Terremotos e erupções vulcânicas sempre estiveram intimamente relacionados. Por exemplo, se uma pessoa olhar um “mapa dos terremotos” em todo o mundo e compará-lo com um “mapa de vulcões”, verá como eles se correspondem. Ambos ocorrem nos limites de placas tectônicas, que compõem a superfície da Terra. Estima-se que existem cerca de 1.500 vulcões ativos no mundo, 50 a 60 entram em erupção a cada ano, expelindo vapor, cinzas, gás e lava.
Terremotos são causados pela libertação da pressão construída quando as placas se afastam, movem-se ou ficam uma sob a outra. O magma, ou lava, surge dos limites da placa, e sobe para a superfície, formando os vulcões. Nos últimos meses, os terremotos têm aumentado exponencialmente em todo o mundo, preocupando alguns pesquisadores.
Durante décadas, terremotos e atividade vulcânica no Pacífico foram mantidos em segredo, com o governo soviético não falando sobre o assunto. A pesquisa mais recente mostrou que a península de Kamchatka e as ilhas Kurilas tem um grande potencial para provocar tsunamis que seriam um grande risco para países ao longo do Oceano Pacífico.
Terremotos de magnitude maior que 8 na escala Richter atingiram a região em 2006 e 2007. Ambos produziram grandes tsunamis locais, com ondas de quase 30 metros. Em 2009, O vulcão Sarychev explodiu, interrompendo o tráfego aéreo sobre o Pacífico Norte.
Muito tem se falado nos últimos 10 anos sobre os perigos de novos tsunamis e outros eventos de repercussão mundial, mas os analistas ainda acreditam ser muito difícil prever quando esses grandes eventos irão ocorrer. O fato é que não existe uma compreensão de porque a atividade sísmica vem aumentando no mundo, embora a grande maioria dos tremores nem seja percebido pela população.
Nas últimas semanas, dados sobre terremotos em todo o mundo indicam um aumento na magnitude (maior que 5,5) e, ao mesmo tempo, um crescimento significativo na frequência em que ocorrem.
Gráficos atuais mostram claramente uma tendência alarmante em todo o mundo sobre a crescente força dos terremotos. Estes resultados podem ser vistos na página da USGS, que monitora os sismos mais fortes (> 5,0).
Ao mesmo tempo, as tendências também mostram que a profundidade dos sismos diminuiu. Atualmente eles ocorrem mais perto da superfície da Terra. Isso pode ser um fator que contribui para desencadear de outros terremotos.
Em resumo, hoje há maior disponibilidade de dados e atenção da mídia sobre essas catástrofes. Estranhamente, nenhum governo ou órgão de mídia tem mostrado preocupação com o crescimento desses eventos, que podem em questão de dias, matar direta ou indiretamente milhares de pessoas.