quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Internet: Estudo apresenta Papa como a figura mais marcante de 2013

Francisco foi o nome «mais mencionado» em toda a rede, com quase 50 milhões de referências

Cidade do Vaticano, 29 jan 2014 (Ecclesia) – Um estudo encomendado pela rede católica global “Aleteia” à consultora ‘3rdPlace’ apresenta o Papa Francisco como a figura mais marcante do último ano na internet.

O relatório, que abrange o período entre março e novembro de 2013, adianta que “a nível global”, o Papa argentino “foi a personalidade que mereceu um volume mais elevado de pesquisas no Google”, com cerca de 1 milhão e 740 mil buscas.

Ao nível de toda a rede, Francisco foi também o nome “mais mencionado”, com “mais de 49 milhões” de referências.

Batizado com o nome “Internet loves Pope Francis” (A Internet ama o Papa Francisco), o estudo sublinha o elevado grau de abrangência de Francisco, cuja comunicação tem extravasado fronteiras.

A consultora 3rdPlace realça que a influência do Papa no mundo digital, a sua “capacidade de interação” com as pessoas, ultrapassa inclusivamente o grau reconhecido a alguns dos mais importantes líderes mundiais.

No caso da rede social Twitter, a conta de Francisco, apesar de ter uma frequência inferior a 1 tweet publicado por dia (0,79) desde que foi reativada em março de 2013, tem uma maior interação por parte dos seguidores; o estudo apresenta, como termo de comparação, o caso do presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ban Ki Moon deseja que Papa Francisco guie o mundo à paz

São Marino (RV) – “Espero que a liderança espiritual de Papa Francisco possa influenciar o mundo inteiro”, para que possa viver “em paz, harmonia e serenidade”. Foi o que disse o Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon numa entrevista a SMTV – Radiotelevisão do Estado da República de São Marino.

“Eu assisti a missa de início do Pontificado – observou o Secretário da ONU – e espero encontrá-lo em breve”. “Também fiquei muito tocado quando ele falou de paz e segurança na sua mensagem de Páscoa. Espero que ele possa guiar o mundo para a harmonia e paz”, completou Ban ki Moon. (JE)

Fonte: Radio Vaticano

Nota Cristo em Breve Voltará: Pedimos a todos que leiam bem essa notícia, e abram suas bíblias em I Tess. 5:3, e reflitam sobre o que a ela tem a ver com essa passagem. Isso significa que o preparo daqueles que desejam ser salvos é uma questão prioritária em suas vidas. É tempo de reavivamento e reforma, e de anunciar a breve volta de JESUS

Porque a crise na Europa?

A ânsia para emitir o decreto dominical parece grande. A preocupação com a defesa da santificação do domingo cresce entre as forças da moderna Babilônia.  Mas ainda falta a principal condição que motiva esse decreto: uma crise econômica profunda.

O apoio maciço pela santificação do domingo só ocorrerá quando a economia e a sociedade humana entrarem em crise de tal intensidade que se justifique um clamor por essa santificação. Também que se justifique a necessidade de impor sua guarda pela força da lei, de ameaças e das armas. Que se utiliza de poder imperial autocrático, isso por enquanto não tem cabimento e por enquanto não seria aceito. Ainda não estamos nesse contexto. Para uma adesão de quase todo o mundo a favor do domingo precisa haver um forte motivo: crise a beira de uma situação dramática, beirando o colapso, com características de situação irreversível. Isso também servirá para acusar de hereges aqueles que santificam o sábado, culpando-os pela crise.

A crise na Europa está indo nessa direção. E a dos Estados Unidos da América também. Quanto tempo levará para chegar ao ponto de justificar um clamor por providências do tipo “dança da chuva” em meio a uma seca terrível e que não sinaliza passar, não podemos prever, mas parece que estamos a caminho.

É curiosa a situação do mundo de Babilônia moderna. Para silenciar a dita seita que prega as boas novas da segunda vinda de CRISTO, que trás boas notícias ao mundo, que tem a solução para os graves problemas do mundo, precisa de uma crise generalizada e severa. Contraditoriamente precisa piorar para deter o que é bom! Ou seja, a grande maioria das pessoas do mundo querem ficar por aqui mesmo e aqui enriquecer, e estes darão ouvidos à necessidade de erradicar da Terra aqueles que seguem a Bíblia. Enquanto o povo de DEUS prega uma verdade que não interessa aos gananciosos, para fazer cessar essa pregação precisam de condições catastróficas, pois só assim os donos dos grandes capitais abrirão mão dos seus negócios no domingo, e apoiarão a imposição e sua santificação por meio de leis e da força. Na Europa, e também nos Estados Unidos da América, já discutem sobre a necessidade de santificar o domingo para enfrentar a atual crise. Portanto, não há mais dúvidas de que estamos dentro da crise final, que só falta se agravar.

A crise da Europa tem esse sabor. A dos EUA vem logo a seguir, um pouco mais atrasada porque é com esse país que o europeu Vaticano fará aliança. E os EUA precisam ter alguma condição mais vantajosa e, relação a Europa para desencadear a imposição de sanções sobre o povo de DEUS e elas serem seguidas pelos demais países do mundo. Satanás, para fazer qualquer coisa, precisa do que é ruim e do que prejudica, enquanto DEUS pode fazer o bem em qualquer situação. A crise, principalmente de natureza econômica, ajudará a justificar a santificação do domingo, como um caminho de superação. É esse o sentido da atual crise europeia, e americana, e em outros lugares do mundo. Mas essa situação ainda precisa chegar a muitos outros países importantes na economia global. Os sinais são de que está em andamento.

Enquanto isso, paralelamente, a Igreja Adventista se mobiliza para anunciar o evangelho por meio de um Alto Clamor. As atuais ações dos adventistas nas pregações e distribuições de literatura não deixam dúvidas de que estamos nos dirigindo para esse Alto Clamor. Falta só a intensificação para o poder máximo prometido por JESUS. É isso que satanás quer evitar, atraindo apoio de grandes e poderosos contra o povo santo, por meio de uma severa crise pelo mundo afora.

Fonte - Cristo em Breve Virá

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Papa Francisco volta a pedir que católicos e evangélicos se unam

O Papa Francisco vem reforçando sua postura ecumênica, tentando aproximar-se das outras correntes do Cristianismo como os ortodoxos e os evangélicos. Neste sábado (25) durante o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que ocorreu na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, ele fez orações em companhia do representante do Patriarcado ecumênico de Constantinopla, Gennadios Zervos, e o representante do arcebispo de Cantuária e chefe da Comunhão Anglicana, o pastor David Moxon.

