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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Use a Bíblia

"Não sou contra o uso da tecnologia. Ao contrário, acredito em seus benefícios. Uso o computador e o iPad para fazer leituras e pesquisas, inclusive em materiais religiosos, e entendo que eles podem ser de grande ajuda. Existem sites riquíssimos, bons materiais e programas que potencializam o conteúdo bíblico. Eles podem fazer parte do dia a dia, inclusive servir de apoio ao crescimento espiritual e na comunhão com Deus. Mas não podem substituir o uso da Bíblia Sagrada. Deixá-la de lado ou substituí-la por algum equipamento pode parecer moderno e tecnológico, mas não tem o mesmo resultado. Por isso, USE SEMPRE A BÍBLIA e a tenha em mãos como companheira!"

(Pr. Erton Köhler - Revista do Ancião Abr.Jun/13)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Apocalipse 17 e os adventistas

Essa semana eu assisti o sermões do Pastor Ranieri Sales e o do Pastor Samuel Ramos no youtube acerca de Apocalipse 17. E fica claro que são duas interpretações diferentes... Para ser honesto gostei dos dois sermões, ambos argumentaram muito bem suas posições, e durante os sermões eu acreditei na duas teorias, porque foram muito bem apresentadas... Eu gosto de ouvir os pastores que estudam profecias. Mas no fim terminei tendo problemas com as duas interpretações. Difícil para mim acreditar que 1.260 anos é pouco tempo, como também é difícil para mim acreditar que o Papa Frances [Francis - Argentino] é um extensão de Bento XVI. Eu penso que não conseguiremos saber tudo, mas o que já sabemos já é suficiente para viver uma vida de santidade e se preparar para volta de Jesus, mas não o fazemos. Eu estudo profecias em um contexto diferente, direcionando a profecia para o preparo hoje, ou seja como a profecia afeta minha vida hoje de maneira que eu possa me preparar.

A interpretação de Apocalipse 17 não é tão importante para mim como o preparo que temos que fazer hoje, para enfrentar os ataques das bestas mencionadas lá e em outros capitulos. Se o nosso estilo de vida é igual ao do povo que guarda o Domingo, come o que quer comer, ouve a musica que lhe satisfaz, usa a roupa que lhe apraz, segue a moda que quer, isso siginifica que o conhecimento profetico que temos não nos afeta em nada, pois terminamos sendo igual a eles, então porque queremos saber mais profecias?

Tem um cantor chamado Chorão que morreu ai outro dia, que eu nem sabia que existia. Mas fiquei impressionado com as mensagens de pesar e tristeza que li aqui, mas nunca vi ninguém escrevendo nada pela dor do Pai pela morte do Filho que morria por mim e por você na cruz. Jesus não canta (ou) nas rádios, não prega (ou) na TV, não faz ou fez shows pelo mundo a fora, não fuma (ou) drogas, mas no fim morreu também, e crucificado por aqueles que veio salvar. Mas isso aos poucos também termina não significando nada para nós, porque o Cristianismo aos poucos está se mundanizando.

Infelizmente nossa prioridade continua sendo a vida desse mundo em lugar daquela que Deus está preparando para nós. Eu tenho visitado muita gente em hospitais em estágio terminal de câncer, e fico impressionado como as prioridades deles mudaram ao saber que a morte se aproxima... E você? E eu? Estamos esperando um enfermidade terminal, ou uma dor incurável para se entregar completamente ao Senhor?

Que Deus abra os nossos olhos para ver a grandeza de vida que teremos aqui nessa terra, se aplicarmos o estilo de vida celestial agora! VEM LOGO SENHOR! AMÉM!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Angus T. Jones e a terminação da obra

O vídeo do garoto Jones foi visto por quase 1,5 milhão de pessoas em apenas 48 horas.

Qual a dificuldade em pensar que o EVANGELHO pode ser pregado a toda tribo, língua e nação em POUQUÍSSIMO tempo?

O que "impede" a volta de Jesus não é a finalização da obra, mas a existência de um povo PRONTO e DESEJOSO de recebê-Lo... AGORA.

 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ordenação de mulheres ao Ministério

Sugiro a leitura de dois textos em tese neste tema:

Ordenação de mulheres na IASD (Prof. Sikberto Marks) - Destaco:

"A nossa Conferência Geral, onde se fazem presentes representantes do mundo inteiro, ainda não aprovou esse tipo de ordenação. Portanto, as ordenações que estão acontecendo em algumas uniões nos Estados Unidos da América, como na União Columbia, são um ato de rebeldia e desafio a autoridade superior da Conferência Geral e do Senhor da obra. Atos tais são típicos do final dos tempos, uma movimentação de satanás, por meio de algumas pessoas, para rachar a frágil unidade da igreja, desunir e enfraquecer, justo agora, que a igreja vem se levantando por reforma e reavivamento em direção ao Alto Clamor."


