segunda-feira, 31 de março de 2014

Terra em transe: alertas inquietantes do IPCC para o mundo

Uma janela para o futuro

São Paulo - É comum ouvir no debate sobremudanças climáticas que o pior ainda está por vir. Ao olhar para foto de uma mãe em prantos com uma criança no colo, na cidade de Tacloban, nas Filipinas, que foi detruída por um tufão no ano passado, não dá para ignorar o óbvio: nós já vivemos o pior que poderíamos em nossa geração. E nossos filhos e nossos netos enfrentarão - se nada for feito até lá - o que de pior poderão viver no seu tempo.

É exatamente isso o que mostra a segunda parte do IPCC, o painel de cientistas da ONU, que faz um diagnóstico do clima e de seus efeitos para o meio ambiente, as pessoas, as cidades, os governos, o mundo como o conhecemos hoje.

O alerta vem na forma de previsões que consideram o aumento de 2 a 4 graus Celsius na temperatura do globo. Nos próximos slides, você vai conhecer os principais perigos que o futuro nos reserva em frente da atual falta de ação dos governos.

Ameaças à mesa

O relatório traz uma conta que, além de salgada, não fecha: a produtividade agrícola pode cair 2% por década até o final do século, ao passo que a demanda deverá aumentar 14% até 2050. É uma perda preocupante contra a qual será preciso lutar, sob a dura pena de mergulhar bilhões de pessoas na fome – um mal que atinge um em cada sete habitantes do planeta.

Mais pobres e mais famintos

A escalada dos preços dos alimentos é uma questão de vida e morte para as populações que vivem em países em desenvolvimento e que gastam até 75% de sua renda para conseguir comer. Como se não bastasse, os mais pobres também são os mais afetados pelos extremos do clima, uma vez que seus países estão menos preparados para lidar com essas alterações.

Imigrações em massa

Segundo o documento, "centenas de milhões de pessoas" serão forçadas a migrar por causa de inundações costeiras e cheias fluviais e outras catástrofes que afetarão suas terras. São os chamados refugiados climáticos.

Escassez de água

A água também se tornará mais escassa. Considerando um cenário com uma população mundial 7% maior do que a de hoje, para cada aumento de um grau na temperatura, haverá 20% menos disponibilidade de água.

Riscos à saúde humana

As ameaças à saúde são um tema comumente negligenciado nas discussões sobre mudanças climáticas, que costumam focar no debate sobre o meio ambiente e efeitos econômicos. Mas o novo relatório do IPCC mostra que os riscos à saúde são reais e precisam ser encarados. Na lista, entram o aumento de doenças transmitidas por mosquitos ou típicas de zonas úmidas e incremento da mortalidade e de doenças provocadas pelo calor. Outro perigo vem da contaminação de alimentos e da água consumidos nas regiões mais vulneráveis do globo.

Aumento de cheias

Não são poucas as regiões no mudo vulneráveis à elevação do nível do mar e às cheias de rios, e a situação pode piorar. Segundo o novo relatório do IPCC, centenas de milhões de pessoas correm risco de ser afetadas por cheias no litoral, a maior parte na Ásia, até 2100. Até lá, o número de vulneráveis poderá triplicar considerando o pior cenário de aquecimento, de mais 4.8 graus Celsius, em comparação com o cenário mais brando, de até 1,7 graus.

Oceanos pedem ajuda

Como a água, que ajuda a regular a temperatura do corpo humano, os oceanos são os maiores aliados da Terra para manutenção do seu equilíbrio climático. Eles absorvem grande parte da radiação solar que atinge o Planeta e também funcionam como sumidouros de dióxido de carbono (CO2). Mas esses heróis do clima já se revelam vítimas do aquecimento global.

Desde o início da era industrial, a acidez das águas do planeta aumentou 30% alcançando um nível sem igual nos últimos 55 milhões de anos. Várias formas de vida marinhas podem ser prejudicadas. O relatório destaca que a acidificação interfere principalmente no desenvolvimento das espécies com carapaça ou esqueleto de carbonato cálcico, como corais e moluscos.

O estudo também alerta para uma grande redistribuição pelos oceanos em todo o mundo até 2060, diminuindo nas regiões tropicais e crescendo nas latitudes médias e altas, em decorrência das mudanças climáticas.

Prejuízos econômicos

O Painel da ONU não define com exatidão as possíveis perdas econômicas decorrentes das mudanças climáticas e catástrofes naturais. Mas faz uma estimativa conservadora, que dá uma ideia dos riscos ennolvidos: as perdas econômicas podem variar de 0,2% a 2% do PIB mundial. Considerando a pior hipótese, estamos falando de US$ 1,4 trilhão de dólares por ano.

Fonte - Exame

Nota DDP: Veja também "População mundial deve consumir menos carne e leite para conter mudança climática".

Impacto do aquecimento global será 'grave e irreversível', diz ONU

O impacto do aquecimento global será "grave, abrangente e irreversível", segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

Autoridades e cientistas reunidos no Japão afirmam que o documento é a avaliação mais completa já feita sobre o impacto das mudanças climáticas no planeta.

Integrantes do IPCC dizem que até agora os efeitos do aquecimento são sentidos de forma mais acentuada pela natureza, mas que haverá um impacto cada vez maior sobre a humanidade.

Mudanças climáticas vão afetar a saúde, a habitação, a alimentação e a segurança da população no planeta, segundo o relatório.

O teor do documento foi alvo de intensas negociações em reuniões realizadas em Yokohama. Este é o segundo de uma série de relatórios do IPCC previstos para este ano.

O texto afirma que a quantidade de provas científicas do impacto do aquecimento global dobrou desde o último relatório, lançado em 2007.

"Ninguém neste planeta ficará imune aos impactos das mudanças climáticas", disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri, a jornalistas nesta segunda-feira.

O secretário-geral da Associação Mundial de Meteorologia, Michel Jarraud, disse que se no passado as pessoas estavam destruindo o planeta por ignorância, agora já não existe mais esta "desculpa".
Enchentes e calor

O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas científicas. Jarraud disse que o texto é "a mais sólida evidência que se pode ter em qualquer disciplina científica".

Nos próximos 20 a 30 anos, sistemas como o mar do Ártico estão ameaçados pelo aumento da temperatura em 2 graus Celsius. O ecossistema dos corais também pode ser prejudicado pela acidificação dos oceanos.

Na terra, animais, plantas e outras espécies vão começar a "se deslocar" para pontos mais altos, ou em direção aos polos.

Um ponto específico levantado pelo relatório é a insegurança alimentar. Algumas previsões indicam perdas de mais de 25% nas colheitas de milho, arroz e trigo até 2050.

Enquanto isso, a demanda por alimentos vai continuar aumentando com o crescimento da população, que pode atingir nove bilhões de pessoas até 2050.

"Na medida em que avançamos [as previsões] no futuro, os riscos só aumentam, e isso acontecerá com as pessoas, com as colheitas e com a disponibilidade de água", disse Neil Adger, da universidade britânica de Exeter – outro cientista que assina o relatório.

Enchentes e ondas de calor estarão entre os principais fatores causadores de mortes de pessoas. Trabalhadores que atuam ao ar livre – como operários da construção civil e fazendeiros – estarão entre os que mais sofrerão. Há também riscos de grandes movimentos migratórios relacionados ao clima, além de conflitos armados.
Quem paga?

Em lugares como a África, as pessoas estarão particularmente vulneráveis. Muitos que deixaram a pobreza nos últimos anos podem voltar a ter condições de vida miseráveis.

Mas o professor Saleemul Huq, outro coautor do relatório, disse que os países ricos não estarão imunes.

"Os ricos terão que se preparar para as mudanças climáticas. Estamos vendo isso agora na Grã-Bretanha, com as enchentes de poucos meses atrás, as tempestades nos Estados Unidos e a seca no Estado da Califórnia", disse Huq.

"Estes eventos são multibilionários, que precisam ser pagos pelos ricos, e existe um limite no que eles podem pagar."

Outro coautor, Chris Field, apontou que existem alguns lados positivos do relatório. Segundo ele, o mundo tem condições de administrar os riscos previstos no documento.

"Aquecimento global é algo muito importante, mas nós temos muitas ferramentas para lidar de forma eficiente com isso. Só é preciso lidar de forma inteligente com isso", diz Field.

Mas um dos problemas que ainda não tem resposta é: quem pagará a conta?

"Não cabe ao IPCC definir isso", disse José Marengo, cientista brasileiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que participou das negociações em Yokohama.

