ROMA, 05 Jul. 12 / 10:08 am (ACI/EWTN Noticias).- O presidente do novo grupo de supervisão da liberdade religiosa na Itália, Massimo Introvigne, alertou sobre o fato de que a "legislação discriminatória" nos Estados Unidos poderia dar como resultado a violência contra os cristãos nessa nação.
Em declarações ao grupo ACI em Roma, Introvigne disse que "num clima de discriminação é possível que alguém atue de acordo a essa discriminação e considere que ‘as leis não são suficientes’ e gere violência como acontece com os crimes de ódio".
Introvigne foi nomeado como presidente do Observatório para a Liberdade Religiosa que foi criado no mês de junho. O grupo foi promovido pelo ministério italiano de Assuntos Exteriores e pela cidade de Roma com o objetivo de monitorar a liberdade religiosa em todo mundo.
A sessão inaugural se realizou na sede de Roma da Associação de Imprensa Estrangeira no dia 28 de junho na qual interveio o Arcebispo de Baltimore (Estados Unidos), Dom William E. Lori, quem explicou que a liberdade religiosa nessa nação está em perigo devido ao recente mandato abortista da administração Obama que obriga às instituições católicas a adquirir seguros que cubram anticoncepcionais e fármacos abortivos.
Introvigne precisou que não quer gerar uma "falsa impressão" com suas palavras já que não é sua intenção igualar a situação dos Estados Unidos com "a sangrenta perseguição contra os cristãos" em alguns países africanos e asiáticos. Entretanto advertiu que pode gerar-se no Ocidente um "processo de três fases" que poderia levar a violência anticristã se a liberdade religiosa não for protegida.
"Começa com a intolerância que é um fenômeno cultural e depois se a intolerância for muito longa e popular, alguns políticos atuarão para introduzir leis discriminatórias", explicou.
O terceiro passo, advertiu Introvigne, é que neste clima de discriminação algumas pessoas possam decidir fazer "justiça" com suas próprias mãos e usar a violência para tentar suprimir a Cristandade.
Fonte - ACI Digital
Nota DDP: É exatamente o que ocorrerá, inclusive com a participação de quem atualmente "defende" a assinalda "liberdade religiosa". O quadro portanto, encontra-se inteiramente desenhado.