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O professor John McCauley, diretor de um centro de saúde que colabora com a Organização Mundial de Saúde (OMS), diz que a organização está levando a ameaça da nova gripe a sério. Ele diz que entre os sintomas da doença estão pneumonia, envenenamento do sangue - caracterizado pela presença de bactérias na corrente sanguínea - e falência dos órgãos.
A última gripe aviária, causada pelo vírus H5N1, se espalhou rapidamente para humanos em 1997 e já matou mais de 300 pessoas.
O professor Jeremy Farrar, especialista em gripe aviária e diretor de uma das maiores fundações de pesquisa no mundo, a Wellcome Trust, disse que o H7N9 deve ser tratado com atenção. “Se um vírus influenza pula de seu habitat natural (aves) para humanos, é razão para preocupação.”
Em casos de gripe aviária, geralmente as pessoas mais velhas não contraem o vírus porque seu sistema imunológico criou mecanismos de defesa contra vírus semelhantes ao longo da vida. No entanto, na epidemia mais recente, as idades das pessoas afetadas variam entre dois e 81 anos. “Isso sugere que não há imunidade em nenhuma faixa etária e que, como humanos, nunca vimos esse vírus antes”, afirma o professor. “A resposta tem de ser calma e calculada, mas ao mesmo tempo firme”, diz Farrar.
Estudo publicado na revista médica britânica Lancet sugere que o vírus influenza H7N9 é uma mistura de pelo menos quatro vírus provenientes de patos e frangos. Diferentemente da epidemia do H5N1, o novo vírus não é letal para as aves, o que torna mais difícil rastrear a extensão da epidemia.
(UOL Notícias)
Nota Michelson Borges: “Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu” (Lucas 21:11, NVI).