domingo, 28 de fevereiro de 2010

A situação da América me causa medo

Estamos nos transformando em um estado policial. Agora, com agentes do governo ouvindo as nossas chamadas telefônicas e bisbilhotando nossos e-mails, os tentáculos governamentais estão invadindo praticamente todos os aspectos das nossas vidas.

"Ao olhar para a América, hoje, eu não tenho medo de dizer que estou com medo." - Bertram Gross, Friendly Fascism: The New Face of Power in America.

Há muito tempo que acontecimentos de mau-agouro vêm se formando nos Estados Unidos, em parte precipitados por "nós, o povo¹" - cidadãos que estão dormindo ao volante por muito tempo. E embora certos eventos tenham soado o alarme, nós falhamos em dar atenção aos alertas.

Apenas considere o estado da nossa nação:

Estamos encerrados naquilo que alguns estão chamando de campo de concentração eletrônica. O governo continua a acumular informações sobre um número cada vez maior de norte-americanos. Em todos os lugares que vamos, somos vigiados: nos bancos, no supermercado, no shopping, atravessando a rua. Essa perda de privacidade é sintomática da crescente fiscalização que se exerce sobre o cidadão americano comum. Essa vigilância vai pouco a pouco envenenando a alma de uma nação, fazendo-nos passar de um estado em que todos somos inocentes até que se prove o contrário para outro em que todos são suspeitos e presumidamente culpados. Assim, a pergunta que deve ser feita é: a liberdade nos Estados Unidos pode florescer em uma época em que os movimentos físicos, as compras, as conversas e as reuniões de todo e qualquer cidadão estão sob a constante vigilância de companhias privadas e agências governamentais?

Estamos nos transformando em um estado policial. Agora, com agentes do governo ouvindo as nossas chamadas telefônicas e bisbilhotando nossos e-mails, os tentáculos governamentais estão invadindo praticamente todos os aspectos das nossas vidas. Mais do que nunca, a tecnologia, que se desenvolveu em um ritmo rápido, oferece àqueles que estão no poder as mais invasivas e terrificantes ferramentas. Os centros de fusão - agências de coleta de dados espalhadas pelo país, amparadas pela National Security Agency² - monitoram constantemente as nossas comunicações: tudo, desde a nossa atividade na Internet a pesquisas na web até mensagens de texto, telefonemas e e-mails. Esses dados alimentam agências governamentais, que estão agora interligadas - a CIA ao FBI e o FBI à polícia local - uma relação que vai fazer a transição para a lei marcial muito mais fácil. Poderíamos muito bem pensar que estaríamos a salvo de um ataque terrorista ao ver as forças armadas nas ruas - e o povo americano talvez não oferecesse muita resistência. De acordo com um estudo recente, como conseqüência do mal sucedido ataque terrorista no último dia de Natal, aquele em que o homem-bomba carregava explosivos na virilha, uma porcentagem cada vez maior de americanos está disposta a sacrificar suas liberdades civis para se sentir mais segura.

Nós somos flagelados por uma economia vacilante e um déficit financeiro monstruoso que ameaça nos levar à falência. Nossa dívida nacional é de mais de U$ 12 trilhões (que se traduz em mais de U$ 110 mil por contribuinte), e deverá quase dobrar para US $ 20 trilhões em 2015. A taxa de desemprego está superior a 10% e crescendo, com mais de 15 milhões de americanos sem trabalho e outros muitos obrigados a subsistir com empregos de baixa remuneração ou de tempo parcial. O número de famílias norte-americanas que estão na iminência de perder suas casas subiu para quase 15% apenas no primeiro semestre do ano passado. O número de crianças vivendo na pobreza está a aumentar (18% em 2007). Como a história ilustra, regimes autoritários assumem mais e mais poder em tempos de desordem financeira.

Nossos representantes na Casa Branca e no Congresso têm pouca semelhança com as pessoas que os elegeram. Muitos dos nossos políticos vivem como reis. Levados de um lado para outro em suas limusines por seus choferes, voando em jatos particulares e comendo refeições dignas de um gourmet - tudo pago pelo contribuinte americano -, eles estão muito distantes das pessoas as quais representam. Além do mais, eles continuam a gastar o dinheiro que não temos em pacotes de estímulo financeiro (que estão carregadinhos de dinheiro destinado a pagar favores políticos) ao mesmo tempo em que alimentam um enorme déficit e deixam que os contribuintes americanos paguem a conta. E embora os nossos representantes possam até dar um show de disputas partidárias, a elite de Washington - isto é, o presidente e o Congresso - vai avançando com tudo o que ela quer, dando pouca atenção à vontade do povo.

Estamos enredados em guerras globais contra inimigos que parecem atacar do nada. Espalhadas ao redor do globo e sob fogo constante, nossas forças armadas são levadas ao seu limite. A quantidade de dinheiro gasto com as guerras no Afeganistão e no Iraque está próxima de U$ 1 trilhão e estima-se que alcance um total de mais ou menos 3 trilhões de dólares antes que tudo termine. Isso não leva em conta os países devastados que ocupamos, os milhares de civis inocentes mortos (incluindo mulheres e crianças) ou os milhares de soldados americanos que foram mortos ou feridos gravemente ou que estão cometendo suicídio a uma taxa alarmante. Nem leva em conta as famílias dos 1,8 milhões de americanos que serviram ou estão servindo em missões no Iraque e no Afeganistão.

O lugar dos EUA no mundo também está passando por uma mudança drástica, com a China programada para emergir como a maior economia da próxima década. Dada a dimensão da nossa dívida para com a China, a influência dela sobre a forma como o nosso governo realiza seus negócios, bem como sobre a forma como lida com os seus cidadãos, não pode ser desconsiderada. Em julho de 2009, a China se apropriou de 800,5 bilhões de dólares da nossa dívida - que é 45% do total da nossa dívida externa - tornando-a a maior detentora estrangeira da dívida externa norte-americana. Não se admira, então, que a administração Obama tenha se prostrado ante a China, hesitando desafiá-la abertamente em questões cruciais como os direitos humanos. O mais recente exemplo disso pode ser visto na relutância inicial da administração Obama em confrontar o governo chinês quanto aos ataques cibernéticos dos chineses contra o Google e outras empresas de tecnologia americanas.

Como as fronteiras nacionais estão se dissolvendo em face da expansão da globalização, aumenta a probabilidade de que a nossa Constituição, que é a lei suprema da América, seja subvertida em favor de leis internacionais. Isso significa que a nossa Constituição cada vez mais será alvo de ataques.

A mídia corporativa, atuando cada vez mais como uma porta-voz da propaganda governamental, já não exerce sua função principal de vigilância, protegendo-nos contra a usurpação de nossos direitos. Em vez disso, a maior parte da grande mídia se entregou àquele estúpido noticiarismo das celebridades, o que é um mau presságio para o nosso país. Quer se trate das notícias dos tablóides, do mundo do entretenimento, ou dos telejornais legítimos, já não importa, pois há pouquíssima diferença entre eles. Infelizmente, a maioria dos americanos comprou a idéia de que tudo o que a mídia possa vir a relatar é algo importante e relevante. Nesse processo, os americanos perderam grande parte da capacidade de fazer perguntas e fazer análises críticas. Com efeito, a maioria dos cidadãos tem pouco conhecimento sobre os seus direitos ou mesmo de como o seu governo funciona, se é que ainda tem algum. Por exemplo, uma pesquisa nacional constatou que menos de um por cento dos adultos era capaz de citar as cinco liberdades protegidas pela Primeira Emenda Constitucional.

Por fim, eu jamais vi um país mais espiritualmente abatido do que os Estados Unidos. Perdemos o nosso senso de orientação moral. Um número crescente de nossos jovens já não vê sentido ou propósito na vida. E nós já perdemos o senso de certo e errado e de uma maneira de responsabilizar o governo. Esquecemos que a premissa essencial do regime governamental americano, conforme anuncia a Declaração de Independência, é a de que se o governo não prestar contas ao povo, então sem dúvida ele deverá fazê-lo perante o "Criador."

Mas, e se o governo não é responsável perante o povo nem perante o Criador?

Como escreve Thomas Jefferson na Declaração, é então direito do "povo de alterá-lo ou aboli-lo" e formar um novo governo.

Notas do tradutor:
[1] "We, the people..." são as primeiras palavras da constituição americana.
[2] Agência Nacional de Segurança.

Fonte - Mídia sem Máscara


Terremoto no Chile afeta 1,5 milhão de casas; mortos passam de 300

O terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o Chile na madrugada deste sábado (27) matou pelo menos 300 pessoas, informou a diretora do Escritório Nacional de Emergência, Carmen Fernández. Cerca de 1,5 milhão de casas foram afetadas pelos tremores, que também foram sentidos no Brasil. As autoridades declararam parte do país como zona de catástrofe.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, afirmou em discurso transmitido pela televisão que o terremoto afetou pelo menos 2 milhões de pessoas.

Bachelet emitiu uma mensagem de condolências e solidariedade às vítimas e pediu a todos seus compatriotas que se ergam para reconstruir um país acostumado a desastres naturais.

O terremoto teve seu epicentro a 35 quilômetros de profundidade, na região de Bio Bio, a cerca de 320 quilômetros ao sul da capital chilena e a 91 quilômetros ao norte de Concepción (500 km de Santiago).

“Estamos falando de uma cifra preliminar de 1,5 milhão de casas afetadas”, disse a ministra da Habitação, Patricia Poblete. Segundo ela, 500 mil moradias apresentam danos graves e, provavelmente, serão condenadas.

O número de mortos varia "minuto a minuto", afirmou a diretora da Oficina Nacional de Emergência (Onemi), Carmen Fernández. A região mais afetada está nos arredores de Concepción.

O presidente eleito Sebastian Piñera, que assumirá o país em 11 de março, disse que coordenará, com Michelle Bachelet e sua equipe, um plano de reconstrução. Segundo ele, as perdas estruturais foram muito grandes.

"Isso significa um duro golpe para a infraestrutura deste país, há perdas muito importantes em termos de infraestrutura de vias, aeroportos, portos e também em setores ligados à habithttp://www.blogger.com/post-create.g?blogID=29051474ação", disse.

