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terça-feira, 24 de março de 2009

Seguindo a Multidão

Lucas 7:11-17 conta a história de um dos milagres de Jesus.

'E aconteceu que, no dia seguinte, Ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; e, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: jovem, a ti te digo: levanta-te! E o defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o a sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.'

Jesus era um missionário incansável; por isso o verso 11 começa por dizer 'aconteceu pouco depois', isto é, ainda não tinha passado muito tempo desde que ele tinha sido confrontado com o mensageiro de um centurião romano cujo servo havia adoecido gravemente, e o havia curado.

Esta foi, provavelmente, uma das primeiras viagens pelas aldeias da Galileia. Naím, não é mencionada em nenhum outro ponto da Bíblia, mas refere-se à atual cidade de Nein, situada a 40Km de Cafarnaum e 8Km de Nazaré. Muito perto desta aldeia, havia um grande cemitério escavado na rocha, que ainda hoje se mantém, embora em ruínas.

Apesar de estar no início do Seu ministério, desde logo a Sua fama era enorme: 'e com Ele iam muitos dos Seus discípulos e uma grande multidão' (v. 11). Antes disto, Jesus tinha já curado o mencionado servo do centurião, um homem com a mão mirrada, um paralítico, um leproso e apresentado o famoso Sermão da Montanha, onde foi escutado por pessoas da Judeia, de Jerusalém, de Tiro e de Sídon (ver. Lucas 6:17).

Ao chegarem perto da porta da cidade de Naím, um outro aglomerado de pessoas surge em cena: um cortejo fúnebre, onde uma outra multidão segue um caixão onde estava depositado um morto.

Aqui vemos um enorme contraste: uma grande multidão segue Jesus, a Vida; e uma outra multidão segue a morte (representada pelo defunto)!

O morto era o filho único de uma mulher. Naquele tempo, o sustento das mulheres era a família; ora, esta mulher já não tinha marido (o v. 12 refere que era viúva) e tinha acabado de perder o último homem da sua casa. Não sabemos se ela estava em condições de ser recolhida por uma outra família, mas o texto bíblico não dá indicações nesse sentido; logo, podemos assumir que ela corria o risco de ficar sozinha, e mais do que isso, abandonada.

Este é também um momento especial no ministério de Jesus: pela primeira vez Ele se enfrenta cara a cara com a morte. Ele era o Criador da vida; por Ele todas as coisas tinham sido trazidas à existência (ver João 1:3). Agora, em pleno exercício da Sua obra na Terra, Jesus era confrontado com o resultado final da queda do homem, que Ele tinha testemunhado cerca de quatro milénios antes.

Qual foi a reacção de Jesus? O verso 13 diz que Ele 'se moveu de íntima compaixão' pela viúva, que era a pessoa ali presente mais afetada por esta morte! (É interessante verificar que o autor do livro de Lucas identifica Jesus como 'o Senhor', denotando desde logo a Sua autoridade divina.)

No entanto, aparentemente, o caso era bem diferente dos anteriores nos quais Jesus tinha estado envolvido: antes, Ele tinha curado doentes; agora, tratava-se de alguém que já não tinha sequer a mínima réstia de vida...

Reparemos que não há registo de alguém lhe ter feito um pedido ou uma súplica; Jesus, por Sua livre vontade, olhou para aquela cena e compadeceu-se com o sofrimento e a dor da pobre mulher.

A compaixão de Jesus não ficou por um simples sentimento interior. Ele exteriorizou isso quando se aproximou da viúva e lhe disse: ‘não chores’ (v. 13).

Vejamos: a mulher tinha todas as razões para chorar, estar desgostosa e em pranto. A sua vida parecia ter terminado ali; além de perder o seu filho, o futuro era-lhe uma grande incógnita e motivo de apreensão. Ela poderia, eventualmente, até pensar que Jesus não estava totalmente consciente da sua situação, que não estava a entender as consequências para a sua vida. E Jesus vem e diz-lhe... 'não chores'?!!!

Contudo, e como sempre, a ação de Jesus nunca está dependente de sentimentos, raciocínios e lógicas humanas.

Destemidamente, Ele enfrenta o defunto, representando a morte, o poder final do pecado. Ele toca no caixão e os carregadores páram, toda a multidão pára.

