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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Aquecimento global: um escândalo científico

Garoto-propaganda do ECOmenismo

Novos dados sugerem que o “desaparecimento” do gelo polar não seja resultado de aquecimento global galopante

Quando as gerações futuras olharem para trás, para o alarme do aquecimento global nos últimos 30 anos, nada vai chocá-las mais do que a constatação de que os registos oficiais de temperatura – nos quais todo o pânico se apoiava em última instância – foram sistematicamente “ajustados” para mostrar a Terra como tendo aquecido muito mais do que os dados reais comprovavam. Há duas semanas, sob o título “Como estamos sendo enganados com dados errados sobre o aquecimento global”, escrevi sobre Paul Homewood que, em seu blog “Not a lot of people know that”, tinha contrastado os gráficos de temperatura publicados por três estações meteorológicas no Paraguai com as temperaturas que haviam sido originalmente registradas. Em cada exemplo, a tendência atual de 60 anos de dados tinha sido dramaticamente invertida, de modo que uma tendência de arrefecimento foi alterada para uma que apresentou um aquecimento significativo.

Esse foi apenas o último de muitos exemplos de uma prática há muito reconhecida por especialistas observadores ao redor do mundo – o que levanta um ponto de interrogação cada vez maior sobre todo o registro oficial de temperatura de superfície.

Após o meu último artigo, Homewood verificou o resgistro de outras estações meteorológicas da América do Sul em torno das três originais. Em cada caso, ele encontrou as mesmas suspeitas de “ajuste” em sentido único. Primeiro esses foram feitos pela Global Historical Climate Network (GHCN) do governo dos EUA. Foram depois amplificados por dois dos principais registros oficiais de superfície, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) e do Centro Nacional de Dados Climáticos (NCDC), que usam as tendências de aquecimento para estimar as temperaturas ao longo das vastas regiões da terra onde não há medições. Contudo, estes são os registros de que cientistas e políticos dependem para a sua crença no “aquecimento global”.

Homewood voltou agora sua atenção para as estações meteorológicas em grande parte do Ártico, entre o Canadá (51 graus Oeste) e o coração da Sibéria (87 graus Este). Mais uma vez, em quase todos os casos, os mesmos ajustes de sentido único foram feitos, para mostrar aquecimentos de 1 grau Celsius ou mais elevado do que foi indicado pelos dados que foram registrados. Isso surpreendeu nada menos do que Traust Jonsson, que esteve muito tempo como responsável de pesquisa do clima no gabinete de meteorologia da Islândia (e com quem Homewood tem estado em contacto). Jonsson ficou espantado ao ver como a nova versão “faz desaparecer” completamente os “anos de gelo do mar” da Islândia, por volta de 1970, quando um período de arrefecimento extremo quase devastou a economia de seu país.

Um dos primeiros exemplos desses “ajustes” foi exposto em 2007 pelo estatístico Steve McIntyre, quando descobriu um artigo publicado em 1987 por James Hansen, o cientista (mais tarde virou fanático ativista do clima) que por muitos anos liderou o GISS. O gráfico original de Hansen mostrou as temperaturas no Ártico como tendo sido bem mais altas por volta de 1940 do que em qualquer momento desde então. Mas, como Homewood revela em seu post “Ajustes de temperatura transformam a história do Ártico”, o GISS virou isso ao contrário. As temperaturas do Ártico a partir desse momento foram tão abaixadas que já estão diminuídas pelas dos últimos 20 anos.

O interesse de Homewood no Ártico acontece, em parte, porque o “desaparecimento” de seu gelo polar (e dos ursos polares) tornou-se como um “garoto-propaganda” para aqueles que tentam nos convencer de que somos ameaçados pelo aquecimento galopante. Mas ele escolheu esse trecho específico do Ártico porque é onde o gelo é afetado por água mais quente trazida por mudanças cíclicas numa grande corrente atlântica - esta última atingiu o pico há 75 anos, quando o gelo ártico recuou ainda mais do que tem feito recentemente. O derretimento do gelo não é de todo causado pelo aumento das temperaturas globais.

De muito mais sério significado, porém, é a maneira como essa manipulação geral do registro oficial de temperatura - por razões que o GHCN e o GISS nunca explicaram plausivelmente - se tornou o verdadeiro elefante na sala do maior e mais caro alarme que o mundo conheceu. Isso realmente começa a parecer como um dos maiores escândalos científicos de todos os tempos.

(The Telegraph; tradução de Filipe Reis)

Nota Criacionismo: Quero repetir aqui algo que nunca é demais deixar claro: não nego que possa estar havendo algum tipo de aquecimento global. O que questiono (e não sou o único) é se o ser humano seria o fator primordial (o principal culpado) nesse processo. Se a culpa for nossa, devemos aceitar qualquer imposição que nos for feita para amenizar as consequências do estrago que estamos fazendo. É verdade que muitas das propostas para reduzir ou frear o aquecimento (independentemente de sermos ou não capazes de fazer isso) são boas, como é o caso da redução da emissão de gases poluentes. Mas há, também, outros interesses (os quais têm sido chamados de ECOmenismo) que poderão tolher a liberdade de pessoas que nada têm que ver com essa história toda. Se tiver interesse em conhecer um ponto de vista sobre esse assunto, assista ao vídeo abaixo.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Em menos de oito meses, Humanidade já usou todos os recursos naturais disponíveis para o ano

RIO - Em menos de oito meses, os habitantes da Terra já usaram todos os recursos naturais do planeta disponíveis para o ano. Segundo cálculo divulgado pela Global Footprint Network, uma organização internacional pela sustentabilidade em parceria com a Rede WWF, nesta terça-feira o Planeta Azul entra no vermelho. Até o final do ano, a população mundial seguirá em déficit ecológico, já que reduzirá as reservas e aumentará ainda mais a quantidade de CO² na atmosfera.

Esta terça-feira é mercada pelo dia da Sobrecarga da Terra (em inglês, Overshoot Day). Desde 2000, a data surge cada vez mais cedo: de 1º de outubro em 2000 a 19 de agosto em 2014.

Segundo a entidade, 85% da população mundial vive em países que demandam mais da natureza do que os seus ecossistemas podem renovar. De acordo com os cálculos da GFN, seriam necessários 1,5 planeta para produzir os recursos ecológicos necessários para suportar a atual pegada ecológica mundial.

A organização também garante que projeções sobre a população, o uso de energia e a produção de alimentos sugerem que a humanidade vai precisar usufruir da biocapacidade de três planetas bem antes da metade do século. E isso pode ser fisicamente impossível.

- O uso dos recursos naturais acima da capacidade da Terra está se tornando um dos principais desafios do século XXI. É um problema tanto ecológico quanto econômico. Países com déficits de recursos e baixa renda são ainda mais vulneráveis - afirma Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network. - Até mesmo países de renda per capita alta, que tem a vantagem financeira de se bloquearem dos impactos mais diretos da dependência de recursos, precisam saber que uma solução a longo prazo precisa abordar essas dependências antes que se transforme numa situação de crise econômica

BRASIL

No caso do Brasil, o consumo médio de recursos ecológicos equivale a 1,6 planeta – bem próximo à média mundial. Mesmo assim, o país está consumindo acima de 50% da capacidade anual do planeta.

