sexta-feira, 30 de maio de 2014

Faltam pregadores profundos entre os adventistas

Precisa-se de pregadores profundos. E ninguém está pensando necessariamente em eruditos, que, quando se expressam de forma acessível, são naturalmente bem vindos. Também não se busca pregadores que tratem apenas de temas incomuns, porque um tolo pode trazer a lume sua inabilidade ao apresentar um tema bíblico de forma desequilibrada; não é o tema, por mais inédito ou criativo que seja, que faz o bom pregador. Nenhum tópico dispensa uma apresentação coerente e cristocêntrica.

Precisa-se de um púlpito lúcido, vivo. Não apenas uma linguagem renovada, contudo de senso de propriedade. E, sobretudo, que fique evidente que o pregador estudou submissa e exaustivamente a Bíblia antes de se atrever a ocupar meia hora da atenção de tantas pessoas distintas.

Se o pregador for um bom contador de histórias, nos entreterá; se for eloquente, nos arrebatará; se for bem humorado, nos divertirá; se for lógico, nos convencerá; se for bíblico em sua abordagem, nos levará a uma transformação. Dá para entender por que tão poucos saem transformados após ouvirem sermões nas maiores congregações adventistas? Por não faltarem pregadores lógicos, espirituosos, eloquentes e com boas histórias!

Respeito à Bíblia vai mais além do uso de dois versos bíblicos, intercalados por uma miríade de “causos”. Espera-se que o contexto histórico e literário da passagem norteie a aplicação que se fará. Como no famoso poema de Drummond, que apresenta o poeta como aquele que luta com as palavras, o pregador deve lutar com o texto. Semelhante a Jacó, ele deve se agarrar ao texto, disposto a permanecer ali até receber sua benção.

Um sermão profundo é aquele que nos leva a pensar com clareza nas coisas reveladas que antes não entendíamos, sendo ele próprio fruto de uma reflexão espiritual significativa. Tristemente, tendemos a nivelar experiências espirituais com arroubos emocionais. Mas Deus nos fala pelas Escrituras e elas são base mais segura do que emoções voláteis.

Não consigo ver reavivamento e reforma sem que aconteça a renovação no púlpito adventista. De um modo geral, nosso estudo da Bíblia necessita de mais vigor e paixão. Aprender de Deus em Sua Palavra e aprender também com Ele, porque ao estudar a Bíblia Ele se faz presente pelo Espírito Santo.
Mais do que gente talentosa, Deus precisa de homens e mulheres espirituais, humildes e cheios de amor pela missão.

Estou cansado de ouvir artistas explicando versículos de forma pobre e levando suas audiências a uma experiência menor. As bandeiras do adventismo precisam ser erguidas com coragem e brandura, amor e precisão. Sem mensagens baseadas em sólida análise da Bíblia, fracassaremos. Ainda dá tempo de rever o quadro…

Data da Páscoa pode ser mudada para aproximar católicos e outras igrejas cristãs

Já se passaram 960 anos desde a chamada “Grande Cisma”, decisão que separou definitivamente a Igreja Católica Apostólica Romana da Igreja Ortodoxa. A divisão se deu por causa de disputas eclesiásticas e teológicas no século XI.

Uma das grandes diferenças desde então é o calendário usado pelas duas igrejas. O calendário juliano foi substituído em 1582, pelo Papa Gregório XIII, pelo chamado calendário gregoriano. Este é o adotado pela grande maioria dos países ocidentais.

Os cristãos ortodoxos em vários países continuam usando o calendário juliano, que surgiu durante os tempos do Império Romano. Uma das grandes diferenças são os anos bissextos, e hoje já se acumula uma diferença de 13 dias entre eles.

Mas não é só isso. A celebração de várias datas cristãs não ocorre nos mesmos dias. Por exemplo, o Natal para os Ortodoxos é comemorado em 7 de janeiro.

Durante o encontro do papa Francisco com o Patriarca Bartolomeu, líder máximo dos Ortodoxos, durante sua visita à Terra Santa, o assunto veio à tona.

Ambos falaram sobre a unidade do corpo de Cristo. Um dos aspectos abordados por eles foi por que os mais de 1 bilhão de católicos e os 300 milhões de ortodoxos ainda celebram a Páscoa em datas diferentes: “É um pouco ridículo: ‘O teu Cristo quando ressuscita? Na próxima semana. É, o meu ressuscitou na semana passada’… a data da Páscoa é um sinal de unidade”, questionou Francisco.

A unificação das datas de celebração da Páscoa afetaria principalmente populações da África do Norte e do Oriente Médio, onde católicos e ortodoxos vivem no mesmo território. O assunto também foi tema de uma correspondência recente enviada pela Igreja Copta. Seu líder maior, Tawadros II, lembrou o primeiro aniversário do encontro realizado no Vaticano e pediu que Francisco proponha a unificação das datas de celebração da Páscoa em todas as igrejas cristãs.

Como resposta, foi enviado um convite para que um representante da Igreja Copta participe da próxima Assembleia do Sínodo dos Bispos católicos, programada para outubro, no Vaticano.

Não foi sinalizado oficialmente se realmente ocorrerá uma mudança na data da comemoração da Páscoa por parte dos católicos. A palavra oficial de Francisco é que conversará aos membros do Vaticano sobre “o que pode ser feito”. O mais natural seria que os ortodoxos e os coptas, que são minoria, façam essa modificação. O fato é que, ao se confirmar, tal decisão seria um passo sem precedentes para a aproximação desses grupos cristãos que estão divididos a centenas de anos.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

8 de junho no Vaticano: encontro de oração pela paz no Oriente Médio

Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé informou no final da tarde desta quinta-feira, 29, que o encontro de oração pela paz, para o qual o Papa Francisco convidou os Presidentes de Israel, Shimon Peres e da Palestina, Mahmoud Abbas, terá lugar na tarde de domingo, 8 de junho, no Vaticano. A data foi aceita pelas duas partes.

O convite para rezar juntos pela paz no Oriente Médio foi feito pelo Santo Padre ao Presidente Palestino, Mahmoud Abbas, após a Missa celebrada na Praça da Manjedoura, em Belém, no domingo 25 de maio e repetido ao Presidente israelense, Shimon Peres, no dia seguinte, no encontro realizado na residência presidencial, em Jerusalém.

No vôo de volta de Tel Aviv, o Papa Francisco havia falado aos jornalistas sobre o significado de sua iniciativa: “Será um encontro de oração. Não será um encontro para fazer uma mediação ou buscar soluções, não! Nos reuniremos para rezar, somente. E depois, cada um volta para sua casa. Mas eu acredito que a oração seja importante, e rezar juntos sem fazer discussões de outro tipo, isto ajuda”.

Falando sobre a inspiração para este encontro, Francisco explicou que “ele era pensado para ser realizado lá, mas existiam tantos problemas logísticos, tantos, pois eles devem considerar o território onde se fazer e não é fácil. Por isto, se pensava a uma reunião....mas no final, saiu este convite, que espero, saia tudo bem”.

A iniciativa pretende relançar as negociações de paz, a partir da convergência das três religiões monoteístas: cristã, judaica e muçulmana.

Fonte - Rádio Vaticano

quarta-feira, 28 de maio de 2014

EUA poucas vezes foram tão fortes, afirma Obama

Barack Obama disse que os EUA poucas vezes foram tão fortes em relação ao restante do mundo

West Point - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira em um discurso na Academia Militar de West Point, em Nova York, que após deixar para trás uma "longa temporada de guerras", os EUA "poucas vezes foram tão fortes em relação ao restante do mundo".

Um dia após anunciar seu plano para a retirada gradual das tropas americanas no Afeganistão, o governante afirmou que colocou fim à guerra do Iraque e defendeu a posição adquirida pelos Estados Unidos após os conflitos.

"Nossos militares não têm comparação. As possibilidades de uma ameaça direta contra nós por parte de qualquer país são baixas, e não podem se comparar aos perigos que enfrentamos durante a Guerra Fria", argumentou Obama.

Segundo o presidente, aqueles que "sugerem que os Estados Unidos estão em decadência, ou que perderam sua liderança global, estão mal interpretando a história ou envolvidos em políticas partidárias".

"Os Estados Unidos devem liderar no cenário mundial. Se não fizermos, ninguém fará", sentenciou Obama, argumentando que "quando um tufão atinge as Filipinas, sequestram meninas na Nigéria ou homens mascarados ocupam um edifício na Ucrânia, é aos Estados Unidos que o mundo olha para pedir ajuda".

"Os Estados Unidos são a única nação indispensável. Isso foi certo durante o século passado e seguramente seguirá sendo no próximo século", acrescentou.

Em seu discurso, Obama anunciou que trabalhará com o Congresso para criar um fundo de cooperação antiterrorista de US$ 5 bilhões, com o objetivo de "trabalhar com os países onde os terroristas estão se fortalecendo", como o Iêmen, Somália e Mali.

Além disso, prometeu aumentar o apoio aos elementos moderados da oposição da Síria e aos países vizinhos.

Fonte - Exame

terça-feira, 27 de maio de 2014

Fome pode matar 200 mil crianças na Somália este ano

Cerca de 200.000 crianças podem morrer de fome este ano vítimas da seca que castiga a Somália, se não receberem ajuda suficiente, advertiu nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Se os recursos não chegarem imediatamente, o Unicef pode se ver obrigado a suspender projetos vitais de saúde", afirmou o porta-voz da agência da ONU, Christophe Boulierac.

