sexta-feira, 29 de julho de 2011

Moratória dos EUA será calamidade

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, alertou nesta sexta-feira (29) que "as pessoas estão brincando com fogo" ao manter o impasse sobre a elevação do limite da dívida do governo dos Estados Unidos.

"Se nós tivermos um default da dívida (moratória), isso não será somente uma calamidade financeira, mas um constrangimento para cada americano", afirmou Zoellick no Congresso Mundial da Sociedade Internacional para o Desenvolvimento (SID).

Segundo ele, o banco está preparando planos de contingência para os potenciais efeitos que poderiam se propagar ao redor do mundo como resultado do default, mas mão deu mais detalhes sobre quais seriam as medidas.

O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador.

Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo, os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.

A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios.

A quatro dias do fim do prazo a partir do qual o país ficará sem dinheiro para honrar dívidas, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a cobrar nesta sexta que republicanos e democratas cheguem a um acordo para resolver o impasse em torno da crise da dívida norte-americana.

Em pronunciamento que durou menos de dez minutos, Obama pediu que a população mantenha a "pressão sobre Washington" e disse que qualquer solução para o tema precisa ser conseguida pelos dois partidos.

Fonte - G1

"Ouço o som"



Laura Morena

Nota DDP: O sacrifício de Cristo em nosso favor continua a emocionar profundamente...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

OMS: um terço da população mundial está infectada com o vírus da hepatite

Cerca de um terço da população mundial – ou dois bilhões de pessoas – estão infectadas com o vírus da hepatite. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira durante a primeira conferência para o Dia Mundial da Hepatite, a maioria dessas pessoas não sabe que contraiu o vírus e que pode vir a desenvolver a doença a qualquer momento da vida.

A hepatite é uma doença caracterizada pela inflamação do fígado que chega a vitimar cerca de um milhão de pessoas todos os anos. O vírus causador da doença pode ser disseminado pela água ou pela comida contaminadas, pelo sangue, pelo sêmen ou outros fluídos corporais. “A doença é crônica em todo o mundo, mas, infelizmente, ainda há pouca conscientização, mesmo entre gestores de saúde”, diz Steven Wiersma, especialista em hepatite da OMS.

Segundo Wiersma, a doença é causada, principalmente, por cinco vírus principais, chamados de A, B, C, D e E. O tipo B tem sido o mais comum pelo mundo e pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto ou no começo da infância, bem como por injeções contaminadas ou pelo uso de drogas injetáveis. Já o vírus E, transmitido através da água ou da alimentação, é uma causa comum de surtos da doença em países em desenvolvimento - e vem sendo cada vez mais observado também em países desenvolvidos.

De acordo com a OMS, vacinas eficazes foram desenvolvidas para combater os vírus A e B e poderiam ainda serem usadas contra o D. Uma vacina para hepatite E também chegou a ser desenvolvida, mas não está amplamente disponível. Para o vírus C, ainda não há vacina disponível. Campanhas de vacinação alcançaram sucessos consideráveis em diversos países. Cerca de 180 dos 193 países membros da OMS incluíram a vacina contra hepatite B nos programas de imunização infantil.

Fonte - Veja

terça-feira, 26 de julho de 2011

Religiões monoteístas fazem campanha pelo meio ambiente na Terra Santa

Dirigentes cristãos, judeus e islâmicos lançaram em Jerusalém uma campanha para a proteção do meio ambiente, baseada em preceitos religiosos.

Reunidos para a criação do "Centro Inter-religioso para o Desenvolvimento Durável", esses líderes previram a organização, paralelamente à Assembleia Geral da ONU de 2012, uma conferência comum para apresentar seus representantes ligados aos problemas ambientais.

"Segundo os primeiros capítulos da Gênese, o dever original imposto ao primeiro homem e à primeira mulher é não apenas explorar a terra, mas protegê-la", declarou o rabino David Rosen, aprovado pelo vice-ministro para Assuntos Religiosos da Autoridade palestina, Haj Salah Zuheika.

"Devemos estudar o conjunto dos problemas ecológicos, porque partilhamos um destino comum. A poluição da terra ameaçará tanto os muçulmanos quanto os cristãos e os judeus", acrescentou o bispo católico William Shomalie.

"Um de nossos projetos é lançar uma campanha na América do Norte para sensibilizar os catequistas das religiões muçulmana, cristã e judaica, assim como os do budismo e do hinduísmo, aos problemas ecológicos, na perspectiva da fé", destacou por sua vez o rabino Yonatan Neril.

Em comunicado, fazem apelo aos fiéis de todas as religiões a lutar contra o efeito estufa e pressionar os líderes políticos a trabalhar neste sentido "para evitar o perigo de uma crise climática maior".

Fonte - Yahoo

Nota DDP:
Constam da presente notícia todos os elementos ligados à utilização do tema de forma a se consumar a imposição do domingo como dia de descanso universal.

Como supra destacado, "cristãos, judeus e islâmicos" (que juntos se demonstram como a grande maioria das confissões religiosas do planeta), pregam uma campanha pelo meio ambiente "baseada em preceitos religiosos", levando em consideração "os primeiros capítulos da Gênese", lançando a mesma a partir da "América do Norte" e, de forma a "pressionar os líderes políticos".

Esse quadro certamente se demonstra extremamente propício a suportar os últimos eventos esperados.

Líderes religiosos discutem sobre mudanças climáticas

Jerusalém, 26 jul (RV) - “Como as religiões podem responder à crise climática?”. É a questão que reuniu ontem, em Jerusalém, na Terra Santa, alguns líderes religiosos.

Organizado pelo centro inter-religioso para o desenvolvimento sustentável, o fórum quis identificar instrumentos de colaboração para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Dos vários pronunciamentos, destacamos as palavras do anfitrião, Dom William Shomali, bispo auxiliar do patriarcado latino de Jerusalém, presente em nome do Patriarca Fouad Twal.

Respeitar a criação significa respeitar o criador” – evidenciou Dom Shomali. “Estamos aqui de passagem; devemos nos apaixonar por esta criação, que é um dom precioso a ser custodiado”.

Ao falar sobre a terra, Dom Shomali evocou o Cântico das criaturas, de São Francisco de Assis, e recordando a mensagem do papa para o Dia Mundial da Paz de 2010, acrescentou que para construir a paz, é preciso proteger a criação.

O bispo frisou a necessidade de revisar os modelos de desenvolvimento, pois o atual ritmo de exploração coloca em risco a disponibilidade de recursos naturais. Enquanto isso, a ausência de projetos políticos e econômicos de longo prazo provoca a degradação do meio-ambiente. Dom Shomali falou também da realidade ecológica de Gaza, onde a carência de um bom sistema de tratamento de lixo está poluindo as águas do litoral.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: O memorial da criação é o Sábado. Vejamos como os líderes religiosos em questão decidirão fazer referência ao Criador e à criação.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Duas crises que podem provocar um desastre global

Estamos vivendo uma época interessante – e digo interessante no pior sentido da palavra. Neste momento nós não nos deparamos com apenas uma, mas sim com duas crises que se aproximam, e qualquer uma das duas é capaz de provocar um desastre global. Nos Estados Unidos, fanáticos de direita no congresso poderão bloquear uma necessária elevação do teto da dívida, algo que teria o potencial para provocar o caos nos mercados financeiros mundiais. Ao mesmo tempo, se o plano que acaba de ser aprovado pelos chefes de Estado europeus não for capaz de acalmar os mercados, nós poderemos presenciar um verdadeiro efeito dominó em todo o sul da Europa – um fato que também semearia o caos nos mercados financeiros mundiais.

Só podemos torcer para que os políticos em Washington e em Bruxelas consigam repelir esses perigos. Mas o problema é que, mesmo se conseguirmos evitar uma catástrofe imediata, é quase certo que os acordos que estão sendo negociados em ambos os lados do Oceano Atlântico venham a agravar a crise financeira global.

Na verdade, os legisladores parecem estar determinados a perpetuar este fenômeno ao qual eu costumo me referir como a Depressão Menor, a era prolongada de alto desemprego que teve início com a Grande Recessão de 2007 a 2009 e que continua até hoje, mais de dois anos após a suposta data do fim da recessão.

Falemos por um momento a respeito do motivo pelo qual as nossas economias ainda se encontram deprimidas.

