sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Início do fim... do fim" - Pr. Elmar Borges

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Nota DDP: O título utilizado foi retirado da fala do Pr. Elmar, tendo em vista a não localização do original dado à mensagem.

Pastor cristão é condenado a pena de morte no Irã por se recusar a mudar de religião

Um pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado à pena de morte no Irã por recusar voltar à sua antiga religião. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

Youcef Nadarkhani, 34, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht.

O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youcef começou a questionar a supremacia dos muçulmanos para doutrinar as crianças, e acabou acusado de tentar "evangelizar" muçulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar à pena de morte no país.

Sua primeira condenação aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência, nesta quinta-feira.

No tribunal, o pastor disse que não tinha intenção de voltar ao islamismo, chamando sua crença anterior de "blasfêmia".

Agora, a defesa de Youcef tentará novamente recorre à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado de Youcef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a sentença. No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos próximos dias.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Irã cancele a sentença. "Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa".

O último cristão executado por questões religiosas no Irã foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos.

Fonte - UOL

Nota DDP: Aqui uma prévia do que seja perseguição, bem como sobre no que se constitui liberdade religiosa e sua respectiva violação, ou seja, a impossibilidade explícita de promover a manifestação religiosa sob qualquer ângulo que se analise.

Mundo ainda vai ficar pior antes de melhorar

A crise europeia poderá fazer de 2012 um ano ainda pior que 2011, quando os problemas dos países endividados na Europa e da economia norte-americana espalharam preocupações por todo o mundo. A opinião é de David Darst, diretor do Morgan Stanley Smith Barney e chefe global de investimentos estratégicos do banco.

“Mas pode ser diferente caso as autoridades façam as coisas certas. De qualquer forma, o mundo vai piorar antes que fique melhor,” afirma.

Na lista de “coisas certas” a serem feitas, Darst inclui reformas tributárias, pesados cortes de gastos e envolvimento de alguns países europeus com o problema de outros.

Atualmente, diz ele, existe uma batalha entre autoridades e mercados. “Os mercados estão pressionando os líderes globais, que estão sendo forçados a tomar atitudes econômicas “amigáveis”,” afirma. No entanto, apesar de as autoridades, primeiros-ministros, secretários do Tesouro, Bancos Centrais, tanto dos Estados Unidos e da Europa, estarem se esforçando para acalmar os ânimos dos mercados globais, Darst acredita que não estão indo no caminho correto.

“O tempo todo falam em mais estímulos e mais dinheiro, e não em uma reforma estrutural. A Europa, os Estados Unidos e o Japão ainda não fizeram grandes reformas, seus líderes acham que isso não é necessário.”
...
Fonte - iG

Nota DDP: A pergunta que fica é se realmente haverá uma espiral positiva no final desta curva negativa que já se estende por anos, como esperado neste noticiário. De toda forma, que ainda piorará muito antes de melhorar, não se tem dúvida, porque a "retirada" do Espírito de Deus dessa terra certamente propiciará ao homem atingir o ápice da maldade que vai em seu coração... A boa notícia é que, quando se atingir esse ponto, o Cristo de Deus colocará um ponto final na história da mazela do pecado para todo o sempre.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Facebook sabe tudo o que você faz na web

Um hacker australiano chamado Nik Cubrilovic afirmou que o Facebook é capaz de rastrear todos os passos de seus usuários na web, mesmo se fizerem o "log out" da rede social. De acordo com os testes dele, o Facebook não apaga os cookies de rastreamento após a saída do usuário. Assim, todas as vezes que o usuário visitar uma página com o botão ou o widget do Facebook, o navegador enviará informações aos servidores da rede social. Em uma entrevista para o site VentureBeat, Nik foi categórico em afirmar que "eles, definitivamente, armazenam essas informações. Mas só podemos especular o que farão com tudo isso".

Nik explica que chegou a essas conclusões ao analisar as informações que os navegadores enviam para o Facebook. Ele afirma, ainda, que qualquer desenvolvedor que tenha um browser com o kit de desenvolvimento conseguirá comprovar o que ele diz. Se a acusação for verdadeira, esta pode ser configurada como uma séria violação de privacidade.

O Facebook ainda não se pronunciou oficialmente a respeito do assunto. Mas, nos comentários da notícia, um usuário de nome Arturo Bejar afirmou trabalhar como engenheiro no Facebook. Ele explicou que esses cookies são usados apenas para prevenir spam, phishing e afins. "Não importa se você está logado ou não: não usamos nossos cookies para rastreamento, nem para direcionar anúncios ou vender informações para terceiros", completou.

Se você ficou "com a pulga atrás da orelha" e quer impedir que o Facebook siga todos os seus passos, é preciso apagar todos os cookies relacionados à rede social sempre que você fizer o "log out".

UPDATE: (27/09, 12h42) - O Facebook respondeu às acusações por meio de um release. "O Facebook não rastreia usuários pela web. Usamos cookies nos plugins sociais para personalizar conteúdo (por exemplo, mostrar quais amigos já 'curtiram' aquela página), para manter e melhorar o que fazemos (por exemplo, medir a taxa de click-through), ou por segurança (ex: evitar que menores de idade façam login em sites impróprios). Nenhuma informação que recebemos durante a navegação é utilizada para entregar anúncios específicos. Nós deletamos essa informação após 90 dias, e nunca a vendemos.

Fonte - Olhar Digital

Nota DDP: A invasão das liberdades individuais não têm mais limites e, o interessante, é que o próprio particular está franqueando esta faculdade aos invasores.

"Conseguirá o papa reconquistar a Europa?"

Em 21 de setembro de 2010, Bento 16 declarou oficialmente que o Ocidente precisava de uma “nova evangelização”. A declaração, uma notícia por si só, foi vista como reconhecimento da fraqueza da Igreja Católica, e uma fraqueza que não é temporária; e como reconhecimento de que o catolicismo de hoje representa uma minoria nos países ocidentais, uma minoria que vem encolhendo.

Mas, sob uma perspectiva mais geral, esse foi um passo “geo-religioso” importante para o pontífice.

O papa está convencido da relação estratégica entre o cristianismo e a Europa como sendo seu terreno geográfico e cultural natural de proselitismo. E ele quer que essa relação seja reafirmada e aprimorada.

Quando, em junho de 2010, Bento anunciou seus planos para um novo ministério para revigorar a religião, não foram divulgados detalhes sobre sua estrutura, conteúdo e metas.

Não havia segredo: o Vaticano sabia que precisava lidar com esse problema com urgência, mas ainda não calculara como concretizar essa missão. Bento 16 simplesmente sentia que era preciso fazer alguma coisa muito radical.

Agora, um ano depois de sua criação, o conselho pontifical para a promoção da nova evangelização representa uma referência importante para medir a capacidade do Vaticano de reconquistar alguma influência naquela que foi no passado a “sua” Europa.

CATOLICISMO OCIDENTAL

As coisas estão avançando em termos da organização e mobilização do catolicismo na Europa. Sob a orientação de um bispo dinâmico, Rino Fisichella, ex-reitor da Universidade Lateranense, do Vaticano, foi planejada uma rede de reuniões e iniciativas.

Mas o maior desafio é elaborar um mapa do catolicismo ocidental, identificar suas dificuldades e checar a estratégia instaurada, para avaliar seu êxito. O que a Igreja Católica está enfrentando, na realidade, é principalmente uma dificuldade cultural, não religiosa.

Ela é obrigada a lutar contra o inimigo escorregadio que o Vaticano vê como sendo “a supremacia dos fragmentos”: uma abordagem cultural que tende a isolar e dispersar as sociedades ocidentais, e, por conseguinte, os católicos –uma espécie de “relativismo de base”.

A primeira tarefa que Fisichella determinou para ele mesmo e seu ministério tem sido a de lembrar que o “catolicismo faça-você-mesmo” não á uma solução para a crise da fé. Pelo contrário –representa um perigo grande.

Ele é visto como a resposta errada para se enfrentar os tempos modernos e adaptar-se a eles. A receita católica consiste em seguir os ensinamentos do papa e das conferências episcopais e reunir um “Exército” católico enfraquecido e desorientado pelo secularismo, atingido dolorosamente pelos escândalos de abuso sexual e a concorrência do cristianismo evangélico e do islã.

VISITA

Mas como? A controvérsia com que Bento 16 se deparou em sua visita à Alemanha constitui outro sinal de perigo. A visita foi precedida por um livro sobre a descristianização da Alemanha: “Gesellschaft ohne Gott” (Uma sociedade sem Deus), do sociólogo Andreas Puttman. “A implosão religiosa terá dimensões enormes no longo prazo”, escreve o autor.

Ademais, o jornal do Vaticano “Osservatore Romano” observou em 20 de setembro que hoje há mais muçulmanos praticantes que católicos praticantes na França. Geopolítica e religião não parecem andar de braços dados na Europa. A premissa do Vaticano de que, sem o catolicismo, o Ocidente está fadado a declinar, não é tão largamente compartilhada quanto pode parecer.

Outra fonte de desentendimentos é a desconexão entre o Vaticano e vários governos europeus quanto ao tratamento dado aos escândalos de abuso sexual.

A construção de uma rede católica e do projeto “Missão Metrópole”, previsto para organizar uma data religiosa unificadora em 12 grandes cidades europeias em 2012, parece ter por objetivo mostrar que a força ainda existe: é preciso apenas reunir e reorientar as forças. “Identidade” é a palavra chave.

Mas qual identidade? A Europa de hoje parece ser a pátria não de um catolicismo unido, mas de católicos que pertencem a tribos nacionais diferentes. Isso pode representar uma grande oportunidade ou um obstáculo persistente.

Fonte - Novo Tempo

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Crise do euro assusta o mundo

O presidente norte-americano, Barack Obama, criticou a maneira como os europeus estão lidando com a crise econômica e disse que os problemas enfrentados por países como a Grécia estão "assustando o mundo". Ele cobrou soluções mais rápidas e efetivas dos líderes europeus.

"Eles (os líderes europeus) estão tentando tomar medidas responsáveis, mas essas medidas não têm sido tão rápidas quanto elas deveriam ser", afirmou Obama durante um fórum promovido pela rede social Linked-In na Califórnia, na noite desta segunda-feira (26/09).

O presidente norte-americano disse ainda que os europeus não se recuperaram totalmente da crise financeira de 2008 – iniciada nos EUA – e que o continente nunca encarou de fato os desafios que o seu sistema bancário enfrentou. "E agora isso se soma ao que está acontecendo na Grécia", afirmou.

