domingo, 1 de fevereiro de 2015

"Três minutos para a meia-noite" - Eventos mundiais (Jan/15)

Monitoramento em massa para combater crimes de ódio gera polêmica

No final de 2014, o governo federal constituiu um grupo de trabalho para lidar com os crimes de ódio no ambiente virtual. O grupo, composto por membros das secretarias de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres e de Igualdade Racial, além de OAB e Procuradoria Geral da República, estabeleceu parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo para monitorar as redes sociais em busca de expressões de preconceito. A prática de monitorar em massa publicações dos usuários, mesmo que para a defesa de direitos humanos, divide ativistas.

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, o programa tem por objetivo “coletar dados e identificar redes que se reúnem para proferir ofensas a determinados grupos de pessoas, como mulheres, negros e nordestinos”. O software deverá recolher em redes como Facebook, Twitter e Instagram postagens públicas de ódio que depois serão reunidas em uma página web para que as autoridades possam tomar providências. O programa deve ser lançado em outubro.

Alguns ativistas da área de tecnologia consideraram que o programa pode violar a privacidade dos usuários, por se tratar de monitoramento massivo indiscriminado, sem suspeita individualizada fundada.

Para o professor Fabio Malini, coordenador do desenvolvimento do software, o recolhimento dessas informações não viola a privacidade dos usuários porque, segundo ele, a postagem pública “está relacionada a uma decisão individual de tornar uma informação liberada para todos.” Assim, quem escreveu publicamente numa rede social optou por tirar o pensamento da esfera privada e torná-lo público. Ele acredita que “o ato de publicar demarca o intuito deliberado de objetivar a produção de influência, de juízo, e de gosto para todos na sociedade.” Dessa maneira, diz, “as redes sociais funcionariam como os jornais, mas sem intermediários”.

No entanto, não há consenso entre os ativistas digitais de que tudo o que é publicado nas redes sociais deve estar sujeito ao olhar do Estado.

Para o ativista Pedro Markun, do grupo Transparência Hacker, não se pode pressupor que o cidadão tem consciência de que o que ele está publicando na rede é público, assim como não se pode considerar público algo que é dito por alguém, apenas por estar na rua. “A publicidade de algo dito ao vento e que logo desaparece”, diz, “é diferente da publicidade da rede social – ainda mais quando você está propondo um mecanismo automatizado e massivo de coleta e análise dessas falas”. Para ele, a proposta de monitorar as redes seria o equivalente a viver em uma sociedade em que todas as ruas são vigiadas por câmeras e “tudo que você diz não é apenas gravado, mas analisado em tempo real na busca de indicativos estatísticos de crime de ódio”.

Opinião semelhante tem a pesquisadora e consultora em direitos digitais, Joana Varon. Ela acredita que qualquer monitoramento de rede tem de ser justificado, para fins específicos, com alvos claros e mediante ordem judicial. “Monitoramento e vigilância massivos são um atentado contra direitos fundamentais, como o direito à privacidade e à liberdade de expressão”. Ela considera “perigoso quando a lógica inversa passa a prevalecer, ou seja, a vigilância passa a ser justificada como medida necessária para a defesa de direitos humanos”.

Varon lembra ainda as revelações de Edward Snowden sobre as práticas de vigilância em massa que evidenciaram que não eram apenas suspeitos de redes terroristas que tinham suas informações e comunicações mapeadas. Assim, pondera que “vigilância sempre pede mais vigilância” e, acrescenta, “onde iremos traçar o limite de forma a resguardar direitos?”

Os questionamentos sobre os limites entre público e privado, suscitados pelo anúncio do desenvolvimento do software, reacendem um debate fundamental sobre as complexas interações entre o direito à privacidade e a proteção aos direitos humanos.

sábado, 31 de janeiro de 2015

A última grande batalha - Pr. Paulo Cordeiro

A ÚLTIMA grande batalha que se travará na história deste mundo de pecado, está precisamente diante de nós! E poderá estar MUITO MAIS PERTO do que qualquer um de nós (eu incluído) possa imaginar! A Bíblia dá-lhe um nome: a BATALHA DO ARMAGEDOM (ver: Apocalipse 16:12-16 e 19:11-21). Na preparação para essa batalha, "espíritos de demónios, operadores de sinais", "se dirigem aos reis do mundo inteiro, com o fim de AJUNTÁ-LOS (ou, segundo uma outra versão bíblica, "para os CONGREGAR") para a peleja (ou "batalha") do grande dia do Deus Todo-poderoso" (Apocalipse 16:14).

Que batalha será esta? Literalmente, milhões de protestantes evangélicos, da chamada ala conservadora do protestantismo, creem firmemente que esta batalha será uma guerra convencional que se travará sobre o território geográfico da moderna nação de Israel, nomeadamente na planície de Meguido, na parte noroeste do país, não muito distante da cidade costeira de Haifa, ficando o Monte Carmelo do lado oriental desta cidade (já estive presencialmente nesta região, em junho de 2009). Eles podem crer nisso muito sinceramente (e isso não ponho minimamente em causa!), mas o que é FACTO é que eles estão muito sinceramente... ENGANADOS, visto que essa batalha será essencialmente, e acima de tudo, uma batalha ESPIRITUAL! Vou ser mais específico:

QUASE TODOS CONTRA JESUS

Aquilo que aconteceu na vida do nosso SENHOR JESUS CRISTO enquanto viveu aqui nesta terra, sobretudo no período que antecedeu o Seu "julgamento" (que não passou de uma mera farsa!), dá-nos um VISLUMBRE CLARÍSSIMO daquilo que ocorrerá nessa tão falada batalha do Armagedom! Queira então, POR FAVOR, prestar atenção ao que sucedeu com Jesus:

1) Unificação religiosa CONTRA Jesus

1.1) Unificação intra-religiosa

Em Mateus 16:1 lemos o seguinte: "E chegando-se os FARISEUS e os SADUCEUS, para O tentarem, pediram-Lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu". O que é que este texto nos diz sobre a INTENÇÃO que motivou fariseus e saduceus a irem, AMBOS, ter com Jesus? Reparou bem? Foram para "O tentarem"! Se foram para O tentarem, então a intenção deles era boa ou má? Era claramente uma MÁ intenção! Mas reparou igualmente que eles foram JUNTOS? E o que é que isso tem de especial? - poderá algum de vós perguntar. Bom, o que tem de MUITO ESPECIAL é que fariseus e saduceus NUNCA se entendiam, devido às diferenças teológicas, ou melhor, doutrinárias, que os separavam! Em Mateus 22:23 somos informados que os saduceus "dizem não haver ressurreição", e Jesus, perante um "dilema" com o qual eles O pretendiam "atrapalhar" (a história inventada de uma mulher que tinha casado com 7 irmãos - versículos 25 a 28), disse-lhes, sem rodeios: "Errais, NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS, nem o poder de Deus." (Mateus 22:29). Em Atos 23:8 temos a informação adicional de que "os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa." Portanto, havia claramente diferenças doutrinárias entre eles, mas - e é isto que é muito especial - APESAR DAS DIFERENÇAS, eles uniram-se num PROPÓSITO COMUM - serem CONTRA Jesus! Teria sido essa união ecuménica entre eles uma união real e genuína? Claro que não foi, pois já muito depois da ressurreição e ascensão de Jesus ao Céu, eles encontravam-se novamente no "estado normal deles", isto é, em grande desavença mútua: "Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus; no tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado. Ditas estas palavras, LEVANTOU-SE GRANDE DISSENSÃO ENTRE FARISEUS E SADUCEUS, e a multidão se dividiu. (...) HOUVE, POIS, GRANDE VOZEARIA. (...) TOMANDO VULTO A CELEUMA, ..." (Atos 23:6-7, 9, 10). Estes textos indicam-nos, de forma bem explícita, que os fariseus e os saduceus eram as duas principais denominações religiosas (entre outras, de muito menor vulto) que existiam no espectro religioso de Israel. Não se esqueça deste ponto!