A ordenação de mulheres ao ministério pastoral (Filipe Reis) - Destaco:

"No caso concreto, uma autoridade local da Igreja decidiu estabelecer uma norma que viola clara, assumida e propositadamente algo que foi discutido e decidido – quer concordemos ou não – na reunião magna da Igreja a nível mundial, e por mais de uma vez.
...
Não sei se esta e as outras uniões que declararam a mesma intenção, já pararam um momento para pensar que com esta atitude estão a ceder legitimidade para as igrejas que fazem parte da sua área, se demarcarem, decidirem à parte dessas mesmas uniões, caso assim o entendam. Sim, porque os argumentos que são usados a título institucional servem para todas as relações dentro da nossa pirâmide organizativa…"

No nosso sentir, nas transcrições supra se estabelecem o primeiro ponto de análise do tema.

De toda forma e, apenas para uma pequena reflexão, uma vez ultrapassada a análise preliminar sugerida, nos posicionamos no sentido de que importante seria também, se observar os pápeis que Deus estabeleceu para o homem e a mulher no plano idealizado para guia de Seu povo, até que Ele volte, inclusive partindo das funções básicas da família, unidade básica da Igreja.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CRISES E DESAFIOS DO ADVENTISMO

Pr. Dilson Bezerra

Quarta-Feira, 18 de julho de 2012
As vezes fico confuso se o mundo entrou na igreja, ou se a igreja entrou no mundo. Eu vivo em uma parte do mundo onde tem muitos Mulçumanos, e de longe sei quem é Mulçumano. Mês passado (Junho 2012) fui a Israel pela primeira vez na Conferência Bíblica da Conferência Geral e fiquei impressionado. Lá você sabe quem é Judeu, quem é Arabe, quem é Armênio. Mas olhamos para nossos irmãos Adventistas, e muitos deles se vestem como se fosse do mundo, ouvem a musica do mundo, comem a mesma comida do mundo, assistimos os mesmos programas do mundo, nossos costumes só diferem do mundo em relação ao alcool, carne de porco, e o dia de observância. Em algum ponto da nossa JORNADA ADVENTISTA ficamos cansados de esperar o Segundo Advento, e decidimos desfrutar do mundo terrenal.

O que vi em Israel (muro das lamentações em Jerusalém) é que para o Judeu, Árabe, Armênio, Mulçumano, a religião é o centro da vida. Se você tirar a religião, você tira a vida. Para estes povos não há vida sem religião, e essa é a razão porque se vestem diferentes e tem costumes diferentes. Querer dizer que isso é CULTURA... É uma boa desculpa para justificar a pobreza da nossa religião, que atende mais a nossa conveniência do que a de Deus. Eu não estou julgando ninguém aqui, até mesmo porque não sei que é Laodiceano e quem é Remanescente. Mas que esperamos um Reino Eterno, e estamos aproveitando a vida aqui enquanto a outra não chega, isso é vero. E desse grupo de pecadores, eu sou o primeiro, porque sou ministro e tenho me acomodado também com estas coisas. EU SÓ VOU MUDAR A IGREJA, QUANDO EU MUDAR A MIM MESMO! PORQUE EU SOU A IGREJA!

É interessante como todo mundo fala e comenta sobre a condição espiritual da igreja, e alguns parecem até desabafar sua decepção. Talvez até eu mesmo esteja desabafando minha frustração nesse artigo. Mas é tão facil culpar a igreja, os lideres, os pastores, os administradores. Mas olhe para você. Como Jesus, tem você amado, tido compaixão, misericordia pelas pessoas da tua igreja? Que tipo de sal é você? Insipido ou aquele que dá o sabor? Que tipo de luz é você, aquela que só ilumina o seu caminho, ou aquela que ilumina a rua inteira para todos caminharem. O nosso problema é exatamente esse. É que nos sentimos justos, e por isso fica facil condenar os pecadores, a igreja, os pastores, os lideres. Mas não esqueça que essa igreja tem a verdade, tem a missão de Deus, e é a menina dos olhos de Deus. Se ela não estar melhor é porque perdemos a nossa capacidade de amar, de servir, de perdoar, de entender as pessoas, de ajudar a carregar os fardos uns dos outros, de exaltar o nome de Deus pelas nossas palavras, atos e ações. Eu passei muitos anos nesse ministério achando que era o melhor pastor do mundo, e aqueles foram os anos mais infelizes da minha vida. Mas quando descobri a sujeira da minha justiça própria foi ai que compreendi quão grande é o privilégio que Deus me deu de servi-lo.

