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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O estouro das bolhas pós-11/9

Terça-feira, 11 de setembro de 2001. Era uma manhã comum de trabalho na redação da Casa Publicadora Brasileira. A rotina seguia seu curso: textos para revisar, matérias para escrever, decisões editoriais. Até que alguém gritou da sala de reuniões: “Venham ver isso aqui!” Quando entrei na sala, o relógio marcava nove horas e a TV estava ligada. A imagem que vi parecia a de um desses filmes apocalípticos hollywoodianos, mas o logotipo da emissora norte-americana CNN deixava claro que não se tratava de ficção. Uma das torres gêmeas do World Trade Center em Nova York estava pegando fogo! Assentei-me numa das cadeiras e fiquei sabendo, instantes depois, que um avião da American Airlines (voo 11) havia atingido o arranha-céu fazia poucos minutos. Nem os repórteres (muito menos nós, que estávamos ali naquela sala a mais de oito mil quilômetros de distância) sabiam exatamente o que estava acontecendo. Teria sido um terrível acidente? Às 9h03, com os olhos ainda grudados na tela da TV, tivemos certeza de que aquilo não se tratava de acidente: outro avião, agora da United Airlines (voo 175), acabava de atingir a torre sul. Em duas horas, tudo o que sobrou dos dois edifícios foi uma montanha de entulho e muita poeira. Meus colegas e eu emudecemos. As imagens eram dramáticas e as informações, escassas. Pairava no ar a sensação de que aquele dia mudaria os rumos da história em nosso planeta. E mudou.

Conforme ficamos sabendo depois, os atentados de 11 de setembro de 2001 foram, na verdade, uma série de ataques-suicidas coordenados pela organização terrorista Al Qaida. Na manhã daquela terça-feira, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais. Além dos dois que foram lançados contra as torres gêmeas, um atingiu o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto deveria atingir a Casa Branca ou o Capitólio, não tivessem os passageiros se insurgido e tentado retomar o controle da aeronave, que acabou caindo num campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia. O total de mortos nos ataques foi de quase três mil pessoas, incluindo os 19 sequestradores.

Confiando no “auxílio alienígena”

A resposta dos Estados Unidos não demorou muito e ficou conhecida como Guerra ao Terror. O país invadiu o Afeganistão para derrubar o Talibã, que abrigou os terroristas da Al Qaeda, e declarou guerra ao Iraque de Saddam Hussein, com a acusação falsa de que ali havia armas de destruição em massa. Essa ação militar imprópria (para dizer o mínimo) diluiu muito da simpatia mundial com a tragédia americana. Além disso, milhares de vidas e bilhões de dólares foram perdidos na empreitada – mesmo assim, o mundo aceitou tudo. O foco da nação mais poderosa do planeta se tornou a guerra contra o terrorismo e houve descuido em outras áreas, como a econômica. Resultado: o mundo entrou numa época de turbulência econômica sem precedentes e que já dura uma década.

Para o analista de sistemas Marco Dourado, de Curitiba, o crescimento da economia desde o pós-guerra incentivou o consumismo e, a partir dos anos 1980, emergiu uma geração de jovens moralmente insensíveis, agressivos e ávidos, obcecados por fazer fortuna a qualquer preço, preferencialmente antes de atingir os 30 anos de idade – os yuppies. A compulsão pelo ganho fabuloso e imediato encontrou sua melhor expressão no mercado de ações das empresas de novas tecnologias, as chamadas pontocom. “A farra durou até o fim do milênio, quando o estouro dessa bolha ameaçou lançar o mundo em gravíssima recessão. A solução, se é que pode ser assim chamada, foi baixar paulatinamente os juros dos papéis da dívida norte-americana para patamares impensáveis. Isso gerou outra bolha de especulação devido ao crédito fácil, sobretudo no mercado imobiliário. Esse crédito acabou sendo diluído cavilosamente para dentro de diversos setores da economia. Pessoas que estavam pagando hipotecas viáveis dentro de suas expectativas financeiras e profissionais refinanciavam suas dívidas passando a comprar imóveis duas e até três vezes mais caros que o valor da hipoteca inicial. A situação perdurou até 2008, quando essa nova bolha estourou”, avalia e relembra Dourado.

A “solução” do governo Obama? Aumentar o endividamento americano para além da ionosfera. “Como não existe dinheiro no planeta para desmontar essa bolha, os aficionados por ETs creem que apenas auxílio alienígena possa reverter o quadro”, brinca Dourado (embora saiba que o assunto é muito sério, conforme demonstra o gráfico comparativopublicado no site da revista Veja).

Medo e alienação

O que se espera para os Estados Unidos é o mesmo que aconteceu com o Japão: lenta decadência causada por endividamento, inflação e queda do PIB. “Os efeitos políticos e sociais desse cenário tendem a ser devastadores”, prevê Dourado. “Isso vai complicar em muito a política externa. Quando o pragmatismo desbanca a diplomacia, vale a lei do mais forte sem paliativos, sem concessões. Quando um peixe grande abaixa o padrão, os demais seguem na cola. Tendemos à década de 1930, substituindo o conflito ideológico pela agenda ambiental. Não faltarão atores laterais querendo se aproveitar para aumentar sua influência. O Vaticano já desponta nesse sentido. Alguns fatores agravantes (ex.: desastres naturais), se combinados, certamente acelerarão o quadro”, conclui.

O professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas Maurício Santoro também relaciona os atuais problemas econômicos com o 11/9: “Para evitar uma desaceleração econômica, naquela época o governo dos Estados Unidos reduziu os juros e estimulou o consumo da população. Com baixas taxas de retorno, a população começou a consumir e a procurar opções mais rentáveis de investimentos, como a Bolsa de Valores. Muitos compraram casas com financiamento a juros baixos, pegaram empréstimos colocando imóveis como garantia e foram investir em ações e consumir mais, alimentando o descontrole sobre as finanças pessoais e o sistema financeiro como um todo. Construíram um castelo de cartas que ruiu com a crise financeira de 2008.”

Mas os maus ventos não sopraram apenas contra a economia.

Em seu artigo “O fim da democracia norte-americana”, o jornalista e professor universitário Ruben Dargã Holdorf mostra que a mídia norte-americana mudou seus valores e que as práticas vigentes enfraquecem cada vez mais o perfil histórico dos Estados Unidos como nação defensora das liberdades de imprensa, expressão e consciência. Holdorf menciona pesquisa segundo a qual apenas 47% das pessoas leem algum jornal nos Estados Unidos. Além disso, “um americano médio investe somente 99 horas anuais na leitura de livros, enquanto torra 1.460 horas em frente a um televisor; e ridículos 11% são os leitores de jornal diário, cujos quadrinhos e classificados de carros usados se demonstram os prediletos”. Nesse cenário de medo e alienação, fica bem mais fácil para uma elite ditar os rumos da política.

“Tortura contra suspeitos de terrorismo”

Holdorf lembra que a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos garante que “o Congresso não fará nenhuma lei... que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa”. Mas, para ele, “algo de anormal” ocorre nos bastidores da mídia norte-americana, e isso vem enfraquecendo um sólido fundamento de mais de 200 anos. “A rivalidade entre o governo e a imprensa se iniciou logo após os atentados de 11/9, quando a conselheira nacional de Segurança, Condoleezza Rice, solicitou à imprensa nacional evitar qualquer notícia prejudicial à ordem no país. Os chefes de redação Ron Gutting e Dan Guthrie, dos jornais City Sun e Daily Courier, respectivamente, ousaram cumprir a Primeira Emenda e criticar o presidente. Amargaram a demissão. Configurava-se aí o princípio da derrocada da Primeira Emenda e o primeiro abalo contra a democracia”, lembra o jornalista.

Para Holdorf, outro fator que atenta contra a diversidade de pensamento é o monopólio da informação. “Quando as comunicações se aglutinam sob o comando e orientação de poucos ou somente uma empresa jornalística, ocorre o risco da manipulação. Os Estados Unidos têm hoje apenas seis grandes empresas de comunicação. E já foram cerca de mil. O número de cidades norte-americanas com pelo menos dois jornais concorrentes é de reduzidos 34 locais”, contabiliza.

Em seu artigo, Holdorf cita estudiosos segundo os quais a morte da democracia na América começa a partir do momento em que os Estados Unidos justificaram ataques militares e invasões a países suspeitos de terrorismo [em seu artigo “Um messias judaico-americano”, o jornalista e doutor em teologia Vanderlei Dorneles sustenta que, provavelmente, a motivação maior dessa guerra e da própria política imperialista norte-americana seja algo que foi tratado apenas superficialmente pelos meios de comunicação no Brasil – uma “utopia” religiosa, entesourada na crença evangélica americana] Após destronarem a democracia, surgiu um Estado fascista e teocrático. E quase ninguém parece se importar, pois talvez não se dê conta de onde isso pode terminar.

Segundo matéria publicada na revista Superinteressante de setembro, para combater o terrorismo (ou com essa justificativa), “os Estados Unidos tomaram medidas radicais. O governo passou a grampear secretamente e-mails e telefonemas da população. Criou cadeias à margem da lei (como a de Guantánamo, que não obedece às regras jurídicas do país) e usou tortura contra suspeitos de terrorismo – que podem ser presos por tempo indeterminado, mesmo sem provas ou sequer uma acusação concreta. Por tudo isso, há quem diga que os Estados Unidos se tornaram um Estado policial”.

“Combatentes inimigos ilegais”

A crescente apatia política do povo norte-americano está abrindo as portas para as ações da Nova Direita, maior movimento religioso dos Estados Unidos, simpatizante do Partido Republicano e que defende a união do Estado com a Igreja. Inclusive, a pré-candidata republicana Michele Bachmannchegou a afirmar que o terremoto e o furacão Irene (que atingiram estados americanos em agosto deste ano) teriam sido provocados por Deus para chamar atenção sobre os problemas da nação. Estariam esses políticos sugerindo o retorno à fé como solução para esses problemas? Mas o retorno a que tipo de fé?

Holdorf aponta a consequência dessa mistura entre política e religião: “Se a condição laica de Estado ruir, com certeza a liberdade de imprensa será a próxima vítima desse poder autoritário” e, “caso essa configuração continue tomando forma, a previsão quanto aos destinos do planeta nas próximas décadas não é nem um pouco otimista. Ao contrário do que se projeta, a ruína da imprensa vai desencadear uma série de fatos que podem conduzir as principais democracias do Ocidente a sua derrocada e ao retrocesso a uma nova `Idade Média´.”

