Líder mundial adventista lança apelo especial aos membros.
“Peçamos ao Espírito Santo o poder da chuva serôdia para que a mensagem do último dia de Deus”, afirma o presidente.
Silver Spring, EUA … [ASN] O presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo, pastor Ted Wilson, fez uma declaração oficial nessa segunda-feira, 11, analisando a violência e as crises pelas quais passa o mundo e reafirmando o papel profético da Igreja Adventista, denominação com mais de 19 milhões de membros no mundo. A seguir, o artigo na íntegra:
Apelo aos Adventistas do Sétimo Dia em todo o mundo
Precisamos ficar como faróis de luz espiritual e âncoras de influência moral em um momento de incerteza desenfreada.
Como vemos, a paisagem social do mundo está se tornando cada vez mais violenta.
Há pouquíssimo tempo — do Sudão do Sul para os Estados Unidos, para Bangladesh, para o Iraque, para a Turquia e assim por diante — parece que os ventos de contenda têm aumentado e aquecido até transbordar. Pessoas inocentes e desavisadas foram terrivelmente afetadas. Eu tenho orado por esses lugares, famílias envolvidas e as várias situações.
Embora não queiramos ser alarmistas e devamos manter equilíbrio, confiança e esperança inspirados pelo Céu, parece que o mundo está cada vez mais se desintegrando diariamente. Apesar de sabermos que esses tipos de dificuldades e tragédias se tornarão mais comuns no final dos tempos, precisamos estar como faróis de luz espiritual e âncoras de influência moral em um momento de incerteza desenfreada.
Nossa influência espiritual só pode ocorrer quando estivermos completamente apoiados no Senhor, nossa Rocha e Salvação. Cristo nos adverte em Mateus 24:12-14 (versão NVI): “devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.
Ao colocarmos nós mesmos, nossas famílias, nossas comunidades e nossa igreja nas mãos onipotentes de Deus, percebamos que só Ele pode proteger e cuidar de nós como cabeça para os últimos dias da história da Terra. A ilegalidade que parece generalizada em tantos lugares pode extinguir o amor pelos outros, mas ao nos fundamentarmos no amor de Cristo, nosso amor pelos outros pode florescer ao partilharmos esse amor celestial com os outros, e nossas ações abençoadas pelo céu serão um grande testemunho a todos ao nosso redor.
Verdadeiramente, o evangelho do reino está sendo pregado em todo o mundo, e os membros da igreja estão participando ativamente do Envolvimento Total de Membros mostrando ao mundo o amor de Cristo em palavras e atos. No entanto, é ainda mais crucial que aumentemos nossos esforços para pessoal e corporativamente, como Igreja Adventista do Sétimo Dia, compartilhar as maravilhosas boas-novas das três mensagens angélicas que apontam as pessoas para Cristo e Seu poder para mudar vidas para se tornarem mais e mais semelhantes a Ele.
Cristo é nossa bússola
É somente em Cristo e Sua justiça que podemos encontrar a verdadeira direção para nossas vidas, as vidas de nossas famílias, para nossas comunidades — e para a sociedade como um todo. As mensagens proféticas poderosas e fortes da proclamação do último dia de Deus devem ser vistas em nossa vida prática cristã diária e na proclamação que damos. Esta é a hora e o tempo para os adventistas do sétimo dia mostrarem ao mundo, por meio do poder do Espírito Santo, o que significa ter esperança no poder do Senhor para trazer mudança em nossas vidas e na sociedade.
Sabemos da compreensão profética de Daniel e Apocalipse, que este mundo vai degenerar em caos e oposição à Palavra Sagrada de Deus, mas isso não significa que não podemos ser fortes sentinelas da graça de Deus e do poder celestial para focar a atenção das pessoas na breve volta do Senhor.
Faço um apelo aos adventistas do sétimo dia em todo o mundo para concentrar sua atenção em Cristo, Sua Palavra, Sua justiça, Seu serviço do santuário, Seu poder salvador no grande conflito, Suas três mensagens angélicas, Sua mensagem de saúde, Sua missão dos últimos dias e Sua breve segunda vinda.
Peçamos ao Espírito Santo o poder da chuva serôdia para que a mensagem do último dia de Deus passe como um incêndio através do nosso testemunho, proclamação da Palavra e nossas ações semelhantes às de Cristo de amor celeste pelos outros. É imperativo que percebamos o tempo em que estamos vivendo e nos concentremos na mensagem e na missão confiada à Igreja Adventista do Sétimo Dia para esse tempo.
Sejamos fieis ao proclamar a justiça de Cristo, que é o núcleo das três mensagens angélicas de Apocalipse 14 em contraste com a autoabsorção e autocentramento dos poderes de Apocalipse 13. Não nos deixemos distrair da nossa missão, mas foquemos em Cristo e em Seu poder para salvar especialmente durante esses tempos muito difíceis em todo o mundo.
O livro O Grande Conflito (escrito por Ellen White), na página 488, nos diz: “Satanás concebe inumeráveis planos para nos ocupar a mente, para que ela se não detenha no próprio trabalho com que deveremos estar mais bem familiarizados. O arquienganador odeia as grandes verdades que apresentam um sacrifício expiatório e um todo-poderoso Mediador. Sabe que para ele tudo depende de desviar a mente, de Jesus e de Sua verdade. Os que desejam participar dos benefícios da mediação do Salvador não devem permitir que coisa alguma interfira com seu dever de aperfeiçoar a santidade no temor de Deus. As preciosas horas, em vez de serem entregues ao prazer, à ostentação ou ambição de ganho, devem ser dedicadas ao estudo da Palavra da verdade, com fervor e oração. O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. Aliás, ser-lhes-á impossível exercerem a fé que é essencial neste tempo, ou ocupar a posição que Deus lhes deseja confiar”.
Veja entrevista com pastor Ted Wilson sobre os desafios para a Igreja Adventista:
Posição única para os adventistas
Deus quer que os adventistas do sétimo dia preencham uma posição única na Terra no fim do tempo, e agora é tempo de fazer isso. A Igreja Adventista do Sétimo Dia é um movimento profético com uma mensagem profética sobre uma missão profética. É liderada pelo próprio Deus, e não por seres humanos. Deus tem um trabalho especial e uma mensagem para ser proclamada por todos os membros, e não apenas pelos pastores e obreiros da igreja. É disso tudo que o Envolvimento Total de Membros trata. Todo mundo fazendo algo por Jesus, proclamando a mensagem salvadora dos últimos dias através da palavra e através de ações amorosas — todos dirigidos pelo poder do Espírito Santo. É-nos dito em Testemunhos para a Igreja, volume 9, página 117: “A obra de Deus na Terra jamais poderá ser terminada a não ser que os homens e as mulheres que constituem a igreja concorram ao trabalho e unam os seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja”.
