o aumento de atividade aumenta o próprio risco de perigosos encontros militares entre os dois. O relatório aponta recomendações. Entre elas, os autores consideram vital um aumento da comunicação entre a NATO e a Rússia sobre a calendarização de exercícios. Sugerem ainda uma reflexão aos políticos de ambos os lados sobre os benefícios e perigos de intensificarem os treinos militares nas zonas de fronteira. “Se a Rússia e a NATO decidirem a dado momento reduzir a tensão, mostrar contenção na dimensão e cenários usados nos exercícios militares, pode ser um bom ponto de partida”, estimam os autores do relatório.

Fonte - RTP

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Terceira Guerra Mundial está prestes a eclodir

Dois meses atrás, quando o megainvestidor Geroge Soros falou sobre a possibilidade de uma terceira guerra mundial, muita gente acreditou que era uma figura de retórica.

Porém, o atual chefe do Conselho de Discernimento do Interesse do Estado, aiatolá Akbar Hashemi Rafsanjani advertiu nesta quarta (6) sobre o iminente início de uma terceira guerra mundial.

Para ele, o motivo será o aumento do terrorismo. O líder iraniano responsabilizou os EUA e a OTAN por incentivar este tipo de violência no Oriente Médio e no Norte da África.

“A ameaça da eclosão da Terceira Guerra Mundial por causa de terroristas é grave”, advertiu Rafsanjani, que foi presidente do Irã entre 1989 e 1997, durante uma reunião realizada com o Ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, informa o site Russia Today.

Rafsanjani apontou que os responsáveis por isso são os Estados Unidos. “Os EUA e a OTAN invadiram o Afeganistão para erradicar o terrorismo e o tráfico de drogas, mas nós vimos que o terrorismo expandiu sob a forma do Estado islâmico, Boko Haram e a Frente Al-Nusra em partes remotas do mundo, bem como pela al Qaeda e os talibãs no Paquistão e no Afeganistão”.

Além disso, o ex-presidente iraniano pediu aos países ocidentais para parar de apoiar o terrorismo e tomar, em vez disso, medidas para combatê-lo. Convenientemente, o aiatolá esqueceu de mencionar que Moscou e Teerã assinaram um contrato de cerca de US$ 800 milhões para o fornecimento de 40 sistemas S-300. O equipamento será entregue agora, juntamente com outros armamentos, uma das primeiras grandes compras que o Irã fez após os fins das sanções econômicas e de ter assinado seu acordo nuclear.

O mesmo Irã que no Ocidente anuncia que luta pela paz no Oriente Médio e o fim “da guerra e o derramamento de sangue de pessoas inocentes”, trava contra a Arábia Saudita uma guerra civil no Iêmen, numa situação muito parecida com a Síria.

Embora pouco divulgado no Brasil, tem recebido cobertura do site Russia Today, pois o governo russo apoia os iranianos que estão por trás do movimento golpista dos houthis, um grupo islâmico xiita. O presidente iemenita, Abed Rabbo Mansour Hadi, fugiu do Iêmen e pediu exílio na Arábia Saudita.

Do outro lado, estão soldados de uma coalizão, que conta com a presença de Emirados Árabes, Catar, Bahrein e Egito. Esses, por sua vez, são apoiados pelos Estados Unidos.

Curiosamente, Rússia e Irã também estão do mesmo lado quando se trata de atacar Israel. Enquanto Moscou apoia o Hamas, Teerã continua financiando o Hezbolah.

Fonte - Gospel Prime

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Guerra é a única alternativa se acordo com Irã não for aprovado


#Guerras #EUA
Posted by Diário da Profecia on Quarta, 5 de agosto de 2015

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Obama autoriza ataques aéreos contra Estado Islâmico na Síria

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou nesta segunda-feira (03) as forças norte-americanas a realizar ataques aéreos na Síria. A medida tem como objetivo defender os grupos do país que foram treinados e equipados pelo Pentágono para derrotar o Estado Islâmico.

A estratégia poderá atingir as forças leais ao governo de Bashar al-Assad, não apoiado por Obama, mas que também lutam contra os terroristas. Segundo o "The Wall Street Journal", a decisão foi tomada após um mês de debates e abre uma nova "crise" com o governo sírio.