A grande bolha imobiliária da última década, que foi um fenômeno tanto norte-americano quanto europeu, foi acompanhada de um aumento enorme da dívida relativa a hipotecas. Quando a bolha estourou, a construção de imóveis despencou, e os gastos dos consumidores também caíram, já que as famílias, sobrecarregadas por dívidas, reduziram o seu consumo.

Mesmo assim, tudo poderia ter corrido bem se outros atores econômicos importantes tivessem aumentado os seus gastos, preenchendo a lacuna provocada pela queda no setor de construção e pela redução dos gastos do consumidor. Mas ninguém fez tal coisa. É especialmente importante observar que as corporações repletas de dinheiro não veem motivos para investir esse capital devido à fraca demanda dos consumidores.

E os governos também não fizeram muita coisa para ajudar. Alguns governos – aqueles dos países mais fracos da Europa, bem como governos estaduais e municipais nos Estados Unidos – foram na verdade obrigados a cortar os gastos devido à queda das arrecadações. E as medidas modestas tomadas por governos mais fortes – incluindo, sim, o plano de estímulo econômico de Obama – foram, na melhor das hipóteses, suficientes apenas para compensar essa austeridade forçada.

Portanto, o que temos agora são economias deprimidas. E o que os legisladores estão propondo fazer quanto a isso? Simplesmente nada. O desaparecimento da questão do desemprego do discurso político da elite e a sua substituição pelo pânico do déficit foi algo verdadeiramente notável. Isso não foi uma resposta à opinião pública. Em uma recente pesquisa de opinião CBS News/New York Times, 53% dos entrevistados afirmaram que a economia e o desemprego são os problemas mais importantes enfrentados por nós, enquanto que apenas 7% mencionaram o déficit. E não se trata também de uma resposta à pressão do mercado. As taxas de juros sobre a dívida dos Estados Unidos continuam próximas a recordes historicamente baixos.

Mas as conversações em Washington e em Bruxelas dizem respeito apenas a cortes de gastos (e talvez a aumentos de impostos, ou seja, revisões). Isso é sem dúvida verdade no que se refere a várias propostas que estão sendo apresentadas para resolver a crise do teto da dívida aqui nos Estados Unidos. Mas isso também está ocorrendo na Europa.

Na última quinta-feira (21/07), os "chefes de Estado ou governo da área do euro e as instituições da União Europeia" - esse palavreado extenso demonstra por si próprio como se tornou bagunçada a governança europeia – fez a sua grande declaração. Uma declaração que não foi nada tranquilizadora. Até mesmo porque é difícil acreditar que essa engenharia financeira complicada proposta na declaração possa de fato resolver a crise grega, e muito menos a crise europeia mais ampla.

Mas, mesmo se puder, o que ocorreria depois? A declaração pede que reduções drásticas de déficits "em todos os países, com a exceção daqueles que se encontrem sob um programa", sejam implementadas "até 2013, ao mais tardar". Como os países "sob um programa" estão sendo obrigados a promover uma drástica austeridade fiscal, isso equivale a um plano para fazer com que toda a Europa corte os gastos ao mesmo tempo. E não existe nada nos dados europeus que indique que o setor privado está pronto para compensar os resultados de tal medida em menos de dois anos.

Para aqueles que conhecem a história da década de trinta, o que está ocorrendo é bastante familiar. Se as atuais negociações sobre a dívida fracassarem, nós poderemos estar prestes a reviver 1931, o colapso bancário global que fez com que a Grande Depressão fosse de fato grande. Mas, se as negociações tiverem sucesso, nós estaremos prontos para repetir o maior erro de 1937: recorrer prematuramente à contração fiscal que sabotou a recuperação econômica e garantiu que a Depressão continuasse até que a Segunda Guerra Mundial finalmente proporcionasse o impulso do qual a economia necessitava.

E eu mencionei que o Banco Central Europeu – mas não, ainda bem, o Federal Reserve dos Estados Unidos – parece estar determinado a piorar a situação com o aumento das taxas de juros?

Existe um velho ditado, atribuído a várias pessoas, que sempre me vem à cabeça quando eu examino a política pública: "Você não sabe, meu filho, como o mundo é governado com tão pouca sabedoria". Agora esta falta de sabedoria está totalmente exposta, quando as elites políticas dos dois lados do Oceano Atlântico arruínam a resposta ao trauma econômico, ignorando as lições da história. E a Depressão Menor continua.

Fonte: The New York Times

Tradução: UOL

NOTA Minuto Profético: Outra possível semelhança entre o momento atual e a época pós-Depressão 1929, é que aquela catástrofe econômica preparou o terreno para a explosão de uma guerra mundial... Infelizmente a história poderá se repetir...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ONU declara crise de fome em partes da Somália

Segundo a ONU, dezenas de milhares de pessoas morreram de causas relacionadas à desnutrição no país, que enfrenta a pior seca em mais de 50 anos.

Grande parte do sul da Somália é controlada por rebeldes islâmicos do grupo Al-Shabab, afiliado à Al-Qaeda, que proibiu o envio de ajuda humanitária à região dois anos atrás.

A proibição foi parcialmente suspensa este mês, permitindo que agências pudessem entregar suprimentos à população, mas a ONU e os Estados Unidos dizem que os grupos armados ainda precisam dar garantias de segurança aos funcionários para que a ajuda chegue a todos aqueles que precisam.

"Temos uma presença mínima e fazemos visitas regulares ao país, mas precisamos de um acesso significativamente maior do que temos no momento para lidar com uma emergência deste nível", disse o porta-voz da agência para refugiados da ONU Adrian Edwards.
Fonte - BBC

terça-feira, 19 de julho de 2011

Líderes religiosos de 60 países na Alemanha

Munique, 18 jul (RV) - Dez anos depois dos atentados de 11 de setembro, líderes das maiores religiões, chefes de Estado e homens do mundo da cultura têm encontro marcado em Munique de 11 a 13 de setembro para o “Meeting inter-religioso para a paz” convocado pela Comunidade de Santo Egídio e pelo Cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique.

“O espírito de Assis chegará a Munique” – explicou o arcebispo. Já deram sua adesão personalidades religiosas e políticas de mais de 60 países. O encontro será aberto pelo presidente Christian Wulff; a chanceler Angela Merkel tomará a palavra no dia seguinte, e seguirão pronunciamentos de vários expoentes.

Estes mesmos líderes vão se encontrar um mês depois, em 27 de outubro, com Bento XVI em Assis, no 25º aniversário do histórico encontro inter-religioso promovido por João Paulo II.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: E quando disserem "paz e segurança"... Interessante, mas cada vez mais previsível, que além de se multiplicarem as reuniões de tentativa de alinhamento entre os braços religiosos e políticos de planeta (além dos culturais que agregariam os "sem religião"), ainda todos eles se desloquem para encontrar com BXVI.

Para onde vai a economia dos Estados Unidos da América?

Esse artigo, abaixo, é um pouco difícil de ser lido por leigos em economia, no entanto, vale a pena ler com atenção. Os Estados Unidos da América estão se aproximando da moratória de sua dívida pública. Isso quer dizer que o país pode um dia desses declarar, como já fez o Brasil, o México e a Argentina, e mais recentemente a Grécia e outros países ricos da Europa, que não estão mais em condições de honrar seus compromissos. Digamos que no caso dos EUA, tal declaração se torne dramática para o mundo, pois é a maior economia global. A segunda é a China, que ao contrário dos EUA, vai muito bem, por enquanto. E é de se lembrar que a crise americana vem sendo formada desde que o presidente Clinton saiu do poder. Ela vem de guerras contra o Afeganistão e contra o Iraque (só essas duas, quase quatro trilhões de dólares!), de elevação dos preços do petróleo, dos gastos exagerados pelos consumidores americanos e dos gastos exagerados pelo governo americano. Entre outros.

E o que o atual presidente está propondo? Corte de gastos, como os vinculados a saúde dos americanos. E, para contradizer a todos as pessoas sensatas, redução nos impostos dos mais ricos. A expectativa é, com isso, levar as grandes empresas a um aumento de suas atividades industriais e comerciais, pois com a elevada carga atual de impostos, está difícil competir com o dragão chinês, que fabrica tudo mais barato e está invadindo o mundo com seus produtos de baixo preço.

