quarta-feira, 29 de junho de 2016

Papa afirma que Lutero não estava errado ao propor a reforma

O religioso destacou os erros da Igreja na época como a corrupção e o mundanismo
Papa afirma que Lutero não estava errado ao propor a reforma


Durante sua viagem de volta para Roma, o Papa Francisco concedeu uma coletiva onde foi questionado a respeito da Reforma Protestante, dizendo que para a Igreja da época, Lutero não estava errado.

“Acredito que as intenções de Lutero não tenham sido erradas, era um reformador, talvez alguns métodos não foram corretos, mas naquele tempo, se lemos a história do Pastor – um alemão luterano que se converteu e se fez católico – vemos que a Igreja não era precisamente um modelo a imitar: havia corrupção, mundanismo, apego à riqueza e ao poder”, declarou o líder católico que voltava da Armênia.

Francisco afirmou que Lutero era “inteligente” e “deu um passo adiante” dizendo os motivos que o levaram a tomar tais passos. “Hoje protestantes e católicos estamos de acordo na doutrina da justificação: neste ponto tão importante não havia errado. Ele fez um remédio para a Igreja, depois esse remédio se consolidou em um estado de coisas”.

O líder católico, porém, criticou as divisões entre as igrejas propondo uma aproximação. “A diversidade é o que talvez nos fez tanto mal a todos e hoje procuramos o caminho para encontrar-nos depois de 500 anos. Eu acho que o primeiro que devemos fazer é rezar juntos. Depois devemos trabalhar pelos pobres, os refugiados, tantas pessoas sofrendo, e, por fim, que os teólogos estudem juntos procurando… Este é um caminho longo.”

Contudo, o Papa entende que só haverá uma unidade plena depois da volta de Cristo. “Certa vez disse brincando: ‘eu sei quando será o dia da unidade plena, o dia depois da vinda do Senhor’. Não sabemos quando o Espírito Santo fará esta graça. Mas, enquanto isso, devemos trabalhar juntos pela paz”.

Fonte - Gospel Prime

Pastores fazem orações em nome de Alá “contra islamofobia”

Encontro de presbiterianos teve momento ecumênico liderado por líder muçulmano Pastores fazem orações em nome de Alá "contra islamofobia"

A Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) fez orações a Alá durante a reunião da Assembleia Geral da denominação, realizada na semana passada.

“Alá nos abençoe e abençoe nossas famílias e abençoe nosso Senhor. Nos guie no caminho reto de todos os profetas: Abraão, Ismael, Isaque, Moisés, Jesus e Maomé”. Estas palavras foram repetidas diante da congregação durante o encontro nacional que reuniu líderes presbiterianos em Portland, Oregon.

Wajidi Said, co-fundador do Fundo de Educação Muçulmano, conduziu os participantes na invocação do nome do deus islâmico. O momento foi parte do momento do programa reservado ao ministério ecumênico e inter-religioso da PCUSA.

A oração realizada durante a sessão de abertura do encontro, acompanhou um momento dedicado à intercessão pelas pessoas feridas no atentado em Orlando, ocorrido recentemente. “Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso, louvemos ao Senhor… a paz esteja com eles e a paz esteja com Deus”, pediu Said. Ele também orou pela paz sobre a vida dos “fanáticos” e dos “islamofóbicos.” Centenas de pastores presentes concordaram com um “amém” no final.

Mais tarde, no final da sessão, o pastor Gradye Parsons fez um pedido de desculpas a quem, porventura, se ofendeu com a oração. A PCUSA afirmou durante a reunião que defende “relações positivas com pessoas de outras tradições religiosas” e está empenhada em lutar “contra o aumento da islamofobia”.

Com cerca de um milhão e seiscentos mil membros, a PCUSA é o maior segmento dos presbiterianos americanos. Pautada pela teologia liberal, desde 2011 ela ordena pastores homossexuais. No ano passado, anunciou o primeiro caso de ordenação de duas lésbicas que vivem maritalmente, como pastoras. A aproximação de evangélicos e muçulmanos é defendida por outras denominações americanas, como a Igreja Universalista, que cedeu um de seus templos para islâmicos fazerem suas orações.

