O papa Francisco afirmou dia 12 de abril que somente a Igreja Católica está habilitada a interpretar a Bíblia. As demais interpretações são subjetivas, segundo ele. “O Concílio [Vaticano II] lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”.
O papa afirma que há uma “unidade indissolúvel” entre a Bíblia e a tradição, são uma única coisa. “A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (….) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito”, ele afirmou em um discurso. O que o papa está dizendo é; “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus.”
Portanto, a interpretação da Bíblia não pode ser feita individualmente, mas deve vir autenticada pela tradição da igreja. Essa declaração define o que a Igreja Católica sempre defendeu, mas que nesses últimos tempos, em nome do Ecumenismo, estava um pouco adormecido. Ela confronta com o que dizem as igrejas protestantes, e até mesmo o que defendem alguns teólogos católicos como Hans Küng, que todos podem interpretar livremente as escrituras, por meio do poder do ESPÍRITO SANTO, que DEUS concede a cada um que creia.
Fonte das citações: Terra
Observação Sikberto Marks: A Bíblia chegou às mãos do povo. Esta é uma situação diferente da Idade Média, quando poucos podiam ter acesso às Escrituras Sagradas. E aqueles que a liam, mudavam de opinião e saíam da igreja tradicional. Esse é o grande medo dos líderes da Igreja Católica, que os fiéis leiam e se convertam a JESUS, saindo do catolicismo, isto é, cumprindo o “saia dela povo Meu” (Apoc. 18:4). Aliás, isto está acontecendo, em massa, nesses dias, e o processo irá aumentar. Muitos fiéis, até padres e pessoas de altos escalões estão lendo a Bíblia, e como Lutero, estão se posicionando. Ellen G. White, sobre isso, escreveu que a Igreja Católica teme que seu povo leia a Bíblia, e nela encontre a verdade, bem diferente da tradição. Mas, felizmente hoje não é mais possível frear a pesquisa nas Sagradas Escrituras. Há bilhões de Bíblias pelo mundo, e a cada dia, milhares são fabricadas e vendidas. O papa está fora da realidade. A questão é: como se poderia hoje proibir a leitura da Bíblia? O papa jesuíta já começou o jogo duro contra a palavra de DEUS.