Durante a missa na basílica, estavam diversos representantes ortodoxos, anglicanos e de outras comunidades cristãs, e o sermão do Papa teve como tema “Estará Cristo dividido?”, baseado no texto de 1 Coríntios 1:13. É simbólica a presença de representantes da Igreja Ortodoxa, que teve um cisma com a Igreja católica no século 11 e também membros da Igreja Protestante (ou evangélica) que no século 16 rompeu com Roma.

Com grande tristeza, o pontífice lembrou as divisões históricas da Igreja Cristã, que deu origem a muitos conflitos ao redor do mundo. Mas Francisco preferiu exortar os cristãos a serem todos um, ressaltando que isso não deveria ser fruto de estratégias humanas.

Durante o sermão, asseverou: “Nesta tarde, encontrando-nos aqui reunidos em oração, sentimos que Cristo – que não pode ser dividido – quer atrair-nos a Si, aos sentimentos do seu coração, ao seu abandono total e íntimo nas mãos do Pai, ao seu esvaziar-se radicalmente por amor da humanidade. Só Ele pode ser o princípio, a causa, o motor da nossa unidade. As nossas divisões ferem o corpo de Cristo, ferem o testemunho que somos chamados a prestar-lhe no mundo…. Cristo fundou uma única Igreja… Queridos amigos, Cristo não pode estar dividido! Esta certeza deve incentivar-nos e suster-nos a continuar, com humildade e confiança, o caminho para o restabelecimento da plena unidade visível entre todos os crentes em Cristo”.

O papa Francisco lembrou ainda que outros papas como João XXIII e João Paulo II defendiam o ecumenismo, mas que isso precisa ser ampliado. Portanto, dispõe-se a ser um instrumento para isso. Ao falar dos obstáculos para a unidade, pediu para que os cristãos continuem tendo humildade para superar “os nossos conflitos, nossas divisões e nosso egoísmo”.

Não é a primeira vez que Francisco anuncia sua disposição de unir mais católicos e evangélicos. No ano passado, logo após o anúncio do nome do novo papa, a Aliança Evangélica Mundial afirmou que iria apoiar Francisco. Meses depois, durante a JMJ, o papa entrou em uma igreja Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, para orar com evangélicos ali presentes. Mais recentemente, afirmou que católicos e evangélicos deviam pedir perdão mutuamente e invocar “o dom da unidade”.

Os evangélicos não sãos os únicos que Francisco tenta aproximar do Vaticano, tendo convocado membros de todas as religiões do mundo a se unir, pois isso seria mais um passo na busca pelo bem comum. O Vaticano já anunciou que Francisco deseja se reunir com os líderes das principais religiões do mundo para discutirem um esforço conjunto pela paz e harmonia mundial.

Fonte - Gospel Prime

Nota DDP: Nenhuma novidades, apenas cumprimento profético em seu estado mais básico.

"O salvador?"


'O plano do papa Francisco para sanear as economias quebradas no mundo.'

Fonte - The Philadelphia Trumpet

Igrejas evangélicas e Católica assinam documento de reconhecimento mútuo estabelecendo “um só batismo”

A ideia de que, mesmo com suas particularidades, as igrejas cristãs reconheçam umas às outras como instituições que representam o corpo de Cristo, vem ganhando formato. Cinco igrejas históricas assinaram um documento reconhecendo oficialmente o batismo praticado entre elas, estabelecendo assim um ponto de relação.

O documento é fruto de extensos debates e foi assinado por representantes das igrejas Católica, Lusitana Apostólica Evangélica, Evangélica Metodista, Evangélica Presbiteriana de Portugal e Ortodoxa do Patriarcado da Constantinopla.

A assinatura aconteceu no último sábado, 25 de janeiro, na Catedral Lusitana de São Paulo, em Lisboa, Portugal.

O reconhecimento mútuo do batismo estabelece que um fiel que for batizado em qualquer uma das igrejas signatárias será reconhecido como batizado nas demais, assim como as cerimônias de casamento.

O conceito de unidade cristã vem sendo alentado por diversos líderes há anos, e mais recentemente o papa Francisco tocou no assunto, dizendo que pede a Deus que ajude os cristãos a superar a desunião.

Sobre o documento de reconhecimento mútuo do batismo, a pastora da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal, Sandra Reis, afirmou que reconhecer “um só batismo” é um “passo que torna visível” a unidade entre as igrejas cristãs: “É uma contribuição para a caminhada ecumênica em Portugal”, definiu a pastora.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Papa Francisco: A divisão entre nós cristãos é um escândalo!

VATICANO, 22 Jan. 14 / 03:45 pm (ACI/EWTN Noticias).- Diante dos milhares de fiéis e peregrinos nesta manhã na Praça de São Pedro, o Papa Francisco dedicou sua catequese a refletir sobre a Semana de oração pela unidade dos cristãos: “um tempo dedicado à oração para seguir a vontade de Cristo”.

O Pontífice recordou que “sábado passado iniciou-se a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que se concluirá no próximo sábado, festa da conversão de São Paulo apóstolo. Esta iniciativa espiritual, mais do que nunca preciosa, envolve as comunidades cristãs há mais de cem anos. Trata-se de um tempo dedicado à oração pela unidade de todos os batizados, segundo a vontade de Cristo”.

O Santo Padre disse logo que este ano o tema desta semana veio do Canadá e faz referência à pergunta dirigida por São Paulo aos cristãos de Corinto: “Então estaria Cristo dividido?”.

“Certamente Cristo não está dividido. Mas devemos reconhecer sinceramente e com dor que as nossas comunidades continuam a viver divisões que são um escândalo. As divisões entre nós cristãos são um escândalo. Não há outra palavra: um escândalo. Cada um de vós – escrevia o apóstolo – diz: ‘Eu sou de Paulo’, ‘Eu sou de Apolo’, ‘E eu de Cefas’, ‘E eu de Cristo’”.

“Mesmo aqueles que professavam Cristo como seu líder não são aplaudidos por Paulo, porque usavam o nome de Cristo para separar-se dos outros dentro da comunidade cristã. Mas o nome de Cristo cria comunhão e unidade, não divisão! Ele veio para fazer comunhão entre nós, não para dividir-nos. OBatismo e a Cruz são elementos centrais do discipulado cristão que temos em comum. As divisões, em vez disso, enfraquecem a credibilidade e a eficácia do nosso compromisso de evangelização e arriscam esvaziar a Cruz do seu poder”.

O Santo Padre disse que apesar do “apesar do sofrimento das divisões, que infelizmente ainda permanecem, acolhemos as palavras de Paulo como um convite a alegrar-nos sinceramente pelas graças concedidas por Deus a outros cristãos. Temos o mesmo Batismo, o mesmo Espírito Santo que nos deu a Graça: reconheçamos isso e nos alegremos”.