Fonte - Gospel Prime

sexta-feira, 24 de junho de 2016

"Brexit" vence referendo e Reino Unido decide deixar a União Europeia; Cameron anuncia renúncia

Desunião europeia: cada vez mais barro e menos ferro

A profecia bíblica é infalível

Está em todos os jornais: primeiro-ministro britânico renuncia e Reino Unido abandona União Europeia. “Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada”, afirmou David Cameron. As Bolsas na Ásia despencaram e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos também, antes mesmo de o resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, atingiu o menor valor frente ao dólar em 31 anos. A opção de “sair” venceu por mais de um milhão de votos de diferença. A decisão é histórica e tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas. Há forte preocupação de que o voto pela saída tenha um efeito dominó, com outros países organizando consultas similares. Marine Le Pen, da extrema-direita francesa, afirmou que seu desejo é que cada país faça uma votação popular sobre a pertinência da União Europeia. Na Holanda, o chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento, Geert Wilders, escreveu: “Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês!”

Essa situação toda me fez viajar no tempo, mais de 20 anos atrás. Na época, exatamente no dia 27 de outubro de 1990, eu havia apresentado o tema da volta de Jesus no grupo de jovens católico do qual eu ainda fazia parte. Poucos meses antes, estudando as profecias de Daniel pela primeira vez, havia me deparado com o relato impressionante do capítulo 2, no qual a história da humanidade é esboçada por meio de uma estátua formada por partes de metais diferentes: a cabeça de ouro, que representa Babilônia; o peito e os braços de prata, símbolo dos medos e persas; o ventre de bronze, que representa a Grécia; as pernas de ferro, símbolo do Império Romano; e os pés de barro misturado com ferro (na verdade uma mistura imiscível), representando a fragmentação do Império Romano e a formação das nações da Europa que seriam em parte fortes, em parte fracas, e nunca mais se reunificariam, a despeito de vários esforços históricos, como os de Napoleão e Hitler, para mencionar apenas dois.

Conforme escreveu hoje Teresa de Souza, no portal de notícias Público, de Portugal, “as divisões, a falta de confiança mútua, a falta de coragem política, as vistas curtas apoderaram-se da Europa num grau demasiado elevado para alimentar algum otimismo”.

Quando expliquei isso para meus amigos duas décadas atrás, muitos deles expressaram incredulidade. Estávamos em plena fase 1 da União Econômica e Monetária (UEM) e já havia ocorrido a liberalização completa dos movimentos de capitais na União Europeia. Em dezembro do ano seguinte, o Tratado de Maastricht seria assinado, instaurando a União Europeia e prevendo uma moeda única no espaço de livre circulação de capitais. O tratado entrou em vigor em 1º de novembro de 1993. A unificação da Europa parecia fato consumado. E “minha” interpretação da profecia, ilusão. Saí daquela reunião um tanto frustrado, mas com a certeza de que a profecia era certa. Tanto que escrevi num papelzinho que carrego até hoje dentro de minha Bíblia de estudos: “Hoje, 27/10/90, de acordo com a profecia de Daniel 2, declaro que a Europa jamais se reunificará, como prova do iminente retorno de Jesus Cristo.” O tempo passou rápido. A Europa não se reunificou; a União Soviética caiu (sim, também sou desse tempo); e o evangelho do reino está sendo pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as gentes, e então virá o fim (Mt 24:14).

Essa desagregação europeia, a crise financeira decorrente desse e de outros fatores, as ameaças terroristas, a aversão a todo tipo de fundamentalismo e a decadência moral no mundo clamarão pela interferência de um líder moral, influente o suficiente para conduzir as nações a uma falsa expectativa de paz (1Ts 5:3).