O terremoto deste sábado foi considerado o maior no país em 25 anos. O maior tremor a atingir o Chile no século 20 teve magnitude 9,5, e atingiu a cidade de Valdívia em 1960 deixando 1.655 mortos.
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Fonte - UOL

Nota DDP: Veja também "Ondas de 1,5 m chegam ao Japão; alerta é o maior desde 1993", "Chile estima 300 mortos e 2 mi de afetados por terremoto" e "Terremoto de magnitude 8,8 atinge o Chile".


Lixo plástico forma mancha no oceano Atlântico, detectam cientistas

Cientistas da Sea Education Association (SEA, na sigla em inglês) anunciaram a descoberta de uma região no Atlântico Norte onde detritos de lixo plástico parecem se acumular.

A área está sendo comparada com a já bem documentada "grande mancha de lixo do Pacífico".

Kara Lavender Law, da SEA, disse à BBC que o tema dos resíduos plásticos vem sendo "amplamente ignorado" no Oceano Atlântico.

Ela anunciou os resultados da pesquisa, feita ao longo de duas décadas, em um encontro científico em Portland, nos Estados Unidos.

"Nós encontramos uma região mais ou menos ao norte do Oceano Atlântico onde estes resíduos parecem estar concentrados e permanecem durante longos períodos", explicou Kara Lavender Law.

"Mais de 80% dos detritos plásticos foram encontrados na região entre 22 e 38 graus norte. Ou seja, temos uma latitude onde o lixo parece se acumular", completou.

Estudo aprofundado - O estudo é o mais longo e aprofundado já feito para determinar a presença de resíduos de plástico nos oceanos.

Cientistas e estudantes da SEA coletaram plásticos e outros resíduos marinhos em redes de malha fina arrastadas pelo barco de pesquisa.

As redes permaneceram parte submersas e parte fora da água, coletando assim resíduos e pequenos organismos da superfície marítima.

Os cientistas fizeram 6,1 mil reboques na região do Caribe e do Atlântico Norte, na costa americana. Mais da metade destas expedições revelaram pedaços de plástico flutuando na superfície da água - resíduos de baixa densidade usados na fabricação de diversos produtos, inclusive sacos plásticos.

O impacto deste acúmulo de lixo no ambiente marinho ainda não é conhecido, acrescentou Kara Lavender Law.

"Mas nós sabemos que muitos organismos marinhos estão consumindo este plástico e também que isso tem um efeito adverso sobre aves marinhas em particular", disse a pesquisadora à BBC.

O estudo revelou também que os detritos plásticos são normalmente pequenos e não formam uma mancha heterogênea, ou seja, estão dispersos em uma grande área. (Folha)

Fonte - Ambiente Brasil



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Iceberg gigante se rompe e ameaça correntes marítmas

Um vasto iceberg que se descolou do continente Antártico depois de ser abalroado por outro iceberg gigante pode causar alterações nas correntes marítimas do planeta e no clima, alertaram cientistas.

Pesquisadores australianos afirmam que o iceberg - que tem aproximadamente a metade do tamanho do Distrito Federal e está flutuando ao sul da Austrália - pode bloquear uma área que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar.

Segundo os cientistas, uma desaceleração na produção desta água densa e gelada pode resultar em invernos mais frios no Atlântico Norte. Neal Young, um glaciologista do Centro de Pesquisa de Ecossistemas e Clima Antártico na Tasmânia, disse à BBC que qualquer interrupção na produção destas águas profundas super frias na região pode afetar as correntes oceânicas e, consequentemente, os padrões de clima ao longo de anos.

"Esta área é responsável por cerca de 25% de toda a produção da água de baixo na Antártica e, portanto, irá reduzir a taxa de circulação de cima para baixo", afirmou Neal Young.

"Você não irá ver isso imediatamente, mas haverá efeitos corrente abaixo. E também haverá implicações para os pinguins e outros animais selvagens que normalmente usam esta área para alimentar-se", completou.
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Fonte - Terra


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Obama se encontra com o Dalai Lama

Na quinta-feira, dia 18, ocorreu finalmente o esperado encontro entre Barack Obama e o Dalai Lama, líder budista exilado do Tibet. Na reunião que durou uma hora, os dois prêmios Nobel da Paz trataram a necessidade de promover a paz mundial, valores humanitários e harmonia religiosa. Após o encontro, o presidente americano reafirmou seu apoio a preservação dos valores religiosos bem como à proteção dos direitos humanos no Tibet.

O Dalai Lama (que quer dizer monge e mestre), cujo nome de nascença é Tenzin Gyatso, é, segundo a crença budista, a 14ª reencarnação do primeiro Dalai Lama, que foi Gedrum Drub, que passou a reinar em 1391. Ele é o líder religioso do budismo tibetano e prega maior autonomia para o Tibet, que é uma província autônoma dentro da China, mas este país entende que ele quer a separação política. Por isso há grande tensão entre a China e esse religioso, e a reunião dele com Obama foi envolta de grande tensão e protestos por parte do governo da China. A reunião está sendo vista como um apoio de alto nível para as pregações políticas do Dalai Lama.
Interessante é que, mais uma vez um líder político, Obama, presidente da maior nação do mundo, envolveu-se em assunto que já se tornou rotina entre os grandes políticos globais: a paz mundial e a harmonia entre as religiões. Isto está no contexto do diálogo inter-religioso liderado pela Igreja Católica, portanto, no contexto da união das igrejas no mundo.

Fonte - Cristo Voltará


Cientistas dos EUA fazem novo alerta sobre degelo na Antártida

O gelo já apresentou tamanho recuo que a ilha Charcot, durante muito tempo conectada à península por uma ponte de gelo, voltou a ficar realmente ilhada no ano passado, segundo uma cientista do USGS.

"Esta é a primeira vez desde que as pessoas vêm observando a área, desde o século 19, que essa plataforma de gelo não une a ilha Charcot à península", afirmou a cientista Jane Ferrigno por telefone.

A Península Antártica é uma protuberância do continente circular na direção da América do Sul, e é mais quente do que o restante da Antártida.

O USGS foi o primeiro instituto a provar que todas as frentes de gelo na parte sul da península recuaram no período de 1947 a 2009, sendo que as mudanças mais dramáticas se deram desde 1990.

Um estudo do fenômeno pelo USGS, em colaboração com o Departamento Britânico de Pesquisas Antárticas e com assistência do Instituto Scott de Pesquisas Polares e do Instituto Federal de Cartografia e Geodésia da Alemanha, foi publicado em fevereiro no endereço http://pubs.usgs.gov/imap/i-2600-c/; uma nota à imprensa foi divulgada na segunda-feira.

As plataformas de gelo funcionam como represas que impedem as geleiras continentais de fluírem desimpedidas para o mar. Se todo o gelo sobre a terra antártica derreter, os cientistas estimam que o nível global do mar subiria de 65 a 73 metros, segundo o estudo. Se apenas o gelo da Antártida Ocidental derreter, a elevação dos mares seria de cerca de 6 metros, já suficiente para ameaçar localidades litorâneas e ilhas baixas.

Segundo Ferrigno, o gelo que está sobre a Península Antártica não é suficiente para elevar perceptivelmente o nível do mar. Mas o desaparecimento dramático das plataformas de gelo poderia dar uma pista sobre o que acontecerá se as geleiras puderem escorrer para o mar. De acordo com Ferrigno, a capa de gelo da Antártida contém 91 por cento do gelo de geleiras da Terra.

Ao contrário do que acontece no continente antártico, o gelo que cobre grande parte do oceano Ártico não contribuiria com a elevação do nível dos mares se derretesse, da mesma forma que o derretimento de um cubo de gelo num copo d'água não faz o copo transbordar.

Tanto o Ártico quanto a Antártida, no entanto, têm grande impacto sobre o clima em partes temperadas do planeta.

Fonte - O Globo


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vaticano pede geração de políticos que siga doutrina da Igreja

VATICANO - O secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, defendeu o surgimento de uma nova geração de políticos, que aja de acordo com os preceitos da "doutrina social da Igreja Católica".

Ao discursar na cidade de Rimini, norte da Itália, o representante da Santa Sé ressaltou a necessidade de contar com políticos que assumam o empenho "de injetar boa e nova seiva na sociedade, orientando-a na direção das virtudes, com retidão e discernimento à luz do Evangelho".

"A política é chamada a se confrontar com a fragilidade do homem, a aprender com os erros do passado e do presente, mas cultivando sempre a responsabilidade", afirmou o cardeal.

Bertone citou o filósofo francês de orientação católica Jacques Maritain, para quem o maquiavelismo, "com sua própria causalidade, trabalha pela ruína e a bancarrota, como o veneno na seiva trabalha pela doença e a morte da árvore".

"É preciso superar o desinteresse dos jovens pela política", enfatizou o religioso, acrescentando que os novos políticos devem "conceber" sua atividade "como a arte do bem comum".

O secretário de Estado do Vaticano destacou as contribuições de dom Luigi Sturzo, sacerdote que dedicou sua vida à política, e Chiara Lubich, fundadora do Movimento Político pela Unidade, de orientação cristã.

Segundo Bertone, "a missão do católico está impregnada por ideias superiores, porque em tudo se reflete o divino". Caso contrário, ressaltou o religioso, "tudo se deturpa e a política se torna meio de enriquecimento".

Em seu discurso, o cardeal pediu ainda "uma política que emane da caridade em direção ao próximo e da inspiração do projeto de Deus sobre a vida e sobre a convivência humana".

Fonte - Estadão


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Terremoto de 6,7 graus atinge fronteira entre China, Rússia e Coreia do Norte

Um forte terremoto de 6,7 graus na escala Richter estremeceu nessa quinta-feira uma região da fronteira entre a China, Rússia e a Coreia do Norte, informou o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

Os sismógrafos da USGS detectaram o sismo às 23h13 de Brasília. Seu epicentro estava a 562 quilômetros de profundidade, a 110 km de Chongjin, na Coreia do Norte, e a 110 km a sudoeste de Vladivostok, na Rússia.

Fonte - Terra


Mais dúvidas sobre formas de medir aquecimento

Uma campanha de blogs formada por céticos em relação ao aquecimento global deu início a mais questionamentos sobre a confiabilidade dos dados que medem a temperatura do planeta.

De acordo com os céticos, os medidores de temperatura nos Estados Unidos estariam localizados em locais artificialmente quentes, criando a noção de que a Terra estaria se aquecendo.

No entanto, cientistas afirmam que, na realidade, a localização dos medidores estaria errada, mas daria a impressão de que a Terra estaria na verdade se resfriando, não aquecendo.

