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domingo, 22 de fevereiro de 2015

A Igreja Católica está em busca de vida extraterrestre?

É uma contradição a Igreja Católica Romana ter astrônomos dedicados a investigar o Universo? Para os sacerdotes envolvidos, não: é uma atividade que os ajuda a se conectarem com o Criador. A instituição conta com 10 astrofísicos em atividade, que estão preocupados em aprofundar nossos conhecimentos sobre o cosmo. E o que chama mais atenção nessa história é fato de eles, além de astrofísicos, serem também sacerdotes.

Diante das críticas costumeiras dos cientistas ateus, os especialistas do Observatório do Vaticano se defendem: na astrofísica, segundo eles, não há limites entre ciência e religião. “Acredito que as pessoas que fazem grandes perguntas sobre a fé também estão interessadas na astronomia, uma ciência que está sempre fazendo perguntas muito importantes”, explica Buell Jannuzi, diretor do Observatório Steward da Universidade do Arizona, que trabalha em colaboração com os sacerdotes espaciais.

O Observatório do Vaticano data de 1582, mas foi o Papa Leão XIII quem o estabeleceu oficialmente em 1891, para deixar claro que a Igreja Católica Romana não se opunha à ciência verdadeira e bem conduzida. Agora, esses cientistas religiosos avançam em seus estudos, mesmo correndo o risco de, chegando a “grande descoberta”, colocar em dúvida os alicerces de sua teologia.

Fonte - History Channel

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Papa Francisco conquistou muitos muçulmanos

Carisma inegável

“O papa Francisco conquistou um lugar importante no coração de muitos muçulmanos.” É o que escreve a União das Comunidades Islâmicas na Itália (UCOII), no documento em que agradece ao presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis, pela mensagem enviada por ocasião do fim do Ramadã. “O futuro do mundo depende da paz entre muçulmanos e cristãos”, diz a nota, retomando um apelo firmado há alguns anos por 138 expoentes islâmicos. “Sem paz e justiça entre essas duas comunidades religiosas, que formam mais da metade da população mundial, não pode existir uma paz significativa no mundo”, reiteram os muçulmanos.

O documento recorda que “nestes momentos difíceis, as nossas orações pela paz se concentram na situação dramática na Terra Santa e, particularmente, em Gaza. Partilhamos as palavras de dor do papa em relação a isso e expressamos também a nossa plena solidariedade aos cidadãos iraquianos cristãos, pedindo com força o seu retorno às suas cidades e a suas casas.”

(Noticiário Rádio Vaticano)

Nota Criacionismo:
Primeiro foram os próprios católicos. Depois os evangélicos, os homossexuais, os ateus, e agora até mesmo os muçulmanos. É inegável que Francisco é o papa ideal para estes tempos

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Papa Francisco, o estadista contemporâneo

Lamenta-se a falta de estadistas referenciais no mundo. De minha parte, tenho meu candidato a estadista do momento.

O fracasso do neoliberalismo trouxe de volta um fenômeno paradoxal no Brasil, mas especialmente na Europa. Morreu o velho antes do novo ter nascido.

Discussões sobre ser de esquerda ou direita - que se julgavam mortas desde a queda do muro de Berlim -, voltaram a se tornar recorrentes.

Historicamente, dizia-se que políticas sociais inclusivas pertenciam ao terreno das esquerdas; a busca da eficiência do capital seriam atributos da direita; a defesa dos direitos civis, da esquerda; dos direitos individuais, da direita.

Um século de conflitos, de embates, de experiências trágicas algumas, relativamente bem sucedidas outras, embaralharam o meio de campo.

O que é ser de direita ou esquerda?

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No início de toda religião, de ideologias, de estratégias de poder, de construção de partidos políticos, há a busca de princípios legitimadores.

Poderão ser valores humanistas (como os dos fundadores da Revolução Francesa, norte-americana e das grandes religiões), poderá ser um nacionalismo exacerbado da Europa dos anos 30.

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A partir dos princípios desenham-se os objetivos. E os objetivos exigem organizações e fórmulas para serem atingidos. Nas democracias, o instrumento de transformação são os partidos políticos.

Um princípio básico das democracias é o da melhoria da vida da população (especialmente dos eleitores).

O populista propõe políticas que tragam benefícios diretos à população. O neoliberal promete uma suposta busca da eficiência do capital que, por tabela, trará o bem estar social.

É quando os princípios tornam-se ideologias, que são apropriadas por organizações religiosas, políticas, por meios de comunicação de massa ou organizações sociais.

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Com o tempo, mesmo imbuídas dos melhores princípios, as organizações ganham vida própria, montam suas burocracias, alianças e desenvolvem interesses próprios que vão gradativamente se sobrepondo aos princípios fundadores.

Na origem da humanidade, as religiões significaram um salto civilizatório, trazendo os princípios do respeito à vida, à coexistência pacífica, aos valores espirituais. Com o tempo criaram burocracias responsáveis por alguns dos maiores crimes da humanidade.

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Como elas, partidos envelhecem e voltam-se para dentro de seus próprios interesses, diluindo os princípios fundadores.

É por isso que a democracia tornou-se o regime mais representativo do século, por permitir a alternância do poder.

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Globalmente, no entanto, há uma crise de representatividade dos partidos políticos, dos sistemas de governo, das ideologias. Nem situação nem oposição conseguem representar o novo.

Daí a importância das figuras referenciais, aquelas que se movem por princípios.