O Unicef, que fornece 70% da assistência médica na Somália, recebeu até o momento apenas 10% dos 150 milhões de dólares de que precisa para manter suas atividades em 2014, acrescentou.

Cerca de 50.000 crianças com menos de cinco anos já sofrem de desnutrição severa, um número que, de acordo com o Unicef, pode chegar a 200.000 diante da ausência de recursos.

Devastada pela guerra civil desde 1991, a Somália corre o risco de sofrer uma tragédia alimentar este ano em razão da falta de chuva, se as organizações humanitárias não receberem mais recursos, advertiu a ONU na semana passada.

Para 2014, as agências da ONU pediram 933 milhões de dólares para a Somália, mas receberam até agora 15% do valor. No ano passado, na mesma época, elas haviam recebido o dobro.

Fonte - Yahoo

Papa e Obama viajam ao Oriente Médio e adotam discursos pela paz



Papa pede o fim do conflito 'inaceitável' entre judeus e palestinos, enquanto Obama se compromete a dar 'fim responsável' à guerra no Afeganistão no final deste ano

Dois líderes ocidentais, o papa Francisco e o presidente dos EUA, Barack Obama, viajaram separadamente esta semana ao Oriente Médio em missões distintas de paz.

No último domingo, 25, durante uma visita de três dias que fez ao Oriente Médio, o papa pediu o fim do “inaceitável” conflito entre Israel e a Palestina. A visita do papa ocorre semanas após as negociações de paz entre os dois lados serem suspensas.

O pontífice convidou os presidentes Mahmoud Abbas, da Palestina, e Shimon Peres, de Israel, para que se juntem a ele no Vaticano e orem unidos pela paz.

“Durante décadas, o Oriente Médio sofre as trágicas consequências de um conflito prolongado que causou feridas difíceis de cicatrizar. A situação se tornou inaceitável”, disse o papa. Depois, Francisco rezou em silêncio diante do muro que Israel ergueu na Cisjordânia para separar o território judeu do palestino.

Também no último domingo, Obama fez uma viajem surpresa ao Afeganistão para visitar soldados americanos que estão em missão no país. Foi a quarta visita dele ao Afeganistão.

Em um discurso feito a militares na base aérea de Bagram, o presidente americano foi intensamente aplaudido ao se comprometer a dar um “fim responsável” à guerra americana no país ainda este ano. Obama disse que planeja manter o mínimo de soldados possível no Afeganistão.

Atualmente há 33 mil tropas americanas no Afeganistão, número bem abaixo das 100 mil de 2011. A intenção de Obama é reduzir esse efetivo para menos de 5 mil tropas.

Fonte - Opinião e Notícia

Para líder da extrema direita francesa, ebola seria “solução” contra explosão demográfica mundial

Jean-Marie Le Pen fez declaração polêmica dias antes das eleições para o Parlamento Europeu

A França está em choque com as declarações de Jean-Marie Le Pen, presidente honorário da Frente Nacional (FN), segundo o qual o vírus fatal ebola pode ajudar a "resolver" o problema do crescimento demográfico e da imigração.

Ao comentar sobre o risco da França sofrer um colapso imigratório, o histórico líder da extrema direita do país e atual candidato às eleições europeias disparou: "O 'senhor' ebola pode ajudar a resolver isso em três meses".

Mais tarde, o político de 85 anos disse que teme que a população francesa seja substituída por imigrantes: “Em nosso país e em toda a Europa, temos observado um fenômeno trágico — uma invasão migratória. Essa imigração massiva poderá causar uma substituição real de populações se nós não pusermos um fim às políticas decadentes que foram seguidas por décadas”.

Ele ainda disse que a religião é um “fator agravante”, pois muitos imigrantes são muçulmanos e o islamismo possui uma “vocação conquistadora”.

A filha de Le Pen, a também política Marine Le Pen, presente no mesmo evento, partilhou das ideias do pai: “Queremos nos tornar de novo senhores em nossa própria casa”.

As declarações surgem em um momento importante da política europeia, pois neste fim de semana ocorrem as eleições para o Parlamento Europeu.

A Frente Nacional, partido de extrema direita, lidera as intenções de voto na França. Pesquisas de opinião apontam que o partido poderá conquistar de 23% a 25% dos votos franceses para o Parlamento Europeu.

Jean-Marie Le Pen recebeu duras condenações, principalmente por membros do governo da França. O porta-voz do Eliseu, Stéphane Le Foll, criticou as palavras de Le Pen e comentou que "isso demonstra que a FN não mudou".

Pesquisas de intenção de voto apontam que a Frente Nacional obterá sucesso nas eleições europeias e será capaz de se tornar um dos principais partidos da França.

Em março, a esquerda francesa, do presidente François Hollande, sofreu uma derrota nas eleições municipais, perdendo postos em 155 cidades do país.

Fonte - R7

Pesquisador alerta: domínio das máquinas pode levar ao fim do mundo


Professor da PUC concorda com opiniões do físico Stephen Hawking

A dominação das máquinas já chegou há um bom tempo às telonas do cinema. Entretanto, acreditar que os enredos de Hollywood se tratam apenas de ficção pode ser o maior erro da humanidade. A afirmação é dura e até parece um pouco sensacionalista, mas tem uma fonte confiável: Stephen Hawking – uma das mentes mais brilhantes do nosso século.

Em Transcendence – A Revolução, longa estrelado por Johnny Deep e dirigido por Christopher Nolan, a inteligência das máquinas é levada até um limite ousado e provoca algumas polêmicas. A tentativa de criar uma consciência online tem resultados desastrosos no filme que estreia no dia 19 de junho no País. Em um artigo para o Independent comentando a produção, o físico teórico e cosmólogo britânico chamou a inteligência artificial (IA) de um avanço arriscado.

—A inteligência artificial pode ser o maior evento na história da humanidade. E também pode ser último, a não ser que a humanidade aprenda a evitar os riscos. As consequências podem ser negativas.

Hawking assina o documento em conjunto com outros nomes notáveis do meio científico: o cientista da computação Stuart Russel e os físicos Max Tegmark e FrankWilczek – este último recebeu o prêmio Nobel de Física em 2004. O professor do departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), Bruno Feijó, faz coro a Hawking e seus colegas.

Responsável por estudos em IA voltados para o design gráfico e jogos, Feijó acredita que estamos vivendo duas revoluções tecnológicas: a da inteligência artificial e da visualização de dados.

— A Inteligência Artificial é a mudança mais impactante e a [área] que está mais precisando de avanços. A gente vive um momento de reflexão de alguns questionamentos sobre a inteligência artificial. E não só por causa dos filmes. A atenção que esse grupo dá ao tema tem relação com o estudo dos impactos que isso implica e seus riscos. Não seria exagero falar de risco de extinção, no sentido de grandes impactos que podem acontecer na economia e em outras situações.

Computadores singulares

Você pode não saber disso, mas o celular que tantas pessoas carregam nos bolsos é mais avançado do que os computadores usados pela Nasa para enviar Neil Armstrong e a tripulação da missão Apollo 11 à Lua, em 1969. O reconhecimento de voz, assistentes virtuais e até mesmo os jogos embarcados nesses aparelhos contam com sistemas dedicados a entender o que você fala e transformar suas informações em serviços – tudo baseado em inteligência artificial.

Um exemplo simples: ensinar o Google a interpretar o que você diz em português e traduzir isso em uma resposta ao seu questionamento não parece algo perigoso. Entretanto, o gigante das buscas tem planos mais ambiciosos: estar à frente do que seus usuários buscam. Algo como, responder as perguntas que você ainda não fez. Durante o aniversário de 15 anos do buscador, tive a oportunidade de questionar um dos especialistas do time brasileiros de desenvolvimento da ferramenta se ainda há perguntas que o Google não consegue respondeu.

Educadamente, o especialista em inteligência artificial da companhia explicou que a ferramenta ainda deixa algumas perguntas sem resposta e me deu um exemplo: "Se você perguntar qual é o 20º presidente do Brasil, o buscador não vai saber responder corretamente, porque ainda não existe essa informação na rede". Ou seja, o serviço "se alimenta" do conteúdo postado na internet. A coisa começa a ficar mais assustadora para você agora?

Acrescente na receita carros que se dirigem sozinhos, robôs que são mais rápidos do que seres humanos e sistemas miliares totalmente autônomos. Como explica o professor Hawking em seu artigo:

— Irving Good compreendeu em 1965, máquinas com inteligência super-humana poderiam melhorar seu design repetidamente, dando início ao que Vernor Vinge chamou de “singularidade”.

Sistemas, controle e influência

Você acessa um serviço de busca ou streaming de vídeo – Netflix, YouTube e tantos outros por aí – com alguma frequência, não é mesmo? Nesse caso, você provavelmente já parou para pensar que a oferta de conteúdo leva em consideração o que você gosta mais de ver. A boa notícia é que isso (ainda) não é o fim do mundo. A má notícia é que, no melhor dos casos, você provavelmente está sendo monitorado e influenciado por inteligência artificial, explica o professor da PUC-RJ.

— Os sistemas que você acessa pelo seu celular, que capturam suas preferências são mais do que controle ou invasão de privacidade. Termina sendo uma influência, aquilo influencia toda uma cultura, uma geração inteira. As pessoas acham que têm um poder de escolha, mas estão sendo influenciadas a partir de uma participação delas mesmas. São visões preocupantes.