Nesta segunda, líderes europeus tentaram acalmar os investidores, afirmando que buscam maneiras de fortalecer o sistema financeiro da zona do euro e evitar a expansão da crise da dívida que atingiu alguns países do bloco. No entanto, ainda há controvérsia sobre como os governos conseguirão atingir este objetivo.

Fonte: Deutsche Welle

NOTA Minuto Profético: Desde seu nascimento já se sabia que o euro escondia interesses políticos (leia-se união política das nações da Europa) conforme mostra a matéria do Estado de São Paulo:


Portanto, a profecia de Daniel 2 continua precisa em suas conclusões: "será esse um reino dividido" (v. 41). E o atual enfraquecimento do euro só vem confirmar uma vez mais a soberania de Deus: "Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46:9, 10).

sábado, 24 de setembro de 2011

"Não deixem isso acontecer!"

Pr. Robert H. Pierson, ex-presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (1966-79), proferido a 16 de outubro de 1978 perante o Concílio Anual da Igreja mundial.

Esta será a última vez que me apresentarei no meu atual cargo perante os líderes mundiais da minha igreja, a vossa igreja, a nossa igreja, e tenho algumas palavras para vos deixar.

Tomo os meus pensamentos a partir de algo que o irmão e a irmã Ralph Neal escreveram, descrevendo como tipicamente uma seita evolui para uma igreja. Eles dizem que uma seita é muitas vezes iniciada por um líder carismático com tremenda energia e empenho, e que surge como um protesto contra o mundanismo e formalismo de uma igreja. É geralmente acolhida pelos pobres. Os ricos perderiam demasiado juntando-se-lhe, já que é impopular, desprezada e perseguida pela sociedade em geral. Tem crenças definidas, firmemente apoiadas por membros zelosos. Cada membro faz uma decisão pessoal de se juntar e sabe no que acredita. Há pouca organização ou propriedades e há poucos edifícios. Pregadores, muitas vezes sem educação, surgem por compulsão interior. Há pouca preocupação com relações públicas.

E então passa para a segunda geração. Com o crescimento vem a necessidade de organização e edifícios. Como resultado da indústria e frugalidade, os membros tornam-se prósperos. Com o aumento da prosperidade, a perseguição começa a diminuir. As crianças nascidas no movimento não têm que tomar decisões pessoais para nele participar. Eles não sabem necessariamente sabem no que acreditam. Não precisam para chegar às suas próprias decisões. Elas foram elaborados para eles. Pregadores surgem mais pela seleção e pelo aprendizado para os membros mais velhos do que por compulsão interna direta.

Na terceira geração, a organização desenvolve-se e as instituições são estabelecidos. É achada necessidade de escolas para transmitir a fé dos pais. Faculdades são estabelecidas. Os membros têm de ser exortados a viver de acordo com as normas, enquanto ao mesmo tempo, os padrões de adesão vão sendo rebaixados. O grupo torna-se negligente com o corte de membros não praticantes. O zelo missionário esfria. Há mais preocupação com relações públicas. Os líderes estudam métodos de propagação da sua fé, por vezes empregando recompensas extrínsecas como motivação aos membros para o serviço. Os jovens questionam porque são diferentes dos outros, e contraem matrimónio com aqueles que não são da sua própria fé.

Na quarta geração, há muito mecanismo; o número de administradores aumenta enquanto o número de trabalhadores nas bases torna-se proporcionalmente menor. São realizados grandes concílios de igreja para definir doutrina. Mais escolas, universidades e seminários são estabelecidas. Estes procuram acreditação do mundo e tendem a se tornar secularizados. Há um reexame das posições e modernização de métodos. É dada atenção à cultura contemporânea, com interesse nas artes: música, arquitetura, literatura. O movimento visa tornar-se relevante para a sociedade contemporânea, tornando-se envolvido em causas populares. Os serviços tornam-se formais. O grupo goza de aceitação completa pelo mundo. A seita tornou-se uma igreja!

Irmãos e irmãs, isto nunca deve acontecer com a Igreja Adventista do Sétimo Dia! Isto não é simplesmente mais uma igreja - é a igreja de Deus! Mas vós sois os homens e as mulheres sentados neste templo esta manhã, em quem Deus está a contar para garantir que isso não aconteça.

Agora mesmo, irmãos e irmãs, há forças subtis que estão começando a agitar-se. Infelizmente há aqueles na igreja que depreciam a inspiração da Bíblia, que desprezam os 11 primeiros capítulos do Génesis, que questionam a curta cronologia da Terra apresentada no Espírito de Profecia, e que de modo subtil e não tão subtil atacam o Espírito de Profecia. Há alguns que apontam para os reformadores e teólogos contemporâneos como fonte e norma para a doutrina Adventista do Sétimo Dia. Há aqueles que supostamente estão cansados dos conceitos antiquados do adventismo. Há aqueles que querem esquecer os padrões da Igreja que amamos. Há aqueles que cobiçam e que cortejariam o apreço dos evangélicos; aqueles que dispensariam o manto de um povo peculiar; e aqueles que iriam pelo caminho do mundo secular e materialista.

Colegas líderes, amados irmãos e irmãs – não deixem isso acontecer! Rogo-vos tão fervorosamente quanto eu posso esta manhã – não deixem isso acontecer! Faço um apelo à Universidade de Andrews, ao Seminário, à Universidade de Loma Linda – não deixem isso acontecer! Nós não somos Anglicanos do Sétimo Dia, não somos Luteranos do Sétimo Dia – somos Adventistas do Sétimo Dia! Esta é a última igreja de Deus com a última mensagem de Deus.

Vós, os líderes, sois os homens e as mulheres com quem Deus está a contar para manter a igreja Adventista do Sétimo Dia como a igreja remanescente de Deus, a igreja que Deus tem destinado a triunfar!

A serva do Senhor diz:
"Terríveis perigos se acham diante dos que têm responsabilidades na obra do Senhor - perigos cuja ideia me faz tremer" (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 391).
E Ezequiel 22:30 diz:
"E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse."
Esta manhã eu acredito, colegas líderes, que Deus está procurando homens e mulheres que sejam líderes intrépidos, homens e mulheres que amam a igreja de Deus e a verdade de Deus mais do que amam as suas vidas, para fazer com que, por Deus, esta igreja chegue até ao reino. A tarefa à nossa frente não vai ser fácil. Se eu entendo corretamente a Bíblia e o Espírito de Profecia esta manhã, à frente encontra-se um tempo de angústia, um tempo de desafio como esta igreja e este mundo nunca antes conheceram.

A serva do Senhor diz-nos:
"O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale" (Mensagens Escolhidas, v. 1, p, 204, 205).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia teve o seu alfa anos atrás. Você e eu somos os líderes que irão enfrentar o omega que será da mesma origem subtil e diabólica. O seu efeito será mais devastador do que o alfa. Irmãos, peço-vos, estudai, sabei o que está à frente, depois com a ajuda de Deus preparai o vosso povo para enfrentá-lo.
"Deus chama homens que estão preparados para enfrentar emergências, homens que numa crise não serão encontrados no lado errado" (Review and Herald, 06 de dezembro de 1892).
E então eu chamo a atenção para uma visão que a serva do Senhor teve, em que ela viu um navio indo rumo a um icebergue. Ela disse:
"Ali, elevando-se muito mais alto que o navio, estava um gigantesco icebergue. Uma voz autorizada exclamou: "Enfrentai-o!" Não houve um momento de hesitação. Urgia ação rápida. O maquinista pôs todo o vapor, e o timoneiro dirigiu o navio diretamente para cima do iceberg. Com um estrondo o navio deu contra o gelo. Houve tremendo choque e o icebergue se desfez em muitos pedaços, despencando sobre o convés, com um ruído de trovão. Os passageiros foram sacudidos violentamente pela força da colisão, nenhuma vida se perdeu. O navio sofreu avaria, mas não irreparável. Refez-se da colisão, tremendo de proa a popa, qual criatura viva. E seguiu então seu caminho.

Bem sabia eu o significado dessa representação. Eu tinha minhas ordens. Ouvira as palavras, como uma voz que viesse de nosso Comandante: "Enfrentai-o!" Sabia qual meu dever, e que não havia um momento a perder. Chegara o tempo para ação decidida. Eu devia, sem tardança, obedecer à ordem: "Enfrentai-o!"(Mensagens Escolhidas, v.1, p. 205, 206).
Colegas líderes, pode ser que no futuro não tão distante, você terá que enfrentá-lo. Eu oro para que Deus lhe dê graça e coragem e sabedoria.

Finalmente,
"Que admirável pensamento é esse de que o grande conflito se aproxima do fim! Na conclusão da obra enfrentaremos perigos com os quais não sabemos como lidar; não esqueçamos, porém, que os três grandes poderes do Céu estão operando, que uma mão divina se encontra ao leme, e que Deus levará a cabo os Seus desígnios. Ele reunirá do mundo um povo que O há de servir em justiça" (Mensagens Escolhidas v. 2, p. 391).
Que garantia maravilhosa temos esta manhã, irmãos e irmãs, que você e eu estamos na obra de Deus. Este trabalho não é dependente de homem algum; é dependente do nosso relacionamento com Ele. Há apenas um caminho para enfrentarmos o futuro, que é ao pé da cruz. Uma igreja com os seus olhos sobre o Homem do Calvário não andará em apostasia.

Obrigado, irmãos e irmãs, por me darem o privilégio de servi-Lo durante os últimos 45 anos, e que Deus abençoe cada um de vós.

Nota: por motivos de saúde e após servir durante 13 anos como presidente da Conferência Geral, o Pr. Pierson aposentou-se semanas depois desta última intervenção perante a igreja. Ele faleceu em 1989, com 78 anos.

Fonte - O Tempo Final

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"Presidente Adão"

Se numa eleição você tivesse de votar num muçulmano fundamentalista ou num cristão fundamentalista, em quem você votaria?

Talvez você nunca tenha ouvido falar em dominionismo - não está no [dicionário] Houaiss -, mas vai ouvir. Neste momento, é a ala extremista mais influente do cristianismo evangélico nos Estados Unidos.

Eram considerados muito à direita do centro, mas em vez de pastores e versões mas moderadas, esta direita fracassada gerou o dominionismo, um filho radicalíssimo.

Na década de 80, a direita cristã ganhou poder liderada pelos reverendos Falwell e Pat Robertson. Decaíram na virada do século.

Os dominionistas acham que os cristãos tem o direito, mais, a obrigação divina, de controlar todas instituições. A essência da teoria vem de Gênesis, no Velho Testamento, onde Deus diz a Adão "para assumir o domínio do mundo animado e não animado". A missão: controlar as "Sete Montanhas" da sociedade: família, religião, artes e entretenimento, mídia, governo, educação e empresas.