"O relatório fornece a base científica para dizer que aqui está a conta, alguém precisa pagar, e com essas bases científicas é relativamente mais fácil ir às negociações da UNFCCC [Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas] e começar a costurar acordos sobre quem pagará pela adaptação [do planeta]."

domingo, 30 de março de 2014

Ainda sobre o encontro da América com o Vaticano

Quinta-feira, 27: Obama no Vaticano com o Papa

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, “não vê a hora” de se encontrar com o Papa Francisco, a quem “agradecerá por seus apelos à paz e ao respeito dos direitos humanos”, e com o qual “está impaciente em analisar os imponentes desafios globais, como a escassez de mobilidade e de oportunidades econômicas”.
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A voz do Papa é fundamental para as áreas do mundo onde há conflito, perseguição religiosa e pobreza”, frisa a porta-voz [Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden], evidenciando que Francisco capturou a atenção do mundo com o seu ministério pessoal junto aos pobres e marginalizados, com sua ênfase na dignidade e igualdade de valores de todas as pessoas e seu convite aos líderes de governos e sociedades a empreender ações que dêem novas esperanças e oportunidades às pessoas que precisam.

Fonte - Rádio Vaticano

Presidente Barack Obama destaca sabedoria do papa Francisco

"Vim a Roma para escutar o Papa: seu pensamento é precioso para entender como vencer a pobreza", declarou o presidente americano, Barack Obama, em uma entrevista ao "Corriere della Sera", cujos trechos foram divulgados nesta quarta-feira à noite, pouco antes de sua chegada à Itália.

"O Papa nos desafia. Ele nos implora para lembrar das pessoas, das famílias, dos pobres", completa Obama, destacando que o sumo pontífice "nos convida a parar para refletir sobre a dignidade do homem".

O presidente americano disse ainda que quer ouvir o que o Papa propõe "para limitar as desigualdades na distribuição de renda".
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"Ao nos colocar contra a parede em relação à justiça social, ele nos mostra o risco que existe de se acostumar com as desigualdades extremas a ponto de considerá-las normais", acrescentou Obama nessa entrevista feita quando ele estava em Bruxelas.

Fonte - Correio Braziliense

Papa Francisco recebe Obama pela 1ª vez no Vaticano
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Obama se intitulou como um "grande admirador" do pontífice e afirmou, ao cumprimentá-lo: "É maravilhoso conhecê-lo. Muito obrigado". O papa limitou-se a agradecer o elogio.
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"Dada a sua grande autoridade moral, quando o papa fala ele carrega um enorme peso", disse Obama em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera. "Ele pode levar as pessoas ao redor do mundo a parar e talvez repensar atitudes velhas e começar um ao outro com mais decência e compaixão".
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Obama aparentava estar emocionado ao ser recebido pelo pontífice.
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Obama antecipou em entrevista ao Corriere que estava ansioso por escutar o papa, principalmente no que se refere à luta pela justiça social e erradicação da pobreza.
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Fonte - Veja

Nota DDP: Poder-se-ia afirmar que o limite do interesse trazido pelo líder americano ao pontífice estaria situado no tema de erradicação da pobreza. Mas não parece razoável que alguém portando tanta admiração, disposição em escutar e reconhecimento das possibilidades mundiais do papa pudesse estabelecer um parâmetro tão básico de interação dos poderes em foco, ainda mais quando a profecia prevê que ocorrerá algo inteiramente contrário...

De ser observado ainda o presente oferecido por Francisco ao presidente Obama, uma cópia de sua primeira exortação apostólica, Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho), do qual destacamos:

"Lá foi recordado que a nova evangelização interpela a todos, realizando-se fundamentalmente em três âmbitos. Em primeiro lugar, mencionamos o âmbito da pastoral ordinária, «animada pelo fogo do Espírito a fim de atear os corações dos fiéis que frequentam regularmente a comunidade, reunindo-se no dia do Senhor, para se alimentarem da sua Palavra e do Pão de vida eterna». Devem ser incluídos também neste âmbito os fiéis que conservam uma fé católica intensa e sincera, exprimindo-a de diversos modos, embora não participem frequentemente no culto. Esta pastoral está orientada para o crescimento dos crentes, a fim de corresponderem cada vez melhor e com toda a sua vida ao amor de Deus."

Sobre tal documento, Obama disse que “provavelmente” lerá no Salão Oval, quando se sentirá frustrado, encontrando no texto força e calma. Aguardemos.

Popularidade do Papa Francisco quase tão alta como a de João Paulo II nos EUA

WASHINGTON DC, 28 Mar. 14 / 12:40 pm (ACI/EWTN Noticias).- Uma pesquisa recente da conhecida empresa Gallup revelou que o Papa Francisco tem a sua popularidade quase tão alta como a que o Beato João Paulo II tinha nos Estados Unidos ao final de seu pontificado.

A pesquisa, realizada em 1023 americanos maiores de 18 anos, entre os dias 6 e 9 de fevereiro, revelou que a opinião favorável em relação ao Papa Francisco sobe a 76 por cento ante 9 por cento desfavorável. 16 por cento dos pesquisados indicou que não tinha uma opinião formada.

Por sua parte, o Beato João Paulo II, que será canonizado junto com João XXIII pelo Papa Francisco em 27 de abril deste ano, em fevereiro de 2005, poucos meses antes de sua morte, alcançou uma popularidade de 78 por cento.

Em abril de 2013, a pouco tempo de sua eleição, 58 por cento dos pesquisados por Gallup mostrava uma opinião favorável a Francisco, 10 por cento tinha uma visão desfavorável e 31 por cento não tinha uma opinião.

A pesquisa do Gallup revela também que a popularidade do Papa Francisco é alta tanto entre católicos, quanto entre protestantes e inclusive entre aqueles que se consideram “sem identidade religiosa”.

Dos católicos pesquisados, 89 por cento tinha uma opinião favorável sobre Francisco ante 3 por cento que tinha uma “desfavorável”. No caso dos protestantes, a popularidade de Papa alcançou 78 por cento, com apenas 7 por cento de desaprovação.

Aqueles que indicaram não ter uma identidade religiosa expressaram uma aprovação do Santo Padre em 73 por cento.

“Cerca de um ano depois de sua eleição como Papa, os americanos são essencialmente tão positivos sobre Francisco como foram com João Paulo II pouco antes de sua morte”, destacou Gallup.

Fonte - ACI Digital

sábado, 29 de março de 2014

Crença no sobrenatural já é mais comum que “fé em Deus”

Estudo revela como gerações mais jovens são influenciados por seriados e livros
O lançamento do seriado Believe, que conta a história de uma menina com poderes paranormais, foi acompanhado por uma campanha de marketing diferenciada na Inglaterra. Juntamente com o material promovendo a produção americana, foi divulgada uma pesquisa bastante controversa.

O ponto central é: acreditar no sobrenatural é o mesmo que ter fé em Deus? Mais da metade dos entrevistados afirmou que dão crédito ao sobrenatural (ou superstição), enquanto apenas 49% diz acreditar em Deus

O fenômeno parece não ser exclusivo entre os britânicos. A pesquisa indica que a maioria das pessoas é mais propensa a ter fé no sobrenatural do que no Deus da Bíblia. Da mesma forma, mais pessoas acreditam que têm poderes extraordinários, como um sexto sentido, do que as que vão regularmente à igreja.

Realizado pelo Instituto One Poll, o estudo entrevistou 2.000 adultos. Foram feitas perguntas sobre suas crenças de maneira geral. O resultado surpreendeu a muitos.

55% dizem que é possível ter fé no sobrenatural, e isso não inclui o Deus cristão;
33% considera-se supersticioso, evitando fazer ou dizer coisas que possam trazer “má sorte”, embora não saibam dizer por que;
29% acreditam que podem ver o futuro de alguma forma,
23% afirma ser capaz de usar a força da mente;
10% defende que os serem humanos têm poderes sobrenaturais.

Práticas como consultar o tarô ou procurar médiuns são amplamente aceitas como uma maneira de exercer a espiritualidade. É curioso o fato de a maioria dizer que “sabe” dessas coisas por que aprenderam sobre isso na TV, em filmes ou com celebridades. Uma grande fatia da programação nos últimos anos é dedicada a seriados que retratam vampiros, lobisomens, bruxas, e seres sobrenaturais em geral.

Eles possuem um público cativo e programas como True Blood e Supernatural alcançaram um sucesso expressivo entre os adolescentes. O mesmo vale para sucessos da literatura como Harry Potter e Crepúsculo, que ajudaram a criar um geração de autores dedicados a temas que envolvem temas espirituais inseridos no cotidiano moderno.

Os números podem ser restritos aos ingleses, mas refletem o que ocorre numa Europa cada vez mais “pós-cristã”. Ao mesmo tempo que apenas 8% dos seus habitantes afirma ir regularmente à igreja, a religião que mais cresce no continente europeu é o islamismo.

Os índices decrescentes da fé em Deus não os impede de reafirmar sua fé de outras maneiras, ou seja, vale a máxima “o importante é crer”.

O Dr. Giles Fraser, teólogo anglicano, afirmou ao jornal Daily Mail que acha “divertido” ver que aqueles que rejeitam com mais fervor a religião cristã muitas vezes são os seguidores mais ávidos de superstições. “É certamente mais fácil acreditar nisso do que… pensar que darão contas a um Deus”.

Fonte - Gospel Prime

Papa e Obama dão versões diferentes sobre encontro

O presidente americano, Barack Obama, não obteve ontem um endosso mais firme de suas políticas em seu primeiro encontro com o papa Francisco, que é uma das personalidades mais populares nos EUA atualmente.