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Lamenta-se a falta de estadistas referenciais no mundo.

De minha parte, tenho meu candidato a estadista do momento: é o Papa Francisco.


Ao recuperar princípios esquecidos não apenas pela Igreja como pelos grandes governantes mundiais, o Papa poderá ter um papel transformador tão relevante quanto o de João 23.

Ontem, quando a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo emitiu uma nota de apoio à Parada Gay – superando o obscurantismo de dom Odilo Scherer – deu para acreditar que princípios são forças capazes de mover montanhas e arejar o mofo de organizações seculares.

Fonte - Carta Capital

terça-feira, 8 de abril de 2014

Bispos católicos pedem que cristãos e muçulmanos se unam

Falar da perseguição aos cristãos só “facilita o jogo dos extremistas”

A visita do papa à Terra Santa no final de maio deve durar três dias e passar por lugares santos na Jordânia, Palestina e Israel. A situação dos cristãos na região é um dos principais assuntos que Francisco tratará com os líderes israelenses, jordanianos e palestinos explica Wadi Abu-Nassar, porta-voz da instituição.

Por isso, os Bispos da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa emitiu esta semana um documento oficial, onde pede a união de cristãos e muçulmanos em questões políticas. “Perseguição! Em muitas partes do Ocidente esta palavra está na boca das pessoas. Diz-se que hoje, os cristãos no Oriente Médio são perseguidos. Mas o que está realmente acontecendo? Como podemos falar com verdade e sem censuras, como cristãos e como Igreja, dos sofrimentos e da violência que se perpetuam na região?”, questiona a nota.

Para os bispos, muitos cristãos e muçulmanos sofrem juntos. Ao abordar em particular a situação no Egito, Iraque e Síria, os bispos lembram que, sob os “regimes ditatoriais” anteriores, “os cristãos viveram em relativa segurança”.

Mas a tendência extremista que está por trás dos movimentos políticos na região mudou essa relação. “Cristãos e muçulmanos devem estar juntos contra estas novas forças de extremismo e destruição porque todos aqueles que buscam dignidade, democracia, liberdade e prosperidade estão sendo atacados”, justificam. Esse é, para eles, “o jogo dos extremistas”.

Embora reconheçam que o número de mortes de cristãos aumentou nos últimos anos, os bispos dizem que “é preciso levar em conta que os cristãos não são as únicas vítimas desta violência e brutalidade. Muitos muçulmanos não fanáticos, definidos “heréticos”, também pagam um alto preço. Nas áreas onde prevalecem extremistas sunitas, os muçulmanos xiitas são atacados e mortos, e vice-versa. Certas vezes, “os cristãos são perseguidos por serem cristãos”, e outras, são vítimas da mesma violência que atinge todos os outros”.

Repudiando o que chamam de “jogo”, explicam que ao falar somente na perseguição aos cristãos, a mídia ocidental acaba semeando ódio e preconceito contra povos e religiões. A seu ver, cristãos e muçulmanos devem resistir juntos contra as novas formas de extremismo e destruição sem esquecer que “as potências internacionais e regionais visam somente seus próprios interesses”.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Importante pastor anuncia que se converteu ao catolicismo e abandona igreja com mais de 3 mil membros

Enquanto ao redor do mundo o catolicismo perde fiéis para igrejas evangélicas das mais diversas vertentes, o pastor sueco Ulf Ekman decidiu tomar o caminho inverso e anunciou sua conversão ao catolicismo.

Ekman é o fundador da Igreja Palavra da Vida, uma importante denominação protestante na Suécia. Nos últimos 30 anos, o pastor se manteve à frente da igreja, enviando missionários para dezenas de países.

O agora ex-dirigente protestante também fundou a maior escola bíblica e construiu o maior templo evangélico da Escandinávia, além de manter um projeto de mídia que conta com emissoras de televisão nos cinco continentes. Ainda em sua trajetória como líder protestante, Ekman publicou livros em 60 idiomas.

A denominação que ele liderava conta com mais de 3 mil membros, doze pastores auxiliares e mais de mil alunos registrados em sua escola. De acordo com o site Renascença, Ulf Ekman era visto como “pastor de pastores”, por conta de sua grande influência sobre os demais líderes protestantes do país.

“Vimos a lógica de ter uma estrutura sólida de sacerdócio, que mantém a fé da Igreja e a passa de uma geração para a seguinte e uma força moral e ética consistente que que se atreve a enfrentar a opinião pública”, escreveu Ulf Ekman ao anunciar sua conversão ao catolicismo.

No comunicado, publicado no site de seu ministério, Ekman afirma que ele e sua esposa encontraram na Igreja Católica “um grande amor por Jesus e uma teologia sã, fundada na Bíblia em dogma clássico [...] e uma simpatia para com os pobres e fracos”.

Segundo Ulf Ekman, o ponto decisivo para sua opção de abandonar o protestantismo e tornar-se católico foi um encontro com representantes de movimentos carismáticos católicos, que ele definiu como de “estilo de celebração próximos ao dos protestantes, mas que se encontram em comunhão com Roma”.

Na conclusão, Ekman e sua esposa dizem que a decisão refere-se unicamente a eles, e frisa que “nem faria sentido” tentarem converter toda a denominação que eles lideraram por 30 anos à Igreja Católica.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Trabalho aos domingos

O repouso aos domingos é um preceito de direito divino

São Paulo, 14 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) Edson Sampel | 224 visitas

De uns tempos para cá, é comum a abertura do comércio aos domingos nas grandes cidades do país. Na verdade, cada município legisla sobre este tema, podendo ou não autorizar o funcionamento das lojas.