Devemos concentrar a atenção das pessoas em Cristo e no que Ele fez e está fazendo por nós. Continuando com a inspiração de O Grande Conflito, lemos em seções escolhidas entre as páginas 488 e 490: “O santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos homens. Diz respeito a toda alma que vive sobre a Terra. Patenteia-nos o plano da redenção, transportando-nos mesmo até ao final do tempo, e revelando o desfecho triunfante da controvérsia entre a justiça e o pecado. É da máxima importância que todos investiguem acuradamente estes assuntos, e possam dar resposta a qualquer que lhes peça a razão da esperança que neles há. A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós. Hebreus 6:20. Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. […] Vivemos hoje no grande dia da expiação. […] todos quantos desejem seja seu nome conservado no livro da vida, devem, agora, nos poucos dias de graça que restam, afligir a alma diante de Deus, em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro. Deve haver um exame de coração, profundo e fiel. O espírito leviano e frívolo, alimentado por tantos cristãos professos, deve ser deixado. Há uma luta intensa diante de todos os que desejam subjugar as más tendências que insistem no predomínio. […] Solenes são as cenas ligadas à obra final da expiação. Momentosos, os interesses nela envolvidos. O juízo ora se realiza no santuário celestial”.
Incline-se completamente em Jesus
Inclinemo-nos completamente na graça e nos méritos de Jesus, que sozinho pode nos salvar e nos ajudar a compartilhar Seu amor incomparável com o mundo que nos rodeia. É-nos dito em Testemunhos para a Igreja, volume 9 (também de autoria de Ellen White), na página 11: “vivemos no tempo do fim. Os sinais dos tempos, que se cumprem rapidamente, declaram que a vinda de Cristo está próxima, às portas. Os dias em que vivemos são solenes e importantes. O Espírito de Deus está, gradual mas seguramente, sendo retirado da Terra. Pragas e juízos já estão caindo sobre os que desprezam a graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão se arregimentando e se consolidando. Elas estão se robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a ocorrer no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos”.
Irmãos e irmãos adventistas do sétimo dia ao redor do mundo, que tempo para estar vivos e inclinar-se sobre os méritos de Cristo ao Ele nos usar em Sua última proclamação ao mundo contando sobre Seu plano de Salvação e Seu eterno amor! Mobilizemo-nos para o chamado dado por nosso Senhor e sejamos parte do Envolvimento Total de Membros compartilhando a justiça de Cristo, Seu amor, Seu chamado para completar arrependimento e submissão a Ele, Suas profundas três mensagens angélicas e Sua breve volta. Compartilhemos amorosamente a Palavra de Deus e a tornemos exemplo em nossa vida diária semelhante à de Cristo em toda a Sua graça e poder. “Ora, vem, Senhor Jesus!”.
Fonte - Adventistas.org
sábado, 30 de julho de 2016
sexta-feira, 29 de julho de 2016
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Merkel diz que Alemanha está em guerra contra o "Estado Islâmico"
Refugiados que executam atentados zombam do país que os acolheu, dos voluntários que os ajudaram e também dos imigrantes que fogem da guerra e necessitam de ajuda, afirma chanceler, que apresenta plano de nove pontos.
Os recentes ataques em Würzburg e Ansbach, ambos reivindicados pelo grupo "Estado Islâmico" (EI), foram perpetrados por dois refugiados "que zombaram do país que os acolheu", dos trabalhadores e voluntários e também dos "refugiados que realmente buscam aqui ajuda devido à violência e à guerra", afirmou a chanceler federal Angela Merkel nesta quinta-feira (28/07), em Berlim.
Merkel classificou os ataques de "chocantes, angustiantes e deprimentes" e afirmou que as autoridades farão de tudo para esclarecer os incidentes, que ela chamou de terrorismo islâmico. "Acho que estamos num combate ou, se quiserem, numa guerra contra o EI", afirmou, para em seguida acrescentar: "Nós não estamos numa guerra ou combate contra o islã".
Desde os recentes ataques – incluindo o na cidade bávara de Ansbach no último domingo, em que um refugiado sírio deixou 15 feridos –, a sensação de insegurança aumentou na população. Alguns dias antes, um refugiado de 17 anos, supostamente afegão, atacou com uma faca e um machado passageiros de um trem perto de Würzburg, também no sul do país, deixando cinco feridos.
"Este é um momento difícil, mas também tivemos outros difíceis [...] Agora estamos diante de algo que envolve o cerne da sociedade", afirmou. Segundo a chefe de governo, que interrompeu suas férias para participar de uma entrevista à imprensa, o Estado precisa cumprir sua missão de restaurar a confiança da população.
"Nós vamos conseguir"
A chanceler federal afirmou que não importa se esses refugiados chegaram à Alemanha antes ou depois do último dia 4 de setembro. Em 5 de setembro de 2015, a Alemanha abriu suas fronteiras para mais de 10 mil refugiados que estavam retidos na Hungria. Nas semanas seguintes, dezenas de milhares de migrantes chegaram ao país.
Merkel disse que os alemães não devem se deixar abalar pelos terroristas, que têm como objetivo espalhar o medo, e não devem deixar que eles destruam o modo como vivem. Segundo ela, os terroristas semeiam o ódio e o medo entre as culturas e as religiões.
Quando questionada se o terrorismo islâmico chegou ao país, Merkel disse que essa afirmação já poderia ter sido feita antes. Ela remeteu ao assassinato de dois soldados americanos em Frankfurt por um extremista de origem albanesa e kosovar, em 2011, e ao ataque de uma militante do EI a um policial alemão no início do ano. "Agora vimos isso novamente com grande força", disse, referindo-se aos ataques em Würzburg e Ansbach.
A chanceler federal retomou sua famosa expressão sobre a crise dos refugiados, "nós vamos conseguir", várias vezes repetida por ela nos últimos meses. "Continuo convencida de que vamos conseguir cumprir nossa missão histórica. E já conseguimos muito nos últimos 11 meses", afirmou, mencionando o acordo migratório entre a União Europeia (UE) e a Turquia como exemplo.
Plano de nove pontos
Em reação aos recentes ataques, Merkel elencou um plano de nove pontos, incluindo um aumento do número de funcionários das autoridades de segurança e uma cooperação mais intensa com serviços de segurança de outros países.