Na opinião do teólogo e blogueiro Sérgio Santeli, de São Paulo, algumas liberdades civis foram atropeladas depois do 11/9. Com a aprovação da Lei Patriótica (Patriot Act), o governo americano passou a ter o direito de investigar qualquer cidadão norte-americano ou estrangeiro que resida nos Estados Unidos, sem necessidade de ordem judicial – basta desconfiarem que alguém esteja ajudando os terroristas. “Quem garante que os `inimigos políticos´ (ou religiosos) do governo não serão colocados no mesmo barco?”, pergunta Santeli.

Ele lembra que, em 2006, foi aprovado também o Ato das Comissões Militares, que dá ao presidente norte-americano autoridade para instituir tribunais militares à parte do sistema judicial, com o propósito de julgar “combatentes inimigos ilegais”. Detalhe: qualquer cidadão americano pode então ser considerado “combatente inimigo ilegal”.

Como gostam “Bauer” e “Batman”

Para o criador do blog Minuto Profético, o 11/9 antecipou a chegada do quadro profético de Apocalipse 13:15-17, segundo o qual os “combatentes inimigos ilegais” do governo norte-americano não poderão comprar nem vender se não tiverem o sinal da besta [em janeiro de 2001, na revista Sinais dos Tempos, o teólogo e jornalista Marcos De Benedicto explicou: “Apocalipse 13 descreve dois poderes, os quais seu autor chama de ‘bestas’ ou ‘monstros’, que vão dominar o cenário mundial no fim dos tempos e perseguir as minorias que discordarem de sua política global. O primeiro desses poderes seria o Vaticano (que tomou o lugar da antiga Roma), e o segundo os Estados Unidos (a nova Roma). Um poder é religioso-político e o outro político-religioso. Como o Vaticano tem influência moral, mas não poder militar, os Estados Unidos emprestariam sua autoridade para a cúpula da Santa Sé levar seus planos adiante”. “O evento também mostrou claramente que, diante de uma tragédia de grandes proporções, as pessoas abrem mão de sua liberdade em troca da promessa de segurança”, avalia o teólogo. “A pergunta é: Não poderia também a lei dominical ser imposta em outro futuro cenário de uma tragédia de grandes proporções, quando a segurança mais uma vez fosse trocada pela liberdade?” Ensaios para essa leijá estão sendo feitos na Europa...

Embora existam muitas teorias conspiratórias relacionadas ao 11/9, algumas parecem ter um fundo de verdade. Para Santeli, o atentado teria sido um evento “falsa bandeira” com o propósito de criar leis para subtrair liberdades civis dos americanos e criar um pretexto para atacar países não alinhados com Washington. “O status quo é mantido pela submissão a uma sociedade e a seus valores. A submissão requer uma causa; uma causa requer um inimigo. O que mudou depois do 11/9 foi a definição de inimigo. Antes eram os comunistas, agora são os `terroristas´ e os `combatentes inimigos ilegais´. Ao mudar o inimigo, muda-se a causa pela qual lutar, mas a submissão ainda permanece e o status quo continua”, conclui Santeli.

Como a arte imita a vida e dela se alimenta, não faltam exemplos de produções cinematográficas e televisivas que, de certa forma, reproduzem a sombra que paira sobre nossa cabeça. Dois exemplos entre muitos: em O Cavaleiro das Trevas, o personagem Batman vai a Hong Kong atrás de um criminoso, captura o bandido e o leva de volta a Gotham (Nova York?) sem dar satisfação a ninguém. Jack Bauer, da série de TV 24 Horas, é um agente do governo que não se submete a leis internacionais ou a acordos bilaterais entre países. Ele faz o que julga ser necessário para “fazer justiça”.

Para o blogueiro português Filipe Reis, em lugar de o ataque ao território americano em 2001 abalar a grande nação norte-americana, tornou-a, na verdade, mais dominadora, seja de forma visível (agora, os americanos invadem qualquer nação sem ser objeto de grandes críticas, pelo menos no Ocidente) ou camuflada (diversas leis e projetos de lei têm sido elaborados para condicionar liberdades). “É engraçado verificar que aqui na Europa, em meio a países profundamente afetados pela crise, os governantes parecem mais concentrados nos esforços para manter a união que supostamente existe entre as nações e se esquecem um pouco dos Estados Unidos”, diz Filipe. É assim que “Bauer” e “Batman” gostam...

Fundamentalistas islâmicos

Além da atuação externa da superpotência do norte, deve-se considerar também o que vem acontecendo internamente por lá – ao lado do que já vimos sobre o controle da mídia e o descontrole da economia. Segundo matéria publicada no Último Segundo, do portal iG, “nas últimas semanas, menções negativas ao islamismo foram feitas por Newt Gingrich, Michele Bachmann, Herman Cain e Mitt Romney, os quatro principais concorrentes à nomeação republicana para a disputa contra o atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Obama. Cain, por exemplo, disse publicamente que jamais consideraria contratar um muçulmano como parte da sua equipe. Dias depois, foi elogiado e defendido por Gingrich, que comparou os muçulmanos aos nazistas”.

Segundo Sherman Jackson, professor de estudos islâmicos da Universidade de Michigan, citado na matéria, a atual crise econômica americana dá combustível aos movimentos conservadores nos Estados Unidos, que tendem a criticar e oprimir as minorias, incluindo os muçulmanos. De 2010 para cá, pelo menos dois estados norte-americanos, Oklahoma e Tennessee, aprovaram medidas constitucionais para banir o uso das regras islâmicas nos tribunais americanos.