Alistaur Baskey, porta-voz do Conselho para a Segurança Nacional da Casa Branca, não quis comentar as novas medidas de combate, mas destacou que a administração federal deixou claro que dará "os passos necessários para fazer com que estas forças conduzam com sucesso a sua missão".

Até o momento, os ataques da coalizão eram realizados apenas no Iraque, com o consentimento do governo local, atingindo diversos locais de fronteira. Há duas semanas, o governo da Turquia também autorizou que a Força Aérea dos EUA usasse suas bases militares para atacar os extremistas
EI ameaça governo na Líbia

O EI divulgou hoje um vídeo no qual ameaça "decapitar" o general Khalifa Haftar e os membros do Parlamento de Tobruk - que é reconhecido pela comunidade internacional. O jihadista, identificado como Abu Yahya al-Tunsi, afirma que a gravação "é uma advertência a Haftar e a seus companheiros, os ateus que se reúnem no Parlamento, que nós não seremos tolerantes e teremos prazer em degolá-los".

Ele ainda ressaltou que a "Sharia [lei islâmica] não se aplica com flores, mas com o derramamento de sangue". A Líbia vive uma guerra civil e uma divisão política profunda, tendo dois Parlamentos - o outro fica em Trípoli. Além dos diversos grupos terroristas que atuam no território e que tentam criar um califado no país, o EI tem conseguido avançar na região nos últimos meses. Os próprios políticos trocam acusações de atentados provocados entre eles.

Fonte - UOL

Europa corre risco de retrocesso e até conflito militar

E a profecia revelada por Daniel, alguns séculos antes de Cristo, continua inabalável em nossos dias...“E, como viste,...

Posted by Diário da Profecia on Terça, 4 de agosto de 2015

terça-feira, 14 de julho de 2015

Irã e potências mundiais concluem acordo nuclear

O Irã e as grandes potências potências conseguiram concluir nesta terça-feira um acordo histórico em Viena sobre o programa nuclear iraniano, anunciou à AFP uma fonte diplomática próxima às negociações.

"O acordo está concluído", afirmou a fonte à AFP, ao fim de 21 meses de negociações e uma etapa final de 17 dias de intensas discussões em Viena para encerrar um tema que abala as relações internacionais há 12 anos.

Uma reunião "plenária final" está prevista para as 10H30 (5H30 de Brasília) na sede da ONU em Viena, seguida por uma entrevista coletiva.

Os chefes da diplomacia do Irã e do grupo 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha) negociavam há 17 dias no palácio de Coburg da capital austríaca.

O objetivo do acordo é assegurar que o programa nuclear iraniano tem um caráter não militar, em troca da retirada das sanções internacionais que asfixiam a economia do país.

O texto, que autoriza Teerã a prosseguir com o programa nuclear civil, abre o caminho para uma normalização da presença do Irã no cenário internacional.

Na segunda-feira à meia-noite (hora local), a atividade diplomática era intensa. Os ministros das grandes potências participaram de uma reunião plenária, logo depois de uma conversa entre o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov. No momento ainda existiam "pontos de divergência", segundo o porta-voz do presidente americano Barack Obama.

Há dois dias, os participantes afirmavam que o texto estava praticamente concluído, mas que ainda era necessário adotar "decisões políticas" para resolver dois ou três pontos de desacordo.

Enquanto americanos e iranianos se mostravam dispostos a prosseguir com as negociações pelo tempo necessário, Pequim pediu na segunda-feira o fim das tergiversações.

"Não há acordo perfeito", lembrou o chanceler chinês, Wang Yi, acrescentando que "as condições já estão dadas para alcançar um bom acordo".

"Não pode e não devem acontecer novos atrasos", completou.

Caso o acordo seja confirmado oficialmente, será anunciado vários dias após o prazo estabelecido: previsto inicialmente para 30 de junho, a data limite foi prorrogada em várias ocasiões, em função da importância do que estava em jogo.

Como um sinal de que o fim das discussões estaria próximo, o ministro iraniano do Interior pediu que as autoridades locais preparem um cenário de comemoração nas ruas. A população, que elegeu o presidente Hassan Rohani em 2013 com a promessa de conseguir a suspensão das sanções, espera uma melhora de suas condições de vida, caso um acordo seja assinado.

