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domingo, 16 de outubro de 2016

Papa diz que proselitismo é veneno contra ecumenismo

Papa e a estátua de Lutero

Na manhã de quinta-feira (13), o papa Francisco recebeu no Vaticano cerca de mil luteranos que participam de uma visita a Roma. “Estou feliz em recebê-los em sua peregrinação ecumênica, iniciada na região de Lutero, na Alemanha, e terminada aqui junto à sede do Bispo de Roma”, afirmou o pontífice. Em seu discurso, sublinhou a necessidade de “agradecer a Deus porque, hoje, luteranos e católicos estão caminhando juntos pela mesma estrada, saindo do conflito para a comunhão. Ao longo do caminho, provamos sentimentos contrastantes: a dor pela divisão que ainda existe entre nós, mas também a alegria pela fraternidade reencontrada”. Francisco afirmou aos presentes que no final de outubro fará uma visita apostólica a Lund, na Suécia. Juntamente com a Federação Luterana Mundial, dará início à comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante. Também agradecerá os 50 anos de diálogo oficial entre luteranos e católicos.

A proposta do líder máximo dos católicos é que eles se unam aos evangélicos. O testemunho que o mundo espera de nós, afirmou, “é que tornemos visível a misericórdia que Deus tem para conosco através do serviço aos pobres, aos doentes, aos que abandonaram a sua terra natal em busca de um futuro melhor para si e para os seus. Vamos servir juntos os mais necessitados, assim experimentamos o que é estar unidos, pois é a misericórdia de Deus que nos une”, sublinhou na parte final do seu discurso. [...]

Antes de terminar o encontro, Francisco respondeu a perguntas dos jovens luteranos. Ele classificou as tentativas de proselitismo de “o maior veneno contra o caminho ecumênico”. Além de pedir que os europeus recebam os refugiados muçulmanos, ele fez um questionamento aos presentes: “Quem são os melhores: os evangélicos ou os católicos?” A resposta oferecida por ele mesmo foi: “O melhor é todos juntos.”

No local, chamava a atenção a presença de uma estátua de Martinho Lutero, segurando um documento que seriam suas teses. Francisco parece ignorar que a maioria dos ensinos de Lutero, pregados na porta da catedral de Wittenberg em 31 de outubro de 1517 eram justamente contra o que ensinava o papa. O líder do movimento que resultaria nas igrejas evangélicas de hoje foi excomungado por Leão X numa bula papal de 3 de janeiro de 1521. A Europa viveu por quase cem anos uma guerra religiosa entre católicos e protestantes que resultou em milhares de mortos.

No ano passado, líderes da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) pediram desculpas aos católicos e ortodoxos por atos cometidos por luteranos durante a Reforma Protestante, entre eles a destruição de imagens religiosas, chamados de “ídolos”.

(Gospel Prime)

Nota Criacionismo:
Se eu acreditasse em imortalidade da alma e vida eterna logo após a morte, diria que Lutero estaria se revirando no túmulo. Papa comemorando os 500 anos da Reforma Protestante?! Parece piada de mau gosto. Só não se surpreende quem estuda as profecias bíblicas e já leu o livro O Grande Conflito, de Ellen White (se ainda não leu, recomendo fortemente). Nele, a autora previu, há mais de um século e meio, que o abismo existente entre catolicismo e protestantismo, no tempo dela, seria no futuro transformado em uma ponte bem pavimentada. Essa profecia já é história. Se cumpre bem debaixo do nosso nariz. Agora, além de ignorar as 95 teses que levaram Lutero a romper com o papado (crenças as quais o Vaticano ainda defende), o papa condena os cristãos que seguem a ordem de Cristo, que disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). Pregar o evangelho bíblico será um veneno para um movimento cujo objetivo é unir as religiões sob uma bandeira, independentemente dos erros teológicos que elas tenham. Será um veneno para as pretensões de um líder religioso que quer se impor pela bandeira do amor, mas que hostiliza aqueles que insistem em seguir as ordens e os mandamentos de Jesus, em detrimento da vontade dos homens (amor seletivo?). A pregação do evangelho não é um veneno, porque a “verdade liberta” (João 8:32), esclarece, desintoxica. Se doutrinas não fossem relevantes, Jesus não teria insistido tantas vezes na importância de se estudarem as Escrituras Sagradas. É verdade que uma religião de doutrinas e sem amor é árida, vazia. Mas uma religião de “amor”, ou sentimentalismo, sem doutrinas, é desorientada, dependente do clero, das tradições e das vontades humanas. Esses pregadores da misericórdia e da caridade (o papa, principalmente) estão contribuindo para a hostilização crescente de um grupo de religiosos tidos injustamente como “fundamentalistas” e agora disseminadores de veneno. Claro que é condenável a imposição de uma religião sobre outra (o que pode ser entendido como proselitismo), mas pregar o evangelho é uma ação que deve ser levada respeitosamente a “toda criatura”. Entre a vontade do papa e a ordem de Jesus, fico com o Mestre: vou continuar pregando o evangelho libertador da Bíblia Sagrada a toda criatura com quem eu tiver contato real ou virtual, ainda mais quando vejo as profecias se cumprindo assim tão claramente. Quando Lutero souber do que aconteceu, terá uma grande surpresa!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Encontro em Assis reunirá líderes religiosos pela paz

Roma (RV) – Passados 30 anos do histórico Dia de Oração das Religiões pela Paz, convocado pelo Papa João Paulo II em 1986 em Assis, terá lugar na cidade da Úmbria, de 18 a 20 de setembro, um novo encontro internacional pela paz promovido pela Comunidade de Santo Egídio.

A iniciativa, apresentada na manhã desta quarta-feira em Perugia, dá continuidade ao caminho traçado pelo Papa Wojtyla, como resposta às violências e aos desafios enfrentados pelo mundo de hoje. A respeito do encontro, intitulado “Sede de paz”, a Rádio Vaticano entrevistou o Presidente da Comunidade de Santo Egídio, Marco Impagliazzo:

“Em 1986 a questão central era a Guerra Fria: o mundo estava dividido em dois blocos e havia muitas guerras e focos de guerra provocados por esta Guerra Fria. Por isto João Paulo II quis reafirmar o papel decisivo das religiões pela paz. Foi um discurso profético, porque depois – como se viu – nos anos sucessivos, não somente cai o Muro de Berlim, mas nascem tantas pazes deste compromisso também das religiões. Eu penso em 1992, na paz em Moçambique: depois de tantos anos de guerra e mais de um milhão de mortos, foi mediada precisamente por uma comunidade cristã – a nossa – junto à Igreja de Moçambique. Também penso em tantos outros conflitos que terminaram nestes anos, até às boas notícias que chegam da Colômbia recentemente ou à reconciliação entre Estados Unidos e Cuba, graças à ação do Papa Francisco. Portanto, foi uma ideia profética e também genial para um mundo em que – infelizmente – as religiões, também em outros contextos, foram utilizadas como gasolina no fogo da guerra. Hoje o contexto é o do terrorismo, da violência difundida, da violência que nasce do narcotráfico, da difusão das armas. Portanto, os religiosos que nós chamamos para Assis, serão este ano chamados a tratar destes temas e, sobretudo, sobre o tema do valor de continuar a rezar pela paz, de fazê-lo mais, com mais força e com mais insistência”.