Naquele tempo, os caixões eram abertos e o corpo repousava envolto em panos. Tocar no morto ou no caixão era sinal de imundície por sete dias (ver Números 19:11). Ninguém jamais ousaria contaminar-se dessa maneira. Por essa razão, aqueles que levavam o caixão pararam, com certeza em espanto por aquele ato tão inesperado da parte do Salvador.

Esta é uma grande lição: quando Jesus entra em ação, tudo à volta perde o valor e importância. Tudo o quanto nós julgámos como certo deve ser repensado segundo aquilo que Jesus traz e o que Ele vem ensinar.

Então, desafiando as leis naturais que os homens tinham como certas, Jesus volta-se para o morto e ordena: ‘levanta-te!’ O Autor da vida ousava dar uma ordem a um cativo da morte! Aquele cuja mão tinha definido a criação em cada pormenor, estava ali recriando algo que tinha sido destruído pelo pecado (ver Romanos 6:23)!

À ordem da voz de Deus, o homem que estava deitado jazendo morto, ergue-se e sentando-se, começa a falar com os presentes!

A morte não teve poder sobre o Criador da vida! O choro transformou-se em riso; a dor em gozo; a tristeza em alegria! Por essa razão tinha Ele tinha dito à viúva: ‘não chores’!

Jesus está sempre a ver mais além do que aquilo que a visão humana pode atingir. Onde o ser humano vê tristeza e dor, Jesus vê uma oportunidade de demonstrar que Ele, e só Ele, pode resolver os nossos problemas mais profundos!

Todos os presentes ficaram espantados (v. 16). Quando conseguiram recuperar do choque e admiração causados pela cena, glorificaram a Deus pelo que tinham testemunhado. Mas mais ainda, não ficaram apenas pelas palavras; eles abandonaram o cortejo fúnebre e foram por todo o lado testemunhando em favor de Jesus (v. 17)! Isto é, conhecendo a Jesus, deixaram a multidão fúnebre que tinham vindo a seguir e engrossaram as fileiras da multidão que seguia o Salvador!

Como é que podemos hoje glorificar a Deus? Simplesmente escolhendo a qual das multidões nos queremos juntar: a multidão que segue Jesus, Aquele que pode dar a vida eterna, ou as multidões que se arrastam tristemente pelo mundo, seguindo a consequência maior do pecado, a morte, e todas as coisas que a ela conduzem!

O mundo atual tem tantos perigos e tentações mesmo para o fiel crente, que por vezes se torna difícil discernir qual a multidão que é liderada por Jesus. No entanto, algumas perguntas podem ser respondidas para percebermos bem a que multidão pertencemos:

a) Quanto tempo ocupo diariamente estudando a Bíblia?
b) Que outras leituras escolho para alimentar a minha mente? (Romances? Novelas?)
c) Que tipo de programas assisto na televisão, que hoje está carregada de violência, imoralidade e pecado?
d) Quem são os meus amigos? Que tipo de companhia são eles para mim? (ver Salmos 1:1)
e) Qual a alimentação que escolho para mim?
f) Como está a minha frequência e envolvimento na igreja? Ou sou apenas mais um número nos bancos da igreja, somente para a estatística?

Se a conclusão é que estamos no caminho errado, Deus quer convencer-nos da decisão que precisamos tomar: mudar de multidão!

Filipenses 4:8 diz 'quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai'.

Filipe Reis

Fonte - Nisto Cremos

Carne vemelha e embutidos aumentam risco de morte

Consumir carne vermelha e embutidos parece aumentar o risco de morte, enquanto o consumo de carne branca parece reduzi-lo, revela um estudo realizado nos Estados Unidos, com resultados publicados nesta segunda-feira.

A pesquisa, que envolveu mais de meio milhão de pessoas, analisou homens e mulheres com entre 50 e 71 anos, a partir de 1995. Os pesquisados responderam a um questionário sobre sua alimentação e foram acompanhados nos dez anos seguintes, através do sistema de previdência social.

Durante este período, morreram 47.976 homens e 23.276 mulheres.

O estudo concluiu que 20% dos homens e mulheres que comeram mais carne vermelha (média de 62,5 gramas por mil calorias absorvidas diariamente) tinham um risco mais elevado de mortalidade em comparação aos que comeram menos carne vermelha (9,8 gramas por mil calorias diárias).

A pesquisa, publicada no Archives of Internal Medicine de 23 de março, constata os mesmos resultados entre os que comeram mais ou menos embutidos.