É bom lembrar, também, que, antes de 11/9, ateus militantes como Dawkins, Hitchens e Harris quase não tinham espaço na mídia. Mark Juergensmeyer, em seu livro Terror in the Mind of God, defende a ideia de que a religião naturalmente induz à violência. Livros com esse tipo de conteúdo e ações da militância neoateísta eram raros antes de 2001. Mas, de lá para cá, esse tipo de discurso se tornou comum e surge justamente nesse mar revoltoso contra as religiões (não apenas o Islã).

A atitude e os métodos da Al Qaida são deploráveis, não resta dúvida. Mas, quando analisamos a teologia e as ideologias de seus aderentes, algumas coisas chamam a atenção: (1) existe aversão ao materialismo e ao secularismo da cultura ocidental, (2) a condenação da sensualidade e da imoralidade, (3) um sentimento contrário ao Vaticano e aos Estados Unidos, e (4) o temor de uma possível união entre esses dois poderes. Se nos lembrarmos de que muçulmanos não comercializam bebidas alcoólicas, vestem-se com modéstia e não comem carne de porco, certamente um grupo de cristãos virá à mente e será mais fácil antever a oposição que se levantará contra ele – à primeira vista, ele se parece muito com um inimigo em comum para boa parte do mundo ocidental (os fundamentalistas islâmicos), embora nada tenha que ver com seus métodos e propósitos.

O cordeiro e o dragão

Em matéria especial sobre os dez anos do 11 de setembro, a revista Veja do dia 7 de setembro abre assim o texto: “Momentos históricos decisivos ocorrem por uma combinação de fatores – mudanças demográficas, decisões políticas e econômicas e desastres naturais, por exemplo podem confluir para que uma sociedade siga por um novo rumo.” Isso me faz lembrar as palavras de Ellen White, no livro Eventos Finais: “As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra são assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. [...] Grandes mudanças estão prestes a ocorrer no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos” (p. 9).

Veja também dá sua definição de “fundamentalismo”: “Assim como outras formas de radicalismo religioso, ele [o fundamentalismo] exige que se viva sob uma interpretação literal e, portanto, originalmente ‘pura’ dos textos sagrados.” Se nos lembrarmos de que, em 2001, um mês antes dos atentados do dia 11 de setembro, a revista Galileu chamou os criacionistas de “fundamentalistas” e que, em 8 de fevereiro de 2006, a revista Veja afirmou que a “tese” bíblica de que Deus criou todos os seres vivos é “treva”, poderemos concluir que a definição geral de “fundamentalismo” abarca outros grupos religiosos, especialmente aqueles que aceitam a literalidade do relato de Gênesis, a semana literal da criação e a observância do sábado bíblico como memorial dessa criação literal. Diferentemente dos radicais islâmicos, esses cristãos são um grupo pacífico. Mas alguém está interessado em conhecer a diferença?

Então, ponha no liquidificar a crise econômica, a apatia política dos norte-americanos, o cerceamento das liberdades individuais, a mídia amordaçada, o fortalecimento de grupos que torcem pela funesta união entre Igreja e Estado e a aversão pelas minorias consideradas “fundamentalistas”, e tente imaginar no que vai dar essa receita...

Na opinião da escritora especialista em temas religiosos Karen Armstrong, expressa no primeiro capítulo de seu livro Em Nome de Deus, “fundamentalistas cristãos rejeitam as descobertas da biologia e da física sobre as origens da vida e afirmam que o livro do Gênesis é cientificamente exato em todos os detalhes”. Não é mais ou menos isso o que os criacionistas defendem? Não é mais ou menos nisso que creem os guardadores do sábado, mais especificamente [“Como os americanos considerarão alguma denominação religiosa que, sediada em Washington, afirma que os Estados Unidos são a segunda besta do Apocalipse? Esse conceito não é bastante parecido com a ideia que os islâmicos mantêm acerca de Tio Sam? O livro O Grande Conflito, de Ellen White, afirma claramente a identidade dos Estados Unidos com a segunda besta do Apocalipse, na página 584. Esse livro revela, apoiado nas palavras do apóstolo Paulo, em 2 Tessalonicenses 2, que o próprio Satanás imitará a vinda de Cristo, e receberá o culto dos seres humanos. Ele se manifestará com certa medida de glória e procurará recomendar seu reino a todos os seres humanos (ver O Grande Conflito, p. 593, 629). Diz ainda que, `quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. [...] Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação´ (ibid, p. 635). Essas predições indicam que a intolerância da `besta´ chegará ao ponto de pretender silenciar mesmo aqueles que manifestam reprovação e discordância só por sua voz” (Vanderlei Dorneles, artigo citado)]?

O mundo está mudando rapidamente e logo, como nunca antes visto neste planeta, o cordeiro falará como dragão.

Fonte - Observatório da Imprensa

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"11/9" - Especial NT

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Mensagem cifrada?

Um dos principais assessores do provável candidato republicano à Casa Branca John McCain declarou em entrevista que um ataque terrorista aos EUA ajudaria a campanha republicana.

Em entrevista à revista "Fortune" --que será publicada em 7 de julho, o conselheiro sênior de McCain, Charlie Black, afirmou que um atentado deste tipo ao território norte-americano "certamente seria uma grande vantagem" para McCain.