Bem, para quem estuda as profecias bíblicas, o fim desse filme já é conhecido. Leia sua Bíblia o quanto antes! Confira por si mesmo, como fiz lá nos anos 1990. Além do mais, não quero ficar dando spoilers por aqui. Por isso, vou dizer só mais uma coisa: o final será feliz!

Em 2012, publiquei em meu blog um texto do amigo Frank Mangabeira. Veja o que ele escreveu na época: “Ouro, prata, bronze e ferro: cada metal da estátua a seguir seu precedente é inferior. O poder humano está se desvanecendo na passagem dos séculos, embora aparente uma ilusória força. Os pés do ídolo já não são metal puro, e sim uma mistura de ferro com barro, denotando a debilidade e o iminente fracasso da civilização atual. O poderio tecnológico, a força pensante expressa na filosofia, o avanço e a arrogância do cientificismo, a suposta espiritualidade – elementos condensados nas grandes conquistas tão proclamadas pela raça humana – apresentam a aparência de ferro, mas estão fragilizados pela argila. O mundo moderno se faz de forte e resistente como o duro metal; contudo é evidente a sua fraqueza, especialmente nos campos moral e espiritual. As tentativas de melhora e união, nestes últimos dias, vêm resultando em fracassos contínuos. O homem, pobre barro, procura reafirmar-se sem Deus, esquecendo-se de que ‘tu és pó e em pó te tornarás’ (Gn 3:19). O barro nos pés da imperiosa estátua indica a falência do gênero humano, caso opte pela separação do Criador.

“No presente, na Terra ‘metalicamente’ dividida, as nações do mundo, sejam poderosas ou não, lutam em combate para ver qual ficará em ascensão. Entre o ouro da cabeça da estátua e a Pedra que inaugurará o reino do Altíssimo, estamos nós. Nesse intervalo histórico nossas escolhas definem nosso destino. Assim, em face do sonho profético dado a toda a humanidade, resta a cada indivíduo posicionar-se diante da Pedra. Só existem duas opções: ou cairemos sobre ela e nos despedaçaremos em arrependimento ou a Rocha dos Séculos cairá sobre nós e nos esmiuçará. O desejo de Deus é o melhor. Qual será o nosso? Nabucodonosor “caiu com o rosto em terra” (Dn 2:46) e reconheceu a grandeza e o poder do Altíssimo. O humilde gesto real foi a mais sábia e realista escolha. Expressaremos a mesma atitude ou nos manteremos arrogantemente erguidos?”

“Certamente cedo venho”! Esse é o aviso da Pedra que vem do céu, da Rocha eterna que breve virá.

Fonte - Criacionismo

terça-feira, 21 de junho de 2016

Estado Islâmico crucifica cristãos todos os dias durante o Ramadã

Observatório Sírio dos Direitos Humanos está denunciando prática 
EI crucifica cristãos todos os dias durante o Ramadã 


Desde que as grandes empresas de mídia do mundo decidiram parar de divulgar as bárbaras execuções do Estado Islâmico, sob o pretexto de não “fazer propaganda” de sua ideologia, criou-se a impressão que as execuções haviam acabado.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (SOHR) os extremistas muçulmanos estão crucificando pessoas “todos os dias” durante o mês sagrado do Ramadã. O motivo seria que elas não estão respeitando as regras que obriga os fiéis a jejuarem durante o dia todo. As denúncias mais recentes dão conta que as execuções públicas como crucificações voltaram a acontecer para “fortalecer” os princípios do grupo. Mais imagens AQUI

Geralmente, isso é reservado aos cristãos, que são chamados de infiéis, por não seguirem as premissas do Alcorão. O presidente do SOHR, Rami Abdulrahman, afirma que é impossível saber a identidade das pessoas executadas, mas algumas fotos trazem o motivo da condenação, onde eles muitas vezes são chamados de “espiões” ou “aliados dos cruzados”, termo medieval para se referir aos exércitos cristãos que conduziram as cruzadas para libertar a Terra Santa.