A Casa Branca e o Vaticano deram versões diferentes sobre a conversa reservada de 50 minutos entre os dois, na biblioteca privada do papa, no Vaticano.

Em entrevista em Roma, Obama disse que boa parte do encontro tratou de desigualdade de renda e da paz mundial. “Não falamos muito de assuntos sociais controversos”, afirmou.

Mas nota emitida pelo Vaticano afirma que o papa e o presidente americano discutiram “o exercício da liberdade religiosa, o direito à vida e a objeção de consciência”.

Os bispos americanos têm criticado o novo programa de saúde universal criado por Obama por obrigar que empregadores, inclusive religiosos, cubram os custos de anticoncepcionais de suas funcionárias. Organizações católicas entraram na Justiça contra o governo usando o mesmo termo do Vaticano, “objeção de consciência”.

A nota do Vaticano nem toca no assunto “desigualdade social”. Outros temas abordados, segundo o comunicado, foram reforma imigratória e combate ao tráfico humano.

Desde outubro, Obama tem citado o papa, mostrando a convergência entre ambos na “desigualdade de oportunidades”. Não se sabe se o papa aproveitou para criticar as posições favoráveis de Obama ao aborto e ao casamento gay.

“Sua Santidade é provavelmente a única pessoa do mundo que precisa aguentar mais protocolo do que eu”, brincou Obama.

Após o encontro, o presidente fez uma visita ao Coliseu, em Roma, que foi fechado aos turistas comuns para receber sua equipe. O passeio durou cerca de meia hora.

Analistas políticos acreditam que Obama buscava apoio de Francisco, hoje uma figura mais popular nos EUA que o próprio presidente.

Com exceção de alguns nomes da extrema-direita americana, como a ex-candidata republicana à vice-Presidência Sarah Palin e o radialista Rush Limbaugh, que chamaram o papa de “marxista”, democratas e republicanos igualmente têm uma opinião favorável ao argentino.

Fonte - Gazeta do Povo

Terremoto de 5,1 graus atinge Califórnia, nos EUA


(ANSA) - Um terremoto de 5,1 graus atingiu na noite de ontem (28) a Califórnia, nos Estados Unidos, de acordo com o Serviço Geológico local (USGS).

O epicentro foi registrado na cidade La Habra, a cerca de 45 quilômetros de Los Angeles, com profundidade de 1,9 quilômetro.

O tremor foi seguido por diversas réplicas, sendo a mais forte de 4,8 graus. Até o momento, não foram registrados danos ou vítimas.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Obama encontra-se com o papa Francisco no Vaticano

O Papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reuniram-se, esta quinta-feira [27], no Vaticano, durante 50 minutos e discutiram o direito à vida, tráfico humano e conflitos mundiais.

A reunião durou mais do que a habitual conversa de meia hora entre o papa e os chefes de Estado e de Governo que o visitam.

Depois de trocarem prendas, Obama e Francisco saudaram-se com um longo aperto de mão, ainda que o Papa sempre tenha mantido um semblante sério.

A reunião começou às 10:30h (hora local), tendo o Papa recebido Obama na sala do "Tronetto", junto à biblioteca privada.

"É maravilhoso conhecê-lo", afirmou Obama a Francisco, que respondeu "bem-vindo, senhor Presidente".

Obama enviou saudações da sua família ao Papa, referindo que a última vez que esteve no Vaticano visitou o seu antecessor, Bento XVI, tendo sido acompanhado pela mulher e filhas.

"Houve uma conversa sobre questões de particular relevância sobre a Igreja naquele país (EUA), como o exercício dos direitos de liberdade religiosa, da vida e da objeção de consciência", refere um comunicado do Vaticano.

O Papa defendeu o direito dos médicos que se recusam a realizar abortos nos Estados Unidos.

Obama e o Papa Francisco concordaram, durante a reunião, sobre um "compromisso comum" para erradicar o tráfico humano e discutiram a reforma da imigração nos Estados Unidos.

Os dois chefes de Estado sublinharam a necessidade do direito internacional ser respeitado em zonas de conflito em todo o mundo e uma "solução negociada entre as partes envolvidas" nestes conflitos, refere o comunicado do Vaticano, que não menciona que conflitos foram abordados na reunião.

O Papa presenteou Obama com a sua primeira exortação apostólica, "Evangelii Gaudium" (a alegria do evangelho), publicada a 26 de novembro, e um medalhão que representa o "anjo da paz", como o próprio Francisco explicou a Obama.

O presidente norte-americano disse que o texto iria dar-lhe força em situações vividas no Salão Oval e pediu ainda ao papa para rezar por ele e sua família.

Obama entregou ao Papa uma caixa em couro e madeira com sementes de frutas e legumes dos jardins da Casa Branca, para serem plantadas nos jardins da residência de verão de Francisco, em Castel Gandolfo.

"Se tiver a oportunidade de vir à Casa Branca, conhecerá os jardins", disse Obama, a que o Papa respondeu em espanhol: "porque não?".

Fonte: Jornal de Notícias

No dia em que manteve o primeiro encontro no Vaticano com o Papa Francisco, Barack Obama deu uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Serra onde pediu ao mundo que "ouça a voz do Papa". Sobretudo nas questões relacionadas com a pobreza e com as injustiças criadas pelo fosso entre ricos e pobres, já que noutras temáticas - como a contracepção e o aborto - não é possível encontrar consensos.

Fonte: Económico

NOTA Minuto Profético: É o 27º encontro de um presidente norte-americano com o bispo de Roma. Atualmente os EUA são vassalos do Vaticano porque o protestantismo se apostatou e se deixou levar pelos encantos diplomáticos da Santa Sé, a qual não mudou nada na sua essência. Os EUA, pelo contrário, estão flertando com a união de Igreja/Estado (especialmente a ala fundamentalista/republicana) seguindo as pegadas de Roma. Obama é mais uma marionete nas mãos do Vaticano e dos banqueiros mundiais. E apesar da sua ideologia "progressista" (leia-se marxista) tem como conselheiros mais próximos líderes formados nos maiores colégios jesuítas da América.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Visitas oficiais de presidentes americanos ao Vaticano


O presidente americano Barack Obama visita hoje o Vaticano, naquele que é o seu primeiro encontro oficial com o Papa Francisco após a nomeação deste como dirigente romano em março de 2013. Para Obama, será a segunda visita ao Vaticano, depois de ter estado com Bento XVI em 2009.

À margem desta visita, é interessante verificarmos o grande incremento de encontros entre presidentes americanos e Papas nos últimos 50 anos, no Vaticano.

Os Estados Unidos da América tiveram o primeiro presidente em 1789 (George Washington). Nada surpreendentemente, tendo em conta a história que levou à fundação da grande nação do novo mundo, é o fato de durante 130 anos não se ter registado encontro algum entre presidentes americanos e o líder católico.

O primeiro desses eventos aconteceu em 1919, quando Woodrow Wilson se encontrou com Bento XV, na sua viagem à Europa depois da I Guerra Mundial. O segundo ocorreu somente 40 anos mais tarde, em 1959, quando Dwight Einsenhower visitou o Papa João XXIII.

A partir daqui, TODOS os presidentes americanos visitaram oficialmente o Vaticano, alguns mais do que uma vez. Veja a lista a partir deste último encontro mencionado:

a) Dwight Einsenhower: 1959;
b) John F. Kennedy (único presidente americano católico): 1963;
c) Richard Nixon: 1969 e 1970;
d) Gerald Ford: 1975;
e) Jimmy Carter: 1980;
f) Ronald Reagan: 1982 e 1987 (mais tarde, repetiu a visita pessoalmente já depois de terminar mandato);
g) George Herbert Bush: 1989 e 1991 (em 2005, esteve no funeral de João Paulo II, mas já fora de mandato);
h) Bill Clinton: 1994 (em 2005, esteve no funeral de João Paulo II, mas já fora de mandato);
i) George Walker Bush: 2001 (na residência do Papa em Castel Gandolfo), 2002, 2004, 2007 e 2008 (em 2005, esteve no funeral de João Paulo II);
j) Barack Obama: 2009 (e 2014).

Os Estados Unidos da América têm presidente há 225 anos – passaram 130 até que pela primeira vez um deles visitasse o Vaticano; depois, passaram mais 40 anos até à segunda visita. Mas, incluindo esta de Obama a Francisco, nos últimos 50 anos, os presidentes americanos efetuaram 18 visitas oficiais ao Papa, o que dá uma média de uma visita a cada dois anos e nove meses!

Noutra perspetiva: os Estados Unidos da América já tiveram 44 presidentes (Obama incluído): dos primeiros 34, apenas um visitou o Vaticano; dos últimos dez, não houve um que falhasse esta visita, e vários fizeram-no por mais de uma vez!

Politicamente falando, se isto não é uma relação próxima, não sei o que será… Profeticamente, se isto não é Apocalipse 13 a tomar forma em frente aos nossos olhos, não sei o que será!