Eu nunca esqueço uma frase do saudoso Pr. Enoque de Oliveira em um concilio de pastores no IASP quando ele disse: "ESTA IGREJA É UMA IGREJA TRIUNFANTE, MAS EU SÓ NÃO SEI SE VOCÊ VAI TRIUNFAR COM ELA". Vamos parar de criticar nossa igreja e lideres, e vamos amar ela e eles. Nunca esqueça que a igreja é você e eu. Não existe nada que destroi mais o amor do que a justiça própria. O tempo esta chegando quando o remascente vai tocar trombeta do alto clamor da pregação do evangelho, mas esta trombeta será tocada sobre a batuta do AMOR. Seja SAL, seja LUZ, ilumine o caminho da justiça amando sua igreja e seu irmão. A VERDADE SÓ TRIUNFARÁ SE FOR PREGADA COM AMOR! Que Deus nos ajude nessa missão. AMÉM!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Carta aberta

É importante salientar, que todos os posts veiculados neste espaço - que não se arroga e nunca se arrogará ser o "dono da verdade" - tratam de considerar as possibilidades derivadas dos fatos que nos rodeiam. Assim fazemos de forma não dogmática, eis que as nuances particulares do cumprimento profético só poderão ser efetivamente delineadas quando se consumarem, o que no entanto não nos outorga um estado letárgico, livre da observação vigilante do que ocorre a nossa volta, que cremos faz parte de um embate absolutamente diário.

As nuances próprias e estritas da Revelação podem ser estudadas com profundidade nos inúmeros estudos bíblicos e proféticos, em forma de texto, áudio e vídeo aqui disponibilizados, extraídos dos mais diversos setores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que em certa medida (por ser tratar de uma iniciativa pessoal) pauta todo o nosso proceder, como esclarecido no link "FAQ".

Não se pode perder de vista também que os assuntos aqui trazidos em sua massacrante maioria são retirados da mídia secular convencional. Neste sentido inclusive o título escolhido: "Diário da Profecia". Antes de tudo porque como explicado em nossa exposição de motivos constante do link "Contato", a idéia nasceu apenas de forma a implementar um arquivo pessoal de fatos que pudessem se alinhar com um quadro profético maior, mas que pela graça de Deus e somente dEle - que tem o poder de transformar iniciativas defeituosas como este espaço - talvez um dia, em algum lugar, possa ter ajudado ou venha a ajudar alguém a encontrar a Verdade, que é uma pessoa, chamada Jesus Cristo.

Se assim for, já terá valido a pena.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis

Rick Warren disse para a Sociedade Islâmica da América do Norte na semana passada que ele não está interessado em diálogo inter-religioso. Ele está interessado somente em projetos inter-religiosos.
...
"...concordo com Rick Warren que “diálogo inter-religioso” é perda de tempo. Há somente quatro tipos de relacionamento que os cristãos precisam ter com descrentes, de acordo com a Bíblia:

* Precisamos orar por eles (Mateus 5:44)

* Precisamos evangelizá-los de modo que eles conheçam a verdadeira natureza de Deus e comecem um relacionamento real com Ele e tenham uma chance de obter a vida eternal (Marcos 16:15)

* Se tudo isso falhar, precisamos nos separar deles para a nossa própria proteção (1 Reis 8:53)

* Precisamos resgatar os descrentes que caem cativos e são forçados a viver sob seu jugo de opressão e a ameaça de morte, como Abraão fez com seu sobrinho Ló (Gênesis 14)

Será que não estou conseguindo entender algo? Talvez sim. Mas não consigo encontrar uma única referência bíblica que sugira que os crentes precisam desenvolver projetos de obras públicas com descrentes. Pode parecer bom. Pode agradar aos ouvidos. Pode aparentemente fazer sentido de uma perspectiva do mundo. Mas a Palavra de Deus não sugere que devemos, como sugere Rick Warren, tentar nos unir com os descrentes para “lidar como uma equipe” com os problemas do mundo.

Não há simplesmente nenhum precedente bíblico para isso.
...
Como somos instruídos em 2 Coríntios 6:14: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”

Fonte - World Net Daily

Nota DDP: O auxiliar da lição da escola sabatina da última semana trazia as seguintes considerações, ao tratar do texto de I João 1:6:

“Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos” (v. 6). O evangelho exige coerência entre discurso e prática, profissão e conduta, adoração e comunhão. Não podemos dizer que temos comunhão com Deus e ter uma vida contrária à Sua vontade (veja também 2Co 6:14). Essa vida incompatível nos faz mentirosos, e somos julgados por ser filhos das trevas. Por outro lado, “se andarmos na luz” e mantivermos nossa “comunhão uns com os outros”, daremos testemunho de que nossos pecados foram purificados pelo sangue de Jesus Cristo (v. 7), e permanecemos na luz.

Diz o Comentário Bíblico Adventista acerca da questão do chamado "jugo desigual":

Não vos unais.

Esta passagem (cap. 6: 14 a 7: 1) constitui um extenso parêntese, o que é comum nos escritos de Paulo. Trata-se de uma advertência na contramão de qualquer classe de associação com incrédulos, que colocariam os cristãos em situações onde lhes seria difícil, se não impossível, evitar a transigencia com seus princípios. Esta proibição inclui a relação matrimonial (ver com. cap. 7: 1), mas de jeito nenhum se reduz a ela. A admoestação desta passagem quiçá foi à mente de Paulo devido a seu conselho registrado no cap. 6: 12-13: não ser de coração estreito e egoísta. Se assim foi, o propósito do apóstolo era não dar aos corintios nenhum motivo para concluir que seu amplo coração devia ser tão amplo que pudessem manter estreita relação com os incrédulos. O fato de que o vers. 14 começa com as palavras "não vos unais", indica que Paulo principalmente pensava no futuro e não no passado.