RV: Qual a contribuição concreta para a paz que vocês esperam deste encontro?

“Antes de tudo, não isolar nenhuma religião. Nós sabemos que o Islã não é um problema: é uma religião de paz nos seus livros sagrados, mas tem um problema no sentido de que dentro de certos países, que se definem islâmicos, nasceram grupos terroristas que estão semeando o terror não somente na Europa e no Ocidente, mas sobretudo no Oriente Médio. Penso em particular na Síria e no Iraque. Assim nós devemos, antes de tudo, pedir aos nossos irmãos muçulmanos um esforço maior e mais claro neste ponto, de uma separação total da violência de qualquer tema religioso. E depois, naturalmente, de serem todos mais unidos para trabalhar, junto à nossa gente e aos nossos povos, pela paz: as religiões devem fazer da pregação de paz e da educação à paz um elemento muito mais forte do que foi feito até agora. Devem deixar de falar sempre com uma linguagem pouco clara sobre este tema, mas ser muito mais fortes precisamente sobre o tema da paz”.

RV: Quem serão os representantes do mundo islâmico e das outras religiões que participarão deste evento?

“Do mundo islâmico temos personalidades expressivas: certamente o Reitor da Universidade de al-Azhar, o Grão Mufti do Líbano e de todos os países do Oriente Médio. Estarão também líderes da Ásia: penso na presença de dois líderes das duas maiores Irmandades muçulmanas indonésias, que englobam 60-70 milhões de seguidores. Depois, estamos muito felizes em poder anunciar a presença de Patriarcas das Igrejas Ortodoxas, primeiro de todos o Patriarca Bartolomeu, do Arcebispo de Cantuária. Estarão presentes os grandes líderes – quer pastores como bispos – das Igrejas Luteranas reformadas. Participarão também personalidades do mundo do budismo japonês, do mundo judaico de Israel e da Europa. Em suma, existe realmente uma sede de paz no mundo: uma sede que é a sede dos pobres, que é a sede das pessoas que sofrem pela guerra e pelas vítimas da violência. E penso nas tantas mulheres que são vítimas da violência. Portanto, a presença de um número tão vasto de personalidades religiosas, ao lado das populações que sofrem, me parece ser um belo sinal para o futuro do mundo”.

RV: Os representantes islâmicos que irão ao encontro são líderes que, com esta participação, manifestam também uma disposição ao diálogo e à abertura. O senhor espera e pensa que eles possam ter alguma influência significativa sobre aqueles que estejam, talvez, um pouco mais distantes deste diálogo?

“Acredito que o Islã esteja se confrontando com este problema: as grandes escolas, as grandes universidades são desafiadas hoje por uma mensagem simplificada, que é uma caricatura da religião, do qual fazem uso os terroristas e os seus apoiadores. Portanto, acredito que também o Islã esteja colocando o problema – e se o colocar também em Assis – de renovar a linguagem e de encontrar novos caminhos para tocar o coração dos jovens, para educar para a paz. Nós estaremos ao lado deles para ajudá-los nesta grande batalha pela paz”.

RV: O que se poderia falar sobre a presença do Papa Francisco?

“Nós soubemos recentemente que o Papa Francisco visitará Assis em 4 de agosto próximo, para a Festa do Perdão. É o Ano Jubilar e o Papa está muito empenhado em Roma com as celebrações jubilares. Certamente nós sentimos a sua presença, que será testemunhada de uma forma ou de outra, como foi anunciado. Não sabemos ainda de que forma, mas certamente não com a sua presença física. Mas haverá um acompanhamento da parte dele. O Papa foi atualizado recentemente sobre o evento pelo Prof. Riccardi e expressou toda a sua satisfação e apoio. Naturalmente, estarão presentes também personalidades da Cúria Romana, ou Bispos ou Cardeais que representarão – de uma forma ou outra – o pensamento do Papa neste evento”.

Fonte - Radio Vaticano

terça-feira, 19 de julho de 2016

Lei dominical na Argentina e superecumenismo nos EUA

Apenas um "ensaio"

Andam circulando pela internet comentários a respeito de um “decreto dominical” na Argentina. Tudo leva a crer que, num futuro próximo, a profecia relacionada com esse evento terá cumprimento, mas é preciso que se evitem certos exageros e certas distorções devidos, possivelmente, à falta de compreensão do que realmente a profecia anuncia. Primeiro ponto: o decreto dominical será uma lei promulgada nos Estados Unidos, com a anuência e o apoio direto do Vaticano (e se você duvida disso, aguarde para ver). Antes que isso aconteça, haverá ampla divulgação do assunto na mídia secular, uma vez que uma lei de tamanha importância não será aprovada sem que haja discussões (e quando isso começar a acontecer, lembre-se do que eu disse aqui e tome uma decisão do lado certo). Segundo, os que insistirem em guardar outro dia de repouso que não o domingo certamente serão alvo de interesse dos jornais, o que lhes dará uma boa oportunidade de testemunhar de sua fé e prática - de que são criacionistas e adoradores do Deus Criador que fez o céu, a Terra, o mar e tudo o que neles há (Apocalipse 14:6, 7). Terceiro, leis dominicais locais, em cidades, estados e até outros países, podem ser vistas como um ensaio do que virá, uma espécie de teste e de condicionamento da opinião pública. Isso já aconteceu no Parlamento Europeu, que apoia o movimento European Sunday Alliance, e até mesmo em cidades brasileiras, nas quais o comércio não mais abre aos domingos (confira). O que está acontecendo na Argentina é exatamente isso. É uma questão que envolve províncias e não o país todo. E mesmo que fosse uma lei federal, não se trataria do decreto dominical, ainda que fosse mais uma peça importante no panorama profético.