Portaria restringe trabalho aos domingos

As empresas que precisam abrir as portas aos domingos e feriados terão ainda mais dificuldade para obter autorização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os empregadores que tiverem mais de uma irregularidade registrada sobre jornada de trabalho, saúde ou segurança, nos últimos cinco anos, estarão automaticamente proibidos de funcionar nesses dias, ainda que isso seja essencial para suas atividades. A medida está na Portaria nº 375, do MTE, publicada na segunda-feira. No caso de apenas uma irregularidade nos últimos cinco anos, de acordo com a portaria, o Ministério do Trabalho e Emprego iniciará uma fiscalização – sem data ou prazo fixo para ser concluída – e só depois avaliará o pedido de autorização para trabalho aos domingos e feriados. As novas condições preocupam as empresas. Isso porque 317.693 companhias foram autuadas (incluindo reincidências) nos últimos cinco anos, conforme Ministério do Trabalho. Representantes da indústria e dos trabalhadores ficaram surpresos com a publicação da norma e criticaram sua redação.

Até então, para se obter a autorização do Ministério do Trabalho, era preciso apenas a concordância dos empregados e do sindicato de trabalhadores que os representassem, além de laudo técnico emitido por instituição competente ligada ao poder público municipal, estadual ou federal confirmando a necessidade. Outra exigência que permanece é a de que as escalas de trabalho respeitem as normas e legislações vigentes, garantindo, por exemplo, o descanso semanal remunerado, que deve ser usufruído no domingo em pelo menos uma de cada sete semanas. Agora, além de todas essas exigências, determinou-se que não se pode ter irregularidades na área de saúde, segurança e jornada de trabalho. [...]

(Valor Econômico)

Nota Michelson Borges: Legislações restritivas e favoráveis ao descanso dominical serão cada vez mais comuns. Essa é uma tendência prevista já no século 19, por Ellen White. Leia, por exemplo, o livro O Grande Conflito, para confirmar isso.

Crise na Crimeia pode originar nova ordem mundial?

O G7 está de volta depois que os países mais industrializados do mundo, agrupados no chamado G8, decidiram excluir a Rússia na última segunda-feira. Sob a liderança do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os presidentes do grupo - que também inclui Alemanha, Canadá, França, Japão, Itália e Reino Unido - se reuniram em Haia, na Holanda, sem a delegação russa, em represália à anexação da Crimeia por Moscou. O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, assegurou que a decisão é uma “grande tragédia” para seu país. Os acontecimentos na Ucrânia mudaram profundamente as percepções ocidentais em relação à Rússia, e é muito difícil imaginar uma volta rápida à normalidade. Ao chegar à Holanda para a reunião, Obama disse que os EUA e a Europa haviam se unido na imposição de sanções que trariam “consequências significativas para a economia russa”.

O ex-embaixador da ONU em Moscou, Michael McFaul, escreveu que o presidente russo, Vladimir Putin, “se aproveita do embate com o Ocidente... (e) mudou sua estratégia”. Mesmo assim, o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Carl Bildt, disse no Twitter que o prognóstico sombrio de McFaul subestima o problema já que o presidente russo estava “se baseando em ideias ortodoxas profundamente conservadoras”. Quando os responsáveis pelas boas relações entre Oriente e Ocidente falam dessa forma, não é um bom sinal.

Será que isso é uma segunda Guerra Fria ou apenas um reajuste na política mundial? A resposta dependerá em boa parte das decisões que serão tomadas nos próximos dias: uma invasão do leste da Ucrânia poderia gerar uma grande guerra, mas a consolidação da mão firme russa na Crimeia, com ações secretas de apoio a grupos militares russos em Donetsk ou Jarkov, criaria um dilema ainda mais difícil para os governos ocidentais.

Mesmo assim, como o Kremlin parece não ter intenção de mudar de posição quanto à Crimeia e abriu a possibilidade de uma intervenção para apoiar os russos na Moldávia ou nas repúblicas do mar Báltico (que são membros da OTAN), é evidente que o novo clima de tensão não vai ser atenuado rapidamente e ainda pode se agravar.

Até agora, a percepção pública da dependência europeia em relação ao comércio com a Rússia levou muitas pessoas a considerarem improvável que sejam impostas sanções significativas. Mas quem tem essa opinião pode estar subestimando o quanto os líderes europeus estão em acordo (até o momento de forma privada) sobre tomar medidas mais duras. Ou o quanto de culpa sentem por não ter agido com mais eficiência há anos.

As “medidas específicas” promulgadas até o momento pelos EUA e a União Europeia (UE) simplesmente penalizam alguns amigos de Putin e seus aliados políticos. As sanções que foram a princípio combinadas entre os líderes da UE na semana passada contra empresas russas poderiam levar a uma verdadeira guerra comercial.

Também na semana passada, a Comissão Europeia se comprometeu a intensificar seu esforço em reduzir a dependência energética em relação à Rússia. E é nesta área que os líderes europeus têm mostrado seu ressentimento por terem sido enganados por Putin e terem permitido que as coisas voltassem ao normal.

A interrupção do fornecimento de gás russo em 2006 e a guerra de 2008 com a Geórgia já haviam levado a promessas de reduzir a dependência energética. Mas, na época, muitos culparam a Geórgia por provocar os militares russos e queriam rapidamente voltar a fazer negócios com os países do bloco conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que estavam em seu auge.

Agora, a possibilidade de reduzir as importações de gás russo vem sendo levada a sério, destacando-se a capacidade da Ucrânia de fazer o mesmo, e de tomar essas medidas antes da próxima movimentação russa, não depois.

Como disse o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, ao programa Newsnight da BBC, no início do mês, uma guerra comercial pode ferir mais à Rússia que à UE. A Rússia representa 7% das exportações europeias, mas o que o país importa do resto do continente representa 21% de seu comércio.

Angela Merkel é quem personifica mais essa sensação de querer evitar ser enganada de novo pelo Kremlin. Sua posição política se endureceu nos últimos dias. Não está claro até onde vai isso, inclusive se medidas militares serão tomadas pela Rússia contra a Ucrânia ou a Moldávia.

Se o projeto da UE de reduzir sua dependência da Rússia der frutos, é possível que o recente crescimento do comércio que atravessa a antiga cortina de ferro retroceda. Outros debates ainda dominarão as conversas dos líderes do G7 nos corredores do edifício Berlaymont, sede da Comissão Europeia e da OTAN: Em que medida os compromissos diplomáticos firmados anteriormente com Putin agora são prejudiciais? Como é possível reforçar a aliança com a Ucrânia? A grande queda com gastos de defesa pela Europa deve ser revista?

Algumas das respostas são cada vez mais claras. Não haverá reunião do G8 em Sochi, já que a Rússia não faz mais parte desse clube exclusivo, que se tornou, assim, o novo G7. Poderá haver novas medidas contra o círculo próximo de Putin e se manterá o aumento das forças levadas pela OTAN às repúblicas bálticas.

Mas existe muita incerteza, inclusive no patamar mais extremo dessas conjecturas, sobre se uma ação militar russa poderia levar a sanções em grande escala, a um aumento das tropas americanas na Europa e a uma nova era de gelo da diplomacia internacional.

(BBC Brasil)

Nota Michelson Borges: Em pouco tempo, a atitude de um único líder pode redirecionar a História...

quarta-feira, 26 de março de 2014

Os treze anos mais quentes da história

Relatório anual da Organização Mundial de Meteorologia, lançado nesta segunda (24), relaciona as altas temperaturas do século XXI às mudanças climáticas

São Paulo – Se você tem 14 anos, ou já passou dessa fase, saiba que presenciou, ou melhor, sentiu na pele, algo histórico. Um novo relatório da Organização Mundial deMeteorologia (OMM), divulgado nesta segunda-feira (24), mostra que 13 dos 14 anos mais quentes da história ocorreram desde 2000. O balanço realizado anualmente confirma uma "tendência de aquecimento global de longo prazo", com temperaturas médias elevadas, alerta a OMM.

Ao lado de 2007, o ano passado foi considerado o sexto mais quente, com temperatura média da superfície global cerca de 0,50 °C acima da média de 1961-1990, e 0,03 °C a cima da média registrada entre 2001 e 2010.

Os recordes anuais são de 2010 e de 2005, com temperaturas globais cerca de 0,55 ° C acima da média, seguido por 1998, marcado por um evento excepcionalmente forte de El Niño.
Segundo a OMM, cada uma das três últimas décadas tem sido mais quente do que a anterior, culminando com 2001-2010 sendo a década mais quente, desde que começaram os registros oficiais, em 1850.
Repare no gráfico da OMM, abaixo, a alta registrada na primeira década do século XXI, a mais quente até agora:

Só tá esquentando


Em 2013, as temperaturas elevadas atingiram com maior intensidade o hemisfério sul. O ano passado foi o mais quente na Austrália, o segundo mais quente no caso da Argentina e o terceiro mais quente na Nova Zelândia. O calor intenso também levou à pior seca em 50 anos no Nordeste brasileiro.