E para piorar a situação dos americanos, as famílias lá em geral estão muito endividadas, muitas empresas também e o governo mais ainda. Precisariam exportar seus produtos, mas como fazer isso, se os chineses estão ocupando todos os mercados e vendendo os seus manufaturados em todos os lugares do mundo? E não só os chineses, há agora vários outros países no mercado mundial disputando os consumidores. Numa situação dessas, como fazer com que o consumidor gaste mais para que as empresas possam vender mais e pagar mais impostos? Como atrair o mercado, se há tantos competidores poderosos sedentos por vender? E, ainda por cima, com os chineses vorazes por vender os seus produtos, cuja economia cresce em torno de 10% ao ano, há quase 15 anos? Enquanto o poderoso Vaticano está sendo ameaçado pelo inquieto islã, a poderosa América está sendo ameaçada pela voraz China.

A crise sobre o mundo vem dos Estados Unidos da América. É a crise que se origina dos meandros religiosos, mas que se manifesta no contexto econômico. Parece que aos poucos se forma o cenário da última crise, que em termos de economia, será a terceira grande depressão.

Fonte - Cristo Voltará

Nota DDP: É sempre bom se recordar de algumas nuances necessárias à formação de uma análise das possibilidades que se descortinam com os fatos que temos observado ao nosso redor:

1) - Os atores periféricos (o principal é Cristo!), antecipados no Livro do Apocalipse são as bestas que saem do mar e da terra. Como bem analisado acima, ambos passam por um importante momento de deslocamento de poder, o poder político pelo esfacelamento de seu posicionamento como nação predominante no cenário mundial, e o religioso pela crescente secularização e crescimento dos outros segmentos de fé.

2) - Como temos observado seguidamente neste espaço, as crises em escala mundial são de tal ordem que nem bem termina uma e já se entra em outra. Este quadro econômico por exemplo, é de tal ordem generalizado, que estamos em meio à possibilidade de que EUA, Europa e mesmo o gigante asiático (maior credor americano), além do Japão, perderem o rumo ao mesmo tempo.

3) - Unidos apenas estes dois componentes, impossível não se considerar a possibilidade de que os "braços" finalmente se estendam sobre o abismo e presenciemos, nesta geração, a união visível das citadas bestas, desencadeando-se assim todos os demais elementos correlatos ao quadro.

4) - Difícil de acontecer? Penso que será muito mais difícil se restabelecer o poderio americano dentro de um quadro político e econômico cada vez menos polarizado, bem como o poderio romano em um mundo cada vez mais descrente e tomado pelo crescimento do islamismo.

Mas tais considerações, logicamente, não passam de conjecturas. O quadro todo somente poderá ser visualizado com clareza quando aparecer nas nuvens aquEle a quem esperamos.

De qualquer forma, preparemo-nos, porque o tempo parece cada vez mais próximo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EUA utilizam dados biométricos para rastrear militantes

Quando o Taleban cavou uma elaborada rede de túneis sob a maior prisão do sul do Afeganistão, isso desencadeou uma corrida para pegar os 475 presos que escaparam.

Uma coisa facilitou a caçada. Apenas um mês antes da fuga, as autoridades afegãs, utilizando tecnologia fornecida pelos Estados Unidos, registraram os olhos, as impressões digitais e imagens faciais de cada militante e criminoso detido na gigante Prisão Sarposa. Poucos dias depois da fuga, cerca de 35 fugitivos foram recapturados em postos de controle internos e ao tentar cruzar a fronteira. Eles foram devolvidos à prisão depois que suas identidades foram confirmadas por arquivos biométricos.

Um fugitivo foi capturado durante uma batida de rotina a menos de dois quilômetros de sua aldeia. Outro foi recapturado em uma estação de recrutamento na qual tentava se infiltrar nas forças de segurança afegãs.
...
O conceito de expansão dos dados biométricos para uso no campo de batalha foi testado pela primeira vez em 2004 por unidades dos Fuzileiros Navais em Faluja, um reduto de militantes na província de Anbar, no Iraque. O refúgio dos insurgentes era fechado por um muro alto e apenas aqueles que se submetessem à coleta de dados biométricos podiam entrar e sair.

No fim de 2004, quando um militante iraquiano foi autorizado a entrar em uma base americana em Mosul, onde detonou um colete suicida e matou 22 pessoas em uma tenda de jantar, os comandantes ordenaram um programa de identificação rigoroso para os cidadãos iraquianos e de países terceiros que entrassem nas instalações americanas.

O general David H. Petraeus, revendo esses esforços quando assumiu o comando no Iraque em 2007, ordenou a expansão dos exames biométricos na zona de guerra para corresponder ao aumento de tropas dos EUA.

Petraeus elogia a tecnologia, não apenas por separar os insurgentes da população em que procuram se esconder, mas também por quebrar as células que constroem e plantam bombas na beira das estradas, as principais responsáveis por mortes entre as tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão. Impressões digitais e outros dados podem ser encontrados em uma bomba desarmada ou em estilhaços depois de uma explosão e comparados com os arquivos de dados biométricos de ex-detentos e militantes suspeitos ou conhecidos.

"Estes dados são praticamente irrefutáveis e, geralmente, muito úteis na identificação de quem foi o responsável por um determinado dispositivo em um ataque, permitindo a segmentação subsequente", disse Petraeus, que em breve irá se aposentar como comandante no Afeganistão para se tornar diretor da CIA, a agência central de inteligência americana. "Com base em nossa experiência no Iraque, eu pressionei pela implementação dessa tecnologia no Afeganistão também. Além disso, as autoridades afegãs têm reconhecido o valor e abraçado o sistema”.

Fonte - Último Segundo

domingo, 17 de julho de 2011

Católicos e evangélicos se unem para propor regras de etiqueta para evangelização

Após cinco anos de discussão entre católicos e protestantes sobre como o cristianismo se espalhou no mundo inteiro, foi lançado o livro de regras para transmitir as boas novas da salvação. A publicação é muito importante especialmente para os missionários, porque diz o que fazer e o que evitar.

Este código de conduta pioneiro, foi lançado pelo Conselho Mundial de Igrejas (WCC), o Vaticano e a Aliança Evangélica Mundial (WEA), que, juntos, representam mais de 90% do cristianismo.

"Hoje é um dia histórico para o testemunho cristão que compartilhamos. É a primeira vez que o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), junto com a Aliança Evangélica Mundial e o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, escrevem um documento conjunto ", disse o cardeal Jean-Louis Tauran. Os três grupos juntos, respondem por cerca de dois bilhões de cristãos.

O texto: Christian Witness in a Multi-Religious World: Recommendations for Conduct ("Testemunho cristão em um mundo multi-religioso: Recomendações para conduta") é o resultado de cinco anos de estudo e de intensas negociações.

Ele reafirma o direito das igrejas para a atividade de conversão, mas também convida a abandonar "métodos inadequados para realizar a missão, utilizando os meios de coerção ou engano", pois tal comportamento "trai o evangelho e pode causar sofrimento aos outros." Missionários cristãos por um longo tempo, foram acusados ​​de oferecer comida, dinheiro ou outros bens para a conversão em países pobres, de outras religiões ou igrejas rivais.

As tensões têm aumentado nas últimas décadas, quando os protestantes evangélicos intensificaram seus esforços para converter os muçulmanos - a conversão é uma ofensa capital em alguns países islâmicos. E isto também leva a represálias contra os cristãos locais que não tentam converter.

"A situação exige que eles considerem as comunidades cristãs, com uma nova perspectiva, a melhor maneira de proclamar a fé cristã", acrescentou o cardeal Jean-Louis Tauran, chefe do departamento do Vaticano para o diálogo inter-religioso.

O Secretário-Geral do WEA, Geoff Tunnicliffe, disse que o código, chamado "Testemunho cristão em um mundo multi-religioso," é um "grande recurso" para os cristãos que se opõem às leis anti-conversão aprovadas em países como a Índia.

Nos últimos anos, aumentaram os ataques a igrejas cristãs locais que tem por atividade essencial a conversão - no Paquistão, Egito, Índia, Indonésia e outros países, ataques em que muitos cristãos morreram.