O Observatório explica que um tribunal da Sharia [lei religiosa muçulmana] é instaurado e por vezes são dezenas de vítimas julgadas e condenadas de uma só vez. Isso inclui mulheres e crianças.
Batalha final pode estar próxima

Perdendo terreno a cada dia para as forças leais ao governo da Síria e para os bombardeios russos, os soldados jihadistas estão debandando. Para alguns analistas, a organização terrorista já perdeu mais de um terço do território original do “califado” que proclamaram em 2014. Crescem os rumores que seu líder foi morto e por isso não é visto publicamente há meses.

Omar Lamrani, que ajudou a preparar o relatório Stratfor, afirma: “Olhando as áreas principais que o grupo ocupa na Síria – no norte da província de Aleppo, Raqqa e Deir ez-Zor – podemos constatar, que [os terroristas] continuam perdendo terreno do seu autoproclamado império”.

Para ele, é preciso levar em conta que a maior parte do território controlado pelos terroristas atualmente é um deserto.

A província de Aleppo na Síria é fundamental para a sobrevivência do EI, pois por ali chegam novos militantes, além de armas e munições que vêm da Turquia. As forças curdas estão avançando sobre a região, que deve ser liberada em pouco tempo. Perto dali fica Dabiq que, de acordo com as profecias islâmicas, será o local do combate final do apocalipse.

Fonte - Gospel Prime

sábado, 18 de junho de 2016

Papa não gosta do 666 e discute Jesus com pentecostais

Ecumenismo de vento em popa

A Igreja Católica está novamente em pauta. Na semana em que estourou mais um caso de pedofilia, desta vez no Brasil, estampado como matéria de capa da revista Veja, o papa rejeitou uma doação milionária do presidente da Argentina para uma entidade católica. O gesto gerou um grave incidente político de repercussão internacional e tem feito os argentinos questionarem a verdadeira relação de Jorge Mario Bergoglio com o presidente Mauricio Macri. O papa alegou dois motivos para a recusa: (1) o valor é exagerado para um país que luta para sair da crise, e (2) a cifra foi interpretada como provocação: 16,666 milhões de pesos argentinos. O papa escreveu uma carta a fim de devolver o dinheiro, escrevendo em um pós-escrito: “Eu não gosto do número 666.” E o Vatican Insider disse que “esses três últimos dígitos [666] pareceram uma piada de mau gosto para Francisco, cujos passatempos quase desconhecidos incluem acrósticos e numerologia”. Ou Bergoglio vestiu a carapuça de vez ou quer é se afastar da identificação com o famigerado número apocalíptico. E vai saber o que Macri tinha na cabeça ao decidir o valor da doação...

Também nesta semana foi divulgado o encontro entre Francisco e um grupo de pentecostais que foi ao Vaticano com o objetivo de manter o diálogo contínuo sobre a visão do pontífice a respeito de Jesus e do cristianismo. Entre dezenas de líderes evangélicos da América do Norte e da Europa, alguns dos nomes que estiveram com ele são bem conhecidos: Mike Bickle, Che Ahn, Kris Vallotton e Stacey Campbell, entre outros.

“A reunião durou algumas horas. Eles nos deram a oportunidade de fazer perguntas. O encontro foi muito caloroso e pessoal”, afirmou Bickle à revista Charisma. “Eu perguntei a ele [Francisco] sobre o grave erro e engano do universalismo, o qual afirma que ‘todos os caminhos levam a Deus’. Essa ideia de que alguém pode ser salvo em qualquer religião, sem receber a graça de Deus que só vem através de Jesus. Mas ele me assegurou acreditar que Jesus é o único caminho da salvação.”

Bickle diz que não se deu por satisfeito. “Jesus é o único caminho para a salvação?”, insistiu. O papa Francisco respondeu de modo “muito forte” que Cristo é o único Salvador do mundo e enfatizou seu amor por Jesus e pelas Escrituras.