A chefe de governo também anunciou uma diminuição dos obstáculos para a deportação de requerentes de refúgio, exercícios conjuntos da polícia e das Forças Armadas para operações antiterrorismo, um registro nacional de entrada e saída no país, um órgão para decodificação da comunicação via internet e um sistema de alerta para a radicalização de refugiados.
Fonte - DW World
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Encontro em Assis reunirá líderes religiosos pela paz
Roma (RV) – Passados 30 anos do histórico Dia de Oração das Religiões pela Paz, convocado pelo Papa João Paulo II em 1986 em Assis, terá lugar na cidade da Úmbria, de 18 a 20 de setembro, um novo encontro internacional pela paz promovido pela Comunidade de Santo Egídio.
A iniciativa, apresentada na manhã desta quarta-feira em Perugia, dá continuidade ao caminho traçado pelo Papa Wojtyla, como resposta às violências e aos desafios enfrentados pelo mundo de hoje. A respeito do encontro, intitulado “Sede de paz”, a Rádio Vaticano entrevistou o Presidente da Comunidade de Santo Egídio, Marco Impagliazzo:
“Em 1986 a questão central era a Guerra Fria: o mundo estava dividido em dois blocos e havia muitas guerras e focos de guerra provocados por esta Guerra Fria. Por isto João Paulo II quis reafirmar o papel decisivo das religiões pela paz. Foi um discurso profético, porque depois – como se viu – nos anos sucessivos, não somente cai o Muro de Berlim, mas nascem tantas pazes deste compromisso também das religiões. Eu penso em 1992, na paz em Moçambique: depois de tantos anos de guerra e mais de um milhão de mortos, foi mediada precisamente por uma comunidade cristã – a nossa – junto à Igreja de Moçambique. Também penso em tantos outros conflitos que terminaram nestes anos, até às boas notícias que chegam da Colômbia recentemente ou à reconciliação entre Estados Unidos e Cuba, graças à ação do Papa Francisco. Portanto, foi uma ideia profética e também genial para um mundo em que – infelizmente – as religiões, também em outros contextos, foram utilizadas como gasolina no fogo da guerra. Hoje o contexto é o do terrorismo, da violência difundida, da violência que nasce do narcotráfico, da difusão das armas. Portanto, os religiosos que nós chamamos para Assis, serão este ano chamados a tratar destes temas e, sobretudo, sobre o tema do valor de continuar a rezar pela paz, de fazê-lo mais, com mais força e com mais insistência”.
RV: Qual a contribuição concreta para a paz que vocês esperam deste encontro?
“Antes de tudo, não isolar nenhuma religião. Nós sabemos que o Islã não é um problema: é uma religião de paz nos seus livros sagrados, mas tem um problema no sentido de que dentro de certos países, que se definem islâmicos, nasceram grupos terroristas que estão semeando o terror não somente na Europa e no Ocidente, mas sobretudo no Oriente Médio. Penso em particular na Síria e no Iraque. Assim nós devemos, antes de tudo, pedir aos nossos irmãos muçulmanos um esforço maior e mais claro neste ponto, de uma separação total da violência de qualquer tema religioso. E depois, naturalmente, de serem todos mais unidos para trabalhar, junto à nossa gente e aos nossos povos, pela paz: as religiões devem fazer da pregação de paz e da educação à paz um elemento muito mais forte do que foi feito até agora. Devem deixar de falar sempre com uma linguagem pouco clara sobre este tema, mas ser muito mais fortes precisamente sobre o tema da paz”.
RV: Quem serão os representantes do mundo islâmico e das outras religiões que participarão deste evento?
“Do mundo islâmico temos personalidades expressivas: certamente o Reitor da Universidade de al-Azhar, o Grão Mufti do Líbano e de todos os países do Oriente Médio. Estarão também líderes da Ásia: penso na presença de dois líderes das duas maiores Irmandades muçulmanas indonésias, que englobam 60-70 milhões de seguidores. Depois, estamos muito felizes em poder anunciar a presença de Patriarcas das Igrejas Ortodoxas, primeiro de todos o Patriarca Bartolomeu, do Arcebispo de Cantuária. Estarão presentes os grandes líderes – quer pastores como bispos – das Igrejas Luteranas reformadas. Participarão também personalidades do mundo do budismo japonês, do mundo judaico de Israel e da Europa. Em suma, existe realmente uma sede de paz no mundo: uma sede que é a sede dos pobres, que é a sede das pessoas que sofrem pela guerra e pelas vítimas da violência. E penso nas tantas mulheres que são vítimas da violência. Portanto, a presença de um número tão vasto de personalidades religiosas, ao lado das populações que sofrem, me parece ser um belo sinal para o futuro do mundo”.
RV: Os representantes islâmicos que irão ao encontro são líderes que, com esta participação, manifestam também uma disposição ao diálogo e à abertura. O senhor espera e pensa que eles possam ter alguma influência significativa sobre aqueles que estejam, talvez, um pouco mais distantes deste diálogo?
“Acredito que o Islã esteja se confrontando com este problema: as grandes escolas, as grandes universidades são desafiadas hoje por uma mensagem simplificada, que é uma caricatura da religião, do qual fazem uso os terroristas e os seus apoiadores. Portanto, acredito que também o Islã esteja colocando o problema – e se o colocar também em Assis – de renovar a linguagem e de encontrar novos caminhos para tocar o coração dos jovens, para educar para a paz. Nós estaremos ao lado deles para ajudá-los nesta grande batalha pela paz”.
RV: O que se poderia falar sobre a presença do Papa Francisco?
“Nós soubemos recentemente que o Papa Francisco visitará Assis em 4 de agosto próximo, para a Festa do Perdão. É o Ano Jubilar e o Papa está muito empenhado em Roma com as celebrações jubilares. Certamente nós sentimos a sua presença, que será testemunhada de uma forma ou de outra, como foi anunciado. Não sabemos ainda de que forma, mas certamente não com a sua presença física. Mas haverá um acompanhamento da parte dele. O Papa foi atualizado recentemente sobre o evento pelo Prof. Riccardi e expressou toda a sua satisfação e apoio. Naturalmente, estarão presentes também personalidades da Cúria Romana, ou Bispos ou Cardeais que representarão – de uma forma ou outra – o pensamento do Papa neste evento”.
