Foram ameaçadas mais de 300 famílias da minoria étnica yazidi.
Iraque vive onda de violência que ameaça se transformar em guerra civil.
Militantes do Estado Islâmico ameaçaram matar mais de 300 famílias da minoria étnica yazidi, no Iraque, a não ser que se convertam ao Islã, disseram testemunhas e um parlamentar yazidi neste sábado (9).
As famílias dos vilarejos de Koja, Hatimiya e Qaboshi estão cercadas pelos militantes sunitas que articulam uma ofensiva pelo norte do Iraque, provocando a fuga de milhares de yazidis e cristãos e indignação internacional.
O Iraque vive no último mês uma nova onda de violência que ameaça se transformar em uma guerra civil. O grupo muçulmano sunita Estado Islâmico (EI) tomou importantes cidades do norte e anunciou que levará a batalha até a capital, Bagdá, e cidades do sul. Eles anunciaram a criação de um califado entre o Iraque e a Síria que segue a lei islâmica, a Sharia.
O Ocidente se organiza, o Conselho de Segurança da ONU já pediu ajuda internacional e os Estados Unidos enviaram um porta-aviões ao Golfo.
O avanço do grupo fez o presidente americano, Barack Obama, autorizar bombardeios áreos sobre as áreas dominadas pelos islamitas. O primeiro foi realizado no dia 8 de outubro. Os EUA também começaram a lançar ajuda humanitária para os deslocados.
Washington ainda cogita uma ação conjunta com o Irã para impedir o avanço do grupo, considerado mais radical que a rede Al-Qaeda.
Fonte - G1