Em São Paulo, boa parte do comércio abre aos domingos. Este procedimento já vem sendo observado há alguns anos, ininterruptamente. Principalmente os shopping centers ficam abarrotados nesses dias. A coisa piora quando se está próximo de uma data comemorativa, como Natal, dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados etc.

O bem-aventurado João Paulo II e o papa emérito, Bento XVI, alertaram os católicos a propósito da necessidade de guardar o domingo. Na memorável encíclica Dies Domini, João Paulo II afirma que o domingo (palavra que quer dizer “dia do Senhor”) deve ser dedicado ao culto a Deus, através da participação na missa e também em atividades caritativas, como, por exemplo, visitar um doente, uma família necessitada. Além disso, explica o sumo pontífice, o domingo tem de ser reservado ao legítimo repouso e à recuperação das forças vitais. A doutrina de João Paulo II decerto se baseia no terceiro mandamento do Decálogo: guardar domingos e festas. Bento XVI ratificou este ensinamento, enfocando rapidamente o problema na exortação apostólica Sacramentum Caritatis, na qual assevera a urgência de se resgatar o verdadeiro sentido do domingo para o cristão-católico.

O argumento de que o desemprego exige o trabalho aos domingos é deveras falacioso. Não creio que haja mais postos de trabalho em razão dessa conduta. São os mesmos empregados da semana que se revezam aos domingos.

A guarda do domingo, que consiste principalmente em não trabalhar nesse dia, é um dever de direito divino, e não simplesmente canônico ou humano. “É particularmente urgente no nosso tempo lembrar que o dia do Senhor é também o dia de repouso do trabalho”, ensina Bento XVI ( Sacramentum Caritatis, n.º74).

O domingo é o primeiro dia da semana. Viver intensa e cristãmente o preceito dominical é encarar o resto da semana “segundo o domingo”, para usar uma expressão de santo Inácio de Antioquia (iuxta dominicam viventes), ou seja, os outros dias não serão mais fardo pesado, fastio, mas se transformarão em dádivas divinas, incentivo para a prática do evangelho e nosso coração estará preenchido de alegria imensa.

Fonte - Zenit

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Igrejas cristãs em Portugal vão assinar declaração de reconhecimento mútuo do Batismo

Representantes da Igreja Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa em Portugal vão assinar no próximo dia 25, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.

D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização – que acompanha o diálogo ecuménico -, disse hoje à Agência ECCLESIA que esta decisão é um “acontecimento nacional” que vem coroar “muitos anos de trabalho“.

A assinatura vai acontecer, simbolicamente, no dia final da semana de oração pela unidade dos cristãos, durante a celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana (Igreja Anglicana) de São Paulo, com início marcado para as 18h00.

Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis pela celebração destacam este “importante acontecimento”, frisando que o reconhecimento mútuo do Batismo representa “mais um passo no caminho de diálogo ecuménico entre as Igrejas envolvidas”.

“Este passo concreto [reconhecimento mútuo do Batismo], que reafirma o muito que já nos une em Cristo, como seus discípulos, um povo de batizados chamado a ser, no mundo e para o mundo, sinal credível do Evangelho”, sublinham.

A assinatura acontecerá “num contexto orante, reunindo jovens e hierarcas das diversas Igrejas, juntos na escuta da Palavra e no assumir de um compromisso claro pela causa da reconciliação e da unidade”, acrescenta a nota de imprensa.

A semana de oração pela unidade dos cristãos é dedicada, em 2014, ao tema – “Estará Cristo dividido?”, expressão retirada da primeira carta de São Paulo aos (1Cor. 1, 13).

O decreto sobre o ecumenismo do Concílio Vaticano II, ‘Unitatis Redintegratio’, lembra no seu n.º 3 que todos os cristãos “justificados no Batismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor”.

João Paulo II, na sua encíclica sobre a Unidade dos Cristãos, ‘Ut Unum Sint’ (n.º 42), assegurava que o reconhecimento dessa fraternidade “não é a consequência de um filantropismo liberal ou de um vago espírito de família, mas está enraizado no reconhecimento do único Batismo”.

Isto está muito para além de um simples ato de cortesia ecuménica e constitui uma afirmação básica de eclesiologia”, escrevia o Papa polaco, que vai ser canonizado em abril.

O ‘Diretório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo’ pede explicitamente um reconhecimento recíproco e oficial do Batismo, destacando as implicações teológicas, pastorais e ecuménicas desse ato.”

Fonte: Agência Ecclesia

Nota O Tempo Final: embora no âmbito restrito de um país, as razões invocadas para este acordo são transversais às comunidades religiosas envolvidas, e a nível mundial.

Não restam dúvidas que este é mais um passo, e bem significativo, na direção da união das diferentes igrejas cristãs, tal como há muito está profetizado.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Para filósofo, Francisco fez questão de mostrar aos líderes políticos que ele tem mais militantes e mais poder que eles

[...]
Todo papa diz “quero trazer paz e conforto”. Mas um papa argentino jamais iria dizer isso de coração. É próprio do argentino trazer confusão. Esse papa gosta disso. Ele gosta de ser papa, de fustigar, de mostrar aos líderes políticos que ele tem mais militantes que eles. Ele gosta mesmo de mostrar que a Igreja Católica pode fazer um estardalhaço que outras forças, com mais dinheiro, armas, propaganda doutrinária e aparente abraço com a história, não conseguem nem iniciar. Durante todo o tempo aqui no Brasil, no encontro com políticos, Francisco fez questão de exibir-se assim, com poder. Dilma e sua colega Argentina perceberam isso. Também elas estão de ressaca.