“É belo reconhecer a graça com a qual Deus nos abençoa e, ainda mais, encontrar nos outros cristãos algo de que necessitamos, algo que podemos receber como um dom dos nossos irmãos e irmãs. O grupo canadense que preparou os subsídios desta Semana de Oração não convidou as comunidades a pensarem naquilo que poderiam dar a seus vizinhos cristãos, mas os exortou a encontrar-se para entender aquilo que todos podem receber de tempos em tempos dos outros”.

Para concluir o Papa disse que “isso requer algo a mais. Requer muita oração, requer humildade, requer reflexão e contínua conversão. Sigamos adiante neste caminho, rezando pela unidade dos cristãos, para que este escândalo seja exterminado e não esteja mais entre nós. Obrigado!”.

Fonte - ACI Digital

Nota DDP: O discurso vai se tornando cada vez mais incisivo. Quem resistirá?

O Papa Francisco receberá Obama no dia 27 de março

WASHINGTON DC, 22 Jan. 14 / 11:07 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco receberá o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no dia 27 de março deste ano, segundo informou ontem a Casa Branca.

"O Presidente espera discutir com o Papa Francisco o compromisso comum de combater a pobreza e a crescente desigualdade", assinala o comunicado da Casa Branca.

Faz uma semana, o porta-voz presidencial, Jay Carney, anunciou que o encontro entre ambos se daria “em um futuro próximo”. O porta-voz do Vaticano, o Padre Federico Lombardi, confirmou a reunião pouco depois de divulgado o comunicado da Casa Branca.

Barack Obama chegará no dia 27 de março a Roma e se reunirá também com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e o primeiro-ministro, Enrico Letta. A escala na Itália faz parte de uma viagem de Obama pela Europa. Nos dias 24 e 25 de março estará em La Haya, Holanda, para participar da Cúpula de Segurança Nuclear e reunir-se com autoridades locais.

Em 26 de março, o mandatário viajará a Bruxelas para a cúpula Estados Unidos-União Europeia, além de reunir-se com o governo belga e o secretário geral da OTAN.


Nota DDP: Esperemos quais os demais temas que serão 'comuns' em futuro próximo. Alguns deles a profecia já antecipou que mais cedo ou mais tarde estarão alinhados entre esses dois poderes.

Reconhecimento mútuo do Batismo permite «abrir outras portas» na «caminhada ecuménica»

Acordo histórico entre católicos, lusitanos, metodistas, ortodoxos e presbiterianos vai ser assinado este sábado, em Lisboa

Lisboa, 22 jan 2014 (Ecclesia) – O próximo sábado vai ser marcado por um acontecimento histórico para o ecumenismo em Portugal, a assinatura de uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo pelos líderes das comunidades católica, anglicana, metodista, ortodoxa e presbiteriana.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o bispo da Igreja Lusitana (Anglicana) explica que o acordo, celebrado “pela primeira vez” no nosso país, vai permitir “atestar a validade do sacramento” entre as diversas Igrejas “e ao mesmo tempo evitar situações de rebatismo” ou “outras situações” decorrentes dessas práticas.

“O que esta declaração vem dizer é que o valor é o mesmo, portanto reconhece a doutrina e a prática que está subjacente ao rito do Batismo praticado em qualquer uma das Igrejas e nesse sentido há um reconhecimento total da validade do sacramento do Batismo”, explica Jorge Pina Cabral.

De acordo com o padre católico Tony Neves, esse reconhecimento recíproco já fazia parte do relacionamento entre a Igreja Católica a e a Igreja Lusitana, a Igreja Metodista, a Igreja Ortodoxa (Patriarcado de Constantinopla) e a Igreja Presbiteriana.

No entanto, a instituição oficial desta prática representa “um grande passo para o ecumenismo em Portugal”, pois toca um sacramento “fundante, o sacramento de iniciação, de entrada”.

A assinatura da declaração, destaca o padre Tony Neves, permite “claramente abrir outras portas” na “caminhada ecuménica” e dar às comunidades um sinal de que o esforço de diálogo, de integração, de compreensão continua, que os responsáveis das Igrejas não estão “parados”, que há “uma vontade muito grande de unidade”.

Por outro lado, “numa sociedade tão fragmentada, tão dividida aparecerem as Igrejas de mãos dadas, juntas a mostrar esta vontade de comunhão, isso será certamente inspirador para também as diversas forças da sociedade sintam que é pela unidade que se resolverem os problemas”, acrescenta Jorge Pina Cabral.

Este sábado marca também o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, este ano subordinada ao tema “Estará Cristo dividido”, questão retirada da primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Segundo o bispo da Igreja Lusitana, o grande objetivo continua a ser criar condições para que as Igrejas cristãs possam “celebrar o sacramento da Eucaristia em conjunto” mas primeiro será preciso aprofundar esta questão do batismo “em todas as suas consequências”.

“O importante para já é efetivamente celebrar este evento e celebrar este evento significa também aprofundar o próprio sentido do Batismo enquanto sacramento que constrói a Igreja e nos remete para caminhos novos que o Espírito nos quer proporcionar”, conclui.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Como reiteradamente considerado neste espaço, tendo em vista o 'grande objetivo' assinalado na notícia supra transcrita, há de ser considerado que 'eucaristia' possui relação próxima com santificação do domingo (confira aqui e aqui).

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

C-FAM Lança Mostra Mundial de Apoio à Santa Sé na ONU

WASHINGTON DC, EUA, 17 de janeiro (C-FAM) Hoje o C-FAM anuncia uma campanha renovada para mostrar apoio à Santa Sé na ONU.

Por que isso é necessário?

Nesta semana passada, o comitê de direitos humanos da ONU em Genebra interrogou severamente os representantes da Santa Sé sobre como o Vaticano deve responder ao abuso sexual no mundo inteiro. Os inimigos da Igreja Católica instigaram o comitê.

Meses atrás o grupo que se chama “Católicas” pela Escolha lançou uma campanha mundial para expulsar a Santa Sé da Assembleia Geral.

Pelo menos um delegado da ONU é muitas vezes ouvido depreciando a Santa Sé e perguntando como é que a Santa Sé está realmente em negociações governamentais.

De tempos em tempos se torna necessário que pessoas comuns mostrem seu apoio à Santa Sé na ONU. Esse momento chegou de novo.

O que acontecerá se a Santa Sé for expulsa da Assembleia Geral, algo que nossos inimigos não têm chance de fazer?

A Santa Sé é a consciência da ONU. É a única delegação que não tem considerações políticas no modo como negociam. Negociam puramente a partir de princípios prioritários.