Os autores do estudo concluíram que seria possível evitar 11% das mortes entre homens e 16% entre as mulheres com uma redução de 20% no consumo de carne vermelha ou de embutidos.

Já entre os pesquisados que consumiram mais carne branca, 20% apresentaram um risco menor de óbito em relação ao grupo que consumiu carne branca.

O risco de morte provocada por doenças cardiovasculares entre o grupo que comeu menos carne vermelha e embutidos foi 11% inferior entre os homens e 21% entre as mulheres em relação aos que comeram mais carne vermelha e embutidos, destacam os autores do estudo, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI).

Fonte - Cosmo


Nota DDP: Para saber mais sobre este tema e outros a ele relacionados, no contexto dos últimos dias, comece por "Expectativa de vida de obesos pode ser reduzida em 10 anos".

sexta-feira, 20 de março de 2009

Expectativa de vida de obesos pode ser reduzida em 10 anos

Pessoas que sofrem de obesidade grave podem ter sua vida encurtada entre oito e dez anos. Trata-se de um efeito comparável com o do cigarro.

Segundo pesquisa da Unidade de Estudos Clínicos da Universidade de Oxford, publicada na internet pela revista médica "The Lancet", o índice de massa corporal (IMC) -relação entre o peso e a altura- superior ao ideal de 22,5-25 kg/m2 conduz a um aumento da mortalidade, com um risco superior, logicamente, aos mais obesos.

A pesquisa foi realizada com base em dados de quase 900 mil adultos da Europa Ocidental e América do Norte, com uma média de idade de 46 anos e um índice de massa corporal (IMC) médio de 25.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Idéias complementares começando por "A feitiçaria de Babilónia ".

quarta-feira, 18 de março de 2009

A feitiçaria de Babilónia


'Tendo trabalhado como enfermeiro durante mais de três anos e meio (entre dezembro de 1986 e agosto de 1990) num grande Hospital Psiquiátrico – o Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa – naturalmente que administrei, quer por via oral, quer por via intramuscular e até endovenosa centenas, para não dizer milhares de prescrições médicas medicamentosas do foro psiquiátrico – medicamentos que são genericamente conhecidos como ansiolíticos e tranquilizantes, antidepressivos e neurolépticos (estes últimos também conhecidos como antipsicóticos). E naturalmente que compreendem que pude constatar, múltiplas vezes, os efeitos que tais medicamentos produzem em cada indivíduo que os recebe.

O efeito mais rapidamente visível provocado pela esmagadora maioria dos medicamentos acima citados, é o efeito calmante, efeito esse mais evidente nos ansiolíticos e neurolépticos, mas também provocado, em menor escala, e a longo prazo, pelos antidepressivos. É evidente que, quando se está perante uma situação de ansiedade extrema, num quadro de total desequilíbrio mental, é compensador ver o efeito calmante que mais nada nem ninguém consegue realizar a não ser a droga neuroléptica e/ou ansiolítica! Contudo, são inúmeros os efeitos secundários que tais medicações trazem, sobretudo quando se prolonga a administração de tais drogas por um tempo indeterminado.

Para além de efeitos secundários físicos como a obstipação (prisão de ventre), a sialorreia (excesso de saliva), e os chamados sintomas extrapiramidais (espasmos involuntários, sobretudo dos músculos da face, boca e pescoço, que necessitam de ser anulados com outras drogas), para mencionar apenas alguns (mais presentes nos neurolépticos, que os americanos também apelidam de tranquilizantes maiores), estão também presentes efeitos secundários do foro psicológico e/ou psicossomático, como a apatia, a lentidão do raciocínio, da fala e dos movimentos (induzida pelo efeito sedativo de tais medicamentos), a diminuição da memória, a fixação do olhar "no vazio", uma sonolência quase constante e prolongada, com o consequente aumento do risco de quedas e fracturas (especialmente nas pessoas mais idosas), etc.

Em suma, podemos afirmar que o tal efeito calmante é conseguido à custa de um adormecimento das faculdades mentais, até porque, fundamentalmente, estas drogas (especialmente os ansiolíticos e os neurolépticos) actuam bloqueando os receptores das chamadas substâncias neurotransmissoras – especialmente a dopamina, mas também a noradrenalina, a serotonina e a acetilcolina (com os temíveis efeitos anticolinérgicos) – que fazem a "ponte" nas sinapses ou ligações neuronais (entre os neurónios, células básicas do nosso SNC - Sistema Nervoso Central). É como se o indivíduo ficasse meio anestesiado, pois estes medicamentos são como uma versão "soft" dos anestésicos!