Barack Obama e os democratas no Congresso são, literalmente, encarnações do demônio.
Outros movimentos religiosos eram mais sutis. Já o dominionismo é escancarado: entrar na política, infiltrar as instituições, expurgar os infiéis e conquistar o poder.

O homem deles é Rick Perry. No mundo dominionista os tribunais serão teocráticos com decisões jurídicas baseadas nos dez mandamentos e outras instruções da Bíblia. Homossexual? Pena de morte.

O universo religioso evangélico é vasto e complicado. Centenas, milhares de tendências. A novidade é o grupo dominionista da NAR - New Apostolic Reformation - conectado com alguns dos principais candidatos republicanos, entre eles o texano Rick Perry, em rápida ascendência, e Michele Bachman, em rápida decadência.

O Texas, do governador Perry, é, segundo os líderes religiosos, um Estado profético, foco da transformação que está a caminho.

Em agosto, o governador Rick Perry organizou “A Resposta”, um comício religioso num dos maiores estádios americanos. A mobilização contra Barack Obama foi um dos trampolins do governador Perry para se lançar na campanha presidencial e assumir a liderança entre os candidatos republicanos.

Sarah Palin, ex-governadora do Alasca e candidata à Vice-Presidência na última eleição, ainda é uma das maiores estrela dos fundamentalistas. Brilhante na frente das câmeras, misteriosa na vida pessoal.

O livro sobre ela lançado na terça-feira, The Rogue, Searching for the real Sarah Palin, de Joe McGinniss, é uma pá de cal ou lama na candidata - depende de sua inclinação política. A grande imprensa, intimidada e cheia de pruridos, fugiu do livro. A imprensa menor focalizou na relação sexual de Sarah com um atleta negro quando ainda era solteira.

Parece um problema menor, mas Sarah, adolescente, pediu para sair de uma escola secundária porque muitos colegas não eram brancos. Quando foi eleita governadora, uma das primeiras decisões foi demitir vários negros "porque não se sentia confortável na presença deles".

Dentro deste contexto, a relação sexual com um negro merece ser contada, diz McGinniss. Na época, o negro não era estrela, hoje é um conhecido jogador de basquete e não nega o affair: "a relação com Sarah foi ótima e continuamos amigos por muito tempo".

Ela nega, mas, para o autor, o affair revela o talento de Sarah para esconder vários aspectos da vida pessoal, entre eles se é a verdadeira mãe do filho retardado, Trig, que exibia em todos seus comícios. Para a esquerda, se Obama teve de mostrar a certidão de nascimento no Havaí, porque Sarah não mostra a certidão de nascimento do filho?

Se o personagem destas histórias fosse Barack Obama, elas seriam o prato do dia na imprensa conservadora, mas a grande imprensa não chega perto dos escândalos levantados no livro. Para McGinniss, um problema maior do que as transas sexuais de Sarah e seu semi-analfabetismo geopolítico, é o fanatismo religioso.

Aos oito anos de idade ela era uma missionette, como eram chamadas crianças engajadas pela igreja para distribuir panfletos religiosos de porta em porta. Ela continua missionária.

"Sarah Palin acredita em bruxaria. Fez 'proteções e encomendas' para fechar o corpo e destruir inimigos. A missão dela é transformar a democracia americana numa teocracia fundamentalista".

Sarah afirma, sem vacilar, diz McGinniss, "que o mundo só tem 6 mil anos. Vindo de uma pessoa que por poucos pontos percentuais quase foi vice-presidente dos Estados Unidos e poderia ter assumido o poder no caso da morte de um velho e frágil presidente McCain, é assustador".

Sarah ainda não é nem deve ser candidata a presidente. É muito bem sucedida como "celebridade" e não tem chances nem entre os próprios republicanos.

Mas neste século 21 temos um plantel de candidatos republicanos e celebridades políticas prontos para nos levar de volta ao século 17 ou, muitos antes, aos domínios de Adão.

Fonte: BBC Brasil

NOTA Minuto Profético: Filtrando as palavras do colunista da BBC, há uma verdade com a qual tenho que concordar: o perigo atual representado pela "teologia do domínio" na sociedade norte-americana.

O pastor Marvin Moore dedicou um capítulo do seu livro a esse tema. Segundo o autor, o principal expoente da "teologia do domínio" foi Rousas John Rushdoony, nascido em 1916, em Nova York, o qual publicou em 1973 uma obra (900 páginas) intitulada Institutes of Biblical Law. Ele considerava que as leis do A.T. ainda seguem vigentes no mundo moderno (com exceção daquelas que o N.T. aboliu especificamente). Baseado no plano de Deus para Adão de que ele exercesse o domínio sobre toda a Terra e sobre os animais (Gn 1:26), Rushdoony transformou essa idéia na grande comissão: os cristãos devem submeter todas as coisas e todas as nações a Cristo e a Sua lei, sendo responsáveis por aperfeiçoar a sociedade, incluindo os governos civis, de modo que Jesus possa voltar. Da mesma forma que o teólogo católico Agostinho, Rushdoony também acreditava que os cristãos terão êxito em converter o mundo colaborando para a chegada do milênio de paz na terra. É por isso que, atualmente, os católicos e a direita cristã norte-americana estão agindo politicamente em harmonia - tem o mesmo objetivo.

Como pode-se perceber, biblicamente falando, a grande comissão de Cristo aos Seus discípulos foi para testemunhar a todas as nações e não para dominá-las (Mt 28:19; 24:14; At 1:8). Nosso mandato é converter (pelo Espírito Santo) pessoas, não sociedades ou instituições. Portanto, a teologia do domínio está servindo de base para a futura união de Igreja e Estado e o consequente estabelecimento da Lei Dominical , a começar pelos EUA.

Quem viver verá...

Protestantes pedem ao Papa celebração conjunta dos 500 anos da Reforma

"A presidente do sínodo da Igreja Evangélica, Kathrin Göring-Eckardt, afirmou nesta sexta-feira de manhã à emissora NDR, antes do seu encontro com o Papa Bento XVI, que decorreu ao final da manhã, que deseja ver católicos e protestantes a celebrar juntos os 500 anos da Reforma iniciada por Martinho Lutero, que se assinalam em 2017.

Citada pela página de internet Religiondigital, Kathrin Göring-Eckardt acrescentou que não seriam de esperar, hoje, quaisquer acordos sobre os pontos centrais que dividem as duas igrejas. Um dos temas objecto de debate é a possibilidade de os católicos poderem comungar nas celebrações luteranas e os protestantes poderem fazer o mesmo na missa católica.

Essa prática, frequente na Alemanha apesar da interdição do Vaticano, é reivindicada por muitos crentes e comunidades, como forma de dar passos concretos na aproximação comum entre as diferentes igrejas cristãs.

Nesse sentido foi exactamente a declaração do presidente da Igreja Evangélica, Nikolaus Schneider, que pediu passos claros na reconciliação ecuménica. Em declarações à rádio pública alemã, Deutschlandfunk, afirmou Schneider, a propósito dos 500 anos da Reforma protestante: “Devemos encontrar-nos já ao mesmo nível.”

De acordo com a mesma fonte, Nikolaus Schneider acrescentou que, por muito que ambas as igrejas se aproximem, o Papa não poderá ser nunca, para os protestantes, a mais alta instância dogmática e jurídica. “Isso não seria aceitável.”

Já no encontro em Erfurt, no mosteiro onde Lutero viveu como monge católico, antes de romper com o papado, Nikolaus Schneider afirmou, perante o Papa, que Lutero “é a chave que une” a Igreja católica e a Igreja Evangélica (ou Luterana). (...)

Apesar de ter dito várias vezes, após ter sido eleito Papa, em Abril de 2005, que são necessários passos concretos no diálogo ecuménico, Ratzinger disse hoje que “o mais necessário para o ecumenismo” é que católicos e protestantes se ajudem mutuamente a acreditar e não percam “o que têm em comum, nem cedam perante a “pressão da secularização”.

No seu discurso, o Papa considerou como “um erro dos tempos de afirmação confessional tersublinhado sobretudo aquilo que separa” e não ter percebido “o que têm em comum” católicos e protestantes. E citou: “As grandes pautas da Sagrada Escritura e as profissões de fé do cristianismo antigo.” (...)

Fonte: Público (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: Recuperando a cada vez mais urgente mensagem Adventista:


"Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado" (Maranata, Meditações Matinais 1977, p. 179).

"O protestantismo dará a mão da comunhão ao poder romano" (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 910).

Duas breves notas: a primeira, para esclarecer a declaração do presidente da Igreja Evangélica que refere não ser "aceitável" que o Papa se venha a tornar "a mais alta instância dogmática". Na realidade, para o protestantismo apóstata, ele já o é; basta perceber porque razão a esmagadora maioria das denominações protestantes guardam o domingoem vez do Sábado do sétimo dia:

"A imposição da guarda do domingo pelos protestantes é uma obrigatoriedade do culto ao papado" ( Testemunhos Seletos, v. 2, p. 151).

A outra para dizer que nesta aproximação, as cedências relevantes e significativas estarão sempre do lado dos protestantes:

"Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo" (Review and Herald, 1 de junho de 1886).

Todos estes movimentos servirão, em última instância, a estratégia de Roma. Mas tambémdemonstram que a Bíblia não falha e que a mensagem que Deus comissionou à Igreja Adventista do Sétimo Dia aumenta de importância a cada dia que passa. Saibamos nós estar à altura dos acontecimentos.

Nota DDP: Veja também "Papa Bento XVI critica igrejas pentecostais e convida evangélicos a trabalharem juntos com os católicos" e "Bento XVI defende o diálogo com muçulmanos e protestantes".

O Google quer controlar a nossa carteira

Já controla a nossa vida online e em breve quer fazê-lo na nossa carteira. A Google, o império "don't be evil', já tem pronta a Google Wallet.

É a primeira plataforma consistente de pagamentos via telemóvel no mercado. Fala-se disto há anos a fio, mas a indústria nunca foi capaz de adoptar uma tecnologia standard e uma solução segura e eficaz que atraísse os consumidores.

Fonte - Jornal de Notícias

Nota DDP: A inviabilidade de "se comprar ou vender" além de factível é cada vez presente no cotidiano humano.