Essa rodada de negociações internacionais é uma das mais longas, em nível ministerial e em apenas um lugar, depois da que levou aos acordos de Dayton (EUA) após a guerra da Bósnia-Herzegovina em 1995.

Em abril, os negociadores entraram em acordo em Lausanne (Suíça) sobre as linhas gerais de um texto, que incluía a diminuição do número de centrífugas e das reservas de urânio enriquecido de Teerã. Na prática, isso impossibilita a fabricação de uma bomba atômica em curto prazo.

Fonte - Yahoo 

Nota DDP:  Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. (1 Te 5:3)

"Os anjos estão agora retendo os ventos da contenda, até que o mundo seja advertido de sua vindoura condenação; uma tempestade, porém, está-se preparando, prestes a irromper sobre a Terra, e quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá tal cena de conflito que a pena não pode descrever. ..." {Ma 262.5}

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estado Islâmico ateia fogo a cristã de 80 anos; Terroristas prometeram ataque nuclear aos EUA

Os terroristas do Estado Islâmico assassinaram uma mulher cristã de 80 anos de idade em um vilarejo localizado a 20 km ao sudeste de Mosul, cidade que fica no norte do Iraque.

De acordo com relatos de Sa’ed Mamuzini, representante do escritório do Partido Democrata do Curdistão (KDP), em Mosul, a mulher foi queimada viva.

Os aldeões relataram a Mamuzini que os extremistas muçulmanos resolveram assassinar a cristã porque ela não aceitava se submeter às leis estabelecidas pelo Estado Islâmico, autoproclamado autoridade na região.

Este é o primeiro relato de que os extremistas voltaram a queimar uma pessoa desde a morte do piloto jordaniano no início deste ano, de acordo com informações da agência ABNA.

A cidade de Mosul e suas áreas vizinhas, que antes da ascensão do Estado Islâmico era um reduto de cristãos, agora é controlada pelos terroristas. A ocupação aconteceu em junho do ano passado.
Mais terror

Recentemente, o Estado Islâmico publicou informações de que poderia fazer um ataque nuclear aos Estados Unidos, pois teria meios de comprar uma ogiva do Paquistão, através de funcionários corruptos do governo.

“O Estado Islâmico tem bilhões de dólares no banco, que podem usar para chamar seus aliados do Paquistão a comprarem um dispositivo nuclear através de distribuidores de armas que tem ligações com altos funcionários corruptos desse país”, dizia o texto publicado pelos terroristas, de acordo com informações do jornal O Globo.

Aparentemente, a declaração não foi encarada como apenas mais uma bravata pelas autoridades norte-americanas. Na última quinta-feira, 21 de maio, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou que Estado Islâmico “é muito mais sofisticado” do que qualquer outro grupo terrorista que o país já tenha enfrentado.

“O Estado Islâmico é muito bem financiado e um grupo muito mais sofisticado [tecnológica e militarmente] do que outros. Isso está além do que qualquer coisa que já tenhamos visto antes. São mais do que um grupo terrorista. Eles não têm um padrão de decência, eles são uma ameaça iminente, sim, e devemos combatê-los”, destacou.

Fonte - Gospel Mais

domingo, 24 de maio de 2015

Mediterrâneo e Ásia expõem drama dos que não podem ficar nem têm para onde fugir

Casos de refugiados em alto mar sucedem-se em meio a miséria, intolerância e violência

O drama já se tornou recorrente em meio a misérias, intolerâncias e violências: uma embarcação precária, com centenas de refugiados, entra em confronto internamente por serem pessoas de diferentes etnias, ou externamente por terem o acolhimento rejeitado no destino que procuram. Também há casos de naufrágio, de gente abandonada por traficantes de seres humanos que se aproveitam do seu desespero.

Na terça-feira, cem pessoas morreram em confrontos entre rohingyas de Mianmar e migrantes de Bangladesh, armados com machados, facas e barras de metal, em um barco à deriva na costa da Indonésia. A briga se iniciou quando a água e a comida acabaram. Rohingyas e bengaleses trocaram acusações sobre quem provocou os confrontos. Os muçulmanos rohingya, de Mianmar, são uma minoria que foge de perseguições. Os migrantes de Bangladesh tentam se livrar da pobreza. Aos milhares, chegam à costa de países como Indonésia, Malásia e Tailândia, por vezes abandonados no mar pelos traficantes. Como diz o clichê, é o roto contra o esfarrapado.