Referindo-se aos neurolépticos, alguém escreveu o seguinte: "os efeitos não desejados dos neurolépticos são tão importantes que podem fazer crer que a pessoa é verdadeiramente doente. Neste caso, os medicamentos produzem a sua justificação".

Que implicações é que tudo isto tem para um cristão, que queira ser um verdadeiro discípulo de Cristo? Não teria nenhumas se não encontrássemos em Jesus uma atitude que muito nos ensina sobre o evitarmos algo que possa pôr em risco a nossa capacidade mental para reagir, com lucidez, às muitas sugestões e tentações com que Satanás tenta influenciar qualquer filho ou filha de Deus!

Quando Jesus já tinha sido pregado à cruz e levantado nesta, a certa altura Ele disse: "Tenho sede!" (João 19:28). Sabemos o que aconteceu: "Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca" (v. 29). O que fez Jesus com o vinagre (o analgésico, mas também o ansiolítico da época!)? "Provando-o, não o quis beber" (Mateus 27:34; ver também Marcos 15:23).

Ellen White fez o seguinte comentário à atitude assumida por Jesus: "aos condenados à morte de cruz, era permitido ministrar uma bebida entorpecente, para amortecer a sensação da dor. Ela foi oferecida a Jesus; mas, quando a provou, recusou-a. Não aceitaria nada que obscurecesse a Sua mente. A sua fé devia firmar-se bem em Deus. Esta era a Sua única força. Obscurecer a Sua mente era oferecer vantagem a Satanás." (1)

Compreendeu bem, meu querido irmão/irmã, a razão pela qual Jesus recusou beber aquela "bebida entorpecente"? O comentário de Ellen White é extremamente explícito, não acha? Pois bem, Jesus, apesar de toda a dor, ansiedade e angústia pelas quais estava seguramente a passar, já desde o Gétsemani (ver Marcos 14:32-35), recusou-se a beber aquela "medicação analgésica e ansiolítica", apenas para não permitir que a Sua mente ficasse… como? Obscurecida!

Tal como atrás referi, o mecanismo de ação comum a todas as drogas que temos estado a falar é justamente o de provocar um adormecimento das nossas faculdades mentais ou, por outras palavras, um entorpecimento dessas mesmas faculdades!

Quem é que fica em vantagem? Não é a pessoa que toma tais drogas, mas sim Satanás que fica com o seu trabalho facilitado para poder influenciar com as suas sugestões maquiavélicas e diabólicas uma mente que ficou mais enfraquecida pelo efeito de tais drogas entorpecentes!

É então de admirar que muitas das pessoas que estão sob o efeito dessas drogas deprimentes apresentem uma sintomatologia depressiva, onde o gosto pela vida se perde cada vez mais e, finalmente, muitas vezes, ideias suicidas se instalam na sua mente? Claro que não! E pergunto: onde é que está a lógica e a coerência em querer "tratar" pessoas em stress, angústia e ansiedade com drogas que lhes colocam as suas faculdades mentais numa situação de adormecimento parcial? Mais do que nunca, o que estas pessoas precisam é de ter uma mente lúcida, equilibrada, activa e forte, para fazerem face aos muitos desafios da vida que lhes trazem a tal ansiedade ou angústia, não o contrário!

Tomar ansiolíticos para "resolver" os seus problemas é uma atitude em muito semelhante àquela tomada pelo indivíduo que se refugia no álcool ou nas drogas pesadas para "esquecer" os seus problemas Momentaneamente ele esquece-se de tais problemas, é verdade, mas quando "acorda" da ressaca, os seus problemas ainda lhe parecem maiores e mais graves! E depois, o que é que faz? Toma mais droga! E assim se vai formando e fortalecendo o diabólico círculo vicioso da dependência, com a consequente perda gradual e rápida da sua saúde, mental e também física! Que processo diabólico de auto-eliminação!

Mas sabiam que a Bíblia prevê que a Babilónia mística do tempo do fim, entre outras coisas, tentaria seduzir os habitantes do mundo com os seus fármacos? É verdade!

Em Apocalipse 18:23 é-nos dito que "todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria [de Babilónia]." Pois bem – pasmem! – a palavra grega que foi traduzida por "feitiçaria" não é nenhuma outra senão a palavra "farmakeia", da qual derivam palavras como farmacologia e fármacos!