*Paulo Ghiraldelli Jr., 55, filósofo, escritor, cartunista e professor da UFRRJ

sábado, 27 de julho de 2013

"Ele é o cara", diz espírita ao se referir ao papa Francisco

Não são apenas os católicos que se emocionaram com a presença do papa Francisco durante sua visita ao Brasil. O argentino que ocupa o lugar mais importante da Igreja Católica também conquistou a graça de brasileiros de outras religiões. 

"Ele é o cara", disse a espírita Alessandra Viegas Josgrilbert, 43. A carioca mora atualmente em Mato Grosso do Sul, mas veio visitar a avó coincidentemente na semana em que o pontífice participa da Jornada Mundial da Juventude. "Não pelo cargo que ele ocupa, mas principalmente por suas atitudes e sua humildade", explica ela.

Opinião compartilhada pela estudante Maria Fernanda Pellon de Castro, 26, que também é espírita. Ela confessa ter ficado toda arrepiada quando o viu passar de papamóvel na evenida Atlântica, em Copacabana. "E olha que nem o vi de tão perto. Mas vou tentar ficar mais próxima da grade da próxima vez", conta ela, já fazendo planos para repetir a dose da experiência.

Segundo Maria Fernanda, seu apreço por Francisco começou desde sua eleição. "Me passa uma energia tão boa, e as mensagens deles são ainda mais entusiásticas", afirmou. O evangélico Ronaldo Sinquini, 49, também não disfarça a afeição pelo líder da Igreja Católica. "Muito mais do que ser uma figura importante, é tão carismático que me chamou a atenção. Tem mobilizado tanta gente, que é muito bonito de ver."

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vaticano quer se unir a muçulmanos contra secularismo

O cardeal Jean-Louis Tauran (foto), presidente do Conselho para o Diálogo Inter-religioso, do Vaticano, enviou carta a líderes muçulmanos propondo uma aliança para enfrentar “os desafios do materialismo e da secularização”.

“Trata-se de uma realidade que cristãos e muçulmanos consideram ser de primordial importância”, escreveu o cardeal. “[...] Deus nos guia no nosso caminho!”

A carta foi enviada recentemente, ao final do Ramadan, que é um ritual de jejum dos muçulmano. Nela, Tauran escreveu que é “nosso dever” ajudar os jovens na descoberta dos valores “humanos e morais” e saber diferenciar “o bem e o mal”.

O “mal” no caso, conforme o cardeal deixa subentendido, é o secularismo, que, segundo ele, ameaça as atividades religiosas.

“Não podemos deixar de denunciar todas as formas de fanatismo e intimidação, os preconceitos e as polêmicas, bem como a discriminação de que, às vezes, os crentes são o objeto, tanto na vida social e política, bem como nos meios de comunicação de massa”, acrescentou.

A carta surpreende por dois motivos. Primeiro: Igreja Católica e Islã são rivais há pelo menos 13 séculos e a disputa de influência entre as duas religiões tem se acirrado nos últimos anos. Segundo: no ano passado, o Vaticano abriu um canal de diálogo com ateus e secularistas para que haja uma convivência pacífica.

Fonte - Jornal Mundo Gospel

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Europa deve retornar às suas raízes cristãs

Cidade do Vaticano, 24 mai 2011 (Ecclesia) - Bento XVI defendeu esta segunda-feira que a Europa “será mais sólida se estiver baseada nas suas raízes cristãs comuns”, e no “respeito pela dignidade e os direitos inalienáveis da pessoa humana”. (...) É que, apesar da unidade europeia “estar progressivamente a amadurecer na consciência de cada um e também no plano político”, ela não pode estar apenas baseada em interesses económicos”. “Temos de regressar aos valores autênticos, que têm o fundamento na lei moral universal, inscrita no coração de cada pessoa", concluiu o Papa.

Fonte - Ecclesia

Comentário Cristo Voltará: No tempo em que se discutia a Constituição Européia, antes de sua aprovação, o papa João Paulo II insistia que contasse nesse documento a importância das raízes cristãs da Europa para a sua atual pujança econômica. Isso não foi aceito pelos europeus. Agora Bento XVI está fazendo aliança com os Estados Unidos, mas continua insistindo nas raízes (Idade Média, Inquisição, perseguições, matança de crentes diferentes) para a Europa. É um poder que vai se formando para bem logo ser exercido por meio de poderes políticos, na América, na Europa e no mundo.

Vaticano e muçulmanos do Egito dispostos a caminhar no diálogo

O presidente e o secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso do Vaticano, Cardeal Jean-Louis Tauran e o Arcebispo Pier Luigi Celata, fizeram uma visita ao Ministro dos Assuntos Exteriores da República Árabe do Egito e recém-nomeado secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, Nabil Al-Arabi, durante sua visita a Roma na quarta-feira, 18, divulgou o Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé neste sábado, 21.

O Ministro expressou as saudações do Xeique de Al-Azhar, professor Ahmad Al-Tayyib, e manifestou o desejo do Grande Imã de que as recentes dificuldades no relacionamento com a Santa Sé sejam superadas.