Black, conhecido por seu trabalho como lobista em Washington, também disse à revista que o "infeliz" assassinato da líder paquistanesa Benazir Bhutto "ajudou" os republicanos a conquistar popularidade.

Após discurso em Fresno, na Califórnia, McCain foi à uma entrevista coletiva na qual rebateu os comentários do seu conselheiro. "Eu não posso imaginar ele dizendo isso. Não é verdade. Eu trabalhei sem descanso desde [os ataques terroristas] de 11 de setembro para evitar um novo ataque aos Estados Unidos da América. Meu histórico é muito claro", disse.
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Fonte - Folha

Nota DDP:
São sabidos os efeitos do 11/9 no arraial americano, como por exemplo a aprovação da recente lei de segurança que viola a pivacidade dos seus cidadãos, em flagante contrariedade à quarta emenda da constituição daquele país. É sabido também que há muito se fala na possibilidade de um evento similar que pudesse colocar em ação todas as leis restritivas de direitos que foram aprovadas após os citados eventos. Enfim, não é de se estranhar, até porque as notícias dão como aumentada a diferença entre Obama e McCain de 5 para 12% no dia de hoje, que os replubicanos realmente quisessem algo deste naipe para se manterem no poder, que claramente está escorrendo por seus dedos...

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mais uma vez o Senador Joseph Lieberman

Há pouco tempo transcrevi do Minuto Profético um texto sobre "Cristãos teocratas usam seu megafone para promover a Comissão dos Dez Mandamentos ". Neste se analisava a questão do reconhecimento do poder público americano o projeto de reconhecimento dos Dez Mandamentos como norma fundamental de construção do estado americano.

No mesmo post, em comentários, relembrei de uma postagem mais antiga, "O Ato de Segurança Climática da América - 2007", onde se propõe também o posicionamento político do estado americano acerca das mudanças climáticas, com a regulação através de lei de situações que vislumbrem a preservação da natureza.

Pois agora deparei-me com outro projeto, também em trâmite no Congresso americano, para que se regule por lei a liberdade do povo americano em tomar partido de discussões contrárias ao interesse do governo, limitando portanto seu direito de livre expressão. Algo como "Ato de Prevenção à radicalização violenta e terrorismo interno".

O anelo entre todos estes assuntos? Além de gravitarem claramente acerca de temas que temos discutido neste espaço, tendentes à imposição de uma lei de descanso obrigatória, calcada nos "mandamentos" de Deus, na necessidade de preservar a natureza e, protegida pela impossibilidade de contestação, temos o Senador Joseph Lieberman.

O Senador Liberman, o qual temos um perfil traçado no link sobre clima supra declinado, participa da elaboração de todos estes projetos. Mera coincidência?

quinta-feira, 20 de março de 2008

McCain propõe pacto global à Europa


O candidato republicano John McCain propôs nesta quarta-feira um "pacto global" entre Estados Unidos e Europa, para enfrentar os "grandes desafios" do planeta. McCain afirmou ainda que a democracia na Rússia "foi temporariamente suprimida".

As declarações foram feitas em artigo publicado pelo jornal francês "Le Monde". No artigo, McCain sugeriu ainda a criação de uma "liga das democracias" para fazer frente aos desafios do "fanatismo religioso radical, à preocupante mudança da Rússia em direção à autocracia e às mudanças climáticas e degradação do planeta".
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Aquecimento global

O pacto sugerido por McCain incluiria a colaboração dos países na luta contra a mudança climáticas: "Americanos e europeus devem tentar reduzir, nos próximos anos, as emissões de gases que causam o efeito estufa e liderar os esforços para conseguir a participação do resto do mundo".
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Fonte - Folha Online

Nota DDP:
Como considerado no post anterior, muito conveniente esta aliança proposta por McCain concomitantemente a uma ameaça terrorista veiculada em relação aos EUA, UE e Vaticano, como visto no posto anterior. Mais interessante ainda é que esta aliança venha adornada com a questão do aquecimento global, afim de "um pacto global" e "liderar os esforços para conseguir a participação do resto do mundo". As coisas estão ficando estreitas...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Al Qaeda planeja grande ataque aos EUA, diz general

WASHINGTON - A Al Qaeda pode estar estudando atacar urgentemente os Estados Unidos para que sua liderança possa mostrar resultados efetivos após sucessivas ameaças, disse um general norte-americano nesta quinta-feira. O general Gene Renuart, chefe do comando militar dos EUA, responsável pela defesa do território nacional, disse que mensagens gravadas de líderes da Al Qaeda como Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahri mostram que o grupo responsável pelos ataques de 11 de setembro está "procurando um jeito de causar um grande impacto novamente".

"Se uma organização como esta quer manter a credibilidade e continuar a aumentar o número de extremistas, ela deve mostrar resultados efetivos", afirmou Renuart. "Por isso acho que pode haver uma certa urgência dentro da organização para causar um efeito."

"Eu acho que eles estão trabalhando nisso, talvez mais do que nunca", disse ele a jornalistas no Pentágono.

Renuart afirmou que acredita que grupos simpáticos à Al Qaeda estariam operando dentro dos EUA.

Mas o general também disse que o serviço militar norte-americano, a inteligência e as autoridades estão fazendo um bom trabalho em detectar e impedir as atividades destes grupos.

