Bento XVI encontrou-se em Nápoles com representantes de Igrejas e comunidades eclesiais , bem como de outras grandes religiões mundiais, defendendo que “as religiões podem e devem oferecer preciosos recursos para construir uma humanidade pacífica, porque falam de paz ao coração do homem”.
Saudando todos os presentes, o Papa recordou a iniciativa do seu predecessor, que está na origem deste encontro anual: o primeiro encontro de Assis, em 1986, quando João Paulo II convidou altos representantes religiosos a congregarem-se na cidade de Francisco, para rezarem pela paz, “sublinhando nessa ocasião o elo intrínseco que une uma autêntica atitude religiosa com a viva sensibilidade por este bem fundamental da humanidade”.
Este convite foi renovado pelo mesmo Papa Wojtyla, em 2002, depois dos dramáticos acontecimentos do 11 de Setembro do ano anterior. E aqui Bento XVI quis precisar o conceito genuíno daquilo que se costuma designar como o “espírito de Assis”.
“No respeito das diferenças das várias religiões, somos todos chamados a trabalhar pela paz e a empenharmo-nos concretamente na promoção da reconciliação entre os povos. É este o autêntico ‘espírito de Assis’, que se opõe a toda e qualquer forma de violência e ao abuso da religião como pretexto para a violência”, frisou.
Fonte - Ecclesia
NOTA Minuto Profético: O mundo inteiro está se entregando aos encantos de Roma sem se dar conta de que Roma não mudou nada, e continua tendo aquele mesmo espírito com que conquistou a supremacia mundial na Idade Média (538 - 1798 d.C.). "Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta" (Ap 13:3).
NOTA Michelson Borges: Há mais de um século, Ellen White escreveu: "A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico" (O Grande Conflito, p. 444). "Os adventistas do sétimo dia devem agora pôr-se como separados e distintos, povo chamado pelo Senhor 'Seu próprio'. Enquanto isso não fizerem, não pode Ele ser glorificado neles. A verdade e o erro não podem andar em parceria. Coloquemo-nos agora onde Deus disse que devemos estar. ... Devemos lutar pela unidade, mas não no baixo nível das práticas mundanas e da união com as igrejas populares" (Carta 113, 1903).
A união é sempre bem-vinda, desde que o "cimento" seja a verdade bíblica e não conveniências seculares, políticas. Quando Jesus disse que um dia haveria um só rebanho e um Pastor, estava Se referindo exatamente a isto: a união em torno da verdade.