O Cardeal Tauran reiterou a estima de Sua Santidade Bento XVI pelo povo e autoridades do Egito e a disposição da Santa Sé em continuar no caminho do diálogo inter-religioso e cooperação com Al-Azhar, iniciado regularmente desde 1998.

Fonte - Canção Nova

Comentário Cristo Voltará: No final dos tempos, justo antes do fechamento da porta da graça, haverá dois grupos de crentes, e só dois: o grupo daqueles que seguirão os Dez Mandamentos de DEUS e o daqueles que seguirão as tradições de homens. Esta situação está agora mesmo sendo articulada. Isso nos ensina que JESUS volta logo, e que os seus filhos devem empenhar-se pelos ensinos da verdade, enquanto ainda é dia.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Maria pode fazer a ponte entre cristianismo e islamismo"

"O arcebispo de Boston, cardeal Sean O’Malley, considerou esta sexta-feira, em Fátima, que a morte de Bin Laden lembra “o confronto entre o Ocidente Cristão e os expoentes radicais do Islão”, para cuja resolução pode ser importante o papel de Maria.

Sublinhando que no capítulo 19 do Alcorão “41 versos sobre Jesus e Maria” e que “Fátima era a filha predilecta de Maomé” e que quando ela morreu Maomé escreveu “serás a mais abençoada de todas as mulheres no paraíso, depois de Maria”, O’Malley mostrou-se convicto de que “Maria ajudará a fazer a ponte entre o Cristianismo e o Islão”.

Perante milhares de peregrinos concentrados no recinto do Santuário, Sean O’Malley lembrou que “na primeira década do século XXI, o mundo continua abalado pela guerra e pela violência, depois do século XX ter sido o “mais sangrento, mais violento da história da humanidade”.

Foi o século “que viu nascer o comunismo, o nazismo e o fascismo”, disse o arcebispo de Boston, sublinhando que foi o século “do holocausto e da bomba atómica, de duas guerras mundiais, do aborto e da eutanásia legalizados”.

A mensagem de Fátima, com a sua visão apocalíptica, veio num momento crucial da nossa história”, afirmou, recordando que, quando era criança, rezava todos os diaspela conversão da Rússia e pela queda da Cortina de Ferro, e essas preces foram ouvidas”.

Para o presidente das cerimónias da peregrinação que hoje começou na Cova da Iria, “a mensagem de N.ª Sr.ª de Fátima é sempre actual, sempre crucial”.

E é por isso que três papas cá vieram celebrar a eucaristia e chamar a atenção do mundo para a mensagem de oração, penitência e conversão trazida por Maria”, disse.

Maria encoraja-nos a viver uma vida cristã autêntica obedecendo aos mandamentos de Deus e cumprindo os deveres inerentes ao nosso estado de vida”, acrescentou o arcebispo de Boston."

Fonte: Diário de Notícias (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: Ao que parece, começa a traçar-se a confirmação da proposta há muito apresentada pelo irmão Walter Veith: a figura de Maria será crucial nos desenvolvimentos que colocarão o islão "sob o domínio" do Vaticano.

Fiquemos atentos! Creio que este é um dado muito importante neste processo.

Entretanto, e paralelamente, não consigo deixar de destacar dois pormenores:

1. Reparou na referência às interpretações católicas de profecias do Apocalipse, atribuindo à intercessão de Maria o fim dos regimes políticos altamente opressivos que vigoraram em força no século passado?

2. Diz o cardeal que Maria propõe uma "vida cristã autêntica obedecendo aos mandamentos de Deus"; em vez de "Maria propõe", dissesse ele "Maria propôs enquanto foi viva" e estaria perfeitamente correto e seria uma expressão digna do maior destaque! Assim como está, só induz em (mais) erro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Obediência = vida"

Pregando para mais de 7.000 fiéis em St. Louis no sábado, o Pe. John Corapi avisou: “Acabaram-se os dias de ficar sentado em cima do muro; os dias para ser católico morno estão rapidamente chegando ao fim”.

Em discurso abrangente, patrocinado pela organização internacional de homens de negócios católicos Legatus, Corapi repreendeu os cristãos por cometerem erros e perderem a cultura para elementos “neo-pagãos”. Para neutralizar o paganismo, o Padre chamou a atenção dos presentes para Escrituras, ao Catecismo da Igreja Católica e para a vida dos santos.

“O desenrolar do Cristianismo levou ao desenrolar do mundo”, ele explicou. “Estamos em guerra [pelas almas]. Por isso, não temos o luxo de sentar em nossos traseiros complacentes”.

A biografia do Pe. Corapi em seu site declara que suas experiências de vida foram “de um menino de cidade pequena ao Exército dos EUA na era do Vietnã, de um bem-sucedido homem de negócios em Las Vegas e Hollywood a viciado em drogas e morador de rua, à vida religiosa e ordenação ao sacerdócio pelo Papa João Paulo 2, a uma vida de pregador do Evangelho que está alcançando milhões”. Corapi regularmente aparece na rede de televisão EWTN.

Fonte - Legatus

Nota DDP: De fato, os dias de "muro", se não acabaram, estão se acabando. De fato, a cultura do mundo tem impregnado o cristianismo em todas as suas vertentes. De fato, estamos em uma guerra pelas almas.

Mas neste ponto acabam os fatos e se torna importante observar como eles influem nas demais considerações da notícia.