Renuart disse que não vê nenhuma tentativa direta de influenciar as eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro.

"Neste momento, eu não vejo nenhuma ameaça direta a qualquer atividade do tipo", disse.

Fonte - Estadão

Nota DDP:
Um novo 11/9 vem gradualmente sendo preparado, por terroristas (?), ou pelo próprio governo americano (?). O certo é que a mídia, antecipadamente, tem preparado a opinião pública sobre esta "realidade". Veja mais sobre este assunto na interessante abordagem de um ex-oficial do exército americano em Perspectivas de atentados 2008.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Al Gore e o ecoterrorismo

Resumo: A ecologia hoje, para além de feroz instrumento político contra o capitalismo está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”, e Al Gore é o principal ícone dessa insanidade.

© 2007 MidiaSemMascara.org

Assim como o gênero “documentário cinematográfico” presta-se a todo tipo de mistificação, sobretudo política, a chamada “defesa do meio-ambiente”, industrializada pelos ecologistas, incorpora neste início de século uma componente de terror. A simples verificação de que o ser humano, nas últimas décadas, melhorou a qualidade de vida e ampliou em anos a sua existência sobre a face da terra, não parece motivo suficiente para uma reflexão ecológica serena. Antes pelo contrário. Manipulando os fenômenos da natureza ao sabor de suas conveniências ideológicas, políticas e financeiras, os chamados ambientalistas transformaram-se em autênticos profetas do Apocalipse.

Vejamos como funciona a coisa: em data recente o documentário cinematográfico “Uma verdade inconveniente” (An inconvenient truth, USA, 2006), apresentado pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, ganhou em sua categoria o Oscar de 2007, segundo o júri politicamente correto, “por seus esforços no combate às mudanças climáticas”. Mais ainda: o filme, no seu proselitismo, ajudou a Gore receber o Prêmio Nobel da Paz pelo seu notório ativismo ambientalista. Como se sabe, o político americano, que investe dinheiro grosso em fontes alternativas de energia, vive a mercadejar dia e noite a tese da ação humana como causa do aquecimento global.

Mas na gloriosa caminhada do profeta Al Gore e seu documentário até a total desertificação da terra surgiu, de repente, um obstáculo: o juiz Michael Burton, da Alta Corte Britânica, instado por um indignado diretor de escola em Kent, Stewart Dimmock, considerou o filme não só tendencioso como fraudulento e alarmista. Na sentença, o juiz Burton não proibiu a sua exibição, mas determinou, como obrigatória, a advertência ao público de que o filme contém “imprecisões científicas e que não representa a única posição sobre o assunto”. Em resumo: o magistrado considerou que a verdade de Gore é conveniente para ele mesmo e os fanáticos adeptos da seita ecológica.

O juiz Burton exigiu ainda que, antes de cada sessão, sejam apresentados os argumentos contrários às informações divulgadas pela peça de propaganda, plena de erros – erros que, segundo o magistrado, não resistiriam a uma análise científica imparcial. Repasso aos leitores alguns, entre os 11 destacados pelo juiz:

1) O documentário projeta a ameaça de que o aquecimento global poderia interromper a Corrente do Golfo, lançando a Europa numa Idade do Gelo, embora as evidências demonstrem que isto é uma impossibilidade cientifica;

2) O documentário alega que o nível do mar subirá até 20 pés por causa do derretimento do gelo na Antártida e na Groenlândia, embora esteja comprovado que esta quantidade de água apenas seria liberada nos próximos milênios;

3) São falsas, no documentário, as indicações de que os ursos polares se afogaram ao tentar nadar longas distâncias em busca do gelo. O juiz considerou o alarme falso, visto que o único estudo científico sobre o assunto informa que apenas 4 ursos foram encontrados afogados, não pelo derretimento do gelo, mas por causa de uma tempestade violenta;

4) O documentário projeta imagens dramáticas do furacão Katrina e dá a entender que ele foi causado pelo aquecimento global. O defensor ambientalista teve de admitir que não era possível atribuir a causa do evento ao aquecimento global;

5) O documentário responsabiliza o aquecimento global pela extinção de espécies, inclusive o de desgaste de recifes de corais. Para o juiz Burton não há qualquer evidência que comprove tal afirmativa;

6) O documentário sugere que a cobertura de gelo da Antártida está em processo de degelo. De fato, os dados disponíveis demonstram que ela está aumentando;

7) Segundo o magistrado, os erros “científicos” da obra incluem a falsa observação de que a elevação dos níveis do mar forçou a evacuação de algumas ilhas do Pacífico, tendo as populações tomado o rumo da Nova Zelândia, o que, de fato, não ocorreu;

8) Outro erro do documentário consiste em sugerir que os níveis do mar poderão aumentar em 7 metros nos próximos anos, o que determinaria o deslocamento de milhões de pessoas para as mais longínquas regiões. Tal projeção “científica”, segundo o juiz, não passa de uma falácia: o aumento dos níveis do mar, nos próximos séculos, não ultrapassará os 40 cm – estando eliminada qualquer hipótese de migrações em massa.

Deixando de lado o exame do serviço de desinformação premeditada em que se transformou o documentário, convém esclarecer que o seu apresentador, Al Gore, candidato derrotado à presidência dos Estados Unidos, é um histórico espertalhão político, em grande parte financiado pelo predador Armand Hammer, dono da Occidental Petroleum e parceiro do terrorista Moamar Kadhafi, o ditador da Líbia.