A Santa Sé não pode ser pressionada por agências como o Fundo de População da ONU (FNUAP) que regularmente ameaça delegados com demissões por não serem suficientemente pró-aborto e que também ameaça países com a perda de financiamentos.

A Santa Sé não pode ser pressionada por países europeus que fazem contribuições e que ameaçam os países pobres com a perda de financiamentos por não serem pró-aborto, ou pró-gênero, ou pró-gay.

O que isso significa é que a Santa Sé é uma constante defensora da vida, fé e família na ONU. Os governos olham para a Santa Sé em busca de liderança nessas questões. Aliás, se por algum motivo a Santa Sé silenciar numa questão, os outros governos não podem falar.

É por isso que “Católicas” pela Escolha e outros grupos malignos querem ou expulsar a Santa Sé da Assembleia Geral ou silenciá-la por meio de intimidações. O silêncio equivale à própria morte.

É por isso que estamos pedindo que todas as pessoas e organizações de boa vontade assinem a Declaração de Apoio à Santa Sé.

Preparada pelo Prof. Robert George da Universidade de Princeton e William Saunders de Americanos Unidos pela Vida, a Declaração primeiramente ajuntou mais de 4.000 assinaturas de grupos mais de uma década atrás quando essas campanhas começaram.

Os assinantes da Declaração incluíam os maiores grupos protestantes e até os maiores grupos muçulmanos do mundo. O documento é para todos os homens e mulheres de boa vontade que compreendem o papel vital que a Santa Sé desempenha na ONU.

Reabrimos a Declaração para que grupos assinem e pela primeira vez, a abrimos para que pessoas assinem.

Incentivo você nos termos mais fortes possíveis a ler a Declaração de Apoio à Santa Sé em www.defendtheholysee.org e a assine.

Além disso, incentivo você também a começar sua própria campanha para ajudar pessoas e grupos a assinarem. Realize campanhas em sua cidade e em seu país. Precisamos inundar nossos oponentes com apoio à Santa Sé, o único constante defensor da vida na ONU.

Apresentaremos os signatários à Santa Sé em Nova Iorque, Genebra e Roma em algum tempo no final deste ano.

Apresentaremos também os signatários à ONU. Faremos com que “Católicas” pela Escolha saibam que somos mais fortes, bem mais fortes do que elas e todos os que querem impor matança de crianças no mundo.


Nota DDP: Trata-se no mínimo de uma auto-avaliação extremamente cônscia do papel diferenciado da igreja romana como único segmento religioso realmente relevante no plano político. É questão de tempo, se é que já não se encontra consumado o apoio de protestantes e muçulmanos neste quadro, bem como de países que por questões outras não se manifestam abertamente sobre determinados temas.

Eleva-se a relevância do papa, talvez não por outro motivo, diante da sua atual popularidade. Podemos até contar com a possibilidade de por algum motivo os anjos de Ap. 7 continuarem segurando os ventos e as peças não se encaixem com rapidez, mas que elas já se encontram quase todas visíveis sobre a mesa, parece-nos bastante factível.

Ver também "Papa Bento XVI afastou 400 padres por pedofilia".

Aliança Européia do Domingo: Conferência pelos Domingos sem trabalho e Trabalho Decente

Por ocasião de uma conferência no Parlamento Europeu, que reuniu 120 participantes, a Aliança Europeia domingo lançou oficialmente uma Promessa para um domingo e decente de trabalho livre de trabalho, antes das eleições europeias de 2014. A Promessa é destinado a cometer os políticos europeus para a promoção de um dia semanal de descanso comum, bem como um quadro jurídico que garanta padrões de tempo de trabalho sustentáveis ​​com base no princípio do trabalho decente.

A promessa afirma que «Um domingo livre de trabalho e horas de trabalho decentes são de suma importância para os cidadãos e os trabalhadores em toda a Europa e não estão necessariamente em conflito com a competitividade econômica. Especialmente no momento atual de crise sócio-econômica, a adoção de legislação que alarga horas de trabalho para tarde da noite, noites, feriados e domingos tem conseqüências diretas para as condições de trabalho dos empregados e para as pequenas e médias empresas. Competitividade precisa de inovação, criatividade e inovação precisa de criatividade precisa de recreação! ». The Pledge pode ser acessado aqui .

Ao assinar este compromisso, os atuais membros do Parlamento da UE e os candidatos nas próximas eleições europeias comprometem-se:

1. Para garantir que toda a legislação comunitária relevante ambos os aspectos e promove a proteção de um dia semanal de descanso comum para todos os cidadãos da UE, que será, em princípio, em um domingo, a fim de proteger a saúde dos trabalhadores e promover um melhor equilíbrio entre a família ea vida e de trabalho privado;

2. Para promover a legislação da UE garantindo padrões de tempo de trabalho sustentáveis ​​com base no princípio de trabalho beneficiando a sociedade decente, bem como a economia como um todo.

A Segunda Conferência Europeia para a Proteção de um domingo sem trabalho e Trabalho Decente foi realizada no dia 21 de janeiro de 2014, o Parlamento Europeu (Bruxelas), a fim de aumentar a conscientização em torno da Promessa e as exigências fundamentais da Aliança Europeia de domingo. A Conferência foi organizada pelos membros do Parlamento Evelyn Regner (S & D) e Thomas Mann (PPE), em conjunto com a Aliança Europeia de domingo.

Para superar a crise na Europa, a criação de empregos e competitividade económica são os principais requisitos. A Aliança Europeia domingo afirma que a competitividade eo trabalho decente pode ir de mãos dadas com um dia semanal comum de descanso. Ele precisa de recreação para ser criativo, inovador e, no final, competitivo. Os vários pannelists e palestrantes eram da opinião de que hoje, a legislação e as práticas em vigor a nível dos Estados-Membros da UE e precisa ser mais protetora da saúde, a segurança, a dignidade de todos e devem promover mais atenção o equilíbrio entre família e privada vida e obra. Todas as pessoas na União Europeia deveriam ter direito a beneficiar domingos sem trabalho e horas de trabalho decentes. Proteção domingo fortalece a coesão social das nossas sociedades. Ele representa um recurso precioso de nossa herança, o que deve ser reconhecido como um pilar fundamental do modelo social e econômico europeu.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Responsável do Vaticano fala na urgência de superar divisões entre cristãos

“O presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (Santa Sé) disse à Rádio Vaticano que a Igreja Católica sente a “urgência” de trabalhar para superar as divisões existentes entre Igrejas.

As separações não podem corresponder à vontade de Cristo e temos de superá-las com urgência”, declarou o cardeal Kurt Koch, em entrevista por ocasião da Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos que decorre até sábado.

O responsável da Cúria Romana afirmou que o tema escolhido para este ano, ‘Estará Cristo dividido?’, coloca aos cristãos uma “questão provocatória”.