Fonte: Noticias Cristianas

NOTA: Tendo em vista que "é a primeira vez desde o século 16 que os três principais órgãos que representam quase todas os cristãos do mundo aprovam conjuntamente um documento para recomendá-lo aos respectivos dirigentes de suas igrejas e denominações", (Aliança Evangélica Mundial) - penso que, se possível, os ossos de Lutero estariam se retorcendo depois de ouvir uma notícia como essa... (e outras mais)...
"Não é sem motivo que se tem feito nos países protestantes a alegação de que o catolicismo difere hoje menos do protestantismo do que nos tempos passados. Houve uma mudança; mas esta não se verificou no papado. O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma". (O Grande Conflito, p. 571).
Roma está, astutamente, caminhando a passos largos para restaurar sua supremacia mundial. E isto em grande parte devido à omissão dos protestantes...

Saiba mais: "Movimento ecumênico espera unificar as Páscoas cristãs".

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Em dia com as Profecias - #02

TEMPO DE SAIR DESSE MUNDO

Há poucas semanas, a imprensa publicou algumas declarações do físico Stephen Hawking sobre o futuro do planeta Terra. Os conceitos não são bíblicos. Ele é um dos maiores defensores da teoria do Big Bang para a origem do Universo.

Mesmo assim, suas palavras me impressionaram porque, apesar de seu foco ser diferente, ele acabou reforçando a profecia bíblica.

Em uma entrevista ao site Big Think(1), ele disse:

"Vejo grandes perigos para a raça humana. A solução é abandonar o Planeta." Ele reafirmou ainda que, se os seres humanos não deixarem a Terra nos próximos cem anos, serão uma espécie extinta. Segundo ele, atualmente existem muitas ameaças, como a guerra, a exploração excessiva dos recursos naturais e a superpopulação do planeta.

Ele sugere aos habitantes da Terra que se espalhem pelo espaço sideral. E ainda fala do risco da invasão por extraterrestres. Segundo ele, o futuro é o espaço. O problema apontado, porém, são as distâncias. A estrela mais próxima da Terra, depois do Sol, está a mais de quatro anos-luz. As espaçonaves atuais levariam 50 mil anos para chegar até lá(2).

O diagnóstico de Hawking é interessante e inclusive tem relação com a visão bíblica. Nosso planeta não tem como resistir muito tempo mais. Se Jesus não votar logo, o mundo corre o risco de se autodestruir. Mas sabemos que será a ação direta de Deus que vai pôr fim à história da Terra. Chama a atenção, porém, o modo pelo qual os próprios cientistas têm destacado cada vez mais essa realidade. Eles mesmos reconhecem que o mundo chegou ao seu limite.

Se aqueles que não aceitam a Bíblia conseguem enxergar e anunciar tão claramente essa situação, o que devemos fazer nós, que nascemos para proclamá-la e já a conhecemos há tanto tempo? Não deveríamos buscar todos os meios para anunciar as coisas que estão para acontecer e já foram profetizadas nas páginas sagradas? Será que as pedras vão falar primeiro, para que depois tomemos coragem?

Temos uma razão a mais para anunciar a mensagem em alta voz: conhecemos a verdadeira solução! Enquanto cientista influentes como Stephen Hawking, considerado um dos mais importantes físicos do planeta, conseguem encontrar apenas o problema, nós temos a saída. Isso nos torna ainda mais responsáveis por anunciar essa mensagem.

Não precisamos fugir do planeta. Não precisamos de naves para chegar ao espaço ou de outros mundos para habitar. Não precisamos temer uma invasão de extraterrestres. Não precisamos de soluções complexas para as ameaças do futuro. Pecisamos, sim, conhecer as simples orientações da Palavra de Deus e nelas acreditar. Precisamos crer que o "Senhor não retarda a promessa, ainda que alguns a têm por tardia" (2Pe 3:9). Precisamos colocar nossa esperança no momento em que o Senhor vai aparecer nas nuvens e nos levar ao Seu encontro. Então, viveremos com Deus por toda a eternidade (lTs 4:17).

Este é o momento de renovar nossa esperança. Este é o tempo de comprometer nossa vida com grandes e ousados movimentos, dirigidos pelo Espírito Santo, para anunciar a verdadeira solução para as ameaças do futuro. A Bíblia tem a resposta. Espero que não precisemos de mais cem anos para que seja escrito o último capítulo da história.

Quando vejo a igreja se levantando na primeira hora de cada dia para buscar o batismo diário do Espírito Santo, e saindo às ruas, sem medo, para anunciar nossas mensagens bíblicas distintivas, entendo que o grande momento está chegando. Por outro lado, enquanto a igreja se levanta de maneira mais evidente, o mundo cai de maneira ainda mais degradante. Moral, família, sexualidade, honestidade, espiritualidade e ecologia estão se degenerando rápida, visível e descontroladamente. Quando vejo essa combinação - a igreja se levantando poderosamente diante de um mundo que está caindo violentamente -, posso reconhecer que o cenário está montado para os últimos grandes acontecimentos. É tempo de haver reavivamento; vida espiritual mais profunda. E que o resultado seja um estilo de vida comprometido com a Palavra de Deus e com o despertar do espírito missionário sem precedentes.

Está chegando o verdadeiro tempo de sairmos deste mundo. Esteja preparado!

Pr. ERTON KÖHLER - Presidente da Divisão Sul-Americana

Referências
1. www.bigthink.com/ideas/21691
2. wwwl.folha.uol.com.br

Fonte - Revista Adventista - Set/10 - p. 4

Crise na Europa

A Europa, assim como grande parte dos países ricos, está afundando na crise econômica. Na Europa se salva a Alemanha. Os países em piores condições são a Irlanda (com uma dívida de 100% do PIB), e a Grécia. Outros países em situação desesperadora são: Espanha, Portugal e Itália, pela ordem dos piores. Os investidores não querem mais comprar títulos desses países, em especial, da Irlanda. Notícias de recomposição das dívidas reanimam o mercado, e empurram o problema para um pouco mais adiante, como já vem ocorrendo. Paralelo a isto, o desemprego ameaça, principalmente os jovens, que na Espanha está em 40%. Essa situação torna bem mais difícil a vida para aquelas pessoas que por convicção de fé, guardam o sábado. Essa é uma situação digna dos precedentes do final da história, quando a crise econômica se transformará numa depressão global tão intensa que homens desmaiarão de terror.

Fonte - Cristo Voltará

Nota DDP: Veja também "Ameaça da Moody's sobre EUA e crise da Itália deprimem bolsas na Europa" e "Alerta contra dívida dos EUA e crise na Itália afetam bolsas europeias".

João Paulo II, padroeiro de uma Europa finalmente unida?

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 13 de julho de 2011 (ZENIT.org) – A embaixadora da Polônia na Santa Sé, Hanna Suchocka, expressou seu desejo de que o Beato João Paulo II se torne o padroeiro de uma Europa finalmente unida.

O secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, arcebispo Dominique Mamberti, presidiu nesta terça-feira, na Basílica de São Pedro, uma Missa pela Polônia e pelo futuro da Europa, na presença de embaixadores acreditados ante a Santa Sé.

A Eucaristia foi realizada por iniciativa da embaixadora polonesa na Santa Sé, informou a Rádio Vaticano. Seu país ocupa, desde 1º de julho, a presidência da União Europeia.

No final da Missa, o arcebispo Mamberti e os membros do corpo diplomático se detiveram junto ao túmulo do Beato João Paulo II.

Suchocka agradeceu aos participantes e expressou o desejo de que o Papa polonês possa ser considerado por todos como o "padroeiro de uma Europa unida e capaz de respirar plenamente por ambos os pulmões".

Por sua parte, o arcebispo Mamberti lembrou, em sua homilia, da urgência da "conversão", de um retorno aos valores de solidariedade e fraternidade na Europa. Lançou um "alerta contra a perda das raízes europeias" e "um convite à conversão”.

"Cegos pelo progresso e pelo bem-estar, os homens de hoje estão interessados ​​apenas em coisas materiais e se esquecem de Deus, ou vivem como se Ele não existisse", lamentou.

Entre outras coisas, Dom Mamberti recomendou inspirar-se no exemplo de São Bento, padroeiro da Europa.

No dia seguinte à festa de São Bento, a quem o Papa mencionou no Ângelus do domingo, Dom Mamberti exortou o "Velho Continente" a "encontrar em sua cultura e em suas raízes a força necessária para um renascimento espiritual e humanista”.