Por falar em assistentes virtuais, esses serviços embarcam maior quantidade de tecnologia e que podem evoluir para uma verdadeira inteligência computacional independente. Para Feijó, é necessário fazer ressalvas ao cenário mais caótico, sem deixar de levar essa possibilidade em conta.

— Tem exageros para todos os lados. Sempre com alguma razão para isso. No fundo, a minha interpretação ao texto é uma preocupação que cabe nesse momento de reflexão. A gente está vendo essas inquietações, através desses filmes, mas também de muitas coisas concretas. Os carros do Google, as assistentes digitais, a batalha entre Apple, como a Siri, o Google Now e a Microsoft com a Cortana.

Outro exemplo apontado pelo professor do CTC da PUC-Rio sobre computadores superando humanos está na área dos games. Em 2007, um programa chamado de Chinook, criado na Universidade de Alberta (Canadá), se tornou impossível de ser derrotado no jogo de damas.

—O programa Chinook, que joga damas, se tornou invencível. Isso significa muita coisa, não é que ele venceria apenas qualquer humano, ele venceria qualquer coisa. Porque matematicamente se tornou um programa invencível.

Fonte - R7

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Os adventistas que resumem criminosamente a graça

O mais destacado entre seus pares. Desde 2006, tive contato com a obra de um aclamado escritor evangélico. Sua tônica: falar poética e contundentemente sobre a graça divina. A decepção maior veio ao ler sobre a vida do autor em sua autobiografia: um alcoólatra, que definha por reincidência no vício, o mesmo que lhe causou o divórcio. Por mais que ele enfatize a graça em seus best sellers, sua vida pessoal é um eloquente testemunho de desgraça.

Gostaria que isso constituísse exceção entre os evangélicos pensantes, ou mesmo entre os adventistas. Não é. Definir a graça como eterno perdão leva a abonar o pecado na maioria dos casos. A graça que salva do pecado não apenas limpa o passado (justificação), como também propicia condições para uma vida vitoriosa (santificação). Sem essa segunda atuação da graça, é impossível a experiência futura da vitória definitiva (glorificação). 
 
A teologia evangélica, reducionista, dissocia graça de estilo de vida. Faz parecer que, não importa o que faça ou diga, a graça me salva sem implicar em uma transformação do caráter, a não ser em termos bem gerais, como honestidade, por exemplo. Assim, assuntos como vestuário, reforma de saúde, estilo de adoração, separação de práticas mundanas recebe um chute de Tostão e fica simplesmente fora do âmbito da discussão.

Estou bem consciente de que serei mal interpretado. Afinal, o analfabetismo funcional é o menor dos meus problemas, quando já há um quadro de analfabetismo bíblico muito mais agravante… Porém, em respeito aos leitores inteligentes e com a mente analítica, deixe-me tentar desenvolver o que disse.

Sempre seremos essencialmente pecadores ao viver nesse planeta. Mas podemos ser pecadores regenerados, experimentando a transformação diária, renovando a mente pela palavra de Deus. A espiritualidade adventista não compartilha da mesma base da visão evangélica. Entendemos o evangelho como uma mensagem equilibrada, centrada em Jesus, Aquele que encarnou, morreu, ressuscitou e ascendeu ao céu, de onde intercede por nós em Seu santuário. Salvação é obra que depende de um Salvador Todo Suficiente.

Se eu tivesse um saco de cimento com 50 kg para carregar e o campeão mundial de levantamento de pesos estivesse por perto, a atitude mais inteligente seria me afastar para ele fazer o que sabe. Minha melhor ajuda seria não atrapalhar! Cooperar com o plano de salvação se traduz por colocar a vontade nas mãos de Deus, não usar meu esforço pessoal para realizar sozinho o que Deus pede. A luta com a vontade pecaminosa só poderá ser vencida pela atuação de Deus em mim por meio do Espírito e mediante o poder que há nas Escrituras.

Como entender a graça no contexto da visão adventista de salvação? A graça se relaciona ao plano de Deus em reproduzir Seu caráter em nós. Não se resume ao modo como Ele lida com os pecados que cometemos, mas inclui também o modo como Deus me leva a tomar decisões práticas, a ser obediente em todas as áreas. Quem confunde obediência com legalismo deveria, no mínimo, repensar seu adventismo e se perguntar se as distorções evangélicas não têm afetado sua compreensão da própria salvação. Temo que muitos se choquem tanto ao ler sobre isso porque sempre pensaram como evangélicos, sem terem sido ensinados a pensarem como adventistas. Trágico assim.

Espero que o Espírito de Deus abra o entendimento daqueles que estudam as Escrituras para permitirem que a graça realize uma obra completa em sua vida.

Papa lança desafio para ‘trabalharem juntos’ pela paz

O papa Francisco desafiou hoje cristãos, judeus e muçulmanos a “trabalharem juntos” pela paz e pela justiça durante uma visita à Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém, o terceiro lugar mais sagrado para o Islão.

“Podemos trabalhar juntos pela justiça e pela paz“, afirmou durante a sua visita ao complexo onde está situada a mesquita Al-Aqsa, pedindo para que ninguém utilize o nome de Deus para justificar a violência.

“A minha peregrinação não ficaria completa se não incluísse também o encontro com as pessoas e comunidades que vivem nesta terra e, por isso, estou contente por poder estar convosco, amigos muçulmanos“, afirmou, diante do grã-mufti de Jerusalém, Mohammed Hussein, e de outras autoridades islâmicas.

A Esplanada das Mesquitas, a que os muçulmanos chamam Nobre Santuário e os judeus Monte do Templo, é um local sagrado para as duas religiões e uma fonte de tensão entre as duas comunidades.

O principal representante do islamismo sunita agradeceu ao Papa a sua visita e aproveitou para pedir o fim da ocupação israelita, que considerou o principal obstáculo à conversão de Jerusalém na “verdadeira cidade da paz do mundo“.

Hussein recordou a figura do califa Omar ibn al Jatab, um dos quatro califas Rashidum (reconhecidos por todos os muçulmanos), “que permitiu aos cristãos manterem as suas igrejas na cidade santa“.

“Jerusalém deve ser [de novo] uma cidade aberta tanto a cristãos como a muçulmanos em que todos possam conviver em paz“, disse o líder religioso.

O papa, por seu lado, pediu a judeus, cristãos e muçulmanos para abrirem os seus corações e mente a fim de entenderem o outro, já que o conhecimento mútuo supera as barreiras e os conflitos.

Francisco, que concluiu o seu discurso na disputada esplanada com a palavra paz em árabe, seguiu depois para o Muro das Lamentações, onde foi recebido por um dos mais importantes rabinos da cidade.

O papa seguiu os passos dos seus antecessores — João Paulo II e Bento XVI — deixando uma mensagem no lugar mais sagrado do judaísmo.

Pouco antes, o rabino entoou uma oração em hebraico, na qual pediu pela paz em Jerusalém, pela unidade e pela luta contra o ódio aos judeus. (…)”

Israel e Palestina aceitam convite do Papa e vão ao Vaticano

O presidente israelita, Shimon Peres, e o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, aceitaram, este domingo, o convite do Papa Francisco para rezarem no Vaticano.

O presidente israelita saudou a iniciativa do Papa Francisco de oferecer “a sua casa” a israelitas e palestinianos para rezarem pela paz, afirmando que “desde sempre apoiou qualquer iniciativa” deste tipo.

O presidente aceita o convite do Papa Francisco, sempre apoiou e vai continuar a apoiar qualquer iniciativa para promover a causa da paz“, afirmou à agência Efe uma fonte próxima do gabinete de Shimon Peres.

Também o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, aceitou o convite do Papa Francisco para rezar pela paz com o presidente de Israel, no dia 6 de junho no Vaticano, afirmou à AFP o chefe das negociações da Palestina.

O Papa convidou os presidentes da Autoridade Nacional Palestiniana e de Israel a unirem-se num momento de oração no Vaticano. “Muitos constroem a paz dia-a-dia com pequenos gestos, pequenas coisas, muitos deles com sofrimento mesmo sem terem consciência disso. Aqueles que fazem parte da Igreja têm a obrigação de se tornarem ferramentas para a paz, especialmente através das nossas orações“, afirmou o Papa Francisco.

Antes de iniciar a missa na praça da Manjedoura, em Belém, o Papa, que começou no sábado uma viagem pela Terra Santa, admitiu que construir a paz “pode ser difícil“, mas disse que “viver sem paz é um sofrimento“.

Fonte: Jornal de Notícias (Via O Tempo Final)

Papa visita Muro das Lamentações e defende diálogo

O papa Francisco pediu nesta segunda-feira em Jerusalém um diálogo entre judeus, cristãos e muçulmanos, após uma visita a um dos locais mais emblemáticos para as três religiões monoteístas.

Em um dia intenso e com grande carga simbólica, o pontífice visitou a Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do islamismo, e o Muro das Lamentações, um dos mais sagrados do judaísmo.

Diante do grande grande mufti de Jerusalém, que o recebeu na mesquita, Francisco convidou cristãos, muçulmanos e judeus a serem "agentes da paz e da justiça".

O papa se dirigiu às pessoas e comunidades "que se reconhecem em Abraão", ou seja, as três religiões monoteístas.