Pergunto então: o que terá, então, acontecido de tão extraordinário, para fariseus e saduceus, que não se suportavam mutuamente, DE REPENTE, terem-se colocado de mútuo acordo sobre o que deveriam fazer contra Jesus? A resposta é simples, à luz de Apocalipse 16:14: espíritos de demónios trabalharam junto dos (sobretudo líderes dos) fariseus e saduceus "com o fim de ajuntá-los"! E porquê? Por razões óbvias: para que os principais líderes religiosos do tempo de Jesus pudessem apresentar uma FRENTE UNIDA contra Jesus!

1.2) Unificação inter-religiosa

Em Atos 4:27 temos uma descrição terrivelmente PRECISA da ENORME COLIGAÇÃO que se formou contra Jesus: "Porque verdadeiramente SE AJUNTARAM nesta cidade contra o Teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, COM GENTIOS e gente de Israel". O que é que a expressão "com gentios" quer dizer? O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 4:5 diz que "os gentios" "não conhecem a Deus"! Por conseguinte, os gentios são aqueles que não conhecem e nem sequer professam crer no Deus verdadeiro! São os ateus, os agnósticos ou mesmo os membros e/ou simpatizantes das religiões pagãs! Pois bem, TAMBÉM ESTES SE COLIGARAM CONTRA JESUS, ou, melhor dito, o mundo religioso de Israel não se importou de estender a sua aliança ecuménica inter-religiosa (entre as duas principais denominações de Israel - fariseus e saduceus) ao mundo gentio ou às religiões pagãs que saiam fora da esfera de Israel!

1.3) Unificação com a "gente de Israel"

E o que significará, ou melhor, o que incluirá a expressão "gente de Israel"? Caberão nesta designação, ALGUNS dos membros da Igreja organizada de Deus na terra? Certamente que sim!

2) Unificação política CONTRA Jesus

Não só o texto bíblico acima citado de Atos 4:27 nos diz que "SE AJUNTARAM (...) contra o Teu santo Servo Jesus (...) HERODES e PÔNCIO PILATOS", como igualmente o texto de Lucas 23:12 nos diz que "no mesmo dia [isto é, no dia do "julgamento" de Jesus], Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro". Quem eram esses dois homens? Pois bem, nada mais nada menos, do que os dois principais LÍDERES POLÍTICOS do tempo de Jesus! E, uma vez mais, não resisto a fazer a pergunta: mas que "bicho é que terá mordido" a esses dois líderes políticos que andavam de "costas voltadas" um para o outro para, DE REPENTE, se terem reconciliado entre si? Nenhum "bicho" lhes mordeu, mas "espíritos de demónios" foram certamente influenciar um e o outro, para que - já sabem, não sabem? - pudessem apresentar uma FRENTE UNIDA contra Jesus!

3) Pressão do poder religioso e da multidão sobre o poder político, CONTRA Jesus

O evangelista Lucas revela-nos que "toda a multidão clamou à uma, dizendo: Fora daqui com este [Jesus], e solta-nos Barrabás. (...) Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! (...) Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que Jesus fosse crucificado. E os seus gritos, E OS DOS PRINCIPAIS SACERDOTES, prevaleciam. ENTÃO PILATOS JULGOU QUE DEVIA FAZER O QUE ELES PEDIAM. (...) MAS ENTREGOU JESUS À VONTADE DELES." (Lucas 23:18-25). Entenderam o que se passou com Pilatos? Uma CAPITULAÇÃO do poder político à pressão do povo e do poder religioso!

E então - perguntará! - o que é que aquilo que se passou com Jesus tem a ver com a batalha do Armagedom? Para responder a esta pergunta necessito de fazer uma outra: será correto ou legítimo traçar um paralelismo entre o que aconteceu na vida de Cristo com aquilo que se passará com o povo de Deus, especialmente no tempo do fim? A resposta é: sim, claro que é! Porquê? Pergunto ainda: Jesus sofreu "perseguição por causa da justiça", foi Ele injuriado e, mentindo, disseram todo o mal contra Ele? Claro que sim! Mas no chamado Sermão da Montanha (mais especificamente em Mateus 5:10-12), Jesus disse que isso mesmo aconteceria... AOS SEUS DISCÍPULOS! Mais: em João 16:1-3, Jesus previu que "vem mesmo a hora em que qualquer que VOS matar cuidará fazer um serviço a Deus." Jesus, nesta passagem, estava a falar dEle mesmo, ou antes, dos Seus discípulos? Estava a falar dos Seus discípulos! Mas não sofreu, Ele mesmo, na pele, a morte, nas mãos daqueles que, assim procedendo, cuidavam "fazer um serviço a Deus" ao matar "esse homem [que] é pecador" (João 9:24)? Qual é o ponto que pretendo, então, PROVAR? É este: Jesus, Ele mesmo, previu que os Seus discípulos sofreriam o mesmo tipo de tratamento pelo qual Ele viria a passar!

CONCLUSÃO

"O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que NADA há de novo debaixo do sol." (Eclesiastes 1:9). Por esta razão, toda a ENORME COLIGAÇÃO que foi intentada contra Jesus, pelo trabalho, nos bastidores, de espíritos de demónios, SERÁ REPETIDO, DE NOVO, contra Jesus, mas desta vez na pessoa dos Seus santos dos últimos dias! Um facto curioso, mas que não é seguramente fortuito, é que o verbo grego que é utilizado em Atos 4:27 para descrever a ação CONJUNTA "contra o Teu santo Filho Jesus" - sunago, traduzido por "se ajuntaram", da raiz da palavra que dá "sinagoga" (local de ajuntamento) - é precisamente O MESMO VERBO que aparece em Apocalipse 16:14 e 16, e que é traduzido por "ajuntar" ou "congregar" (e que corresponde ao vocábulo nº 4863 da Strong's Exhaustive Concordance, a melhor concordância em inglês, hebraico e grego que existe no mundo)! Será por acaso esta coincidência no verbo? Certamente que não! Ela é seguramente INTENCIONAL, para mostrar que na batalha do Armagedom os verdadeiros e genuínos filhos de Deus passarão por uma experiência MUITO SEMELHANTE àquela pela qual o seu Salvador e Senhor passou!