Obviamente, Cristo nunca poderá estar dividido, o seu corpo nem sequer pode ser dividido, mas na história verificaram-se muitas cisões, muitas separações”, observou.

O cardeal suíço passou em revista as relações de “amizade, colaboração e fraternidade” com as Igrejas ortodoxas, admitindo que o atual debate interno sobre a questão do “primado” está a ser acompanhado com atenção pelo Vaticano.

O recente documento do Patriarcado Ortodoxo da Rússia sobre este tema é visto como “um facto que pode colocar dificuldades” ao diálogo ecuménico, exigindo que se “recomece a procurar um caminho” de entendimento.

Infelizmente, no que diz respeito ao diálogo teológico, não houve nenhuma assembleia plenária desde 2010”, recordou ainda. (…)

Em relação às comunidades protestantes, o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos sublinhou que “a Reforma é um fenómeno multifacetado, com vários aspetos”. (…)

As principais divisões entre as Igrejas cristãs ocorreram no século V, depois dos Concílios de Éfeso e de Calcedónia (Igreja copta, do Egito, entre outras); no século XI com a cisão entre o Ocidente e o Oriente (Igrejas Ortodoxas); no século XVI, com a Reforma Protestante e, posteriormente, a separação da Igreja de Inglaterra (Anglicana).

A comunidade católica integra hoje perto de 1200 milhões de fiéis; a segunda Igreja mais representativa, a ortodoxa, atinge os 250 milhões.

Luteranos (75 milhões), calvinistas/presbiterianos (80 milhões) e anglicanos (77 milhões) são as principais comunidades das chamadas ‘Igrejas tradicionais’ provenientes da Reforma, a que se juntam 60 milhões que se encontram ligadas ao metodismo.”

Fonte: Agência Ecclesia

Nota O Tempo Final: urgência é a palavra que Roma utiliza para descrever as suas ambições de receber de novo no seu seio aqueles que, por várias razões, um dia se separaram da fé católica. Quererá isso dizer que está para breve algum novo e importante desenvolvimento quanto a este assunto? Se depender da vontade romana, não restam dúvidas que sim.

Por fim, é certo que aquelas comunidades religiosas mencionadas, mais cedo ou mais tarde, com menor ou maior dificuldade, acabarão por retornar à casa mãe, renegando até muito do que motivou a separação. E aí, será o tempo em que os guardadores do Sábado do Sétimo Dia ficarão isolados.

Reforçando: segundo Roma, este caminho é uma urgência. Prepare-se.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

"Não desistir do ecumenismo"

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou sua série de atividades, nesta manhã de sexta-feira, recebendo, no Vaticano uma delegação ecumênica de dez pessoas da Finlândia, por ocasião da festa de Santo Henrique, padroeiro daquele país.

Após sua saudação de boas vindas, o Bispo de Roma recordou aos presentes a citação bíblica da Carta aos Coríntios: “Por ventura, Cristo foi dividido”? Este também será o tema da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que se iniciará amanhã, em muitos países, mas no Brasil será celebrada entre Ascensão e Pentecostes.

Esta pergunta do Apóstolo Paulo, disse o Papa, é dirigida também a nós. Assim, somos convidados a não desistir no nosso esforço ecumênico comum, fiéis ao pedido de Jesus: “Que todos sejam um”:

Em nosso tempo, o caminho ecumênico e as relações entre os cristãos estão passando por mudanças significativas, pelo fato que professamos a nossa fé em um contexto social e cultural, onde a referência a Deus e ao transcendente está cada vez menos presente”.

Por este motivo, frisou o Pontífice, é preciso que o nosso testemunho esteja ao centro da nossa fé e do anúncio do amor de Deus. E acrescentou:

“Aqui, encontramos espaço para crescer na comunhão e na unidade entre nós cristãos, promovendo o ecumenismo espiritual, que nasce do mandamento do amor, deixado por Jesus aos seus discípulos. O ecumenismo é um processo espiritual, que se realiza na obediência fiel ao Pai, no cumprimento da vontade de Cristo e sob a guia do Espírito Santo”.

O Pontífice concluiu seu pronunciamento à Delegação ecumênica da Finlândia, exortando a pedir com insistência a ajuda da graça de Deus e as luzes do Espírito Santo, para vivermos na verdade, portadora de reconciliação e comunhão.

Fonte - Radio Vaticano

Prior de Taizé convida os cristãos a reconsiderar o papel do Papa

“O responsável pela Comunidade Ecuménica de Taizé, irmão Alois, desafiou todos os cristãos a considerar que o bispo de Roma pode “apoiar a comunhão entre todos”… (…)

Não poderiam todos os cristãos considerar que o bispo de Roma é chamado a apoiar a comunhão entre todos, uma comunhão em Cristo, onde podem permanecer algumas expressões teológicas que comportam diferenças?”, questiona o prior de Taizé num artigo divulgado por ocasião do Oitavário de Oração Pela Unidade dos Cristãos enviado à Agência Ecclesia.

Para o irmão Alois, o Papa Francisco “indica” a direção “ao apresentar como prioridade para todos o anúncio da misericórdia de Deus”.

Não falhemos neste momento providencial. Estou consciente de estar a tocar um assunto muito quente e de o fazer de forma talvez deficiente. Contudo, para avançar, parece-me inevitável que procuremos modos de entrar neste caminho de uma diversidade reconciliada”, escreve o responsável pela Comunidade Ecuménica de Taizé.

O irmão Alois, que sucedeu ao fundador da Comunidade de Taizé, irmão Roger, em 2005, considera que as confissões cristãs devem encontrar formas de se colocarem todas “sob o mesmo teto” sem esperar “que todas as formulações teológicas estejam completamente harmonizadas”.

Não chegou a hora em que será preciso coragem para nos colocarmos todos sob o mesmo teto, sem esperarmos que todas as formulações teológicas estejam completamente harmonizadas? Não será possível expressarmos a nossa unidade em Cristo – Ele não está divido – constatando que as diferenças que permanecem na expressão da fé não nos dividem?”, interroga-se.

O prior de Taizé considera que “haverá sempre diferenças”, que devem ser avaliadas em “conversas francas”, na certeza de que “muitas vezes podem também conduzir a um enriquecimento”.

Neste artigo, o irmãos Alois referiu a experiência de ecumenismo vivida em Taizé, onde os jovens de diferentes confissões cristãs se sentem “profundamente unidos”.

Em Taizé, surpreendemo-nos ao constatar que os jovens que passam juntos alguns dias na nossa colina, ortodoxos, protestantes e católicos, se sentem profundamente unidos, sem com isso rebaixarem a sua fé a um mínimo denominador comum, nem procederem a um nivelamento dos seus valores”, afirmou o irmãos Alois.