Fonte - Radio Vaticano
terça-feira, 19 de julho de 2016
Lei dominical na Argentina e superecumenismo nos EUA
Apenas um "ensaio"
Andam circulando pela internet comentários a respeito de um “decreto dominical” na Argentina. Tudo leva a crer que, num futuro próximo, a profecia relacionada com esse evento terá cumprimento, mas é preciso que se evitem certos exageros e certas distorções devidos, possivelmente, à falta de compreensão do que realmente a profecia anuncia. Primeiro ponto: o decreto dominical será uma lei promulgada nos Estados Unidos, com a anuência e o apoio direto do Vaticano (e se você duvida disso, aguarde para ver). Antes que isso aconteça, haverá ampla divulgação do assunto na mídia secular, uma vez que uma lei de tamanha importância não será aprovada sem que haja discussões (e quando isso começar a acontecer, lembre-se do que eu disse aqui e tome uma decisão do lado certo). Segundo, os que insistirem em guardar outro dia de repouso que não o domingo certamente serão alvo de interesse dos jornais, o que lhes dará uma boa oportunidade de testemunhar de sua fé e prática - de que são criacionistas e adoradores do Deus Criador que fez o céu, a Terra, o mar e tudo o que neles há (Apocalipse 14:6, 7). Terceiro, leis dominicais locais, em cidades, estados e até outros países, podem ser vistas como um ensaio do que virá, uma espécie de teste e de condicionamento da opinião pública. Isso já aconteceu no Parlamento Europeu, que apoia o movimento European Sunday Alliance, e até mesmo em cidades brasileiras, nas quais o comércio não mais abre aos domingos (confira). O que está acontecendo na Argentina é exatamente isso. É uma questão que envolve províncias e não o país todo. E mesmo que fosse uma lei federal, não se trataria do decreto dominical, ainda que fosse mais uma peça importante no panorama profético.
Precisamos acompanhar com atenção o que vem acontecendo em nosso planeta – com um olho na Bíblia e outro nos sinais –, mas é preciso, também, evitar alarmismos que apenas criam sensacionalismo e que, no fim das contas, quando tudo passa, deixam um rastro de frustração. Lembremo-nos sempre de que, mais importante do que os sinais em si é a pessoa para a qual os sinais apontam: Jesus Cristo. Devemos amar a vinda dEle, mas sem descuidar da nossa comunhão com Ele agora e da missão de falar do amor e da salvação que Ele ainda oferece. Ele voltará em breve? Sim, eu creio nisso. Mas minha vida pode ser ainda mais breve do que esse grande evento, posto que tão frágil e incerta. Isso é um lembrete de que nosso preparo tem que ser diário; nossa ligação com Deus tem que ser constante, e não dependente de acontecimentos e circunstâncias.
Mas falemos de algo factual e significativo, a respeito do que até já gravei um vídeo (confira abaixo): o megaencontro ecumênico “Together”, realizado nos Estados Unidos no último dia 16, por evangélicos, com o apoio do papa Francisco. Com os recentes atentados terroristas que, mais uma vez, abalaram o mundo, o clamor pela paz e pela união se agiganta. Todos querem viver em um mundo de paz, mas parecem se esquecer de que a paz real somente será uma realidade quando Jesus vier buscar Seu povo e quando Deus recriar este planeta à semelhança do Éden perdido. Devemos orar pela paz, sim, mas sem nos esquecer de que este mundo vai piorar muito antes de melhorar definitivamente. A união ecumênica despreza as verdades bíblicas. É um together em torno de alguns poucos pontos em comum. E aqueles que insistirem em ser verdadeiramente fieis à Palavra de Deus serão finalmente culpados de trazer desgraça ao mundo. Os fundamentalismos serão nivelados por baixo e colocados no mesmo saco chamado medo e intolerância. Nesse tempo, poderemos ver sendo usado novamente um argumento aplicado a Jesus: “É melhor que um pereça do que toda a nação.”
Fonte - Criacionismo
Andam circulando pela internet comentários a respeito de um “decreto dominical” na Argentina. Tudo leva a crer que, num futuro próximo, a profecia relacionada com esse evento terá cumprimento, mas é preciso que se evitem certos exageros e certas distorções devidos, possivelmente, à falta de compreensão do que realmente a profecia anuncia. Primeiro ponto: o decreto dominical será uma lei promulgada nos Estados Unidos, com a anuência e o apoio direto do Vaticano (e se você duvida disso, aguarde para ver). Antes que isso aconteça, haverá ampla divulgação do assunto na mídia secular, uma vez que uma lei de tamanha importância não será aprovada sem que haja discussões (e quando isso começar a acontecer, lembre-se do que eu disse aqui e tome uma decisão do lado certo). Segundo, os que insistirem em guardar outro dia de repouso que não o domingo certamente serão alvo de interesse dos jornais, o que lhes dará uma boa oportunidade de testemunhar de sua fé e prática - de que são criacionistas e adoradores do Deus Criador que fez o céu, a Terra, o mar e tudo o que neles há (Apocalipse 14:6, 7). Terceiro, leis dominicais locais, em cidades, estados e até outros países, podem ser vistas como um ensaio do que virá, uma espécie de teste e de condicionamento da opinião pública. Isso já aconteceu no Parlamento Europeu, que apoia o movimento European Sunday Alliance, e até mesmo em cidades brasileiras, nas quais o comércio não mais abre aos domingos (confira). O que está acontecendo na Argentina é exatamente isso. É uma questão que envolve províncias e não o país todo. E mesmo que fosse uma lei federal, não se trataria do decreto dominical, ainda que fosse mais uma peça importante no panorama profético.
Precisamos acompanhar com atenção o que vem acontecendo em nosso planeta – com um olho na Bíblia e outro nos sinais –, mas é preciso, também, evitar alarmismos que apenas criam sensacionalismo e que, no fim das contas, quando tudo passa, deixam um rastro de frustração. Lembremo-nos sempre de que, mais importante do que os sinais em si é a pessoa para a qual os sinais apontam: Jesus Cristo. Devemos amar a vinda dEle, mas sem descuidar da nossa comunhão com Ele agora e da missão de falar do amor e da salvação que Ele ainda oferece. Ele voltará em breve? Sim, eu creio nisso. Mas minha vida pode ser ainda mais breve do que esse grande evento, posto que tão frágil e incerta. Isso é um lembrete de que nosso preparo tem que ser diário; nossa ligação com Deus tem que ser constante, e não dependente de acontecimentos e circunstâncias.