"Minha peregrinação não seria completa se não incluísse também o encontro com as pessoas e as comunidades que vivem nesta terra e por isto fico feliz de poder estar com vocês, amigos muçulmanos", disse o papa ao líder religioso islâmico, Mohamed Hussein.

"Respeitemos e amemos uns aos outros como irmãos e irmãs", concluiu o papa no terceiro e último dia de sua visita a Terra Santa.

Depois ele caminhou por um quilômetro e rezou em silêncio por vários minutos diante do Muro das Lamentações, um dos locais sagrados para a religião judaica.

O papa colocou as mãos sobre o Muro e deixou uma mensagem entre as pedras, como é tradição entre os judeus. Como os antecessores, João Paulo 2º (2000) e Bento 16 (2009), Francisco colocou um envelope entre as pedras do Muro, vestígio do Segundo Templo de Jerusalém.

O envelope continha o Pai Nosso em espanhol, revelou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. A agenda de Francisco incluiu uma visita ao cemitério nacional de Israel, onde depositou uma coroa de flores no túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl, uma homenagem que nenhum papa havia feito até agora.

Fora do programa, o pontífice também visito o monumento em homenagem às vítimas civis de atentados em Israel.

Um gesto realizado a pedido do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e que equilibra outro gesto que surpreendeu no domingo: tocar com as mãos o 'muro da vergonha', que separa Israel dos territórios palestinos.

Em todos os rituais, Francisco teve a companhia de dois amigos e compatriotas argentinos, o rabino Abraham Skorka e o professor muçulmano Omar Abboud.

A visita papal terminará com uma missa no Cenáculo, onde segundo a tradição cristã aconteceu a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, lugar que abriga também o túmulo do rei David, considerado sagrado pelos judeus.

Fonte - Yahoo

domingo, 25 de maio de 2014

Declaração conjunta do Papa Francisco e do Patriarca Bartolomeu I: O Espírito Santo nos conduz à unidade

JERUSALÉM, 25 Mai. 14 / 04:15 pm (ACI).- Ao celebrar os 50 anos do histórico encontro de Paulo VI e o Patriarca ortodoxo Bartolomeu I em Jerusalém, nesta tarde (hora local) o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu I tiveram um encontro privado no qual assinaram uma declaração conjunta. A seguir apresentamos a íntegra da mesma:

1. Como os nossos venerados predecessores Papa Paulo VI e Patriarca Ecuménico Atenágoras, que se encontraram aqui em Jerusalém há cinquenta anos, também nós – Papa Francisco e Patriarca Ecuménico Bartolomeu – decidimos encontrar-nos na Terra Santa, «onde o nosso Redentor comum, Cristo nosso Senhor, viveu, ensinou, morreu, ressuscitou e subiu aos céus, donde enviou o Espírito Santo sobre a Igreja nascente» (Comunicado comum de Papa Paulo VI e Patriarca Atenágoras, publicado depois do seu encontro de 6 de Janeiro de 1964). O nosso encontro – um novo encontro dos Bispos das Igrejas de Roma e Constantinopla fundadas respectivamente por dois Irmãos, os Apóstolos Pedro e André – é fonte de profunda alegria espiritual para nós. O mesmo proporciona uma ocasião providencial para reflectir sobre a profundidade e a autenticidade dos vínculos existentes entre nós, vínculos esses fruto de um caminho cheio de graça pelo qual o Senhor nos guiou desde aquele abençoado dia de cinquenta anos atrás.

2. O nosso encontro fraterno de hoje é um passo novo e necessário no caminho para a unidade, à qual só o Espírito Santo nos pode levar: a unidade da comunhão na legítima diversidade. Com profunda gratidão, relembramos os passos que o Senhor já nos permitiu realizar. O abraço trocado entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras aqui em Jerusalém, depois de muitos séculos de silêncio, abriu a estrada para um gesto epocal: a remoção da memória e do meio da Igreja dos actos de recíproca excomunhão de 1054. Isso foi seguido por uma troca de visitas entre as respectivas Sés de Roma e de Constantinopla, por uma correspondência regular e, mais tarde, pela decisão anunciada pelo Papa João Paulo II e o Patriarca Dimitrios, ambos de abençoada memória, de se iniciar um diálogo teológico na verdade entre católicos e ortodoxos. Ao longo destes anos, Deus, fonte de toda a paz e amor, ensinou-nos a olhar uns para os outros como membros da mesma família cristã, sob o mesmo Senhor e Salvador Jesus Cristo, e a amar-nos de tal modo uns aos outros que podemos confessar a nossa fé no mesmo Evangelho de Cristo, tal como foi recebida pelos Apóstolos e nos foi expressa e transmitida a nós pelos Concílios Ecuménicos e pelos Padres da Igreja. Embora plenamente conscientes de ainda não ter atingido a meta da plena comunhão, hoje reafirmamos o nosso compromisso de continuar a caminhar juntos rumo à unidade pela qual Cristo nosso Senhor rezou ao Pai pedindo que «todos sejam um só» (Jo 17, 21).

3. Bem cientes de que a unidade se manifesta no amor de Deus e no amor do próximo, olhamos com ansiedade para o dia em que poderemos finalmente participar juntos no banquete eucarístico. Como cristãos, somos chamados a preparar-nos para receber este dom da comunhão eucarística, segundo o ensinamento de Santo Ireneu de Lião (Contra as Heresias, IV, 18, 5: PG 7, 1028), através da confissão de uma só fé, a oração perseverante, a conversão interior, a renovação da vida e o diálogo fraterno. Ao alcançar esta meta esperada, manifestaremos ao mundo o amor de Deus, pelo qual somos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus Cristo (cf. Jo 13, 35).

4. Para tal objectivo, o diálogo teológico realizado pela Comissão Mista Internacional oferece uma contribuição fundamental na busca da plena comunhão entre católicos e ortodoxos. Ao longo dos sucessivos tempos vividos sob os Papas João Paulo II e Bento XVI e o Patriarca Dimitrios, foi substancial o progresso dos nossos encontros teológicos. Hoje exprimimos vivo apreço pelos resultados obtidos até agora, bem como pelos esforços actuais. Não se trata de mero exercício teórico, mas de uma exercitação na verdade e no amor, que exige um conhecimento ainda mais profundo das tradições de cada um para as compreender e aprender com elas. Assim, afirmamos mais uma vez que o diálogo teológico não procura o mínimo denominador comum teológico sobre o qual se possa chegar a um compromisso, mas busca aprofundar o próprio conhecimento da verdade total que Cristo deu à sua Igreja, uma verdade cuja compreensão nunca cessará de crescer se seguirmos as inspirações do Espírito Santo. Por isso, afirmamos conjuntamente que a nossa fidelidade ao Senhor exige um encontro fraterno e um verdadeiro diálogo. Tal busca comum não nos leva para longe da verdade; antes, através de um intercâmbio de dons e sob a guia do Espírito Santo, levar-nos-á para a verdade total (cf. Jo 16, 13).

5. Todavia, apesar de estarmos ainda a caminho para a plena comunhão, já temos o dever de oferecer um testemunho comum do amor de Deus por todas as pessoas, trabalhando em conjunto ao serviço da humanidade, especialmente na defesa da dignidade da pessoa humana em todas as fases da vida e da santidade da família assente no matrimónio, na promoção da paz e do bem comum e dando resposta ao sofrimento que continua a afligir o nosso mundo. Reconhecemos que a fome, a pobreza, o analfabetismo, a distribuição desigual de recursos devem ser constantemente enfrentados. É nosso dever procurar construir juntos uma sociedade justa e humana, onde ninguém se sinta excluído ou marginalizado.

6. É nossa profunda convicção que o futuro da família humana depende também do modo como protegermos – de forma simultaneamente prudente e compassiva, com justiça e equidade – o dom da criação que o nosso Criador nos confiou. Por isso, arrependidos, reconhecemos os injustos maus-tratos ao nosso planeta, o que aos olhos de Deus equivale a um pecado. Reafirmamos a nossa responsabilidade e obrigação de fomentar um sentimento de humildade e moderação, para que todos possam sentir a necessidade de respeitar a criação e protegê-la cuidadosamente. Juntos, prometemos empenhar-nos na sensibilização sobre a salvaguarda da criação; apelamos a todas as pessoas de boa vontade para tomarem em consideração formas de viver menos dispendiosas e mais frugais, manifestando menos ganância e mais generosidade na protecção do mundo de Deus e para benefício do seu povo.

7. Há também urgente necessidade de uma cooperação efectiva e empenhada dos cristãos para salvaguardar, por todo o lado, o direito de exprimir publicamente a própria fé e de ser tratados equitativamente quando promovem aquilo que o cristianismo continua a oferecer à sociedade e à cultura contemporânea. A este propósito, convidamos todos os cristãos a promoverem um diálogo autêntico com o judaísmo, o islamismo e outras tradições religiosas. A indiferença e a ignorância mútua só podem levar à desconfiança e mesmo, infelizmente, ao conflito.

8. Desta cidade santa de Jerusalém, exprimimos a nossa comum e profunda preocupação pela situação dos cristãos no Médio Oriente e o seu direito de permanecerem plenamente cidadãos dos seus países de origem. Confiadamente voltamo-nos para Deus omnipotente e misericordioso, elevando uma oração pela paz na Terra Santa e no Médio Oriente em geral. Rezamos especialmente pelas Igrejas no Egipto, Síria e Iraque, que têm sofrido mais pesadamente por causa dos eventos recentes. Encorajamos todas as Partes, independentemente das próprias convicções religiosas, a continuarem a trabalhar pela reconciliação e o justo reconhecimento dos direitos dos povos. Estamos convencidos de que não são as armas, mas o diálogo, o perdão e a reconciliação, os únicos meios possíveis para alcançar a paz.