Em jugo desigual.

O prefixo hetero indica pessoas de diferente classe (cf. com. Mat. 6: 24). Em vista de que Paulo se está dirigindo aos membros da igreja de Corinto como cristãos, os outros aos quais faz referência não são cristãos. O princípio aqui exposto é similar ao de Exo. 34: 16; Deut. 7: 1-3; cf. Lev. 19: 19; Deut. 22: 10. A diferença em ideais e em conduta entre os cristãos e os que não o são, entre crentes e incrédulos, é tão grande, que estabelecer qualquer relação estreita com eles, seja em casamento, em negócios ou de outra maneira, faz que inevitavelmente o cristão se enfrente à alternativa de quebrantar um princípio ou de sofrer as dificuldades ocasionadas por diferença de crenças e conduta. Participar numa união tal é desobedecer a Deus e transigir com o diabo. A necessidade de manter-se longe do pecado e dos pecadores se apresenta explicitamente nas Escrituras (Lev. 20: 24; Núm. 6: 3; Heb. 7: 26; etc.). Nenhum outro princípio foi mais estritamente prescrito por Deus. A violação deste princípio ao longo de toda a história do povo de Deus, resultou inevitavelmente num desastre espiritual.

Com os incrédulos.

Para os que não aceitam a Cristo como seu Salvador, e seus ensinos como sua norma de crença e conduta, são uma necessidade dos ideais, princípios e as práticas do cristianismo (1 Cor. 1: 18). Aos incrédulos, devido ao conceito que têm da vida, com freqüência lhes é sumamente difícil aceitar uma norma de conduta que tenda a restringir sua forma de viver ou lhes demonstre que seus conceitos e práticas são questionáveis ou inferiores. Paulo não proíbe toda relação com os incrédulos, senão só as que tendessem a diminuir o amor do cristão a Deus, a adulterar a pureza de sua perspectiva da vida, ou o induzisse a desviar-se de uma estrita norma de conduta. Os cristãos não devem apartar-se de seus parentes e amigos não crentes, senão relacionar-se com eles como exemplos viventes de cristianismo prático, para ganhá-los para Cristo (1 Cor. 5: 9-10; 7: 12; 10: 27). A pergunta decisiva é: Deve o cristão relacionar-se com os incrédulos porque o atraem as modalidades do mundo, ou por um sincero desejo de ser uma bênção para eles e ganhá-los para Cristo? Uma segunda pergunta -e não de menor importância para o cristão- é a seguinte: Qual influência é provável que prevaleça, a de Cristo ou a de Satanás? No entanto, quando se trata de uma relação tão estreita como o casal, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, ainda que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que em outras circunstâncias sim seria digno de elogio.

Se se procede na contramão do sábio conselho que aqui apresenta o apóstolo, o resultado, quase sem exceção, será uma decepção. Os que prefiram obedecer este conselho, podem esperar que desfrutarão do favor de Deus de uma maneira especial, e descobrirão que ele tem preparado para eles algo que ultrapassa em muito todos os planos que se pudessem ter traçado.

Que companheirismo?

Paulo faz cinco perguntas retóricas cujas respostas são óbvias (vers. 14-16) para destacar a irreconciliável oposição que há entre o jugo de Cristo e o mundo. Desse modo se proíbe toda união em que o caráter, as crenças e os interesses do cristão percam um pouco de seu caráter distintivo e integridade. Um cristão não deve entabular com o mundo relação alguma que exija uma claudicação de sua parte. Traça-se claramente a linha de demarcação entre (1) a justiça e a injustiça, (2) a luz e as trevas, (3) Cristo e Satanás, (4) a fé e a incredulidade, (5) o templo de Deus e o templo dos ídolos.

Interessante meditação, em um tempo em que muito se transige acerca das possibilidades a serem consideradas para fins de evangelismo, ou até mesmo para atos de ajuda ao próximo, como se a separação do sacro e do profano não fossem necessárias ou, muito pior, que Deus precisasse das ferramentas do diabo para salvar ou sustentar Seus filhos.

[Tradução - Júlio Severo]

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A verdade é relativa?

Protágoras: "A verdade é relativa. É somente uma questão de opinião."
Sócrates: "Você quer dizer que a verdade é mera opinião subjetiva?"
Protágoras: "Exatamente. O que é verdade para você, é verdade para você, e o que é verdade para mim, é verdade para mim. A verdade é subjetiva."
Sócrates: "Você quer dizer realmente isso? Que minha opinião é verdadeira em virtude de ser minha opinião?"
Protágoras: "Sem dúvida!"
Sócrates: "Minha opinião é: a verdade é absoluta, não opinião, e que você, Sr. Protágoras, está absolutamente em erro. Visto que é minha opinião, então você deve conceder que ela é verdadeira segundo a sua filosofia."
Protágoras: "Você está absolutamente correto, Sócrates."