Mas falemos de algo factual e significativo, a respeito do que até já gravei um vídeo (confira abaixo): o megaencontro ecumênico “Together”, realizado nos Estados Unidos no último dia 16, por evangélicos, com o apoio do papa Francisco. Com os recentes atentados terroristas que, mais uma vez, abalaram o mundo, o clamor pela paz e pela união se agiganta. Todos querem viver em um mundo de paz, mas parecem se esquecer de que a paz real somente será uma realidade quando Jesus vier buscar Seu povo e quando Deus recriar este planeta à semelhança do Éden perdido. Devemos orar pela paz, sim, mas sem nos esquecer de que este mundo vai piorar muito antes de melhorar definitivamente. A união ecumênica despreza as verdades bíblicas. É um together em torno de alguns poucos pontos em comum. E aqueles que insistirem em ser verdadeiramente fieis à Palavra de Deus serão finalmente culpados de trazer desgraça ao mundo. Os fundamentalismos serão nivelados por baixo e colocados no mesmo saco chamado medo e intolerância. Nesse tempo, poderemos ver sendo usado novamente um argumento aplicado a Jesus: “É melhor que um pereça do que toda a nação.”
Fonte - Criacionismo
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sábado, 16 de julho de 2016
Together 2016
Clip da transmissão ao vivo do evento Together 2016 que ocorreu no dia 16/07/2016 (sábado) em Washington. Ao longo do evento, que começou as 9h e terminou a tarde, foram enfatizadas mensagens sobre união, reavivamento, despertar espiritual, e exaltação de Jesus.
TOGETHER 2016: UNIÃO ENTRE CATÓLICOS, EVANGÉLICOS, PENTECOSTAIS.
Nota DDP: Como pregado pelos adventistas por mais de cem anos, sob a interferência do Vaticano e do governo americano os grupos cristãos vão se unindo e se reunifcando, tal qual previsto na profecia bíblica.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Arqueólogos descobrem cemitério filisteu em Israel
Descoberta respalda relato bíblico
Pesquisadores em Israel afirmam ter descoberto um cemitério filisteu - seria, segundo eles, o primeiro a ser encontrado na história. O achado, ocorrido em 2013 e tornado público no domingo (10), pode trazer respostas sobre o antigo mistério em torno da origem do povo. A descoberta marcou o fim da escavação realizada pela Expedição Leon Levy na região do Parque Nacional de Ashkelon, no sul de Israel. Os trabalhos duraram 30 anos. Os líderes da pesquisa dizem ter encontrado 145 conjuntos de restos mortais em várias câmaras fúnebres, algumas cercadas por perfume, comida, joias e armas. As ossadas são originárias do período compreendido entre os séculos 11 a.C. e 8 a.C. Os filisteus são mencionados na Bíblia como arqui-inimigos dos antigos israelitas. Acredita-se que eles tenham migrado para as terras de Israel por volta do século 12 a.C., vindos de áreas do oeste.
O filisteu mais famoso é Golias, guerreiro gigante que, segundo o Livro sagrado, foi vencido pelo jovem Davi antes de ele se tornar rei.
“Após décadas estudando o que os filisteus deixaram para trás, nós finalmente ficamos cara a cara com essas pessoas”, afirmou Daniel M. Master, um dos líderes da escavação. “Com essa descoberta, estamos próximos de desvendar o segredo em torno de suas origens.”
O achado foi mantido em segredo por três anos, até que os trabalhos fossem finalizados. O objetivo era evitar atrair a atenção de ativistas judeus ultraortodoxos, que já haviam feito atos contra escavações. Os manifestantes acusavam os arqueólogos de perturbar locais de sepultamento. “Tivemos que segurar nossas línguas por um longo tempo”, disse Master.
Especialistas que estudaram o período divergem sobre a origem geográfica dos filisteus - Grécia, sua ilha Creta, Chipre e Anatólia, na Turquia, são apontados.
A equipe da expedição está agora fazendo exames de DNA, de datação por radiocarbono e outros testes nos restos mortais em uma tentativa de apontar com precisão sua ascendência.
A maioria dos corpos não foi enterrada com itens pessoais, afirmam os pesquisadores, mas perto de alguns havia utensílios onde eram guardados perfumes, jarras e pequenas tigelas.
Poucos indivíduos foram sepultados com pulseiras e brincos. Outros, com armas. “É assim que filisteus tratavam seus mortos, e esse é o ‘livro de códigos’ para decifrar tudo”, disse o arqueólogo Adam Aja, um dos participantes da escavação.
(G1 Notícias)
Nota Criacionismo: E mais um aspecto da história bíblica é confirmado pela pá dos arqueólogos, o que faz da Bíblia Sagrada o livro antigo mais respaldado por descobertas arqueológicas.
Pesquisadores em Israel afirmam ter descoberto um cemitério filisteu - seria, segundo eles, o primeiro a ser encontrado na história. O achado, ocorrido em 2013 e tornado público no domingo (10), pode trazer respostas sobre o antigo mistério em torno da origem do povo. A descoberta marcou o fim da escavação realizada pela Expedição Leon Levy na região do Parque Nacional de Ashkelon, no sul de Israel. Os trabalhos duraram 30 anos. Os líderes da pesquisa dizem ter encontrado 145 conjuntos de restos mortais em várias câmaras fúnebres, algumas cercadas por perfume, comida, joias e armas. As ossadas são originárias do período compreendido entre os séculos 11 a.C. e 8 a.C. Os filisteus são mencionados na Bíblia como arqui-inimigos dos antigos israelitas. Acredita-se que eles tenham migrado para as terras de Israel por volta do século 12 a.C., vindos de áreas do oeste.
O filisteu mais famoso é Golias, guerreiro gigante que, segundo o Livro sagrado, foi vencido pelo jovem Davi antes de ele se tornar rei.
“Após décadas estudando o que os filisteus deixaram para trás, nós finalmente ficamos cara a cara com essas pessoas”, afirmou Daniel M. Master, um dos líderes da escavação. “Com essa descoberta, estamos próximos de desvendar o segredo em torno de suas origens.”
O achado foi mantido em segredo por três anos, até que os trabalhos fossem finalizados. O objetivo era evitar atrair a atenção de ativistas judeus ultraortodoxos, que já haviam feito atos contra escavações. Os manifestantes acusavam os arqueólogos de perturbar locais de sepultamento. “Tivemos que segurar nossas línguas por um longo tempo”, disse Master.
Especialistas que estudaram o período divergem sobre a origem geográfica dos filisteus - Grécia, sua ilha Creta, Chipre e Anatólia, na Turquia, são apontados.
A equipe da expedição está agora fazendo exames de DNA, de datação por radiocarbono e outros testes nos restos mortais em uma tentativa de apontar com precisão sua ascendência.
A maioria dos corpos não foi enterrada com itens pessoais, afirmam os pesquisadores, mas perto de alguns havia utensílios onde eram guardados perfumes, jarras e pequenas tigelas.
Poucos indivíduos foram sepultados com pulseiras e brincos. Outros, com armas. “É assim que filisteus tratavam seus mortos, e esse é o ‘livro de códigos’ para decifrar tudo”, disse o arqueólogo Adam Aja, um dos participantes da escavação.
