terça-feira, 30 de outubro de 2007

ONU faz alerta sobre desastre ambiental

A mudança climática é uma prioridade mundial, que exige vontade política e liderança para ser enfrentada, mas vem recebendo, indica o informe da ONU, uma resposta mundial lamentavelmente inadequada.

A crise que o mundo enfrenta, atualmente, não é apenas reativa ao meio ambiente, mas também de desenvolvimento e de energia. Afeta as populações de peixes e as terras férteis, além da quantidade e qualidade das reservas de água doce. Os problemas do passado persistem e estão surgindo novos: o aumento das "áreas mortas", a carência de oxigênio nos oceanos e o ressurgimento de doenças relacionadas com a degradação do meio ambiente.

Nos países em desenvolvimento, cerca de três milhões de pessoas morrem a casa ano, em conseqüência de doenças de origem hídrica. A água contaminada é a maior causa de doenças humanas e da mortalidade, em todo o mundo, e os mais atingidos são as crianças menores de cinco anos. Cerca de 2,6 bilhões de pessoas carecem de serviços sanitários avançados.

Para alcançar as Metas do Milênio em relação à fome, dever-se-á, até 2050, duplicar a produção de alimentos, o que provocaria um consumo ainda maior de água.

As espécies estão-se extinguindo, num ritmo 100 vezes maior do que o observado nos registros. Mais de 30% dos anfíbios, 23% dos mamíferos e 12% das aves correm risco de extinção. A perda de diversidade genética pode ameaçar, inclusive, a segurança alimentar. Entre as populações indígenas, a segurança alimentar e a saúde estão em perigo devido ao aumento da quantidade de mercúrio e de contaminantes orgânicos abandonados no meio ambiente.

Para o vice-secretário geral da ONU, Achim Steiner, "a resposta mundial a esses problemas está sendo realizada num ritmo e grau de atuação que não respondem, ou não reconhecem, a magnitude das dificuldades enfrentadas pelas populações e pelo meio ambiente do Planeta". O informe da ONU alerta que a única forma de abordar esses problemas mais árduos é impor que o meio ambiente passe a fazer parte do núcleo do processo de tomada de decisões, deixando de ser um aspecto marginal.

Fonte - Canção Nova

Nota DDP:
Interessante ler o post sobre o ecoterrorismo nesta página e, os artigos sobre ECOmenismo do Minuto Profético.
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