Fonte - Opinião e Notícia


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A crise econômica grega aproxima-se dos EUA

Começou em Atenas. Está a estender-se a Lisboa e Madrid . Mas seria um erro grave supor que a crise da dívida soberana que se está a desdobrar ficará confinada às economias mais fracas da zona euro. Porque isso é mais do que apenas um problema mediterrâneo de âmbito local . É uma crise fiscal do mundo ocidental. Suas ramificações são muito mais profundas que a maioria dos investidores supõe atualmente.

Há, naturalmente, uma característica distinta na crise da zona do euro. Devido ao modo como foi concebida a União Monetária Européia, não há de fato nenhum mecanismo de socorro para o governo grego por parte da União Européia, de outros estados-membros ou do Banco Central Europeu (artigos 123 e 125 do Tratado de Lisboa). É verdade que o Artigo 122 pode ser invocado pelo Conselho Europeu para ajudar um estado-membro "seriamente ameaçado por dificuldades severas causadas por desastres naturais ou ocorrências excepcionais além de seu controle", mas neste momento ninguém quer fingir que o escancarado déficit da Grécia foi um ato de Deus. Nem há possibilidade de a Grécia desvalorizar sua moeda, como deveria ter feito nos dias pré-UME do dracma. Não há nem mesmo um mecanismo para que a Grécia deixe a zona do Euro.

Isso deixa apenas três possibilidades: um dos mais excruciantes esmagamentos fiscais na história moderna da Europa – reduzir o déficit de 13% a 3% do produto interno bruto em apenas três anos; moratória imediata de parte ou de toda a dívida do governo grego; ou (o mais provável, como apontado por funcionários alemães na quarta feira) algum tipo de socorro liderado por Berlim. Dado que nenhuma destas opções é atrativa, e porque qualquer decisão sobre a Grécia gera implicações para Portugal, Espanha e possivelmente outros países, deve haver muitas negociações cautelosas antes alcançar uma delas.

A CRISE É DE NATUREZA GERAL

Trabalhadores manifestam-se em Atenas. Mas as idiossincrasias da zona do euro não devem distrair-nos da natureza geral da crise fiscal que agora aflige a maioria das economias ocidentais. Chame-se a isto geometria fractal da dívida: o problema é essencialmente o mesmo da Islândia à Irlanda, à Inglaterra e aos Estados Unidos. Apenas as dimensões sã muito diferentes.

O que estamos a aprender no mundo ocidental é que não existe o tal almoço gratuito keynesiano. As dívidas não nos "salvam" nem a metade do que o faria a política monetária – taxas de juro nulas mais a facilidade quantitativa (quantitative easing) [NT] . Primeiro, o impacto do gasto do governo (o sagrado "multiplicador") tem sido muito menor do que os proponentes do estímulo esperavam. Em segundo lugar, há uma boa dose de "vazamento" das economias abertas num mundo globalizado. Por fim, e crucialmente, explosões da dívida pública incorrem em contas que vencem muito mais rápido do que esperamos.

Para a maior economia do mundo, os EUA, o dia do juízo ainda parece reconfortantemente remoto. Quanto pior ficam as coisas na zona do euro, mais o dólar americano se revigora, à medida em que investidores nervosos alocam seus recursos no "porto seguro" da dívida governamental americana. Esse efeito pode persistir por alguns meses, do mesmo modo como o dólar e os Tesouros se reanimaram quando estávamos no fundo do poço do pânico bancário no final de 2008.

Entretanto, mesmo uma olhada casual na posição fiscal do governo federal (para não falar dos estados) torna absurda a frase "porto seguro". A dívida do governo americano é um porto seguro no mesmo sentido em que Pearl Harbor o foi em 1941.

EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL NUNCA MAIS

Mesmo pelas novas projeções orçamentárias da Casa Branca, a dívida federal bruta detida pelo público excederá 100% do PNB já nos próximos dois anos. Neste ano, como no ano passado, o déficit federal estará em volta dos 10% do PNB. As projeções de longo prazo do Gabinete de Orçamento do Congresso sugerem que os Estados Unidos nunca mais administrarão um orçamento equilibrado. É isso mesmo, nunca.

O Fundo Monetário Internacional publicou recentemente estimativas dos ajustes fiscais que as economias desenvolvidas teriam que fazer para restabelecer a estabilidade fiscal na próxima década. Os piores foram o Japão e a Inglaterra (um aperto fiscal de 13% do PNB). Em seguida vêm Irlanda, Espanha e Grécia (9%). E no sexto lugar? Os EUA, que terão que apertar a política fiscal em 8,8% do PNB para satisfazer o FMI.

Explosões da dívida pública prejudicam as economias de várias maneiras, como vários estudos empíricos têm mostrado. Elevando-se os temores de moratória e/ou depreciação da moeda acima da inflação real, aumentam as taxas de juros reais. Taxas de juro mais altas, por sua vez, agem como obstáculos ao crescimento, especialmente quando o setor privado está também pesadamente endividado – como no caso da maioria das economias ocidentais, não apenas os EUA.

Apesar da taxa de poupança interna americana ter subido desde que começou a Grande Recessão, não aumentou o suficiente para absorver um milhão de milhões (trillion) de dólares de emissões do Tesouro por ano. Assim, somente duas coisas até agora ficaram entre os EUA e retornos maiores para os títulos: compras dos títulos federais (e títulos hipotecários, que muitos vendedores essencialmente trocaram por títulos federais) pelo Federal Reserve, e acumulação de reserva pelas autoridades monetárias da China.

Mas agora o Fed está reduzindo essas compras e deve acabar com a quantitative easing. Ao mesmo tempo, os chineses reduziram abruptamente suas compras de títulos federais americanos de cerca de 47% das emissões novas em 2006 para 20% em 2008 e para estimados 5% no último ano. Não é de admirar que o Morgan Stanley suponha que os rendimentos dos títulos a 10 anos se elevarão de cerca de 3,5% a 5,5% este ano. Sobre uma dívida federal bruta se aproximando rapidamente de $1,5 milhão de milhões, isso significa mais de $300 mil milhões de pagamentos de juros adicionais – e chega-se lá bem depressa com o vencimento médio da dívida hoje inferior a 50 meses.

O novo orçamento da administração Obama supõe alegremente um crescimento real do PNB de 3,6% nos próximos cinco anos, com inflação média de 1,4%. Mas, com taxas reais de juro crescentes, o crescimento pode muito bem ser menor. Nestas circunstâncias, os pagamentos de juros podem elevar sua participação na receita federal – de um décimo a um quinto a um quarto.

Na semana passada, o Moody's Investors Service avisou que a classificação (rating) de crédito AAA dos EUA não pode ser considerada líquida e certa. Esse aviso lembra a questão fatal de Larry Summers (formulada antes do seu retorno ao governo): "Por quanto tempo o maior tomador de empréstimos do mundo pode continuar a ser a maior potência mundial?"

Ao refletir-se sobre isso, parece apropriado que a crise fiscal do ocidente tenha começado na Grécia, o berço da civilização ocidental. Ela logo cruzará o canal para a Inglaterra. Mas a questão chave é quando esta crise chegará ao ultimo bastião do poder do Ocidente, no outro lado do Atlântico.

Fonte - Financial Times

Tradução - Resistir.Info


A lei moral como solução

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- A bioética precisa da referência da lei moral para que a dignidade humana seja reconhecida como direito inalienável.

Assim afirmou o Papa no sábado passado, ao receber em audiência os participantes da 16ª Assembleia Geral da Academia Pontifícia para a Vida.

“Conjugar bioética e lei moral permite verificar da melhor maneira possível a referência, necessária e que não se pode eliminar, à dignidade que a vida humana possui intrinsecamente desde seu primeiro instante até seu fim natural”, disse.

No entanto, constatou Bento XVI, no contexto atual, os direitos que garantem a dignidade da pessoa nem sempre são reconhecidos à vida humana em seu desenvolvimento natural e nos estágios de maior fraqueza.

Para o pontífice, “semelhante contradição torna evidente o compromisso que é preciso assumir nos diversos âmbitos da sociedade e da cultura, para que a vida humana seja reconhecida sempre como sujeito inalienável do direito e nunca como objeto submetido ao arbítrio do mais forte”.
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Sobre a lei natural, Bento XVI explicou que “o reconhecimento da dignidade humana, de fato, enquanto direito inalienável, encontra seu fundamento primeiro nesta lei não escrita pela mão do homem, mas inscrita por Deus Criador no coração do homem, que todo ordenamento jurídico está chamado a reconhecer como inviolável e cada pessoa deve respeitar e promover”.
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Bento XVI destacou que “a lei moral natural, fonte do seu próprio caráter universal, permite conjurar este perigo [do estado legislar sobre a vida] e sobretudo oferece ao legislador a garantia para um autêntico respeito, tanto da pessoa como da ordem inteira da criação”.

E concluiu: “Esta se coloca como fonte catalisadora de consenso entre pessoas de culturas e religiões diferentes e permite ir muito além das diferenças, porque afirma a existência de uma ordem impressa na natureza pelo Criador e reconhecida como instância do verdadeiro juízo ético racional para fazer o bem e evitar o mal”.

Fonte - Zenit


Colapso da moeda seria inevitável

Albert Edwards, estrategista do banco francês Société Générale avisou, em nota para investidores, que o colapso do euro seria “inevitável”. De acordo com Edwards, a decisão da União Europeia de salvar a economia grega não é uma solução, e apenas esconde falhas fundamentais no bloco.

Mats Persson, diretor da consultoria Open Europe, acredita que o grande problema dos países na zona do euro é a disparidade de competitividade entre os membros mais ricos e os mais pobres. Persson afirma que a Grã-Bretanha tomou a decisão correta ao não adotar o euro como moeda de seu país.

Edwards argumenta ainda que as economias de Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha são muito fracas para “sustentar os rigores do euro”. O problema estaria no fato de que economias sem competitividade poderiam desvalorizar a moeda para alimentar sua própria economia. No entanto, isto não é possível no caso dos países na zona do euro.

Fonte - Opinião e Notícia

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Papa quer ética comum baseada na lei natural

Cidade do Vaticano, 13 fev (RV) - Bento XVI recebeu em audiência na manhã deste sábado, na Sala Clementina, no Vaticano, os membros da Pontifícia Academia para a Vida, reunidos nestes dias em assembléia geral e conduzidos por seu presidente, o arcebispo Rino Fisichella.