A filosofia por trás do Pós-Modernismo não é nova. Sócrates já havia demonstrado a inconsistência lógica do relativismo há mais de 2.400 anos.

Salomão, certa vez, disse: "Não há nada novo debaixo do sol" (Ec 1:9)

Sofismas que previamente existiram ressurgem em nossos dias com nova roupagem semântica; não há nada de novo, somente coisas velhas acontecendo a pessoas novas.

(O Mito da Evolução)

Fonte - Michelson Borges

Nota DDP: O interessante é que para alguns a verdade é relativa/subjetiva apenas em conexão à sua própria pessoa...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A cultura da violência

Aumenta o número de notícias de violência de todos os tipos. Pedofilia, agressões em família, agressões nas ruas, violência nas escolas e violência em todos os lugares. Basta ver os jornais. Estamos na cultura da violência.

De onde se origina tanta violência? Da ganância. Somos seres violentos, e apreciamos ver violência, e pagamos caro para poder vê-la. E principalmente tendemos a resolver tudo por meios violentos. Violência dá dinheiro e prestígio. Filmes de violência rendem grandes somas aos seus idealizadores. Histórias de violência fazem sucesso. A televisão mostra violência em seus programas, que assim conseguem grande audiência. Isso é a cultura da violência, que se alimenta da própria violência.

A cultura da violência é uma das estratégias satânicas para impedir os ensinamentos do amor de DEUS. Pensa ele, quem se interessará por palavras de amor se os seres humanos convivem todos os dias com violência? Se os seres humanos forem ensinados a viver violência, não se interessarão por um Céu calmo e harmonioso.

Mas ainda há quem queira saber sobre o amor de DEUS. São poucos, mas precisam ser encontrados.

Fonte - Cristo Voltará

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O novo "evangelho" e as admoestações do Senhor

Ouvindo o Pr. Neumoel Stina (abaixo citado) em uma Semana de Oração por ele dirigida no Unasp II, fui impulsionado a reunir alguns direcionamentos pastorais recentes que devem nos mover a repensar algumas coisas em nosso processo de entender o adventismo e, mais do que isso, nos mantermos fiéis à nossa identidade e principalmente à missão que nos foi confiada pelo Senhor.

Ei-los:

“Adequação de métodos, não contextualização de mensagem! O mundo evangélico está infestado desta praga que já assola o arraial adventista. Temos bebido em cisternas rotas e vazias e, de lá trazido águas sujas e a maldição da contextualização da verdade com adequação aos gostos e preferências do homem pós moderno. É uma maldição na história do povo Deus.”

Pastor Jorge Mário de Oliveira
"Aos formandos do Curso de Teologia"
Unasp II - Dez/05

"Esse mundo aqui quer mudar o seu nome, o seu caráter, o seu tudo. Esses meninos tiveram os seus nomes mudados [Sadraque, Mesaque e Abdenego], mas Nabucodonossor e a Babilônia não conseguiram mudar o seu caráter. Você pode ter o seu nome mudado, mas se estiver perto de Deus, você passa também por esse fogo.

E olha, todo mundo agora só fala em duas coisas: pós-modernismo e mente secularizada. Já escutaram esses negócios aí? Já viram que dá a impressão que esses negócios aí são umas desculpas que a gente inventa para não fazer as coisas? Ó, o ser humano é o mesmo, é o mesmo, desde o Éden, e o... príncipe do mal também é o mesmo desde o Éden. A salvação é a mesma... e aí a gente fica inventando um monte de coisas, quer saber? Nós nunca vamos inventar o método para trabalhar com mente secularizada, para o pós modernismo, a não ser que usemos o programa de Deus que se chama salvação. Pode inventar o que quiser, lá eles inventaram de mudar os nomes, mudaram também o nome de Daniel para Beltessazar, príncipe de Bel, mas não conseguiram mudar o caráter daqueles meninos."


Pastor Neumoel Stina
"Você perto de Deus atravessa o fogo"
Semana Oração Unasp II Set/08

"Voltemos para as veredas antigas. Elas não são antiquadas, pois a Palavra de Deus não envelhece. É sempre atual.

Se você é músico ou cantor, volte para as veredas antigas. Se você é pastor ou líder, volte para as veredas antigas. Se você é professor, volte para as veredas antigas. Se você é médico missionário, volte para as veredas antigas! Se você deseja morar no reino eterno, volte para as veredas antigas. Ande de mãos dadas com Jesus por essas veredas de paz."

Pastor Rubens Lessa
"Veredas antigas"
Revista Adventista - Set/08

"Alguns querem modernizar nossa mensagem e nosso estilo de vida

[...] para tornar atrativa a Igreja. Querem parecer menos diferentes e mais iguais. Para Ellen White, essa estratégia está errada. Ela é clara quando diz que " a conformidade com aos costumes mundanos converte a Igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo" (O Grande Conflito, p. 509).