Nos Estados Unidos são tantos os fatos que o melhor é ficar na trincheira

Os fatos se multiplicaram muito rapidamente. Agravaram a situação mundial. As interpretações são poucas e vagas. À beira do pânico, os agentes econômicos ainda buscam por explicação. Afinal, desta vez, parece que acordos alcançados não salvarão os Estados Unidos do descrédito. Foram longos anos de crença no capitalismo norte-americano. Olhos vendados, alheios àquilo que esse país patrocinou de desigualdades e assimetrias ao redor do mundo. Guerras, invasões, dominação, protecionismos, privilégios comerciais ditados pela conveniência e pelo casuísmo concedido de forma unilateral cunharam expressões como imperialismo econômico, o colonialismo político e tantas outras que descreveram o repúdio à insensibilidade e à solidariedade aos povos e homens do mundo.

Um capitalismo selvagem, competitivo, egoísta dominou suas decisões e formou o caráter e a personalidade da conduta norte-americana. Gerações estudaram nos Estados Unidos e pagaram preços altos para isso. Muitos trabalharam por lá, sempre descontentes com seus ganhos. O fato é que essas gerações tomaram esse país e seus valores como paradigma do sucesso. Ao vê-los ruir, ficaram atônitas. Mesmo que o acordo seja alcançado e o endividamento seja total ou parcialmente autorizado, o país não será confiável mais. Suas instituições revelaram-se frágeis, indiferentes à ordem mundial. As forças políticas, confundidas com as econômicas, digladiam-se em torno dos mesmos valores com que trataram o que não era norte-americano. Esses valores foram incorporados pelas classes política econômica.

Todos os credores, possuidores de títulos da dívida soberana desse país, estão por um fio. A importância atribuída às nações que formaram reservas em dólar é nenhuma. Pouco se lhes dá para o que venha a acontecer com as reservas internacionais de países como China, Japão e Brasil. Na hipótese, muito provável, de que se chegue a qualquer tipo de acordo que permita definir novos valores para o endividamento norte-americano, haveria alguém ou algum país que queira manter suas reservas em títulos ou, ainda, que colocaria suas reservas, conquistadas a duras penas, em uma moeda cujo controle de emissão passa por um longo período de desvario, apreciando todas as outras moedas do mundo e desequilibrando as correntes do comércio mundial?

Fala-se muito do fim do euro, mas a Europa jamais ameaçou ausentar-se do apoio e da busca pelas soluções. Nos Estados Unidos serão os mais fracos que terão de suportar os desmandos praticados pelos mais ricos, sob a forma de cortes das verbas dos programas sociais. Aumento de impostos para os detentores do capital é rejeitado por republicanos, os mesmos que patrocinaram a crise financeira mundial.

As garras da águia e do urso, símbolos sugestivos do pensamento das oligarquias norte-americanas, foram apresentadas ao mundo, desta vez sem disfarces. O dinheiro buscou refúgio em todas as commodities e nos países emergentes. Commodities agrícolas, químicas e petroquímicas, industriais metálicas e não metálicas, todas, em altas fortes, enquanto as moedas dos emergentes se apreciam. Nada mais é necessário para constatar o descrédito dos Estados Unidos, de sua moeda e de suas instituições.

Fonte - Jornal do Brasil

EUA defendem direito de caçar inimigos no exterior

Na conferência intitulada “Lei, Segurança e Liberdade depois de 11 de Setembro: Olhando para o Futuro”, que fez na noite de sexta-feira, na Faculdade de Direito de Harvard, o principal conselheiro do presidente Obama em contraterrorismo, John Brennan, declarou que os Estados Unidos se reservam o direito de perseguir unilateralmente terroristas em qualquer país do mundo, como noticiam a CNN e oThe New York Times. “Os Estados Unidos não veem sua autoridade de usar força militar contra a Al Qaeda restrita unicamente a campos de batalha ‘quentes’ como o do Afeganistão. Nos reservamos o direito de agir de forma unilateral, se ou quando outros governos não quiserem ou não puderem agir por eles mesmos”, ele disse aos alunos de direito de Harvard.

Segundo o The New York Times, a palestra de Brennan teve como pano de fundo um artigo publicado horas antes pelo próprio jornal sobre um acirrado debate entre advogados do Departamento de Estado e do Pentágono. O assunto do debate foi sobre os limites do uso de força militar em países como o Iêmen e a Somália.

Para o Departamento de Estado (que corresponde ao Ministério das Relações Exteriores no Brasil), “os Estados Unidos podem, em defesa própria, legalmente matar militantes de alto escalão que estejam envolvidos em conspirações para atacar o país, mas não militantes de baixo escalão, que estão focados em questões domésticas, como o controle de terras ‘sem governo’ no Golfo de Áden, que separa os dois países”. Para o Pentágono (ou Secretaria da Defesa), os Estados Unidos podem atacar quaisquer membros da Al Qaeda e seus aliados, apesar da política de atacar apenas indivíduos de alto valor.

Segundo o conselheiro da Casa Branca, “os Estados Unidos assumem legalmente a posição – de acordo com a lei internacional – de que têm a autoridade para agir contra a Al Qaeda e suas forças aliadas sem ter de fazer uma análise separada de autodefesa a cada vez”. Ele disse que “não na faz diferença se a ameaça vem de um militante de baixo escalão, com uma missão suicida de detonar bombas, ou de alto escalão. Os EUA têm o direito de caçá-los”.

A comunidade de inteligência e os militares americanos têm usado de diversos meios para caçar terroristas com ou sem a cooperação dos países em que eles estão e, em certas circunstâncias, unilateralmente, diz a CNN. O Comando de Operações Especiais Conjuntas dos EUA está gradualmente mais ativo na Somália e no Iêmen. “Um dos alvos principais das forças americanas, no momento, é o clérigo iêmen-americano Anwar al-Awlaki. Em maio, ele sobreviveu a um ataque feito por um drone (avião teleguiado, sem tripulação) porque mudou de carro um pouco antes de a operação ser disparada pelos militares americanos”, contou à CNN uma fonte da Secretaria de Defesa.

“Mas isso não significa que podemos usar força militar sempre que quisermos e onde quisermos. Os princípios jurídicos internacionais, incluindo o respeito pela soberania dos Estados e as leis da guerra impõem restrições importantes a nossa capacidade de agir unilateralmente – e na maneira com que podem usar a força – em territórios estrangeiros”, disse Brennan, em Harvard. Ele afirmou ainda que o entendimento de alguns de que os Estados Unidos preferem matar a capturar um suspeito de terrorismo é “absurdo”.

(João Ozorio de Melo, Consultor Jurídico)

Nota Michelson Borges: Essa é outra notícia que mostra o quanto as atitudes “dragônicas” (Ap 13) dos Estados Unidos mudaram ou se intensificaram após o 11 de Setembro, com implicações bastante proféticas. Leia o artigo “Dez anos depois do 11 de Setembro”, para conhecer mais detalhes sobre isso.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Saúde e Adoração" - Pr. J. A. Kowalczuk

Parte 1


Parte 2


Parte 3

O estouro das bolhas pós-11/9

Terça-feira, 11 de setembro de 2001. Era uma manhã comum de trabalho na redação da Casa Publicadora Brasileira. A rotina seguia seu curso: textos para revisar, matérias para escrever, decisões editoriais. Até que alguém gritou da sala de reuniões: “Venham ver isso aqui!” Quando entrei na sala, o relógio marcava nove horas e a TV estava ligada. A imagem que vi parecia a de um desses filmes apocalípticos hollywoodianos, mas o logotipo da emissora norte-americana CNN deixava claro que não se tratava de ficção. Uma das torres gêmeas do World Trade Center em Nova York estava pegando fogo! Assentei-me numa das cadeiras e fiquei sabendo, instantes depois, que um avião da American Airlines (voo 11) havia atingido o arranha-céu fazia poucos minutos. Nem os repórteres (muito menos nós, que estávamos ali naquela sala a mais de oito mil quilômetros de distância) sabiam exatamente o que estava acontecendo. Teria sido um terrível acidente? Às 9h03, com os olhos ainda grudados na tela da TV, tivemos certeza de que aquilo não se tratava de acidente: outro avião, agora da United Airlines (voo 175), acabava de atingir a torre sul. Em duas horas, tudo o que sobrou dos dois edifícios foi uma montanha de entulho e muita poeira. Meus colegas e eu emudecemos. As imagens eram dramáticas e as informações, escassas. Pairava no ar a sensação de que aquele dia mudaria os rumos da história em nosso planeta. E mudou.

Conforme ficamos sabendo depois, os atentados de 11 de setembro de 2001 foram, na verdade, uma série de ataques-suicidas coordenados pela organização terrorista Al Qaida. Na manhã daquela terça-feira, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais. Além dos dois que foram lançados contra as torres gêmeas, um atingiu o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto deveria atingir a Casa Branca ou o Capitólio, não tivessem os passageiros se insurgido e tentado retomar o controle da aeronave, que acabou caindo num campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia. O total de mortos nos ataques foi de quase três mil pessoas, incluindo os 19 sequestradores.

Confiando no “auxílio alienígena”

A resposta dos Estados Unidos não demorou muito e ficou conhecida como Guerra ao Terror. O país invadiu o Afeganistão para derrubar o Talibã, que abrigou os terroristas da Al Qaeda, e declarou guerra ao Iraque de Saddam Hussein, com a acusação falsa de que ali havia armas de destruição em massa. Essa ação militar imprópria (para dizer o mínimo) diluiu muito da simpatia mundial com a tragédia americana. Além disso, milhares de vidas e bilhões de dólares foram perdidos na empreitada – mesmo assim, o mundo aceitou tudo. O foco da nação mais poderosa do planeta se tornou a guerra contra o terrorismo e houve descuido em outras áreas, como a econômica. Resultado: o mundo entrou numa época de turbulência econômica sem precedentes e que já dura uma década.

Para o analista de sistemas Marco Dourado, de Curitiba, o crescimento da economia desde o pós-guerra incentivou o consumismo e, a partir dos anos 1980, emergiu uma geração de jovens moralmente insensíveis, agressivos e ávidos, obcecados por fazer fortuna a qualquer preço, preferencialmente antes de atingir os 30 anos de idade – os yuppies. A compulsão pelo ganho fabuloso e imediato encontrou sua melhor expressão no mercado de ações das empresas de novas tecnologias, as chamadas pontocom. “A farra durou até o fim do milênio, quando o estouro dessa bolha ameaçou lançar o mundo em gravíssima recessão. A solução, se é que pode ser assim chamada, foi baixar paulatinamente os juros dos papéis da dívida norte-americana para patamares impensáveis. Isso gerou outra bolha de especulação devido ao crédito fácil, sobretudo no mercado imobiliário. Esse crédito acabou sendo diluído cavilosamente para dentro de diversos setores da economia. Pessoas que estavam pagando hipotecas viáveis dentro de suas expectativas financeiras e profissionais refinanciavam suas dívidas passando a comprar imóveis duas e até três vezes mais caros que o valor da hipoteca inicial. A situação perdurou até 2008, quando essa nova bolha estourou”, avalia e relembra Dourado.