Em preparação para o CLÍMAX dessa batalha (que não chegará a ser travada, pois as 6ª e 7ª pragas farão ruir completamente Babilónia), o que poderemos ver desenvolver-se diante dos nossos olhos? Algo muito semelhante, a saber:

1) Uma unificação religiosa ganhar cada vez mais forma. E essa unificação será igualmente:

1.1) Uma unificação intra-religiosa, ecuménica, entre as principais fações do cristianismo, a saber, o catolicismo e o protestantismo - as duas bestas de Apocalipse 13 - que estarão dispostas a colocar de parte as suas diferenças doutrinárias (que existem!), tendo em vista um PROPÓSITO COMUM, que é o de apresentarem uma FRENTE UNIDA (estrategicamente falando) CONTRA o povo de Deus, "os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em (e de) Jesus" (Apocalipse 14:12). Uma vez que esse trabalho é manobrado por espíritos de demónios, é bem provável que a esmagadora maioria dos que nesses movimentos se acham não tenham (ainda) consciência para onde se dirige tal processo de unificação! Com muitos deles poderá certamente acontecer o que aconteceu com os que crucificaram a Jesus e/ou foram responsáveis diretos ou indiretos pela Sua morte: "não sabem o que fazem" (Lucas 23:34)!

1.2) Uma unificação inter-religiosa, que será igualmente capaz de absorver no seu seio os gentios, ou seja, as religiões pagãs (fora do espectro religioso do cristianismo), como o islamismo, o budismo, o hinduísmo, o judaísmo e até os agnósticos e ateus!

1.3) Uma unificação em que participarão igualmente membros da "gente de Israel", a saber, membros do Israel espiritual de hoje, da Igreja remanescente organizada que o Senhor tem sobre a terra!

2) Uma unificação política

Líderes políticos do mundo inteiro estarão cada vez mais unidos uns aos outros e será altamente provável que políticos, forças políticas ou mesmo nações inteiras que estão inimizadas umas com as outras venham a se reconciliar, como aconteceu - lembram-se? - com Herodes e Pilatos!

3) Finalmente, iremos assistir a uma crescente pressão do poder religioso e da multidão sobre o poder político, no sentido deste aprovar leis específicas que possam prejudicar o povo de Deus e, por último, sairá uma lei que condenará à morte (ver: Apocalipse 13:15) todos aqueles que não se conformarem com o sistema babilónico estabelecido por todo o planeta!

Acha improvável que isto venha a acontecer? Então fique atento ao desenvolvimento dos acontecimentos mundiais e observe, POR SI MESMO, a tendência que os acontecimentos estão a tomar. Ficará literalmente ESTUPEFACTO ao verificar que o cenário descrito neste artigo é CADA VEZ MAIS UMA REALIDADE! Como reagir quando vir isso, por si mesmo? Jesus disse o que fazer: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA" (Lucas 21:28). Por isso, "não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim" - disse Jesus. "Na casa de Meu pai, há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, VIREI OUTRA VEZ, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também." (João 14:1-3). Amém!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Polícia invade estudo bíblico e prende vinte cristãos

A perseguição de cristãos na China ganhou um novo episódio este ano, no dia 11 de janeiro dez policiais invadiram uma casa e prenderam 27 cristãos que participavam de um estudo bíblico.

O caso aconteceu no distrito de Shunyi, em Pequim, em uma casa que recebe cristãos que trabalham na cidade. A reunião estava no começo quando os fiéis foram surpreendidos pelos policiais.

“Assim que terminamos nosso momento de louvor e adoração, um missionário tomou à frente a fim de nos guiar na leitura de passagens da Bíblia. Nós estávamos orando quando a polícia chegou”, disse um membro da igreja parafontes do ministério Portas Abertas.

Todas as pessoas que participaram do estudo foram levadas à delegacia e as bíblias e os hinários foram confiscados. A liberação dos cristãos só aconteceu depois das 10h30 da noite.

“A polícia queria que nós entregássemos tudo que tínhamos, incluindo os dados salvos em nossos celulares. Eles checaram nossos documentos de identificação, e depois de terem feito um registro por escrito, nos deixaram ir embora”, disse um dos cristãos que foram presos.

“Inicialmente, eles alegaram que nosso encontro era proibido por lei. Depois, quando chegamos à delegacia, eles disseram que o local é ilegal e que não devíamos ir lá novamente”.

Essa não é a primeira vez que os cristãos são levados à delegacia e seus materiais eletrônicos são confiscados. O mesmo delegado, Li Jincheng, já realizou operações semelhantes segundo as testemunhas.

“O diretor da delegacia é Li Jincheng, o mesmo policial que nos atacou no ano passado. Na última vez, ele e sua equipe tentaram apagar todas as informações de nossos computadores. Eles só não concluíram porque não houve tempo suficiente, mas muito conteúdo foi deletado. A polícia também disse que não estávamos autorizados a pegar os computadores de volta. Eles disseram que devíamos abandonar nossa igreja”, contou o cristão.

Fonte - Gospel Prime

Mudanças na Igreja? - Ωmega Emergente


Um iceberg de engano; uma olhada debaixo da superfície. Sob o nome de “formação espiritual”, “desenvolvimento espiritual”, e outros nomes que mudam constantemente. O misticismo está entrando em nossa querida IASD. Ore por ela; curta, compartilhe e divulgue este vídeo de advertência que desmascara o plano de Satanás. Veja o pr. Ted Wilson atacando estas heresias em nada menos que seu sermão inaugural em 2010.

“O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.” {ME1 204.2}

Fred Bischoff justifica etiquetar o movimento emergente com a apostasia Ômega. “Os elementos essenciais do “Alfa” de Kelloggs consistiam na confusão sobre a natureza de Deus, conceitos que W.A.Spicer viu refletido no hinduismo que ele viu na Índia, quando missionário lá. As conexões com filosofias orientais têm que ver com o pensamento dualista, com um “espírito” falso. Isso envolve os aspectos carismático e contemplativo dos emergentes. A mensagem mais parecida com a genuína mensagem da justificação pela fé é a mensagem que envolve filosofia espiritualista, seja o panteismo (Kellogs e de Chardin) ou o espiritualismo (negar a realidade da experência da salvação). Isso não é reconhecido por muitos (a maioria?) envolvidos em atividades emergentes.”

Fonte - Terceiro Anjo

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Bill Gates alerta que o mundo deve se preparar para uma pandemia mundial

O bilionário Bill Gates acredita que o mundo deve aprender com a batalha contra o vírus ebola para se preparar para uma guerra contra uma possível doença fatal e global, utilizando para isso a ajuda das novas tecnologias.

O americano, que participou em Berlim de uma conferência de doadores da organização Gavi, a Aliança Global para Vacinas e Imunização, considera que seria imprudente não se preparar para o risco de uma pandemia mundial.

"Um patógeno ainda mais difícil (que o ebola) poderia surgir: uma forma de gripe, de SARS ou um tipo de vírus nunca antes visto", declarou em uma entrevista à AFP.

"Nós não sabemos se isso vai acontecer, mas o risco é significativo o suficiente, e uma coisa que deveríamos aprender com o ebola é perguntar-nos: Estamos prontos o suficiente? É como quando estamos nos preparando para a guerra, temos aviões e precisamos treinar", continuou ele.