9. Num contexto histórico marcado pela violência, a indiferença e o egoísmo, muitos homens e mulheres de hoje sentem que perderam as suas referências. É precisamente através do nosso testemunho comum à boa notícia do Evangelho que seremos capazes de ajudar as pessoas do nosso tempo a redescobrirem o caminho que conduz à verdade, à justiça e à paz. Unidos nos nossos intentos e recordando o exemplo dado há cinquenta anos aqui em Jerusalém pelo Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, apelamos a todos os cristãos, juntamente com os crentes das diferentes tradições religiosas e todas as pessoas de boa vontade, que reconheçam a urgência deste tempo que nos obriga a buscar a reconciliação e a unidade da família humana, no pleno respeito das legítimas diferenças, para bem de toda a humanidade actual e das gerações futuras.

10. Ao empreendermos esta peregrinação comum até ao lugar onde o nosso e único Senhor Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e ressuscitou, humildemente confiamos à intercessão da Santíssima e Sempre Virgem Mariaos nossos futuros passos no caminho rumo à plenitude da unidade e entregamos ao amor infinito de Deus toda a família humana.

«O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te favoreça! O Senhor volte para ti a sua face e te dê a paz!» (Nm 6, 25-26).

Jerusalém, 25 de Maio de 2014.

Fonte - ACI Digital

Papa quebra protocolo e ora diante de polêmico muro em Belém

Conhecido pela quebra de protocolos, o papa Francisco surpreendeu sua comitiva e o pessoal responsável pela sua segurança na Cisjordânia ao descer do papamóvel e orar próximo a um muro de segurança israelense em Belém.

O Pontífice chamou o impasse envolvendo Israel e Palestina de “inaceitável” e encorajou os povos a “empreender este feliz êxodo rumo à paz com a coragem e a firmeza necessária para todo êxodo".

Cercado por muitos fiéis, o Papa fez ordenou uma parada inesperada, desceu do veículo e tocou o polêmico muro, que Israel diz ser necessário para garantir sua segurança - os palestinos afirmam que a edificação atrapalha o deslocamento pela região. Com o muro, Israel controla todas as entradas e saídas da cidade.

Por um breve momento, Francisco abaixou a cabeça e fez uma oração no local, antes de seguir com o roteiro oficial da viagem. Ao lado de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, o Papa afirmou que chegou a hora de "colocar um fim a essa situação, que se tornou inaceitável". Segundo o Pontífice, os dois lados precisam fazer sacrifícios para a criação de dois Estados, com fronteiras internacionalmente reconhecidas, baseadas nos direitos e segurança mútuos.

Papa convida presidentes palestino e israelense a rezar no Vaticano pela paz

Convite inesperado foi feito após missa em Belém, na Cisjordânia.
Francisco faz visita de três dias à Terra Santa.


O Papa Francisco convidou neste domingo (25), em Belém, o presidente de Israel, Shimon Peres, e o presidente palestino, Mahmud Abbas, a orar pela paz no Vaticano.

"Quero convidar o presidente Abbas e o presidente Peres para que, junto comigo, elevemos a Deus uma oração pela paz. Ofereço minha casa, o Vaticano, para esse encontro de oração", disse, de maneira inesperada, ao fim da missa que rezou.

Questionado sobre o convite, uma porta-voz do presidente Peres disse em Jerusalém que ele "sempre aceita qualquer tipo de iniciativa para promover a paz".

Mais cedo, o Papa Francisco exortou palestinos e israelenses a iniciar um "êxodo" rumo à paz para pôr fim ao sofrimento que castiga a região há décadas.

"Encorajo os povos palestino e israelense, assim como suas respectivas autoridades, a empreender este feliz êxodo rumo à paz com a coragem e a firmeza necessária para todo êxodo", disse o pontífice em seu primeiro discurso na Palestina, que fez junto ao presidente Mahmoud Abbas.

O Papa Francisco aterrissou na cidade de Belém, na Cisjordânia, segunda etapa de sua peregrinação de três dias à Terra Santa, por volta das 9h30 (local).

Diante de Francisco, Abbas acusou Israel de tentar "mudar a identidade e o caráter de Jerusalém Oriental e de asfixiar sua população palestina, cristã e muçulmana, com o objetivo de expulsá-la" da cidade.

Ele também falou ao pontífice do "terrível muro que Israel construiu pela força brutal".

O chefe da Igreja Católica pediu "o reconhecimento por parte de todos do direito de dois Estados existirem e desfrutarem da paz e da segurança em fronteiras internacionalmente reconhecidas".

A caminho da Praça da Manjedoura para celebrar uma missa sob a proteção de cerca de 3.000 integrantes das forças de segurança palestinas, o Papa parou seu carro sem capota para ir a pé ao muro de concreto, onde fica uma torre de vigia.

Ele encostou as mãos no muro, em parte coberto de pichações recentes, incluindo uma em inglês destinada diretamente a ele: "Papa, precisamos de alguém que fale de justiça".

O assessor político de Abbas, Nimr Hammad, saudou uma mensagem significativa de que "não se pode alcançar a paz, enquanto Israel continuar a construir muros de separação racistas entre os povos palestino e israelense".

De acordo com um porta-voz do comitê organizador palestino, Achraf al-Ajrami, "ao parar diante do muro e ao tocá-lo, o Papa tocou a dor diária vivida pelo povo palestino".

Farid Abu Mohor, morador da cidade de Beit Jala, onde o traçado da barreira ameaça o acesso as suas terras agrícolas, disse "esperar que atos como esse impeçam que o muro seja concluído".

Em seguida, Francisco teve a calorosa recepção de cerca de 10.000 fiéis na Praça da Manjedoura, enfeitada com bandeiras do Vaticano e palestinas, além de um quadro gigante do nascimento de Jesus, que na pintura aparecia envolto em um keffieh, símbolo nacional palestino.

O sumo pontífice foi de helicóptero durante a tarde para o aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv.

sábado, 24 de maio de 2014

Francisco pede solução urgente para conflito na Síria

Amã, 24 mai (EFE).- O papa Francisco afirmou neste sábado, 24, na Jordânia que é urgente acabar com o conflito na Síria a pediu uma solução justa para o conflito entre palestinos e israelenses.

Em um discurso realizado ao lado do rei Abdullah II, da Jordânia, o pontífice disse "constatar com dor" a tensão que se vive no Oriente Médio, "um conflito muito longo".

Francisco lamentou ainda a situação triste que vivem os refugiados sírios, palestinos e iraquianos e renovou o compromisso de ajuda da Igreja Católica.

Fonte - Yahoo

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Painel da ONU condena Vaticano por abusos sexuais

O comitê das Nações Unidas contra a tortura tem dito repetidamente que a violência sexual e o estupro podem ser considerados tortura, que a maior parte do mundo não prescreve.

O painel de dez peritos independentes nesta sexta-feira disse que a Santa Sé deve garantir que os sacerdotes não violem o tratado "em uma situação onde a Igreja exerce jurisdição ou controle efetivo".

Os peritos acrescentaram que os funcionários do Vaticano não denunciaram adequadamente as acusações de abusos sexuais, transferiram sacerdotes em vez de puni-los e não pagaram uma compensação adequada às vítimas.

Um comitê das Nações Unidas disse que o Vaticano tem um controle efetivo em todo o mundo sobre bispos e sacerdotes, que deverão cumprir um acordo contra a tortura assinado com a ONU, o que poderia expor a Igreja Católica a ações cíveis de vítimas de abuso sexual por parte de alguns membros do clero.

Fonte - Estadão

Após problema com injeção letal, Tennessee retoma cadeira elétrica

Estado é o primeiro a decidir eletrocutar os condenados sem permitir escolha do procedimento

WASHINGTON - O Tennessee restabeleceu o uso da cadeira elétrica na pena de morte, em reação às dificuldades crescentes para a aplicação da injeção letal, registradas desde que produtores europeus passaram a se recusar a fornecer substâncias usadas por este método. O Estado é o primeiro a decidir eletrocutar os condenados sem dar-lhes a alternativa de escolher o procedimento.

Pelo menos duas execuções realizadas neste ano com injeção letal foram mal sucedidas, o que levantou dúvidas se elas foram realizadas de acordo com a Constituição, que proíbe punições cruéis. O caso mais recente ocorreu em Oklahoma no dia 29 de abril, quando o Estado usou pela primeira vez um coquetel de três drogas para executor o assassino e estuprador Clayton Lockett. Depois de receber as substâncias, ele demorou 43 minutos para morrer. Nesse período, ele se debateu, falou e teve convulsões.

Na última quarta-feira, a Suprema Corte suspendeu a execução de Russell Bucklew no Missouri, depois de seus advogados argumentarem que um problema congênito nas veias do condenado dificultaria a aplicação da injeção letal. A decisão representou uma mudança da posição tradicional do tribunal, que normalmente nega apelos de última hora contra a pena de morte -a execução de Bucklew estava marcada para quarta-feira.