Outros tentam esconder sua identidade, pensando em não criar preconceito e, com isso, abrir portas no futuro. Sei que devemos ser prudentes, mas essa também é uma estratégia errada. Precisamos apresentar a mensagem bíblica com amor, de forma positiva, mas também com profundidade, clareza e refletida em nossa forma de viver.

Existem também aqueles que procuram viver como os que ainda não se entregaram a Jesus, querendo ser aceitos por eles. Acham que esse é um ponto de aproximação, que elimina barreiras. Outra estratégia errada! Pode até eliminar barreiras humanas, mas cria barreira espirituais. É o princípio da água e do óleo. Um pode influenciar o outro, mas não se misturam. Quanto mais perto estivermos da volta de Cristo, mais diferentes vamos ficar, até que esse convívio se torne impossível e Ele venha nos buscar.

Com dor no coração, tenho visto algumas pessoas que deixam de lado nossa identidade de formas tão simples e práticas, do tipo:

1. Aparência pessoal fora dos princípios bíblicos.
Modéstia e decência não combinam com roupas que apelam para o sensualismo, uso de unhas coloridas ou joias, por mais discretas que possam parecer (1Pe 3:3, 4). Ellen White afirma: “A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. [...] abster-se de ostentação de joias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé” (Evangelismo, p. 269). “Joias e vestuário dispendioso não nos darão influência” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 249).

2. Frequência a lugares impróprios para um cristão.
Bares, boates, cinemas ou shows são ambientes que não combinam com o estilo de vida adventista nem com os valores cristãos. Eles enfraquecem nosso testemunho.

3. Gosto musical comprometido.
Não podemos esquecer que, nos últimos dias, “Satanás fará da música um laço” (Ellen White, Eventos Finais, p. 159). Não é tentando tornar nossa música mais gospel ou mais popular que vamos fazê-la poderosa. Ela poderá ficar mais interessante, mas acabará sendo menos eficaz.

4. Enfraquecimento dos princípios de saúde.
Continuamos sendo o povo que cuida do corpo como o templo do Espírito Santo (1Co 6:19); que busca uma alimentação saudável e natural; que não usa bebidas alcoólicas ou café por recomendação inspirada: “O único caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo [...] e as bebidas alcoólicas” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, p. 125). O mundo está apresentando essa mensagem sem timidez. Não podemos enfraquecê-la.

Le Roy Froom dizia que “enquanto a igreja evangeliza o mundo, o mundo seculariza a igreja”. Essa é a estratégia errada. As pessoas não estão procurando um evangelho de segunda linha, que seja uma coisa, mas tenta parecer outra. Nossa sociedade não quer mais desse evangelho. Por isso, como igreja, somos desafiados a reformar e não nos conformar com os hábitos da sociedade em que vivemos (Rm 12:2). Afinal, “ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz” (Lc 8:16). Vamos usar a estratégia certa!

Pastor Erton Köhler
"A estratégia errada"
Revista Adventista - Fev/09

“Prudência e entendimento. Perceberam que eu não usei a palavra equilíbrio? Ela é perigosa. Ela é usada de maneira errônea, para justificar uma série de coisas ruins.”

Pastor Jorge Mário de Oliveira
"Aos formandos do Curso de Teologia"
Unasp II - Dez/05

Nota DDP:
"O nome Adventista do Sétimo Dia é uma contínua repreensão ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as exigências da besta. E porque os santos guardam todos os mandamentos de Deus, que o dragão lhes move guerra. Se rebaixassem seu padrão e cedessem nas particularidades de sua fé, o dragão estaria satisfeito; mas provocam sua ira por ousarem exaltar o padrão e promover o estandarte de oposição ao mundo protestante que reverencia uma instituição do papado." (A Igreja Remanescente, p. 65)

"Os homens empregarão todos os meios para tornarem menos destacada a diferença entre os adventistas do sétimo dia e os observadores do primeiro dia da semana. Foi-me apresentado um grupo com o nome de adventistas do sétimo dia, o qual estava aconselhando que a bandeira ou sinal que nos torna um povo distinto, não devia ser salientada de maneira tão chocante; pois pretendiam que esse não seria o melhor método para assegurar êxito a nossas instituições. Não estamos, porém, em tempo de arriar nossa bandeira, de nos envergonharmos de nossa fé. Esta distinta bandeira, descrita nas palavras: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:12), deve ser levada através do mundo até ao fim do tempo de graça. Ao passo que devem ser aumentados os esforços para avançarmos nos diferentes lugares, não devemos encobrir nossa fé para assegurar mais alunos. Cumpre que a verdade alcance as almas prestes a perecer; e caso ela seja de algum modo oculta, Deus é desonrado, e sobre nossas vestes se encontrará o sangue das almas." (Conselhos sobre Educação - Ellen G. White - Pág. 130)

Leia também:
"Reforma de Saúde: Deus ou EGW?"
"Existirá mesmo um decreto dominical?"
"O trabalho de um profeta"
"A nova era do cristianismo"


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Proteja suas crianças!