Não me interpretem mal: as feitiçarias de Babilónia são muitas e diversificadas, sendo sobretudo de natureza espiritual. Mas já não me restam quaisquer dúvidas que Babilónia usará todo e qualquer meio para seduzir os habitantes deste mundo e, "se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24:24), e as drogas de que temos vindo a falar, devido ao aumento vertiginoso do seu consumo (2), são seguramente um dos meios que Babilónia utilizará, e já está a utilizar (e de que maneira!) para poder seduzir todos os incautos para o seu sistema mundial e globalizante onde todos se terão de conformar com os seus padrões! Com mentes obscurecidas ou entorpecidas, mais fácil será guiar as pessoas para a destruição, sem que estas lhe oponham grande resistência!

Como adventistas do sétimo dia, sempre defendemos e continuamos a defender a validade da mensagem dos três anjos de Apocalipse 14:6-12, onde se encontra a certeza de que Babilónia cairá (v. 8). Para não cairmos com ela, imperioso se torna atender ao chamado divino: "retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos" (Apocalipse 18:4).

Pergunto: não será que o ato de "retirar-se de Babilónia" não compreenderá igualmente a decisão de não nos deixarmos seduzir pelas suas feitiçarias, onde se inclui, como vimos, os seus fármacos que entorpecem a nossa mente? (3)

Aprendamos uma vez mais o que fazer com o exemplo do nosso querido Salvador e Mestre, para não nos deixarmos seduzir por aquele que é o arquitecto e construtor da Babilónia na qual vivemos – Satanás, o grande inimigo de Deus e nosso também!'

(1) Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, Sabugo: Publicadora Servir, S.A., pág. 637-638.

(2) "De 1995 a 2001 o consumo total de fármacos antipsicóticos teve um incremento notável, com um aumento de 46,71% no número de embalagens dispensadas." in: "Evolução do Consumo de Neurolépticos em Portugal Continental de 1995 a 2001"; Infarmed: Observatório do Medicamento e dos Produtos de Saúde, Setembro de 2002, pág. 7.

"A venda de embalagens de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, do grupo das benzodiazepinas, passou de 17 milhões em 2000, para 21 milhões em 2004, aumentado 27 por cento, segundo os dados do Infarmed, avançados pelo Público." in: "Antidepressivos são problema de saúde pública"; Portugal Diário, edição de 2 de Março de 2005.

De acordo com um programa difundido pela "Antena 1" no dia 9 de Março de 2005, o consumo de antidepressivos em Portugal aumentou 45% nos últimos 5 anos!

(3) Repare que estou a falar dos "fármacos que entorpecem a nossa mente", não dos fármacos em geral!

Autor: Pastor Paulo Cordeiro

Fonte - Nisto Cremos

Nota DDP: Sem querer ser chato, já sendo, a tônica desta postagem obedece a mesma dinâmica do post anterior. Desculpem-me pela insistência no tema, mas por uma "coincidência", analogamente ao quanto aqui ontem postado temos hoje um artigo no Blog Criacionismo e outro no Blog Nisto Cremos. Basta onde se lê "fármacos" (no que for pertinente, claro), substituir-se por "alimentos", "música", "propaganda", "filmes", etc...

O inimigo de Deus apenas diversifica suas formas de ganhar o Conflito no principal palco desta batalha cósmica, a sua mente.

Que Deus lhe conceda sabedoria e graça para nEle vencer estas questões.

Moda e hormônios


Os estímulos visuais, olfativos, auditivos, táteis e gustativos penetram no organismo como impulsos nervosos. Todos esses impulsos nervosos são do mesmo tipo. O que define qual sensação eles irão produzir é a área do córtex cerebral que eles alcançam. Portanto, existe uma área do córtex separada para receber e decifrar cada um desses estímulos e provocar diferentes sensações. O sabor amargo logo é rejeitado por desencadear uma sensação desagradável. Na natureza, a maioria das substâncias tóxicas possui sabor amargo, e nosso organismo se protege contra os venenos rejeitando os sabores amargos.

Estímulos visuais com luz muito forte (com muita energia) ou estímulos auditivos muito fortes desencadeiam uma frequência muita alta de impulsos nervosos. Nosso sistema nervoso traduz isso como algo nocivo e tende a repelir ou se proteger desses estímulos. No âmbito tátil, um estímulo mecânico ou de calor forte o suficiente para estimular na pele terminações nervosas especiais para dor produz a sensação dolorosa e o comportamento natural de afastar-se desses estímulos.