Bem, e daí? E daí o seguinte: Hammer, cujo pai tinha sólidas ligações com o PC russo, se fez bilionário, segundo o historiador Neil Lynpon (“Um capitalista em Moscou”, editora Bestseller, 1999) como “coordenador financeiro do Komintern e o maior lavador de dinheiro (soviético) de todos os tempos”. Neil acrescenta ainda que Hammer dizia, em conversas privadas, que tinha “Al Gore – pai e filho - no bolso”.

À margem os cuidados específicos que a proteção da natureza deve merecer, a ecologia hoje, para além de feroz instrumento político contra o capitalismo está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”. Suas visões catastróficas anunciando, como uma hecatombe bíblica, inundações, secas, epidemias e ondas de calor mortais transformaram-se, sob o comando da ONU, num negócio espantoso, especialmente para a gula das ONGs internacionais. Segundo avaliação comparativa, de rendimento superior à exploração do petróleo, da droga e dos negócios bancários.

Ipojuca Pontes

Fonte - Mídia sem Máscara

Nota DDP:
Mais sobre o tem em ONU faz alerta sobre desastre ambiental.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

EUA têm mais de 755 mil nomes em sua lista de vigilância antiterrorista

A lista de vigilância antiterrorista do governo dos Estados Unidos já tem mais de 755 mil nomes e está crescendo, anunciou nesta quarta-feira a GAO, organização de controle das contas públicas.

Antes dos atentados de 11 de setembro de 2001 constavam nesta lista cerca de 20 nomes. Em dezembro de 2003, o centro de investigação antiterrorista (TSC, na sigla em inglês) foi criado para coordenar a gestão da lista, que poucos meses depois já tinha 150.000 nomes.

Fonte - Último Segundo

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Estados Unidos aprovam secretamente interrogatórios brutais e tortura

Quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos declarou publicamente que a tortura é "abominável" em um parecer legal em dezembro de 2004, o governo Bush pareceu ter abandonado a sua insistência em garantir a autoridade presidencial quase ilimitada para ordenar interrogatórios brutais.

Mas pouco depois de Alberto R. Gonzalez ter assumido o cargo de procurador geral da Justiça em fevereiro de 2005, o Departamento de Estado emitiu um novo parecer, só que desta vez em caráter secreto. Foi um documento bem diferente, segundo as autoridades que foram informadas a seu respeito. Tratava-se de uma aprovação ampla das mais brutais técnicas de interrogatório que já foram usadas pela Agência Central de Inteligência (CIA).

Segundo as autoridades, o novo parecer legal deu, pela primeira vez, autorização explícita para o interrogatório de indivíduos suspeitos de serem terroristas através de uma combinação de táticas físicas e psicológicas dolorosas, incluindo tapas na cabeça, afogamentos simulados e exposição a baixíssimas temperaturas.
...
"A partir da minha experiência nas forças armadas eu sei que se você disser às pessoas que elas podem fazer um pouco pelo bem do país, algumas delas farão muito para o bem ainda maior da pátria", alerta Hutson. Assim como outros advogados militares, ele também teme que a aceitação oficial por parte dos Estados Unidos de tais tratamentos brutais possa, no futuro, colocar os norte-americanos em perigo.

"O problema é que, assim que temos um parecer legal aprovando o uso de tais técnicas, o que acontecerá quando um dos nossos for capturado e fizerem o mesmo com ele? Em tal situação, como poderemos protestar?", questiona Hutson.

Fonte - UOL

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Apocalipse 13:11

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Al-Qaeda pede "extermínios coletivos" no Ocidente

MUNDO MUÇULMANO - Um site islamita difundiu ontem um vídeo supostamente da Al-Qaeda e que convoca ações de "extermínio coletivo" para aterrorizar o Ocidente.

"É preciso levar o terrorismo islâmico aos países do Ocidente para convertê-lo num fenômeno similar ao das catástrofes naturais", afirma uma voz não identificada no vídeo colocado no site ekhlaas.

Esta mesma página anunciou, em 12 de setembro passado, a iminente difusão desse vídeo, o terceiro da Al-Qaeda, coincidindo com o sexto aniversário dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.

"Assim, serão realizados atos de extermínio coletivo no Ocidente, onde as pessoas sentirão que seu bem-estar também lhes trará a morte (...), criando então um equilíbrio de dissuasão entre nós e eles", acrescenta a voz.

O vídeo, que tem por título "As conquistas de Nova York e de Washington: razões e motivações", é assinado pela "Al Tanzim" (a organização), que parece ser um novo órgão de imprensa da rede, cujo nome em árabe é "Tanzim Al-Qaeda".

No vídeo, podem ser vistas imagens intercaladas das Torres Gêmeas do World Trade Center de Nova York em chamas em 11 de setembro de 2001 e com seqüências filmadas nos campos de treinamento dos jihadistas.

Também são ouvidas mensagens do chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, e de seu braço direito, o egípcio Ayman al-Zawahiri, assim como um extrato de mensagens de vídeo do suposto responsável pela organização no Afeganistão, Mustafa Abu Al-Yazid.