Inspirado no post editado pelo Minuto Profético, relacionado com a deslavada intervenção estatal na educação, claramente direcionada à perversão de valores no seio da família, algo muito comum nos nossos dias, lembrei-me de um tema que estou para escrever já há algum tempo.

Ouvindo as palestras do Daniel Spencer, fiquei estupefato ao deparar-me com as informações trazidas acerca das revoluções sociais que ficaram a cargo de um sujeito que me recuso a transcrever o nome.

Explico: Já há algum tempo me incomodava uma vinheta veiculada a cada dez minutos em um canal dito infantil, de TV a cabo, no intervalo entre os desenhos. Ele se tornou objeto de uma pequena batalha na minha casa, mas depois das considerações que aqui transcrevo, ele foi sumariamente bloqueado.

Pois bem, em certo momento da palestra, Daniel cita uma frase pregada como base dessas revoluções sociais: "Não existe lei além de Faze o que tu queres".

Confesso que eu quase parei o carro.

A vinheta usada no referido canal, diz o seguinte: "A gente faz o que quer".

"As vinhetas pertencentes à campanha claramente utilizam a força influenciadora da televisão perante o público infantil para disseminar comportamentos socialmente inadequados em prol de audiência. Assim, torna-se manifesta a exploração da ainda não desenvolvida capacidade de abstração e de análise crítica da criança, com o intuito de se promover o canal televisivo e aumentar a audiência." (Alana)

Obviamente, muito mais preocupante que os fundamentos levantados pelo instituto, que também inicialmente me incomodavam, dada a rebeldia que claramente visam incitar na relação entre pais e filhos, é o aspecto espiritual que encerram, tendo em vista que as ideologias instituídas pelo personagem que acima recusei-me a citar o nome, estão espalhadas por todos os espectros de nossa vida em sociedade. Não seria este o caso da "inofensiva" vinheta?

O controlador do canal tem uma estranha visão acerca da vida em sociedade e, como esta deve ser gerida daqui para frente. Segundo ele, na base do controle das massas. Conhece alguém que há séculos busca este controle?

Enfim... Proteja suas crianças!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Breve lição de sociologia

Ainda sobre o quanto disposto no post anterior, sobre a estranha consciência coletiva que tem tomado os adventistas do sétimo, de forma a se tornarem pessimistas acerca da volta do Senhor Jesus (antes éramos afoitos a dizer que estava próxima, hoje somos tendentes a dizer que está longe, ou ignorar os sinais e advertências, sob a pecha do chamado "alarmismo"), de se considerar o interessante argumento do artigo que, abaixo em parte transcrevo:

Émile Durkheim, o fundador da sociologia, ensinava que há um limite para a quota de anormalidade que a mente coletiva é capaz de perceber. Pode-se compreender isso em dois sentidos, simultâneos ou alternados:

I - Quando os padrões descem abaixo do limite, a sociedade automaticamente ajusta o seu foco de percepção para achar normal o que antes lhe parecia anormal, para aceitar como banal, corriqueiro e até desejável o que antes a assustava como inusitado e escandaloso.

II - Quando a anormalidade é excessiva, transcendendo os limites da quota admissível, ela tende a passar despercebida ou a ser simplesmente negada: o intolerável transfigura-se em inexistente.

Embora dificilmente corresponda a quantidades mensuráveis, a “constante de Durkheim”, como veio a ser chamada, revelou-se um instrumento analítico eficiente, sobretudo nos momentos de aceleração histórica, em que várias mudanças de padrão se sucedem e se encavalam no prazo de uma só geração, podendo ser observadas, digamos assim, com os olhos da cara.
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No sentido I, o princípio é aplicado por meio da pressão suave e contínua, rebaixando cuidadosamente, lentamente, progressivamente os níveis de exigência, primeiro no imaginário popular, por meio das artes e espetáculos, depois na esfera das idéias e dos valores educacionais, em seguida no campo do ativismo aberto que proclama as novidades mais aberrantes como direitos sagrados e por fim na esfera das leis, criminalizando os adversos e recalcitrantes, se ainda restarem alguns. Com uma constância quase infalível, nota-se que os autoproclamados conservadores se amoldam passivamente – às vezes confortavelmente – à mudança, sem perceber que sua nova identidade foi vestida neles desde fora como uma camisa-de-força por aqueles que mais os odeiam.

Na acepção II, a “constante de Durkheim” é usada para virar a sociedade de cabeça para baixo, da noite para o dia, sem encontrar qualquer resistência, por meio de mentiras e blefes tão colossais que a população instintivamente se recuse a acreditar que há algo de real por trás deles. As próprias vítimas do engodo reagem com veemência a qualquer tentativa de denunciá-lo, pois sentem que admitir a realidade da coisa seria uma humilhante confissão de idiotice. Para não sentir que foi feito de idiota, um povo aceita ser feito de idiota sem sentir, confirmando o velho ditado judeu: “O idiota não sente”.