"No dia do Juízo Final – disse Dom Mamberti –, teremos de prestar contas não só dos pecados cometidos, mas também das graças recebidas que não fizemos frutificar."

Fonte - Zenit

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Em dia com as Profecias - #01

OS TERREMOTOS E A VOLTA DE JESUS

O pecado é o principal fator de desequilíbrio em nosso planeta, e a instabilidade geológica é decorrência dele. Não posso crer que a Terra tenha sido originalmente firmada pelo Criador sobre oscilantes placas tectônicas impregnadas de fissuras e rodeadas por falhas. Creio que, ao sair das mãos de Deus, a Terra era um todo harmônico, perfeito e solidamente estabelecido. Uma crosta maciça, compacta, inabalável servia de esteio para o planeta destinado a ser o habitat do ser humano.

Como disse o poeta de Israel, Deus "firmou o mundo para que não se abale" (l Cr 16:30).

Mas a rebelião se infiltrou, gerando transitoriedade, inconstância, inconsistência, fragilidade e risco.


Para um grande número de geólogos, a formação das placas tectónicas e das falhas geológicas se processou no transcurso de milhões de anos. Porém, para os que crêem na Bíblia, elas se originaram do dilúvio universal que sobreveio à Terra mais ou menos dezesseis séculos depois de ter sido criada. A era antediluviana não deve ter conhecido nenhum tipo de tremor, mas por ocasião do dilúvio "romperam-se todas as fontes do grande abismo" (Gn 7:11). "Os fundamentos do grande abismo... se partiram. Jatos de água irrompiam da terra, com força indescritível, arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar; e ao caírem, sepultavam-se profundamente no solo" (Ellen G. White, História da Redenção, p. 66,67). A crosta terrestre foi literalmente fragmentada, originando condições ideais para futuros terremotos.

Além disso, homens, animais e plantas foram tragados pela fúria das águas e arremessados às profundezas. Ali, agregados a elementos químicos, se tornar am finalmente matéria em combustão abaixo da crosta terrestre. "Nesse tempo, imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo frequentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre a cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções. Vindo o fogo e a água em contato com as camadas de pedra e minério, há graves explosões subterrâneas... Seguem-se erupções vulcânicas; e, deixando estas muitas vezes de dar vazão suficiente aos elementos aquecidos, a própria terra é agitada, o terreno se ergue e dilata-se como as ondas do mar, aparecem grandes fendas" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 108).

Conhecedor das leis naturais, Satanás pode, naturalmente, provocar terremotos. Certamente aquele que tem prazer na destruição, principalmente de vidas, está por trás de muita catástrofe que tem castigado o planeta. Mas terremotos também cumpr em um propósito divino, como os ocorridos por ocasião da morte de Jesus (Mt 27:51-54), de Sua ressurreição (28:2), e naquela noite em que Paulo e Silas estiveram acorrentados no cárcere em Filipos (At 16:26).

O homem também pode causar terremotos, e o tem feito através de explosões subterrâneas e pela formação de grandes represas artificiais. É possível que a demasiada extração de petróleo esteja, de alguma forma, contribuindo para a incidência de tremores.

Sinal do fim - Terremotos são declaradamente um sinal da proximidade da volta de Jesus. "Haverá grandes terremotos", disse Ele em Seu sermão profético (Lc 21:11).

Tem-se notícia de terremotos desde o longínquo passado (cf. lRs 19:11; Am 1:1; Zc 14:5; At 16:26). O que torna, então, os de nossos dias um sinal do fim? Precisamente o fato de as predições proféticas os incluírem.

Por exemplo, consideramos o terremoto de Lisboa (1º de novembro de 1755) como o que marca a abertura do sexto selo (Ap 6:12) não porque simplesmente o escolhemos entre outros, mas porque levamos em conta quando e onde ele ocorreu e o fato de estar em um contexto amplo de cumprimento profético. Esse contexto envolve o escurecimento do Sol, em 1780, o fim dos 1.260 anos de supremacia papal, em 1798, a queda das estrelas, em 1833, e o fim das 2.300 tardes e manhãs de Dani el 8:14, em 1844 - eventos significativos da aproximação do tempo do fim. Outro ponto foi o assustador aumento de terremotos devastadores, particularmente após 1755 (veja o quadro). Bem analisados, os males que sempre caracterizaram a vida de nosso planeta se acentuam nos dias finais. Por exemplo, a baixa moral de Sodoma ganharia proporções mundiais (Lc 17:28-30). Ou t ro exemplo - a guerra, que já ocorria nos dias de Abraão (Gn 14:1,2), seria incrementada com o passar do tempo até o nível de conflitos mundiais, quando o fim se aproximasse (Mt 24:6,7).

O mesmo ocorre com os abalos sísmicos. A profecia prevê para o fim não só grandes terremotos, mas fala deles como ocorrendo em muitos lugares (Mt 24:7; Mc 13:8). Há um sentido de intensificação aqui. Estações sismológicas, implantadas em pontos estratégicos ao redor do mundo, registram a ocorrência de um milhão de vibrações sísmicas por ano, entre as quais há, em média, um terremoto de grandes proporções, 18 abalos significativos e cerca de 120 tremores considerados fortes.

Ilustrando a onda avassaladora dos terremotos de nossos dias, mencionamos um de 9 graus na escala Richter, ocorrido em 26 de dezembro de 2004 e que assolou o sudeste da Ásia, matando mais de 280 mil pessoas em 11 países; aquele que provocou as ondas gigantes (tsunamis), as quais também invadiram países da África Oriental. Esse foi considerado o mais longo da História, criando uma falha submarina de 1500 quilômetros, sacudindo o planeta. Diante do que o mundo testemunhou, as palavras de Ellen G. White soam pertinentes: "Nas últimas cenas da história terrestre... as águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas" [Eventos Finais, p. 24).

Logo em seguida (8 de janeiro de 2005), a região foi atingida por outro terremoto de intensidade menor (7.6 na escala Richter).

Último terremoto - Os noticiários dão conta que 2010 começou sacudindo nosso planeta. Nos primeiros 19 dias do ano, houve terremotos no Haiti, na Argentina, em Papua-Nova Guiné, no Irã, na Guatemala, El Salvador e Chile. Os tremores continuaram em fevereiro, culminando com outro terremoto no Chile, dessa vez de magnitude 8,8 na escala Richter, com um minuto de duração. Resultados: um milhão de prédios danificados numa área equivalente a 80% do território do país, e a mor te de 497 pessoas (dados até 8 de março/2010).

De fato, a instabilidade da Terra se acentua mais e mais no decorrer do tempo. Como disse o profeta: "a Terra está de todo quebrantada, ela totalmente se romperá, a Terra violentamente se moverá. A Terra cambaleiará como um bêbado, e balanceará como rede de dormir" (Is 24:19,20). A fragilidade do planeta continuará se intensificando até que o último e mais terrível de todos os terremotos ocorra, por ocasião da sétima praga; um terremoto "como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra" (Ap 16:18).

Comentando os lances de destruição que se abatem sobre a Terra em virtude das novas circunstâncias do mundo geradas pelo dilúvio, Ellen G. White acrescenta: "Estas assombrosas manifestações serão mais e mais frequentes e terríveis precisamente antes da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo, como sinais de sua imediata destruição... Manifestações mais terríveis do que as que o mundo jamais viu, serão testemunhadas por ocasião do segundo advento de Cristo... Unindo-se os raios do céu com o fogo na Terra, as montanhas arderão como uma fornalha, e derramarão terríveis correntes de lava, submergindo jardins e campos, vilas e cidades. Massas fervilhantes derretidas, ao serem arremessadas nos rios, farão com que as águas entrem em ebulição, arremetendo rochas maciças com indescritível violência, e espalhando seus fragmentos sobre a terra. Rios se tornarão secos. A Terra se convulsionará, por toda parte haverá tremendos terremotos e erupções" [Patriarcas e Profetas, p. 107-109).

Pelo poder da graça, precisamos fazer o preparo necessário para permanecermos de pé no dia final. E não esqueçamos: só em Deus há segurança. Ele é rocha, alto refúgio e salvação. Quem nEle confia pode dizer como Davi: "não serei jamais abalado" (Sl 62:6). Até mesmo no dia em que Jesus voltar.