Se é possível em Taizé, por que não será isso possível noutros lugares?”, questiona. (…) Fonte: Agência Ecclesia

Nota O Tempo Final: esta última questão tem uma resposta evidente: essa união não apenas será possível noutros lugares, como sucederá mesmo em todo o mundo! E esse dia pode não estar tão longe como alguns poderão pensar…

sábado, 18 de janeiro de 2014

Visita do Papa à Terra Santa é mais um estímulo para a unidade das Igrejas cristãs

“O capelão da Universidade Católica Portuguesa (UCP), padre Hugo Santos, considera que o encontro em Jerusalém do Papa Francisco com o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla em maio é um “estímulo” no caminho da unidade das Igrejas.

O encontro anunciado para maio, em Jerusalém, entre o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla, cuja finalidade principal é comemorar o histórico encontro dos seus predecessores há 50 anos no mesmo local, pode servir de estímulo para recuperar um entusiasmo renovado no caminho da unidade visível das Igrejas e à reflexão do tipo de primado nelas exercido”, escreve o padre Hugo Santos num artigo de opinião publicado no semanário digital ECCLESIA desta quinta-feira.

O Papa afirma que será uma peregrinação de oração, decerto também pela causa do ecumenismo”, acrescenta.

No dia 5 de janeiro de 1964, em Jerusalém, o Papa Paulo VI encontrou-se com o Patriarca Atenágoras de Constantinopla, “o bispo que preside na honra a todos os fiéis ortodoxos, e cujo predecessor, Miguel Cerulário, tinha sido excomungado pelos enviados de Roma a Constantinopla, no século XI, dando início formal ao Cisma do Oriente que progressivamente foi separando cristãos católicos e ortodoxos ao longo dos séculos”, relata o padre Hugo Santos, capelão da Universidade Católica Portuguesa.

Na opinião do padre Hugo Santos este momento marcou um “passo necessário” que teve como desenvolvimento, em 1979, o estabelecimento da Comissão Internacional Conjunta da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa, pelo Papa João Paulo II e o Patriarca Demétrio de Constantinopla e cuja missão é “o aprofundar de ambas as partes do conhecimento mútuo do património doutrinal, litúrgico e tradicional das Igrejas em ordem ao caminho da unidade que se manifesta sempre como dom de Deus”, explica.

A partir dessa altura ocorreram algumas dificuldades em especial no que diz respeito “ao entendimento comum sobre a missão do Papa, o chamado ministério petrino, visto que os ortodoxos reconhecem no sucessor de Pedro um primado de honra e de caridade, mas não de jurisdição, ou seja o Papa, para os ortodoxos, não teria um poder imediato, pleno e universal sobre todas as Igrejas particulares, como aquele que o Papa tem na Igreja Católica em relação a todas as dioceses, e por isso, na conceção ortodoxa do primado, o Papa teria apenas um poder representativo como sinal de unidade entre todas as Igrejas”, conclui o capelão da Universidade Católica Portuguesa no artigo de opinião publicado no semanário digital ECCLESIA desta quinta-feira.

O Papa Francisco visita a Terra Santa entre 24 e 26 de maio que tem como objetivo principal assinalar o 50º aniversário do histórico encontro entre Paulo VI e o patriarca Atenágoras da Igreja Ortodoxa.

Francisco vai passar pela capital da Jordânia, Amã, por Belém, na Palestina e Jerusalém, onde se vai encontrar na Basílica do Santo Sepulcro com todos os representantes das Igrejas cristãs.”

Fonte: Agência Ecclesia

Nota O Tempo Final: seria muito ingénuo pensar que os objetivos da visita papal à Terra Santa se iriam resumir às questões da paz e segurança, nomeadamente na Síria.

Esta admissão do Padre Hugo Santos apenas confirma o que esperávamos: este é mais um esforço para trazer todos até ao regaço de Roma.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

NSA espionou cerca de 200 milhões de SMS por dia

(ANSA) - A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) espionou mais de 200 milhões de mensagens de texto de celular (SMS) por dia entre usuários desprevenidos do mundo.

A agência teve acesso a dados que vão desde a agenda de contatos até detalhes de cartões de crédito destas pessoas, apontou documento divulgado pelo jornal "The Guardian" e pelo canal televisivo "Channel 4" com a ajuda do ex-analista dos serviços secretos dos Estados Unidos Edward Snowden.

O nome de código deste programa é Dishfire que, de acordo com Snowden, recolhe "praticamente tudo o que pode" de uma forma que poderia ser chamada de aleatória.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O patriarca Bartolomeu e o primaz anglicano Welby se encontram em Istambul

"Dar continuidade às relações e intensificar a cooperação para dar um testemunho comum, em particular na Europa": estes são os propósitos expressados pelo patriarca ecumênico e arcebispo de Contantinopla, Bartolomeu, e pelo primaz da comunhão anglicana e arcebispo de Canterbury, Justin Welby, em seu encontro acontecido nesta segunda e terça-feira em Istambul.

Ambos reiteraram a importância do diálogo teológico em andamento e o compromisso entre a Igreja ortodoxa e os anglicanos. O colóquio é o primeiro desde que Welby foi entronizado como arcebispo de Canterbury. De acordo com L’Osservatore Romano, "os dois dias foram caracterizados por um clima de grande amizade".

Ambos os líderes religiosos manifestaram em particular a "preocupação com a injustiça presente em muitas partes do mundo" e rezaram pelos pobres e pelos oprimidos, pela paz e pela justiça em todo o mundo, especialmente no Oriente Médio. Bartolomeu e Welby destacaram a importância de "promover uma consciência maior sobre a defesa dos valores cristãos, da dignidade humana e dos direitos religiosos".

Bartolomeu, em seu discurso de boas-vindas, recordou que "a aproximação entre as duas Igrejas foi ajudada em grande medida pelo intercâmbio de estudantes" e manifestou o desejo de que o intercâmbio continue no futuro. O patriarca explicou que a escola teológica em Halki oferecia bolsas a estudantes anglicanos; quando for reaberta, a tradição deverá ser retomada.

Por sua vez, o primaz anglicano se disse satisfeito com a oportunidade do encontro e com a vista a Istambul. "Esta cidade deixou marca no cristianismo em seu conjunto, com uma variedade de formas". A seguir, denunciando quem utiliza a religião como desculpa para a violência, o primaz anglicano recordou o testemunho do patriarcado ecumênico: "Vocês demonstraram ao longo dos séculos o martírio a que estamos chamados na Escritura, o chamado a testemunhar com as palavras e com a vida. Um chamado mais importante do que a própria vida". Welby ofereceu a sua oração pelos dois bispos de Aleppo que foram sequestrados.