(G1 Notícias)
Nota Criacionismo: E mais um aspecto da história bíblica é confirmado pela pá dos arqueólogos, o que faz da Bíblia Sagrada o livro antigo mais respaldado por descobertas arqueológicas.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
O rei afronta a profecia de Daniel 2
No meu último artigo apresentei uma reflexão sobre o Brexit e a profecia de Daniel 2. Não tenho nenhuma dúvida de que a história está sendo conduzida por Deus e nada escapa do seu domínio e controle. As profecias bíblicas não tratam de suposições, mas de certezas.
Embora Nabucodonosor tivesse recebido uma clara revelação de Deus, ainda não foi suficiente para causar uma transformação em sua vida. No capítulo três de Daniel isso fica bem evidente quando o rei afronta aquilo que Deus havia dito.
No capítulo anterior, a história do mundo foi apresentada para Nabucodonosor. Na estátua com metais diferentes, ele era a cabeça de ouro. Os demais metais evidenciam que o Império de Babilônia, liderado pelo rei, teria fim. Depois do império de ouro surgiriam mais três (prata, bronze e ferro), antes da fragmentação em dez partes (barro e ferro misturados).
Como Nabucodonosor entendeu que o ouro estava relacionado ao seu império, o capítulo três apresenta um rei afrontando a revelação de Deus ao construir uma estátua toda de ouro. Para ele não tinha prata, bronze e ferro. O seu império era toda a estátua, pretensiosamente afirmando que o seu Império não teria fim.
Somos testemunhas de que as profecias não podem ser mudadas ao sabor da vontade humana. O Brexit ou qualquer outro evento que aconteça no continente europeu vai comprovar o que foi dito 600 anos antes de Cristo. Esses reinos não mais se uniriam.
O tema central do capítulo 3 de Daniel está na adoração. O verbo adorar aparece 4 vezes (versos 5,10,14 e 28) porque para a estátua de Nabucodonosor era necessário oferecer adoração. Essa batalha da adoração será a mesma que envolverá o número 666 de Apocalipse 13. Há dois caminhos diante de cada ser humano, reconhecendo as opções ou não, o conflito tem a ver com adoração a Deus ou a Besta.
Há um simbolismo na estátua, como por exemplo a sua altura. Ela media sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados. Há uma relação com o número 6, que dentro da Bíblia tem um significado. Representa o número da imperfeição, número de homem. Segundo descobertas arqueológicas, as divindades babilônicas também usavam como numeração base o número 6.
6 – considerado Deus menor
60 – considerado Deus maior
600 – Panteon – todos os deuses somados de Babilônia
A somatória de toda a divindade de Babilônia corresponde ao mesmo número dado em Apocalipse como o número da besta (ver Apocalipse 13:18. As medidas da estátua referem-se às divindades babilônicas.
Em Babilônia, os sacerdotes pagãos usavam uma tábua numérica que era uma contrafação do peitoral do sumo-sacerdote. Curiosamente, em qualquer direção que se somar os números, o resultado será 111. Quando multiplicado pelas 6 linhas, o número resultará em 666.
01 32 34 03 35 06
30 08 27 28 11 07
20 24 15 16 13 23
19 17 21 22 18 14
10 26 12 09 29 25
31 04 02 33 05 36
O rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à dedicação da estátua.
A ordem era para que ao ouvirem o som dos instrumentos, todos deveriam se prostrar e adorar a imagem construída pelo rei. O império sem fim, na cabeça do ingênuo rei. E qualquer que não se prostrasse seria lançado na fornalha de fogo.
Aconteceu que todos adoraram, exceto três judeus, amigos de Daniel que não atenderam ao apelo do rei. Na hora, os acusadores que queriam flagrar os judeus com alguma coisa, mas não estavam conseguindo, encontraram algo quando entraram na adoração.
No mesmo instante, Sadraque, Mesaque e Abednego foram condenados à morte. Os jovens tinham total confiança quando confrontados pelo rei: “Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. ” (Daniel 3:17).
Então Nabucodonosor ficou nervoso e deu ordem para que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. A fúria do fogo era tão grande que aqueles que foram conduzir os três hebreus até a fornalha foram instantaneamente consumidos pelo fogo.
Os jovens estavam amarrados quando foram lançados na fornalha, aumentando o desespero deles. A continuação da história é surpreendente. Em Daniel 3:24 diz que “Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós dentro do fogo três homens atados? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. ”
Ao perceber Nabucodonosor o que estava ocorrendo dentro da fornalha ficou sobremodo espantado. Aqui acontece a segunda grande manifestação de Deus em sua vida, a primeira foi na solução do seu sonho. Disse ele: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. ” (Daniel 3:25).
Nabucodonosor usa a expressão semelhante a um filho dos deuses reconhecendo em primeira mão que o ser que estava com os três hebreus na fornalha não era humano, mas sim representava um ser superior. A palavra deuses é fruto da sua mentalidade politeísta, prática de Babilônia. O ser visto na fornalha é uma manifestação de Jesus Cristo no Antigo Testamento.
O rei viu a atuação de Deus e percebeu que o fogo nada poderia fazer contra os três jovens, senão queimar as cordas que os atava, então resolveu chamá-los para fora da fornalha. O fogo não os afetou em nada porque Deus os protegeu. Disso podemos tirar uma grande lição espiritual. Deus está sempre ao nosso lado e nos ajuda. Aqueles que forem fiéis a Ele terão proteção nos momentos mais intensos e difíceis.
A proteção de Deus é sempre completa. Ser fiel pode ser complicado, assustador e até podemos ter vontade de desistir. Não desanime e tenha certeza de que Deus está sempre nos ajudando a sairmos vencedores. As derrotas são momentâneas e parciais, porque o melhor está por vir.
No final dos dias da história desse mundo a Igreja será fortemente perseguida. Os cristãos fiéis serão obrigados a desobedecer a Deus com penitência aos que decidem obedecer. Como Deus protegeu os Seus filhos no passado, protegerá no futuro. Essa é a esperança que deve nortear a vida dos cristãos. Deus nunca nos abandona.
Nabucodonosor mais uma vez testemunha em favor do Senhor. As suas declarações mostram que, para o rei, Deus era supremo, mas mesmo assim o rei ainda não se converte, o que vai acontecer no capítulo 4.
Diz o rei em Daniel 3:29: “Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira.”
Nabucodonosor usa de suas prerrogativas para assim honrar o nome do Senhor. Estava ele convencido do poder de Deus. A fidelidade dos três jovens hebreus a Deus fez com que os homens também reconhecessem Seu poder. Nos eventos finais da história da humanidade, a mesma situação se repetirá. Pela fidelidade do Seu povo, o Senhor será sobre todos.
“Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros…” (2Crônicas 20:20).
Fonte - Adventistas.org
Embora Nabucodonosor tivesse recebido uma clara revelação de Deus, ainda não foi suficiente para causar uma transformação em sua vida. No capítulo três de Daniel isso fica bem evidente quando o rei afronta aquilo que Deus havia dito.
No capítulo anterior, a história do mundo foi apresentada para Nabucodonosor. Na estátua com metais diferentes, ele era a cabeça de ouro. Os demais metais evidenciam que o Império de Babilônia, liderado pelo rei, teria fim. Depois do império de ouro surgiriam mais três (prata, bronze e ferro), antes da fragmentação em dez partes (barro e ferro misturados).
Como Nabucodonosor entendeu que o ouro estava relacionado ao seu império, o capítulo três apresenta um rei afrontando a revelação de Deus ao construir uma estátua toda de ouro. Para ele não tinha prata, bronze e ferro. O seu império era toda a estátua, pretensiosamente afirmando que o seu Império não teria fim.
Somos testemunhas de que as profecias não podem ser mudadas ao sabor da vontade humana. O Brexit ou qualquer outro evento que aconteça no continente europeu vai comprovar o que foi dito 600 anos antes de Cristo. Esses reinos não mais se uniriam.
O tema central do capítulo 3 de Daniel está na adoração. O verbo adorar aparece 4 vezes (versos 5,10,14 e 28) porque para a estátua de Nabucodonosor era necessário oferecer adoração. Essa batalha da adoração será a mesma que envolverá o número 666 de Apocalipse 13. Há dois caminhos diante de cada ser humano, reconhecendo as opções ou não, o conflito tem a ver com adoração a Deus ou a Besta.
Há um simbolismo na estátua, como por exemplo a sua altura. Ela media sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados. Há uma relação com o número 6, que dentro da Bíblia tem um significado. Representa o número da imperfeição, número de homem. Segundo descobertas arqueológicas, as divindades babilônicas também usavam como numeração base o número 6.
6 – considerado Deus menor
60 – considerado Deus maior
600 – Panteon – todos os deuses somados de Babilônia
A somatória de toda a divindade de Babilônia corresponde ao mesmo número dado em Apocalipse como o número da besta (ver Apocalipse 13:18. As medidas da estátua referem-se às divindades babilônicas.
Em Babilônia, os sacerdotes pagãos usavam uma tábua numérica que era uma contrafação do peitoral do sumo-sacerdote. Curiosamente, em qualquer direção que se somar os números, o resultado será 111. Quando multiplicado pelas 6 linhas, o número resultará em 666.
01 32 34 03 35 06
30 08 27 28 11 07
20 24 15 16 13 23
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10 26 12 09 29 25
31 04 02 33 05 36
O rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à dedicação da estátua.
A ordem era para que ao ouvirem o som dos instrumentos, todos deveriam se prostrar e adorar a imagem construída pelo rei. O império sem fim, na cabeça do ingênuo rei. E qualquer que não se prostrasse seria lançado na fornalha de fogo.
Aconteceu que todos adoraram, exceto três judeus, amigos de Daniel que não atenderam ao apelo do rei. Na hora, os acusadores que queriam flagrar os judeus com alguma coisa, mas não estavam conseguindo, encontraram algo quando entraram na adoração.
No mesmo instante, Sadraque, Mesaque e Abednego foram condenados à morte. Os jovens tinham total confiança quando confrontados pelo rei: “Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. ” (Daniel 3:17).
Então Nabucodonosor ficou nervoso e deu ordem para que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer. A fúria do fogo era tão grande que aqueles que foram conduzir os três hebreus até a fornalha foram instantaneamente consumidos pelo fogo.
Os jovens estavam amarrados quando foram lançados na fornalha, aumentando o desespero deles. A continuação da história é surpreendente. Em Daniel 3:24 diz que “Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós dentro do fogo três homens atados? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. ”
Ao perceber Nabucodonosor o que estava ocorrendo dentro da fornalha ficou sobremodo espantado. Aqui acontece a segunda grande manifestação de Deus em sua vida, a primeira foi na solução do seu sonho. Disse ele: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. ” (Daniel 3:25).
Nabucodonosor usa a expressão semelhante a um filho dos deuses reconhecendo em primeira mão que o ser que estava com os três hebreus na fornalha não era humano, mas sim representava um ser superior. A palavra deuses é fruto da sua mentalidade politeísta, prática de Babilônia. O ser visto na fornalha é uma manifestação de Jesus Cristo no Antigo Testamento.
O rei viu a atuação de Deus e percebeu que o fogo nada poderia fazer contra os três jovens, senão queimar as cordas que os atava, então resolveu chamá-los para fora da fornalha. O fogo não os afetou em nada porque Deus os protegeu. Disso podemos tirar uma grande lição espiritual. Deus está sempre ao nosso lado e nos ajuda. Aqueles que forem fiéis a Ele terão proteção nos momentos mais intensos e difíceis.
A proteção de Deus é sempre completa. Ser fiel pode ser complicado, assustador e até podemos ter vontade de desistir. Não desanime e tenha certeza de que Deus está sempre nos ajudando a sairmos vencedores. As derrotas são momentâneas e parciais, porque o melhor está por vir.
No final dos dias da história desse mundo a Igreja será fortemente perseguida. Os cristãos fiéis serão obrigados a desobedecer a Deus com penitência aos que decidem obedecer. Como Deus protegeu os Seus filhos no passado, protegerá no futuro. Essa é a esperança que deve nortear a vida dos cristãos. Deus nunca nos abandona.
Nabucodonosor mais uma vez testemunha em favor do Senhor. As suas declarações mostram que, para o rei, Deus era supremo, mas mesmo assim o rei ainda não se converte, o que vai acontecer no capítulo 4.
Diz o rei em Daniel 3:29: “Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira.”
Nabucodonosor usa de suas prerrogativas para assim honrar o nome do Senhor. Estava ele convencido do poder de Deus. A fidelidade dos três jovens hebreus a Deus fez com que os homens também reconhecessem Seu poder. Nos eventos finais da história da humanidade, a mesma situação se repetirá. Pela fidelidade do Seu povo, o Senhor será sobre todos.
“Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros…” (2Crônicas 20:20).