Muitos dos eventos extremos registrados no período foram consistentes com o resultado esperado das mudanças climáticas induzidas pelo homem, destacou o relatório.
Além do calorão, entram na lista preciitações pesadas, tempestades e inundações costeiras, como o tufão Haiyan, que catigou as Filipinas.

A OMM fez um mapa interativo onde é possível acessar todos os eventos climáticos extremos que marcaram o ano de 2013, disponível aqui.

Na próxima semana, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU, publicará a segunda parte de seu quinto relatório sobre a mudança climática. Enchentes, conflitos e insegurança alimentar são alguns dos impactos previstos no rascunho do documento que vazou na Internet.

Fonte (Exame)

Nota Gilberto Theiss: Apocalipse 7:1 e 3 apresenta uma profecia muito significativa que ilustra bem a situação do planeta em nossos dias. No entanto, se os anjos estão retendo os conflitos e a destruição de nosso ambiente de sobrevivência e até certo ponto impedindo a destruição do planeta pelo homem, até que os servos de Deus sejam assinalados, fico a imaginar, como será quando os anjos soltarem os ventos? Grandes eventos estão ocorrendo e grandes profecias nos indicam claramente que estamos no fim (assista a palestra que mostra que estamos de fato no fim). O aquecimento global não é um evento por si profético, mas, seu acontecimento, baseado em Isaías 24, Mateus 24, Apocalipse 7, e outros, faz-nos focar na segunda vinda de Cristo como estando muito próxima à nossa geração.

3 profecias que estão se arregimentando em 2014


Esta palestra realizada pelo pr. Gilberto Theiss, em vídeo, apresenta 3 profecias significativas que estão ocorrendo gradativamente em nossos dias, sendo: União das igrejas, rumores dominicais e união política das nações do mundo. Portanto, é interessante que esta palestra seja baixada e passada em sua igreja em uma classe bíblica com o objetivo de trazer mais informações proféticas e despertamento quanto aos dias que vivemos. Lembrando que, é importante evitar qualquer fanatismo e sensacionalismo, pois, as profecias foram dadas com o sentido de nos reavivar, nos colocar mais aos pés de Cristo e de nos envolver mais com a missão da igreja.

OBSERVAÇÃO: A palestra abaixo está em power point utilizado pelo Pr. Gilberto Theiss e pode ser baixada.

terça-feira, 25 de março de 2014

Papa Francisco e o sábado

PAPA FRANCISCO no sábado
New York Times
(De um artigo de Mark Oppenheimer )

No recente livro "O Papa Francis : Sua Vida em Suas próprias palavras, " dois jornalistas da Argentina pediu ao homem que era então cardeal Jorge Bergoglio , "Não precisamos redescobrir o sentido do lazer ? ", Respondeu o papa Francis :

" Em conjunto com uma cultura de trabalho , tem de haver uma cultura de lazer como gratificação . Dito de outra forma: as pessoas que trabalham devem ter o tempo para relaxar, para estar com as suas famílias , para se divertir , ler, ouvir música, jogar um esporte. Mas isso está sendo destruído , em grande parte, pela eliminação do dia de descanso do sábado. Mais e mais pessoas trabalham aos domingos , como consequência da competitividade imposta por uma sociedade de consumo. " Nesses casos , ele conclui, " o trabalho acaba por pessoas desumanas ".

Mas no catolicismo , como sugere o Papa Francis , o sábado , na verdade, é suposto que importa - o dia inteiro , e não apenas para Missa como o catecismo ensina , no parágrafo 2185 , " Aos domingos e outras festas de preceito , os fiéis devem abster-se de se envolver em trabalho ou atividades que impedem o culto devido a Deus, a alegria própria ao dia do Senhor, o desempenho das obras de misericórdia , eo relaxamento adequado da mente e do corpo. "

A Igreja Católica tem vindo a recuperar esse ensino , pelo menos desde 1998, quando o Papa João Paulo II publicou a sua carta apostólica "Dies Domini ". Lá, ele escreve que " mesmo nos países que dão sanção legal para o caráter festivo de domingo, mudanças na condições socioeconômicas , muitas vezes levado a profundas modificações de comportamento social e, portanto, o caráter de domingo. "

Em outubro passado, cerca de 250 bispos se reuniram em Roma para uma conferência sobre o movimento chamado a Nova Evangelização , que se concentra em despertar a fé em quem já foi batizado . Uma de suas conclusões foi: " Mesmo que haja uma tensão entre o domingo cristão eo secular domingo , o domingo deve ser recuperada " - em manutenção , eles escreveram , com João Paulo "Dies Domini ".

Publicado em: 26 de abril de 2013

A Agenda é lenta mas seguramente Moagem frente.
" A Igreja Romana é de longo alcance em seus planos e modos de operação. " Pg GC . 566

Fonte - Amazing Facts (Google Tradutor)

Poluição do ar mata 7 milhões por ano — quase uma Hong Kong

Uma de cada oito mortes ocorridas em todo o mundo tem como causa a má qualidade do ar, revela novo relatório da Organização Mundial de Saúde, lançado hoje (25)

São Paulo – A poluição atmosférica tornou-se o problema ambiental inimigo número um dasaúde no mundo. Uma de cada oito mortes tem como causa a péssima qualidade do ar, revela um novo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado hoje (25).

Por ano, a poluição atmosférica mata quase 7 milhões de pessoas, isso é praticamente a população de Hong Kong.

Segundo a OMS, mais da metade dos óbitos em 2012 (ano base do estudo) ocorreram pela exposição à chamada poluição interior, causada em grande parte pelo uso de madeira, carvão ou esterco como combustível para cozinhar.

Esta prática é ainda bastante comum em países pobres do sudeste asiático e vitima principalmente mulheres e crianças, que passam mais tempo em casa respirando a fumaça tóxica.

Outras 3,7 milhões de mortes foram causadas por poluição do ar exterior, provocada poremissões oriundas do transporte, fábricas e usinas a carvão. Neste caso, 90% dos óbitos ocorreram em países em desenvolvimento, como Índia e China.

O balanço fez uma discriminação de mortes atribuídas a doenças específicas, sublinhando que a grande maioria foi devido a doenças cardiovasculares (80%), seguida de complicações repiratórias (12%).

Fonte - Exame

Epidemia de ebola atinge Guiné; vírus já matou 61 pessoas

País africano de 11,4 milhões de habitantes tenta evitar que doença se espalhe pela capital e cause uma catástrofe
São Paulo – Um surto de ebola, um vírus mortal e sem cura, está assustando Guiné, país africano de 11,4 milhões de habitantes.

O ministro da Saúde do país, Remy Lamah, disse que já são 87 casos relatados e 61 mortes.

Segundo a Unicef, a epidemia começou no interior do país em fevereiro, nas comunidades de Macenta, Gueckedou e Kissidougou, e já chegou à capital, Conakry - onde vivem dois milhões de pessoas.

O governo da Libéria, país vizinho, disse que seis pessoas que cruzaram a fronteira estavam infectadas e morreram.

A ebola provoca hemorragias internas e externas, vômitos e diarreia.

O ser humano é contaminado quando entra em contato com fluídos corporais, sangue ou tecidos de outras pessoas infectadas ou quando entra em contato com animais portadores do vírus.

“Em Guiné, um país com uma infraestrutura médica fraca, um surto desses pode ser devastador”, disse o doutor Mohamed Ag Ayoya, representante da Unicef em Guiné, à CNN.

A organização Médicos Sem Fronteiras anunciou o envio de 33 toneladas de medicamentos e equipamentos para tratar da epidemia.

O mais importante, segundo a organização, é criar áreas de isolamento, onde as pessoas infectadas são tratadas sem o risco de transmitir a doença.

O governo enviou mensagens de texto para a população, alertando sobre o surto e pedindo para que todos lavem as mãos com frequência.

Controvérsia

O vírus que está causando as febres hemorrágicas e as mortes, contudo, pode apresentar uma varíavel e não ser ebola.

Segundo a BBC, duas pessoas com sintomas fizeram testes na capital Conakry e o resultado deu negativo para ebola. Mas não se sabe, então, qual seria esse vírus tão mortal quanto a ebola.

África

Em 2012, Uganda sofreu com uma grave epidemia, mas o governo conseguiu controlá-la.

17 pessoas acabaram morrendo, entre 24 casos.

Na mesma época, 10 pessoas morreram no Congo.

Histórico

A ebola foi detectada pela primeira vez em 1976, no Zaire (atual Congo). O nome vem de um rio local, onde o primeiro caso foi descoberto.

Ela é transmitida aos humanos pelos animais selvagens, como macacos. Mas o animal considerado o portador original do vírus na natureza é o morcego, da família Pteropodidae.

As espécies mais comuns que carregam o vírus são a Hypsignathus monstrosus, a Epomops franqueti e a Myonycteris torquata.

Por ser tão letal (90%) e matar o portador muito rapidamente, o vírus não consegue se espalhar com tanta eficiência, apesar da rápida contaminação.

21 grandes epidemias foram registradas no mundo desde 1976. A mais trágica foi no antigo Zaire, em 1976, quando 318 pessoas foram infectadas e 280 morreram.