A ciência sozinha não basta para compreender o valor da dignidade humana, nem para garantir o respeito pela sacralidade da vida. Isso é possível somente se se reconhece que nela brilha o fundamento da lei natural, inscrita não pelo homem, mas por Deus, disse o papa, no discurso que dirigiu aos presentes, no qual abordou o delicado tema da bioética em relação aos problemas atuais.

A idéia de que a vida seja matéria "manipulável" pela ciência igualmente a outros aglomerados orgânicos, ou o pietismo fácil de quem se comove diante de "situações-limite" e crê que isso vale como respeito pela dignidade humana: todas derivas perigosas – como a de um Estado que pretenda fixar por leis questões éticas fazendo-se ele mesmo princípio de ética – se se ignora ou se desconhece o valor da lei natural.

Como em análogas ocasiões, ou como na última encíclica "Caritas in veritate", o pontífice fez afirmações de grande clareza. Hoje – reiterou – a partida do "desenvolvimento humano integral" se joga no campo da bioética:

"Trata-se de um âmbito delicadíssimo e decisivo, em que emerge com força dramática a questão fundamental: se o homem é produzido por si mesmo ou se ele depende de Deus. As descobertas científicas neste campo e as possibilidades de intervenção técnica parecem tão avançadas a ponto de impor a escolha entre as duas racionalidades: a racionalidade da razão aberta à transcendência ou a racionalidade da razão fechada na imanência."

A própria bioética, no momento em que emergem "possíveis conflitos interpretativos", necessita de uma sólida "evocação normativa", e isso – precisou o papa – se funda na "lei moral natural".

É nela – explicou – que o reconhecimento da dignidade humana, "enquanto direito inalienável, encontra o seu fundamento primeiro naquela lei não inscrita por mão humana, mas inscrita por Deus Criador no coração do homem".

Vice-versa – objetou o Santo Padre – "sem o princípio básico da dignidade humana seria árduo encontrar uma fonte para os direitos da pessoa e impossível alcançar um juízo ético em relação às conquistas das ciências que intervêm diretamente na vida humana":

"É necessário, portanto, repetir com firmeza que não existe uma compreensão da dignidade humana ligada somente a elementos externos como o progresso da ciência, o gradualismo na formação da vida humana ou o fácil pietismo diante de situações-limite. Quando se evoca o respeito pela dignidade da pessoa é fundamental que tal respeito seja pleno, total e incondicional, reconhecendo encontrar-se sempre diante de uma vida humana."

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: O foco da manifestação está na questão da bioética, no entanto, o raciocínio utilizado peolo pontífice, de forma reiterada, pretende ser aplicado em todos os ramos da vida que apontem para "um desenvolvimento integral do ser humano". Onde se lê "lei natural", entenda-se "mandamentos católicos".


Bactérias resistentes se tornam mais comuns

As bactérias resistentes a antibióticos estão se tornando comuns entre humanos. A tendência é preocupante, e mais ainda porque os mesmo genes que conferem esta resistência estão sendo encontrados em bactérias que atacam outros animais.

Bactérias resistentes que pulam de animais para humanos são comuns, e em geral não muito mais fortes que o normal. Para descobrir de onde estas bactérias conseguem a resistência, cientistas examinaram ursos polares, animais que vivem no ambiente mais selvagem e isolado de humanos que existe.

O que se descobriu é que as bactérias nos ursos polares têm pouca resistência a antibióticos. De acordo com os cientistas, isto é boa notícia, pois mostraria que apenas bactérias vivendo em animais em contato constante com humanos desenvolvem resistência a antibióticos.

Fonte - Opinião e Notícia



domingo, 14 de fevereiro de 2010

Diálogo avança rumo à unidade dos cristãos

O Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos emitiu um comunicado sobre o Simpósio Harvesting the Fruits [Colhendo os frutos], que aconteceu em Roma entre os dias 8 e 10 de fevereiro.

Em outubro de 2009, Harvesting the Fruits: Basic Aspects of Christian Faith in Ecumenical Dialogue [Colhendo os frutos: aspectos básicos da fé cristã no Diálogo Ecumênico] foi publicado. Esse livro reúne os resultados de quarenta anos de diálogos bilaterais entre a Igreja Católica Romana e a Federação Luterana Mundial, a Aliança Mundial das Igrejas Reformadas, a Comunhão Anglicana e o Conselho Metodista Mundial. A obra também levanta questões importantes para a futura direção e conteúdo do diálogoecumênico. O Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos organizou um Simpósio entre os dias 8 e 10 de fevereiro sobre as questões apresentadas no livro Colhendo os frutos. Teólogos de tradição luterana, reformada, anglicana e metodista conheceram a sede do Pontifício Conselho, a convite de seu presidente, Cardeal Walter Kasper.

O objetivo do Simpósio não foi meramente ter em conta os muitos elementos de acordo produzido por quarenta anos de diálogo oficial, mas considerar formas de comunicar esta conquista notável para os membros de todas as diferentes comunidades Cristãs, para que eles possam manifestar mais plenamente em suas vidas os progressos no sentido da unidade que têm sido feitos. Durante os três dias de discussão, houve um exame detalhado da questão da recepção de declarações e acordos conjuntos, a necessidade do testemunho comum dos cristãos em todos os níveis, e a mudança no contexto em que o cristianismo deve realizar sua missão.

O Simpósio também olhou para a frente, questionou como discernir o lugar que o diálogo ecumênico terá no futuro. Houve uma análise aprofundada das etapas que devem ser tomadas para a meta do ecumenismo, que continua a ser a plena e visível comunhão. Como o Cardeal Kasper lembrou aos participantes, "o que faz significa comunhão no sentido teológico? Isso não significa comunidade no sentido horizontal, mas "communio sanctorum" - o que poderíamos chamar de participação vertical no que é 'sagrado', nas 'coisas sagradas "- ou seja, o Espírito de Cristo presente na sua Palavra e nos sacramentos administrados por ministros [...] devidamente ordenados".

O Simpósio explorou como discordâncias tradicionais podem ser reavaliadas se analisadas no contexto da Missão e da visão do Reino de Deus. Houve menção de uma nova e promissora abordagem em que o diálogo ecumênico seja visto como uma troca de dons, e as conversas francas foram realizadas nos limites da diversidade e do papel da hierarquia de verdades. A discussão também incluiu propostas concretas para incentivar a busca da unidade, mais particularmente a produção de uma Declaração Comum do que se tem conseguido ecumenicamente. Uma possível forma pela qual isso poderia acontecer seria uma afirmação comum da fé no Batismo, incluindo um comentário sobre o Credo dos Apóstolos e a Oração do Senhor.

Os participantes no Simpósio foram tanto experts no diálogo bilateral quanto teólogos mais novos para o ecumenismo. A discussão teológica foi produzida em um nível elevado, e as muitas sugestões positivas que propôs serão levadas à Plenária do Pontifício Conselho em novembro deste ano. Os participantes expressaram gratidão pela oportunidade de discutir em profundidade os desafios reais encontrados na busca pela unidade dos Cristãos, e afirmaram que a possibilidade de convocar reuniões desta natureza é um potencial particular de Roma, indicando o grande serviço que o ministério petrino pode oferecer ao ecumenismo.

Fonte - Canção Nova

Nota DDP: Veja também "Cardeal propõe um catecismo ecumênico".


sábado, 13 de fevereiro de 2010

Nova direita cresce nos EUA

Se alguém acredita que a dupla Bush-Cheney é a versão mais extrema do conservadorismo americano, é possível que logo comprove que está errado. O movimento conservador em desenvolvimento nos últimos meses nos EUA, alimentado pelo rancor de uma classe média empobrecida e pela ambição de uma nova classe política pós-partidária, rompeu os moldes do republicanismo tradicional e lembra o caráter racista, nacionalista e fanático do fascismo. Por enquanto só lhe falta o ingrediente da violência.

O último sinal de alarme foi a recente reunião do movimento Tea Party em Nashville (Tennessee), e o discurso de seu líder mais visível, Sarah Palin, que levou o populismo ao grau de elogiar a ignorância como mostra de autenticidade e de destacar como maior qualidade política de Scott Brown, o recém-eleito senador por Massachusetts, o fato de ser "simplesmente um homem com uma camionete".

Palin é aclamada por seus seguidores pela simplicidade de seu expediente acadêmico, uma simples graduação em jornalismo pela modesta Universidade de Wyoming, contra os títulos da Ivy League que Barack Obama acumula em Columbia e Harvard. O próprio Brown ganhou adeptos pela virilidade abertamente exibida na revista "Cosmopolitan", contra o refinamento pudico dos políticos tradicionais.

A nação dos Tea Party se mostra, com efeito, convencida de ter implementado uma revolução contra a oligarquia de Washington semelhante à que no século 18 expulsou os colonialistas britânicos. De repente, os republicanos com mais "pedigree" estão em perigo diante dessa onda. O governador da Flórida, Charlie Crist, um moderado que no ano passado gozava de 70% de popularidade, hoje se vê superado nas pesquisas por um jovem desconhecido ultrarreligioso chamado Marco Rubio. Até John McCain, o indiscutível vice-rei do Arizona, hoje está seriamente ameaçado por J. D. Hayworth, um charlatão de uma rádio local que, na definição do "New York Times", "todo dia ataca, e nem sempre nesta ordem, a imigração ilegal, a perda de patriotismo no país e tudo o que Obama faz".

Todas as manhãs surge entre as fileiras do Tea Party algum desconhecido que em meia hora da demagogia mais radical ganha 10 pontos nas pesquisas. "O movimento está amadurecendo", afirma Judson Phillips, um dos fundadores desse fenômeno. "As manifestações estavam bem para o ano passado, mas este ano é preciso mudar as coisas, este ano temos de ganhar."

Ganhar o quê? Para conduzir o país aonde? Alguns conservadores moderados e cultos, como Peggy Noonan ou David Brooks, afirmam que não há nada a temer, que esses grupos são enraizados nas tradições libertárias dos EUA e que sua contribuição servirá para dinamizar a vida política do país.

É possível. Certamente, a hostilidade que este movimento manifesta em relação a Obama não se afasta muito da que a esquerda exibiu contra Bush - devem-se lembrar as menções a seu vício em álcool ou sua suposta indigência intelectual - e cabe perfeitamente, portanto, no jogo da democracia.