A injeção letal foi usada em 1.204 das 1.369 execuções realizadas nos Estados Unidos desde 1976, segundo levantamento do Death Penalty Information Center. Mas sua aplicação se tornou problemática depois que laboratórios europeus que fabricam as drogas que eram utilizadas no método passaram a se recusar a fornecê-las para execuções. A União Europeia condena a tortura e a pena de morte e proíbe a venda de substâncias para esses fins.

As drogas mais utilizadas nos EUA eram o sodium thiopental e o pentobarbital, que deixaram de ser exportadas pela Europa em 2010 e 2011, respectivamente. Quando seus estoques dos produtos acabaram, os Estados passaram a experimentar novas combinações de drogas, que nem sempre funcionam de maneira eficaz. Em muitos casos, os advogados dos condenados não têm informações sobre as substâncias que serão usadas na execução.

Oito Estados incluem a cadeira elétrica como forma de execução, mas ela só pode ser utilizada com o consentimento do preso. Em todos eles, a injeção letal é o método preferencial. Com a lei sancionada ontem pelo governador Bill Haslam, o Tennessee será o primeiro Estado a usar a cadeira elétrica quando drogas para a injeção legal não estiverem disponíveis, mesmo que isso contrarie a escolha do condenado.

Fonte - Estadão

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Uma guerra mundial se aproxima

Com os postos avançados da OTAN localizados no Leste Europeu e nos Bálcãs, o último amortecedor que faz fronteira com a Rússia está sendo dividido.

Porque toleramos a ameaça de uma nova Guerra Mundial? Porque permitimos mentiras que justificam esse risco? A escala da nossa doutrinação, escreveu Harold Pinter, é um “brilhante, até espirituoso e altamente bem sucedido ato de hipnose,” como se a verdade “nunca tivesse acontecido mesmo quando está acontecendo.”

Todo ano o historiador americano William Blum publica seu “sumário atualizado do relatório da polícia externa dos EUA” o qual mostra que, desde 1945, os EUA tentaram derrubar mais de 50 governos, muitos democraticamente eleitos; interferiu grossamente nas eleições de 30 países; bombardeou a civilização de 30 países; usou armas químicas e biológicas; e tentou assassinar líderes internacionais.

Em vários casos a Inglaterra colaborou. O nível do sofrimento humano, não só criminalmente falando, não é muito conhecido no Oeste, mesmo com a presença da comunicação mais avançada do mundo e do jornalismo mais ‘livre.’ Que as maiores vítimas do terrorismo – nosso terrorismo – são muçulmanos, é um fato.

Que o jihadismo extremo, que levou ao 11/9, foi nutrido como uma arma da polícia Anglo-Americana (Operação Ciclone no Afeganistão) é suprimido. Em abril o departamento de Estado dos EUA notou que, seguindo a campanha da OTAN em 2011, “Líbia se tornou um refúgio para os terroristas.”

O nome do “nosso” inimigo mudou com o passar dos anos, de comunismo para Islamismo, mas geralmente é qualquer sociedade independente do poder ocidental e que ocupa estrategicamente território útil ou rico em recursos. Os líderes dessas nações obstrutivas são violentamente postos de lado, como os democratas Muhammad Mossedeq no Irã e Salvador Allende no Chile, ou são mortos como Patrice Lumumba no Congo. Todos estão sujeitos a uma campanha midiática ocidental que os denigre e os caricatura – como Fidel Castro, Hugo Chávez, agora Vladimir Putin.

O papel de Washington na Ucrânia é diferente somente nas suas consequências para o resto de nós. Pela primeira vez desde os anos de Reagan, os EUA estão ameaçando iniciar uma guerra. Com os postos avançados da OTAN no Leste Europeu e nos Bálcãs, o último “amortecedor” que faz fronteira com a Rússia está sendo dividido. Nós do Ocidente estamos apoiando os neonazistas em um país onde os nazistas ucranianos apoiaram Hitler.

Tendo arquitetado o golpe em Fevereiro contra o governo eleito democraticamente em Kiev, o confisco da histórica e legítima base naval de águas mornas Russa na Criméia, falhou. Os Russos se defenderam como fizeram contra qualquer ameaça e invasão vindos do oeste por quase um século.

Mas o cerco militar da OTAN acelerou, junto com os ataques americanos orquestrados aos russos étnicos na Ucrânia. Se Putin pode ser provocado até pedir auxílio, seu papel pré-ordenado de ‘alheio’ vai justificar uma guerrilha coordenada pela OTAN que, provavelmente, vai cair em próprio território russo.

Ao invés, Putin frustrou o partido da guerra quando estava procurando acomodação com Washington e a União Européia, retirando tropas da fronteira ucraniana e insistindo para que os russos étnicos ao Leste da Ucrânia abandonassem o referendo da semana. Essas pessoas que falam russo e os bilíngues – um terço da população ucraniana – tem solicitado há um tempo uma federação democrática que reflita as diversidades étnicas do país e que seja autônoma e independente de Moscou. A maioria não é nem separatista e nem rebelde, somente cidadãos que querem viver seguros em sua pátria.

Como as ruínas do Iraque e do Afeganistão, a Ucrânia se tornou um parque temático da CIA – dirigido pelo diretor da CIA, John Brennan, em Kiev, com ‘unidades especiais’ da CIA e do FBI criando uma ‘estrutura de segurança’ que fiscaliza possíveis ataques aos que se opuseram ao golpe em Fevereiro. Veja os vídeos, leia os relatórios das testemunhas do massacre em Odessa. Bandidos fascistas queimaram a sede do sindicato, matando 41 pessoas que estavam presas dentro. Assista a polícia ficar parada. Um médico disse tentar resgatar as pessoas, “mas fui impedido por pró-Ucrânia Nazistas radicais. Um deles me empurrou e disse que logo todos os judeus em Odessa teriam o mesmo destino. Me pergunto porque o mundo está em silêncio.

Ucranianos que falam Russo estão lutando para sobreviver. Quando Putin anunciou a retirada das tropas russas da fronteira, a secretária de defesa de Kiev – uma das fundadoras do partido fascista Svoboda – alertou que os ataques aos ‘insurgentes’ iriam continuar. De um jeito Orweliano, a propaganda no ocidente inverteu isso para Moscou “tentando orquestrar conflito e provocação,” de acordo com William Hague. Seu cinismo combina com o ‘parabéns’ nojento de Obama à junta do golpe pela sua ‘memorável repressão’ seguindo o massacre em Odessa. Ilegal e fascista, a junta é descrita por Obama como ‘devidamente eleita.’ O que importa não é a verdade, disse Henry Kissinger uma vez, mas sim o que se percebe como verdade.

Na mídia Americana, a atrocidade de Odessa tem sido chamada de ‘sombria’ e ‘tragédia’ na qual ‘nacionalidades’ (neonazistas) atacaram ‘separatistas’ (pessoas que coletavam assinaturas para o referendo na federação Ucraniana). O Wall Street Journal de Rupert Murdoch condenou as vítimas – “incêndio mortal na Ucrânia foi iniciado por rebeldes, diz Governo.’ As propagando na Alemanha vem sendo como na Guerra Fria, com o Frankfurter Allgemeine ¬Zeitung alertando seus leitores da guerra “não declarada” da Rússia. Para os alemães, é uma ironia Putin ser o único líder a condenar a ascensão do fascismo na Europa do século 21.

Um truísmo popular é que “o mundo mudou depois do 11/9”. Mas o que mudou? De acordo com Daniel Ellsberg, um golpe silencioso aconteceu em Washington e quem comanda agora é o militarismo excessivo. O Pentágono atualmente coordena as ‘operações especiais’ – guerras secretas – em 124 países. Em casa, elevando a pobreza estão os corolários históricos de um estado em guerra perpétua. Adicione o risco de uma guerra nuclear, e a pergunta é: por que toleramos isso?

Pastor Mark Driscoll cria polêmica ao dizer que mesmo sem pecados, Jesus cometeu erros

O pastor Mark Driscoll coleciona declarações polêmicas em sua trajetória ministerial, sempre atraindo holofotes e críticas por conta de sua postura. A mais recente afirmação questionável do líder da Mars Hill Church foi que “Jesus cometeu erros”.

Num sermão intitulado “Capacitado pelo Espírito para falhar”, o pastor diferenciava os erros que são cometidos por engano dos erros que são pecados, e usou Jesus como ilustração para esclarecer o que ele pretendia dizer.

“O que eu vou dizer a vocês agora pode ser uma heresia. Não tenho certeza. Vamos ver… Jesus nunca pecou, verdade? Bom, vocês foram bem ensinados, eu acho. Ok, Ele nunca violou qualquer mandamento da Bíblia, mas a questão é… estão prontos? É possível que [Jesus] tenha cometido erros”, afirmou o pastor.

Ciente de que sua fala poderia ser encarada como um ensinamento herege, o pastor explicou seu raciocínio parafraseando a Bíblia ao dizer que Jesus “crescia em sabedoria, estatura e graça diante de homens e de Deus”, logo – na interpretação de Driscoll – Jesus estaria passando por um aperfeiçoamento, o que incluiria erros a serem corrigidos, de acordo com informações do The Blaze.

A declaração polêmica do pastor repercutiu muito mal no meio cristão norte-americano, e o trecho de seis minutos que Driscoll falava sobre os erros de Jesus foi apagado do site da Mars Hill Church.

