terça-feira, 19 de julho de 2011

Para onde vai a economia dos Estados Unidos da América?

Esse artigo, abaixo, é um pouco difícil de ser lido por leigos em economia, no entanto, vale a pena ler com atenção. Os Estados Unidos da América estão se aproximando da moratória de sua dívida pública. Isso quer dizer que o país pode um dia desses declarar, como já fez o Brasil, o México e a Argentina, e mais recentemente a Grécia e outros países ricos da Europa, que não estão mais em condições de honrar seus compromissos. Digamos que no caso dos EUA, tal declaração se torne dramática para o mundo, pois é a maior economia global. A segunda é a China, que ao contrário dos EUA, vai muito bem, por enquanto. E é de se lembrar que a crise americana vem sendo formada desde que o presidente Clinton saiu do poder. Ela vem de guerras contra o Afeganistão e contra o Iraque (só essas duas, quase quatro trilhões de dólares!), de elevação dos preços do petróleo, dos gastos exagerados pelos consumidores americanos e dos gastos exagerados pelo governo americano. Entre outros.

E o que o atual presidente está propondo? Corte de gastos, como os vinculados a saúde dos americanos. E, para contradizer a todos as pessoas sensatas, redução nos impostos dos mais ricos. A expectativa é, com isso, levar as grandes empresas a um aumento de suas atividades industriais e comerciais, pois com a elevada carga atual de impostos, está difícil competir com o dragão chinês, que fabrica tudo mais barato e está invadindo o mundo com seus produtos de baixo preço.

E para piorar a situação dos americanos, as famílias lá em geral estão muito endividadas, muitas empresas também e o governo mais ainda. Precisariam exportar seus produtos, mas como fazer isso, se os chineses estão ocupando todos os mercados e vendendo os seus manufaturados em todos os lugares do mundo? E não só os chineses, há agora vários outros países no mercado mundial disputando os consumidores. Numa situação dessas, como fazer com que o consumidor gaste mais para que as empresas possam vender mais e pagar mais impostos? Como atrair o mercado, se há tantos competidores poderosos sedentos por vender? E, ainda por cima, com os chineses vorazes por vender os seus produtos, cuja economia cresce em torno de 10% ao ano, há quase 15 anos? Enquanto o poderoso Vaticano está sendo ameaçado pelo inquieto islã, a poderosa América está sendo ameaçada pela voraz China.

A crise sobre o mundo vem dos Estados Unidos da América. É a crise que se origina dos meandros religiosos, mas que se manifesta no contexto econômico. Parece que aos poucos se forma o cenário da última crise, que em termos de economia, será a terceira grande depressão.

Fonte - Cristo Voltará

Nota DDP: É sempre bom se recordar de algumas nuances necessárias à formação de uma análise das possibilidades que se descortinam com os fatos que temos observado ao nosso redor:

1) - Os atores periféricos (o principal é Cristo!), antecipados no Livro do Apocalipse são as bestas que saem do mar e da terra. Como bem analisado acima, ambos passam por um importante momento de deslocamento de poder, o poder político pelo esfacelamento de seu posicionamento como nação predominante no cenário mundial, e o religioso pela crescente secularização e crescimento dos outros segmentos de fé.

2) - Como temos observado seguidamente neste espaço, as crises em escala mundial são de tal ordem que nem bem termina uma e já se entra em outra. Este quadro econômico por exemplo, é de tal ordem generalizado, que estamos em meio à possibilidade de que EUA, Europa e mesmo o gigante asiático (maior credor americano), além do Japão, perderem o rumo ao mesmo tempo.

3) - Unidos apenas estes dois componentes, impossível não se considerar a possibilidade de que os "braços" finalmente se estendam sobre o abismo e presenciemos, nesta geração, a união visível das citadas bestas, desencadeando-se assim todos os demais elementos correlatos ao quadro.

4) - Difícil de acontecer? Penso que será muito mais difícil se restabelecer o poderio americano dentro de um quadro político e econômico cada vez menos polarizado, bem como o poderio romano em um mundo cada vez mais descrente e tomado pelo crescimento do islamismo.

Mas tais considerações, logicamente, não passam de conjecturas. O quadro todo somente poderá ser visualizado com clareza quando aparecer nas nuvens aquEle a quem esperamos.

De qualquer forma, preparemo-nos, porque o tempo parece cada vez mais próximo.
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