Mas de um ponto de vista europeu, no que está acontecendo hoje nos EUA, se observa algo mais que isso. Um dos oradores em Nashville afirmou com convicção que "o nascimento de Cristo está melhor documentado que o de Obama". "É africano", gritou uma mulher da platéia. Por trás dessa campanha que nega ao presidente sua cidadania norte-americana, parece esconder-se tanto um sentimento ultranacionalista quanto uma rejeição a sua raça.

Ninguém fala nos EUA sobre esse último fator. Para os que apoiam Obama, pode parecer vantagismo recorrer ao grito de racismo cada vez que se critica o presidente. Seus inimigos, é claro, não admitem esse pecado, por mais que na reunião de Nashville se escutasse só uma voz negra, obviamente exibida para ocultar o caráter puramente branco do movimento. Esse novo conservadorismo reúne muito da frustração do homem branco acumulada desde a liberação feminina, os direitos civis, de todas as leis para a igualdade que foram reduzindo o poder do setor social eternamente dominante. Esse homem branco que tampouco se viu favorecido pelos bons contatos, as amizades úteis, o dinheiro fácil, e que foi engrossando nas últimas décadas uma classe média que foi o orgulho da nação nos anos 1950, mas que foi impiedosamente maltratada pela última revolução tecnológica e a recente crise econômica.

Essa classe média branca ferida dispara contra o que está mais perto: os imigrantes, as minorias raciais, os dirigentes políticos. Tenta reduzir a concorrência, que considera injusta, e pretende que os EUA sejam só para os verdadeiros americanos. Busca a salvação em novas doutrinas, e atende à voz maternal de Palin e aos alaridos patrióticos dos locutores de rádio. Glenn Beck ou Rush Limbaugh se transformam assim nos Walter Conkrite dos novos tempos.

Os conservadores americanos não creem que haja qualquer perigo. Confiam cegamente na força integradora dessa democracia e em sua capacidade indestrutível de conter qualquer ameaça. Mas, de uma óptica europeia, essa combinação de demagogia, racismo, nacionalismo e xenofobia, assumida por uma classe média ferida e agitada, é uma receita muito conhecida e ainda temida. É verdade que o novo movimento conservador americano se orgulha sua defesa da liberdade e ainda não parece compatível com um governo que não garantisse o respeito ao indivíduo. Mas o aroma de Nashville semeia dúvidas, traz más sensações, assusta.

Fonte - BOL


Presidente Lula aprova Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promulgou nesta quinta-feira (11/2) o acordo assinado em 2008 pelo governo brasileiro com a Santa Sé (Vaticano), que define o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. Entre outros pontos polêmicos, o acordo, destaca a importância do ensino religioso, "católico e de outras confissões" e o considera "disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental", embora de matrícula facultativa.

O Estatuto foi aprovado pelo decreto 7.107 e publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial. O acordo estabelece normas também sobre o casamento, concede imunidade tributária para entidades eclesiásticas e garante sigilo de ofício dos sacerdotes, entre outros pontos.

Ainda durante a tramitação do decreto legislativo, houve críticas, no Congresso, ao dispositivo que determina que municípios reservem, no planejamento urbano, espaços para atividades religiosas.

A proposta inicial do acordo assinado pelo presidente Lula, em 2008, surgiu por meio do secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Tarcisio Bertone, em uma carta enviada em setembro de 2006. Depois de passar por consulta em diversas áreas do governo, o texto teve breves adaptações sugeridas pelo Ministério das Relações Exteriores. O acordo integral só foi acordado pelas duas partes em novembro do ano passado.

Segundo o embaixador Samuel Pinheiro Neto Guimarães, o Brasil é o país que “abriga a maior população católica do mundo e era o único que não dispunha de acordo sobre a presença da Igreja Católica em seu território”. Em texto, ele afirma ainda que as diretrizes seguidas pelas autoridades brasileiras na negociação do acordo foram a “preservação das disposições da Constituição e da legistação ordinária sobre o caráter laico do estado brasileiro”.

No acordo, o Brasil reconhece à Igreja Católica o direito de desempenhar sua missão apostólica, protege o patrimônio histórico e cultural da Igreja Católica e reconhece a personalidade jurídica das Instituições Eclesiásticas nos termos da legislação brasileira. Um dos artigos dispõe que os “direitos, imunidades, isenções e benefícios das pessoas jurídicas eclesiásticas que prestam também assistência social serão iguais aos das entidades com fins semelhantes, conforme previstos no ordenamento jurídico brasileiro”.

Outro ponto em destaque trata da concessão de visto permanente ou temporário para sacerdotes, membros de institutos religiosos e leigos, que venham exercer atividade pastoral no Brasil, nos termos da legislação brasileira sobre a matéria.

Fonte - Olhar Direto

Nota DDP: Ver também "Governo e Santa Sé firmam acordo sobre ensino religioso".


Neve nos EUA é novo front de guerra sobre mudança do clima

Enquanto milhões de pessoas na costa leste dos EUA se escondem em suas casas cobertas de neve, os dois lados do debate climático usam as tempestades para reforçar suas visões.

Céticos do aquecimento estão usando a nevasca recorde para desdenhar de quem alerta para as mudanças climáticas perigosas causadas pelos seres humanos --está mais para resfriamento global, provocam.

A maioria dos climatologistas diz que as tempestades são consistentes com as previsões de que um planeta mais quente produzirá eventos extremos mais frequentes e intensos. Mas alguns cientistas dizem que as nevascas no Nordeste dos EUA não são mais prova de que o planeta está esfriando do que a falta de neve em Vancouver (Canadá) é prova de que ele está esquentando.

Para ilustrar seu ponto de vista, a família do senador republicano James Inhofe (Oklahoma), um dos principais céticos do clima no Congresso, construiu um iglu de dois metros de altura em frente ao Capitólio e pôs em seu topo um cartaz que dizia: "A nova casa de Al Gore". O extremo meteorológico, disse Inhofe, reforça as dúvidas sobre as conclusões dos cientistas de que o aquecimento é "inequívoco".

Bobagem, replica Joseph Romm, especialista em mudança climática que escreve sobre o assunto para a ONG liberal Center for American Progress. "Os ideólogos no Senado ficam forçando informações anticientíficas de que grandes nevascas são evidências contra o aquecimento", escreveu Romm na última quarta-feira.

A guerra em torno das nevascas está acontecendo na esteira de uma série de controvérsias climáticas: nos últimos meses, críticos da ideia do aquecimento global atacaram o relatório de 2007 do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) e afirmaram que e-mails roubados de um centro de climatologia na Inglaterra levantam dúvidas sobre a integridade acadêmica de alguns cientistas do clima.

Mas os climatologistas dizem que nenhum episódio meteorológico extremo pode ser atribuído a tendências climáticas globais --embora digam que tais eventos ficarão mais frequentes à medida que as temperaturas globais sobem e que o ar carrega mais umidade.

Fonte - Folha


Economia europeia volta a pisar no freio

A economia europeia está estagnada e a recuperação foi freada, mesmo com os bilhões de euros injetados pelos governos desde a eclosão da crise em setembro de 2008. Na Grécia, a queda da economia está sendo mais acentuada que em meados de 2009, enquanto a Alemanha interrompeu sua recuperação e confirmou que teve no ano passado a pior recessão desde a 2ª Guerra Mundial. Itália, República Tcheca e outras economias voltaram a ter uma contração de suas economias e a Espanha não consegue sair da recessão.

Dados divulgados ontem pela Comissão Europeia mostram que a recuperação que se esperava dos países ricos promete ser mais lenta do que o previsto, voltando a derrubar as bolsas e o euro.

A UE já estava sendo abalada pela crise da dívida em países como Grécia, Portugal e Espanha. Na quinta-feira, o bloco prometeu ajudar as economias em dificuldades. Mas ainda não saiu nada de concreto.

Agora, os novos números mostram que, além da dívida, os pacotes de resgate não estão sendo suficientes para tirar o bloco da crise, mesmo com os bilhões investidos. Na Grécia, as ações de bancos sofreram perdas de mais de 5%.
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Fonte - Estadão


França pretende triplicar câmeras de vigilância em áreas públicas

O ministro de Interior da França, Brice Hortefeux, disse neste sábadoo que um novo esquema está sendo montado para aumentar a segurança no país, a partir do qual o número de câmeras de vigilância em espaços públicos deverá ser triplicado, para 70 mil unidades.

Em entrevista à rádio "Europe 1", Hortefeux disse que as câmeras são de "proteção" e que novas unidades serão instaladas porque "a criminalidade diminuiu duas vezes mais rápido" nos municípios em que foram colocadas.

O ministro explicou ainda que as câmeras poderão ajudar a esclarecer algumas ocorrências, como conflitos registrados durante intervenções da polícia.

De acordo com o projeto de lei que está tramitando no Legislativo, o governo francês poderá colocar câmeras mesmo nas cidades que não quiserem, mas só se o objetivo dos dispositivos for combater o terrorismo ou proteger instalações de importância vital, como usinas nucleares, e centros de interesse nacionais.

Embora o Executivo nacional vá pagar as despesas de instalação do sistema de vigilância, autoridades locais eleitas pela oposição socialista manifestaram sua preocupação com os custos que a manutenção do sistema acarretarão para suas Administrações.

Fonte - Último Segundo



Conflito Cósmico - A Origem do Mal


Fonte - O Tempo Final


Nota DDP: Produção do Ministério americano "Amazing Facts", dirigido pelo Pr. Doug Bachelor, que pode ser adquirida aqui. Outras programações do mesmo Ministério:

- "As mais surpreendentes profecias"
- "O Código Profético"
- "Eventos Finais"


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Viva esperança do Papa nos progressos do diálogo luterano-católico

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- Ao receber hoje uma delegação da Igreja Evangélica Luterana na América, Bento XVI expressou sua satisfação pelos resultados alcançados até agora no diálogo luterano-católico e augurou que possam representar uma sólida base sobre a qual é preciso construir o futuro.

“Desde o início do meu pontificado, alentou-me que as relações entre católicos e luteranos tenham continuado crescendo, especialmente no âmbito da colaboração prática ao serviço do Evangelho”, confessou aos seus hóspedes, a quem encontrou na sala contígua à Paulo VI.

“Espero profundamente que a continuação do diálogo luterano-católico, tanto nos Estados Unidos como no resto do mundo, ajude a construir a partir dos acordos alcançados até agora”, acrescentou.
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A Igreja Evangélica Luterana da América foi fundada em 1988. Tem mais de 4 milhões de fiéis e está presidida pelo bispo Mark Hanson, presente hoje na audiência geral com o Papa.