Segundo ele, se preparar pode significar recrutar voluntários para serem treinados para responder rapidamente às emergências de saúde, à imagem dos planos desenvolvidos nos países mais atingidos pelo ebola - a Guiné, Libéria e Serra Leoa -, que registraram quase 8.700 mortos, segundo o último relatório da OMS.
Campanha de vacinação infantil

Bill Gates, classificado pela revista Forbes como o homem mais rico do mundo, com uma fortuna de cerca de 80 bilhões de dólares, explicou que a fundação que dirige com sua esposa Melinda tem distribuído em torno de US$ 4 bilhões por ano para ajudar os mais pobres do mundo.

A fundação também é um dos principais contribuintes da organização Gavi, que arrecadou promessas de doação de US$ 7,5 bilhões para prosseguir com sua campanha de vacinação infantil de 2016 a 2020.

As vacinas são "os maiores salva-vidas de vidas humanas", de acordo com o americano de 59 anos de idade, que comemora o fato de a chanceler alemã Angela Merkel ter recebido esta conferência de doadores em Berlim e feito da vacinação no mundo uma das prioridades do G7 presidido pela Alemanha este ano.

Ele também expressou sua preocupação com a ascensão de uma corrente anti-vacinação nos países ocidentais, ligada a um medo exagerado dos riscos associados às vacinas.

"Nós nos concentramos em crianças pobres. Milhões delas morrem de doenças que poderiam ser evitadas por meio de vacinas", acrescenta. "É uma pena não haver uma taxa de 100% (de vacinação) nos países ricos."

"Eles escolhem infectar potencialmente pessoas que não podem se proteger", considera Bill Gates, observando que doenças como sarampo e a coqueluche podem voltar a se espalhar.

O co-fundador da empresa de software Microsoft também salienta a importância da tecnologia na realização de campanhas de vacinação.

"Nós usamos fotos de satélite para determinar onde as pessoas vivem, usamos o GPS com telefones móveis para ver se as equipes de vacinação estão indo em todos os lugares que precisam ir, fazemos uma análise estatística para ver se alguma criança não foi atendida", explica.

"As novas tecnologias inovadoras vão nos permitir ver o que está acontecendo, a um custo muito mais baixo", disse ele.

Bill Gates também diz estar orgulhoso de ter incentivado outros bilionários americanos, como Warren Buffett, a dedicar uma parcela significativa de sua riqueza à caridade.

Ele diz que quer levar esta mensagem para a Europa, Índia e China, "onde quer que eu vá, eu digo às pessoas o quanto eu me deleito na filantropia e eu encorajo outros a se envolver."

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Papa Francisco faz apelo a favor da união dos cristãos

Ataques ao islã causarão a 3ª Guerra Mundial

Quem mora em países onde o islamismo não é uma força política-religiosa tem dificuldade de entender como uma simples caricatura do profeta Maomé pode ter gerado tantos protestos de muçulmanos indignados. Em vários países da Ásia e da África, ocorreram marchas, manifestações violentas por causa do ataque ocorrido na redação do semanário francês Charlie Hebdo. Casas e igrejas foram queimadas, pessoas ameaçadas e mais uma vez viu-se a face da intolerância religiosa levada a um extremo.

Para os apoiadores do partido religioso Jamiat-e-Ulema Islam, do Paquistão, a resposta veio com a queima de bandeiras francesas, americanas e britânicas em um protesto contra o Charlie Hebdo em 23 de janeiro.

Em seu discurso, Sirajul Haq, importante líder islâmico avisou que esse tipo de ataque ao profeta “levará o mundo a uma terceira guerra mundial”. Diante dos milhares de participantes do protesto, exigiu-se ainda que as Nações Unidas façam leis que proíbam os meios de comunicação de zombar de personalidades religiosas.

Embora o Alcorão não diga explicitamente que retratar Maomé é proibido, uma série de ensinamentos islâmicos proíbe qualquer representação do profeta.

Haq exigiu que a França se desculpe por permitir que fossem feridos os sentimentos de “milhões de muçulmanos em todo o mundo.” Também pediu um boicote dos produtos de países como França e Dinamarca, cujos meios de comunicação publicaram as charges de Maomé.

Outro líder do Jamaat-e Islami, Abdul Mastan, exigiu que o governo paquistanês expulse o embaixador francês do Paquistão. Houve um clamor para que os muçulmanos de todo o mundo se unam para defender o profeta Maomé.

Durante o evento, uma coalizão de partidos religiosos no Paquistão composta por Jamaat-e Islami, Jamiat Ulema-e-Islam-Fazl e Ahle Sunnat Wal Jamaat, ofereceu uma recompensa para quem matar a equipe do Charlie Hebdo que foi responsável ​​pela criação de novas caricaturas de Maomé. O total chega a 100 milhões de rúpias, o que equivale a R$ 3,5 milhões.

Fonte - Gospel Prime

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Oceano quente está derretendo maior geleira da Antártica Oriental, dizem cientistas

RIO - A maior geleira da Antártica Oriental, contendo gelo equivalente a seis metros acima do nível do mar, está derretendo devido à água quente do oceano, apontaram cientistas australianos nesta segunda-feira.

A geleira Tooten, de 120km de comprimento e mais de 30km de largura, era pensada como uma área intocada pelas correntes mais quentes. No entanto, uma viagem à região congelada encontrou que as águas em torno da geleira estavam mais quentes do que o esperado e, provavelmente, derretendo o gelo por baixo.

“Sabíamos que a geleira estava diminuindo a partir dos dados de satélite, e nós não sabíamos por quê”, afirmou a AFP o cientista-chefe da viagem Steve Rintoul.

Ele disse que, até recentemente, acreditava-se que a camada de gelo da Antártica Oriental era cercada por águas frias e, portanto, muito estável e sem risco de mudar muito. Mas o resultado da viagem foi que as águas em torno da geleira estavam cerca de 1,5ºC mais quentes do que em outras áreas visitadas na mesma viagem durante o verão do hemisfério sul.

“Chegamos na frente da geleira e medimos temperaturas que foram quentes o suficiente para conduzir um derretimento significativo”, disse Rintoul. “E por isso o fato de que a água quente pode alcançar esta geleira é um sinal de que a Antártica Oriental é potencialmente mais vulnerável às mudanças no oceano impulsionadas pela mudança climática sobre a qual estamos acostumados a pensar.”

Expedições anteriores tinham sido incapazes de chegar perto da geleira devido ao gelo pesado, mas Rintoul disse que o tempo ajudou o navio quebra-gelo Aurora Australis e uma equipe de cientistas e técnicos da Divisão Australiana da Anártica e outras organizações.

Rintoul disse que a geleira não estava prestes a derreter completamente durante a noite e causar um aumento de seis metros no nível do mar, mas a pesquisa foi importante, uma vez que os cientistas tentam prever como as mudanças na temperatura dos oceanos terão impacto sobre as camadas de gelo.

“Este estudo é um passo para uma melhor compreensão de exatamente quais partes das camadas de gelo são vulneráveis ao aquecimento do oceano e esse é o tipo de informação que podemos usar para melhorar as nossas previsões de futuras subidas do nível do mar”, disse ele.