A “solução” do governo Obama? Aumentar o endividamento americano para além da ionosfera. “Como não existe dinheiro no planeta para desmontar essa bolha, os aficionados por ETs creem que apenas auxílio alienígena possa reverter o quadro”, brinca Dourado (embora saiba que o assunto é muito sério, conforme demonstra o gráfico comparativopublicado no site da revista Veja).

Medo e alienação

O que se espera para os Estados Unidos é o mesmo que aconteceu com o Japão: lenta decadência causada por endividamento, inflação e queda do PIB. “Os efeitos políticos e sociais desse cenário tendem a ser devastadores”, prevê Dourado. “Isso vai complicar em muito a política externa. Quando o pragmatismo desbanca a diplomacia, vale a lei do mais forte sem paliativos, sem concessões. Quando um peixe grande abaixa o padrão, os demais seguem na cola. Tendemos à década de 1930, substituindo o conflito ideológico pela agenda ambiental. Não faltarão atores laterais querendo se aproveitar para aumentar sua influência. O Vaticano já desponta nesse sentido. Alguns fatores agravantes (ex.: desastres naturais), se combinados, certamente acelerarão o quadro”, conclui.

O professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas Maurício Santoro também relaciona os atuais problemas econômicos com o 11/9: “Para evitar uma desaceleração econômica, naquela época o governo dos Estados Unidos reduziu os juros e estimulou o consumo da população. Com baixas taxas de retorno, a população começou a consumir e a procurar opções mais rentáveis de investimentos, como a Bolsa de Valores. Muitos compraram casas com financiamento a juros baixos, pegaram empréstimos colocando imóveis como garantia e foram investir em ações e consumir mais, alimentando o descontrole sobre as finanças pessoais e o sistema financeiro como um todo. Construíram um castelo de cartas que ruiu com a crise financeira de 2008.”

Mas os maus ventos não sopraram apenas contra a economia.

Em seu artigo “O fim da democracia norte-americana”, o jornalista e professor universitário Ruben Dargã Holdorf mostra que a mídia norte-americana mudou seus valores e que as práticas vigentes enfraquecem cada vez mais o perfil histórico dos Estados Unidos como nação defensora das liberdades de imprensa, expressão e consciência. Holdorf menciona pesquisa segundo a qual apenas 47% das pessoas leem algum jornal nos Estados Unidos. Além disso, “um americano médio investe somente 99 horas anuais na leitura de livros, enquanto torra 1.460 horas em frente a um televisor; e ridículos 11% são os leitores de jornal diário, cujos quadrinhos e classificados de carros usados se demonstram os prediletos”. Nesse cenário de medo e alienação, fica bem mais fácil para uma elite ditar os rumos da política.

“Tortura contra suspeitos de terrorismo”

Holdorf lembra que a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos garante que “o Congresso não fará nenhuma lei... que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa”. Mas, para ele, “algo de anormal” ocorre nos bastidores da mídia norte-americana, e isso vem enfraquecendo um sólido fundamento de mais de 200 anos. “A rivalidade entre o governo e a imprensa se iniciou logo após os atentados de 11/9, quando a conselheira nacional de Segurança, Condoleezza Rice, solicitou à imprensa nacional evitar qualquer notícia prejudicial à ordem no país. Os chefes de redação Ron Gutting e Dan Guthrie, dos jornais City Sun e Daily Courier, respectivamente, ousaram cumprir a Primeira Emenda e criticar o presidente. Amargaram a demissão. Configurava-se aí o princípio da derrocada da Primeira Emenda e o primeiro abalo contra a democracia”, lembra o jornalista.

Para Holdorf, outro fator que atenta contra a diversidade de pensamento é o monopólio da informação. “Quando as comunicações se aglutinam sob o comando e orientação de poucos ou somente uma empresa jornalística, ocorre o risco da manipulação. Os Estados Unidos têm hoje apenas seis grandes empresas de comunicação. E já foram cerca de mil. O número de cidades norte-americanas com pelo menos dois jornais concorrentes é de reduzidos 34 locais”, contabiliza.

Em seu artigo, Holdorf cita estudiosos segundo os quais a morte da democracia na América começa a partir do momento em que os Estados Unidos justificaram ataques militares e invasões a países suspeitos de terrorismo [em seu artigo “Um messias judaico-americano”, o jornalista e doutor em teologia Vanderlei Dorneles sustenta que, provavelmente, a motivação maior dessa guerra e da própria política imperialista norte-americana seja algo que foi tratado apenas superficialmente pelos meios de comunicação no Brasil – uma “utopia” religiosa, entesourada na crença evangélica americana] Após destronarem a democracia, surgiu um Estado fascista e teocrático. E quase ninguém parece se importar, pois talvez não se dê conta de onde isso pode terminar.

Segundo matéria publicada na revista Superinteressante de setembro, para combater o terrorismo (ou com essa justificativa), “os Estados Unidos tomaram medidas radicais. O governo passou a grampear secretamente e-mails e telefonemas da população. Criou cadeias à margem da lei (como a de Guantánamo, que não obedece às regras jurídicas do país) e usou tortura contra suspeitos de terrorismo – que podem ser presos por tempo indeterminado, mesmo sem provas ou sequer uma acusação concreta. Por tudo isso, há quem diga que os Estados Unidos se tornaram um Estado policial”.

“Combatentes inimigos ilegais”

A crescente apatia política do povo norte-americano está abrindo as portas para as ações da Nova Direita, maior movimento religioso dos Estados Unidos, simpatizante do Partido Republicano e que defende a união do Estado com a Igreja. Inclusive, a pré-candidata republicana Michele Bachmannchegou a afirmar que o terremoto e o furacão Irene (que atingiram estados americanos em agosto deste ano) teriam sido provocados por Deus para chamar atenção sobre os problemas da nação. Estariam esses políticos sugerindo o retorno à fé como solução para esses problemas? Mas o retorno a que tipo de fé?

Holdorf aponta a consequência dessa mistura entre política e religião: “Se a condição laica de Estado ruir, com certeza a liberdade de imprensa será a próxima vítima desse poder autoritário” e, “caso essa configuração continue tomando forma, a previsão quanto aos destinos do planeta nas próximas décadas não é nem um pouco otimista. Ao contrário do que se projeta, a ruína da imprensa vai desencadear uma série de fatos que podem conduzir as principais democracias do Ocidente a sua derrocada e ao retrocesso a uma nova `Idade Média´.”

Na opinião do teólogo e blogueiro Sérgio Santeli, de São Paulo, algumas liberdades civis foram atropeladas depois do 11/9. Com a aprovação da Lei Patriótica (Patriot Act), o governo americano passou a ter o direito de investigar qualquer cidadão norte-americano ou estrangeiro que resida nos Estados Unidos, sem necessidade de ordem judicial – basta desconfiarem que alguém esteja ajudando os terroristas. “Quem garante que os `inimigos políticos´ (ou religiosos) do governo não serão colocados no mesmo barco?”, pergunta Santeli.

Ele lembra que, em 2006, foi aprovado também o Ato das Comissões Militares, que dá ao presidente norte-americano autoridade para instituir tribunais militares à parte do sistema judicial, com o propósito de julgar “combatentes inimigos ilegais”. Detalhe: qualquer cidadão americano pode então ser considerado “combatente inimigo ilegal”.

Como gostam “Bauer” e “Batman”

Para o criador do blog Minuto Profético, o 11/9 antecipou a chegada do quadro profético de Apocalipse 13:15-17, segundo o qual os “combatentes inimigos ilegais” do governo norte-americano não poderão comprar nem vender se não tiverem o sinal da besta [em janeiro de 2001, na revista Sinais dos Tempos, o teólogo e jornalista Marcos De Benedicto explicou: “Apocalipse 13 descreve dois poderes, os quais seu autor chama de ‘bestas’ ou ‘monstros’, que vão dominar o cenário mundial no fim dos tempos e perseguir as minorias que discordarem de sua política global. O primeiro desses poderes seria o Vaticano (que tomou o lugar da antiga Roma), e o segundo os Estados Unidos (a nova Roma). Um poder é religioso-político e o outro político-religioso. Como o Vaticano tem influência moral, mas não poder militar, os Estados Unidos emprestariam sua autoridade para a cúpula da Santa Sé levar seus planos adiante”. “O evento também mostrou claramente que, diante de uma tragédia de grandes proporções, as pessoas abrem mão de sua liberdade em troca da promessa de segurança”, avalia o teólogo. “A pergunta é: Não poderia também a lei dominical ser imposta em outro futuro cenário de uma tragédia de grandes proporções, quando a segurança mais uma vez fosse trocada pela liberdade?” Ensaios para essa leijá estão sendo feitos na Europa...

Embora existam muitas teorias conspiratórias relacionadas ao 11/9, algumas parecem ter um fundo de verdade. Para Santeli, o atentado teria sido um evento “falsa bandeira” com o propósito de criar leis para subtrair liberdades civis dos americanos e criar um pretexto para atacar países não alinhados com Washington. “O status quo é mantido pela submissão a uma sociedade e a seus valores. A submissão requer uma causa; uma causa requer um inimigo. O que mudou depois do 11/9 foi a definição de inimigo. Antes eram os comunistas, agora são os `terroristas´ e os `combatentes inimigos ilegais´. Ao mudar o inimigo, muda-se a causa pela qual lutar, mas a submissão ainda permanece e o status quo continua”, conclui Santeli.

Como a arte imita a vida e dela se alimenta, não faltam exemplos de produções cinematográficas e televisivas que, de certa forma, reproduzem a sombra que paira sobre nossa cabeça. Dois exemplos entre muitos: em O Cavaleiro das Trevas, o personagem Batman vai a Hong Kong atrás de um criminoso, captura o bandido e o leva de volta a Gotham (Nova York?) sem dar satisfação a ninguém. Jack Bauer, da série de TV 24 Horas, é um agente do governo que não se submete a leis internacionais ou a acordos bilaterais entre países. Ele faz o que julga ser necessário para “fazer justiça”.