Na quarta-feira, pescadores socorreram 400 imigrantes na costa da província indonésia de Aceh. As vítimas foram levadas para Simpang Tigan, no leste de Aceh. Nesse caso, sobressai pelo menos um sinal de boa vontade em meio à selvageria: a população local forneceu água e comida para os resgatados, enquanto médicos tratavam dos doentes. Mas, conforme relatos dos sobreviventes, eles foram abandonados pela tripulação até a chegada de autoridades, e estas, então, empurraram o barco de volta ao mar.

— Os refugiados sabem que a probabilidade de morrer no mar é enorme, que haverá grande sofrimento físico e moral durante a viagem e que, se tudo der certo, a acolhida no país de destino será num primeiro momento precária, mais tarde hostil. Como gastam tudo o que têm para pagar a travessia, chegam completamente vulneráveis. E é bom lembrar que nem sempre eles foram pobres, muitos deles têm boa formação e viviam dignamente até que algo os empurrasse para fora de sua casa — contextualiza Deisy Ventura, especialista em temas internacionais e professora da Universidade de São Paulo (USP).

O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) tem cobrado, de governos do sudeste asiático, o resgate das pessoas vulneráveis. O porta-voz do Acnur, Adrian Edwards, diz:

— Estimamos que 4 mil pessoas de Mianmar e Bangladesh estejam no mar, com suprimentos acabando. Isso inclui 2 mil homens, mulheres e crianças encalhadas em pelo menos cinco barcos perto de Mianmar e Bangladesh há mais de 40 dias. Relatos sugerem que o número pode ser maior.

Na Malásia, refugiados contaram a funcionários do Acnur que foram sequestrados ou atraídos por falsas promessas de contrabandistas que fazem a travessia. Os imigrantes disseram saber de casos de outros passageiros que morreram no mar por doenças, por fome ou por terem sido espancados pela tripulação.

Em Mianmar, centenas de pessoas abandonaram a travessia e voltaram ao Estado de Rakhine após cada uma pagar entre US$ 182 e US$ 273 a contrabandistas. Relatos de fome, desidratação e violência a bordo corroboram os de pessoas que desembarcaram na Tailândia, Malásia e Indonésia. Nas últimas duas semanas, 1.396 pessoas chegaram à Indonésia, 1.107 à Malásia e 106 ao sul da Tailândia.

O Acnur estima que haja 50,6 milhões de refugiados, deslocados, apátridas, requisitantes de refúgio e asilo e vulneráveis. Em relação ao ano passado, houve aumento de 1,3 milhão, o que escancara uma crise.

— As maiores causas do refúgio são os conflitos armados, a perseguição étnica ou religiosa e as catástrofes naturais. Grande parte dos conflitos e dos regimes que perseguem é parcialmente apoiada, financiada ou até causada por países do Ocidente. O refugiado não é aquele que deseja sair, é aquele que não pode ficar. E o mesmo Ocidente que agrava as causas e o volume do refúgio é quem agora age como se estivesse sendo invadido e injustamente onerado, apresentando como caridade aquilo que não é mais do que um dever — analisa Deisy.

Na América Latina, a Colômbia, que busca a paz negociando com a guerrilha para superar um confronto de 50 anos, tem 5 milhões de pessoas nessa situação, a maioria deslocadas internamente para fugir da violência – chegam a quase 4 milhões. De refugiados, são cerca de 400 mil colombianos. O Acnur, porém, vê o país como um raro caso de esperança.

— Temos a esperança de que o processo de paz na Colômbia nos permita avançar até uma solução para os refugiados e os deslocados — diz o alto comissário da ONU, Antonio Guterres.
No geral, o discurso de Guterres é pessimista:

— Enquanto a comunidade internacional fracassar na busca de soluções para os conflitos e em impedir o início de outros, continuaremos a lidar com as dramáticas consequências humanitárias.

Também há casos no Peru, no Equador, na Venezuela e, muito em especial, no Haiti, onde o Brasil é o foco principal desde 2010, em razão do terremoto devastador que ampliou o cenário de miséria.

