Suas intenções agradam, suas palavras convencem e suas reformas são aplaudidas: o discurso do primeiro pontífice latino-americano da história calou fundo entre os católicos americanos, mas também entre os que não são.
"É fascinante sua capacidade de envolver e atrair um amplo espectro de pessoas", comentou à Agência Efe Thomas Groome, presidente do Departamento de Educação Religiosa e Ministério Pastoral e professor de Teologia do Boston College.
Groome explicou que Francisco deu "um toque latino" ao pontificado, uma "lufada de ar fresco" e mudou o estado de ânimo da Igreja, apesar de ressaltar que sua influência não se limita a quem professa a religião.
Começando pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que visitará o Vaticano no próximo dia 27, muitos políticos citaram as ideias do papa.
Ele foi tomado como modelo por congressistas tão díspares como o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, autodeclarado mórmon; o congressista republicano Paul Ryan, católico, e o senador independente Bernard Sanders, judeu.
Uma percentagem de 85% dos católicos dos Estados Unidos tem uma visão positiva do papa e na população geral sua aprovação é de 65%, segundo uma pesquisa publicada agora em março pelo Centro de Pesquisas Pew.
A avaliação dos católicos americanos sobre Francisco já é superior à máxima que Bento XVI teve, 83% em 2008, após sua visita a Washington e Nova York, mas não chegou ainda aos níveis de João Paulo II, que superou em vários momentos os 90%.
No entanto, o estilo de Francisco, o discurso humilde e centrado na pobreza, combinado às reformas no Vaticano, ganhou adeptos em um país onde se estima que haja cerca de 77 milhões de católicos, aproximadamente um quarto da população americana.
E a admiração pelo pontífice nos Estados Unidos ainda poderia crescer mais se, como está previsto, comparecer ano que vem ao Encontro Mundial das Famílias que acontecerá na Filadélfia.
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Fonte - UOL
Nota DDP: Veja também "Com um ano de papado, Francisco reanima vendas de comércio religioso".
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