Para reverter este quadro, a CEO do WWF-Brasil, Maria Cecilia Wey de Brito, defende que sociedade civil, poder público e empresas precisam se envolver no processo de redução dos impactos.

- O cidadão pode fazer a sua parte adotando uma postura crítica e melhorando os seus hábitos de consumo. O poder público, por sua vez, é responsável por planejar e implementar políticas públicas de mitigação, como transporte público menos poluente, instalação de ciclovias e planejamento ambiental. Na outra ponta, as empresas têm o papel de melhorar suas cadeias produtivas e oferecer aos consumidores produtos mais sustentáveis - explica.

Fonte - O Globo

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Contaminado

Nível de mercúrio em águas oceânicas cresce quase 400% em um século e meio, contamina peixes, crustáceos e algas e amplia o risco de danos à saúde humana

O rápido processo de industrialização pelo qual o mundo vem passando nos últimos dois séculos tem cobrado um pesado preço ao planeta. Os problemas ambientais se acumulam e já é possível sentir os efeitos concretos do novo ciclo de aquecimento global causado por reflexo das ações humanas. Apesar de as maiores preocupações estarem ligadas aos gases que provocam o efeito estufa, um número crescente de pesquisadores ambientais começa a se debruçar sobre os efeitos dessa industrialização nos oceanos. Além da redução da população marinha e de áreas cada vez mais degradadas pela poluição, os cientistas dizem que os mares do planeta estão sendo contaminados por uma substância letal, altamente tóxica e de difícil dispersão na natureza: o mercúrio.

Um estudo publicado neste mês na influente revista inglesa “Nature”, a bíblia das publicações científicas no mundo, mostra que o volume de concentração de mercúrio em águas “rasas” – até 100 metros de profundidade – dos oceanos cresceu quase 400% no último século e meio. Hoje, afirma a pesquisa desenvolvida pelo Woods Hole Oceanographic Institution, um centro de pesquisas marinhas com sede nos Estados Unidos, cerca de 80 mil toneladas de mercúrio estão depositadas nos mares do planeta.

Esse foi o primeiro cálculo direto sobre o montante de poluição por mercúrio nos oceanos e teve como base dados colhidos por 12 embarcações ao longo de oito anos. “O estudo fornece uma medição baseada em dados, e não em estimativas”, afirma o químico marinho que liderou a pesquisa, Carl Lamborg.

As principais fontes de poluição de águas por mercúrio são em resíduos industriais, esgoto urbano e atividades mineradoras. Mas a queima de combustíveis fósseis, especialmente o carvão, também libera o elemento na atmosfera, que em contato com as águas das chuvas, acaba nos oceanos. Em águas salgadas, o mercúrio é incorporado, por meio de uma reação química, ao organismo de algas, que alimentam pequenos crustáceos, que são a base alimentar de pequenos peixes, que por sua vez são comidos por peixes maiores, que são ingeridos pelos humanos, como o atum.

O consumo constante de alimentos contaminados pode levar a uma contaminação crônica no corpo humano, sendo o Sistema Nervoso Central o mais atingido (ver quadro). “Com o aumento do acúmulo de mercúrio, a capacidade do oceano de absorver e diluir esse metal tende a diminuir”, diz a pesquisadora em oceanografia química da Universidade de São Paulo (USP) Elisabete de Santis Braga.

Fonte - Isto É

sexta-feira, 7 de junho de 2013

ONU alerta para mudanças "sem precedentes" na Terra

Duas décadas de boas palavras e falando em favor do meio ambiente não impediram os principais parâmetros para medir a sustentabilidade da atividade humana têm piorado. O objetivo de manter o aquecimento a dois graus até o final do século de distância, os oceanos estão se tornando mais ácidos biodiversidade está sendo perdida a uma taxa não vista desde a extinção dos dinossauros eo desmatamento está chegando a níveis tais que irá impor custos sobre a economia mundial do que as perdas decorrentes da crise financeira de 2008. Isso foi observado o GEO-5, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) como pré cúpula Rio +20 a ser realizada no Brasil, duas décadas depois da primeira Cúpula da Terra. Existem apenas 90 gols em quatro avanços significativos. A ONU recomenda que os governos que, entre outras coisas, acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis.

"As mudanças observadas atualmente no sistema Terra são sem precedentes na história da humanidade", começa o documento, no qual cerca de 600 especialistas têm colaborado: "Os esforços para reduzir a velocidade ou magnitude renderam moderada, mas falharam para inverter as alterações ambientais adversas."

O relatório, que adverte que essas alterações dos ecossistemas são não-lineares e chegou a um ponto pode ser abrupta e irreversível, pode agitar algo a Cimeira do Rio, que vem com um perfil baixo, menor que a de Joanesburgo em 2002 ou o primeiro, no Rio de Janeiro em 1992. (Tradução Google)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Em agosto, Ártico perdeu gelo equivalente ao Estado de Santa Catarina por dia

A Organização Mundial de Meteorologia anunciou nesta terça-feira (18) que o mês de agosto teve uma temperatura global média de 16,2° Celsius. Segundo a agência, este foi o quarto agosto mais quente já registrado na história.

O aquecimento no mês passado fez o gelo do mar Ártico ser reduzido a menor extensão de todos os tempos, alcançando 4,7 milhões de quilômetros quadrados.

A região polar perdeu uma média de 92 mil quilômetros quadrados de gelo por dia. O nível, que foi o mais rápido já observado no período, é quase o tamanho do Estado de Santa Catarina (95,4 mil quilômetros quadrados).

Já a menor queda diária foi registrada no último dia 26 de agosto, batendo o recorde de 2007.

A agência destaca, também, as temperaturas subiram e ficaram acima da média em várias partes do globo. Agosto foi muito quente na América do Norte e Central, no sul da Europa e no leste da Ásia. O mês é considerado pelos meteorologistas como o período mais seco do ano.

Fonte - UOL


Nota DDP: Veja também "Degelo recorde no Ártico coloca cientistas em 'território desconhecido'".

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Calor extremo está se disseminando pelo planeta

O percentual da superfície terrestre atingido por temperaturas muito elevadas no verão aumentou nas últimas décadas, subindo de 1% nos anos anteriores a 1980 a até 13% nos anos recentes, segundo um novo trabalho científico.

A mudança é tão drástica, diz o estudo, que os cientistas podem dizer quase que com certeza que os eventos como a onda de calor no Texas no ano passado, a da Rússia em 2010 e a da Europa em 2003 não teriam acontecido sem o aquecimento global causado pelas emissões de gases-estufa causadas pelo homem.