Fonte - Zenit


A Doutrina Social é o anúncio da Verdade de Cristo na Sociedade

ROMA, quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). – No primeiro dos encontros de 2010 na Catedral de Roma, ocorrido nessa segunda-feira, o cardeal Camilo Ruini explicou a relevância da Doutrina Social da Igreja como uma verdadeira revolução antropológica, cuja proposta é anunciar a verdade de Cristo na sociedade.

O tema do encontro, organizado pelo Vicariato de Roma, foi “Caritas in veritate. Reflexões sobre seus fundamentos antropológicos”.

Apresentando o tema, o cardeal Agostino Vallini, vigário de Roma, precisou que com a encíclica Caritas in Veritate, o Papa ofereceu à Igreja e a todos os homens de boa vontade uma reflexão de grande empenho argumentativo acerca do desenvolvimento humano, um documento orgânico de análise e de propostas por um mundo novo; poderíamos dizer, um manual ético para a economia e também – em certo sentido – um guia para a política. Enfim, um texto de ampla inspiração e esperança”.

“Para o Papa Bento XVI” – acrescentou o purpurado – nenhuma questão que diga respeito ao homem – incluída a questão social – pode prescindir de remeter aos fundamentos. O conceito de homem não muda, e o modo pelo qual são interpretadas as relações entre homem e natureza, homem e liberdade, homem e trabalho, homem e economia, alteram, consequentemente, o conceito de sociedade, o escopo do processo econômico, as regras e objetivos do desenvolvimento”.
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Quando se considera a centralidade do homem, sob a ótica da ética e da lei natural, é inevitável a questão sobre Deus”, explicou.

A conclusão da encíclica abre-se assim com uma afirmação contundente, que representa a instância central do magistério de Bento XVI: “Sem Deus, o homem não sabe para onde ir, e não é capaz nem sequer de compreender quem é”.
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Fonte - Zenit

Nota DDP: Onde se lê "lei natural", como já debatido inúmeras vezes neste espaço, entenda-se mandamentos católicos. O que se prega portanto, em todos estes documentos citados,nada mais é que o retorno aos mandamentos para garantia de sobrevivência do homem nas mais diversas áreas.


Terremoto de magnitude 5,7 atinge a região da Indonésia

Um tremor de magnitude 5,7 atingiu nesta sexta-feira (horário local) a costa da Ilha de Java, na Indonésia, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA.

O tremor ocorreu às 2h43 de sexta (16h43 de quinta em Brasília), a 215 km de Denpasar e a 900 km da capital, Jacarta, e a uma profundidade de 53,9 km.

Ainda não há informação sobre o impacto. Não houve alerta imediato de tsunami.

Fonte - G1


Nota DDP: Veja também "Dois fortes tremores sacodem o norte de Honduras" e "Terremoto de 4,3 graus atinge cidade na costa do Peru".


Rio de Janeiro tem 2ª pior sensação de calor do mundo

Com o calor que não dá trégua para os cariocas, o Rio já está entre os lugares mais quentes do mundo e registrou nesta quarta-feira (10) a segunda maior sensação térmica do planeta.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, às 13h foi registrada uma das maiores sensações térmicas do planeta: 43,9 graus. Perdeu apenas para Ada, em Gana, no continente africano.

O bairro de Jacarepaguá ficou em segundo lugar entre as mais de 3,2 mil estações de medição ligadas à organização meteorológica mundial.

O deserto do Saara também não foi páreo. A sensação térmica mais quente no verão do deserto hoje foi de 40 graus. Nem os camelos estão sofrendo tanto quanto os cariocas.

A chuva da noite de terça não trouxe refresco. E nunca fevereiro teve um início de mês tão quente na história das medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em cem anos. A média dos nove primeiros dias do mês foi de 39,7°C.
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Fonte - Correio

Nota DDP: Veja também "Onda de calor já deixou mais de 30 mortos no Paraguai" e "Onda de calor causa morte de 32 idosos em Santos".


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Scanners corporais

As afirmações de autoridades britânicas de que scanners de raio-x de pessoas embarcando em aeroportos seriam destruídas logo após sua passagem por eles foram provadas falsas. Imagens do ator de filmes indianos Shahrukh Khan foram impressas e circularam pelo aeroporto de Heathrow, em Londres.

Os scanners têm causado polêmica por mostrar, com boa resolução, a pessoa nua. Khan teria descoberto o caso após ver autoridades de segurança do aeroporto com um papel na mão. O ator acreditou se tratar de um formulário e pediu para assinar, quando foi mostrada a figura, ele a autografou e devolveu.

Além da questão de invasão de privacidade, o Comitê Interagência para Segurança e Radiação acredita que os scanners podem ser uma ameaça. O grupo pede um estudo mais aprofundado sobre os efeitos que a radiação pode ter na saúde dos passageiros.

Fonte - Opinião e Notícia


Total de mortos do Haiti chega a 230 mil e supera o do tsunami de 2004

O número de pessoas mortas em consequência do terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro chegou a 230 mil, segundo afirmou o governo do país nesta terça-feira.

O novo total supera em 18 mil a estimativa anterior, feita na semana passada, e ultrapassa algumas estimativas do número de mortes no tsunami que atingiu o sudeste asiático em dezembro de 2004.

Um relatório do Centro de Pesquisas sobre Epidemiologia de Desastres encomendado pela ONU e publicado em janeiro indicava o tsunami de 2004 como o desastre mais mortífero da primeira década do milênio, com cerca de 220 mil mortes.
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Fonte - BBC


Cuidado: a rede espiona seus movimentos

A internet, como rede das redes que ninguém governa, não conhece fronteiras. Mas os regimes autoritários, sim. Países como China e Irã investiram verdadeiras fortunas em tecnologias para restringir a liberdade de expressão em suas conexões à rede. Já não se limitam a fechar páginas ou censurar resultados em máquinas de busca. Agora são capazes de espionar o internauta através de seus provedores de conexão. Leem suas mensagens eletrônicas e blogs restritos e controlam em detalhe que páginas visitam. Essa tecnologia acaba com a intimidade na rede. E não é aplicada só por governos antidemocráticos. Provedores de internet nos EUA a utilizam para combater o que consideram pirataria.

Existe na internet uma nova cortina de ferro cibernética, que separa os países que respeitam a liberdade democrática na rede dos regimes que a silenciam para impor doutrinas políticas. Foi o que definiu meticulosamente a organização privada Repórteres Sem Fronteiras, que em um relatório de março do ano passado identificou os 12 "inimigos da internet": Irã, China, Cuba, Egito, Coreia do Norte, Síria, Tunísia, Arábia Saudita, Vietnã, Mianmar, Turcomenistão e Usbequistão.
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...a imensa maioria dos provedores de internet nos EUA dispõem dessa mesma tecnologia que tantos estragos causa na China ou no Irã. E a utilizam. "Há usos da Inspeção de Pacotes que são legítimos, dentro da lei, como quando a segurança nacional está em jogo ou quando se trata de combater a pirataria ou ataques de hackers. Nesses casos seu uso é legal", explica o advogado Brookman, do Centro para Democracia e Tecnologia.

É verdade que as empresas usam essa tecnologia, mas com fins puramente legais e comerciais, segundo afirmam. Têm acesso a esses envelopes de informação e se descobrem que o usuário está enviando pacotes que contêm arquivos descarregados através de um programa de troca de arquivos P2P, potencialmente ilegais, podem desacelerar a conexão. Fazem isso, afirmam, para poder oferecer serviços de máxima qualidade e para que a rede não entre em colapso, naufragada por músicas e filmes compartilhados ilegalmente.

A Comissão Federal de Comunicações desautorizou em 2008 um dos maiores provedores de internet dos EUA por esse mesmo motivo, em um relatório: "Fomos encarregados de considerar se a Comcast, provedor de banda larga através de cabo, está interferindo seletivamente sobre certas conexões de programas P2P. Embora a Comcast afirme que precisa fazê-lo necessariamente para combater o congestionamento da rede, concluímos que essas práticas discriminatórias e arbitrárias restringem a existência de uma internet aberta e acessível e não conforma uma gestão de redes razoável".

A professora de direito da Universidade de Santa Clara, Catherine Sandoval considera que se trata de uma prática que acarreta sérios riscos e pode levar a infrações da lei. "A Comcast diz que só tem acesso à informação que está no cabeçalho, nos envelopes desses pacotes, para discriminar qual informação é legítima e qual não", explica. "Mas não pode saber se duas pessoas que trocam arquivos P2P estão enviando documentos de trabalho ou arquivos pessoais, totalmente legais, a menos que entre nesses envelopes e tenha acesso à informação."

"Os provedores de internet estão demonizando uma série de programas, como o BitTorrent, e com isso pretendem fazer o que lhes dê vontade na hora de administrar as conexões que oferecem a seus clientes. E, claro, utilizam uma tecnologia que é usada no Irã e na China para outros fins, e que encerra as possibilidades de inspecionar totalmente as comunicações na rede e infringir a legislação vigente sobre direito à privacidade."

Afinal, inclusive os robôs do Google leem as mensagens eletrônicas que são enviadas e recebidas através de seu serviço de correio Gmail, para incluir nelas publicidade relevante e de suposto interesse para o internauta. O mundo da internet ainda é caótico, com normas vigentes em alguns países e totalmente ausentes em outros. Diversas técnicas de censura vigoram em países totalitários. Mas assumem a forma de controle legal do tráfego na internet em países que respeitam o livre mercado e a liberdade de informação.

Fonte - UOL


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Terremoto de 5,9 graus atinge sul do México

México, 8 fev (EFE).- Um terremoto de 5,9 graus na escala Richter sacudiu hoje o estado mexicano de Oaxaca (sul), onde seu epicentro foi registrado, e a Cidade do México, sem notícias de vítimas ou danos materiais até o momento.

Segundo o Serviço Sismológico Nacional mexicano (SSN), o tremor ocorreu às 18h47 locais (21h47 de Brasília) e seu epicentro foi localizado a 32 quilômetros ao nordeste da cidade de Puerto Escondido, no litoral do Oceano Pacífico.

O secretário de Defesa Civil da Cidade do México, Elias Brizuela, disse à "Milenio Televisión" que, após a primeira revista dos principais locais da capital e a consulta a todas as delegações municipais, não houve reportes sobre danos ou vítimas na cidade.

Em Oaxaca também não há notícias de danos até o momento, informou à Agência Efe um porta-voz da Defesa Civil local.