JOSÉ CARLOS RAMOS, jubilado, foi professor de Teologia

Fonte - Revista Adventista - Jun/10 - p. 12-14

Quem vai pagar o pato?

Pela primeira vez desde o início da crise grega, os ministros financeiros da zona do euro estão considerando a hipótese de uma moratória da Grécia. Eles ainda não dizem isso explicitamente, mas as omissões de seus depoimentos na noite da última segunda-feira, 11, não deixam muitas dúvidas sobre o assunto.

Em meio ao alarme de que o contágio estaria se espalhando para a Espanha e a Itália, ministros financeiros discutiram a crise por mais de oito horas em Bruxelas, e no fim reforçaram o seu “compromisso absoluto com a proteção da estabilidade financeira da zona do euro”. O novo ministro financeiro francês, François Baroin, que substituiu Christine Lagarde, declarou que os ministros redescobriram “o espírito da primavera de 2010”, quando resgataram a Grécia e criaram um fundo de € 500 bilhões de euros para ajudar outros países.

Essa retórica não deve ser levada em consideração, pois serve apenas para esconder as desavenças que permanecem. A declaração estava recheada de promessas, entre elas, a de “melhorar a capacidade da zona do euro de resistir aos riscos do contágio”. Mas não apresentava muitos detalhes quanto a cronogramas, e isso não deve convencer os mercados de que os líderes da região estão próximos de uma solução para a crise.

Até pouco tempo atrás, os ministros pensavam que tinham evitado uma catástrofe iminente. A moratória da Grécia foi adiada por meses, após empréstimos de € 12 bilhões do FMI e da União Europeia. Os ministros acreditavam que teriam semanas ou meses para elaborar um formato para um segundo resgate econômico que preservaria a Grécia até 2014. Mas a ilusão foi destruída pela chegada da turbulência financeira à Itália, um país grande demais para ser resgatado, e à Espanha. Títulos dos dois países atingiram altas históricas nesta terça-feira, 12, após a declaração dos ministros.

Subitamente, os ministros passaram a considerar medidas que, até poucos dias, eram consideradas impensáveis. Isso foi o que os ministros disseram no dia 2 de julho:

Em sintonia com as conclusões do Conselho Europeu, de 24 de junho, consultas com os credores da Grécia estão sendo realizadas para definir as modalidades de envolvimento voluntário do setor privado, visando atingir uma redução substancial das necessidades financeiras anuais da Grécia, e evitando a moratória seletiva.

E isso foi o que eles disseram na noite de segunda-feira, 11 de julho:

Os ministros receberam bem a decisão do FMI de pagar a última porção da assistência financeira à Grécia, assim como as propostas do setor privado de contribuir voluntariamente para o financiamento de um segundo programa, que daria continuidade ao trabalho que já está sendo feito. O BCE confirmou sua posição, reafirmada por seu Conselho Deliberativo, de que eventos de crédito ou moratória seletiva devem ser evitados.

A diferença? Na primeira declaração, os ministros apoiavam o compromisso de evitar a moratória seletiva. Na segunda-feira, eles meramente registraram que essa ainda é uma visão do Banco Central Europeu, mas não a apoiaram.

Isso parece confirmar a ressurreição do plano original alemão de encorajar donos de títulos a trocar os títulos gregos por novas obrigações válidas por sete anos. Em meio a objeções de que essa era uma medida muito dura, as negociações passaram a se concentrar em um plano francês mais suave, porém mais complexo, que foi criticado por fazer muito pouco para ajudar a Grécia, e muito para ajudar os bancos. Em todo caso, o plano foi rejeitado pela Standard & Poor’s, uma das maiores agências de classificação do planeta, que disse que esse plano poderia forçar a Grécia a declarar uma moratória seletiva.

Quando os detalhes dos novos planos dos ministros serão desenvolvidos? A declaração usa termos como “em breve” e “quanto antes possível”. Mas não há qualquer data, nem mesmo para outro encontro de emergência do grupo do euro, que deve ser inevitável nas próximas semanas. Esses assuntos não podem nem ao menos ser adiados até setembro: isso garantiria um contágio ainda maior.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Ao que parece, as crises estão se tornando generalizadas, seja financeira, climática, alimentar, ambiental, populacional... O quebra cabeças parece depender do encaixe de suas últimas peças para que os últimos movimentos sobre esta terra sejam desencadeados.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Perigo real: o clima ou a liberdade?

Com o subtítulo: "O que está correndo perigo? O clima ou a liberdade?", o doutor em economia e presidente da República Tcheca, Vaclav Klaus, expõe em seu livro Planeta Azul em Algemas Verdes, a postura ideológica do ambientalismo que tende a destruir a liberdade política e econômica.

"O problema do aquecimento global tem bem mais a ver com as ciências sociais do que com as naturais, mais com economia do que com climatologia, mais a ver com o ser humano e sua liberdade do que com um aumento na temperatura média global em alguns décimos de grau Fahrenheit", afirma.

"A coerção do politicamente correto, mais severa do que nunca, está ficando cada vez mais forte, e só há espaço para uma verdade, a qual é, mais uma vez, imposta a todos nós", conclui.

Saiba mais no Minuto Profético: "ECOmenismo: uma verdade inconveniente". "Alarmistas do aquecimento global defendem métodos fascistas". "Sem pressão?" "Aquecimento global: interesses escondidos". "Muitos céus, uma Terra". "Solução simples para o aquecimento global". "Ban Ki-moon exorta líderes religiosos a agir com firmeza para proteger o planeta". "Distanciada da ciência e da razão". "Berlim deve ter dia sem carro". "O Vaticano e a Hora da Terra". "Ministra da Dinamarca quer apoio ecológico dos EUA". "Relatório da Montanha de Ferro". "Aquecimento global ou HAARP?" "Papa pede respeito aos domingos".

FMI: um default da dívida por parte dos EUA coloca em risco a economia mundial

A nova chefe do FMI, Christine Lagarde, afirmou neste domingo que um eventual não cumprimento, ou default, por parte dos Estados Unidos em relação a seus comprpmisso de dívida poderá colocar em risco a estabilidade da economia mundial, e pediu aos políticos americanos que cheguem a um acordo sobre o orçamento.

"Isso, sem dúvida, vai de encontro ao propósito e missão do Fundo Monetário Internacional. Por isso estamos preocupados", enfatizou.

Se os políticos americanos não conseguirem um acordo, será "um grande golpe para os mercados de ações e terá consequências muito feias, não apenas para os Estados Unidos, como para toda a economia em geral, porque os Estados Unidos são um ator muito importante e afeta muito a outros países", explicou.

Mas Lagarde ressaltou sua confiança de que os Estados Unidos não optarão pelo default, apesar das tensas negociações entre a Casa Branca e os líderes republicanos para subir o limite da dívida que o país pode assumir.

"Não posso imaginar nem por um segundo que os Estados Unidos caiam em default", concluiu.
Numa reação imediata, o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, afirmou que os Estados Unidos cumprirão com seus compromissos financeiros.

"Os Estados Unidos não cairão em default, já que os líderes do Congreso entendem isso", afirmou Geithner, repetindo que haverá um acordo até 2 de agosto.

Na véspera, o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, anunciou sua retirada das negociações com a Casa Branca para alcançar um acordo global sobre a redução da dívida americana.

Boehner disse em comunicado que seu partido se centrará agora na busca de medidas menores sobre o tema da dívida, em meio aos temores de que a maior economia do mundo caia em default.
"Apesar dos esforços de boa fé para encontrar um consenso, a Casa Branca não tentará chegar a um acordo maior sobre a redução da dívida sem aumentar os impostos. Acredito que o melhor enfoque será centrar-se em uma medida menor", afirmou em sua declaração.

O presidente Barack Obama prevê reunir-se neste domingo com os líderes do Congresso para revisar as negociações sobre o orçamento, depois de afirmar que a incerteza em torno da luta contra o déficit contribuiu para impulsionar o desemprego nos Estados Unidos.

Os diálogos foram retomados na quinta-feira em meio aos temores de que os Estados Unidos caiam em default. Obama se reunirá à tarde com os líderes da Câmara dos Representantes, dominada pelos republicanos, e do Senado, controlado pelos democratas.