Essas alegações, que vão além do consenso científico sobre o papel das mudanças climáticas como causa de eventos metereológicos extremos, foram feitas por James Hansen, estudioso do clima da Nasa, e dois coautores em um estudo publicado na revista "PNAS" ("Proceedings of the National Academy of Sciences").

"O mais importante é olhar as estatísticas e ver que a mudança é grande demais para ser natural", afirmou Hansen em entrevista.

Os resultados provocaram uma divisão imediata entre seus colegas cientistas.

Alguns especialistas dizem que ele descobriu um jeito inteligente de entender a magnitude dos eventos climáticos extremos que as pessoas têm notado ao redor do mundo. Outros sugerem que Hansen apresentou argumentos estatísticos fracos para dar suporte a suas alegações e que o estudo tem poucas informações novas.

A divisão é característica das reações fortes que Hansen tem causado no debate sobre as mudanças climáticas.

Como líder do Instituto Goddard de Estudos Espaciais em Manhattan, ele é um dos principais cientistas de clima da Nasa e guarda seus registros da temperatura terrestre ao longo dos anos. Mas ele também se tornou um ativista que marcha em protestos para pedir novas políticas de governo quanto à energia e ao clima.

O lado ativista de Hansen, que já causou sua prisão em quatro protestos, tornou-o um herói da esquerda americana. Mas também causou desconfiança entre seus colegas cientistas, que temem que suas atividades políticas estejam colocando em dúvida seus achados sobre a ciência climática.

Os chamados céticos do clima acusam Hansen de manipular os registros de temperatura para fazer o aquecimento global parecer mais severo, mas não há provas de que ele tenha feito isso.

Há tempos os cientistas creem que o aquecimento da Terra no último século, especialmente após 1980, tenha sido causado pela queima de combustíveis fósseis. Mas ainda não há certeza sobre se é possível atribuir a essa ação humana a ocorrência de eventos extremos como ondas de calor ou tempestades.

No novo estudo, Hansen compara o clima de 1951 a 1980, antes do "grosso" do aquecimento global, com os anos de 1981 a 2011.

Ele e sua equipe calcularam quanto da superfície terrestre em cada período foi submetida em junho, julho e agosto (verão no hemisfério norte) a climas extremos. Entre 1951 e 1980, só 0,2% da Terra foi atingido por calor extremo no verão. Mas de 2006 a 2011, o calor extremo cobriu de 4% a 13% do mundo.

"Isso confirma as suspeitas das pessoas de que coisas estão acontecendo com o clima. Só vai piorar", disse Hansen.

Os achados levaram a equipe dele a dizer que as ondas de calor e a seca dos últimos anos são consequência direta da mudança climática. Os autores não deram provas cabais desse processo, mas sim um argumento circunstancial de que só aquecimento pode ser a causa desses eventos extremos.

Andrew Weaver, cientistas do clima na Universidade de Victoria, no Canadá, comparou o aquecimento recente a surtos de sarampo pipocando em lugares diferentes. Como com a epidemia, disse ele, faz sentido suspeitar de uma causa comum.

Outros cientistas não concordam. Claudia Tebaldi, da organização Climate Central, diz que os achados do trabalho não são novos e que a atribuição de ondas de calor específicas ao aquecimento global não tem base sólida.

Martin Hoerling, pesquisador no National Oceanic and Atmospheric Administration dos EUA, diz que compartilha a preocupação de Hansen mas que ele está exagerando a conexão entre o aquecimento global e eventos específicos.

Hoerling publicou um estudo sugerindo que a onda de calor russa de 2010 foi consequência de variações naturais do clima. Em um novo artigo, ele diz que a seca no Texas em 2011 também teve causas naturais.

O pesquisador diz que o trabalho de Hansen confunde seca, causada por falta de chuva, com ondas de calor. "Este não é um trabalho científico sério. É uma percepção, como diz o título do artigo. Percepção não é ciência."

Fonte - Folha

quarta-feira, 28 de março de 2012

Aquecimento global está se tornando irreversível

O aquecimento global está próximo de se tornar irreversível, o que torna esta década crítica nos esforços para preveni-lo, disseram cientistas nesta segunda-feira, 26. As estimativas científicas diferem, mas é provável que a temperatura mundial suba até 6ºC até 2100, caso as emissões de gases do efeito estufa continuem aumentando de forma descontrolada. Mas, antes disso, haveria um ponto em que os estragos decorrentes do aquecimento – como o degelo das camadas polares e a perda das florestas – se tornariam irrecuperáveis.
Um motivo maior de preocupação para os cientistas é que um novo tratado climático obrigando grandes poluidores como EUA e China a reduzirem suas emissões só deve ser definido até 2015, para entrar em vigor em 2020.

Estamos no limiar de algumas grandes mudanças”, disse Will Steffen, diretor do instituto para a mudança climática da Universidade Nacional Australiana, falando em uma conferência em Londres. “Podemos limitar o aumento das temperaturas a 2ºC, ou cruzar o limite além do qual o sistema passa para um estado bem mais quente.”

No caso das camadas de gelo, cruciais para desacelerar o aquecimento, esse limiar provavelmente já foi ultrapassado, segundo Steffen. A capa de gelo da Antártida ocidental já encolheu na última década, e a região da Groenlândia perde 200 quilômetros cúbicos de cobertura por ano desde a década de 1990.

A maioria dos especialistas prevê também que a Amazônia se tornará mais seca em decorrência do aquecimento. Uma estiagem que tem matado muitas árvores motiva temores de que a floresta também poderia estar perto de um ponto irreversível, a partir do qual deixará de absorver emissões de carbono e passará a contribuir para elas.

No pior cenário, 30 a 63 bilhões de toneladas de carbono por ano seriam liberadas até 2040, ficando entre 232 e 380 bilhões de toneladas por ano até 2100. Isso é um volume bem mais expressivo do que os cerca de 10 bilhões de toneladas de CO2 liberadas por ano pela queima de combustíveis fósseis.

Durante a sessão plenária da Cúpula sobre Segurança Nuclear, em que participam 53 países, em Seul, o primeiro-ministro francês, François Fillon, afirmou nesta terça, 27, que “não se pode abrir mão das vantagens do nuclear”, considerando que o aquecimento global poderá ser mais perigoso do que “qualquer acidente tecnológico”.

“O aquecimento global, que poderá causar danos bem mais graves do que qualquer acidente tecnológico, a escassez de recursos energéticos (..) encorajam-nos a continuar as pesquisas em matéria nuclear”, declarou Fillon aos jornalistas em Seul.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Seja para qual área se incline os olhos, a tônica sempre se direciona para "grandes mudanças". Veja também "2011 foi um dos anos mais quentes da história".

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cientistas apontam sinais de extinção em massa nos mares

Não é apenas o ar, o solo ou os rios que são afetados pela atividade humana. De acordo com uma equipe internacional de cientistas, oceanos já dão sinais de extinção em massa da vida marinha. O alerta consta de um relatório apresentado hoje por um painel de especialistas do Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos (Ipso), resultado do estudo dos efeitos acumulados da ação humana sobre os oceanos por 27 especialistas de 7 países.