Para o blogueiro português Filipe Reis, em lugar de o ataque ao território americano em 2001 abalar a grande nação norte-americana, tornou-a, na verdade, mais dominadora, seja de forma visível (agora, os americanos invadem qualquer nação sem ser objeto de grandes críticas, pelo menos no Ocidente) ou camuflada (diversas leis e projetos de lei têm sido elaborados para condicionar liberdades). “É engraçado verificar que aqui na Europa, em meio a países profundamente afetados pela crise, os governantes parecem mais concentrados nos esforços para manter a união que supostamente existe entre as nações e se esquecem um pouco dos Estados Unidos”, diz Filipe. É assim que “Bauer” e “Batman” gostam...

Fundamentalistas islâmicos

Além da atuação externa da superpotência do norte, deve-se considerar também o que vem acontecendo internamente por lá – ao lado do que já vimos sobre o controle da mídia e o descontrole da economia. Segundo matéria publicada no Último Segundo, do portal iG, “nas últimas semanas, menções negativas ao islamismo foram feitas por Newt Gingrich, Michele Bachmann, Herman Cain e Mitt Romney, os quatro principais concorrentes à nomeação republicana para a disputa contra o atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Obama. Cain, por exemplo, disse publicamente que jamais consideraria contratar um muçulmano como parte da sua equipe. Dias depois, foi elogiado e defendido por Gingrich, que comparou os muçulmanos aos nazistas”.

Segundo Sherman Jackson, professor de estudos islâmicos da Universidade de Michigan, citado na matéria, a atual crise econômica americana dá combustível aos movimentos conservadores nos Estados Unidos, que tendem a criticar e oprimir as minorias, incluindo os muçulmanos. De 2010 para cá, pelo menos dois estados norte-americanos, Oklahoma e Tennessee, aprovaram medidas constitucionais para banir o uso das regras islâmicas nos tribunais americanos.

É bom lembrar, também, que, antes de 11/9, ateus militantes como Dawkins, Hitchens e Harris quase não tinham espaço na mídia. Mark Juergensmeyer, em seu livro Terror in the Mind of God, defende a ideia de que a religião naturalmente induz à violência. Livros com esse tipo de conteúdo e ações da militância neoateísta eram raros antes de 2001. Mas, de lá para cá, esse tipo de discurso se tornou comum e surge justamente nesse mar revoltoso contra as religiões (não apenas o Islã).

A atitude e os métodos da Al Qaida são deploráveis, não resta dúvida. Mas, quando analisamos a teologia e as ideologias de seus aderentes, algumas coisas chamam a atenção: (1) existe aversão ao materialismo e ao secularismo da cultura ocidental, (2) a condenação da sensualidade e da imoralidade, (3) um sentimento contrário ao Vaticano e aos Estados Unidos, e (4) o temor de uma possível união entre esses dois poderes. Se nos lembrarmos de que muçulmanos não comercializam bebidas alcoólicas, vestem-se com modéstia e não comem carne de porco, certamente um grupo de cristãos virá à mente e será mais fácil antever a oposição que se levantará contra ele – à primeira vista, ele se parece muito com um inimigo em comum para boa parte do mundo ocidental (os fundamentalistas islâmicos), embora nada tenha que ver com seus métodos e propósitos.

O cordeiro e o dragão

Em matéria especial sobre os dez anos do 11 de setembro, a revista Veja do dia 7 de setembro abre assim o texto: “Momentos históricos decisivos ocorrem por uma combinação de fatores – mudanças demográficas, decisões políticas e econômicas e desastres naturais, por exemplo podem confluir para que uma sociedade siga por um novo rumo.” Isso me faz lembrar as palavras de Ellen White, no livro Eventos Finais: “As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra são assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. [...] Grandes mudanças estão prestes a ocorrer no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos” (p. 9).

Veja também dá sua definição de “fundamentalismo”: “Assim como outras formas de radicalismo religioso, ele [o fundamentalismo] exige que se viva sob uma interpretação literal e, portanto, originalmente ‘pura’ dos textos sagrados.” Se nos lembrarmos de que, em 2001, um mês antes dos atentados do dia 11 de setembro, a revista Galileu chamou os criacionistas de “fundamentalistas” e que, em 8 de fevereiro de 2006, a revista Veja afirmou que a “tese” bíblica de que Deus criou todos os seres vivos é “treva”, poderemos concluir que a definição geral de “fundamentalismo” abarca outros grupos religiosos, especialmente aqueles que aceitam a literalidade do relato de Gênesis, a semana literal da criação e a observância do sábado bíblico como memorial dessa criação literal. Diferentemente dos radicais islâmicos, esses cristãos são um grupo pacífico. Mas alguém está interessado em conhecer a diferença?

Então, ponha no liquidificar a crise econômica, a apatia política dos norte-americanos, o cerceamento das liberdades individuais, a mídia amordaçada, o fortalecimento de grupos que torcem pela funesta união entre Igreja e Estado e a aversão pelas minorias consideradas “fundamentalistas”, e tente imaginar no que vai dar essa receita...

Na opinião da escritora especialista em temas religiosos Karen Armstrong, expressa no primeiro capítulo de seu livro Em Nome de Deus, “fundamentalistas cristãos rejeitam as descobertas da biologia e da física sobre as origens da vida e afirmam que o livro do Gênesis é cientificamente exato em todos os detalhes”. Não é mais ou menos isso o que os criacionistas defendem? Não é mais ou menos nisso que creem os guardadores do sábado, mais especificamente [“Como os americanos considerarão alguma denominação religiosa que, sediada em Washington, afirma que os Estados Unidos são a segunda besta do Apocalipse? Esse conceito não é bastante parecido com a ideia que os islâmicos mantêm acerca de Tio Sam? O livro O Grande Conflito, de Ellen White, afirma claramente a identidade dos Estados Unidos com a segunda besta do Apocalipse, na página 584. Esse livro revela, apoiado nas palavras do apóstolo Paulo, em 2 Tessalonicenses 2, que o próprio Satanás imitará a vinda de Cristo, e receberá o culto dos seres humanos. Ele se manifestará com certa medida de glória e procurará recomendar seu reino a todos os seres humanos (ver O Grande Conflito, p. 593, 629). Diz ainda que, `quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. [...] Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação´ (ibid, p. 635). Essas predições indicam que a intolerância da `besta´ chegará ao ponto de pretender silenciar mesmo aqueles que manifestam reprovação e discordância só por sua voz” (Vanderlei Dorneles, artigo citado)]?

O mundo está mudando rapidamente e logo, como nunca antes visto neste planeta, o cordeiro falará como dragão.

Fonte - Observatório da Imprensa

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vaticano diz que viagem do Papa vai reforçar diálogo ecuménico

Cidade do Vaticano, 20 set 2011 (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (CPPUC), organismo da Santa Sé, afirmou que a próxima viagem de Bento XVI à Alemanha, entre quinta-feira e domingo, vai ter um acento ecuménico.

Em declarações à Rádio Vaticano, o cardeal Kurt Koch realça o encontro previsto para o antigo convento agostiniano de Erfurt, 237 quilómetros a sul de Berlim, no centro da Alemanha, no antigo convento dos Agostinhos, ordem religiosa à qual pertencia Martinho Lutero (1483-1546) antes de romper com Roma e lançar a reforma protestante.

“A viagem à Alemanha tem um acento ecuménico justamente porque levará o Santo Padre também à cidade de Erfurt, onde Lutero viveu como monge agostiniano e onde o Santo Padre encontrará os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã e participará de uma celebração litúrgica ecuménica”, precisa o responsável da Santa Sé.

Nesta cerimónia vai ser lido um salmo da Bíblia, na tradução de Lutero.

“Ali rezaremos em conjunto, escutaremos a Palavra de Deus, pensaremos e falaremos em conjunto. Não esperamos nenhum evento sensacional: de facto, a verdadeira grandeza do evento consiste nisso mesmo, que nesse lugar possamos pensar em conjunto, escutar a Palavra de Deus e rezar; assim, estaremos intimamente próximos e manifestar-se-á um verdadeiro ecumenismo”, disse o Papa numa mensagem ao povo alemão, transmitida no sábado à noite pela televisão pública germânica ARD.

O cardeal Koch quis ressaltar que “as relações com a Igreja Luterana são boas”, destacando o caminho percorrido desde a assinatura, em 1999, de uma declaração conjunta sobre a doutrina da justificação.

“Como está escrito naquela declaração, creio que é chegado o momento de enfrentar as questões eclesiológicas: qual é a essência da Igreja, a natureza da Igreja? Creio que esses são os pontos sobre os quais agora se deve conduzir o diálogo”, precisa o presidente do CPPUC.

A terceira visita do Papa a solo germânico, depois das de 2005 (Jornada Mundial da Juventude em Colónia) e 2006 (visita à Baviera, região onde nasceu), conta com passagens por Berlim, Erfurt, Etzelsbach e Friburgo, tendo como lema ‘Onde há Deus, há futuro’ (Wo Gott ist, da ist Zukunft), e inclui encontros com a comunidade judaica e muçulmana.

Na sua habitual mensagem dos sábados, a chanceler alemã Angela Merkel destacou a dimensão ecuménica desta viagem de Bento XVI à Alemanha.

“É importante reafirmar nos tempos atuais a unidade dos cristãos, já que a secularização avança”, disse Merkel, filha de um pastor luterano que cresceu no leste comunista do país.

Esta vai ser a primeira viagem ao atual Papa à Alemanha com estatuto de visita de Estado, pelo que os primeiros momentos da agenda de Bento XVI em solo germânico são dedicados a encontros com responsáveis políticos.

Bento XVI será recebido pelo presidente federal, Christian Wulff, e por Angela Merkel em Berlim, na quinta-feira, onde também discursará perante o parlamento alemão.

O programa inclui seis voos, 12 discursos, três homilias, duas saudações e mais de 2750 quilómetros percorridos em 84 horas e meia.

Fonte - Ecclesia

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ministro polaco fala em risco de guerra na Europa em caso de ruptura da UE

O ministro das Finanças da Polónia, Jan Vincent-Rostowski, apontou hoje o risco de uma "guerra" a médio ou longo prazo na Europa se a crise do euro levar à ruptura da União Europeia (UE).

"Se a zona euro se desmoronar, a UE não estará em condições de sobreviver, com todas as consequências dramáticas que se possa imaginar", declarou perante o Parlamento Europeu em Estrasburgo o ministro da Polónia, país que assegura actualmente a presidência rotativa da UE.

O ministro afirmou que encontrou um conhecido num aeroporto e ao falar da actual crise, este manifestou-lhe o receio de "uma guerra nos próximos dez anos".

Interrogado sobre estas declarações pouco depois numa conferência de imprensa, o ministro indicou que quis apenas sublinhar "a gravidade da situação" para que os responsáveis políticos "tomem consciência da dimensão da crise na zona euro", que pode conduzir a "situações inimagináveis".