Precisamos acompanhar com atenção o que vem acontecendo em nosso planeta – com um olho na Bíblia e outro nos sinais –, mas é preciso, também, evitar alarmismos que apenas criam sensacionalismo e que, no fim das contas, quando tudo passa, deixam um rastro de frustração. Lembremo-nos sempre de que, mais importante do que os sinais em si é a pessoa para a qual os sinais apontam: Jesus Cristo. Devemos amar a vinda dEle, mas sem descuidar da nossa comunhão com Ele agora e da missão de falar do amor e da salvação que Ele ainda oferece. Ele voltará em breve? Sim, eu creio nisso. Mas minha vida pode ser ainda mais breve do que esse grande evento, posto que tão frágil e incerta. Isso é um lembrete de que nosso preparo tem que ser diário; nossa ligação com Deus tem que ser constante, e não dependente de acontecimentos e circunstâncias.

Mas falemos de algo factual e significativo, a respeito do que até já gravei um vídeo (confira abaixo): o megaencontro ecumênico “Together”, realizado nos Estados Unidos no último dia 16, por evangélicos, com o apoio do papa Francisco. Com os recentes atentados terroristas que, mais uma vez, abalaram o mundo, o clamor pela paz e pela união se agiganta. Todos querem viver em um mundo de paz, mas parecem se esquecer de que a paz real somente será uma realidade quando Jesus vier buscar Seu povo e quando Deus recriar este planeta à semelhança do Éden perdido. Devemos orar pela paz, sim, mas sem nos esquecer de que este mundo vai piorar muito antes de melhorar definitivamente. A união ecumênica despreza as verdades bíblicas. É um together em torno de alguns poucos pontos em comum. E aqueles que insistirem em ser verdadeiramente fieis à Palavra de Deus serão finalmente culpados de trazer desgraça ao mundo. Os fundamentalismos serão nivelados por baixo e colocados no mesmo saco chamado medo e intolerância. Nesse tempo, poderemos ver sendo usado novamente um argumento aplicado a Jesus: “É melhor que um pereça do que toda a nação.”

Fonte - Criacionismo

sábado, 16 de julho de 2016

Together 2016


Clip da transmissão ao vivo do evento Together 2016 que ocorreu no dia 16/07/2016 (sábado) em Washington. Ao longo do evento, que começou as 9h e terminou a tarde, foram enfatizadas mensagens sobre união, reavivamento, despertar espiritual, e exaltação de Jesus.

TOGETHER 2016: UNIÃO ENTRE CATÓLICOS, EVANGÉLICOS, PENTECOSTAIS.

Nota DDP: Como pregado pelos adventistas por mais de cem anos, sob a interferência do Vaticano e do governo americano os grupos cristãos vão se unindo e se reunifcando, tal qual previsto na profecia bíblica.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Mensagem papa ao evento Together

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Papa afirma que Lutero não estava errado ao propor a reforma

O religioso destacou os erros da Igreja na época como a corrupção e o mundanismo
Papa afirma que Lutero não estava errado ao propor a reforma


Durante sua viagem de volta para Roma, o Papa Francisco concedeu uma coletiva onde foi questionado a respeito da Reforma Protestante, dizendo que para a Igreja da época, Lutero não estava errado.

“Acredito que as intenções de Lutero não tenham sido erradas, era um reformador, talvez alguns métodos não foram corretos, mas naquele tempo, se lemos a história do Pastor – um alemão luterano que se converteu e se fez católico – vemos que a Igreja não era precisamente um modelo a imitar: havia corrupção, mundanismo, apego à riqueza e ao poder”, declarou o líder católico que voltava da Armênia.

Francisco afirmou que Lutero era “inteligente” e “deu um passo adiante” dizendo os motivos que o levaram a tomar tais passos. “Hoje protestantes e católicos estamos de acordo na doutrina da justificação: neste ponto tão importante não havia errado. Ele fez um remédio para a Igreja, depois esse remédio se consolidou em um estado de coisas”.

O líder católico, porém, criticou as divisões entre as igrejas propondo uma aproximação. “A diversidade é o que talvez nos fez tanto mal a todos e hoje procuramos o caminho para encontrar-nos depois de 500 anos. Eu acho que o primeiro que devemos fazer é rezar juntos. Depois devemos trabalhar pelos pobres, os refugiados, tantas pessoas sofrendo, e, por fim, que os teólogos estudem juntos procurando… Este é um caminho longo.”

Contudo, o Papa entende que só haverá uma unidade plena depois da volta de Cristo. “Certa vez disse brincando: ‘eu sei quando será o dia da unidade plena, o dia depois da vinda do Senhor’. Não sabemos quando o Espírito Santo fará esta graça. Mas, enquanto isso, devemos trabalhar juntos pela paz”.

Fonte - Gospel Prime

sábado, 18 de junho de 2016

Papa não gosta do 666 e discute Jesus com pentecostais

Ecumenismo de vento em popa

A Igreja Católica está novamente em pauta. Na semana em que estourou mais um caso de pedofilia, desta vez no Brasil, estampado como matéria de capa da revista Veja, o papa rejeitou uma doação milionária do presidente da Argentina para uma entidade católica. O gesto gerou um grave incidente político de repercussão internacional e tem feito os argentinos questionarem a verdadeira relação de Jorge Mario Bergoglio com o presidente Mauricio Macri. O papa alegou dois motivos para a recusa: (1) o valor é exagerado para um país que luta para sair da crise, e (2) a cifra foi interpretada como provocação: 16,666 milhões de pesos argentinos. O papa escreveu uma carta a fim de devolver o dinheiro, escrevendo em um pós-escrito: “Eu não gosto do número 666.” E o Vatican Insider disse que “esses três últimos dígitos [666] pareceram uma piada de mau gosto para Francisco, cujos passatempos quase desconhecidos incluem acrósticos e numerologia”. Ou Bergoglio vestiu a carapuça de vez ou quer é se afastar da identificação com o famigerado número apocalíptico. E vai saber o que Macri tinha na cabeça ao decidir o valor da doação...

Também nesta semana foi divulgado o encontro entre Francisco e um grupo de pentecostais que foi ao Vaticano com o objetivo de manter o diálogo contínuo sobre a visão do pontífice a respeito de Jesus e do cristianismo. Entre dezenas de líderes evangélicos da América do Norte e da Europa, alguns dos nomes que estiveram com ele são bem conhecidos: Mike Bickle, Che Ahn, Kris Vallotton e Stacey Campbell, entre outros.

“A reunião durou algumas horas. Eles nos deram a oportunidade de fazer perguntas. O encontro foi muito caloroso e pessoal”, afirmou Bickle à revista Charisma. “Eu perguntei a ele [Francisco] sobre o grave erro e engano do universalismo, o qual afirma que ‘todos os caminhos levam a Deus’. Essa ideia de que alguém pode ser salvo em qualquer religião, sem receber a graça de Deus que só vem através de Jesus. Mas ele me assegurou acreditar que Jesus é o único caminho da salvação.”