Fonte - Portas Abertas

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Um terceiro vídeo da Al-Qaeda pede "extermínios coletivos" no Ocidente

DUBAI, 17 Set 2007 (AFP) - Um site islamita difundiu nesta segunda-feira um vídeo supostamente da Al-Qaeda e que convoca ações de "extermínio coletivo" para aterrorizar o Ocidente.

"É preciso levar o terrorismo islâmico aos países do Ocidente para convertê-lo num fenômeno similar ao das catástrofes naturais", afirma uma voz não identificada no vídeo colocado no site ekhlaas.

Esta mesma página anunciou, em 12 de setembro passado, a iminente difusão desse vídeo, o terceiro da Al-Qaeda, coincidindo com o sexto aniversário dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.

"Assim, serão realizados atos de extermínio coletivo no Ocidente, onde as pessoas sentirão que seu bem-estar também lhes trará a morte (...), criando então um equilíbrio de dissuasão entre nós e eles", acrescenta a voz.

Fonte - Bol

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Bush prepares another September 11 terror act to transform America into dictatorship

A former Reagan official has issued a public warning that the Bush administration is preparing to orchestrate a staged terrorist attack in the United States, transform the country into a dictatorship and launch a war with Iran within a year.

Paul Craig Roberts, a former Assistant Secretary of the Treasury, blasted Thursday a new Executive Order, released July 17, allowing the White House to seize the assets of anyone who interferes with its Iraq policies and giving the government expanded police powers to exercise control in the country.

Roberts, who spoke on the Thom Hartmann radio program, said: "When Bush exercises this authority [under the new Executive Order], there's no check to it. So it really is a form of total, absolute, one-man rule."

"The American people don't really understand the danger that they face," Roberts said, adding that the so-called neoconservatives intended to use a renewal of the fight against terrorism to rally the American people around the fading Republican Party.

Old-line Republicans like Roberts have become increasingly disenchanted with the neoconservative politics of the Bush administration, which they see as a betrayal of fundamental conservative values.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Novo visual de Bin Laden pode ser prenúncio de ataque

LONDRES (Reuters) - Ao abandonar o rifle kalashnikov e tingir a barba grisalha de preto, Osama bin Laden apresenta ao mundo sua nova imagem, num vídeo que não faz ameaças específicas, mas pode ser um prenúncio de um novo ataque da Al Qaeda.
Em um pronunciamento de meia hora divulgado a poucos dias do sexto aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os EUA, Bin Laden vagou entre a aula de história e o sermão, conclamando os norte-americanos a trocarem a democracia capitalista pelo Islã caso desejem o fim da guerra no Iraque.

Analistas dizem que o aguardado vídeo --o primeiro-ministro de Bin Laden em três anos-- desmente rumores sobre a morte dele, mas é mais significativo pelo estilo que pelo conteúdo.

"Ele apareceu sem a jaqueta com camuflagem militar que costumava usar e sem seu kalashnikov favorito, que ele capturou de um general soviético durante a Guerra do Afeganistão", disse Abdel Bari Atwan, editor-chefe do diário em língua árabe Al Quds, de Londres.

Na opinião dele, ao tingir barba e cabelo e ao vestir trajes árabes Bin Laden tenta se mostra como uma nova figura, mais madura --o líder espiritual da Al Qaeda.

Para outros, porém, o novo "look" de Bin Laden foi bizarro. "Faz com que ele, um homem que diz querer ser um mártir, pareça fútil e ridículo", disse M.J. Gohel, da Fundação Ásia-Pacífico, também de Londres.

Apesar do conteúdo apenas "morno", analistas não descartam que o vídeo seja o grito de guerra para um novo atentado. As últimas imagens de Bin Laden haviam sido divulgadas na véspera da eleição presidencial de 2004 nos EUA.

"Já que vídeos mostrando Bin Laden falando com a câmera são tão raros, a divulgação desta fita em particular pode prenunciar um grande ataque, embora notavelmente esta mensagem não contenha nenhuma das suas habituais ameaças abertas contra os Estados Unidos", disse Gohel.

Atwan, que já entrevistou Bin Laden, disse à Reuters: "Talvez se trate de um alerta de que um ataque pode acontecer em breve, esse é um tipo de vídeo de conclamação. Talvez haja uma mensagem a seus seguidores: 'Sigam adiante e façam o que quiserem'."

Bin Laden não explicou seu longo silêncio, o que levara a especulações de que ele estaria muito doente ou escondido demais para conseguir gravar e difundir uma mensagem.

Amr El Choubaki, especialista em movimentos islâmicos radicado no Cairo, disse que o apelo para que os EUA se convertam ao Islã é um sinal de que ele não está em posição de citar objetivos mais concretos. "Está claro que sua influência dentro da organização Al Qaeda agora é limitada", afirmou.

Já Mohamed El Sayed Said, vice-diretor do Centro Ahram para Estudos Políticos e Estratégicos, também do Cairo, disse que o vídeo, apesar da falta de avisos específicos, é "muito mais ameaçador desta vez".

"(Ele) está confiante, usa uma linguagem iconográfica que sugere: 'Estou encarregado de travar uma guerra infinita contra vocês, e a única forma de obterem a paz é se converterem ao Islã"', analisou Said. "Ele está num estado de batalha, num estado de guerra constante, sem fim, até que islamize o mundo."

(Reportagem adicional de Inal Ersan, em Dubai, e Aziz El-Kaissouni, no Cairo)

Fonte - Yahoo
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