Todas essas experiências são armazenadas no nosso sistema nervoso na forma de memória. À medida que nossas experiências tornam-se cada vez mais variadas, aumentam as informações na memória.

Existem algumas reações do organismo que ainda não são bem entendidas e explicadas, porque ocorrem instintivamente, ou seja, sem memória armazenada para elas. Quando o organismo reage dessa maneira, diz-se que essa informação está na “memória genética”, algo semelhante ao instinto nos animais.

Outro ponto importante é a presença de substâncias produzidas por nossas glândulas na pele: glândulas sudoríparas, sebáceas ou outras ainda não entendidas. Essas substâncias têm capacidade de provocar respostas sexuais, comportamentos coletivos, ou respostas de repulsão ou de atração nos indivíduos da mesma espécie. Essas substâncias são denominadas feromônios.

Os feromônios são voláteis, alcançam o nariz e podem ser detectados por um órgão especializado chamado vômero-nasal. Ali não são percebidos como olfato ou cheiro, mas uma vez traduzidos em impulsos nervosos são enviados para o centro da emoção (sistema límbico) e para o hipotálamo. Assim desencadeiam comportamentos diversos e aumentam a secreção de vários hormônios.

Por outro lado, vários odores podem ser traduzidos pelo epitélio olfativo como agradáveis ou como repulsivos, e produzir náuseas e até tonturas.

Todos os estímulos externos que sejam transformados em impulsos nervosos produzem efeitos no organismo. O tálamo é a estrutura nervosa responsável por enviar esses estímulos aos diversos pontos do sistema nervoso e provocar as diversas reações.

Quais comportamentos são aprendidos e quais fazem parte da memória genética é difícil de classificar. Muitos estímulos visuais, olfativos (perfumes) e auditivos provocam excitação sexual pelo aprendizado, ou seja, são aprendidos pela experiência. Então podem ser incentivados e explorados pela mídia e pela moda. Outros estímulos excitam ou são rejeitados devido a informações contidas e analisadas na memória genética dos indivíduos.

Zonas do organismo consideradas erógenas são aquelas que quando estimuladas pelo tato produzem excitação sexual. Essas zonas são as mesmas na maioria das pessoas; porém existem pessoas que podem ter regiões erógenas totalmente diferentes das ditas comuns. Algumas pessoas não se excitam quando estimuladas nas regiões que para a maioria das pessoas são erógenas.

O fato de visualizar um corpo seminu ou nu pode excitar muito um homem e muito pouco ou nada uma mulher. Isso pode significar que o homem é mais sensível a estímulos visuais do que a mulher. Por isso, a moda feminina deixa aparecer tantas partes do corpo feminino.

A mulher pode ser mais sensível a estímulos táteis e auditivos para se excitar. Os perfumes exploram muito as substâncias que podem agir do modo semelhante ao dos feromônios e, assim, excitar homens ou mulheres.

Os comportamentos, sejam eles oriundos da memória genética, da memória armazenada pela experiência ou desencadeados por feromônios, ou ainda um somatório de todos, são explorados pela mídia por diversos motivos.

Aquelas sensações consideradas agradáveis pelo organismo tendem a ser repetidas. Quando repetidas, viram hábito e qualquer hábito que não está sobre o controle voluntário (córtex pré-frontal) exibe um elemento de vício.

(Hélio Pothin, doutor em Fisiologia e professor na UFSM)

Leia também: “O poder da música sobre o cérebro

Fonte - Michelson Borges

Nota DDP: Mais uma vez a ciência ratificando o que há muito foi ressaltado por Deus através do Espírito de Profecia. O triste é que tem gente que continua preocupada em atacar palestrantes que falam sobre estas realidades, ao revés de avaliar a mensagem e até mesmo aperfeiçoá-la para o tempo em que vivemos.

"Todos devem vigiar os sentidos, do contrário Satanás alcançará vitória sobre eles; pois essas são as avenidas da alma." (Testimonies, vol. 3, pág. 507)

"Temos uma obra a fazer a fim de resistirmos à tentação. Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros." (Mente, Caráter e Personalidade, V.1, p. 107)

Não deixe de acompanhar:

1) - Intemperança é pecado?
2) - A Guerra dos Sentidos
3) - Série Santificação
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