Bickle diz que não se deu por satisfeito. “Jesus é o único caminho para a salvação?”, insistiu. O papa Francisco respondeu de modo “muito forte” que Cristo é o único Salvador do mundo e enfatizou seu amor por Jesus e pelas Escrituras.

O líder da IHOP perguntou então sobre as declarações polêmicas do pontífice sobre os muçulmanos e membros de outras religiões também serem “filhos de Deus”. O papa respondeu a ele que estava se referindo ao fato de que todos os seres humanos são filhos do Criador e filhos de Adão, mas não “filhos da redenção”. O líder mundial dos católicos assegurou ao grupo de pastores que é preciso que as lideranças católicas valorizem mais a fé dos crentes protestantes.

Stacey Campbell, que ficou conhecida no Brasil por causa de uma profecia sobre as mudanças políticas no país, contou que já havia se encontrado com Francisco em 2007, quando ele ainda era o bispo Jorge Bergoglio da Argentina. Na ocasião, ela afirma que profetizou que ele seria o novo papa e que essa aproximação com o Vaticano eram parte de um mover de Deus.

Também foi divulgado que o papa gravou um vídeo que será apresentado durante o evento Together 2016, que acontecerá em julho em Washington. Esse evento promete reunir um milhão de cristãos na capital dos Estados Unidos para orar pelo país. Entre os músicos confirmados estão o Hillsong United e o cantor Kirk Franklin. Haverá cerca de 40 pregadores, sendo que a mensagem principal é a necessidade de união do país.

Idealizado pelo evangelista Nick Hall, o material de divulgação afirma: “Nossa esperança e a ajuda de que precisamos são encontradas em Jesus, não em líderes políticos. Estamos nos reunindo para juntos buscarmos a Deus, clamar por nossa nação e orar pela unidade. Nosso objetivo é reunir os crentes para buscarem a Jesus e mudarmos nossa nação através da oração e adoração.”

Será a primeira vez que um pontífice participará (mesmo que por vídeo) de um evento evangélico tão importante. Hall acredita que a decisão de Francisco é “histórica e um testemunho da urgência e da necessidade dos seguidores de Jesus em se unirem”.

No ano passado, o Papa Francisco realizou um encontro público na Praça de São Pedro, reunindo lideranças evangélicas, católicas e judaicas para orarem juntos. Uma das apresentações musicais ficou a cargo de Darlene Zschech, ex-líder de louvor da igreja Hillsong da Austrália.

(Com informações de UOL e Gospel Prime)

Nota Criacionismo:
Cada vez mais o líder católico se “descola” das profecias que o identificam, é reconhecido como autoridade incontestável pelos evangélicos e outros religiosos que vivem indo ao Vaticano beijar-lhe a mão, e promove a aceleração do ecumenismo, que ganhará ainda mais força com esse grande evento sediado justamente onde? Nos Estados Unidos da América de Apocalipse 13. Dias solenes estes!

Para os evangélicos, num tom conciliador, o papa diz que Jesus é o único salvador. Ocorre que um dos dogmas católicos diz que “ninguém será salvo se, sabendo que a Igreja foi divinamente instituída por Cristo, todavia não aceita submeter-se à Igreja ou recusa obediência ao Romano Pontífice, vigário de Cristo na Terra” (trecho de uma Carta do Santo Ofício, escrita sob a autoridade de Pio XII). E o papa Francisco também já disse que somente a Igreja Católica pode interpretar as Escrituras (confira). Ninguém se iluda...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Igrejas se unem para promover “avivamento final”

Contrafação que antecede o fim

O movimento mundial conhecido como “nova reforma apostólica” é liderado por Peter Wagner. Há muitos anos, ele e pregadores como Cindy Jacobs (que já esteve no Brasil) vêm anunciando que a igreja necessitaria de uma mudança na sua maneira de agir como uma preparação para a segunda vinda de Jesus. Um desses “sinais” seria uma restauração do ministério apostólico. A revista Charisma, maior publicação pentecostal do mundo, deu destaque nesta semana para uma série de profecias que os membros desse movimento estão divulgando desde o início do ano. São dez palavras proféticas vindas de líderes de diferentes países, mas todas com a mesma mensagem básica. Catherine Brown e Marshall Cross (Escócia), Alice Cresswell (Inglaterra) e sete outros líderes norte-americanos (incluindo Wagner e Jacobs) reuniram suas revelações em um documento.

“O Senhor confirma que a igreja como um todo viverá um novo tempo e, consequentemente, precisa edificar sobre o fundamento apostólico e profético apresentado em Efésios 2:20”, diz o material compilado pelo pastor Thomas Harry. Eles afirmam que essa é a direção do Espírito Santo que deve ser comunicada à igreja global.

“Certamente, trata-se de uma das palavras mais importantes para a igreja em muitos anos”, afirma Harry, que lidera a Igreja do Evangelho Pleno de Falkirk, na Escócia. Através do relato de uma série de sonhos, visões e revelações, os dez profetas citados por ele estabelecem que no ano que vem ocorrerão sinais inegáveis disso. [Sim, e no ano que vem, também, será realizado um megaencontro de várias igrejas nos EUA, com a participação do papa Francisco.]

“A maioria de nós percebe que há um grande mover de Deus chegando e o Senhor quer garantir que estamos com as nossas bases prontas para isso... Acredito que será a maior mudança na Igreja desde a Reforma”, escreveu Thomas.

Segundo a Charisma, existem mais de 40 “promessas proféticas” que foram reveladas desde novembro de 2014 e que apontam para mesma coisa. Seria o avivamento final, que se espalharia por toda a Terra.

O Brasil possui ministérios ligados a esse movimento mundial. Por aqui, foi formado o Conselho Apostólico Brasileiro, mas não há nada no site oficial da entidade sobre o assunto.

O pastor Augustus Nicodemus Lopes escreveu sobre o crescimento desse movimento apostólico, que no Brasil já reúne centenas de apóstolos. Segundo ele, “os adeptos desse movimento acreditam que ele seja um complemento necessário, ainda que tardio, à Reforma do século 16, a qual teria deixado inacabado o restabelecimento, na igreja, dos dons espirituais mencionados na Bíblia”.

Mas sua conclusão é que seus ensinamentos são “estranhos ao cristianismo histórico” e carecem de embasamento bíblico, estando frequentemente baseados apenas em experiências pessoais.