Os cientistas afirmam que as cinco extinções em massa que se conhecem na história da Terra, quando mais de 50% das espécies existentes desapareceram, foram precedidas por condições muito semelhantes às observadas atualmente. “Os resultados são chocantes”, afirma Alex Rogers, diretor científico do Ipso, que organizou o seminário junto com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e a Comissão Mundial das Áreas Protegidas (CMAP). "Considerando-se o efeito cumulativo que a humanidade causou aos oceanos, chegamos à conclusão de que as consequências são bem mais graves do que cada um de nós acreditava."

Aquecimento, acidificação e falta de oxigênio nos mares são algumas das marcas que podem ser observadas. Ao contrário das extinções passadas, estes sinais, conforme o relatório, são a consequências da atividade humana, e apenas agora pesquisadores começam a entender como os três fatores interagem. Os pesquisadores afirmam que foram subestimados os riscos de cada problema, e o resultado foi uma degradação ambiental bem maior do que a mera soma das consequências individuais destas pressões.
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Fonte - Veja

Nota DDP: Isolando os componentes estranhos ao entendimento criacionista, bem como os objetivos ECOmênicos, é interessante se notar que o discurso da ciência vem gradativamente se alinhando ao religioso: estamos caminhando para o fim desta terra como a conhecemos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Chuvas torrenciais já forçaram a retirada de 55 mil pessoas na China

As chuvas torrenciais e as inundações no centro e no sul da China, uma zona que há apenas uma semana sofria a pior seca em 50 anos, forçaram a retirada de mais de 55 mil pessoas nas últimas horas, informaram nesta quarta-feira as autoridades através da agência oficial Xinhua.

Nos últimos dez dias, ao menos 105 pessoas morreram e 63 estão desaparecidas em consequência deste desastre natural, segundo anteriores boletins do Ministério de Assuntos Civis.

Cerca de 53 mil evacuações ocorreram na localidade de Xianning, em Hubei (centro da China), uma província onde em abril e maio vários rios quase secaram totalmente pela falta de chuvas.

Outras 2.700 pessoas foram deslocadas na vizinha província de Guizhou, onde nos últimos dois dias foram registradas três mortes de pessoas atingidas por raios.

Quatro pessoas morreram nos últimos dias na região da Mongólia Interior, no norte da China, onde chuvas torrenciais e granizo causaram a morte de 1 mil cabeças de gado, uma das bases da economia local.

Uma das zonas mais afetadas pelas inundações nos últimos dias é a localidade de Yueyang, na província de Hunan, onde na semana passada ocorreu a pior tempestade em três séculos, que deixou 29 mortos e 20 desaparecidos devido a enchentes e deslizamentos de terra.

Fonte - Folha

Nota DDP: Os extremos parecem não ter fim. A cada dia que passa a expressão "o pior dos últimos anos" se repete e se repete em todos os fenômenos naturais em todas as partes do planeta. Quanto tempo mais aguentará esse pequeno "planeta azul"?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Crise no meio ambiente vai obrigar pessoas a consumirem menos

Nós precisamos realmente pensar se daqui alguns anos, quando olharmos para a primeira década do século 21 –quando os preços dos alimentos dispararam, os preços de energia foram às alturas, a população mundial aumentou, tornados devastaram cidades, enchentes e secas bateram recordes, populações foram deslocadas e os governos foram ameaçados pela confluência de tudo isso– nós nos perguntaremos: o que estávamos pensando? Como não entramos em pânico quando a evidência era tão óbvia de que ultrapassamos algum tipo de limiar de crescimento/clima/recursos naturais/população tudo ao mesmo tempo?

“A única resposta só pode ser negação”, argumenta Paul Gilding, o veterano empreendedor-ambientalista australiano, que descreveu este momento em um novo livro, “The Great Disruption: Why the Climate Crisis Will Bring on the End of Shopping and the Birth of a New World”. “Quando você está cercado por algo tão grande, que exige que você mude tudo a respeito do modo como pensa e vê o mundo, então a negação é a resposta natural. Mas quanto mais esperarmos, maior será a resposta necessária.”

Gilding cita o trabalho da Global Footprint Network (GFN, Rede Global de Pegada Ecológica), uma aliança de cientistas, que calcula quantos “planetas Terra” precisamos para sustentar nossas atuais taxas de crescimento. A GFN mede quantas áreas de terra e água precisamos para produzir os recursos que consumimos e absorver nossos dejetos, usando a tecnologia predominante. Ao todo, diz a GFN, nós estamos atualmente crescendo a uma taxa que está usando os recursos da Terra bem mais rápido do que podem ser restaurados de forma sustentável, de modo que estamos devorando nosso futuro. No momento, o crescimento global está usando aproximadamente 1,5 Terra. “O fato de haver um só planeta torna isto um problema significativo”, diz Gilding.

Não é ficção científica. Isto é o que acontece quando nosso sistema de crescimento e o sistema da natureza batem contra um muro ao mesmo tempo. Enquanto estava no Iêmen no ano passado, eu vi um caminhão-tanque entregando água na capital, Sanaa. Por quê? Porque Sanaa poderá ser a primeira grande cidade do mundo a ficar sem água em uma década. Isso é o que acontece quando uma geração em um país vive a 150% da capacidade sustentável.

“Se você cortar mais árvores do que planta, você ficará sem árvores”, escreve Gilding. “Se você colocar nitrogênio adicional no sistema de água, você muda o tipo e a quantidade de vida que a água pode sustentar. Se você aumenta o cobertor de CO2 da Terra, a Terra fica mais quente. Se você faz todas essas coisas e muitas outras mais ao mesmo tempo, você muda a forma como todo o sistema do planeta Terra se comporta, com impactos sociais, econômicos e de suporte de vida. Isto não é especulação; isto é ciência colegial.”

Também é o estado atual. “Nos milhares de anos de civilização da China, o conflito entre a humanidade e a natureza nunca foi tão sério quanto atualmente”, disse recentemente o ministro do Meio Ambiente da China, Zhou Shengxian. “O esgotamento e deterioração dos recursos e o agravamento do ambiente ecológico se transformaram em gargalos e impedimentos graves para o desenvolvimento econômico e social do país.” O que o ministro da China está nos dizendo, diz Gilding, é que “a Terra está cheia. Nós atualmente estamos usando tantos recursos e despejando tantos dejetos na Terra que chegamos a algum tipo de limite, considerando as tecnologias atuais. A economia terá que ficar menor em termos de impacto físico”.

Mas nós não mudaremos sistemas sem uma crise. Mas não se preocupe. Nós estamos chegando lá. Nós estamos presos atualmente em dois círculos: um é o de que o crescimento populacional e o aquecimento global estão elevando os preços dos alimentos; o aumento dos preços dos alimentos causa instabilidade política no Oriente Médio, que leva a preços mais altos do petróleo, que leva a preços mais altos dos alimentos, que leva a mais instabilidade. Ao mesmo tempo, uma maior produtividade significa que menos pessoas são necessárias em cada fábrica para produzir mais coisas. Assim, se quisermos ter mais empregos, nós precisaremos de mais fábricas. Mais fábricas fazendo mais coisas provocam maior aquecimento global, e é o ponto onde os dois círculos se encontram.