Fonte - G1

Nota DDP: Veja também "Terremoto de 6,6 graus sacode sul do Japão e causa alerta de tsunami".


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Promoção do diálogo ecumênico

Cidade do Vaticano, 08 fev (RV) - O presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper, disse hoje que o diálogo ecumênico é útil e deve ser promovido. "Devemos olhar o que nos une a fim de dar um testemunho comum no mundo" – frisou o purpurado. ´

O Cardeal Kasper falou sobre o ecumenismo durante a abertura, esta manhã, na sede do Pontifício Conselho para Promoção da Unidade dos Cristãos de um simpósio que se realizará durante três dias, sobre o livro "Colhendo os frutos. Aspectos fundamentais da fé cristã no diálogo ecumênico. Consensos, convergências e diferenças", lançado em outubro de 2009 pela Santa Sé.

Participam do evento, que acontece, no Vaticano, católicos, luteranos, anglicanos, reformados e metodistas. Segundo o Cardeal Kasper, o ecumenismo está entrando "numa nova fase de diálogo que pode ser menos entusiasta em relação ao da nossa juventude, mas será mais maduro e não menos embebido de coragem e esperança".

"Deixemo-nos guiar pela consciência de que não há alternativa responsável ao diálogo inspirado pelo Espírito Santo, que acreditamos capaz de cumprir o que iniciou", frisou o purpurado.

O Cardeal Kasper ressaltou a importância do diálogo ecumênico, afirmando que "por meio dele, ou melhor, por meio do intercâmbio de dons, todas as Igrejas aprendem a crescer e a amadurecer em sua fidelidade a Cristo".

"É muito importante hoje a cooperação entre as Igrejas porque temos muito em comum e devemos testemunhar juntos a nossa fé numa sociedade secularizada, que não partilha os nossos valores éticos. Aqui as Igrejas devem falar com um só voz" – concluiu o purpurado.

O livro faz uma análise sobre as principais comunidades protestantes que estabeleceram um diálogo com a Igreja Católica a partir do Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965.

Fonte - Radio Vaticano


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Estão os Adventistas a perder o foco?

Eu sou Adventista do Sétimo Dia. Convicto e convencido. Isso quer dizer, antes de tudo mais, que acredito na breve volta de Jesus à Terra, e na guarda do Sábado do sétimo dia como dia de repouso bíblico, ordenado e santificado por Deus.

Adicionalmente, quer dizer também que me identifico e subscrevo a doutrina que esta igreja, desde a sua fundação, vem anunciando. Acima de tudo, creio que a sua existência cumpre um propósito específico determinado por Deus e profetizado na Sagrada Escritura, ao desempenhar esta igreja um papel fundamental na pregação da última e urgente mensagem de Deus a este mundo.

Na minha perspetiva, estes dados não fazem dos Adventistas do Sétimo Dia melhores nem piores do que todas as outras religiões. Simplesmente, faz-nos diferentes. E são essas diferenças que desde sempre me habituei a ver e viver.

Recordo quando em criança fazia a pé os oito quilómetros (ida e volta) que separavam a minha casa da igreja, para frequentar as atividades dos Desbravadores, então chamados de Missionários Voluntários. Pelo caminho, eram evidentes os olhares indiscretos de vizinhos e conhecidos, comentando, normalmente em termos negativos, o lenço de cores vivas e a Bíblia debaixo do braço que fazia questão de sempre transportar. Quantas vezes, ouvia da parte destes o já clássico 'lá vão os filhos dos protestantes...'.

Na escola, era motivo de surpresa o fato de nem sempre almoçar a mesma comida. Quando esta não respeitava a ordem bíblica, felizmente me contentava com vários pratos de sopa e a fruta que era servida. Mais ainda, a minha saída das aulas bem antes do fim das mesmas à sexta-feira de tarde, era encarado por alguns como um privilégio injusto, motivando comentários irónicos do tipo, 'também quero ir para a tua religião!'

Ainda bem que assim foi, pois assim é que tudo estava certo. Eu não era melhor nem pior; simplesmente, era diferente, e por isso tinha de me comportar como tal. E fazia-o com toda a alegria e satisfação.

O mesmo eu via a partir dos nossos púlpitos. Homens que eu achava corajosos, e que ainda hoje respeitosamente mantenho como referência, erguiam a voz sem medos ou receios de qualquer tipo, para falarem daquilo que é a pregação adventista, e que nos distingue e demarca das outras crenças: como referi a volta de Jesus e o Sábado, bem apoiados por questões como os Dez Mandamentos, o arrependimento e conversão dos pecados, o santuário, o juízo divino e as profecias de Daniel e Apocalipse.

Em relação a este último aspeto, lemos o seguinte em Testemunhos para Ministros, capítulo 11, que Ellen White escreveu: 'há necessidade de mais íntimo estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção como nunca antes na história de nossa obra'.

Ora, esta afirmação é uma marca específica da nossa teologia e pregação. Os assuntos proféticos daqueles dois livros são fundamentais à nossa doutrina; fazem parte de nós como povo de forma tão intrínseca quanto a raiz a uma árvore. Muito do que nos distingue e separa de quase todos encontra-se ali, daí que, principalmente para esses assuntos somos chamados a erguer a nossa voz, proclamando a palavra de Deus.

Lamentavelmente, parece que algo tem vindo a mudar com relação ao enfoque principal do nosso discurso, da nossa pregação.

A minha memória não me leva mais do que trinta anos atrás. Mas este é o tempo suficiente para eu poder afirmar que, nesse mesmo período, apenas por duas vezes vi a minha igreja local promover Seminários de Daniel e Apocalipse. Apenas por uma vez vi um programa dedicado aos Dez Mandamentos. E mesmo nos sermões dos Cultos de Sábado, os assuntos de Daniel e Apocalipse têm estado algo ausentes. Creio que o panorama não será muito diferente por outras bandas...

Por outro lado, nos últimos anos multiplicaram-se grandemente as iniciativas de saúde, desde planos para deixar de fumar, cursos de cozinha vegetariana, temperança, etc..

Da mesma forma, as obras caritativas da Igreja, como, globalmente, a ADRA, e, localmente, as habituais recolhas e entregas de bens aos necessitados por ocasião do Natal, são, em qualquer lado, um (talvez deva dizer o) fator de reconhecimento externo.

E o que dizer da crescente importância que temos atribuído a assuntos sociais, como por exemplo a violência familiar, seja para com a mulher ou as crianças, ou a pobreza (entenda-se, material)?

Mas ainda, e aqui assumo que coloco o dedo na ferida, são frequentes as ocasiões, mesmo nos tais Cultos de Sábado, que atribuímos todo o destaque a estas causas, em detrimento daquilo que, repito, sempre foi o núcleo da nossa existência! Elas, parecem estar a tomar de assalto o lugar de protagonismo e referência (interna e externa) que nunca antes lhes foi dado entre nós

Repare, caro leitor, que em nada as minhas palavras retiram a importância reconhecida que cada um daqueles aspetos tem na nossa igreja - tão somente, não é essa a nossa marca identificativa, não é por isso que nos diferenciamos, não são estas as razões que nos fazem um povo separado, distinto! No fundo, não é este o motivo, primeiro e maior, da nossa ação e da nossa pregação!

Ao afrouxarmos, e é nítido que o temos feito, a nossa pregação das mais importantes verdades para este tempo, e que foram a razão do nosso surgimento, abrimos caminho àquilo que ameaça transformar-nos em apenas mais uma igreja de ações sociais, arrisco mesmo dizer humanistas, quase roçando por vezes um ativismo de esquerda política, que nunca se pode justificar entre nós. (Curiosa e paradoxalmente, a ação social é também uma marca... da Igreja Católica.)

Creio que isso acontece, pelo menos em parte, porque é mais fácil sermos... iguais, no mínimo, parecidos. É mais fácil, aparentemente, agir de forma a recolher simpatias e créditos junto dos que nos rodeiam. E quando digo mais fácil, não deixo sem resposta os que se questionam 'mais fácil do que o quê...?'

Caro leitor, digo-lhe com toda a seriedade: mais fácil do que manter a mensagem de advertência que Deus desde sempre nos mandou pregar: que Ele está quase a voltar e que o Seu Santo Sábado deve ser honrado! Mais fácil do que pregar a terrível mensagem de Apocalipse 13: que Satanás se ergue nas trevas desde mundo usando o poder político (EUA) e o pode religioso (Vaticano) para fazer guerra contra Deus!

Sim, mais fácil; mas não o motivo pelo qual Deus nos fez surgir!

Irão alguns argumentar que tais métodos são apenas a forma moderna de nos aproximarmos das pessoas, de lhes granjearmos uma justa simpatia para, então depois, lhes apresentarmos as verdades eternas, as tais que nos distinguem. O problema desta argumentação reside no fato de, na maioria das vezes, aquilo que deveria ser o tal método de aproximação, acaba tornado-se o fim. E nada mais do que isso.

Caro irmão Adventista, cuidado se, mesmo sem nos apercebermos, estamos a ceder, desviando o foco da nossa ação
 



O papa e a ética dos mercados

Norte-americanos buscam mudança política e econômica real
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Ética nos negócios

Curiosamente, em 1985, Bento XVI, então cardeal Ratzinger, advertiu das consequências de um sistema que elimina sua base moral. Ele disse: “Está-se convertendo em um fato cada vez mais evidente da história econômica que o desenvolvimento dos sistemas econômicos se concentram no bem comum e dependem de um sistema ético determinado, que por sua vez só pode nascer e se manter sozinho por fortes convicções religiosas. Pelo contrário, também há fatos evidentes de que a diminuição dessa disciplina pode causar realmente o colapso das leis do mercado”.

Observamos de forma separada a ética e o mercado, e vimos o colapso do mercado sob o peso de práticas de investimento gananciosas e egoístas. A pergunta é: podemos alcançar um sistema de mercado ético?

No ano passado, em uma pesquisa dos Cavaleiros de Colombo e dos Maristas, concluímos que 3/4 dos americanos e 94% dos executivos consideram que uma empresa pode ser ética e obter sucesso. O necessário é que essa maioria esmagadora abrace as decisões morais. [Da ICAR]

Se os executivos estiverem dispostos a intensificar suas normas éticas, então poderão proporcionar ao povo americano uma alternativa real à regulação do governo - que se mostra incapaz de resolver uma crise, e muito menos de impedir a próxima.