(Gospel Prime)

Nota Criacionismo:
Concordo com o pastor Nicodemus e vou além: a verdadeira Reforma sempre foi fundamentada na Palavra de Deus, no estudo profundo e racional dela, não em experiências de transe místico como as verificadas em igrejas pentecostais (se quiser estudar o que a Bíblia diz sobre o tal “dom de línguas”, clique aqui). Não é estranho que pessoas que dizem ter contato direto com Deus por meio do Espírito Santo não tenham sido avisadas pelo mesmo Espírito Santo que inspirou as Escrituras que o sábado é o dia do Senhor; que certos alimentos e bebidas devem ser evitados, pois poluem o templo do Espírito Santo e embotam o discernimento; que o ser humano não tem uma alma fantasmagórica e imortal dentro dele; etc.? Reconheço que há nessas igrejas muitas pessoas sinceras que amam a Deus de todo o coração. Mas a verdadeira reforma e o verdadeiro reavivamento só poderão ocorrer se forem calcados na Palavra de Deus. Os realmente sinceros compreenderão isso e tomarão sua decisão.

A verdade é que esse “reavivamento” emotivo é um dos eventos que antecedem a volta de Jesus, sendo uma contrafação do verdadeiro reavivamento. Note o que escreveu Ellen White há mais de cem anos: “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas, quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo cristão” (O Grande conflito, p. 464).

E escreveu também: “Em muitos dos reavivamentos ocorridos durante o último meio século, têm estado a operar, em maior ou menor grau, as mesmas influências que se manifestarão em movimentos mais extensos no futuro. Há um reavivamento apenas emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para desviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza desses movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. E, pela regra que o próprio Cristo deu – ‘por seus frutos os conhecereis’ (Mt 7:16) – é evidente que esses movimentos não são obra do Espírito de Deus (Reavivamento e Seus Resultados, p. 10).

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Ecumenismo: Papa destaca importância de «um testemunho comum diante do mundo»

«Servindo juntos quem precisa, crescemos também na nossa comunhão», disse Francisco a uma delegação do Conselho Metodista Mundial

Cidade do Vaticano, 07 abr 2016 (Ecclesia) – O Papa recebeu hoje no Vaticano um conjunto de representante do Conselho Metodista Mundial, sublinhando “o muito que católicos e metodistas têm a aprender” uns com os outros.

De acordo com a Rádio Vaticano, o encontro desta quinta-feira teve como pano de fundo um documento sobre a “santidade” que está a ser preparado por uma “comissão teológica conjunta de católico e metodistas” e “que deve estar pronto até ao final deste ano”.

Salientando que esta “declaração comum vai encorajar à ajuda mútua, na vida de oração e na devoção”, Francisco destacou a necessidade de colocar diferenças de parte em ordem a um bem maior.

“É verdade que não pensamos da mesma maneira a respeito de muitas questões relativas aos ministérios ordenados e à ética; ainda há muito a fazer, mas nenhuma destas diferenças é obstáculo para amarmos e darmos um testemunho comum diante do mundo”, referiu o Papa, lembrando que uma vida na santidade deve incluir sempre “o serviço de amor ao mundo”.

“Quando servimos juntos quem precisa, crescemos também na nossa comunhão”, complementou.

A comitiva do Conselho Metodista Mundial presente no encontro com Francisco foi liderada pelo presidente do organismo, o bispo brasileiro Paulo Tarso de Oliveira Lockmann.

Fonte - Ecclesia 

Nota DDP: Grupos historicamente distanciados da igreja de roma vão se reagrupando em torno do bispo romano. A Bíblia antecipou os fatos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ecumenismo: Papa convida ao perdão entre Igrejas após erros do passado

Francisco encerrou Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e evocou mártires de hoje 

Cidade do Vaticano, 25 jan 2016 (Ecclesia) - O Papa Francisco presidiu hoje em Roma a uma celebração de oração com representantes de todas as Igrejas e comunidades cristãs da capital italiana, convidando todos ao “perdão” recíproco.

“Peçamos, antes de mais, perdão pelo pecado das nossas divisões, que são uma ferida aberta no Corpo de Cristo. Como bispo de Roma e pastor da Igreja Católica, quero invocar misericórdia e perdão pelos comportamentos não evangélicos que católicos tiveram em relação a cristãos de outras Igrejas”, disse, na Basílica de São Paulo fora de muros, durante a tradicional oração de vésperas na solenidade da conversão de São Paulo, dia em que se conclui a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

O pontífice argentino convidou depois os católicos a “perdoar, se hoje ou no passado, sofreram ofensas de outros cristãos”.

“Não podemos eliminar o que se passou, mas não queremos permitir que o peso das culpas passadas continue a inquinar as nossas relações”, acrescentou.

Depois de ter rezado diante do túmulo de São Paulo, juntamente com representantes da Igreja Ortodoxa e da Igreja Anglicana, o Papa evocou todos os que, tal como o apóstolo, perderam a vida por causa da sua fé, falando num "ecumenismo de sangue".

“A nossa humilde prece é sustentada pela intercessão da multidão dos mártires cristãos de ontem e de hoje”, realçou.

A assembleia foi convidada a rezar pelos cristãos “vítimas de perseguições”, pedindo que estes possam sentir “a solidariedade de todos os homens e sobretudo dos seus irmãos na fé”.

Francisco desafiou depois as várias Igrejas a desenvolver as “múltiplas formas de colaboração” que as podem ajudar na sua missão, “para lá das diferenças” que ainda as separam.

“Podemos avançar no caminho da plena comunhão visível entre os cristãos não só quando nos aproximamos uns dos outros mas sobretudo na medida em que nos convertemos ao Senhor”, prosseguiu.

O Papa recordou que a Igreja Católica celebra o terceiro ano santo extraordinário da sua história, o Jubileu da Misericórdia (dezembro de 2015-novembro de 2016), pedindo que este tempo ajude a lembrar que “não há uma autêntica busca da unidade dos cristãos sem confiar-se plenamente à misericórdia” de Deus.

O ‘oitavário pela unidade da Igreja’, hoje com outra denominação, começou a ser celebrado em 1908, por iniciativa do norte-americano Paul Wattson, presbítero anglicano que mais tarde se converteu ao catolicismo.

Fonte - Ecclesia

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Sala de Imprensa confirma viagem do Papa à Suécia

Cidade do Vaticano (RV) – Francisco viajará à Suécia em outubro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (25/01) pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

“O Papa irá a Lund, na Suécia, em 31 de outubro, onde participará de uma cerimônia conjunta entre a Igreja católica e a Federação Luterana mundial em virtude dos 500 anos da Reforma”, diz o comunicado.