O líder da IHOP perguntou então sobre as declarações polêmicas do pontífice sobre os muçulmanos e membros de outras religiões também serem “filhos de Deus”. O papa respondeu a ele que estava se referindo ao fato de que todos os seres humanos são filhos do Criador e filhos de Adão, mas não “filhos da redenção”. O líder mundial dos católicos assegurou ao grupo de pastores que é preciso que as lideranças católicas valorizem mais a fé dos crentes protestantes.

Stacey Campbell, que ficou conhecida no Brasil por causa de uma profecia sobre as mudanças políticas no país, contou que já havia se encontrado com Francisco em 2007, quando ele ainda era o bispo Jorge Bergoglio da Argentina. Na ocasião, ela afirma que profetizou que ele seria o novo papa e que essa aproximação com o Vaticano eram parte de um mover de Deus.

Também foi divulgado que o papa gravou um vídeo que será apresentado durante o evento Together 2016, que acontecerá em julho em Washington. Esse evento promete reunir um milhão de cristãos na capital dos Estados Unidos para orar pelo país. Entre os músicos confirmados estão o Hillsong United e o cantor Kirk Franklin. Haverá cerca de 40 pregadores, sendo que a mensagem principal é a necessidade de união do país.

Idealizado pelo evangelista Nick Hall, o material de divulgação afirma: “Nossa esperança e a ajuda de que precisamos são encontradas em Jesus, não em líderes políticos. Estamos nos reunindo para juntos buscarmos a Deus, clamar por nossa nação e orar pela unidade. Nosso objetivo é reunir os crentes para buscarem a Jesus e mudarmos nossa nação através da oração e adoração.”

Será a primeira vez que um pontífice participará (mesmo que por vídeo) de um evento evangélico tão importante. Hall acredita que a decisão de Francisco é “histórica e um testemunho da urgência e da necessidade dos seguidores de Jesus em se unirem”.

No ano passado, o Papa Francisco realizou um encontro público na Praça de São Pedro, reunindo lideranças evangélicas, católicas e judaicas para orarem juntos. Uma das apresentações musicais ficou a cargo de Darlene Zschech, ex-líder de louvor da igreja Hillsong da Austrália.

(Com informações de UOL e Gospel Prime)

Nota Criacionismo:
Cada vez mais o líder católico se “descola” das profecias que o identificam, é reconhecido como autoridade incontestável pelos evangélicos e outros religiosos que vivem indo ao Vaticano beijar-lhe a mão, e promove a aceleração do ecumenismo, que ganhará ainda mais força com esse grande evento sediado justamente onde? Nos Estados Unidos da América de Apocalipse 13. Dias solenes estes!

Para os evangélicos, num tom conciliador, o papa diz que Jesus é o único salvador. Ocorre que um dos dogmas católicos diz que “ninguém será salvo se, sabendo que a Igreja foi divinamente instituída por Cristo, todavia não aceita submeter-se à Igreja ou recusa obediência ao Romano Pontífice, vigário de Cristo na Terra” (trecho de uma Carta do Santo Ofício, escrita sob a autoridade de Pio XII). E o papa Francisco também já disse que somente a Igreja Católica pode interpretar as Escrituras (confira). Ninguém se iluda...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Igrejas se unem para promover “avivamento final”

Contrafação que antecede o fim

O movimento mundial conhecido como “nova reforma apostólica” é liderado por Peter Wagner. Há muitos anos, ele e pregadores como Cindy Jacobs (que já esteve no Brasil) vêm anunciando que a igreja necessitaria de uma mudança na sua maneira de agir como uma preparação para a segunda vinda de Jesus. Um desses “sinais” seria uma restauração do ministério apostólico. A revista Charisma, maior publicação pentecostal do mundo, deu destaque nesta semana para uma série de profecias que os membros desse movimento estão divulgando desde o início do ano. São dez palavras proféticas vindas de líderes de diferentes países, mas todas com a mesma mensagem básica. Catherine Brown e Marshall Cross (Escócia), Alice Cresswell (Inglaterra) e sete outros líderes norte-americanos (incluindo Wagner e Jacobs) reuniram suas revelações em um documento.