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Fonte - Olavo de Carvalho

Nota DDP: É exatamente o que satanás tem feito com o povo de Deus, tudo que é anormal está lhe parecendo, normal. As coisas já são tão declaradas, que passam despercebidas, ou simplesmente negadas.

A transformação de comportamento veio por meio de pressão contínua e suave, utilizando-se das artes, espetáculos, valores educacionais, novidades aberrantes tidas como necessárias, o que tem rebaixado o nível de exigência e finalmente implicará na modificação das leis, a que muitos se conformarão, sem qualquer tipo de resistência.

O inimigo tem virado a sociedade de cabeça para baixo, a Igreja infelizmente e como profetizado tem sido envolvida no processo, sem qualquer resistência, chegando ao ponto que os ardis de satanás já são tão absolutamente explícitos, que os adventistas se recusam a admitir que exista algo de real por trás deles.

"As próprias vítimas do engodo reagem com veemência a qualquer tentativa de denunciá-lo."

Que Deus tenha misericórdia de todos nós.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Nos vemos na nuvem da alegria...

A batalha derrubou mais um grande soldado de Cristo. É o que o inimigo pensa.

Na verdade Deus recolheu mais um de seus "generais", daqueles todo estrelados. A guerra já está ganha. É a cruz que não nos deixa esquecer.

Querida Tia, você não pode me ver, me ouvir, muito menos me ler, mas aqui ficam meus louvores ao nosso Deus que te usou para me levar aos pés de Cristo.

Nos vemos na nuvem da alegria... Até daqui a pouco.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Israel está disposto a ceder territórios, diz Olmert

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse em uma entrevista à BBC que está disposto a ceder "muito seriamente" em um acordo com os palestinos envolvendo questões territoriais.
Falando com exclusividade ao serviço árabe da BBC, Olmert insistiu que tal acordo exigiria que os palestinos também fizessem concessões.

"Estou preparado para assumir compromissos territoriais difíceis", disse o primeiro-ministro. "Eles também terão que assumir. Não é uma via de mão única."

"Chegou a hora de chegarmos a um entendimento baseado em um meio-termo", acrescentou Olmert. "E um meio-termo é sempre uma via de duas mãos. Eles têm que ceder, e nós temos que ceder."

"Progresso"

Olmert insistiu que as negociações entre seu governo e a Autoridade Palestina estão avançando.

"Fizemos progresso – eu acho que estamos no caminho certo", disse. "Ainda é necessário tempo, não é fácil."

A entrevista do primeiro-ministro israelense foi realizada no mesmo dia em que passou a vigorar um cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza.


Leia na BBC Brasil: Entra em vigor trégua entre Israel e o Hamas

Em outro trecho da entrevista, o primeiro-ministro israelense comentou as acusações de corrupção que recaem sobre ele.

Segundo Olmert, as alegações são uma tentativa de adversários políticos de sabotar seu governo.

"Em democracias, esses são sempre meios que seus oponentes políticos utilizam para tentar prejudicar seu desempenho como primeiro-ministro."

"Eu aceito isso", continuou, "mas estou absolutamente concentrado em meus objetivos. Este é o meu objetivo – eu quero fazer paz com os povos árabes."

Fonte - BBC

Nota DDP:
Aqui um contra-ponto profético.

Ao mesmo tempo em que vemos todos os fatos caminhando em direção ao cumprimento das profecias tal qual interpretadas há mais de um século pelos adventistas do sétimo dia, principalmente com a caracterização de um poder político (EUA) e outro eclesiástico (Roma), no centro da controvérsia para falseamento da adoração a Deus, vemos naufragar o entendimento que coloca Israel no centro destas mesmas profecias, com a contínua discussão acerca da devolução de terras aos palestinos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sem carro, sem multa, sem lei

MARCELO COELHO

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Chega agora, marcado para o próximo sábado, o Dia Mundial Sem Carro.
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Até que aparece uma nova ordem, igualmente anônima na aparência, a persuadir-nos do contrário.
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Fico pensando se não se trata de algum megaexperimento de manipulação de massas, contando com a ajuda das mesmas agências de propaganda e institutos de pesquisa que nos monitoram diariamente.

Afinal, um Dia Sem Carro tende a ser menos até do que um "protesto pacífico", pois sabemos que a proposta não poderá ser generalizada para os outros dias do ano; não chega a constituir um adversário político real, e para a maioria de nós nem mesmo serve, imagino, para incentivar a uma mudança completa de comportamento.

Sou dos que ainda manifestam mais confiança nas decisões do poder público do que na boa vontade das pessoas como eu. Minha visão do "político", por mais antiquado que isso possa parecer, tem dificuldades em dissociar-se da esfera do Estado, e, se acredito na democracia e na mobilização dos indivíduos, creio que um dos seus objetivos principais é desaguar em algum tipo de legislação.
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Fonte - Folha de São Paulo

Nota DDP:
Pequenas doses, inperceptíveis na questão de fundo vão criando a anestesia necessária para medidas mais radicais no controle das "massas". Interessante como um artigo como este, despretencioso até, trata nas entrelinhas de questões muito mais complexas...
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