Dirigindo-se a Bartolomeu, Welby declarou: "Você mesmo deu o exemplo de paz e de reconciliação na sua histórica visita por ocasião do início do pontificado do papa Francisco. Istambul é o cruzamento entre a Europa e a Ásia. É o lugar em que duas grandes religiões se encontram. Seu significado para o comércio é enorme e ela continua nos recordando a importância da Turquia como nação industrial e comercial. Comércio e negócios podem ser objeto de cobiça, mas, na graça de Deus, podem abrir caminho para o diálogo entre as nações".

Ao longo destes meses de pontificado do papa argentino, já assistimos a alguns gestos e momentos de proximidade entre as igrejas.

Francisco recebeu Bartolomeu, patriarca ecumênico de Constantinopla, no dia 20 de março, quando ele foi ao Vaticano para a cerimônia de início do pontificado.

Em 30 de novembro, festa do apóstolo Santo André, padroeiro do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, uma delegação da Santa Sé participou das celebrações em Istambul, onde foi lida a mensagem do papa Francisco que recordava a "dramática situação de tantos povos que, vítimas da violência e da guerra, estão sofrendo a fome, a pobreza e graves desastres naturais". Também mencionou a situação dos cristãos no Oriente Médio e o seu direito de permanecer nos seus países. O papa reiterou que "o diálogo, o perdão e a reconciliação são os únicos caminhos possíveis para resolver o conflito".

Quando Francisco recebeu a delegação ortodoxa, em 29 de junho, destacou que "a busca da unidade entre os cristãos é uma urgência da qual hoje, mais do que nunca, não podemos escapar". Ele encorajou os cristãos a "não ter medo do encontro e do verdadeiro diálogo".

O arcebispo Welby também teve a oportunidade de se reunir com Francisco. Foi em 14 de junho, quando ele foi recebido no Vaticano. O primaz anglicano tomou posse numa solene cerimônia como novo arcebispo de Canterbury no último dia 21 de março, apenas dois dias depois da missa de início do pontificado de Francisco. Foi por isso que Welby não pôde viajar a Roma naquela ocasião.

No encontro entre Welby e Francisco, o Santo Padre recordou que, entre a Igreja da Inglaterra e a Igreja de Roma, "as últimas décadas se caracterizaram por um caminho de aproximação e de fraternidade, que devemos agradecer a Deus". Ele afirmou também que aquele dia foi "uma ocasião para recordar que o compromisso da unidade entre os cristãos não deriva de razões práticas, mas da vontade do Senhor Jesus Cristo, que nos tornou seus irmãos e filhos de um único Pai".

Fonte - Zenit

Papa Francisco recebe para almoço kasher grupo de líderes comunitários judeus e rabinos argentinos

Um grupo de líderes comunitários judeus e rabinos argentinos foi recebido esta quinta-feira, 16 de janeiro, pelo papa Francisco, no Vaticano. A audiência durou mais que duas horas e meia e incluiu um almoço kasher.

É transcendental para a comunidade judaica e para o mundo inteiro: 70 anos depois do assassinato dos judeus europeus nas câmaras de gás, hoje almoçamos comida casher com o papa”, exultou Julio Schlosser, presidente da DAIA - Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas, entidade política que congrega a comunidade judaica argentina.

Durante a audiência, não foram abordados temas da política argentina, mas o diálogo inter-religioso e a viagem do papa a Israel, em maio próximo.

Ao final, todos cantaram, em hebraico, o salmo 133: "Hine mah tov uMah-Nayim shevet achim gam yachad" ["Como é bom e agradável viverem irmãos juntos em harmonia"].

Francisco é uma pessoa surpreendente, maravilhosa e com critérios abertos. Ele está muito entusiasmado com sua viagem a Israel”, afirmou Schlosser à Agencia Judía de Noticias. O presidente da DAIA agradeceu ao Congresso Judaico Latino-Americano e a seu diretor-executivo, Claudio Epelman, que organizaram o encontro, juntamente com o rabino Abraham Skorka, reitor do Seminário Rabínico da América Latina e amigo de longa data de Jorge Bergoglio.

A delegação incluiu, além de Skorka, Epelman e Schlosser, o subsecretário de Direitos Humanos do governo portenho e presidente do Museu do Holocausto de Buenos Aires, Claudio Avruj; o 1º vice-presidente da DAIA, Waldo Wolff; o tesoureiro do CJL, Javier Mutal; o vice-presidente da Associação Internacional de Juristas Judeus, Marcos Grabivker; o presidente da Confraternidad Judeo Cristiana, Boris Kalnicki; o presidente da FACCMA- Federación Argentina de Centros Comunitarios Macabeos, Javier Veinberg; o presidente de la Asamblea Rabínica, Marcelo Polakoff; os rabinos Isaac Sacca, Ariel Stofenmacher, Raúl Feler e Raúl Bergman, que trabalham pelo diálogo inter-religioso na Argentina, e os jovens Ariel Isaak e Ariel Seidler, que ocupam cargos no CJL.

Outras reflexões: adventistas liberais

Por melhores que fossem suas intenções primárias, fariseus se vulgarizaram como indivíduos hipócritas. Mais ainda: são o símbolo perpétuo da atitude radicalmente intolerante. Curioso: pouco se fala sobre os saduceus. Uma leitura distraída do Evangelho quase os colocaria em mesmo nível com os fariseus. Não caiamos aqui: são grupos distantes, acérrimos oponentes. Os saduceus representavam o outro extremo, o do liberalismo advindo da amálgama entre religião judaica e cultura helenística. Seu naturalismo negava anjos, milagres, visões e artigos afins.

À semelhança de fariseus, eram igualmente dogmáticos. (E é forçoso que se bata na tecla – outrossim, tornou-se popular a premissa de que somente tradicionalistas tenham seus dogmas; entretanto, ressalto que o liberalismo possui uma dogmática de peculiar dialeto).

Compensa dizer: Jesus conseguiu desagradar fariseus e saduceus, não por capricho, senão pela insistência de que a religião verdadeira procede da obediência à Revelação. Assim, desacatou as tradições de fariseus enquanto virava as costas às práticas de saduceus.

Em outro momento, tratamos sobre adventistas fanáticos, os quais se identificam com os fariseus em seu zelo inverso (e controverso!). Resta tratar dos saduceus. Verdade é que alguns tentam por burqas em Ellen White, quando outros a querem ver trajando minissaia.

O lado saduceu do Adventismo talvez seja o espectro (ou Spectrum?) da Teologia Liberal que ronda os círculos evangélicos; talvez se deva à influência midiática; sobretudo, porém, representa falta de avanço na compreensão bíblica. Como adventistas, cremos ser portadores da Verdade Presente. Mas o pacote de Luz, que custou a oração fervorosa dos pioneiros, não nos deu o direito de alardear que “ricos somos e de nada temos falta.”