"Se a zona euro desaparecer, se isso acontecer, há a ameaça de a UE poder não sobreviver a essa situação", o que "num horizonte de vários anos" pode levar "a um grande perigo", apontou.

"A grande realização da Europa é a política de paz, mas esta não é eterna. Se não forem tomadas as decisões certas, a História pode voltar-se contra nós no mau sentido", frisou.

Fonte - Jornal de Negócios

"11/9" - Especial NT

França proíbe orações nas ruas

PARIS - Entrou em vigor nesta sexta-feira, 16, uma lei francesa que proíbe que se reze nas ruas. Assim, milhares de fieis muçulmanos no norte de Paris foram levados a improvisar um local de oração em um quartel de bombeiros desativado. A medida desagradou à minoria islâmica que habita o país.

A proibição das rezas nas ruas colocou em evidência os problemas da França para assimilar sua comunidade muçulmana, de 5 milhões de pessoas, que não tem espaço para rezar. E segue-se a uma polêmica já antiga, alimentada pela líder de extrema-direita Marine Le Pen, sobre os muçulmanos serem forçados a estenderem suas colchas nas ruas das grandes cidades.

O ministro do Interior francês, Claude Gueant, direcionou os muçulmanos em Paris a espaços provisórios enquanto se constrói um novo espaço gigante e advertiu que, caso necessário, será usada a força à medida que a polícia encerra sua tolerância com relação às orações nas ruas.

Sete meses antes da eleição presidencial, a proibição é considerada por algumas pessoas como uma tentativa de ganhar simpatizantes da extrema-direita para o campo da centro-direita do presidente Nicolas Sarkozy.

Na instalação improvisada, o xeque Mohammed Salah Hamza supervisionou as orações dos muçulmanos que foram de vários pontos da cidade. Os religiosos entravam, estiravam suas colchas no chão pelo espaço, semelhante a um hangar. "É o começo de uma solução," disse Hamza à Reuters antes de iniciar o serviço. "Os fieis estão muito satisfeitos de estar aqui. O local, que abriga 2 mil pessoas, está cheio."

Os fieis também estavam contentes. "Isso será melhor que a rua Mryha," disse um homem, referindo-se a uma rua de Paris conhecida por abrigar orações nas ruas. "Aparentemente, isso chocava as pessoas."

Le Pen descrevera o fenômeno de orar nas ruas e calçadas como uma "invasão." "Foi Marine Le Pen que começou tudo isso," disse uma mulher que disse se chamar Assya enquanto se dirigia para o espaço nas redondezas de Paris. "Agora o governo proibiu as orações nas ruas e nos enviou aqui para que possam angariar votos para o (partido da) Frente Nacional (de extrem-direita) - isso é tudo."

Fonte - Estadão

Nota DDP: Interessante perceber-se que há um claro tolhimento da liberdade religiosa, a correspondente criação de uma espécie clausura da manifestação correlata e, mesmo assim o grupo atingido tem visto o fenômeno como uma vantagem.

Outras questões deverão ser levantadas e outros direitos atingidos, especialmente no que se refere ao dia de guarda.

Elevação do mar pode varrer do mapa praias da Califórnia

A elevação do nível do mar em consequência das mudanças climáticas pode fazer desaparecer algumas das praias mais conhecidas da Califórnia até o final do século, junto com centenas de milhões de dólares em propriedades, segundo um novo estudo.

"Se as praias desaparecerem, encolherem e erodirem, teremos menos turismo", disse Phillip King, professor-associado de economia da Universidade Estadual de San Francisco. "Tivemos o melhor conhecimento científico disponível, e é possível que os custos (estimados) ainda sejam baixos demais."

Economistas da universidade passaram dois anos projetando prejuízos econômicos da mudança climática no Ocean Beach de San Francisco e nas comunidades de Carpinteria, Malibu, Venice e Torrey Pines State Reserve, perto de San Diego.

Baseados em previsões que dizem que o nível do mar vai subir entre um e dois metros até o ano 2100, os pesquisadores conceberam modelos prevendo que propriedades, infraestrutura, habitat selvagem e espaço aberto seriam inundados ou erodidos, assim como o valor dessas perdas.
...
Fonte - Último Segundo

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fome atinge 6 milhões de norte-coreanos

A crescente crise alimentar na Coreia do Norte ameaça deixar 6 milhões de pessoas sem comida suficiente no país onde um terço das crianças abaixo dos cinco anos já sofre de desnutrição, afirmou nesta quinta-feira a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO).

A redução da ajuda internacional, um inverno rigoroso que atingiu as plantações e a queda da quantidade de alimentos que o país comprou do exterior deixaram a Coreia do Norte com escassez crônica de comida, disse a FAO.

"Mais de 6 milhões de pessoas precisam de assistência alimentar urgente", diz um comunicado da organização.

Em declarações feitas em Bangcoc, Tailândia, no retorno de sua visita ao país, feita após convite das autoridades de Pyongyang, o diretor regional para Ásia e Pacifico da FAO, Hiroyuki Konuma, afirmou que há um déficit de cerca de um milhão de toneladas de comida no país.

A ajuda humanitária para a Coreia do Norte "diminuiu dez vezes" nos últimos dez anos, disse a agência da ONU, acrescentando que o país "é um dos que sofre mais com a falta de recursos para emergências humanitárias no mundo".

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, que lançou uma operação de emergência na Coreia do Norte em abril deste ano, fez um apelo para a arrecadação de 300 mil toneladas de alimentos básicos neste ano, mas recebeu pouco mais de 10% dessa quantidade.

O porta-voz do PMQ, Marcus Prior, disse que mesmo antes do início deste "ano difícil", um terço das crianças abaixo dos cinco anos sofria de desnutrição.

A Coreia do Norte diminuiu drasticamente a distribuição de comida nos últimos meses e algumas pessoas têm de comer grama para sobreviver, revelou recentemente uma das mais experientes trabalhadoras humanitárias no país.

As porções de alimentos foram reduzidas para 150 gramas diárias por pessoa em algumas partes do país com a queda de doações estrangeiras, disse em junho Katharina Zellweger, chefe do escritório de apoio do governo suíço em Pyongyang.

A situação piorou mais ainda com o aumento dos preços internacionais dos alimentos que tornaram as importações mais caras, afirmou Zellweger.

Fonte - Estado

Novo chip para BlackBerry agirá como documento de identidade

A RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, planeja abrir as portas ao uso por seus clientes de uma tecnologia criada uma década atrás e que transforma celulares em aparelhos de pagamento.

Todo o setor, da Nokia ao Google, responsável pelo sistema operacional Android, pretende incluir a tecnologia NFC (near field communication) em futuros aparelhos, para tentar substituir o dinheiro em espécie e os cartões de crédito e débito na maioria dos pagamentos, de cafés a ingressos de espetáculos e passagens em meios de transporte.

Os chips NFC permitem troca de dados sem fio em distância de uns poucos centímetros, o que significa que celulares poderiam ser usados para pagar por produtos, armazenar passagens em formato eletrônico, baixar música e trocar fotos e cartões de visitas.

Mas a implementação do NFC para pagamentos vem sendo bloqueada pelos interesses contraditórios de bancos, comerciantes, fabricantes de aparelhos e até mesmo operadoras de telefonia móvel, todos interessados em ficar com uma fatia desse bolo.

"É um ecossistema muito dinâmico, há muita gente envolvida e muita coisa precisa acontecer antes que surja massa crítica", disse Andrew Bocking, vice-presidente de software para celulares da RIM.

Enquanto isso, a RIM aproveitará o papel de seus aparelhos como escolha preferencial nas repartições governamentais a fim de permitir que eles se tornem documentos de identidade para acesso a esses locais.

Os funcionários muitas vezes precisam usar seus crachás como cartões de identificação para entrar em um edifício ou acionar um elevador. Há boa probabilidade de que o cartão e o leitor utilizados sejam produtos da HID Global, parte da Assa Abloy.

A RIM e a HID Global anunciaram nesta quinta-feira (15) uma parceria que permitirá a usuários dos novos RIM Bold e Curve o uso desses aparelhos como cartões de acesso aos seus locais de trabalho ou outras áreas de acesso restrito.

"É uma novidade no setor e um marco importante para nós, porque permite que um aparelho móvel armazene dados de identidade para acesso lógico e físico", disse Denis Hebert, presidente-executivo da HID Global.

Fonte - Folha

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Terremotos: Cuba, Japão e Nova Zelândia

De acordo com dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), um terremoto de 6.0 graus de magnitude foi registrado abaixo da ilha de Cuba, as 05h43, pelo horário brasileiro (15/09/2011). O forte tremor ocorreu a 10 quilômetros de profundidade, abaixo das coordenadas 19.57N e 78.02W, aproximadamente a 169 km do oeste-sudoeste de Bayamo, em Cuba e 122 km ao norte de Montego Bay, na Jamaica.

Ainda não há informações sobre vítimas, mas devido a forte magnitude e a baixa profundidade em que ocorreu, este tremor tem potencial significativo de destruição e pode causar sérios danos em construções e até vítimas fatais caso tenha ocorrido próximo a locais populosos.

Um terremoto de 6.0 graus de magnitude libera a mesma energia que a detonação de 1 bomba atômica similar a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 15 mil toneladas de TNT.

Mais tremores

Quarenta e três minutos antes do tremor em Cuba, outro terremoto de 6.2 graus atingiu a costa leste de Honshu, no Japão. Sete minutos antes desse evento, outro tremor de 6.0 graus foi registrado na costa da Nova Zelêndia. Ambos os tremores também foram localizados a 10 km de profundidade.

Fonte - Apolo11

"Doutrina Social da Igreja tornou-se mais atual do que nunca"

"O presidente do Tribunal de Contas disse hoje que a Doutrina Social da Igreja se tornou “mais atual do que nunca, falando no 27º Encontro da Pastoral Social, a realizar-se em Fátima, até quinta-feira.

Na sua intervenção, subordinada ao tema «Política, responsabilidade, participação, desenvolvimento», Guilherme d´Oliveira Martins frisou também que na sociedade contemporânea “assiste-se muito à indiferença” e apelou a uma “maior proximidade entre as pessoas”.

A sociedade “não pode limitar-se a uma lógica assistencialista” e deve encontrar mecanismos “ligados às políticas públicas que garantam uma melhor justiça distributiva”, realçou o conferencista.

Durante três dias, várias centenas de participantes refletem sobre «Desenvolvimento local, caridade global», uma iniciativa promovida pela Comissão Episcopal da Pastoral Social da Igreja Católica em Portugal.