Fonte - O Globo

Fórum Econômico Mundial discute extremismo religioso

O Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, realizou na última quarta-feira (21) uma sessão exclusiva sobre religião onde lideranças políticas e religiosas discutiram sobre a violência, o extremismo e a liberdade de expressão.

O encontro teve a participação do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair; do rabino David Rosen, do Comitê Judaico Americano; do clérigo muçulmano Hamza Yusuf Hanson, especialista em Islã e do arcebispo sul-africano Thabo Makgoba Cecil.

Motivado pelos ataques em Paris, o encontro não falou apenas sobre as mortes na sede da revista Charlie Hebdo, lembrando também dos conflitos motivados pelo extremismo religioso no Oriente Médio, Nigéria e República Centro-Africana.

Blair lembrou de casos de extremismos anti-religiosos como o comunismo e o fascismo. “O extremismo não é um fenômeno recente, tivemos o extremismo no século 20, através do comunismo e do fascismo, que eram ambos ideologias profundamente anti-religiosas”, disse o britânico.

Enviado especialmente para negociar a paz no Oriente Médio, Tony Blair entende que a religião não é a causa do conflito, mas sim a perversão da religião que seria o islamismo radical. “Não é a religião em si que causa conflito. No entanto, hoje, a ideologia que é mais ameaçadora para a nossa segurança é uma ideologia baseada em uma perversão da religião”.

O clérigo muçulmano Hamza Yusuf Hanson concordou com o ex-premiê britânico e deixou claro que o islã tradicional era “uma das religiões excepcionais que permite que outras religiões vivam pacificamente em seu meio”.

O rabino, por sua vez, declarou que a religião foi desviada para manipular as pessoas e isso tem gerado violência. “Agora que nos sentimos ameaçados, é natural e desejável nos voltarmos para a religião”.
Liberdade de expressão X Decência

Os ataques à revista francesa foram motivados por conta das constantes caricaturas de Maomé que estampavam a publicação. Na religião é proibido representar o profeta e os desenhos da Charlie Hebdo sempre traziam sátiras que zombavam do líder religioso que fundou o islã.

Hanson, considera que o trabalho da publicação ultrapassava a liberdade de expressão. “Esta é uma absoluta falta de civilidade e decência”, disse. “você pode condenar e criticar a religião, não há nenhum problema nisso, mas você não pode ridicularizar pessoas e desrespeitá-las”, completou o muçulmano.

O arcebispo Thabo Makgoba Cecil pediu para que figuras públicas não se posicionem a favor e nem contra a revista para evitar “expressões que fazem o buzz”, pedindo para que as autoridades tentem entender porquê o fenômeno de radicalização aconteceu na França.

Para a agência AFP o rabino comentou que insultar a religião é pior que um insulto racial, enquanto que Tony Blair propôs a educação para combater o islamismo. “O extremismo não é natural, é algo que é ensinado e deve ser removido dos sistemas de ensino”, disse ele.

O arcebispo sul-africano afirmou que tem fé e que o terrorismo não vai amedrontar a população mundial. “De um total de mais de 6 bilhões de seres humanos no mundo, há apenas um punhado de terroristas, não nos deixaremos aterrorizar por esta minoria”.

Para combatê-los, o católico sugere o amor e a liberdade. “A liberdade e o amor são valores-chave, e se os defendermos poderemos transcender a violência”.

Estados Unidos preparam-se para tempestade histórica a partir de hoje

Os estados do Nordeste dos Estados Unidos preparam-se para o que os meteorologistas anunciam como uma “tempestade histórica” de neve e frio, que afetará a região a partir de hoje (26). Foram emitidos alertas de tempestades de neve e frio na cidade de Filadélfia (Pensilvânia), por toda a Costa Leste do país até o Norte, incluindo Nova York, Nova Jersey e Nova Inglaterra, até o vizinho Canadá. As tempestades poderão ocorrer de hoje para amanhã (27). “Trata-se de uma tempestade de inverno, que poderá ter características históricas”, informou o canal de televisão The Weather Channel, especializado em meteorologia.

As companhias American Airlines, Delta JetBlue, Southwest e US Airways advertem passageiros que pretendem viajar hoje ou amanhã para o Nordeste dos Estados Unidos que, em razão da previsão de tempestades, os voos poderiam ter cancelamentos ou mudança de itinerários.

Fonte - Isto É

Um projeto de lei buscará que não se trabalhe aos domingos


Fonte - Parlamentario

domingo, 25 de janeiro de 2015

Papa pede "plena unidade" dos cristãos, divididos pelo diabo

O papa Francisco apelou neste domingo novamente à "plena unidade de todos" os cristãos porque assim quis Jesus e culpou o diabo por "todas as divisões", durante a mensagem prévia à tradicional reza do Ângelus dominical.

"Temos que rezar para que seja o Espírito Santo quem nos uma. Jesus queria a unidade de todos. O diabo é o pai das divisões, sempre divide, sempre faz guerras, causa muito prejuízo", ressaltou.

"(No coração de Cristo) se encontra o desejo de unidade de seus discípulos pertencentes a esta sede. O encontramos expressado na oração elevada ao pai antes da paixão: 'Porque todos somos uma só coisa'", acrescentou.

Assim, o papa pediu aos fiéis que continuem rezando e se comprometendo-se "pela plena unidade dos discípulos de Cristo, com a certeza de que Ele está do nosso lado e nos apoia com a força de seu espírito para que esta meta se aproxime".

Não é a primeira vez que o pontífice argentino cita seu desejo de unidade de todos os cristãos, no que considera um "ecumenismo do sangue".

Este propósito esteve no centro de sua viagem à Turquia em novembro.

Francisco rezou junto ao patriarca ecumênico Bartolomeu I na Igreja Patriarcal de São Jorge de Istambul e ambos desejaram a unificação de suas respectivas igrejas e com os demais cristãos.

Fonte - Yahoo

sábado, 24 de janeiro de 2015

"Estamos à beira da total auto-destruição?"

O que o futuro trará? Uma postura razoável seria tentar olhar para a espécie humana de fora. Então imagine que você é um extraterrestre observador que está tentando desvendar o que acontece aqui ou, se imagine como um historiador daqui a 100 anos - assumindo que existam historiadores em 100 anos, o que não é óbvio - e você está olhando para o que acontece. Veria algo impressionante.

Pela primeira vez na história da espécie humana, desenvolvemos claramente a capacidade de nos destruirmos. Isso é verdade desde 1945. Agora está finalmente sendo reconhecido que existem mais processos de longo-prazo como a destruição ambiental liderando na mesma direção, talvez não à destruição total, mas ao menos à destruição da capacidade de uma existência decente.

E existem outros perigos como pandemias, as quais estão relacionadas à globalização e interação. Então, existem processos em curso e instituições em vigor, como sistemas de armas nucleares, os quais podem levar à explosão ou talvez, extermínio, da existência organizada.

Como destruir o planeta sem tentar muito

A pergunta é: O que as pessoas estão fazendo a respeito? Nada disso é segredo. Está tudo perfeitamente aberto. De fato, você tem que fazer um esforço para não enxergar.