Os haitianos entram no Brasil pelo Acre e pelo Amazonas. Depois, seguem para regiões como o Rio Grande do Sul, onde, além de Porto Alegre, recomeçam a vida em Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Encantado, Lajeado e Passo Fundo. Trabalham em frigoríficos, na construção civil e como frentistas.

Em 2011, houve, no total, 3.501 pedidos de refúgio no Brasil, feitos à Polícia Federal. Em 2013, 17.927. Até julho do ano passado, 17.903. A demanda cresce na proporção da desesperança.

Fonte - Zero Hora

domingo, 17 de maio de 2015

Cidade iraquiana ameaçada pelo Estado Islâmico 'está à beira do colapso'

Autoridades locais na cidade iraquiana de Ramadi advertiram neste domingo que a cidade está à beira de cair frente ao avanço do auto-proclamado 'Estado Islâmico'.

Um funcionário da província de Anbar, onde fica Ramadi, disse à BBC que pelo menos 500 pessoas morreram nos últimos dois dias em combates na cidade, incluindo civis. A BBC não pode confirmar o número de forma independente.

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, ordenou que as forças de segurança mantenham suas posições na cidade, após relatos de que parte das tropas iraquianas se retirou do local.

Neste fim de semana, membros da milícia extremista tomaram posições usando carros-bomba e ataques suicida, e se entrincheiraram em vastas áreas da cidade, que fica a 100 km de Bagdá.

Os reforços militares enviados pelo governo iraquiano não estão sendo suficientes para retardar o 'EI', segundo fontes locais.

Na sexta-feira, os extremistas lançaram uma grande ofensiva e tomaram vários bairros residenciais no centro da cidade. Eles levantaram bandeiras negras sobre edifícios no principal complexo do governo.

Porém, foram obrigados a abandonar as instalações em meio a ataques aéreos conduzidos pela força aérea iraquiana e aviões de guerra da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

O vice-chefe do conselho da província de Anbar, Faleh al-Issawi, disse à BBC que entre os 500 mortos nos últimos dois dias estão civis mortos em fogo cruzado e policiais sumariamente executados por militantes de EI.

Não há fontes alternativas para confirmar os números. Mas o grupo postou vídeos de propaganda em seus canais no YouTube exibindo o que afirmam ser tropas do governo iraquiano.

O repórter da BBC em Bagdá Ahmed Maher disse que a perda de Ramadi seria um "grande revés" para o governo iraquiano, que tenta livrar partes do seu território do domínio da milícia.

Anbar é um dos alvos da campanha militar para tentar obrigar o grupo a retroceder. A província faz fronteira com a Síria, Jordânia e a Arábia Saudita e corresponde a um terço da área do país.
'Jóia síria' resiste

Enquanto isso, militantes do EI na Síria foram forçados a retroceder após uma ofensiva de forças do governo próximo ao oásis de Palmira, a nordeste de Damasco.

A cidade, fundada 4 mil anos atrás e tombada como patrimônio da Unesco, abriga ruínas históricas e está sob ataque há quatro dias.

Pelo menos 300 pessoas foram mortas na violência desse período, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma ONG que monitora os eventos no local. Entre os mortos estariam 50 pessoas executadas pelo EI, alguns, decapitados.

Mas a milícia sofreu fortes perdas em meio aos ataques sustentados do governo sírio usando armas pesadas e artilharia.

Segundo a mídia estatal síria, grupos de ativistas e moradores, o grupo foi expulso da parte norte da cidade, que estava sob seu controle.

Tropas do Exército sírio também tomaram as encostas das montanhas, de onde podem ter uma visão vantajosa da cidade e das ruínas locais.

Porém, os militantes ainda mantêm posições ao redor de Palmira, incluindo parte de um gasoduto.

Fonte - BBC

terça-feira, 12 de maio de 2015

Cinco milhões de sírios estão ameaçados por bombas usadas na guerra

A vida de mais de 5 milhões de sírios, incluindo 2 milhões de crianças, está ameaçada pelas bombas usadas no conflito, denuncia uma ONG em um relatório.

A Handicap International adverte que os artefatos foram amplamente utilizados em áreas densamente povoadas, em violação às normas internacionais, e que as bombas que não explodiram representam uma grave ameaça.