Mas Gilding é na verdade um eco-otimista. Quando o impacto do Grande Rompimento nos atingir, ele diz, “nossa resposta será proporcionalmente dramática, nos mobilizando como seria em uma guerra. Nós mudaremos em uma escala e velocidade que mal podemos imaginar atualmente, transformando completamente nossa economia, incluindo nossos setores de energia e transportes, em apenas poucas décadas”.

Nós perceberemos, ele prevê, que o modelo de crescimento movido pelo consumo está quebrado e temos que passar para um modelo de crescimento movido pela felicidade, com base nas pessoas trabalhando menos e possuindo menos. “Quantas pessoas”, diz Gilding, “se veem em seu leito de morte e pensam: ‘Eu gostaria de ter trabalhado mais ou desenvolvido mais valor para o acionista’, e quantas pessoas pensam: ‘Eu gostaria de ter assistido mais jogos no estádio, lido mais livros para meus filhos, feito mais caminhadas?’ Para isso, é preciso um modelo de crescimento baseado em dar às pessoas mais tempo para desfrutarem a vida, mas com menos coisas”.

Soa utópico? Gilding insiste que é um realista. “Nós estamos caminhando para uma escolha movida por uma crise”, ele diz. “Ou permitiremos que o colapso nos surpreenda ou desenvolveremos um novo modelo econômico sustentável. Nós escolheremos o segundo. Nós podemos ser lerdos, mas não somos estúpidos.”

Fonte - UOL

Nota DDP: Trabalho e tempo. Assim como os círculos do aquecimento global e do crescimento global abordados pelo artigo em algum momento estabelecerão um ponto comum, o discurso religioso que privilegia tempo e família em contraste com o tempo e trabalho do mundo político, também contarão com seu ponto de convergência.

Nesse dia se estabelecerá a última "guerra", "dramática" o suficiente para o último capítulo do Conflito dos Séculos.

[Colaboração - Cléo de Castro]

Erupção vulcânica na Eritreia causa nuvens de cinzas de até 15km de altura

TOULOUSE, França, 13 Jun 2011 (AFP) -O vulcão Dubbi, na Eritreia, entrou em erupção e nuvens de cinzas vulcânicas já atingem 15 km de altura, segundo o VAAC (Centro de Alerta de Cinzas Vulcânicas), perturbando o tráfego aéreo na região.

"A erupção ocorrida no domingo é importante", segundo Jean Nicolau, da Meteo-France, em Toulouse (sul da França), onde também se localiza o VAAC, um dos centros internacionais de vigilância, encarregado da Europa do Sul e da África.

"Segundo imagens de satélite que observamos, as cinzas vulcânicas alcançam de 13 a 15 km de altura. Não estamos em uma situação crítica como ocorreu com o vulcão islandês Grimsv¶tn, que abarcava uma zona de tráfego aéreo muito densa, pois o tráfego é muito menos importante na África Oriental", afirmou.

A secretária de Estado americana Hillary Clinton teve que encurtar sua visita em Adis Abeba por causa do avanço para a capital etíope de uma nuvem de cinzas.

Fonte - BOL

Nota DDP: Veja também "Vulcão Puyehue não dá descanso e continua a perturbar aeroportos".

"A crosta terrestre será dilacerada pelas explosões dos elementos ocultos nas entranhas da Terra. Estes elementos, uma vez desprendidos, arrebatarão os tesouros dos que durante anos têm aumentado sua fortuna pela aquisição de grandes posses a preços de fome dos que estão ao seu serviço. E o mundo religioso também será terrivelmente abalado, pois o fim de todas as coisas está às portas" (Manuscript Releases, v. 3, p. 208).

Os solos do planeta estão sob ameaça

Não são apenas as geleiras e as florestas tropicais que estão em perigo em nosso planeta. Além do fantasma do aquecimento global e dos desmatamentos fora de controle, os solos da Terra estão sob maior ameaça do que nunca.

Segundo cientistas, em algumas partes do mundo as perdas por erosão ultrapassam a taxa natural de formação do solo. A intensidade da atividade humana está afetando a capacidade do solo de produzir alimentos, armazenar o carbono da atmosfera, filtrar a contaminação do abastecimento de água e manter a biodiversidade.

Devido à crescente demanda por alimentos, a intensificação da agricultura por si só vai colocar uma enorme pressão sobre os solos ao longo das próximas décadas – e as alterações climáticas aumentam ainda mais o desafio.

Os solos são o cerne da “zona crítica” da Terra: a camada que dá suporte à vida de grande parte da humanidade e vai do topo da copa das árvores ao fundo dos aquíferos.

Steve Banwart, professor do Instituto Kroto de Pesquisa da Universidade de Sheffeld, lidera um novo programa de pesquisa internacional, denominado Observatórios de Zonas Críticas, que busca ajuda para enfrentar o desafio de manter a qualidade de nossos solos.

Existem agora mais de 30 observatórios em muitos países diferentes e eles estão começando a trabalhar juntos. Um dos objetivos desse esforço internacional é desenvolver modelos matemáticos para prever como o solo e as funções que ele desempenha vão ser afetados com a intensificação das atividades humanas. A ideia é também desenvolver solução para aumentar a produtividade de plantações, por exemplo, sem comprometer as outras funções do solo.

Hypescience

[Pesquisa - Evidências Proféticas]

sexta-feira, 10 de junho de 2011

FAO teme escassez de água na agricultura por mudanças climáticas

Roma, 9 Jun 2011 (AFP) -As mudanças climáticas poderiam provocar escassez de água nas próximas décadas para a produção de alimentos e cultivos, segundo estudo divulgado esta quinta-feira pela FAO.

O estudo analisa as consequências previsíveis das mudanças climáticas, entre elas a diminuição da corrente de água dos rios e da alimentação dos aquíferos no Mediterrâneo, as zonas semiáridas na América, Austrália e África meridional, regiões que já sofrem de "estresse hídrico", sustentou a entidade das Nações Unidas.

Segundo o estudo, na Ásia serão afetadas amplas regiões que dependem do degelo e dos glaciares de montanha.

As áreas densamente povoadas dos deltas fluviais também estão ameaçadas, pela combinação de menor fluxo de água, aumento da salinidade e elevação do nível do mar.

A aceleração do ciclo hidrológico do planeta, já que as temperaturas em alta aumentarão a taxa de evaporação da terra e do mar, também afetarão o acesso à água.

Os especialistas da FAO afirmam que a chuva aumentará nos trópicos e em latitudes mais elevadas, mas diminuirá nas regiões que já têm caráter seco e semiárido e no interior dos grandes continentes.

"Será necessário contar com uma frequência maior de secas e inundações, mas espera-se que as regiões do mundo que já sofrem de escassez de água se tornem mais secas e quentes", sustentou a FAO.