Houve uma gama de reações. Têm aqueles que estão tentando ao máximo fazer algo em relação à essas ameaças, e outros que estão agindo para aumentá-las. Se olhar para quem são, esse historiador futurista ou extraterrestre observador veriam algo estranho. As sociedades menos desenvolvidas, incluindo povos indígenas, ou seus remanescentes, sociedades tribais e as primeiras nações do Canadá, que estão tentando mitigar ou superar essas ameaças. Não estão falando sobre guerra nuclear, mas sim desastre ambiental, e estão realmente tentando fazer algo a respeito.

De fato, ao redor do mundo - Austrália, Índia, América do Sul - existem batalhas acontecendo, às vezes guerras. Na Índia, é uma guerra enorme sobre a destruição ambiental direta, com sociedades tribais tentando resistir às operações de extração de recursos que são extremamente prejudiciais localmente, mas também em suas consequências gerais. Em sociedades onde as populações indígenas têm influência, muitos tomam uma posição forte. O mais forte dos países em relação ao aquecimento global é a Bolívia, cuja maioria é indígena e requisitos constitucionais protegem os “direitos da natureza”.

O Equador, o qual também tem uma população indígena ampla, é o único exportador de petróleo que conheço onde o governo está procurando auxílio para ajudar a manter o petróleo no solo, ao invés de produzi-lo e exportá-lo - e no solo é onde deveria estar.

O presidente Venezuelano Hugo Chávez, que morreu recentemente e foi objeto de gozação, insulto e ódio ao redor do mundo ocidental, atendeu a uma sessão da Assembléia Geral da ONU a poucos anos atrás onde ele suscitou todo tipo de ridículo ao chamar George W. Bush de demônio. Ele também concedeu um discurso que foi interessante. Claro, Venezuela é uma grande produtora de petróleo. O petróleo é praticamente todo seu PIB. Naquele discurso, ele alertou dos perigos do sobreuso dos combustíveis fóssil e sugeriu aos países produtores e consumidores que se juntassem para tentar manejar formas de diminuir o uso desses combustíveis. Isso foi bem impressionante da parte de um produtor de petróleo. Você sabe, ele era parte índio, com passado indígena. Esse aspecto de suas ações na ONU nunca foi reportado, diferentemente das coisas engraçadas que fez.

Então, em um extremo têm-se os indígenas, sociedades tribais tentando amenizar a corrida ao desastre. No outro extremo, as sociedades mais ricas, poderosas na história da humanidade, como os EUA e o Canadá, que estão correndo em velocidade máxima para destruir o meio ambiente o mais rápido possível. Diferentemente do Equador e das sociedades indígenas ao redor do mundo, eles querem extrair cada gota de hidrocarbonetos do solo com toda velocidade possível.

Ambos partidos políticos, o presidente Obama, a mídia, e a imprensa internacional parecem estar olhando adiante com grande entusiasmo para o que eles chamam de “um século de independência energética” para os EUA. Independência energética é quase um conceito sem significado, mas botamos isso de lado. O que eles querem dizer é: teremos um século no qual maximizaremos o uso de combustíveis fóssil e contribuiremos para a destruição do planeta.

E esse é basicamente o caso em todo lugar. Evidentemente, quando se trata de desenvolvimento de energia alternativa, a Europa está fazendo alguma coisa. Enquanto isso, os EUA, o mais rico e poderoso país de toda a história do mundo, é a única nação dentre talvez 100 relevantes que não possui uma política nacional para a restrição do uso de combustíveis fóssil, e que nem ao menos mira na energia renovável. Não é por que a população não quer. Os americanos estão bem próximos da norma internacional com sua preocupação com o aquecimento global. Suas estruturas institucionais que bloqueiam a mudança. Os interesses comerciais não aceitam e são poderosos em determinar políticas, então temos um grande vão entre opinião e política em muitas questões, incluindo esta. Então, é isso que o historiador do futuro veria. Ele também pode ler os jornais científicos de hoje. Cada um que você abre tem uma predição mais horrível que a outra.

“O momento mais perigoso na história”

A outra questão é a guerra nuclear. É sabido por um bom tempo, que se tivesse que haver uma primeira tacada por uma super potência, mesmo sem retaliação, provavelmente destruiria a civilização somente por causa das consequências de um inverno-nuclear que se seguiria. Você pode ler sobre isso no Boletim de Cientistas Atômicos. É bem compreendido. Então o perigo sempre foi muito pior do que achávamos que fosse.

Acabamos de passar pelo 50o aniversário da Crise dos Mísseis Cubanos, a qual foi chamada de “o momento mais perigoso na história” pelo historiador Arthur Schlesinger, o conselheiro do presidente John F. Kennedy. E foi. Foi uma chamada bem próxima do fim, e não foi a única vez tampouco. De algumas formas, no entanto, o pior aspecto desses eventos é que a lições não foram aprendidas.

O que aconteceu na crise dos mísseis em outubro de 1962 foi petrificado para parecer que atos de coragem e reflexão eram abundantes. A verdade é que todo o episódio foi quase insano. Houve um ponto, enquanto a crise chegava em seu pico, que o Premier Soviético Nikita Khrushchev escreveu para Kennedy oferecendo resolver a questão com um anuncio publico de retirada dos mísseis russos de Cuba e dos mísseis americanos da Turquia. Na realidade, Kennedy nem sabia que os EUA possuíam mísseis na Turquia na época. Estavam sendo retirados de todo modo, porque estavam sendo substituídos por submarinos nucleares mais letais, e que eram invulneráveis.

Então essa era a proposta. Kennedy e seus conselheiros consideraram-na - e a rejeitaram. Na época, o próprio Kennedy estimava a possibilidade de uma guerra nuclear em um terço da metade. Então Kennedy estava disposto a aceitar um risco muito alto de destruição em massa afim de estabelecer o princípio de que nós - e somente nós - temos o direito de deter mísseis ofensivos além de nossas fronteiras, na realidade em qualquer lugar que quisermos, sem importar o risco aos outros - e a nós mesmos, se tudo sair do controle. Temos esse direito, mas ninguém mais o detém.

No entanto, Kennedy aceitou um acordo secreto para a retirada dos mísseis que os EUA já estavam retirando, somente se nunca fosse à publico. Khrushchev, em outras palavras, teve que retirar abertamente os mísseis russos enquanto os EUA secretamente retiraram seus obsoletos; isto é, Khrushchev teve que ser humilhado e Kennedy manteve sua pose de macho. Ele é altamente elogiado por isso: coragem e popularidade sob ameaça, e por aí vai. O horror de suas decisões não é nem mencionado - tente achar nos arquivos.

E para somar um pouco mais, poucos meses antes da crise estourar os EUA haviam mandado mísseis com ogivas nucleares para Okinawa. Eram mirados na China durante um período de grande tensão regional.

Bom, quem liga? Temos o direito de fazer o que quisermos em qualquer lugar do mundo. Essa foi uma lição daquela época, mas haviam outras por vir.