Em uma nota, a Federação Luterana explica que o Papa Francisco, o Bispo Munib A. Younan e o Reverendo Martin Junge, Presidente e Secretário Geral da Federação, respectivamente, presidirão juntos à celebração ecumênica.

A celebração vai dar destaque aos sólidos progressos ecumênicos entre católicos e luteranos e às conquistas recíprocas frutos do diálogo e será norteada pelo guia litúrgico católico-luterano ‘Oração Comum’, recentemente publicado”, escreve ainda a Federação Luterana, cuja sede está justamente na cidade de Lund.

Um Pontífice volta à Escandinávia

Será a primeira visita de um Pontífice ao país após a peregrinação de São João Paulo II à Escandinávia, no Verão de 1989.

Durante nove dias, entre 1º e 10 de junho de 1989, João Paulo II visitou Noruega, Islândia, Finlândia, Dinamarca e Suécia, com um total de 38 discursos pronunciados.

Na capital sueca, João Paulo II visitou a Catedral de Santo Henrique, presidiu à Santa Missa no Estádio “Globo” e saudou os representantes das obras assistenciais alemãs em Estocolmo.

Em Upsala, participou de um Encontro Ecumênico na Catedral Luterana, encontrou os universitários na Sala Magna da Universidade de Upsala. Esteve ainda na Igreja de São Lourenco onde encontrou as Superioras Maiores e celebrou a Santa Missa ao lado da antiga igreja luterana.

Como encerramento da peregrinação na Escandinávia, celebrou a Santa Missa no Castelo de Vadstena. A despedida de São João Paulo II da Suécia aconteceu em 10 de junho de 1989, no aeroporto de Linköping.

Visita da Rainha

Em 27 de abril do ano passado, o Papa recebeu em audiência a Rainha Silvia da Suécia. Contudo, à época, não se falou de nenhum convite oficial por parte da monarca.

No encontro, a Rainha conversou principalmente em espanhol com o Papa, já que durante a sua juventude havia trabalhado na embaixada da Alemanha em Buenos Aires. Alemã de nascimento, a mãe da Rainha Silvia era brasileira de São Paulo.

Fonte - Radio Vaticano

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Papa pede união de religiões contra violência e corrupção

Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu nesta quarta-feira a todas as religiões, e também a quem não professa fé alguma, a colaborar para dar respostas efetivas perante a crise de fome, a violência em nome de uma crença, a corrupção e as crises do meio ambiente, da família e da economia.

Durante a audiência geral de hoje realizada na Praça de São Pedro foi celebrada uma pequena comemoração dos 50 anos da declaração "Nostra Aetate", publicada em 28 de outubro de 1965, após o Concílio Vaticano II, e que foi um marco nas relações da Igreja Católica com as demais religiões.

"O mundo olha para os fiéis pedindo respostas efetivas a inúmeros temas como a paz, a fome, a miséria, a crise ambiental, a violência e a corrupção", disse Francisco.

"Indiferença e oposição tornaram-se colaboração e benevolência. De inimigos e estranhos, nos tornamos amigos e irmãos. O Concílio traçou o caminho: 'sim' ao redescobrimento das raízes hebraicas do Cristianismo; 'não' a toda forma de antissemitismo e condenação de toda de toda injúria, discriminação e perseguição que derivam".

Com relação ao islã, Francisco pediu um diálogo "aberto e respeitoso".

"Por causa da violência e do terrorismo, se difundiu uma atitude de suspeita ou até mesmo de condenação das religiões. Não obstante nenhuma religião esteja imune ao risco do fundamentalismo e do extremismo", destacou.

Francisco terminou a audiência de hoje pedindo que cada um rezasse em silêncio, "conforme sua própria tradição religiosa" e aos representantes das diferentes confissões pediu orações para ser "mais irmãos" e servir "aos mais necessitados".

Fonte - Exame

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Expectativa dos luteranos de Roma pela visita de Francisco

Roma (RV) – “Queremos fazer com ele uma grande festa da fé. Acolhê-lo na alegria, colocando o Evangelho no centro do encontro, como irmãos que depois de um tempo não se veem, fazem festa juntos”. Assim o Pastor da Comunidade Evangélica Luterana de Roma, Jens-Martin Kruse, fala ao Jornal italiano toscana.oggi, da expectativa pela visita do Papa Francisco à Igreja de Cristo, no domingo 15 de novembro, às 16 horas.

Francisco será o terceiro Pontífice a encontrar a comunidade luterana de Roma. O primeiro foi João Paulo II em 1983, seguido por Bento XVI em 2010. O templo luterano, localizado na Via Sicilia é a “casa” dos luteranos em Roma há cem anos. Não obstante seja minoria na Itália – 4.500 na Comunidade de Roma - o Pastor Kruse diz que a Igreja Luterana “é uma voz na mais vasta sinfonia da Igreja onde todos os instrumentos são necessários”. A maioria dos luteranos é formada por alemães casados com italianas, mas também alemães que moram em Roma por motivo de trabalho, além de luteranos de todo o mundo.

Foi o encontro entre Francisco e o Patriarca Bartolomeu em Jerusalém que motivou o Pastor Kruse a convidar o Santo Padre a visitar a comunidade. A relação entre as duas Igrejas é ótima e a resposta positiva do Vaticano foi quase imediata. “É uma visita pastoral, como o Papa costuma fazer nas paróquias romanas da Igreja Católica – diz sorridente o Pastor. Esta vez, no entanto, virá para encontrar uma Igreja Luterana”.

O programa da visita ainda não foi definido, mas a ideia é de fazer “a coisa mais importante e mais bela que podemos fazer juntos, ou seja, celebrar um culto”. Será, portanto, um encontro “no sinal do ecumenismo. O Papa Francisco – explica o Pastor – afirma frequentemente que o ecumenismo se faz caminhando. E é o que estamos fazendo e faremos com ele. A sua visita será uma festa de irmãos próximos. Um momento em que possamos dizer: hoje os cristãos estão unidos, tem a mesma fé e podemos celebrar um culto”.

O Pastor Kruse afirmou que “para nós luteranos em Roma, o Papa Francisco é o nosso bispo. Não no sentido jurídico, mas no sentido simbólico. Nós luteranos de Roma sempre tivemos uma relação muito próxima com os Papas. Também neste momento, muito difícil para o mundo, na minha opinião o Papa é o porta-voz dos cristãos. Não temos nenhum problema particular com ele. O Papa Francisco vive o seu ministério em modo evangélico. Existem no mundo protestante outras posições, mas esta é a nossa posição”. (JE)

Fonte - Radio Vaticano

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vaticano: Papa alerta para doença da «divisão»

Cidade do Vaticano, 04 set 2015 (Ecclesia) - O Papa alertou hoje no Vaticano para a “doença” da “divisão” que leva a “semear o ódio” na Igreja.