As negociações ocorrem em contagem regressiva para o 2 de agosto, data na qual - segundo o Tesouro - a maior economia mundial já não estará em condições de pagar suas dívidas caso o Congresso não aprove um aumento do limite do endividamento federal.

Os republicanos, por sua vez, negam-se a dar seu voto a menos que o executivo aceite drásticos cortes nos gastos orçamentários.

Fonte - Yahoo

Nota DDP: Veja também "União Europeia convoca reunião de emergência por crise de dívida".

sábado, 9 de julho de 2011

"Grécia e seus vizinhos vão falir em 18 meses"

São Paulo – O investidor estrategista Dennis Gartman, colunista do programa Fast Money, da rede de televisão norte-americana CNBC, diz que Grécia, e seus vizinhos que formam os PIIGS (Portugal, Espanha, Irlanda e Itália) vão falir em até 18 meses.

Colaborador do Fast Money desde 2008, Gartman afirma que, no curto prazo, os problemas de endividamento destes países serão contornados. Mas em um ano e meio, no máximo, todos os países vão sucumbir por não conseguir se livrar dos rombos da dívida pública.

Segundo o investidor, nem mesmo o recém-aprovado empréstimo de 110 bilhões de euros que a União Europeia deve conceder à Grécia nas próximas semanas vai livrar o país dos apuros fiscais em que se envolveu.

Gartman não está sozinho nesta previsão catastrófica. Jon Najarian, investidor que escreve para um blog da CNBC, confirma a previsão de que os PIIGS vão mesmo à bancarrota. Mas ele estima um tempo maior para a falência – de três a cinco anos.

“As dívidas destes países são insustentáveis. E a coisa errada a se fazer é aumentar os impostos, que é exatamente o que eles estão fazendo”, diz Najarian. Gartman concorda. Para ele, não há como um aumento dos impostos ser útil em um momento em que o desemprego na Grécia chega perto dos 20%.
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Fonte - Exame

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Testemunho: Rosana Pontes


Visite Manancial no Deserto.

O que há por trás da conferência sobre lei dominical

Na segunda-feira, dia 20 de junho, a European Sunday Alliance (Aliança Europeia para o domingo - ESA) promoveu em Bruxelas, Bélgica, uma conferência sobre a proteção do domingo como jornada não laborável, sob o título “O valor agregado da sincronização do tempo livre”. A ESA é uma rede de alianças nacionais formadas por sindicatos, organizações da sociedade civil e comunidades religiosas, entre as quais também se encontram a Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) e a Conferência das Igrejas Europeias (KEK).

Entre os temas tratados estão a segurança dos trabalhadores, o equilíbrio entre trabalho e vida profissional com a vida familiar, e a importância do fim de semana para a vida comunitária. Os organizadores assinalam que “o encontro procura informar os responsáveis políticos europeus sobre a importância de um tempo de qualidade sincronizado não só no aspecto cultural dentro do patrimônio europeu, mas também como um importante fator de construção da Europa social: uma UE consciente das exigências de seus cidadãos”.

Notícia original em http://www.europeansundayalliance.eu/site/home

Nota Realidade em Foco:
Essa conferência, noticiada em alguns sites religiosos, faz parte de um conjunto de ações que já têm sido desenvolvidas no sentido de fortalecer o domingo como um dia especial em que o trabalho regular deve ser cessado. Não é a primeira e nem será a última movimentação nessa direção. Não apenas o Vaticano, mas entidades, inclusive sindicatos, possuem interesse em que o domingo seja visto como uma dia para o trabalhador estar com sua família. Mas, como se lê na reportagem traduzida e publicada no próprio site da Aliança Europeia do Domingo, o encontro teve, também, o objetivo de consolidar a construção de uma Europa social. É nítido que a União Europeia tem sofrido golpes fortes contra sua unidade nos últimos anos: economia, religião e organização política.

O próprio Vaticano, desde a época do papa João Paulo II, já demonstrava preocupação com o crescente secularismo e desinteresse religioso europeu. Essa ação vai justamente em oposição a essa tendência e tenta convocar várias representações da sociedade civil organizada para fortalecer o domingo em relação a questões comunitárias e familiares.

Por trás disso, falando biblicamente, vejo claramente um esforço conjunto, organizado e sistemático para substituir o domingo pelo sábado como dia de especial dedicação e adoração a Deus. Afinal de contas, valores familiares e comunitários são importantes para qualquer sociedade e são aprovados por Deus. E ao relacionar esses assuntos com o domingo, sutilmente esse grupo trata de pisar o sábado e elevar o papel do domingo.

No livro de Apocalipse, capítulo 13, o profeta João viu que um poder político e religioso, descrito como uma besta, seria responsável por impedir que os verdadeiros seguidores dos princípios divinos comprassem e vendessem em um boicote comercial. E essa proibição tem a ver com a questão do dia de guarda bíblica se associarmos ao capítulo 12 de Apocalipse onde está claro que o dragão, símbolo de Satanás, empreende uma luta contra aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus. E os mandamentos divinos, conforme Êxodo 20:8-11, envolvem a guarda do sábado e não do domingo. O dragão (Satanás) e as bestas de Apocalipse 13 (segundo o contexto histórico-profético, a primeira besta é o poder papal e a segunda os Estados Unidos) atuarão em conjunto de maneira harmoniosa para promover o domingo como um dia especial em substituição ao sábado bíblico.

Obama teme nova recessão "ou pior" se limite da dívida não for elevado

Não aumentar o limite da dívida poderá "criar uma nova espiral" que levará a "uma segunda recessão, ou pior", afirmou Obama, numa sessão de perguntas e respostas, na Casa Branca, com utilizadores da plataforma de micro-blogues Twitter.

"É algo com que não devemos brincar", acrescentou Obama, que recebe quinta-feira os chefes do Congresso dos dois partidos para tentar chegar a um acordo sobre esta matéria antes da data fixada pelo Tesouro, 2 de Agosto.

"O Congresso tem a responsabilidade de assegurar que nós pagamos as nossas contas. Pagámo-las sempre no passado. A ideia de que os Estados Unidos entrarão em incumprimento de pagamento da sua dívida é simplesmente irresponsável", disse ainda Barack Obama.

"Espero que na próxima semana ou nas duas próximas semanas, o Congresso trabalhe com a Casa Branca para chegar a um acordo que resolva a questão do nosso défice, que resolva os nossos problemas de dívida e que permita que a nossa fiabilidade [financeira] seja preservada", disse ainda o presidente norte-americano.

Fonte - JN

Vaticano convidará não religiosos a encontro pela paz

CIDADE DO VATICANO, Santa Sé, 2 Jul 2011 (AFP) -O Vaticano convidará personalidades que se definem como não religiosas ao encontro mundial inter-religioso pela paz previsto para o fim de outubro em Assis (centro da Itália), anunciou o cardeal Tarcisio Bertone.

Fonte - UOL

Nota DDP: O círculo de atuação deve se ampliar e, quando disserem "paz e segurança"...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Israel analisa incluir o domingo como dia festivo

O Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou seja estudada a a possibilidade de redução da jornada de trabalho para quatro dias e meio, prolongando o fim de semana em um dia e declarando feriado no domingo, que atualmente é trabalhado.

Netanyahu indicou seu assessor econômico e presidente do Conselho Econômico Nacional, Eugene Kandel para estudar a questão, que teria importantes consequências econômicas, sociais e religiosas. O Vice-Primeiro-ministro Silvan Shalom, que havia proposto a medida, argumentou que se deve "passar a um longo fim de semana o mais rapidamente possível, de acordo com todos os países do mundo desenvolvido".

Segundo o jornal Haaretz apontou, o plano é para que sábado e domingo sejam feriados e a sexta-feira seja um dia de trabalho até meio-dia.

Kandel espera estabelecer uma comissão composta por todos os ministérios relevantes para considerar as implicações da proposta. Netanyahu admitiu que a questão é complexa e requer um estudo sério de vários ângulos: econômicos, sociais, religiosos e ideológicos.

O fim de semana em Israel é celebrado da sexta-feira ao sábado, sendo que as lojas e escritórios estão abertos na manhã de sexta-feira. Os feriados no país começam ao anoitecer da sexta-feira, como uma marca do judaísmo, até o anoitecer do sábado, sendo este intervalo santo e de descanso para que a confissão.