Dez anos depois disso, em 1973, o secretário de estado Henry Kissinger chamou um alerta vermelho nuclear. Era seu modo de avisar à Rússia para não interferir na constante guerra Israel-Árabes e, em particular, não interferir depois de terem informado aos israelenses que poderiam violar o cessar fogo que os EUA e a Rússia haviam concordado. Felizmente, nada aconteceu.

Dez anos depois, o presidente em vigor era Ronald Reagan. Assim que entrou na Casa Branca, ele e seus conselheiros fizeram com que a Força Aérea começasse a entrar no espaço aéreo Russo para tentar levantar informações sobre os sistemas de alerta russos, Operação Able Archer. Essencialmente, eram ataques falsos. Os Russos estavam incertos, alguns oficiais de alta patente acreditavam que seria o primeiro passo para um ataque real. Felizmente, eles não reagiram, mesmo sendo uma chamada estreita. E continua assim.

O que pensar das crises nucleares Iraniana e Norte-Coreana

No momento, a questão nuclear está regularmente nas capas nos casos do Irã e da Coréia do Norte. Existem jeitos de lidar com esse crise contínua. Talvez não funcionasse, mas ao menos tentaria. No entanto, não estão nem sendo consideradas, nem reportadas.

Tome o caso do Irã, que é considerado no ocidente - não no mundo árabe, não na Ásia - a maior ameaça à paz mundial. É uma obsessão ocidental, e é interessante investigar as razões disso, mas deixarei isso de lado. Há um jeito de lidar com a suposta maior ameaça à paz mundial? Na realidade existem várias. Uma forma, bastante sensível, foi proposta alguns meses atrás em uma reunião dos países não alinhados em Teerã. De fato, estavam apenas reiterando uma proposta que esteve circulando por décadas, pressionada particularmente pelo Egito, e que foi aprovada pela Assembléia Geral da ONU.

A proposta é mover em direção ao estabelecimento de uma zona sem armas nucleares na região. Essa não seria a resposta para tudo, mas seria um grande passo à frente. E haviam modos de proceder. Sob o patrocínio da ONU, houve uma conferência internacional na Finlândia dezembro passado para tentar implementar planos nesta trajetória. O que aconteceu? Você não lerá sobre isso nos jornais pois não foi divulgado - somente em jornais especialistas.

No início de novembro, o Irã concordou em comparecer à reunião. Alguns dias depois Obama cancelou a reunião, dizendo que a hora não estava correta. O Parlamento Europeu divulgou uma declaração pedindo que continuasse, assim como os estados árabes. Nada resultou. Então moveremos em direção a sanções mais rígidas contra a população Iraniana - não prejudica o regime - e talvez guerra. Quem sabe o que irá acontecer?

No nordeste da Ásia, é a mesma coisa. A Coréia do Norte pode ser o país mais louco do mundo. É certamente um bom competidor para o título. Mas faz sentido tentar adivinhar o que se passa pela cabeça alheia quando estão agindo feito loucos. Por que se comportariam assim? Nos imagine na situação deles. Imagine o que significou na Guerra da Coréia anos dos 1950’s o seu país ser totalmente nivelado, tudo destruído por uma enorme super potência, a qual estava regozijando sobre o que estava fazendo. Imagine a marca que deixaria para trás.

Tenha em mente que a liderança Norte Coreana possivelmente leu os jornais públicos militares desta super potência na época explicando que, uma vez que todo o resto da Coréia do Norte foi destruído, a força aérea foi enviada para a Coréia do Norte para destruir suas represas, enormes represas que controlavam o fornecimento de água - um crime de guerra, pelo qual pessoas foram enforcadas em Nuremberg. E esses jornais oficiais falavam excitadamente sobre como foi maravilhoso ver a água se esvaindo, e os asiáticos correndo e tentando sobreviver. Os jornais exaltavam com algo que para os asiáticos fora horrores para além da imaginação. Significou a destruição de sua colheita de arroz, o que resultou em fome e morte. Quão maravilhoso! Não está na nossa memória, mas está na deles.

Voltemos ao presente. Há uma história recente interessante. Em 1993, Israel e Coréia do Norte se moviam em direção a um acordo no qual a Coréia do Norte pararia de enviar quaisquer mísseis ou tecnologia militar para o Oriente Médio e Israel reconheceria seu país. O presidente Clinton interveio e bloqueou. Pouco depois disso, em retaliação, a Coréia do Norte promoveu um teste de mísseis pequeno. Os EUA e a Coréia do Norte chegaram então a um acordo em 1994 que interrompeu seu trabalho nuclear e foi mais ou menos honrado pelos dois lados. Quando George W. Bush tomou posse, a Coréia do Norte tinha talvez uma arma nuclear e verificadamente não produzia mais.

Bush imediatamente lançou seu militarismo agressivo, ameaçando a Coréia do Norte - “machado do mal” e tudo isso - então a Coréia do Norte voltou a trabalhar com seu programa nuclear. Na época que Bush deixou a Casa Branca, tinham de 8 a 10 armas nucleares e um sistema de mísseis, outra grande conquista neoconservadora. No meio, outras coisas aconteceram. Em 2005, os EUA e a Coréia do Norte realmente chegaram a um acordo no qual a Coréia do Norte teria que terminar com todo seu desenvolvimento nuclear e de mísseis. Em troca, o ocidente, mas principalmente os EUA, forneceria um reator de água natural para suas necessidades medicinais e pararia com declarações agressivas. Eles então formariam um pacto de não agressão e caminhariam em direção ao conforto.

Era muito promissor, mas quase imediatamente Bush menosprezou. Retirou a oferta do reator de água natural e iniciou programas para compelir bancos a pararem de manejar qualquer transação Norte Coreana, até mesmo as legais. Os Norte Coreanos reagiram revivendo seu programa de armas nuclear. E esse é o modo que se segue.

É bem sabido. Pode-se ler na cultura americana principal. O que dizem é: é um regime bem louco, mas também segue uma política do olho por olho, dente por dente. Você faz um gesto hostil e responderemos com um gesto louco nosso. Você faz um gesto confortável e responderemos da mesma forma.

Ultimamente, por exemplo, existem exercícios militares Sul Coreanos-Americanos na península Coreana a qual, do ponto de vista do Norte, tem que parecer ameaçador. Pensaríamos que estão nos ameaçando se estivessem indo ao Canadá e mirando em nós. No curso disso, os mais avançados bombardeiros na história, Stealth B-2 e B-52, estão travando ataques de bombardeio nuclear simulados nas fronteiras da Coréia do Norte.

Isso, com certeza, reacende a chama do passado. Eles lembram daquele passado, então estão reagindo de uma forma agressiva e extrema. Bom, o que chega no ocidente derivado disso tudo é o quão loucos e horríveis os líderes Norte Coreanos são. Sim, eles são. Mas essa não é toda a história, e esse é o jeito que o mundo está indo.

Não é que não haja alternativas. As alternativas somente não estão sendo levadas em conta. Isso é perigoso. Então, se me perguntar como o mundo estará no futuro, saiba que não é uma boa imagem. A menos que as pessoas façam algo a respeito. Sempre podemos.