“O Senhor confirma que a igreja como um todo viverá um novo tempo e, consequentemente, precisa edificar sobre o fundamento apostólico e profético apresentado em Efésios 2:20”, diz o material compilado pelo pastor Thomas Harry. Eles afirmam que essa é a direção do Espírito Santo que deve ser comunicada à igreja global.

“Certamente, trata-se de uma das palavras mais importantes para a igreja em muitos anos”, afirma Harry, que lidera a Igreja do Evangelho Pleno de Falkirk, na Escócia. Através do relato de uma série de sonhos, visões e revelações, os dez profetas citados por ele estabelecem que no ano que vem ocorrerão sinais inegáveis disso. [Sim, e no ano que vem, também, será realizado um megaencontro de várias igrejas nos EUA, com a participação do papa Francisco.]

“A maioria de nós percebe que há um grande mover de Deus chegando e o Senhor quer garantir que estamos com as nossas bases prontas para isso... Acredito que será a maior mudança na Igreja desde a Reforma”, escreveu Thomas.

Segundo a Charisma, existem mais de 40 “promessas proféticas” que foram reveladas desde novembro de 2014 e que apontam para mesma coisa. Seria o avivamento final, que se espalharia por toda a Terra.

O Brasil possui ministérios ligados a esse movimento mundial. Por aqui, foi formado o Conselho Apostólico Brasileiro, mas não há nada no site oficial da entidade sobre o assunto.

O pastor Augustus Nicodemus Lopes escreveu sobre o crescimento desse movimento apostólico, que no Brasil já reúne centenas de apóstolos. Segundo ele, “os adeptos desse movimento acreditam que ele seja um complemento necessário, ainda que tardio, à Reforma do século 16, a qual teria deixado inacabado o restabelecimento, na igreja, dos dons espirituais mencionados na Bíblia”.

Mas sua conclusão é que seus ensinamentos são “estranhos ao cristianismo histórico” e carecem de embasamento bíblico, estando frequentemente baseados apenas em experiências pessoais.

(Gospel Prime)

Nota Criacionismo:
Concordo com o pastor Nicodemus e vou além: a verdadeira Reforma sempre foi fundamentada na Palavra de Deus, no estudo profundo e racional dela, não em experiências de transe místico como as verificadas em igrejas pentecostais (se quiser estudar o que a Bíblia diz sobre o tal “dom de línguas”, clique aqui). Não é estranho que pessoas que dizem ter contato direto com Deus por meio do Espírito Santo não tenham sido avisadas pelo mesmo Espírito Santo que inspirou as Escrituras que o sábado é o dia do Senhor; que certos alimentos e bebidas devem ser evitados, pois poluem o templo do Espírito Santo e embotam o discernimento; que o ser humano não tem uma alma fantasmagórica e imortal dentro dele; etc.? Reconheço que há nessas igrejas muitas pessoas sinceras que amam a Deus de todo o coração. Mas a verdadeira reforma e o verdadeiro reavivamento só poderão ocorrer se forem calcados na Palavra de Deus. Os realmente sinceros compreenderão isso e tomarão sua decisão.

A verdade é que esse “reavivamento” emotivo é um dos eventos que antecedem a volta de Jesus, sendo uma contrafação do verdadeiro reavivamento. Note o que escreveu Ellen White há mais de cem anos: “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas, quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo cristão” (O Grande conflito, p. 464).

E escreveu também: “Em muitos dos reavivamentos ocorridos durante o último meio século, têm estado a operar, em maior ou menor grau, as mesmas influências que se manifestarão em movimentos mais extensos no futuro. Há um reavivamento apenas emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para desviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza desses movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. E, pela regra que o próprio Cristo deu – ‘por seus frutos os conhecereis’ (Mt 7:16) – é evidente que esses movimentos não são obra do Espírito de Deus (Reavivamento e Seus Resultados, p. 10).
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