Francisco falava na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta, durante a qual convidou todos a “reconciliar e pacificar”, porque a paz “é obra de Jesus”.

“Quando falamos de paz ou de reconciliação, pequenas pazes, pequenas reconciliações, devemos pensar na grande paz e na grande reconciliação”, acrescentou.

Nesse sentido, o Papa defendeu que a tarefa dos cristãos, no meio “notícias de guerras, de ódio”, é ser “homens e mulheres de paz, homens e mulheres de reconciliação”.

“Se uma pessoa, durante a sua vida, não faz outra coisa do que reconciliar e pacificar ela pode ser canonizada: aquela pessoa é santa. Mas devemos crescer nisto, devemos converter-nos: jamais uma palavra que seja para dividir, jamais, jamais uma palavra que provoque guerra, pequenas guerras, jamais mexericos”, insistiu.

A homilia concluiu-se com o apelo de “morder a língua” quando alguém tiver “vontade de semear discórdia e divisão e falar mal do outro”.

Fonte - Ecclesia

Vaticano: Papa alerta para doença da «divisão»

Cidade do Vaticano, 04 set 2015 (Ecclesia) - O Papa alertou hoje no Vaticano para a “doença” da “divisão” que leva a “semear o ódio” na Igreja.

Francisco falava na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta, durante a qual convidou todos a “reconciliar e pacificar”, porque a paz “é obra de Jesus”.

“Quando falamos de paz ou de reconciliação, pequenas pazes, pequenas reconciliações, devemos pensar na grande paz e na grande reconciliação”, acrescentou.

Nesse sentido, o Papa defendeu que a tarefa dos cristãos, no meio “notícias de guerras, de ódio”, é ser “homens e mulheres de paz, homens e mulheres de reconciliação”.

“Se uma pessoa, durante a sua vida, não faz outra coisa do que reconciliar e pacificar ela pode ser canonizada: aquela pessoa é santa. Mas devemos crescer nisto, devemos converter-nos: jamais uma palavra que seja para dividir, jamais, jamais uma palavra que provoque guerra, pequenas guerras, jamais mexericos”, insistiu.

A homilia concluiu-se com o apelo de “morder a língua” quando alguém tiver “vontade de semear discórdia e divisão e falar mal do outro”.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: O clima de caos vigente no mundo atual cada vez mais fortalece a perspectiva de aproximação através das religiões.

Lideranças religiosas assinam Declaração Fé no Clima

Rio de Janeiro (RV) - Lideranças de 12 comunidades religiosas assinaram no Rio de Janeiro, a Declaração Fé no Clima, na qual manifestaram posicionamento de consenso sobre as mudanças climáticas. O documento pretende ser uma contribuição informal do segmento religioso brasileiro à 21ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que ocorrerá a partir de 30 de novembro, em Paris.

Documento será enviado ao Governo e ao Papa

A declaração será encaminhada à Presidente Dilma Rousseff e aos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foi sugerido também, na ocasião, que a declaração seja enviada ao Papa Francisco, como um desdobramento da reflexão proposta na encíclica papal Laudato Si – Sobre o Cuidado da Casa Comum, além das entidades de meio ambiente dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro.

Os líderes religiosos participaram do Encontro Internacional Fé no Clima, promovido pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser), em parceria com a organização Gestão de Interesse Público (GIP). O ponto central da declaração é que as mudanças climáticas não podem ser um tema apropriado no campo político e econômico, mas devem evidenciar a preocupação com as questões ambiental, de justiça e igualdade social e que isso não seja esquecido nas negociações entre os países.

Comunidades e juventude

A Declaração Fé no Clima mostra a existência de sinergia também em relação à importância da confluência entre o conhecimento tradicional e o conhecimento científico e das comunidades tradicionais na defesa da natureza. O documento destaca o papel da juventude como propagadora da ideia de proteção do planeta. As lideranças religiosas sustentaram que o governo brasileiro precisa ser mais ambicioso no que se refere à redução das emissões de gases de efeito estufa, compatível com a necessidade de limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius até 2100.

As lideranças assumiram o compromisso de levar para suas comunidades o debate sobre as mudanças climáticas, em linguagem de fácil acesso para todos, que permita refletir sobre como a humanidade pode transformar os modos de vida, de forma a promover a sensibilização e mobilização efetiva sobre o tema. Reiteraram, também, a interdependência entre todos os seres do planeta, colocando o ser humano como mais um ente importante da criação e não o dominador sobre as demais criaturas.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: As forças político religiosas vão se alinhando nas questões do clima e, principalmente nas orientações papais como norteadoras desse movimento.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Assembleia da ONU aprova agenda global de sustentabilidade

A Assembleia Geral da ONU aprovou na terça-feira, 1º de setembro, uma resolução com o "rascunho" do texto da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que o documento será enviado agora para os Estados membros que devem aprová-lo na reunião que será realizada na sede das Nações Unidas, no final de setembro.

"Hoje é o começo de uma nova era. A resolução vai ajudar a realizar o sonho de um mundo de paz e de dignidade para todos", destacou Ban.

Em discurso na Assembleia Geral, o chefe da ONU relembrou o caminho seguido pela comunidade internacional nos últimos 15 anos, desde a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Esse processo, segundo Ban, levou a criação dos objetivos de sustentabilidade pós-2015, que têm como meta assegurar o bem-estar em longo prazo do planeta e de seus habitantes.

Respeito

Os líderes mundiais devem adotar o novo documento entre 25 e 27 de setembro durante a Conferência da Agenda 2030, na sede da ONU em Nova York. O plano coloca a população como ponto central do desenvolvimento, alimenta o bem-estar da humanidade, a prosperidade, a paz e a justiça.

Além disso, a proposta busca o respeito pelos direitos humanos para todas as pessoas e a igualdade de gêneros.

Ban explicou que a agenda é resultado de uma série de eventos neste ano, como a terceira Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento e os esforços para alcançar um acordo sobre o clima na COP21, que vai ser realizada em Paris, em dezembro.