"No total, 5,1 milhões de pessoas - incluindo dois milhões de crianças - vivem em áreas muito afetadas pelo uso de armas explosivas, o que gera uma ameaça para suas vidas", afirma a ONG.

A explosão ou a fragmentação dos artefatos pode provocar "terríveis consequências para os civis" e causar a "morte ou provocar ferimentos graves", destacou a coordenadora regional da ONG, Anne Garella.

Quase 75% dos incidentes com explosivos aconteceram em zonas densamente povoadas, o que sugere que "os beligerantes não têm a intenção de distinguir entre civis e combatentes, o que é uma violação da lei internacional", afirma o relatório.

A Handicap International faz um apelo para as partes em conflito pelo fim do uso de explosivos nas áreas densamente povoadas e para que facilitem o acesso dos feridos à ajuda humanitária.

O conflito sírio começou em março de 2011 com manifestações pacíficas contra o regime do presidente Bashar al-Assad e se transformou depois em uma complexa guerra civil, que provocou mais de 220.000 mortes.

Fonte - Yahoo

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Número recorde de 38 milhões de deslocados internos no mundo

A violência e as guerras forçaram 38 milhões de pessoas a um deslocamento dentro de seus próprios países - seis milhões delas na Colômbia -, o que equivale às populações de Nova York, Londres e Pequim reunidas, segundo o relatório de uma ONG.

Apenas no ano de 2014 foram registrados 11 milhões de deslocados, o que significa 30.000 pessoas por dia, segundo o relatório do Centro de Vigilância de Deslocados Internos (IDMC), uma ONG norueguesa.

"Estes são os piores números de deslocamentos forçados em uma geração, o que evidencia nosso fracasso absoluto para proteger civis inocentes” disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).

"Há duas grandes áreas no mundo que estão particularmente afetadas pelas pessoas deslocadas: Oriente Médio e norte da África, de um lado, e a região subsaariana, do outro", acrescentou. No total, o IDMC analisou a situação em 60 países.

"Uma das principais razões que explicam o forte aumento no número de pessoas deslocadas", chamadas no jargão internacional de "IDP" ("Internally displaced people") é o fechamento das fronteiras, explicou Egeland à AFP, acrescentando que a comunidade internacional "não quer ou não pode fazer o que prometeu: proteger os mais vulneráveis e os inocentes".

Além disso, pela primeira vez em dez anos a Europa também foi "palco de deslocamentos forçados em massa, provocados pela guerra da Ucrânia, que levou 646.5000 pessoas a fugir de seus lares em 2014". Este número quase duplicou desde o início de 2015, alcançando 1,2 milhão de pessoas, acrescentou Egeland.

No dia 31 de dezembro de 2014, os países que contavam com o maior número de pessoas deslocadas eram Síria (7,6 milhões), Colômbia (6 milhões), Iraque (3,3 milhões), Sudão (3,1 milhões) e a República Democrática do Congo (2,56 milhões).

Os deslocados internos são pessoas que permanecem em seus países, ao contrário dos refugiados, obrigados a fugir para outros países. De acordo com estatísticas da ONU, o mundo tinha 16,7 milhões de refugiados no fim de 2013.

"Este relatório deveria servir com um grande sinal de alarme. Devemos romper esta tendência na qual homens, mulheres e crianças se encontram presos em áreas de conflito em todo o mundo", completou Egeland, citado em um comunicado do IDMC.

Cerca de 60% dos deslocados internos de 2014 estavam em apenas cinco países, os já mencionados Iraque, Sudão do Sul, Síria e República Democrática do Congo, além da Nigéria.

Pelo menos 40% da população da Síria foi obrigada a recorrer ao deslocamento, o maior índice do planeta. O país enfrenta uma violenta guerra civil desde 2011.

Deslocados internos na Colômbia

No final de 2014, havia ao menos 7 milhões de deslocados internos em todas as Américas (do Norte, Central e do Sul), em alta de 12% em relação a 2013. A Colômbia tem o recorde dos deslocados internos, com 6,04 milhões de pessoas no fim de 2014, cerca de 12% de sua população total.

El Salvador, Guatemala, Honduras, México e Peru também registram deslocados internos, segundo o documento.