O agravamento das desigualdades é notório e esta situação “obriga a que haja necessidade de conceber políticas públicas orientadas para a justiça distributiva, mas, simultaneamente, garantir que haja uma participação efetiva dos cidadãos através da subsidiariedade e da solidariedade voluntária”, disse Oliveira Martins.

Neste mundo de incertezas, a igreja tem responsabilidades sociaisque tem assumido” e a última encíclica de Bento XVI apela de “forma muito forte a que a crise financeira atual seja superada, não através do fundamentalismo do mercado, mas através de mecanismo efetivos de justiça e cidadania”, acrescentou.

Não basta ter bonitos discursos quando eles não correspondem à prática e à vida”, pediu Guilherme d´Oliveira Martins, antes de concluir: “Não podemos voltar aos erros de uma economia da ilusão e do imediato”."

Fonte: Agência Ecclesia (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: esta posição de tão elevada figura do estado português vem reforçar a ideia que venho mantendo há algum tempo: tendo em vista a constante degradação da imagem, reputação e credibilidade dos habituais governantes, uma nova proposta de governação se levantará, assumindo-se como a justa solução social, económica e de valores: a Igreja romana.

Regulamentação do evangelismo

Há alguns anos orgãos religiosos internacionais como o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso (PCID), o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e, a convite do CMI, a Aliança Evangélica Mundial (WEA), vem trabalhando sobre a elaboração de um documento global para regulamentar a pregação da Palavra de DEUS, ou como frequentemente se diz, o proselitismo. O evangelismo vem sendo tratado como “roubo de fiéis” entre as igrejas. Pois ele foi aprovado em julho de 2011. O documento, cujo nome é: “Testemunho Cristão em um Multi-Religioso Mundial: Recomendações para a conduta” pretende “servir como um conjunto de recomendações para a conduta de testemunho cristão ao redor do mundo”, mas, tem em seu íntimo, outros objetivos sutis. É um código de conduta, o que, em si, seria bom, se não fossem outras intenções. Quais são essas intenções? Cercear a pregação livre de partes do texto bíblico que confrontem com a santificação do domingo, com o esclarecimento de quem é babilônia, entre outros pontos. O seu texto foi muito bem escrito, de modo que, ao leitor superficial, nada disso transpareça. Faremos uma ligeira análise de partes do texto. O original completo pode ser encontrado em: http://www.oikoumene.org/fileadmin/files/wcc-main/2011pdfs/ChristianWitness_recommendations.pdf

Segundo a publicação, “o objetivo deste documento é encorajar as igrejas, ... para refletir sobre suas práticas atuais e usar as recomendações contidas neste documento para adequar, se for o caso, suas próprias diretrizes para o seu estemunho e missão ante as diferentes religiões e entre aqueles que não professam qualquer religião particular.” Pode-se ver que apela para a possível necessidade de mudanças nas igrejas que não se comportem segundo o objetivo ecumênico. Não reproduziremos o documento por inteiro, apenas alguas partes, chamando a atenção ao que pode estar nas entrelinhas.

Na parte da “base para o testemunho cristão” um item diz assim: “Se os cristãos se envolverem em métodos inadequados de missão, recorrendo a meios enganosos e coercitivos, eles traem o evangelho e podem causar sofrimento para os outros.” Essa afirmação é subjetiva. O que pode ser entendido por “métodos inadequados” e “meios coercitivos” não fica claro. Pode ser, por exemplo, ensinar quem é e o que faz a mulher embriagada de Apoc. 17. Ou a interpretação de Apoc. 13, ou de Dan. 2, e assim por diante. Ou simplesmente distribuir o livreto “A grande esperança”.

Nos princípios do documento, destaca-se algo como “a exploração de situações de pobreza e necessidade não tem lugar na divulgação cristã. Os cristãos devem denunciar tais práticas, e se abster de todas as formas de sedução, incluindo incentivos financeiros e recompensas em seus atos evengelísticos.” Do mesmo modo, é bem vago e subjetivo. Pode incluir, por exemplo, o trabalho de assistência social mas como meio de atrair pessoas a assistirem a algum evangelismo, ou mesmo, o oferecimento de sopas ou cestas básicas, com o mesmo objetivo. O documento pede que haja denúncia quando isso ocorrer. Pede também que haja “respeito pleno da dignidade humana e garantia de que a vulnerabilidade das pessoas em suas necessidades não se torne motivo de exploração.” Como sempre, parece bonito, mas pode servir para incentivo a reações fanáticas por parte das massas, como foi no passado da Inquisição. Observa-se que a busca da paz e segurança é o pano de fundo, contudo, às custas da pregação das puras doutrinas bíblicas. Esse documento se torna numa base para futuras perseguições contra quem não se adequar, ou que insistir em pregar o evengelho de CRISTO, como Este ensinou aos apóstolos.

Seguindo nos princípios do documento, o item seis diz que “os cristãos são chamados a rejeitar todas as formas de violência, mesmo psicológica ou social, incluindo o abuso de poder em seu testemunho.” O que quer dizer esse trecho? Muitas aplicações são possíveis, desde atos terroristas num extremo, passando por pressão psicológica, e no outro extremo, um simples apelo ao batismo, ou até mesmo, um apelo de final de pregação. Sendo subjetivo, serve para fundamentar perseguição em ampla gama de situações. No item oito, “os cristãos são chamados a empenharem-se a trabalhar com todas as pessoas no respeito mútuo, promovendo a justiça, a paz e ao bem comum. A cooperação inter-religiosa é uma dimensão essencial de tal compromisso.” Ou seja, os cristãos devem envolver-se pela união das igrejas e dos rituais. Ou mais diretamente, conforme encíclicas católicas, como a “Ut Unun Sint” todos os cristãos das demais igrejas devem retornar ao acolhimento da Igreja Católica. Também está alinhado com a encíclica “Diálogo e anúncio” onde o papa João Paulo II afirma que a Igreja Católica é a única verdadeira, que só ela tem o direito à ensinamentos religiosos, e que haverá unidade somente quando todos os cristãos retornarem sob o poder papal.

Pode-se ver que, do modo como o documento está escrito, parece inofensivo à pregação pura da verdade bíblica, mas, a sua aplicação pode servir exatamente a interesses contrários. Essa é a sua sutiliza.

Os dois últimos princípios do documento são os seguintes: “Os cristãos devem reconhecer que a mudança de religião é um passo decisivo que deve ser acompanhado por tempo suficiente para reflexão e preparação adequados, através de um processo que garanta completa liberdade pessoal.” Esse requer que, por exemplo, um apelo ao batismo leve o devido tempo considerando o preparo da pessoa e seu amadurecimento no conhecimento da nova fé que abrace. Parece interessante, e bem importante, quanto a certos abusos que ocorrem no objetivo de completar alvos de batismo. Mas, como então ficam os batismos de crianças recém nascidas? O último diz assim: “os cristãos devem continuar a construir relações de respeito e confiança com as pessoas de religiões diferentes, de modo a facilitar o entendimento mútuo mais profundo, a reconciliação e a cooperação para o bem comum.” Esse apela a que todos se envolvam positivamente pela unidade de todos os cristãos, ou seja, que defendam o Ecumenismo.

Então vem as recomendações, ponto importante do documento. Da mesma forma, destacaremos apenas algumas dessas recomendações.

Todos cristãos devem “estudar os assuntos estabelecidos neste documento e formular diretrizes apropriadas para a sua conduta com relação testemunho cristão devidamente aplicáveis aos seus contextos. Sempre que possível este estudo deve ser feito ecumenicamente, e em consulta com representantes de outras religiões.” Ou seja, outra vez, reforçando a ação ecumênica, pois ele defende que em todas as igrejas esse documento seja estudado para tal finalidade. Isso é reforçado no segundo item das recomendaçãos, onde escreve assim: todos devem “engajar-se em contínuo diálogo inter-religioso como parte de seu compromisso cristão. Em certos contextos, onde anos de tensão e conflito têm criado suspeitas profundas e quebras de confiança entre as comunidades, o diálogo inter-religioso pode oferecer novas oportunidades para a resolução dos conflitos, restaurar a justiça, a cura das memórias, da reconciliação e construção da paz.” E uma recomendação contundente: “Os cristãos devem evitar deturpar as crenças e práticas de pessoas de diferentes religiões” e “cooperar com outras comunidades religiosas para engajarem-se em defesa das ações inter-religiosas para a justiça e o bem comum...” Vê-se claramente abertura sutil para enquadramento como não cooperadores da paz e da segurança por parte de igrejas que por ventura ensinem ou pratiquem rituais e doutrinas não aceitas pelo Ecumenismo.

Por fim, no apêndice ao documento, entre outros itens, um diz assim: "Afirmamos que, enquanto todos têm o direito para convidar pessoas de outras igrejas para a compreensão da sua fé, esse direito não deve ser exercido por meio da violação dos direitos e sensibilidades dessas religiões. A liberdade de religião ordena sobre todos nós a inegociável responsabilidade de respeitar outras religiões diferentes da nossa, e nunca para denegrir, difamar ou deturpar com o propósito de afirmar a superioridade da nossa fé." Essa parte também permite diversas interpretações. Por exemplo, o que seria “afirmar a superioridade da nossa fé”? Seria ensinar que o sábado é o verdadeiro dia de guarda? Seria ensinar a importância bíblica da obediência aos Dez Mandamentos conforme dados no Monte Sinai? Ou que essa ou aquela igreja seguem a Bíblia inteiramente como norma e base de sua fé? Eis questões que certamente se tornarão motivo de grande controvérsia sobre o que diz o texto sagrado.

Esse documento aparece no cenário mundial, momentos antes da distribuição do livro “A grande esperança”, num contexto do aumento do poder da pregação sobre a segunda vinda de CRISTO, a maoir de todas as esperanças.

“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos” (O Grande Conflito, 607).

“O chamado mundo cristão será o palco de grandes ações decisivas. Homens com autoridade promulgarão leis para controlar a consciência, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará que todas as nações bebam do vinho da ira de sua prostituição. Toda nação será envolvida. João, o Revelador, declara o seguinte sobre esse tempo: ... "Têm estes um só pensamento." (Apoc. 18:3-7; 17:13 e 14.) Haverá um laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação de forças satânicas. "E oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem." Assim é manifestado o mesmo poder arbitrário e opressor contra a liberdade religiosa, contra a liberdade de adorar a Deus de acordo com os ditames da consciência, que foi manifestado pelo papado, quando no passado ele perseguiu os que ousaram recusar conformar-se aos ritos e cerimônias religiosas dos romanistas” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 392).

Fonte - Cristo Voltará
Related Posts with Thumbnails