Fonte - Adventistas.org
domingo, 10 de julho de 2016
A estranha quase-profecia do cardeal Biffi
As declarações hoje soariam estranha
Há pouco menos de dez anos, o líder católico disse que o anticristo seria ecologista, pacifista e ecumêmico
O cardeal Giacomo Biffi (1928-2015) apresentou a Bento XVI e à Cúria Romana “a advertência profética de Vladimir S. Soloviev” sobre o anticristo. O pregador dos exercícios espirituais fez referência ao filósofo e poeta russo, que viveu entre 1853 e 1900, para explicar que o anticristo, na verdade, consiste em reduzir o cristianismo a uma ideologia, em vez de ser um encontro pessoal com Cristo salvador. Citando a obra de Soloviev, Três diálogos (1899), o arcebispo emérito de Bolonha recordou que “o anticristo se apresenta como pacifista, ecologista e ecumênico. Convocará um Concílio ecumênico e buscará o consenso de todas as confissões cristãs, concedendo algo a cada um. As massas o seguirão, menos alguns pequenos grupos de católicos, ortodoxos e protestantes”, disse.
Segundo a síntese de sua pregação [...], oferecida pela Rádio Vaticano, o cardeal explicou que “o ensinamento que o grande filósofo russo nos deixou é que o cristianismo não pode ser reduzido a um conjunto de valores. No centro do ser cristão está, de fato, o encontro pessoal com Jesus Cristo”. “Chegarão dias nos quais na cristandade se tratará de resolver o fato salvífico em uma mera série de valores”, escreveu Soloviev nessa obra.
Em seu “Relato sobre o anticristo”, Soloviev prevê que um pequeno grupo de católicos, ortodoxos e filhos da Reforma resistirá e responderá ao anticristo: “Tu nos dás tudo, menos o que nos interessa: Jesus Cristo.”
Para o cardeal Biffi, essa narrativa é uma advertência. “Hoje, de fato, corremos o risco de ter um cristianismo que põe entre parênteses Jesus com sua Cruz e Ressurreição”, lamentou.
O arcebispo explicou que, se os cristãos se “limitassem a falar de valores compartilháveis, seriam mais aceitos nos programas de televisão e nos grupos sociais. Mas dessa maneira teriam renunciado a Jesus, à realidade surpreendente da Ressurreição”.
Para o purpurado italiano, este é “o perigo que os cristãos correm em nossos dias”: “O Filho de Deus não pode ser reduzido a uma série de bons projetos homologáveis com a mentalidade mundana dominante.” [...]
O pregador dos exercícios precisou na capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico do Vaticano, que “há valores relativos, como a solidariedade, o amor pela paz e o respeito pela natureza. Se estes se convertem em absolutos, desarraigando ou inclusive opondo-se ao anúncio do fato da salvação, então esses valores se convertem em instigação à idolatria e em obstáculos no caminho da salvação”.
Ao concluir, o cardeal Biffi afirmou que, “se o cristão, para abrir-se ao mundo e dialogar com todos, dilui o fato salvífico, fecha-se à relação pessoal com Jesus e se coloca do lado do anticristo”.
(Padre Augusto Bezerra, via Zenit)
Nota Criacionismo: É realmente irônico que essas palavras do cardeal Biffi, ditas no ano de 2007, descrevam exatamente o perfil do atual papa Francisco: ecologista, pacifista e ecumêmico. Biffi morreu em 2015. Será que continuou sustentando seu ponto de vista?
Há pouco menos de dez anos, o líder católico disse que o anticristo seria ecologista, pacifista e ecumêmico
O cardeal Giacomo Biffi (1928-2015) apresentou a Bento XVI e à Cúria Romana “a advertência profética de Vladimir S. Soloviev” sobre o anticristo. O pregador dos exercícios espirituais fez referência ao filósofo e poeta russo, que viveu entre 1853 e 1900, para explicar que o anticristo, na verdade, consiste em reduzir o cristianismo a uma ideologia, em vez de ser um encontro pessoal com Cristo salvador. Citando a obra de Soloviev, Três diálogos (1899), o arcebispo emérito de Bolonha recordou que “o anticristo se apresenta como pacifista, ecologista e ecumênico. Convocará um Concílio ecumênico e buscará o consenso de todas as confissões cristãs, concedendo algo a cada um. As massas o seguirão, menos alguns pequenos grupos de católicos, ortodoxos e protestantes”, disse.
Segundo a síntese de sua pregação [...], oferecida pela Rádio Vaticano, o cardeal explicou que “o ensinamento que o grande filósofo russo nos deixou é que o cristianismo não pode ser reduzido a um conjunto de valores. No centro do ser cristão está, de fato, o encontro pessoal com Jesus Cristo”. “Chegarão dias nos quais na cristandade se tratará de resolver o fato salvífico em uma mera série de valores”, escreveu Soloviev nessa obra.
Em seu “Relato sobre o anticristo”, Soloviev prevê que um pequeno grupo de católicos, ortodoxos e filhos da Reforma resistirá e responderá ao anticristo: “Tu nos dás tudo, menos o que nos interessa: Jesus Cristo.”
Para o cardeal Biffi, essa narrativa é uma advertência. “Hoje, de fato, corremos o risco de ter um cristianismo que põe entre parênteses Jesus com sua Cruz e Ressurreição”, lamentou.
O arcebispo explicou que, se os cristãos se “limitassem a falar de valores compartilháveis, seriam mais aceitos nos programas de televisão e nos grupos sociais. Mas dessa maneira teriam renunciado a Jesus, à realidade surpreendente da Ressurreição”.
Para o purpurado italiano, este é “o perigo que os cristãos correm em nossos dias”: “O Filho de Deus não pode ser reduzido a uma série de bons projetos homologáveis com a mentalidade mundana dominante.” [...]
O pregador dos exercícios precisou na capela Redemptoris Mater, do Palácio Apostólico do Vaticano, que “há valores relativos, como a solidariedade, o amor pela paz e o respeito pela natureza. Se estes se convertem em absolutos, desarraigando ou inclusive opondo-se ao anúncio do fato da salvação, então esses valores se convertem em instigação à idolatria e em obstáculos no caminho da salvação”.
Ao concluir, o cardeal Biffi afirmou que, “se o cristão, para abrir-se ao mundo e dialogar com todos, dilui o fato salvífico, fecha-se à relação pessoal com Jesus e se coloca do lado do anticristo”.
(Padre Augusto Bezerra, via Zenit)
Nota Criacionismo: É realmente irônico que essas palavras do cardeal Biffi, ditas no ano de 2007, descrevam exatamente o perfil do atual papa Francisco: ecologista, pacifista e ecumêmico. Biffi morreu em 2015. Será que continuou sustentando seu ponto de vista?
sexta-feira, 1 de julho de 2016
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