Padre católico, nos EUA, com boa penetração de mídia, patrocinado por empresários, pregando os mandamentos do catecismo. É de se esperar onde se pretende chegar, ou onde certamente se chegará, com esse tipo de mistura.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Uma outra dimensão da existência

A ideia de repouso nos é incutida desde os albores da humanidade. Relata o Gênesis: “Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por ele realizado. Abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Deus repousou de toda a obra da criação” (2,1-2).

A Sagrada Escritura, em muitas ocasiões, ao abordar este tema, apresenta-o sob uma perspectiva religiosa. Além de ser sinal da libertação do cativeiro do Egito, esse “pacto imutável” (Ex 31,16) possui um alto significado: “Entre mim e os filhos de Israel é um sinal externo, testemunho de que o Senhor fez os céus e a terra em seis dias e no sétimo dia terminou a obra e descansou” (Ex 31,17).

Tais prescrições são de caráter espiritual e, naquilo que elas têm de essencial, continuam válidas para o cristianismo. Não se reduzem a uma mera abstenção de ocupações servis, mas incluem, como dever, as atividades decorrentes do relacionamento com Deus.

Trata-se também de uma exigência da constituição de nosso corpo e da estrutura familiar e social. Há um exemplo que ilustra tipicamente a importância de um dia por semana no qual sejam suspensos os trabalhos em obediência ao mandamento do descanso dominical. Na Revolução Francesa, levado pela cegueira do anticlericalismo – infelizmente não de todo superado em nossos dias – La Revellière, membro do Diretório, tentando concretizar o plano de uma nova religião, lançada em 1796, introduziu, em 1798, a substituição da semana de sete dias por outra, de dez, proposta por Dovai. Protegidos pelo governo, empregaram toda sorte de violência para pôr em prática sua ideia (Hubert Jedin, vol. VII, pág..91). O total fracasso veio da reação, nascida da própria natureza humana, que revelou a inviabilidade do plano.

O corpo pede um repouso semanal, como também a vida familiar e social. O lar se edifica com a convivência de seus membros, o que ocorre por ocasião do “dia do descanso”, usufruído por seus integrantes em conjunto. Dada a dimensão espiritual do homem, o dia consagrado ao Senhor goza de grande importância.

O domingo é fundamental também para o bem-estar social. Ele cria condições para um desenvolvimento integral. Sem ele, a formação humana restaria incompleta. Os valores transcendentais, fruto da fé, nos são incutidos de modo particular nessa comunidade. O repouso dominical, pois, deve ocupar um lugar bem acima das vantagens econômicas e financeiras. Sua transgressão acarreta prejuízos, inclusive de ordem material, ao ferir nosso equilíbrio. Para nós, cristãos, o domingo ocupa um lugar sagrado. Diz o Concílio Vaticano II, na constituição Sacrosanctum Concilium: “Devido à tradição apostólica, que tem sua origem no dia mesmo da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra a cada oitavo dia o Mistério Pascal. Esse dia chama-se justamente Dia do Senhor ou domingo” (nº 106).

Em nossa época, urge “respeitar o domingo, recuperando o seu originário significado religioso de Dia do Senhor pela participação na eucaristia, e a sua relevância social de dia de descanso e do encontro pessoal, pela presença à mesa e diálogo da vida dos seus e, ainda, pelo serviço de comunhão e solidariedade com os doentes e atribulados” (João Paulo II, aos bispos portugueses, em 27/11/1992).

Deus constituiu uma ordem no mundo. Primeiro, os valores espirituais e, a seguir, as necessidades meramente econômicas. Assim, ao se falar de repouso dominical, cabe a primazia ao religioso e não ao financeiro. Não se torna melhor a pessoa, a sociedade, simplesmente aumentando vendas no comércio. Quando os valores são quebrados ou desprezados surge o desequilíbrio, com repercussões na vida social e particular. Ao lado desse dever imposto por Deus, com efeito no campo físico e psicológico, há um outro traço a salientar: as férias.

Nesta época do ano, são milhões os que suspendem suas atividades em busca de um equilíbrio de forças para alcançar a indispensável recuperação na alma e no corpo. “Daqui a exigência de as férias serem efetivamente um período de renovação humana em que, longe do habitual ambiente de vida, é possível encontrar-se a si mesmo e os outros, numa dimensão mais equilibrada e serena” (João Paulo II, Ângelus, 01/08/1999).

Fonte - Jornal do Brasil

domingo, 29 de agosto de 2010

Reconciliação e convivência pacífica são a base para uma cultura do diálogo entre cristãos e muçulmanos

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 27-08-2010, Gaudium Press) Por ocasião do fim do período do Ramadã, tempo de jejum e considerado sagrado para os muçulmanos, o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, Cardeal Jean-Lous Tauran, divulgou uma mensagem em que aborda a relação entre cristãos e muçulmanos, publicada nesta sexta-feira pela Sala de Imprensa da Santa Sé em quatro línguas: francês, inglês, italiano e árabe.

"Abrir os nossos corações ao perdão recíproco e à reconciliação para uma convivência pacífica e frutuosa" é o convite do Cardeal Jean-Louis Tauran em uma mensagem dirigida aos muçulmanos pelo fim do Ramadã. O tema da mensagem deste ano - "Cristãos e Muçulmanos: juntos para vencer a violência entre fiéis de religiões diversas" - é "infelizmente de grande atualidade, pelo menos em algumas regiões do mundo", afirma o cardeal presidente, recordando que a violência inter-religiosa é gerada principalmente pela "manipulação da religião para fins políticos" e pela "discriminação com base na etnia ou na identidade religiosa; as divisões e as tensões sociais".