"A perda de glaciares - que sustentam cerca de 40% do abastecimento de água ao nível mundial - afetará finalmente a quantidade de água de superfície disponível para a irrigação das principais bacias produtoras", destacam os especialistas.

A FAO adverte que se sabe muito pouco sobre o futuro impacto das mudanças climáticas na água para a agricultura ao nível regional e subregional, e onde os camponeses estarão mais ameaçados.

"É necessária uma precisão e um enfoque maiores para entender a natureza, o alcance e localização dos efeitos das mudanças climáticas nos recursos hídricos para a agricultura nos países em desenvolvimento", destacou o informe, acrescentando que "mapear a vulnerabilidade é uma tarefa chave ao nível nacional e regional".

Fonte - BOL

Danos nos oceanos podem ser irreversíveis

A organização internacional Oceana alertou ontem para os danos registados nos oceanos, que serão "irreversíveis" se não forem avançadas medidas, salientando que 99 por cento das espécies marinhas em perigo estão sem planos de conservação.

A propósito do Dia Mundial dos Oceanos, que ontem se assinalou, a Oceana realçou em comunicado que "a primeira década do século XXI foi um período devastador para os oceanos" e, "caso ações decisivas não sejam tomadas imediatamente, os danos serão irreversíveis".

Segundo as suas estimativas, "99 por cento das espécies marinhas em perigo de extinção ainda não têm planos de conservação e numa só década 70 milhões de toneladas de peixe foram jogadas fora".

A estes dados, é acrescentado que "110.000 hectares de erva marinha, refúgio de milhares de organismos, foram destruídos".

A crítica da organização de conservação marinha vai para o setor das pescas ao frisar que "os avanços tecnológicos postos em prática para sobre aproveitar os recursos dos oceanos maximizam os lucros de curto prazo da indústria pesqueira, sem terem em conta a subsistência de milhões de pessoas nem a preservação dos ecossistemas marinhos".

Outra preocupação transmitida pela Oceana refere-se ao facto de a maior parte dos mares profundos permanecer por explorar, "o que significa que, em muitas áreas, ferramentas pesqueiras destrutivas são permitidas sem sequer se ter a noção da biodiversidade que se está a destruir".

Fonte - Diário de Notícias

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Praias no Ceará devem desaparecer em dez anos

Pelo menos quatro praias do litoral cearense deverão desaparecer nos próximos dez anos. Essa é a conclusão de uma série de estudos de pesquisadores do Labomar (Instituto de Ciências do Mar), da Universidade Federal do Ceará, que concluíram que, nessas localidades, o Atlântico tem avançado a impressionantes dez metros por ano.

O aumento do volume dos oceanos e o consequente avanço sobre áreas litorâneas não é exclusividade do litoral cearense. Inúmeras praias do Nordeste têm sofrido com a erosão causada pelas ondas. Os pesquisadores do Labomar, contudo, conseguiram quantificar esse avanço e perceberam que, para além das mudanças climáticas, as intervenções do homem tornam esse quadro muito mais grave.

“As mudanças climáticas têm feito com que o mar aumente de volume 40, 60 centímetros por século, causando avanço do mar de 4 a 6 metros nesse mesmo período, o que é muito pouco diante do que estamos vendo em certas localidades”, disse o geólogo Luís Parente, doutor em Ciências do Mar pela Universidade de Barcelona e professor do Labomar. Ele divulgou o resultado desses estudos nessa semana, num debate na Assembleia Legislativa do Ceará.
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Fonte - UOL

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Elevação do nível do mar causa desastres na China

A elevação gradual do nível dos mares, causada pelo aquecimento global nos últimos 30 anos, contribuiu para um número crescente de desastres ao longo da costa chinesa, disse a agência de notícias estatal Xinhua nesta quarta-feira (20).

O nível dos mares no litoral da China subiu 2,6 mm por ano nas últimas três décadas, afirmou a Xinhua, citando documentos da Administração Oceânica do Estado.

As temperaturas médias do ar e do mar em áreas costeiras aumentaram 0,4 e 0,2 graus Celsius respectivamente nos últimos 10 anos, acrescentou a agência.

Como desastre marinho "gradual", o efeito cumulativo da elevação do nível dos mares pode "agravar tempestades, erosão na costa, invasão do mar e outros desastres", teria declarado a administração oceânica segundo a Xinhua.

Um especialista do organismo, Liu Kexiu, disse que a elevação do nível dos mares é resultado do aquecimento global.

"Outros fatores-chave são o rebaixamento do solo causado por atividades humanas, incluindo a excessiva exploração de água subterrânea, e a construção intensa de altos edifícios em áreas litorâneas", disse Liu.

A alta e crescente emissão de dióxido de carbono da China, principal causador do efeito estufa originado pela queima de carvão, óleo e gás, colocou o tema no centro das negociações de um novo pacto mundial para reduzir as emissões responsáveis pelo aquecimento global.

O governo prometeu cortar o montante de dióxido de carbono emitido por combustíveis fósseis por unidade de crescimento do PIB para 17% nos próximos cinco anos.

Mas a China têm dito repetidamente que não aceitará um limite mais rigoroso para o total de emissões, classificando-o como um fardo injusto sobre as nações em desenvolvimento que têm emissões muito mais baixas por pessoa do que as economias ricas.

Fonte - G1

segunda-feira, 14 de março de 2011

O fim dos corais: Segundo estudo feito por 25 institutos internacionais

Tão importantes para os oceanos quanto as florestas tropicais para os continentes, os corais ­correm sério risco de extinção. A situação já é considerada grave para 60% deles. A afirmação foi feita por um conjunto de mais de 25 organizações internacionais, que lançaram a análise mais completa em escala global sobre esses organismos. Batizado de “Reefs at Risk” (“Recifes em Risco”), o estudo estima ainda que em 2050 todas as estruturas desse tipo estarão seriamente ameaçadas.

Entre as causas da destruição está um dos maiores vilões ecológicos dos últimos tempos: o aquecimento global. A elevação da temperatura das águas do mar em apenas um grau pode matar as algas zooxantelas, que dão cor aos corais, o que deixa sua estrutura transparente e revela o esqueleto de calcário (leia quadro). Apesar de não morrerem, esses seres ficam extremamente enfraquecidos e expostos a doenças. Para se ter uma ideia, em 1998, os fenômenos climáticos conhecidos como El Niño e La Niña mataram 16% desses organismos no mundo.

Outras causas da destruição dos corais são a poluição, a pesca sem controle e a ocupação do litoral, fatores que tendem a se agravar com o desenvolvimento econômico. Mas, segundo o cientista marinho sênior do instituto The Nature Conservancy (TNC), Mark Spalding, um dos responsáveis pelo estudo, a salvação pode estar justamente no uso dos corais como fonte de renda. “Não há razão para que o desenvolvimento econômico gere a perda dos recifes, muito pelo contrário. Essas estruturas são extremamente valiosas economicamente – para alimentação, turismo e proteção da costa – e a nossa maior falha tem sido ignorar esse valor ao estimular o desenvolvimento”, defende.