Shalom, disse que a iniciativa tem a aprovação da Associação dos Fabricantes de Israel, Câmaras de Comércio, União das Autoridades Locais, Associação de Hotéis, sindicatos de professores, Conselho Econômico Nacional e do Diretor Geral do Gabinete do Primeiro-Ministro.

Dois membros do Knesset Likud, Zeev Elkin e Yariv Levin apresentaram um projeto de lei sobre a introdução de um longo fim de semana. A iniciativa destinava-se a forçar o gabinete a tomar uma decisão a este respeito.

Shalom sugeriu que o fim de semana seja sábado e domingo, enquanto a semana de trabalho seria de segunda a sexta ao meio-dia. "Em troca do fim de semana prolongado, vamos trabalhar meia hora mais por dia", disse ele. Uma das razões para a proposta foi a ausência de um "fim de semana" real em Israel, como no mundo ocidental.

Mais de 75 por cento da população mundial e 100 por cento da população do mundo desenvolvido têm adotado os sábados e domingos como dias de descanso.

Shalom disse que a mudança seria boa para a economia de Israel.

A medida também resultará em uma semana escolar de cinco dias, o que significaria a introdução uma hora na escola e da obrigação de fornecer o almoço nas escolas.

Fonte - IGNews

Nota DDP: Tudo absolutamente previsível. O mundo caminha a passos largos para o cumprimento das profecias. A pergunta que sempre fica é: "Quanto tempo mais?"

Ele sabe.

[Pesquisa - Hiscael Moreno]

Encontro das religiões

Assis, 05 jul (RV) - Realizar-se-á em Assis, na Itália, em 27 de outubro próximo, o encontro de diálogo e oração entre as religiões do mundo.

Nessa data será comemorado o 25° aniversário do histórico "Dia de Oração pela Paz no Mundo", realizado em Assis, em 1986, pelo Beato João Paulo II.

O tema escolhido por Bento XVI para celebrar esse evento é "Peregrinos da verdade, peregrinos da paz" que será vivido através da reflexão, do diálogo e da oração.

Na carta intitulada "Religiões em diálogo para além dos estereótipos", o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, ressalta que o "diálogo que a Igreja busca instaurar com os fiéis de outras religiões e com aqueles que buscam o Absoluto, procura sempre conciliar verdade e caridade".

"O diálogo é um espaço para o testemunho recíproco dos fiéis de várias religiões a fim de que possam conhecer melhor a religião do outro e suas componentes éticas. Por meio do conhecimento direto e objetivo do outro aumentam o respeito e a estima recíproca, a compreensão mútua, a confiança e amizade" – frisa o purpurado.

Segundo o Cardeal Tauran, os fiéis de várias religiões são chamados a conversar sobre: o diálogo da vida, partilha das alegrias e provações da vida cotidiana; o diálogo das obras, colaboração em vista da promoção do desenvolvimento integral da pessoa humana; o diálogo teológico, compreensão das respectivas heranças religiosas, e o diálogo da experiência religiosa, partilha das mútuas riquezas espirituais.

O purpurado conclui a missiva desejando que os participantes do encontro, em Assis, possam compreender melhor o significado do quanto afirmado na Declaração Nostra aetate, sobre a Igreja e as religiões não cristãs: "A Igreja católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, refletem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens".

Fonte - Radio Vaticano

domingo, 3 de julho de 2011

"Eventos Finais"



Acesse a programação aqui.

Testemunho: Pr. Dílson Bezerra

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Grécia pode desencadear nova crise financeira mundial

Apesar de os mercados terem reagido bem à aprovação do pacote de austeridade pelo parlamento da Grécia nesta quarta-feira, a avaliação dos especialistas é que o movimento serviu apenas para a zona do euro adiar a moratória da dívida do país. Mesmo que o bloco tenha ganhado tempo para se preparar para o pior, a falência de uma economia integrante da união monetária teria consequências de profundidade e duração imprevisíveis, uma vez que não há precedentes na história. Os gregos e seus pares da União Europeia estão, no momento, a estudar maneira de reduzir os impactos. De antemão, é possível antever que o evento macularia a imagem do euro e agravaria a crise no setor bancário mundial, que dura desde 2008. Muitas das grandes instituições financeiras europeias dependem do pagamento das dívidas gregas para manterem seus balanços positivos e perpetuarem a circulação do dinheiro na economia.

Crise do euro – A Grécia, do ponto de vista produtivo, é pouco expressiva tanto para a Europa quanto para a economia mundial. O risco que representa é monetário, isto é, para a estabilidade do euro. O país faz parte de um projeto de moeda única que envolve outras 16 economias e, portanto, impõe um risco de contágio para seus parceiros. Uma vez que a Grécia se endivida usando o euro e não consegue honrar seus compromissos, as emissões de dívida dos outros países que usam a mesma moeda começam a ser comprometidas – sobretudo daquelas nações também ditas ‘periféricas’ do bloco, como Portugal e Irlanda, e que têm problemas semelhantes. “O euro é uma moeda nova ainda. Embora seja emitida pelo Banco Central Europeu, uma entidade confiável, ela requer credibilidade e reputação”, explica Fernando Ribeiro, professor de economia do Insper.

Uma eventual moratória grega minaria a confiança dos mercados no euro, desvalorizando-o, e prejudicaria a recuperação de toda a região que adota a moeda única – e que, com exceção da Alemanha, ainda patina para sair da crise financeira iniciada em 2008. Portanto, um episódio extremo como esse seria acompanhado de outras crises, desta vez envolvendo a Irlanda, Portugal ou Espanha. “A Grécia é apenas uma carta neste castelo de cartas que pode desmoronar”, afirma Luiz Niemeyer, professor de economia do Ibmec Rio.

Crise bancária – Um possível calote da dívida soberana da Grécia também traria duras consequências a bancos espalhados pelo continente. De acordo com um levantamento feito pelo banco de investimentos Barclays Capital, o Credit Agricole, uma das maiores instituições financeiras da França, possui perto de 272 bilhões de euros em títulos gregos; valor superado apenas pelo belga KBC, que detém 273 bilhões de euros. Já o banco da Alemanha mais exposto aos papéis gregos é o Munich RE, que tem em mãos 271 bilhões de dólares em dívidas do país. “Se a Grécia não honrar o seus pagamentos, os bancos ao redor do mundo ficarão descapitalizados. Com menos dinheiro em caixa, eles emprestarão menos à economia e a percepção de risco aumentará”, afirmou Homero Guizzo, economista da consultoria LCA.

Novo Lehman Brothers – A hipótese de um calote na Grécia, principalmente se ocorrer de forma desordenada, já espalha nos investidores o temor de um novo episódio Lehman Brother – em referência à abrupta falência do grande banco americano, em 2008, que desencadeou um efeito dominó no sistema financeiro internacional.

“O grande receio é em relação aos bancos. Um calote da dívida grega traria um impacto imediato nos balanços das instituições financeiras”, afirma Alessandra Ribeiro, analista da Tendências Consultoria. A economista e também Guizzo, da LCA, destacam, ao menos, uma boa notícia. Há quase três anos, bancos europeus e americanos estão em processo de recuperação e hoje contam com menor alavancagem – cenário oposto ao encontrado no período pré-crise, em que as instituições financeiras dispunham de recursos com valor quase 40 vezes superiores ao do seu patrimônio.

O alerta final é que a relação dos grandes bancos que têm papéis gregos – e que devem balançar em caso de calote – pode estar subestimada. “Bancos que não entram na lista dos credores diretos da Grécia podem estar, na realidade, também muito expostos ao problema. O CDS (credit default swap), instrumento financeiro que teve participação na derrocada do banco Lehman Brothers, é o que pode colocá-los nesta situação”, revela Alessandra. Este mecanismo funciona como um seguro contra calotes de dívidas. Se a Grécia declara que não pagará determinado papel que está segurado, o custo recairá sobre o CDS. Logo, um mecanismo criado para trazer segurança imporá perdas a bancos e seguradoras que o detêm, agravando a crise. Para piorar, estes instrumentos são negociados fora do ambiente das bolsas de valores e são difíceis de serem rastreados. Em resumo, ninguém sabe ao certo o tamanho do problema.

Fonte - Veja
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