Fonte - Terra

Nota DDP: Os agentes políticos estão prontos para receber orientações e tomar as atitudes necessárias para proteção do ecossistema. Quais os pontos comuns que serão adotados é a dúvida que permanece.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Igreja Valdense ao Papa: "Queremos escrever juntos uma nova história"

Turim (RV) – “Queremos escrever juntos uma nova história, diferente daquela conflituosa do passado, colocada no perdão de Deus”. Assim o Coordenador da Comissão para o Ecumenismo das Igrejas Metodista e Valdese, Prof. Fulvio Ferrario, sintetiza o teor da carta-resposta ao pedido de perdão do Papa Francisco, feito quando da visita ao templo valdense de Turim em 22 de junho passado. A apresentação do texto foi feita na manhã desta terça-feira, durante uma coletiva de imprensa realizada em Torre Pellice.

A mensagem é fruto das discussões realizadas sobre o tema no âmbito do Sínodo da Igreja Valdense-Metodista que se realiza em Torre Pellice, na Província de Turim, desde o último domingo (23) até o próximo dia 28 agosto. O Papa havia enviado um telegrama aos participantes do Sínodo, pedindo “que o Senhor conceda a todos os cristãos de caminhar com sinceridade de coração rumo à plena comunhão”.

Escrever juntos uma nova história

Em 22 de junho passado, na sua visita à igreja valdense de Turim, o Pontífice havia pedido “por parte da Igreja Católica, perdão pelas atitudes e comportamentos não cristãos, até mesmo não humanos, na história, que tivemos contra vocês”, diz a carta. “Palavras que acolhemos com respeito e comoção, convencidos que todo o diálogo entre cristãos é sempre um evento que ocorre diante de Deus”, precisou Ferrario. O perdão é “vontade de caminhar juntos, de virar página”, e isto é justamente aquilo que a carta do Sínodo expressa: “As nossas Igrejas estão dispostas a escrever juntas esta história, nova também para nós”.

Continuação de um percurso já iniciado

“A visita do Papa à igreja valdense de Turim foi um fato novo, histórico, que toda via se insere em um percurso ecumênico já iniciado, que já tem uma história e tem produzido alguns frutos significativos”, afirmou por sua vez a Pastora Maria Bonafede, responsável pelas Relações Ecumênicas da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália (FCEI), que alargou o discurso para um quadro mais amplo das relações ecumênicas entre as Igrejas Evangélicas e Católica.

Situações de emergência aproximam cristãos

“Gostaria de recordar o apelo ecumênico sobre a violência contra as mulheres firmado conjuntamente, em março passado, por representantes da FCEI, da Conferência Episcopal Italiana e por numerosas Igrejas Ortodoxas presentes no nosso país. Um documento importante, que marca uma qualidade nova nas relações entre as Igrejas, chamando-as à responsabilidade educativa em relação àquela que pode ser definida como uma emergência nacional”, disse ainda a Pastora. Também no âmbito da acolhida aos refugiados – prosseguiu – marca uma colaboração já iniciada, além de uma identidade de visão que reúne todos os cristãos. “O projeto comum da FCEI e da Comunidade de Santo Egídio para a implementação de corredores humanitários entre o Marrocos e a Itália, é outro exemplo significativo de um caminho ecumênico que se concretiza na ação prática, concluiu Bonafede.

Fonte - Radio Vaticano

domingo, 23 de agosto de 2015

Papa ao Sínodo da Igreja Valdense: caminhar rumo à plena comunhão

Cidade do Vaticano (RV) – “Que o Senhor conceda a todos os cristãos de caminhar com sinceridade de coração rumo à plena comunhão”. O desejo do Papa Francisco é dirigido, em um telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, aos participantes do Sínodo da Igreja Valdense-Metodista que se realiza em Torre Pellice, na Província de Turim, a partir de hoje, domingo (23), até o próximo dia 28 agosto.

O caminho rumo à plena unidade permita, prossegue o Papa, “testemunhar Jesus Cristo e o seu Evangelho, cooperando ao serviço da humanidade, especialmente na defesa da dignidade da pessoa humana, na promoção da justiça e da paz e na resposta comum ao sofrimento que aflige tantas pessoas, especialmente os pobres e mais vulneráveis”.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Inaugurado novo Centro Ecumênico no Líbano

O Instituto Ecumênico do Oriente Médio é voltado a formar as jovens gerações de cristãos médio-orientais na história do pensamento ecumênico

Da redação, com Rádio Vaticano

Foi inaugurado em Beirute, no Líbano, o Instituto Ecumênico do Oriente Médio, voltado a formar as jovens gerações de cristãos médio-orientais na história do pensamento ecumênico. O Secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, Pastor norueguês Olaf Fykse Tveit, encontrou os organizadores e os estudantes do Instituto no dia 20 de julho, durante visita a cidade.

Estudantes de diversos países

O centro ecumênico tem cerca de 40 estudantes provenientes do Líbano, Egito, Sudão, Jordânia, Síria, Palestina e Iraque e representam diversas tradições e denominações cristãs.

Iniciado pela Federação Mundial dos Estudantes Cristãos (WSCF), o Instituto Ecumênico para o Oriente Médio se propõe a promover o ecumenismo e a colaboração interconfessional no mundo árabe assim como construir pontes com as pessoas de outras religiões para um sincero diálogo construtivo.

A Federação Mundial dos Estudantes Cristãos oferece há mais de 43 anos uma preciosa experiência ecumênica na região do Oriente Médio, mas tem suas raízes em 1895, quando de sua fundação como Christian Youth Body.

Iniciação ao diálogo ecumênico

Após encontrar os estudantes, Tveit observou que em meio à difícil situação da região, o Instituto Ecumênico para o Oriente Médio adquire um significado muito grande para as Igrejas. “Com os ensinamentos do ponto de vista teológico muito qualificados, o Instituto iniciará com os estudantes nosESTUDOS bíblicos e na diversidade das tradições cristãs, motivando-os a continuar a herança do movimento ecumênico”, avaliou.

O Secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas definiu o Instituto como “um modo de apoiar as Igrejas na conturbada região do Oriente Médio, como expressão de solidariedade e de um modo valioso de construir relações”.

Temas estudados

Entre os temas a serem tratados no percurso de formação está o diálogo entre as Igrejas, a sua definição e história, o ecumenismo no Oriente Médio, a história das Igrejas na região e em todo o mundo, a história das instituições ecumênicas. Também serão abordados temas como o diálogo inter-religioso, estudos bíblicos, o ecumenismo na Igreja e na sociedade, as questões contemporâneas e o seu impacto nas populações do Oriente Médio, direitos humanos e a situação das mulheres no mundo.

O Instituto Ecumênico para o Oriente Médio promove a Unidade na diversidade, a construção da paz e a segurança para todos, por meio da formação dos participantes que têm interesse em comprometerem-se na formação e no pensamento ecumênico. Oficialmente, o Instituto abrirá suas portas em 31 de julho.

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