No Brasil, a situação também não é animadora. De acordo com o estudo do TNC, cerca de 30% dos recifes do Oceano Atlântico enfrentam alto risco de extinção. Em 2050, a tendência é que esse percentual suba para 85%. Para determinar exatamente como os recifes brasileiros estão sendo afetados pelas mudanças globais, estudiosos de diversos institutos nacionais formaram o consórcio Coral Vivo em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente.

O coordenador do grupo, professor Clóvis Castro, estima que só há uma alternativa para reverter o quadro de destruição nas águas do País. “Precisamos investir no turismo de visitação e tornar essa alternativa economicamente viável. É importante fazer com que os corais tenham mais valor vivos do que mortos”, afirma. Resta agora convencer governo, iniciativa privada e comunidades a investir pesado na ideia, antes que seja tarde demais.

Fonte - Isto É

domingo, 23 de janeiro de 2011

Fenômenos climáticos extremos tendem a aumentar

Cientistas que estudam o sistema climático da Terra e suas alterações afirmam que projeções futuras apontam para a possibilidade de eventos climáticos extremos. "Existe uma grande probabilidade das regiões chuvosas ficarem mais intensas, ao mesmo tempo que as regiões de seca no Norte e Nordeste também se intensificarão", diz a professora Ilana Wainer, do Departamento de Oceanografia Física do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ela, há evidências científicas de que, com o aquecimento do clima, os fenômenos meteorológicos extremos se tornam mais intensos e frequentes.

"No caso do Rio de Janeiro e do Sudeste, por exemplo, não há comprovação científica de relação direta, mas muitas evidências de que o aumento das chuvas esteja relacionado também às alterações climáticas. Há no mundo inteiro evidências fortes de que os eventos climáticos estão mais intensos. Só que, no Rio, que está na Zona de Convergência de Umidade, para que acontecesse o que aconteceu, precisam ser considerados pelos menos outros dois fatores: o desmatamento e a ocupação de áreas de risco", explica o geógrafo e professor de Climatologia do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Francisco Aquino. A Zona de Convergência da Umidade é um sistema meteorológico no qual o vapor de água da região Amazônica segue se concentrando até o Sudeste.

Ilana é uma das 25 cientistas brasileiras escolhidas para participar da elaboração e revisão do 5º Relatório Sobre Aquecimento Global (o AR5) produzido pelo Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC. O 5º relatório será divulgado em 2014, sete anos depois da divulgação do 4º Relatório (o AR4), que gerou uma série de polêmicas devido à inconsistência de provas de algumas das pesquisas. Resultado: o IPCC teve a credibilidade abalada e, na comunidade científica, os chamados céticos (que divergem dos prognósticos sobre o aquecimento global) ganharam algum terreno.

Apesar dos escorregões do IPCC, os eventos dos últimos anos só reforçam as pesquisas sobre as mudanças climáticas. Os cientistas procuram agora é divulgar cada vez mais suas informações e sugestões de adoção de medidas para que as alterações no clima não contribuam para a ocorrência de catástrofes.

O caso do Rio de Janeiro, por exemplo, está longe de ser isolado. No Brasil, as chuvas causam problemas sérios em Minas Gerais, São Paulo e, agora, em Santa Catarina, enquanto a estiagem castiga parte do Rio Grande do Sul. No quesito tragédia, o Rio disputou espaço com as enchentes que destruíram parte da Austrália. Ao mesmo tempo em que fortes nevascas já haviam atingido parte da Europa e dos Estados Unidos. Eventos que se somam às inundações no Paquistão, aos incêndios que se estenderam por mais de 60 dias no último verão russo e aos desmoronamentos ocorridos também no Rio de Janeiro, para lembrar apenas o ano passado.

Para completar, na última semana, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que 2010 foi o ano mais quente desde que começaram a ser feitos os registros, no final do século XIX. Entre 2001 e 2010, as temperaturas globais tiveram um aumento médio de 0,45°C em relação à média registrada de 1961 a 1990, além de terem sido as mais altas já registradas para um período de 10 anos. Tomando-se apenas 2010, a temperatura foi 0,53 Cº mais elevada do que as médias registradas entre 1961 e 1990; 0,01 Cº superior a de 2005 e 0,02 Cº a de 1998.

O fenômeno pode ser observado localmente. Aquino cita o exemplo do Rio Grande do Sul, que ficou 0,5 Cº mais quente nos últimos 50 anos e onde as chuvas aumentaram em 8% e 10%. "Como chove mais e nas estações mais quentes ocorrem mais chuvas, há mais tempestades. Mas ainda não conseguimos quantificar quanto das alterações se deve a causas naturais e quanto não", afirma Ilana.

Segundo ela, o AR5 vai reforçar as conclusões do AR4, que mostram que o planeta está aquecendo por conta do aumento dos gases de efeito estufa originados pela atividade do homem. A diferença é que a ênfase será dada a aspectos regionais, procurando quantificar com maior precisão as projeções do clima. "Isso será obtido com o uso de modelos numéricos que representam as interações do sistema Terra da maneira mais realista possível, com grande complexidade física-matemática e uso de supercomputadores para obter as projeções em resoluções cada vez mais altas".

Antes da divulgação do AR5, é o Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), criado pelo governo federal, que deve divulgar seu Primeiro Relatório de Avaliação Nacional sobre a Mudança Climática (RAN1). O documento será divulgado na Rio+20, a conferência que a ONU promoverá em 2012 no Rio de Janeiro. O PBMC, inspirado no modelo de funcionamento do IPCC, reúne cientistas de diferentes instituições brasileiras com o objetivo de produzir relatórios periódicos sobre o clima e os efeitos das mudanças climáticas no Brasil.

Mesmo sem relatórios, as sugestões dos pesquisadores são aquelas divulgadas já há algum tempo. As pessoas precisam reformular seus hábitos de consumo, ter maior cuidado com a natureza e intensificar o uso de meios de transporte coletivos e não poluentes. As matrizes energéticas dos países devem dar ênfase à energia hidroelétrica e aquelas alternativas, como a solar e a eólica. Além disso, devem ser feitos investimentos na obtenção de espécies agrícolas (alimentos) resistentes a altas temperaturas, a programas de reflorestamento em áreas degradadas e a criação de redes de monitoramento ambiental. E feitos estudos mais complexos quando da realização de algumas grandes obras e na expansão de áreas urbanas. "O desmatamento e a ocupação irregular também alteram o clima. Como é um ciclo, acaba ficando difícil distinguir o que é resultado das mudanças climáticas. O que não é possível é os governos tentarem atribuir todos os fatos ao clima. As regiões mais vulneráveis são sempre aquelas que estão alteradas", lembra a professora do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Margareth Copertino.