O blogueiro Warren Throckmorton conseguiu encontrar o trecho da pregação de Driscoll e publicou no YouTube, como forma de trazer à tona a discussão sobre as declarações polêmicas do pastor.

“Se Driscoll não tinha certeza e até mesmo considerou a possibilidade de estar ensinando heresia por que foi em frente? Se considerava seu argumento correto, por que apagou posteriormente este trecho?”, questionou o blogueiro.

Fonte - Gospel Mais

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ataque com foguetes deixa mortos na Líbia

Pelo menos dois trabalhadores morreram após explosões.
Ataques aconteceram em distrito de Trípoli.


Um ataque com foguetes deixou pelo menos dois mortos em um distrito no sudoeste de Trípoli, capital da Líbia, na noite desta terça-feira (20), informaram testemunhas à Reuters.

Moradores locais reportaram diversas explosões perto no distrito de Salaheddin. Os disparos atingiram uma fábrica de carpetes, que pegou fogo. O incêndio ainda era combatido pelos bombeiros nesta quarta-feira (21).

Testemunhas disseram que dois trabalhadores africanos morreram e outros dois ficaram feridos.

Na segunda-feira (19), o governo da Líbia propôs um recesso do Congresso Geral Nacional (CGN) para tirar o país da crise. A medida foi anunciada em meio ao descontentamento de várias forças políticas e militares com a mais alta autoridade política do país.

Na última sexta, a cidade de Benghazi foi palco de confrontos entre forças militares irregulares e militantes islâmicos, que deixaram 43 mortos e mais de 100 pessoas feridas, segundo anunciou um representante do Ministério da Saúde.

Fonte - O Globo

Fim do celibato pode ser o próximo tema abordado pelo papa

Após uma conversa com um bispo do Brasil, papa Francisco se mostra disposto a discutir a questão do fim do celibato e o casamento de padres

Desde o início de seu pontificado, o papa Francisco vem demonstrando que prefere o debate à doutrina, mesmo em temas espinhosos para a Igreja, como o homossexualismo.

Agora, após uma recente conversa com um bispo do Brasil sobre a escassez de padres na região da Amazônia, Francisco parece prestes a incluir outro tema controverso em sua agenda: o casamento de padres.

No mês passado, durante um encontro com o papa, o bispo austríaco Erwin Krautler, líder de uma diocese no Pará, falou sobre como a falta de padres afeta a Igreja Católica, especialmente no Hemisfério Sul. A diocese de Krautler, por exemplo, é a maior do Brasil, mas tem apenas 27 padres para cerca de 700 comunidades católicas.

Krautler também falou ao papa sobre igrejas no México que tinham diáconos, mas nenhum padre. Quando o papa questionou como as coisas chegaram a esse ponto, Krautler levantou a questão do casamento de padres.

No dia seguinte, em entrevistas a um jornal austríaco, Krautler revelou a resposta do papa. “O papa disse que os padres locais, que estão familiarizados com as suas necessidades, têm de ser corajosos e fazer sugestões concretas”, disse o bispo.

Krautle disse ainda que o papa pediu que os bispos locais façam conferências, discutam as reformas que buscam, entrem em consenso e levem as sugestões para Roma.

Não demorou muito para que outros padres abordassem o tema. Na Grã Bretanha, três prelados disseram que vão discutir a questão em uma reunião de eclesiásticos britânicos e do País de Gales a ser realizada ainda este mês.

O fato do papa Francisco estar aberto à mudança não é nenhuma surpresa. Quando ainda era o cardeal Jorge Mario Bergoglio, na Argentina, ele declarou que “o celibato pode acabar, pois é uma questão de disciplina, não de fé”.

Fonte - Opinião e Notícia

terça-feira, 20 de maio de 2014

EUA vão revelar justificativa legal para uso de drones em cidadãos americanos

Documento secreto dá legitimidade a execuções extrajudiciais de suspeitos de envolvimento com terrorismo

O governo dos Estados Unidos pretende tornar público o documento jurídico que serve de justificativa para o uso de drones em cidadãos norte-americanos suspeitos de envolvimento com terrorismo. Formulado por um jurista de Harvard, o memorando fornece os argumentos legais para sustentar os bombardeios e execuções extrajudiciais empreendidas no âmbito da "Guerra ao Terror".

Em setembro de 2011, as Forças Armadas dos EUA realizaram um bombardeio no Iêmen para matar Anwar al Awlaki, importante liderança da Al Qaeda e nascido em território norte-americano. O assassinato extrajudicial foi duramente criticado por instituições defensoras dos direitos civis, as quais consideram que o governo não tem legitimidade para executar cidadãos norte-americanos longe do campo de batalha sem a realização de um julgamento.

Dois altos oficiais dentro da administração Obama disseram, sob anonimato, à agência AP nesta terça-feira (20/05) que o Departamento de Justiça desistiu de apelar contra uma decisão judicial que determina a revelação do memorando. O pedido foi feito por dois repórteres do jornal The New York Times e pela entidade American Civil Liberties Union nos parâmetros da FOIA (Freedom of Information Act, espécie de Lei de Acesso à Informação norte-americana).

A pressão pública pela revelação do documento vinha crescendo nos EUA. Amanhã, o Senado votaria a nomeação de David Barron, professor de Harvard e autor do documento, para um cargo jurídico no país. Senadores republicanos e democratas exigiam a liberação do memorando antes da votação.

Até o momento, como relata a AP, o governo Obama empreendia uma luta ferrenha nos tribunais do país para manter o documento sob sigilo. A publicação do memorando, no entanto, pode ainda demorar algum tempo, já que a edição do texto deve ser submetida à aprovação judicial. Eventuais especificidades do documento podem ser obstruídas, mas não o argumento jurídico utilizado para dar base aos bombardeios, afirmam os oficiais ouvidos pela AP.

Fonte - Opera Mundi

Líderes religiosos realizam encontro ecumênico no Maracanã para pedir paz e igualdade na Copa do Mundo

A Copa do Mundo pode ser uma oportunidade de promover a paz e igualdade na sociedade, e a Pastoral do Esporte da Arquidiocese do Rio de Janeiro realizou um encontro ecumênico no estádio do Maracanã com o lema “Por um mundo sem armas, drogas, violência e racismo”.

Estiveram presentes ao encontro a pastora Lusmarina Campos Garcia, o bispo católico dom Roque Costa Souza, o padre Leandro Lenin; a muçulmana Sami Amed Isbelle; o representante do candomblé Carlos Alberto Ivanir dos Santos; a representante da umbanda Maria de Fátima da Rocha Damas; o budista Gyoushu Tadokoro; Matthias Tolsdorf da Igreja Luterana; e dom Filadelfo Oliveira, bispo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, entre outros.

Em meio aos discursos que enfatizavam a paz e o compromisso com o fim da violência e intolerância, foi apresentada a música “Fé na Copa e Ninguém pra Escanteio”, que destaca a importância da preservação da vida.

“É preciso pararmos com a propagação da raiva”, disse a pastora Lusmarina Campos Garcia, de acordo com informações do G1. “Quando temos amor no coração e respeito pelo nosso irmão, temos a paz presente”, acrescentou a umbandista Maria de Fátima.

Ao final, um grupo de crianças soltou balões brancos do gramado do estádio e o padre Leandro Lenin concluiu que o encontro era apenas um gesto na busca por uma sociedade melhor: “Hoje, com esse cenário que é o Maracanã, nós temos a oportunidade de a sociedade civil e sua representação através dessas religiões, da um pontapé mais marcante para aquilo que já vem sendo esforço de muita gente, que é a luta pela paz”.

Fonte - Gospel Mais

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Conflito na Síria deixou 162 mil mortos, segundo organização

Beirute, 19 mai (EFE).- Pelo menos 162.402 pessoas morreram, entre elas 53.978 civis, desde o início do conflito na Síria, há pouco mais de três anos, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre os civis, há pelo menos 8.607 menores de idade e 5.586 mulheres que morreram no período. A contabilidade da ONG vai de 18 de março de 2011 até 17 de maio deste ano.

O número de combatentes da oposição mortos chega a 42.701, e em suas fileiras há militantes do radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante e da Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria.

Em relação às baixas do regime, pelo menos 37.685 membros das forças regulares morreram, assim como 25.147 milicianos pró-governo, alguns deles xiitas estrangeiros de organizações como a libanesa Hezbollah (438 vítimas fatais).

Além destas vítimas, há pelo menos 2.891 pessoas de identidade desconhecida que morreram no território sírio durante este período.

O Observatório advertiu que na contagem não incluiu as mais de 18 mil pessoas que têm paradeiro desconhecido após serem detidas pelo regime, assim como os oito mil soldados governamentais prisioneiros dos rebeldes e os milhares de sequestrados pelos islamitas.

A ONG não descartou, além disso, que o número de mortos seja maior, já que, segundo seus cálculos, mais de 70 mil combatentes islamitas poderiam ter falecido em choques entre as facções rebeldes no norte da Síria, número que não pôde se verificado devido ao secretismo destes grupos.

Fonte - Yahoo

Granizo pode demorar até 4 dias para derreter em SP

O gelo acumulado em São Paulo por causa da chuva de granizo de domingo (18) pode demorar até quatro dias para derreter. A estimativa é do meteorologista Thomaz Garcia, do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura. "Esse gelo foi gerado em uma atmosfera muito fria. Ele não derrete fácil", diz Garcia.

