sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Estados Unidos aprovam secretamente interrogatórios brutais e tortura

Quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos declarou publicamente que a tortura é "abominável" em um parecer legal em dezembro de 2004, o governo Bush pareceu ter abandonado a sua insistência em garantir a autoridade presidencial quase ilimitada para ordenar interrogatórios brutais.

Mas pouco depois de Alberto R. Gonzalez ter assumido o cargo de procurador geral da Justiça em fevereiro de 2005, o Departamento de Estado emitiu um novo parecer, só que desta vez em caráter secreto. Foi um documento bem diferente, segundo as autoridades que foram informadas a seu respeito. Tratava-se de uma aprovação ampla das mais brutais técnicas de interrogatório que já foram usadas pela Agência Central de Inteligência (CIA).

Segundo as autoridades, o novo parecer legal deu, pela primeira vez, autorização explícita para o interrogatório de indivíduos suspeitos de serem terroristas através de uma combinação de táticas físicas e psicológicas dolorosas, incluindo tapas na cabeça, afogamentos simulados e exposição a baixíssimas temperaturas.
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"A partir da minha experiência nas forças armadas eu sei que se você disser às pessoas que elas podem fazer um pouco pelo bem do país, algumas delas farão muito para o bem ainda maior da pátria", alerta Hutson. Assim como outros advogados militares, ele também teme que a aceitação oficial por parte dos Estados Unidos de tais tratamentos brutais possa, no futuro, colocar os norte-americanos em perigo.

"O problema é que, assim que temos um parecer legal aprovando o uso de tais técnicas, o que acontecerá quando um dos nossos for capturado e fizerem o mesmo com ele? Em tal situação, como poderemos protestar?", questiona Hutson.

Fonte - UOL

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. Apocalipse 13:11
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