Fonte - Terra

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mudanças climáticas deixam alerta no planeta

Muito tem se falado sobre o aquecimento do planeta e todos se mostram assustados com essas enchentes, com a chuva e com o mau tempo que castiga não só o Brasil, mas outros continentes. Mais calor, menos comida e mais um efeito preocupante das mudanças no clima: a falta d’água e a falta de comida para milhões e milhões de pessoas.

A comida parece farta em supermercados de grandes centros do mundo, mas nos últimos anos têm sido cada vez mais frequentes protestos isolados por causa do preço dos alimentos. Especialista em agronegócios, o britânico Richard Warburton diz que a guerra do futuro pode ser para conseguir água e comida e não, como se pensava, a disputa por petróleo e territórios.

Em Nova York, as Nações Unidas estudam os efeitos do aquecimento global. As pesquisas indicam uma reação em cascata. As mudanças climáticas afetam a produção agropecuária. Com isso, a oferta diminui e os preços dos alimentos disparam.
Em Teresópolis, as chuvas destruíram 80% da produção agrícola. O Quênia acaba de enfrentar a terceira pior estiagem em mais de uma década. Nessa época do ano, era para o capim estar verde e alto, mas os produtores locais reclamam que perderam centenas de cabeças de gado, porque não havia o que comer.

Mesmo em países onde o clima é favorável à agricultura, os efeitos do aquecimento global são sentidos pelos produtores. Os recursos naturais estão diminuindo, e a explosão da população mundial indica que o problema pode se agravar nas próximas décadas.

O chefe do painel da ONU sobre mudanças climáticas, Rajendra Pachauri, prevê um futuro sombrio. “Inicialmente os preços vão subir. Depois haverá escassez de produtos no mundo”, afirma.

As fontes naturais para produção de alimentos estão sob ameaça. Do petróleo não se refina apenas o combustível dos tratores e caminhões usados na agricultura. Ainda se tira o plástico usado para processar e empacotar a comida. Na quarta-feira (19), o preço do barril estava sendo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York por menos de US$ 91, mas há dois anos chegou a custar quase US$ 150 por causa das ameaças de queda na produção mundial.

A alternativa, o biocombustível, ainda provoca polêmica. Nos Estados Unidos, a estimativa é de que um terço do plantio de milho seja usado para produzir etanol. O risco é que a produção de biocombustível consuma o que poderia servir de comida e inflacione ainda mais o preço dos alimentos.

A falta de água também é uma ameaça. Mais de um bilhão de pessoas não tem acesso à água limpa, e o consumo deve dobrar nos próximos 20 anos. Em Punjab, na Índia, o uso da água para irrigar as plantações de trigo secou parte dos rios. Os fazendeiros antes cavavam poços rasos e logo encontravam água. Agora estão se endividando para comprar equipamentos caros que consigam perfurar poços profundos. Nem assim têm encontrado água. Os recursos naturais são limitados.

A população do mundo dobrou nos últimos 40 anos para quase sete bilhões de pessoas. Especialistas alertam que, usando as técnicas atuais de agricultura, não vamos conseguir produzir para tanta gente. Em 2050, precisaremos ter o dobro da quantidade de comida que é produzida agora. É como se criássemos uma fazenda do tamanho do Brasil apenas para alimentar a nova população mundial.

Nos mares e rios, as previsões também são pessimistas. A pesca predatória está levando peixes e mariscos à extinção. Especialistas acreditam que os estoques acabariam a partir de 2048.

“Precisamos mudar nossos hábitos alimentares. A quantidade de comida consumida em países ricos não é sustentável, e o consumo em países em desenvolvimento vai continuar aumentando”, diz Pachauri.

O mundo tem o desafio de mudar a relação com os alimentos: o que e quanto se come e a forma de distribuição entre a população mundial.

Fonte - G1

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Degelo acelerado dos Andes ameaça América do Sul

Desaparecimento das geleiras em países como o Peru, que dependem delas para o fornecimento de água, já preocupa e pode resultar em milhões de refugiados climáticos e na desestabilização de todo o continente.

O Peru possui 70% de todas as geleiras existentes na zona tropical do planeta, que são fundamentais para o fornecimento de água e para o próprio clima de diversos países. Porém o aumento da temperatura está provocando o degelo dessas regiões em um ritmo mais rápido que o previsto por cientistas e existe o risco de que nos próximos 10 anos geleiras inteiras deixem de existir.

Se esse cenário se confirmar, uma grande crise econômica e social pode desestabilizar todo o continente, fazendo surgir mais conflitos entre os países.

“Imagine o que pode acontecer se as geleiras andinas se forem e milhões de pessoas famintas tiverem que migrar para outras regiões”, explicou ao jornal Washington Post o ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), James Woolsey.

Dados dos últimos 40 anos do governo peruano já mostram o impacto do degelo na agricultura e no modo de vida das pessoas que moram nas zonas mais próximas às geleiras.

“Antes eu caminhava duas horas e já alcançava a geleira. Mas agora, eu ando cinco, seis horas para chegar à ela. Nós pegamos toda a nossa água de lá, se o gelo desaparecer simplesmente não teremos mais água”, disse Maximo Juan Malpaso Carranza, agricultor da comunidade andina de Utupampa.

Mais de dois milhões de peruanos dependem diretamente da água coletada na chamada Cordilheira Branca. Porém, pesquisadores afirmam que essas montanhas já perderam 30% de suas geleiras desde 1970.

O próprio governo do país reconhece que precisa de ajuda para lidar com a situação, seja com a construção de reservatórios e represas ou com investimentos que melhorem a produção agrícola.

“Se o Peru e seus aliados não criarem projetos para conservar água, melhorar a infraestrutura e controlar o degelo nos próximos cinco anos, o desaparecimento das geleiras podem levar a um desastre social e econômico”, afirmou Alberto Hart, conselheiro de mudanças climáticas do Ministério de Relações Exteriores do Peru.

Para minimizar esse quadro, o governo peruano está tentando arrecadar junto à comunidade internacional US$ 350 milhões por ano até 2030.

No ano passado, o Peru recebeu US$ 30 milhões dos Estados Unidos em ajuda para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Porém, a maior parte desses recursos acabou destinada para as áreas de florestas do país.

O Banco Mundial já vem trabalhando com o Peru para monitorar o suprimento de água e implementar modificações na agricultura. Japão, Austrália e Suiça também ofereceram ajuda.

Mas o degelo dos Andes não afetará apenas o Peru, pois terá sérias consequências de forma direta na Bolívia e no Equador, onde cidades já convivem com a ameaça de enchentes relâmpago e seca. Os rios que formam a Bacia Amazônica também deverão sofrer, já que nascem na cordilheira. Todos os impactos do degelo ainda não estão claros e mais estudos deveriam ser incentivados pelos governos sul-americanos.

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) identifica a América do Sul como uma das áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas. Além do degelo dos Andes, praticamente todo o litoral do continente está sujeito a fortes tempestades e enchentes, fenômenos extremos que põe em risco milhões de pessoas devido à densidade populacional e a ocupação desordenada nas cidades.

Fonte - Envolverde
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