Cada geração enfrenta novos desafios à mensagem cristã. E a recusa (mesmo involuntária) de destrinchar a Luz e enfrentar o repto específico de cada época torna os cristãos uma comunidade acuada, que passa a viver da tradição estagnada. Logo, gerações posteriores de cristãos lutam contra os resquícios extenuados da tradição, as quais não foram traduzidas para seu contexto, ou mesmo pouco ou nada desenvolvidas. Todavia, ao invés de continuar a pesquisa bíblica e restaurar tudo quanto fosse necessário, esses novos cristãos substituíram a tradição por crenças palatáveis aos padrões de sua época. A base, portanto, deixa de ser bíblica e se inclina servilmente ao zeitgeist (espírito da época). Tal é a gênese do liberalismo teológico em geral, e do liberalismo adventista, em particular.

Ao contrário do adventista fanático, exaltado e carrancudo, o liberal se mostra de outra têmpera: sociável, carismático, aglutinador. Seu pragmatismo oferece a resposta para a liturgia burocratizada e um evangelismo atrativamente contextualizado. Aparentemente, o indivíduo liberal transmite uma normalidade, desfazendo o rótulo que a igreja leva de “homens verdes em torno de uma cruz”. Mas precisamos inquirir: não seria essa “normalidade” um conformismo que dilui o Adventismo, tornando-o uma versão “coca-cola” da turma de Josef Bates e Hiram Edson? Ou: até que ponto o adventista liberal é adventista? A seguir, verifico três motivos de preocupação com o Adventismo liberal (sabendo que certamente haveriam outros):

A) Adventistas liberais têm seu testemunho comprometido porque, no fundo, sua visão difere bem pouco da visão daqueles que os rodeiam: como influenciar as pessoas com uma mensagem que se pretende revolucionária, ao mesmo tempo em que, na prática, não revolucionou muito a vida daqueles que a professam? Se não há diferenças significativas entre os hábitos dos cristãos em relação aos dos não-cristãos, para quê serve seu Cristianismo? A questão se torna ainda mais dramática se elencarmos as exigências do discipulado cristão, entre as quais “negar-se a si mesmo”, “tomar sua cruz”, estar disposto a “perder sua vida” e sofrer “perseguição” e “injúrias”, além de manter a disposição de “servir os outros e não a si mesmo”; confrontadas com tais exigências (e outras), o liberalismo não passa de um bonzai, um reducionismo dessencializador. Se um Cristianismo autêntico está comissionado para ser “sal da terra” e “luz do mundo”, que papel estaria reservado para ser versão mais insípida e nublada?

B) Adventistas liberais são mais racionalistas: O liberalismo se desenvolve quando não se leva o sobrenatural a sério. Saduceus escolhiam, em seu ceticismo, quais elementos da crença judaica tradicional ainda manteriam como artigo de fé; os cristãos liberais do século XVIII e XIX não acreditavam em milagres (mesmo aqueles descritos na Bíblia). Hoje, os liberais são os mais propensos a tentar conciliar ciência naturalista e teísmo. Por isso, tanta desconfiança da Bíblia e dos Escritos de Ellen White.

Às vezes, a desconfiança é camuflada pela alegação de que as declarações inspiradas fiquem restritas aos seus contextos históricos – o que em geral expressa o desejo de que fiquem presas ao passado! Uma ressalva: o entendimento do contexto, sem dúvida, é importante; porém, isso se torna um problema quando se deseja entender declarações proféticas somente como fruto de sua época, sem a possibilidade de extração de princípios para reger o povo de Deus em sua conjuntura atual; daí, o profeta se torna meramente um mensageiro silenciado pela História e sua autoridade, na melhor das hipóteses torna-se “pastoral”, como Desmond Ford redefiniu a função de Ellen White.

Quando se rejeita o aspecto normativo da Revelação, coloca-se excessiva confiança na própria razão humana. Em parte, creio que isso explica o porquê liberais questionam tanto as doutrinas da igreja ou propõem entendimentos alternativos delas. Liberais reivindicam liberdade, conquanto, ironicamente, estejam enclausurados em conceitos humanos, mutáveis e incertos;

C) Adventistas liberais tendem ao Relativismo: com sua ampla tolerância aos espíritos diversos, liberais conseguem representar, nos movimentos nos quais estão inseridos, um abertura a ideias e tendências de outros movimentos. Geralmente, os próprios liberais gostam de se definir como “pessoas de mente aberta”. Obviamente, o Cristianismo (tal qual o Adventismo) não devem se isolar das pessoas. Contudo, há o risco de que uma abertura sem critérios permita a infiltração de princípios que contrariem o próprio movimento. Saduceus eram o pedaço mais helenizado de Israel. O Cristianismo alemão, em fins da década de 1930 era tão insípido que não tardou em apoiar, grosso modo, o Nazismo. Não é incomum adventistas liberais participarem de eventos gospel ou incorporar ao seu estilo de vida comportamentos contrários ao estilo de vida defendido pela denominação (como sexo pré-marital e frequência a ambientes como cinemas e festas noturnas).

No fundo, o relativismo é a conclusão de que não importa o que creiamos ou como vivamos. O que importa são os sentimentos, o amor a Deus e o amor ao próximo – e o próprio emprego desses termos não é feito senão em termos gerais, suficientes para esvaziar o conteúdo bíblico deles. Afinal, quanto menos contornos e mandamentos (mesmo os bíblicos!), mais o liberal sente-se em casa!

Claro que uma incoerência tão marcada leva muitos à conclusão razoável de que, se realmente não há diferença, é melhor abandonar de vez o Adventismo…

Da mesma forma que ocorria na época de Jesus, o liberalismo hoje cresce em influência. A missão da igreja enfrenta fortes obstáculos e as características da denominação são extirpadas por compromissos com o atual zeigeist. O antídoto? Conforme um amigo, só duas coisas podem resolver: ou reavivamento ou perseguição. Espero que nos persigam logo!…

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Sou instruída a dizer às nossas igrejas: Estudai os Testemunhos. Eles são escritos para nossa admoestação e encorajamento, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Se o povo de Deus não estudar estas mensagens que lhes são enviadas de quando em quando, são culpados de rejeitar a luz. Regra sobre regra, preceito sobre preceito, um pouco aqui, um pouco ali, Deus está enviando instruções a Seu povo. Atendei à instrução; segui a luz. O Senhor tem uma contenda com o Seu povo porque no passado eles não atenderam a Sua instrução e não seguiram Sua orientação."
(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas - Volume 3, p. 358.)
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