Fonte - Exame

segunda-feira, 24 de março de 2014

Papa Francisco – O Papa de Todos

O ‘Jornal de Notícias’ e o ‘Diário de Notícias’ (dois dos mais importantes jornais portugueses) estão a disponibilizar aos leitores a compra de um DVD sobre o atual Papa, contando a sua história desde a Argentina até Roma.

O título da obra é: “PAPA FRANCISCO – O PAPA DE TODOS”.


E para que não restem dúvidas sobre a quem se refere a palavra “todos”, a apresentação do DVD refere o Papa como o “homem que está a conquistar os corações dos católicos e do resto do mundo”.

Viu bem? “Resto do mundo”, dizem eles. Nada que seja novidade… (O Tempo Final)

Fonte: Jornal de Notícias

Cientistas advertem para futuro sombrio se nada for feito contra aquecimento

Secas, inundações, conflitos, perdas econômicas cada vez mais profundas. Este é o cenário que aguarda o planeta caso não se reduzam as emissões de dióxido de carbono (CO2), advertem cientistas da ONU em seu próximo relatório sobre o aquecimento global.

O rascunho do próximo informe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), ao qual a AFP teve acesso, faz parte de um amplo estudo que contribuirá para determinar políticas e orientar negociações nos próximos anos.

Os cientistas e representantes dos governos se reunirão na cidade japonesa de Yokohama a partir da terça-feira para redigir um resumo de 29 páginas, que será publicado juntamente com o relatório completo em 31 de março.

"Temos uma imagem mais clara do impacto e das consequências, inclusive as consequências para a segurança", disse Chris Field, da americana Carnegie Institution, que chefia a pesquisa.

O trabalho vem a público seis meses depois do primeiro volume do V Relatório de Avaliação, no qual os cientistas deixaram claro sua certeza irrefutável de que o aquecimento global tem a mão do homem.

No informe era previsto um aumento das temperaturas entre 0,3 e 4,8 graus centígrados neste século, 0,7 grau Celsius acima da média desde a Revolução Industrial. O nível dos oceanos aumentará entre 26 e 82 centímetros até 2100, segundo suas estimativas.

De acordo com o novo rascunho, os danos serão disparados a cada grau adicional, embora seja difícil quantificá-los.

Um aumento nas temperaturas de 2,5º C com relação à era pré-industrial - meio grau Celsius a mais que a meta fixada pela ONU - reduzirá os ganhos mundiais anuais entre 0,2-2,0%, o que corresponde a centenas de bilhões de dólares.

"É certo que as avaliações que podemos fazer atualmente ainda subestimam o impacto real da mudança climática futura", disse Jacob Schewe, do Instituto Postdam para a pesquisa das Mudanças Climáticas (PIK) na Alemanha, que não participou da elaboração do rascunho do IPCC.

-- INUNDAÇÕES: as emissões crescentes de gases de efeito estufa aumentarão "significativamente" o risco de inundações, às quais Europa e Ásia estarão particularmente expostas. Se confirmado o aumento extremo de temperaturas, três vezes mais pessoas ficarão expostas a inundações devastadoras.

- SECA: a cada 1º adicional na temperatura, outros 7% da população mundial terão reduzidas em um quinto as fontes de água renováveis.

- AUMENTO DO NÍVEL DOS MARES: Se nada for feito, em 2100 "centenas de milhões" de habitantes das regiões costeiras serão levados a se deslocar. Os pequenos países insulares do leste, sudeste e sul da Ásia verão suas terras reduzidas.

- FOME: os cultivos de trigo, arroz e milho perderão em média 2% por década, enquanto a demanda de cultivos aumentará 14% em 2050, devido ao aumento da população mundial. Os mais prejudicados serão os países tropicais mais pobres.

- DESAPARECIMENTO DAS ESPÉCIES: "Grande parte" das espécies terrestres e de água doce correrá risco de extinção, pois as mudanças climáticas destruirão seu hábitat.

"As mudanças climáticas no século XXI empurrarão os Estados a novos desafios e determinarão de forma crescente as políticas de segurança nacional", adverte o esboço de resumo.

Ainda assim, algumas repercussões transfronteiriças das mudanças climáticas - a redução das zonas geladas do planeta, as fontes de água compartilhadas ou a migração dos bancos de peixes - "têm o potencial de aumentar a rivalidade entre os países", diz o informe.

A redução das emissões de gases de efeito estufa "nas próximas décadas" permitirá desativar algumas das piores consequências das mudanças climáticas até o final do século, destacou o informe.

Em 13 de abril, o IPCC divulgará, em Berlim, seu terceiro volume sobre estratégias para fazer frente às emissões de gases de efeito estufa.

Em seus 25 anos de História, o IPCC publicou quatro "relatórios de avaliação", e cada um fez um alerta sobre as gigatoneladas de dióxido de carbono emitidas pelo tráfego, as centrais energéticas e os combustíveis de origem fóssil, assim como o metano, gerado pelo desmatamento e pela pecuária.

O volume de Yokohama vai além dos anteriores, ao oferecer em detalhes o impacto regional das mudanças climáticas, assim como os riscos de conflito e o aumento do nível dos mares.

O último grande relatório publicado do IPCC, de 2007, contribuiu para criar um momento político propício que levou à convocação da cúpula do clima de Copenhague de 2009, mas sua reputação foi abalada por alguns erros que os céticos aproveitaram para demonstrar a existência de uma visão tendenciosa sobre esta ameaça.

Fonte Terra

Nota Resta uma Esperança: O cenário é sensacionalista, mas se parece muito com o que a Bíblia apresenta para o fim do mundo. O que está por trás dessa notícia e seus objetivos é que devemos nos preocupar, pois quando o homem vive momentos de crises é que decisões extremas são tomadas.

domingo, 23 de março de 2014

Testemunhos sob ataque

Em Apocalipse 12:17, Satanás é apresentado na forma de um dragão que persegue a mulher, símbolo da igreja verdadeira. O motivo da perseguição é bastante claro: porque a igreja guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus. E de acordo com o próprio Apocalipse (19:10), o testemunho de Jesus é o “espírito de profecia”. Satanás perseguiu, persegue e continuará perseguindo a igreja, especialmente por causa desses dois pilares fundamentais. Ele tenta convencer as pessoas de que a lei de Deus é inadequada aos dias de hoje, que ela foi abolida, ou mesmo que a graça dispensa a lei. Mas se permanecemos firmes aos princípios da santa lei, Satanás intensifica seus ataques em outra direção: contra o testemunho de Jesus.

Quando não consegue destruir a fé na lei de Deus, o inimigo tenta com todas as forças e formas destruir a fé no espírito de profecia, nos escritos de Ellen G. White. Isso funciona mais ou menos assim: o inimigo ajuda alguns a terem uma interpretação diferente da igreja. Faz com que eles tenham certeza de que estão certos. Quando ele acha que atingiu o objetivo, faz o arremate: mostra à pessoa uma citação do espírito de profecia que diga exatamente o oposto do que ela está pensando. Nesse momento, ou a pessoa se humilha diante de Deus e estuda a Bíblia em oração, ou mantém seu posicionamento, desacreditando o espírito de profecia. Esse é um processo gradual que leva a pessoa a não querer nem mesmo ouvir alguém pregar ou falar sobre Ellen White. Cria-se uma aversão infundada.

Levar as pessoas a extremos também é uma tática amplamente utilizada por Satanás. Se há os que esposam ideias legalistas e radicais a respeito dos escritos do espírito de profecia, há também os que os ignoram por completo. Os segundos às vezes até fazem isso em função dos primeiros. Mas uma leitura cuidadosa e sem preconceitos mostra que Ellen White foi uma mulher equilibrada em tudo o que escreveu. Portanto, os que usam seus escritos de forma inadequada e sem a devida consideração para com o contexto e a época da profetisa apenas lançam sombras sobre seu ministério. Para “ajustar o foco” a respeito da vida e obra dessa mulher singular, vale a pena ler o livro Mensageira do Senhor, de Herbert E. Douglass, e mesmo o livreto Histórias de Minha Avó, de Ella M. Robinson, neta da Sra. White (ambos da CPB).

Embora saibamos que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática, e que os escritos de Ellen White são, como ela mesma diz, uma luz menor que conduz à luz maior, a negação da inspiração de tais escritos é algo muito sério. No livro Mensagens Escolhidas, volume 1, página 48, está escrito que “será ateado contra os testemunhos um ódio satânico. [...] Satanás não pode achar caminho tão fácil para introduzir seus enganos e prender almas em seus embustes se as advertências e repreensões e conselhos do espírito de profecia forem atendidos.”

No mesmo livro, à página 84, é dito que “uma coisa é certa: os adventistas do sétimo dia que tomarem sua posição sob o estandarte de Satanás, primeiramente renunciarão à sua fé nas advertências e reprovações contidas nos testemunhos do Espírito de Deus”.