"A ignorância, a pobreza, o subdesenvolvimento, a injustiça". O Cardeal Tauran enumera as fontes diretas e indiretas da violência entre as comunidades religiosas e dentro delas. O purpurado em sua mensagem pede ainda às autoridades civis que "ofereçam contribuição para remediar" a violência, "assegurando uma verdadeira justiça para parar os autores e os promotores da violência".

O purpurado sublinha no texto a necessidade de "uma cultura do diálogo" que garanta uma pacífica convivência entre cristãos e muçulmanos. Para o cardeal, essa cultura significa "respeitar a dignidade e os direitos de todo ser humano, sem nenhuma distinção", necessidade de leis justas, formação para o respeito, "para o diálogo e à fraternidade nos vários espaços educativos: a casa, a escola, nas igrejas e nas mesquitas" para "promover a paz e a harmonia entre as várias comunidades religiosas". É importante assegurar a educação dos jovens nas religiões "de maneira objetiva".

A mensagem do presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso pelo fim do Ramadã é feita todos os anos em diversas línguas.

Fonte - Arautos

Comentário Cristo Voltará: Desde que Bento XVI assumiu ocorrem encontros entre cristãos e muçulmanos. Há líderes muçulmanos inclinados a unidade com os cristãos, especialmente os católicos. São aqueles que tem grande interesse pela Globalização da economia mundial, que aumenta as possibilidades de negócios e muito dinheiro. Por sua vez, a Igreja Católica tem interesses nos muçulmanos pelo grande número de seus fiéis, e por ser uma das igrejas que mais crescem no mundo. Na verdade, o que está unindo o mundo não é bem a fé, mas os interesses econômicos.

domingo, 11 de julho de 2010

Comunidade hispânica cresce nos Estados Unidos

A American Airlines divulga por meio de um vídeo nos voos internacionais o crescimento da comunidade hispânica nos Estados Unidos e sua influência na política. O documentário apresenta a história de superação de filhos de imigrantes hispânicos que conquistaram espaço na sociedade norte-americana e hoje atuam nas mais diversas áreas, como no direito, na imprensa, na medicina, no ensino superior, nas ciências, na aeronáutica, nas forças armadas, na política e na religião.

Para se perceber essa influência, basta interpretar os quadros estatísticos revelados. Em 1980, por exemplo, havia apenas quatro hispânicos como deputados federais. Hoje são 30 os deputados e senadores da comunidade latina no Congresso dos Estados Unidos, que representam 38% da população total. Junto às mudanças sociopolíticas chega também a alteração do cenário religioso, pois os hispânicos são de origem predominantemente católica.

Percebe-se esse crescente domínio hispânico nos aeroportos e no entorno de algumas cidades interioranas, como Berrien Springs, no Michigan, onde se localiza a Universidade Andrews. Cansados, desmotivados e perseguidos pelos governos tirânicos e pela pobreza na América Latina, esses indivíduos são estimulados pelos religiosos de seus países a procurar novos horizontes nos Estados Unidos. Neste país, as comunidades que apoiam refugiados recebem e realocam essas pessoas até elas conseguirem dominar a língua, ter um emprego e o direito à permanência. A maior parte das instituições de "ajuda humanitária" se encontra nas paróquias católicas.

Diante desse novo perfil social já se preveem mudanças no quadro político eleitoral e, consequentemente, na legislação nacional, o que poderia afetar diretamente os direitos de liberdade conquistados há séculos. E os norte-americanos mais tradicionais têm consciência disso. Ou seja, uma minoria. Em geral aquela que hasteia a bandeira dos Estados Unidos no quintal ou na varanda de casa. Essa atitude pode ter vários sentidos, não somente a de que eles são patriotas. Pode significar que alguém da família ou da comunidade foi para uma das guerras promovidas pela nação; pode ser um símbolo de preconceito contra negros, judeus, hispânicos, latinos, indígenas e qualquer outro elemento estranho à cultura histórica norte-americana; mas também pode ser um recado aos hispânicos de que aquele território pertence ao norte-americano, foi conquistado por ele e o estrangeiro não é bem-vindo ali. Assim, na outra ponta, fortalece-se o movimento da extrema direita religiosa, com profundas raízes no Partido Republicano.

Fonte - Outra Leitura

terça-feira, 8 de junho de 2010

Domingo é dia de descanso

Cidade do Panamá, 07 jun (RV) - O Arcebispo da capital panamenha, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, se disse contrário à intenção do Governo de eliminar o domingo como dia de descanso obrigatório para favorecer os empresários.

Ao celebrar o encontro eucarístico no país, o Arcebispo alertou que “está em jogo a dignidade do homem e da mulher. Na história, sempre foi necessária a alternância entre trabalho e descanso; e hoje, isso é ainda mais urgente pois a ciência e a tecnologia ampliaram extremamente o poder que o homem exerce por meio de seu trabalho”.

Por sua vez, os principais sindicatos do país estão preparando uma estratégia para se opor ao projeto do Governo de realizar mudanças na legislação trabalhista. Eles afirmam que isso é necessário para ajudar as empresas, sujeitas à abertura dos mercados e à globalização.

Dom Ulloa Mendieta defende que ”a Igreja Católica não é um sujeito político, mas sim um sujeito social e sua missão exige que não perca sua independência nem autoridade moral para advogar a favor dos necessitados: nossa tarefa é formar consciências, defender a justiça, a verdade e educar na dignidade individual e política” - disse.