Na Colômbia foram registrados 137.200 novos deslocados em 2014, menos do que em 2013, a grande maioria em consequência do conflito com a guerrilha das Farc, atualmente em um processo de paz.

Mas o país também tem casos de deslocados provocados pela violência criminal, a maioria deles nos departamentos de Pacífico del Chocó, Valle del Cauca, Cauca e Nariño.

O México tem 281.400 deslocados internos, e a Guatemala pelo menos 248.500. El Salvador registra 288.900 e Honduras um total de 29.400, segundo o relatório.

"A maior causa de deslocamento em México, Guatemala, El Salvador e Honduras é a violência criminal vinculada ao tráfico de drogas e às atividades de gangues urbanas", destaca o relatório do IDMC.

Estes quatro países e a Colômbia "têm 19 das 50 cidades com o maior índice de criminalidade do mundo", segundo o documento. No México a violência criminal provocou o deslocamento de ao menos 9.000 pessoas em 2014, em 10 estados do país.

"Os traficantes de drogas e outros grupos criminosos no México são responsáveis por milhares de mortes e sequestros de civis, aterrorizando as populações locais (...)", acrescenta.

O documento afirma que o México "não reconhece oficialmente o deslocamento interno, e as respostas dadas são fragmentadas e insuficientes".

No Peru ao menos 150.000 pessoas foram obrigadas a deixar seus lares desde o sangrento conflito que atingiu o país nos anos 80 e 90, com a emergência da guerrilha Sendero Luminoso. Estes deslocados "não puderam reintegrar suas comunidades de origem devido a problemas de subsistência, de educação ou por barreiras linguísticas", indica o estudo.

Fonte - Yahoo

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Mais de 220.000 mortos desde o início do conflito na Síria

Mais de 220.000 pessoas morreram desde o início da revolta na Síria contra o regime de Bashar al-Assad em março de 2011, anunciou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Registramos 222.271 mortes desde o início da revolta", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, organização que tem uma ampla rede de fontes na Síria.

De acordo com Rahman, o número de mortos entre os civis chega a 67.293, incluindo 11.021 crianças. Entre os combatentes contrários ao regime, faleceram 39.848 rebeldes sírios e 28.253 estrangeiros, segundo o OSDH.

Entre as forças pró-regime, a ONG contabiliza 46.843 soldados mortos, 34.872 milicianos das Forças de Defesa Nacional, 682 membros do Hezbollah xiita libanês e 2.844 milicianos xiitas de outros países.

O balanço não inclui os 20.000 desaparecidos, segundo o OSDH.

O conflito sírio completou quatro anos em março e o regime de Assad mantém a ação brutal, diante da passividade da comunidade internacional, mais preocupada atualmente com as atrocidades cometidas pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Fonte - Yahoo

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Estado Islâmico ameaça EUA com um novo “11 de setembro”

O Estado Islâmico gravou um vídeo fazendo ameaças contra os Estados Unidos prometendo repetir o ato terrorista de 11 de setembro. No Twitter as contas associadas aos jihadistas levantaram a hashtag #WeWillBurnUSAgain (nós vamos queimar os EUA novamente, em tradução literal) para amedrontar os americanos.

Há tempos que o grupo promete atacar outros países como França, Inglaterra e Estados Unidos. Mas dessa vez a ameaça foi mais estratégica com divulgação de vídeos mostrando as atrocidades que os terroristas podem fazer.

No vídeo o narrador diz que os Estados Unidos pensam estar a salvo por estarem longe da Síria e do Iraque, países atacados pelo Estado Islâmico, mas eles irão acabar com esse sentimento de segurança.

“Os EUA pensam que estão a salvo pela sua localização geográfica, mas o sonho dos americanos de ter segurança se tornou uma miragem”, diz o vídeo que mostra cenas do atentado contra as Torres Gêmeas em 2001.

A campanha do EI também exaltou ações como a do francês jihadista Amedy Coulibaly que atacou um mercado judaico em Paris no começo deste ano. O grupo aproveitou para elogiar a invasão de contas das mídias sociais do Comando Central dos Estados Unidos, uma forma de inspirar os seus seguidores a agirem como “lobos solitários” e organizar ataques esporádicos no Ocidente.