Mas se não quiserem limpar sua própria casa, os líderes empresariais vão deixar os americanos com a escolha forçada entre lançar-se aos joguetes de Wall Street ou à mão pesada de Washington.

Não é de estranhar que, além de ser pessimistas sobre as medidas do governo para resolver a crise econômica, a maioria dos americanos ve que a crise afeta pessoalmente. Em nossa pesquisa, 55% disseram que suas carreiras podem ser afetadas negativamente pelo entorno econômico atual.

Com a maioria dos americanos acreditando que serão afetados negativamente pela crise, isso não é um problema que vai desaparecer por si só.

Voto de não-confiança

Na rua há decepção - ou oposição - tanto à regulação do governo quanto à cobiça empresarial - nenhuma das duas pode resolver a quebra moral dos que separaram a ética da economia.

Até que o povo americano não veja a mudança em que pode acreditar, em Washington e em Wall Street, até que não veja decisões empresariais tomadas sobre uma base moral, a crise de confiança entre os trabalhadores e os consumidores continuará, e isso fica ruim para todos nós.

Mas há esperança. De fato, para os católicos que são proprietários de negócios, executivos, investidores e consumidores, devemos nos dar conta de que nossa própria falta de ação - ou falta de ação pública - está contribuindo para o silêncio em torno das dimensões morais da crise econômica.

Deveríamos dizer, com Shakespeare, que a culpa não está nas estrelas, mas em nós mesmos, e, uma vez que nos dermos conta disso, podemos dar conta também de que esta situação pode ser superada.

Bento XVI nos deu um grande roteiro para um futuro que inclui a ética na economia. Durante anos, e especialmente em sua mais recente encíclica Caritas in Veritate, tem nos mostrado um caminho para o futuro em que a ética está no centro da economia, não às margens.

Devemos despertar os 75% dos americanos e os 94% dos executivos que acreditam que se pode fazer dinheiro de forma ética. Com essa maioria, não deveria ser difícil fazer uma verdadeira diferença na forma de fazer negócios.

Esse é o tipo de mudança em que já acreditam 3/4 do país, e que poderia mudar o mundo para um lugar melhor para todos nós.

Fonte Zenit

Nota Resta uma Esperança: A Encíclica Papal como bússola para resolver os problemas americanos. A profecia parece caminhar para seu desfecho final. Apocalipse 13. Uma besta fazendo imagem da outra besta. Não podemos esquecer que a Encíclica Papal sugere uma nova ordem mundial, com um líder mundial que tome decisões para proteger o meio ambiente, a economia e família.


Tremor de 5,9 graus é sentido na costa da Califórnia

Um terremoto com magnitude preliminar de 5,9 graus na escala Richter foi sentido ontem no Oceano Pacífico, ao largo da costa norte do Estado da Califórnia (EUA), informou o Centro de Geologia dos Estados Unidos. O epicentro do terremoto localizou-se a 56 quilômetros de Petrolia e a 363 quilômetros de Sacramento.

Fonte - A Gazeta


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Grupo britânico oculta erros em dados sobre aquecimento

Pesquisadores da Universidade de East Anglia (Reino Unido), um dos centros acadêmicos de maior prestígio em mudança climática, teriam ocultado erros na compilação de dados que foram fundamentais para consolidar a teoria da influência humana no aquecimento global.

Foi o que informou na terça-feira (2) o jornal britânico "The Guardian", que leva novamente ao centro da polêmica o professor Phil Jones, o responsável da Unidade de Mudança Climática (CRU) da citada Universidade, em torno da que se gerou o chamado Climagate às vésperas da cúpula de Copenhague, realizada em dezembro do ano passado.

O roubo de uma série de e-mails a Jones revelou, segundo os céticos sobre a mudança climática, que foram ocultadas informações ao Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) para não criar dúvidas sobre o efeito do dióxido de carbono (CO2) na temperatura do planeta.

O que "The Guardian" acrescenta agora é que milhares de e-mails e documentos da Universidade que também foram pirateados demonstram que uma série de medições de temperaturas feitas em estações meteorológicas na China continha graves erros que foram ocultados de maneira intencional.

Segundo essa informação, Jones não divulgou os erros cometidos por alguns de seus colaboradores, o professor Wei-Chyung Wang, da Universidade de Albany (Estados Unidos), apesar de outros colegas terem lhe advertido que tinham se equivocado.

Essas supostas tentativas de ocultar erros nos dados sobre temperatura na China demonstram, segundo o jornal britânico, a relação entre o Climagate e o IPCC, já que um estudo baseado nessas medições equivocadas contribuiu para que o IPCC advertisse sobre os perigos imediatos da mudança climática.

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Fonte - Folha


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Patriarca ortodoxo e o papa

Moscou, 03 fev (RV) - No ano 2009 foram registradas "tendências positivas" no diálogo entre a Igreja Ortodoxa russa e a Igreja Católica. O patriarca de Moscou e de todas as Rússias Kirill I traçou um balanço positivo ao falar nesta terça-feira, na Conferência dos bispos que se realizou na capital russa na Sala dos Concílios da Catedral de Cristo Salvador.

Participaram da Conferência os bispos da Igreja ortodoxa reunidos em Moscou para celebrar o primeiro aniversário de entronização de Kirill I. O patriarca apresentou aos bispos um longo relatório sobre as atividades, visitas e viagens que caracterizaram este seu primeiro ano de liderança, reservando um parágrafo detalhado também para as relações com a Igreja Católica.

A esse propósito, Kirill disse: "As atividades comuns e os numerosos encontros mantidos com os representantes da Igreja Católica confirmaram que as nossas posições coincidem sobre numerosas questões que interpelam os cristãos no mundo moderno. São a agressiva secularização, a globalização, a erosão dos tradicionais princípios éticos. Vale a pena ressaltar que sobre esses temas Papa Bento XVI tomou posições muito próximas às posições ortodoxas. E isso é demonstrado por seus discursos, mensagens, bem como pelas opiniões de altos representantes da Igreja Católica com os quais mantemos contatos".

O patriarca Kirill observou que também durante o encontro que o arcebispo Hilarion Volokolamsky teve em setembro com o papa e com outros líderes da Cúria Romana emergiu "uma visão comum da tutela da dignidade humana na Europa".

Em seu discurso, o patriarca também recordou a decisão tomada em novembro pela Corte européia dos direitos do homem sobre a inadmissibilidade da presença dos crucifixos nas escolas italianas e comentou: "foi um claro ataque às tradições cristãs européias", por isso a Igreja Ortodoxa russa expressou a sua solidariedade para com a Igreja Católica na Itália".

A esse propósito, o patriarca acrescentou: "temos reiterado que a civilização européia possui raízes cristãs, razão pela qual é absolutamente inaceitável privar a Europa e as suas instituições dos símbolos da sua identidade espiritual".

No relatório, o patriarca não esconde "os problemas existentes" nas relações bilaterais sobre os quais se continua trabalhando". Em particular, falou da "difícil situação na Ucrânia" auspiciando "passos concretos" por parte da Igreja Católica.

Fonte - Radio Vaticano



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Escaneador passivo permite revistar pessoas sem seu conhecimento

O aparelho desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer escaneia a distância indivíduos em movimento em meio a uma multidão. Tecnologia pode ser usada em lugares públicos às escondidas, além de ser útil para fins militares.

Como uma câmera de vigilância de circuito interno, o escaneador passivo desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer poderia ser instalado no teto de aeroportos, sem chamar muito a atenção. A diferença é que essa nova câmera não tem sensor ótico, mas uma tecnologia distinta.

Helmut Essen, pesquisador do Instituto Fraunhofer, explica que o aparelho é capaz de captar e analisar as ondas de calor emitidas pelo corpo humano. Assim como uma câmera de vídeo convencional, o aparelho também pode ter o foco ajustado – o zoom permite observar em detalhe um indivíduo isolado ou uma aglomeração de pessoas.

Essen destaca que o equipamento pode escanear corpos em movimento, permitindo a identificação de suspeitos a distância. Não é preciso se aproximar da pessoa para revistá-la, um método de segurança denominado stand off detection.
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Fonte - DW-World


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

BXVI e a lei natural

CIDADE DO VATICANO, 1 FEV (ANSA) - O papa Bento XVI criticou hoje em reunião com bispos da Inglaterra e do País de Gales as regras que contrariam a lei natural, em referência indireta à norma britânica que tenta obrigar agências católicas de adoção a conceder a guarda de crianças a casais homossexuais.

De acordo com o Pontífice, as leis criadas para garantir "iguais oportunidades a todos os membros da sociedade" têm o efeito de "impor injustas limitações à liberdade da comunidade religiosa de agir de acordo com sua fé".

"Mesmo em meio às pressões do secularismo, existem muitos sinais de fé viva e devoção entre os católicos", explicou o Papa, afirmando que este sentimento é posto à prova por normas que, pela igualdade acima de qualquer discriminação, colidem com princípios fundamentais da moral cristã.

Segundo o Pontífice, estas regras "violam, de qualquer maneira, a lei natural sobre a qual se baseia a igualdade entre todos os seres humanos e da qual é garantia".

Bento XVI pediu aos bispos, recebidos no Vaticano em visita "ad limina", que assegurem-se de "que o ensino da moral da Igreja seja sempre apresentado em sua integridade e defendido com convencimento".

Para o chefe máximo da Igreja católica, "a fidelidade do Evangelho não restringe em nenhum caso a liberdade dos outros", mas, "pelo contrário, se põe a serviço da liberdade oferecendo-lhes a verdade".

O Papa também solicitou aos religiosos britânicos que continuem a participar do debate nacional em "respeitoso diálogo" com outros membros da sociedade, mantendo a fé na tradição inglesa sobre liberdade de expressão e intercâmbio de informação e dando voz aos que não conseguem se exprimir.

"Em um contexto social que encoraja a expressão de uma variedade de opiniões sobre todas as questões que se colocam, é importante reconhecer a dissidência pelo que é e não confundi-la com uma contribuição madura a um debate equilibrado e amplo".
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Fonte - ANSA


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Terremoto de magnitude 6,5 atinge costa da Papua Nova Guiné

WASHINGTON (Reuters) - Um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a costa de Papua Nova Guiné nesta segunda-feira, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O epicentro do tremor foi 125 quilômetros a oeste de Arawa, na ilha de Bougainville, a uma profundidade de 75 quilômetros.

Não havia alerta imediato de tsunami.

Fonte - UOL


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