É curioso notar como há pessoas que vivem à caça de ideias especulativas que invariavelmente tendem a desviar a atenção do que realmente é essencial. Encontram as mais esdrúxulas “revelações”, tanto na Bíblia quanto no Espírito de Profecia. Quanto a isso, também, a mensageira do Senhor é bem clara: “Não devem ser promovidas ideias especulativas, pois há mentes singulares que gostam de apegar-se a um ponto que outros não aceitam, e argumentar e atrair tudo para aquele único ponto, insistindo nele, ampliando-o, quando ele na verdade não é de importância vital e será entendido de maneira discordante. Duas vezes me foi mostrado que se deve conservar em segundo plano tudo o que for de natureza a levar nossos pastores a divergirem dos pontos que são agora essenciais para este tempo” (Ellen G. White, Carta 37, 1887 [Manuscript Releases, v. 15, p. 20-22]).

É de extrema importância, pois, que saibamos dar a “razão [de nossa] esperança” (1Pd 3:15), alicerçada em profundo conhecimento bíblico, pois, “ao vir a sacudidura, pela introdução de falsas teorias, esses leitores superficiais não ancorados em parte alguma, são como areia movediça” (Ellen G. White, Testemunhos para Ministros, p. 112).

Mais ainda: não basta um conhecimento meramente racional da verdade. É preciso experiência. A verdadeira religião desce da mente para o coração e impregna toda a vida, pois está baseada numa relação de íntima comunhão com Jesus. Ellen White diz que “estão rapidamente se aproximando dias quando haverá grande perplexidade e confusão. Satanás, trajado com vestes angelicais, enganará, se possível, os próprios escolhidos. [...] Soprará todo vento de doutrina. [...] Os que confiaram no intelecto, no gênio ou talento, não permanecerão à testa das fileiras e colunas. Eles não mantiveram seu passo com a luz” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 80).

A Bíblia nos adverte a estarmos bem firmados na Rocha e a sermos cuidadosos em nossas interpretações para não perdermos a coroa da vitória (Ef 4:14; Mt 7:24, 25; 2Pd 3:15-18; Ap 3:11). Devemos, acima de tudo, reconhecer o inestimável presente que nos foi legado por Deus por meio dos escritos inspirados de Ellen White, e utilizá-los em nossa edificação e na edificação do próximo. “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis” (2Cr 20:20).

(Vanderlei Ricken é bibliotecário do IACS, RS; Michelson Borges é jornalista, mestre em teologia e editor na Casa Publicadora Brasileira)

O pastor que rasgou o livro

[No dia 1º de março, o pastor e doutor Horne Silva apresentou no Unasp, campus São Paulo, um sermão que causou polêmica nas redes sociais porque alguém filmou apenas uma pequena parte da mensagem e a postou no Facebook. Nessa parte do sermão, o pastor Horne, para causar impacto, rasgou algumas páginas do livro Música, de Ellen White, alegando que não eram necessários aqueles conselhos, uma vez que quase ninguém parece dar-lhes atenção. Foi o suficiente para causar uma polarização. De um lado, houve quem aplaudisse a atitude corajosa do pregador; de outro, houve quem o acusasse de fanático, extremista e exagerado. Infelizmente, houve até atitudes desrespeitosas com um pastor que tem PhD em teologia e que lecionou por muitos anos para muitos pastores que hoje trabalham na obra adventista. Não se trata de “pegação no pé” dos músicos (tão importantes que são para a igreja), já que vêm sendo feitas críticas também às mensagens sem “substância teológica” que estão sendo apresentadas em muitos púlpitos. Talvez, justamente por isso, estejamos vendo uma mudança significativa em certos aspectos do louvor praticado nas igrejas adventistas. Estamos estudando o assunto ou o que mais conta é o nosso gosto? Preocupamo-nos com a preferência do Ser adorado ou levamos em conta apenas a nossa preferência? O pastor Horne não é um irresponsável. Como pregador, ele quis usar um recurso impactante para despertar a reflexão em torno de um assunto delicado. Talvez esses que o criticaram de modo agressivo fizessem o mesmo ao ver Isaías profetizando nu ou ao contemplar Moisés despedaçando as tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus - ou quem sabe eles mesmos rasgassem os livros de Ellen White, se isso não fosse visto como "politicamente incorreto". Abaixo, está o sermão completo do pastor Horne, que publico aqui a pedido. Ele me disse o seguinte: “O que fiz foi consciente e contristado porque não estamos dando a Deus a música que Ele merece.” O uso extensivo que ele faz de textos de Ellen White se deve ao fato de que o destinatário de sua mensagem é a Igreja Adventista. Leia e tire suas conclusões. [MB]

O ser humano normal, em âmbito intelectual, moral e espiritual, sabe e sente que há um Ser superior, um Criador de todas as coisas. Esse homem (sentido genérico) sente a necessidade de reverenciar e prestar um culto de adoração a Deus. No Salmo 42:2, Davi diz que sua “alma tem sede de Deus”. Todos nós cristãos participamos desse sentimento de Davi e podemos dizer com ele: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” Vamos à casa do Senhor para quê? Para prestar-Lhe culto. Mas o que é culto? Jesus, falando à mulher samaritana, disse: “Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade” (João 4:23, 24). Gosto disto aqui: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai.”

E, então, o que é um culto? É adoração a Deus. Ok. Está claro, mas por que vou adorar a Deus? Adoro a Deus em virtude do que Ele é. Todavia, tudo que sei a respeito de Deus foi o que Jesus disse: “Quem vê a Mim, vê o Pai” (Jo 14:9). Quer dizer que quem quer conhecer a Deus tem que ver Jesus. Mas quem é Jesus? Jesus é o Senhor, é o Deus do Antigo Testamento que Se encarnou tornando-Se homem. Que ressuscitou e hoje está nos Céus e intercede por nós, para nos salvar.

Segundo Hebreus 1:1, 2, esse Jesus é o Criador de todas as coisas; Ele é onipotente, onisciente, onipresente; Ele é o grande El Shadday, o mistério dos mistérios, o Deus de amor.

Bom, já que eu sei o que é Deus e quem Ele é, como posso prestar honra a esse Deus? Como posso homenagear esse Deus? Prestando-Lhe um culto. O problema é que nossa geração está perdendo o senso do que é Deus e da Sua presença. Hoje, a criatura quer assumir o papel do Criador. Estão dizendo que “deus está dentro de você mesmo”. “Adore você mesmo.” Nossa geração está, literalmente, rejeitando a Deus. É por isso que vemos em nossos cultos a prática de uma adoração que busca o prazer para os adoradores, fazendo do culto um espetáculo, um show para agradar às pessoas.

Ivan Espíndola de Ávila, pastor evangélico ex-presidente da Sociedade Bíblica do Brasil, diz: “O púlpito esvaziou-se, e os pastores, que não têm mais mensagem que falem ao coração do rebanho, gostam de dizer que não são mais pregadores e, sim, comunicadores. A tribuna sagrada foi substituída pela plataforma, em que se apresentam conjuntos musicais estridentes, alheios à noção do sagrado. Os cultos têm aspecto de shows, e a mensagem foi sorrateiramente eliminada. Há sobra de ruído e carência de verdadeira comunhão.”

Em 1984, publiquei um livro de 389 páginas intitulado Culto e Adoração. Já faz 30 anos desde sua publicação – e o culto mudou, mas não foi para melhor. Poderíamos gastar muito tempo analisando as diferentes partes do culto, mas não temos tempo para isso. Quero falar sobre um aspecto do culto que está se tornando a parte principal da adoração: a música. Sutilmente, o tipo de música que usamos na igreja está mudando e afetando a liturgia. Os ouvintes não têm paciência e preparo para ouvir um sermão expositivo ou doutrinário, uma boa pregação. Eles querem mensagens leves, com forte apelo emocional. O pregador é mais um narrador, um comunicador falando numa entonação e linguagem melosa.

Como Igreja Adventista temos uma orientação para a música apropriada para o culto? Temos. Ótimo, problema resolvido. Não, não está resolvido, porque não seguimos a orientação que temos. Veja o que diz o Manual da Igreja, p. 151: “Toda melodia que partilhe da natureza do jazz, rock ou formas híbridas relacionadas, ou toda linguagem que expresse sentimentos tolos ou triviais, serão evitadas.”

Veja aqui o que diz a Lição da Escola Sabatina do 3º trimestre de 2011, p. 73: “É difícil dizer a diferença entre o que está sendo tocado na igreja e o que está sendo tocado como música secular (porque, francamente, não há diferença).”

Será que não sabemos discernir que o sagrado vem de cima e o profano vem de baixo? Que essa “música gospel” é um engodo do diabo? Será que Igreja Adventista tem uma clara e segura orientação de Deus?

No livro Música, de Ellen G. White [que não contem tudo o que ela fala sobre o assunto], o então diretor do Centro de Pesquisas Ellen G. White, Alberto Ronald Timm, diz o seguinte: “São orientações de Deus, extraídas dos escritos de Ellen G. White por seu neto Arthur White, a pedido da Associação Geral” (p. 7). Vejamos algumas dessas orientações de Deus:

“Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a expressão vocal distinta” (p. 24). “Pode-se fazer grande aperfeiçoamento no cantar. Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é música. O bom canto é como a música dos pássaros – suave e melodioso. Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos completamente inadequados ao culto na casa do Senhor. As notas prolongadas e os floreios, comuns nas óperas, não agradam aos anjos” (p. 25, 26).

“Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada” (p. 30).

“Quão impróprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo-me ao findar o penoso exercício” (p. 32).

“Vi que todos devem cantar com o espírito e também com entendimento (1Co 14:15.) Deus não Se agrada de barulho e desarmonia... E quanto mais perto puder chegar o povo de Deus do canto correto, harmonioso, tanto mais será Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos impressionados favoravelmente” (p. 32, 33).

“...e quando chegam a uma nota alta, fica impossível de ouvir qualquer palavra da congregação em seu canto, nem ouvir outra coisa, a não ser grunhidos parecidos com os que são emitidos por deficientes mentais” (p. 36, 37).

“Eles gritavam e cantavam suas canções até que se tornavam realmente histéricos” (p. 37).

“A verdade para este tempo não necessita disso para conseguir a conversão de pessoas. Uma balbúrdia de barulho fere os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção” (p 39).

“Por essas coisas os incrédulos são levados a pensar que os adventistas do sétimo dia são um bando de fanáticos” (p. 42).

“Canções frívolas e partituras de músicas populares de sucesso parecem estar de acordo com seu gosto” (p. 48).

“A movimentação física no cantar é de pouco proveito. Tudo que de algum modo está ligado ao culto religioso deve ser elevado, solene e impressivo” (p. 64, 66).

“Notas ásperas e gesticulações exageradas não são exibidas entre os componentes do coro angelical. O cântico deles não irrita os ouvidos. É suave e melodioso, e ocorre sem esse grande esforço que tenho testemunhado. Não é algo forçado, que requer muito esforço físico” (p. 67).

Convido os meus ouvintes a que, se possível, leiam o contexto e vejam os princípios que Ellen G. White traz para a igreja. Agora, e a Bíblia? Não fala nada? Não precisa falar muito para incluir tudo que é certo e errado quanto à música. Vamos ler Amós 5:23, que diz: “Afasta de Mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras.” A Bíblia na Linguagem de Hoje é mais clara: “Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas.” E a Bíblia Viva é ainda mais enfática: “Acabem com esse barulho das suas canções; eles são um barulho que incomoda Meus ouvidos. Não ouvirei suas músicas, por mais belas que sejam.”

Ao profeta Ezequiel Deus disse: “Ao Meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o imundo e o limpo” (Ez 44:23). Espere! Vamos com calma. Estamos vivendo numa nova era. Temos que levar em consideração a cultura. Cultura? Consideremos o seguinte:

1. Que tal se disséssemos aos europeus que no Brasil adoramos a Deus ao som de samba, frevo, forró, pagode ou axé? Esses são ritmos mais relacionados com a cultura brasileira. E não o rock, o blues, o jazz, swing da música gospel.

2. O que você vai fazer com a Bíblia? Ela está cheia de cultura, e cultura milenar. E ainda oriental. E os livros da senhora Ellen G. White, escritos há mais de cem anos? O Deus que eu adoro e o Deus que a Igreja Adventista adora é um Deus que está além da cultura; Ele não muda. “Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13:8).

O problema é que a igreja quer se tornar como o mundo, com a desculpa de trazer os que estão fora, no mundo. Mas com isso ela está se “mundanizando”, secularizando.

Kenneth Wood foi professor, escritor e diretor do Centro White por 28 anos. Ele diz categoricamente: “A igreja nunca presta um serviço ao pecador comprometendo-se com o mundo. É melhor que os não regenerados permaneçam fora da igreja até que se submetam aos princípios da igreja, do que ela [a igreja] se tornar semelhante ao mundo, alistando como membros aqueles que desejam trazer suas normas, seus costumes e gostos.”

O pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista, falando para a América do Sul, disse que “o avanço do mundanismo em muitas de nossas igrejas é alarmante”. É claro que é alarmante. No entanto, devemos ter equilíbrio. Equilíbrio em quê? Equilíbrio entre o sacro e o secular? Entre o santo e o profano? Existe equilíbrio entre o “assim diz o Senhor” e o coração enganoso do homem? “Que comunhão pode ter a luz com as trevas”? (2Co 6:14). Equilíbrio entre nossas convicções pessoais e a orientação divina? Salvação não é questão de equilíbrio, mas de fé e santificação. O que devemos fazer?

Tenho conhecimento e vivência para mostrar o problema e dar a solução. Mas prefiro que Ellen White nos diga o que devemos fazer, numa citação que não está no seu livro Música. Depois de escrever um capítulo inteiro sobre diversos aspectos da música, ela termina dizendo que “há uma obra a fazer: remover o lixo [rubbish] que se tem trazido para dentro da igreja” (Evangelismo, p 512). Precisa ser mais claro? Quem vai fazer isso? Eu tenho a resposta. Mas quero deixar para um homem de Deus responder, na pergunta que o pastor Kenneth Wood faz: “Tornar-se-á a música do mundo música da igreja? A resposta cabe aos responsáveis pela liderança da igreja nestes tempos solenes, e aos que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela (Ez 9:4).”

Ó, Senhor! Tenha misericórdia de nós. Perdoa a nossa maneira indevida de Te adorarmos. Ajuda-nos a aprendermos a Te adorar na beleza da Tua santidade. Que o nosso culto e a nossa música sejam para Tua honra e glória. Amém!


Nota DDP: Veja o vídeo em "Música na igreja - Pr. Horne Silva".

sábado, 22 de março de 2014

Leis contra blasfêmia aumentam no mundo

Segundo organização, tendência a recorrer às leis anti-blasfêmia levará à violação da liberdade religiosa

É cada vez mais frequente que os governos instaurem leis contra a blasfêmia, revelou um informe americano, acrescentando que o Paquistão continua sendo, de longe, o país onde acontecem mais detenções por motivos religiosos. Para a Comissão americana sobre a Liberdade Religiosa Internacional, "essa tendência a recorrer cada vez mais às leis anti-blasfêmia levará a um aumento das violações das liberdades de religião e de expressão", afirmou Knox Thames, um dos responsáveis da comissão.

O relatório aponta o caso do Paquistão, país de maioria muçulmana (97%), onde uma nova e polêmica lei pune com a pena de morte qualquer ataque contra o profeta Maomé.

Para a Comissão, o Paquistão é o país do mundo onde mais se pune a blasfêmia: 14 pessoas esperam na prisão sua condenação à morte, e outras 19 foram condenadas à prisão perpétua. Até agora, nenhuma pena capital foi aplicada no país.

Outro caso alarmante, segundo a Comissão, é o do Egito, onde se multiplicam os casos de condenação por blasfêmia desde a queda de Hosni Mubarak em 2011. Baseando-se em informações de militantes locais, os casos de blasfêmia envolvem 63 pessoas, no período entre 2011 e 2012. Essas condenações afetam de forma desproporcional a minoria cristã.

O informe classifica de legislação anti-blasfêmia a condenação ao grupo Pussy Riot, cujas integrantes foram condenadas por uma atuação na catedral de Moscou. No documento aparece ainda um caso da Grécia, onde um homem foi detido em 2012 por ter zombado de um monge ortodoxo no Facebook.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Papa Francisco é líder mais influente do mundo, diz 'Fortune'

Pontífice encabeça ranking de 50 personalidades divulgado nesta quinta-feira

A revista americana Fortune colocou o papa Francisco na primeira posição na lista das 50 maiores lideranças do mundo divulgada nesta quinta-feira. Em dezembro, o pontífice já havia sido eleito a personalidade do ano pela revista Time. O novo reconhecimento vem depois de um ano de pontificado, período em que conseguiu “atrair legiões de admiradores não católicos” ao estabelecer uma nova direção na Igreja, destacou a publicação.

A lista tem ainda políticos como a chanceler alemã Angela Merkel, empresários como Jeff Bezos, da Amazon, e até celebridades como Bono, vocalista da banda U2. Confira o primeiro colocado:
A revista menciona o estilo simples do pontífice, que abriu mão do suntuoso apartamento papal, circula por Roma em um carro modesto e lavou os pés de uma prisioneira muçulmana. Lembra ainda a mudança de retórica que ele impôs a assuntos tabus (sem afetar a doutrina católica), como a homossexualidade, ao ressaltar: “Quem sou eu para julgar?”. O perfil também destaca a iniciativa de criar um grupo de cardeais para ajudá-lo a reformar a estrutura da Igreja.

Recentemente, Francisco pediu que parassem de tratá-lo como uma estrela do rock, pois sabe que suas ações até agora “refletem um novo tom e novas intenções". “Seu trabalho mais duro ainda está por vir”. Mesmo assim, o que disse até agora atraiu muita atenção. Citando uma pesquisa recente, a publicação afirma que um em quatro católicos afirma ter aumentado suas doações para a caridade e destes, 77% disseram ter feito isso influenciados pelo papa.

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