“Somos todos lobos solitários e vamos lutar contra vocês assim como vocês lutam contra nós”, disseram os jihadistas pelo microblog. A ameaça se dá pelo apoio de alguns países na ação militar realizada no Iraque, onde as autoridades já começam a retomar cidades antes invadidas pelos terroristas.

Fonte - Gospel

segunda-feira, 16 de março de 2015

Vaticano aprova uso da força contra Estado Islâmico

A força contra os fundamentalistas

O embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma ação militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição invulgar pois tradicionalmente o Vaticano opõe-se ao uso da força. Durante uma entrevista ao site católico norte-americano Crux, Silvano Tomasi disse que os combatentes do Estado Islâmico estão cometendo atrocidades numa escala enorme e que o mundo tem de intervir. “Temos de parar esse tipo de genocídio, de outro modo iremos questionar no futuro porque não fizemos alguma coisa, porque permitimos que acontecesse tal tragédia”, defendeu o arcebispo italiano. Silvano Tomasi referiu ser necessária uma “coligação bem pensada” para fazer tudo o que é possível para conseguir uma decisão política sem violência. “Mas, se isso não for possível, então o uso de força será necessário”, acrescentou. O papa Francisco já denunciou a “intolerável brutalidade” infligida aos cristãos e outras minorias no Iraque e na Síria pelos militantes do movimento Estado Islâmico.

(DN Globo)

Nota Criacionismo: Ninguém questiona que as ações praticadas pelos extremistas do Estado Islâmico são atrocidades que devem ser contidas. Mas, conforme já destaquei nesta outra postagem, chama atenção essa atitude do Vaticano de aprovar um tipo de “guerra santa”. É como se o mundo estivesse sendo acostumado a uma “coligação bem pensada” para empreender esforços enérgicos, quando o assunto é conter “extremismos”, “fundamentalismos” e ameaças à paz e a união de todos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Vaticano apoia intervenção militar na Líbia com respaldo da ONU

VATICANO — O Vaticano apoiou abertamente uma possível intervenção internacional das Nações Unidas na Líbia, que está à beira de uma guerra civil. O Secretário de Estado da Santa Sé, o cardeal Pietro Parolin, destacou na terça-feira que é necessária uma intervenção, mas “sob o respaldo da ONU”, depois que as decapitações de 21 cristãos coptas no país por extremistas do Estado Islâmico (EI) desencadearam uma série de bombardeios do Egito contra alvos do grupo.

“O avanço do Estado Islâmico na Líbia deve ser contido e, portanto, o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, disse que é preciso intervir logo, mas sob a égide da ONU. — Ou seja, requer um amplo consenso internacional”, informou a Rádio Vaticano.

Diante de centenas de pessoas que compareceram à semanal audiência geral no Vaticano nesta quarta-feira, o Papa Francisco fez um apelo à comunidade internacional para que propicie “soluções pacíficas” na Líbia e mostrou também sua esperança de que “a paz duradoura” chegue em breve ao Oriente Médio, ao norte da África e à Ucrânia.

— Rezemos pela paz no Oriente Médio e no norte da África, recordando todos os mortos, feridos e refugiados. Que a comunidade internacional possa encontrar soluções pacíficas à difícil situação na Líbia — disse Francisco. — Também gostaria de pedir orações para os nossos irmãos egípcios que, há três dias, foram mortos na Líbia apenas pelo fato de serem cristãos.

O Conselho de Segurança da ONU discute nesta quarta-feira o pedido do presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, de uma resolução que permita a criação de uma coalizão internacional para intervir no território líbio, onde o EI decapitou 21 cristãos coptas. A Itália advertiu nesta quarta-feira para o risco de fusão de outras milícias com o EI.

Também na quarta-feira, o grupo de países árabes na ONU apresenta um projeto para levantar o embargo ao envio de armas para a Líbia. O Egito é o maior apoiador da medida.

Milícias têm lutado pelo controle na Líbia desde a queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011, e dois governos rivais estão operando em Trípoli e em Tobruk. Sisi defendeu o envio de armas para o governo internacionalmente reconhecido da Líbia, que se instalou em Tobruk, após militantes rivais tomarem o poder na capital.

Fonte - O Globo
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