Segundo Helena Turon Balbino, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o gelo se formou em nuvens muito altas e com temperaturas baixas, de até -55ºC.

A demora no derretimento, dizem os meteorologistas, também se deve ao clima frio destes dias na cidade. Sem sol, calor e chuva, o granizo leva mais tempo para desfazer. Nesta segunda, a prefeitura começou a remover o gelo das ruas de bairros como a Aclimação, na zona sul.

De acordo com o Inmet, a chuva de ontem teve 7,8 ml, volume considerado baixo. Mas a quantidade de granizo foi grande. Tão grande, afirma Helena Balbino, que fez a temperatura na cidade despencar sete graus em apenas uma hora.

Às 17h de ontem, quando a chuva começava, os termômetros marcavam 24,4ºC no Mirante de Santana, na zona norte da cidade. Uma hora depois, ainda durante a chuva, a temperatura já estava em 17,1ºC.

As chuvas com granizo são muito raras nesta época do ano. Elas costumam acontecer na primavera e no verão, quando o tempo é mais quente e úmido, condição fundamental para provocar esse tipo de precipitação.

"Era difícil prever [a chuva com granizo] porque a atmosfera estava quente e seca [horas antes]", afirma Helena Balbino. Mas o clima foi ficando úmido, explica a meteorologista do Inmet, por causa da passagem de uma frente fria e da convergência de ventos vindos do noroeste -- corrente quente e úmida oriunda da Amazônia -- e do sudeste -- corrente fria vinda do oceano.

Esses fatores resultaram na formação de nuvens altas e frias. Correntes de vento também muito fortes dentro das nuvens provocaram a precipitação do gelo, diz a meteorologista.

De acordo com o CGE, a última chuva de granizo em São Paulo havia acontecido em 21 de setembro de 2010. Na ocasião, as áreas mais atingidas foram a zona norte de capital e o município de Guarulhos, na região metropolitana.

Fonte - UOL

Pelo menos 82 morrem nos Balcãs na pior enchente dos últimos 120 anos

Três meses de chuva caíram na região dos Balcãs nos últimos três dias, deixando pelo menos 82 mortos e milhares de desabrigados

Uma enchente sem precedentes nos Balcãs, Europa Central, matou pelo menos 82 pessoas e deixou dezenas de milhares desabrigadas.

De acordo com especialistas, três meses de chuva caíram nos Balcãs nos últimos três dias, causando a pior enchente dos últimos 120 anos, quando foram iniciados os registros de quantidade de chuva na região. “A situação é catastrófica”, disse Adil Osmanovic, do Ministério dos Refugiados da Bósnia.

Nó último fim de semana, 58 pessoas, incluindo turistas, morreram nas proximidades do Mar Negro. Praga, capital da República Tcheca, é a cidade mais afetada pela inundação. Mais de 50 mil pessoas foram evacuadas de suas casas desde o último fim de semana.

Na Sérvia, onde pequenas cidades foram devastadas, a enchente ameaça atingir a usina de energia Nikola Tesla, a maior do país. O excesso de chuvas também afetou a Croácia, onde o Rio Sava inundou a região leste do país, obrigando o governo a evacuar três cidades.

As chuvas já causaram mais de 3 mil deslizamentos na região dos Balcãs, trazendo para a superfície minas terrestres deixadas durante as guerras ocorridas na década de 1990.

Fonte - Opinião e Notícia

Ex-executiva do Banco Mundial afirma que 'ETs comandam a economia mundial'

Depois do ex-ministro da Defesa do Canadá, Paul Hellyer, se manifestar sobre o assunto no ano passado, foi a vez de Karen Hudes, ex-executiva do Banco Mundial, afirmar que extraterrestres comandam a economia mundial e o Vaticano. Segundo ela, seres com cabeça alongada e inteligência excepcional são os responsáveis pelo controle.

“Criaturas não humanas, de cabeça alongada e com QI 150, controlam o Vaticano e os bancos do de todo o mundo. Não são da raça humana. Eles se chamam Homo Capensis. Estiveram na Terra, ao lado da humanidade, antes da Idade do Gelo", afirmou ela em entrevista que pode ser vista no YouTube (assista abaixo, com áudio em inglês).

Para dar base à sua ideia, a ex-executiva cita o caso de objetos encontrados com faraós egípcios, que cobriam suas cabeças com objetos longos, e crânio encontrados no Peru. Com currículo extenso e bem conceituado, Hudes era assessora do alto escalão do Banco Mundial.

sábado, 10 de maio de 2014

"Cura emocional" - Leandro Quadros

Leandro Quadros ao vivo na IASD Juvevê/Curitiba.
http://www.tvjuveve.com.br

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Vídeo mostra tremores no planeta nos primeiros meses de 2014


Um vídeo divulgado pelo Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico (PTWC, na sigla em inglês) mostra todos os terremotos que foram registrados no mundo de 1º de janeiro até 30 de abril. Em abril, foram 13 grandes terremotos, algo incomum, sendo que cinco tinham magnitude superior a 7,8.

De acordo com o PTWC, que também controla tsunamis, cinco alertas para ondas gigantes foram emitidos apenas no último mês. O centro não indicou o que poderia estar por trás dessas mudanças nas atividades sísmicas.

A animação, elaborada com dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), mostra uma grande quantidade de tremores.

Para indicar a magnitude e a profundida marinha dos fenômenos, os círculos possuem tamanhos e cores diferentes, respectivamente.

A maior movimentação foi registrada no dia 1º de abril, quando um tremor de 8,2 afetou o Chile e provocou a morte de seis pessoas, cerca de 60 réplicas e um alerta de tsunami.

O país também teve outro terremoto, dois dias depois, de magnitude 7,8. Mas, segundo o centro, outros fenômenos intensos também foram registrados na Nicarágua, no México, no Canadá e no sul do oceano Atlântico.

A animação termina com um mapa recapitulando todos os terremotos destes quatro meses.

"Não fuja da verdade" - Leandro Quadros





Não Fuja da Verdade com Leandro Quadro
Para você jovem e para toda sua família. 
Será nos dias 09 de Maio às 20h00 e 10 de Maio às 10h15 e 18h00. 
IASD Juvevê em Curitiba/PR
Rua Arthur Loyola, 70 

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Papa Francisco, o estadista contemporâneo

Lamenta-se a falta de estadistas referenciais no mundo. De minha parte, tenho meu candidato a estadista do momento.

O fracasso do neoliberalismo trouxe de volta um fenômeno paradoxal no Brasil, mas especialmente na Europa. Morreu o velho antes do novo ter nascido.

Discussões sobre ser de esquerda ou direita - que se julgavam mortas desde a queda do muro de Berlim -, voltaram a se tornar recorrentes.

Historicamente, dizia-se que políticas sociais inclusivas pertenciam ao terreno das esquerdas; a busca da eficiência do capital seriam atributos da direita; a defesa dos direitos civis, da esquerda; dos direitos individuais, da direita.

Um século de conflitos, de embates, de experiências trágicas algumas, relativamente bem sucedidas outras, embaralharam o meio de campo.

O que é ser de direita ou esquerda?

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No início de toda religião, de ideologias, de estratégias de poder, de construção de partidos políticos, há a busca de princípios legitimadores.

Poderão ser valores humanistas (como os dos fundadores da Revolução Francesa, norte-americana e das grandes religiões), poderá ser um nacionalismo exacerbado da Europa dos anos 30.

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A partir dos princípios desenham-se os objetivos. E os objetivos exigem organizações e fórmulas para serem atingidos. Nas democracias, o instrumento de transformação são os partidos políticos.

Um princípio básico das democracias é o da melhoria da vida da população (especialmente dos eleitores).

O populista propõe políticas que tragam benefícios diretos à população. O neoliberal promete uma suposta busca da eficiência do capital que, por tabela, trará o bem estar social.

É quando os princípios tornam-se ideologias, que são apropriadas por organizações religiosas, políticas, por meios de comunicação de massa ou organizações sociais.

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Com o tempo, mesmo imbuídas dos melhores princípios, as organizações ganham vida própria, montam suas burocracias, alianças e desenvolvem interesses próprios que vão gradativamente se sobrepondo aos princípios fundadores.

Na origem da humanidade, as religiões significaram um salto civilizatório, trazendo os princípios do respeito à vida, à coexistência pacífica, aos valores espirituais. Com o tempo criaram burocracias responsáveis por alguns dos maiores crimes da humanidade.

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Como elas, partidos envelhecem e voltam-se para dentro de seus próprios interesses, diluindo os princípios fundadores.

É por isso que a democracia tornou-se o regime mais representativo do século, por permitir a alternância do poder.

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Globalmente, no entanto, há uma crise de representatividade dos partidos políticos, dos sistemas de governo, das ideologias. Nem situação nem oposição conseguem representar o novo.

Daí a importância das figuras referenciais, aquelas que se movem por princípios.

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Lamenta-se a falta de estadistas referenciais no mundo.

De minha parte, tenho meu candidato a estadista do momento: é o Papa Francisco.


Ao recuperar princípios esquecidos não apenas pela Igreja como pelos grandes governantes mundiais, o Papa poderá ter um papel transformador tão relevante quanto o de João 23.

Ontem, quando a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo emitiu uma nota de apoio à Parada Gay – superando o obscurantismo de dom Odilo Scherer – deu para acreditar que princípios são forças capazes de mover montanhas e arejar o mofo de organizações seculares.

Fonte - Carta Capital
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