“Como pastor, estou cada vez mais convencido de que este país merece que sua população goze de serviços de saúde, educação e alimentação de Primeiro Mundo; que ofereça empregos decentes para homens e mulheres, e isto é possível com políticas de Estado com uma visão de desenvolvimento humano sustentável” - acrescentou ainda.

Fonte - Radio Vaticano

Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo. ...
Bem depressa se aproxima o tempo em que o poder controlador dos sindicatos será muito opressivo. (Eventos Finais - EGW - p. 116/117)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Bispos europeus querem proteger o Domingo

O Parlamento Europeu, em Bruxelas, receberá no próximo dia 24 de Março uma conferência para relançar o debate sobre a protecção do Domingo.

O encontro é organizado pelos deputados Thomas Mann (Partido Popular Europeu) e Patrizia Toia (Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas) e pela Fundação Konrad Adenauer. A iniciativa é apoiada por sindicatos europeus, organizações da sociedade civil e Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE).

A sessão contará com as intervenções do novo comissário do Emprego e Assuntos Sociais, László Andor, e de especialistas e deputados.

A Comissão Europeia deverá apresentar proximamente um novo projecto de directiva referente ao tempo de trabalho. Na sua versão original (1993), o documento referia que o Domingo seria, “em princípio”, o dia de repouso semanal.

A menção foi retirada em 1996 pelo Tribunal de Justiça Europeu porque o legislador não provou o nexo entre o dia de descanso e a protecção da saúde dos trabalhadores.

A COMECE defende que “um dia de repouso semanal comum a toda a sociedade permite que as famílias se encontrem e que os cidadãos se dediquem a actividades culturais, espirituais e sociais.

O Domingo, acrescenta a Comissão das Conferências Episcopais, permite manter a coesão das sociedades, sendo por isso “um elemento precioso que convém reabilitar como pilar do modelo social europeu”.

Fonte - Ecclesia


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Judeus e católicos oferecem resposta comum à crise ecológica

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de janeiro de 2010 (ZENIT.org).- Judeus e católicos têm uma resposta comum à crise ecológica que o planeta vive e a expõem no comunicado divulgado no final da reunião da Comissão Bilateral da Santa Sé e do Grão-Rabinato de Israel, nos dias 17 a 20 de janeiro.

“Hoje, a humanidade enfrenta uma crise ambiental única, que é essencialmente consequência de um desordenado abuso material e tecnológico”, explica o documento, após o encontro que havia sido suspenso nos últimos dois anos por causa de divergências apresentadas pelos rabinos sobre a oração pelos judeus da Sexta-Feira Santa e o caso Williamson.

“Ainda que esta crise tenha de ser gestionada obviamente com os instrumentos tecnológicos e a autolimitação, a humildade e a disciplina, os participantes sublinharam a necessidade essencial para a sociedade de reconhecer a dimensão transcendente da criação, que é importante para garantir o desenvolvimento sustentável e o progresso de maneira eticamente responsável”, afirmam judeus e católicos.

“Nem tudo o que é tecnicamente possível é moralmente aceitável – advertem. Esta consciência garante que todo aspecto do progresso humano promove o bem-estar das gerações futuras e santifica o Nome Divino e, do mesmo modo, sua ausência leva a consequências destrutivas para a humanidade e para o ambiente e profana o Nome Divino.”

“A Tradição bíblica, que confere uma dignidade única à pessoa humana, não deve ser entendida como domínio, mas como respeito e solidariedade. Isso exige um senso de ‘ecologia humana’, no qual nossa responsabilidade pelo ecossistema esteja ligada e reflita nossos deveres recíprocos, em particular uma generosidade especial com os pobres, mulheres, crianças, estrangeiros, doentes, fracos e necessitados.”

Ao longo da reunião, os participantes assistiram à comovente conferência do Pe. Patrick Desbois, na Universidade Pontifícia Gregoriana, que ilustrou a tarefa de Yachad in Unum para localizar e impedir que fossem esquecidos os lugares não-identificados da Europa em que ocorreram assassinatos em massa durante a Shoá.

A Comissão Bilateral instou as respectivas comunidades religiosas a prestarem ajuda e darem a conhecer esta obra tão importante para aprender das tragédias do passado a proteger e respeitar a santidade da vida humana em todos os lugares, para que não se voltem a repetir atrocidades semelhantes.

A delegação judaica estava presidida pelo rabino-chefe de Haifa, Shear Yashuv Coehn, enquanto a católica estava presidida pelo cardeal argentino Jorge María Mejía. Os participantes da reunião haviam estado presentes no domingo anterior, na visita de Bento XVI à Grande Sinagoga de Roma.

Neste histórico acontecimento, o Papa reafirmou categoricamente o compromisso da Igreja Católica no diálogo e na fraternidade com o povo judeu, condenando, além disso, de forma inequívoca, o antissemitismo e o antijudaísmo.

Da mesma forma, o grão-rabino de Roma, Riccardo Di Segni, destacou nesta ocasião a obrigação de cristãos e judeus de cooperar para proteger o meio ambiente, seguindo o mandato bíblico.

Fonte - Zenit

Nota DDP: Mais uma vez, para entender o contexto das declarações, é importante não se esquecer do "filtro" estabelecido pelos próprios participantes da comissão: "Dez mandamentos: base do diálogo judaico-cristão". Veja também "Cristãos e judeus unidos contra o esquecimento".


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