Fonte - Carta Maior

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Papa: católicos e luteranos juntos para testemunhar a misericórdia

Na manhã desta quinta-feira, 22 de janeiro, o Papa Francisco recebeu no Vaticano uma delegação ecuménica da Finlândia, que tradicionalmente vem a Roma em peregrinação para celebrar Santo Henrique, Padroeiro do país. Liderado pelo Bispo Vikström, o grupo de 12 pessoas ouviu as palavras do Santo Padre, que louvou este “encontro espiritual e ecuménico entre católicos e luteranos”.

A visita da delegação ecuménica dá-se precisamente enquanto se celebra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, a iniciativa tem como tema: “Dá-me de beber”, utilizando as palavras de Jesus dirigidas à Samaritana no poço de Jacob.

O Papa Francisco sublinhou que católico e luteranos podem ainda juntos para dar testemunho da misericórdia divina nas nossas sociedades. O testemunho comum é muito necessário quando há desconfiança, insegurança, perseguições e sofrimento no mundo de hoje.

Segundo o Santo Padre “este testemunho comum pode ser sustentado e encorajado pelo progresso no diálogo teológico entre as Igrejas”. Citando alguns progressos obtidos neste caminho, reafirmou o seu desejo de que esta visita a Roma contribua para reforçar as relações ecuménicas entre luteranos e católicos na Finlândia, muito positivas há anos. “Que o Senhor nos envie o Espírito de verdade e nos guie rumo a uma maior caridade e unidade” – concluiu o Papa Francisco.

‘Relógio do Apocalipse’ é adiantado para 23h57m e humanidade fica mais perto da extinção

O fim do mundo está próximo! A depender do alerta emitido nesta quinta-feira pelo Boletim de Cientistas Atômicos (BAS, na sigla em inglês) ao adiantar em dois minutos o “Relógio do Apocalipse”, que agora marca três para meia-noite, vivemos uma situação tão perigosa quanto a da Guerra Fria. A última vez em que a situação esteve tão crítica foi em 1984, num momento em que o recrudescimento das hostilidades entre os EUA e a então União Soviética ameaçavam a humanidade com uma guerra nuclear. Desta vez, a principal ameaça vem do clima.

— Isto é sobre o fim da civilização como nós a conhecemos — disse Kennette Benedict, diretora-executiva do BAS. — A probabilidade de uma catástrofe global é muito alta, e as ações necessárias para reduzir os riscos são urgentes. As condições são tão ameaçadoras que estamos adiantando o relógio em dois minutos. Agora faltam três para a meia-noite.

A emissão de dióxido de carbono e outros gases está transformando o clima do planeta de forma perigosa, alertou Kennette, o que deixa milhões de pessoas vulneráveis ao aumento do nível do mar e a tragédias climáticas. Em comunicado, o BAS faz duras críticas aos líderes globais, que “falharam em agir na velocidade ou escala requerida para proteger os cidadãos de uma potencial catástrofe”.

O consultor e ambientalista Fabio Feldmann considera o alerta “bastante razoável” e destaca a falta de mobilização de governos e sociedades como o principal entrave.

— Se há um ano eu falasse sobre os riscos da crise hídrica em São Paulo, seria tachado de apocalíptico, mas veja a situação agora — disse Feldmann. — A realidade está superando as previsões científicas, mas não está colocando o tema na agenda. Esse é o drama.

ARMAS NUCLEARES AINDA ASSUSTAM

Além da questão climática, o BAS alerta sobre a modernização dos arsenais nucleares, principalmente nos EUA e na Rússia, quando o movimento ideal seria o de redução no número de ogivas. Estimativas mostram a existência de 16.300 armas atômicas no mundo, sendo que apenas cem seriam suficientes para causar danos de longo prazo na atmosfera do planeta.

“O processo de desarmamento chegou a um impasse, com os EUA e a Rússia aplicando programas de modernização das ogivas — minando os tratados de armas nucleares — e outros detentores se unindo nesta loucura cara e perigosa”, informou o BAS.

A organização pede que lideranças globais assumam o compromisso de limitar o aquecimento global a dois graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e de reduzir os gastos com armamentos nucleares.

— Não estamos dizendo que é muito tarde, mas a janela para ações está se fechando rapidamente — alertou Kennette. — O mundo precisa acordar da atual letargia. acreditamos que adiantar o relógio pode inspirar mudanças que ajudem nesse processo.

O BAS foi fundado em 1945 por cientistas da Universidade de Chicago (EUA) que participaram no desenvolvimento da primeira arma atômica, dentro do Projeto Manhattan. Dois anos depois, eles decidiram criar a iniciativa do relógio, para “prever” quão perto a humanidade estaria da aniquilação. Na época, a principal preocupação era com o holocausto nuclear, mas, a partir de 2007, a questão climática passou a ser considerada pelo grupo. As decisões de ajustar ou não o relógio são tomadas com base em consultas a especialistas, incluindo 18 vencedores do Prêmio Nobel.

Desde a criação, o “Relógio do Apocalipse” foi ajustado apenas 22 vezes. O momento mais crítico aconteceu em 1953, com o horário marcando 23h58m, por causa dos testes soviéticos e americanos com a bomba de hidrogênio. A assinatura do Tratado de Redução de Armas Estratégicas, em 1991, fez o relógio marcar 17 minutos para a meia-noite, a situação mais confortável até hoje.

O último ajuste do relógio aconteceu em 2012, para 23h55m, com o BAS alertando sobre os riscos do uso de armas nucleares nos conflitos do Oriente Médio e o aumento na incidência de tragédias naturais.

Fonte - O Globo

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Papa bendiz a luta pelo descanso dominical



Diretiva européia sobre o horário de trabalho


"Levando em consideração que esta diretiva pretende regular as horas e dias de descanso laboral semanal, causou uma certa preocupação em setores da sociedade que por motivo religioso guardam um dia de repouso diferente do domingo."

Fonte - Adventist News Network

Chancelar russo diz que EUA quer dominar o mundo



Evento Live Earth vai acontecer em 18 de junho

Mais de 100 artistas de todo o mundo participarão de um show global contra as mudanças climáticas, o "Live Earth", no dia 18 de junho, para exigir um ambicioso acordo sobre o clima no final de 2015, anunciou nesta quarta-feira o ex-vice-presidente americano Al Gore.

"Vamos ter um evento no mundo inteiro, em todos os continentes", afirmou Gore durante o fórum econômico de Davos, na Suíça.

Com o show, seus organizadores pretendem pressionar para que na próxima reunião sobre o clima das Nações Unidas, que acontecerá em Paris em dezembro, seja alcançado um grande acordo meio ambiental.

O político assegurou que o evento, organizado pelo produtor americano Kevin Wall (que já organizou o "Live Earth" 2007), terá uma audiência planetária na televisão, no rádio e na internet de 2 bilhões de espectadores.

No dia 18 de junho acontecerão shows "nos maiores estádios", disse Wall, citando lugares como China, Sydney, Rio de Janeiro, Cidade do Cabo, Nova York e Paris. Um grupo tacará na Antártica, assegurou Al Gore, que se tornou um obstinado defensor do meio ambiente desde que abandonou seu cargo governamental.

"Teremos grandes artistas, algum dos melhores artistas nunca antes reunidos, com uma mensagem: 'Ajam pelo clima agora'", declarou.

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