Este livro foi escrito tendo em mente os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas, como as profecias acerca da volta de Cristo são características peculiares do cristianismo, ele está aberto a todos os cristãos.
Em harmonia com o mundo cristão, creio nos dons espirituais, especialmente no dom de profecia. Acredito que ele foi manifestado na vida e ministério de Ellen G. White, e que seus escritos contribuíram para uma melhor compreensão da esperança cristã do retorno de Jesus. Sugiro alguns livros que podem ajudá-lo a conhecer melhor sua vida e obra: A Mensageira do Senhor (publicado pela Casa Publicadora Brasileira). Outro bom livro é “Um Dom de Luz” (Editora Universitária Adventista). Em apenas 70 páginas, seu autor Roger W. Coon, mostra como Ellen G. White é reconhecida como uma pessoa inspirada até mesmo por não adventistas. Posso recomendar ainda o livro “Crede em Seus Profetas” de Denton E. Rebok. Livro este que foi editado pela Casa Publicadora Brasileira com o objetivo de “edificar a igreja e fortalecer sua fé no dom profético.” Com certeza estas leituras o levarão a ter uma visão mais abrangente sobre quem foi Ellen G. White. Contudo, logo após esta introdução, incluí algumas informações sobre o dom profético de Deus e sua manifestação nos últimos dias. No final do livro você também encontrará um apêndice com as principais datas e ocorrências na vida e obra dessa importante autora.
Escrevi esse livro, porque não posso guardar essa mensagem somente para mim, pois trata da nossa maravilhosa esperança. Mesmo que alguns tenham pontos de vista diferentes, estou certo de que ao estudarmos detidamente essas profecias, ficaremos mais conscientes do tempo em que estamos vivendo. Em seu livro Preparação Para a Crise Final, na pág. 13, Fernando Chaij sintetiza esse conceito: “Como filhos de Deus, temos sido favorecidos por admiráveis revelações proféticas que fixam a hora em que vivemos e o desenvolvimento dos planos divinos, e antecipam os grandes acontecimentos do porvir. Como povo temos recebido importantes mensagens através da pena inspirada da serva de Deus, mensagens estas que ampliam as profecias da Bíblia, abrem ante nós um vasto panorama dos acontecimentos vindouros, e nos animam na busca de um preparo necessário a nós na grande crise que se avizinha”.
Sou adventista do sétimo dia desde o nascimento, filho de pastor e de mãe que sempre se dedicou à obra de Deus. Comecei a trabalhar para a igreja em 1977, e desde 1989 tenho trabalhado para A Voz da Profecia, o que me faz amar e desejar ainda mais a volta de Jesus.
Creio que Deus está conduzindo a Igreja Adventista do Sétimo Dia na missão de pregar o evangelho. Mas cumprindo a profecia, muitos, infelizmente, têm se desviado para perseguir com mais veemência aos que eram da mesma fé. Minha posição é estar confiante na direção de Deus para a Igreja nesses últimos dias.
Esse livro terá alcançado seu objetivo, se após a leitura você tomar a decisão de não ficar indiferente à mensagem de Deus para esse tempo.
Que Deus o abençoe e o ilumine no estudo de Sua Palavra. Buscando conhecer o tempo em que estamos vivendo e se preparando para estar na Jerusalém Celestial. Ore e peça a Deus entendimento e poder do Espírito Santo para compreender as coisas que hão de acontecer.
Pr. Jonatan O. Conceição
Fonte - Blog Sétimo Dia
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
"Como Folhas de Outono..." 23
Semana de Oração conduzida pelo Pr. Reinaldo Siqueira na Igreja Brasileira de Richmond nos EUA, com o título "A Aliança de Deus com você". O Pr. Siqueira é Professor da Faculdade Adventista de Teologia do UNASP-EC.
"A verdade é progressiva e, a medida que formos estudando as alianças, nós vamos ver que Deus foi revelando cada vez mais detalhes dessa aliança. Mas o fato da verdade ser progressiva, não quer dizer que mais luz que veio depois anula a luz que veio antes. Isso é um ponto muito importante.
...
É a revelação passada de Deus o meio de verificar se uma nova revelação é verdadeira. Isso irmãos, fez de nós adventistas o que nós somos."
01) - A Aliança do Éden I: O amor eterno de Deus na Criação
02) - A Aliança do Éden II: O amor eterno de Deus na Redenção
03) - A Aliança de Deus com Noé: O amor eterno de Deus no Juízo
04) - A Aliança de Deus com AbraãoI : O amor eterno de Deus no Chamado
05) - A Aliança de Deus com Abraão II: O amor eterno de Deus no Sacrifício
06) - A Aliança de Deus no Sinai I: O amor eterno de Deus na Congregação
07) - A Aliança de Deus no Sinai II: O amor eterno de Deus no Serviço
08) - A Aliança de Deus com Davi: O amor eterno de Deus no Filho
Incentivamos mais uma vez a que não se esqueçam de duplicar, "como folhas de outono", atendendo ao "ide" do Mestre. E descansem no Senhor.
Soli Deo Gloria
"Disseminai-os como as folhas no outono. Esse trabalho deverá continuar sem estorvo de pessoa alguma. Almas perecem sem Cristo. Sejam elas advertidas de Seu breve aparecimento nas nuvens do céu." (Testemunhos Seletos V3 - Pág. 235)
Outras programações:
Séries "Como folhas de outono..."
"A verdade é progressiva e, a medida que formos estudando as alianças, nós vamos ver que Deus foi revelando cada vez mais detalhes dessa aliança. Mas o fato da verdade ser progressiva, não quer dizer que mais luz que veio depois anula a luz que veio antes. Isso é um ponto muito importante.
...
É a revelação passada de Deus o meio de verificar se uma nova revelação é verdadeira. Isso irmãos, fez de nós adventistas o que nós somos."
01) - A Aliança do Éden I: O amor eterno de Deus na Criação
02) - A Aliança do Éden II: O amor eterno de Deus na Redenção
03) - A Aliança de Deus com Noé: O amor eterno de Deus no Juízo
04) - A Aliança de Deus com AbraãoI : O amor eterno de Deus no Chamado
05) - A Aliança de Deus com Abraão II: O amor eterno de Deus no Sacrifício
06) - A Aliança de Deus no Sinai I: O amor eterno de Deus na Congregação
07) - A Aliança de Deus no Sinai II: O amor eterno de Deus no Serviço
08) - A Aliança de Deus com Davi: O amor eterno de Deus no Filho
Incentivamos mais uma vez a que não se esqueçam de duplicar, "como folhas de outono", atendendo ao "ide" do Mestre. E descansem no Senhor.
Soli Deo Gloria
"Disseminai-os como as folhas no outono. Esse trabalho deverá continuar sem estorvo de pessoa alguma. Almas perecem sem Cristo. Sejam elas advertidas de Seu breve aparecimento nas nuvens do céu." (Testemunhos Seletos V3 - Pág. 235)
Outras programações:
Séries "Como folhas de outono..."
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Como se (de)forma um Adventista do Sétimo Dia
Creio ter tido a felicidade de ter crescido durante um período no qual a nossa igreja se destacava por fortes e enriquecedoresprogramas, que, sem dúvida, juntos contribuíram para ofortalecimento e crescimento espiritual de todos os membros de então. E não pense que eram algo de extraordinário, que nunca ouviu falar; tão somente me refiro a: classes batismais, Escolas Sabatinas, Cultos de Adoração e reuniões de oração (na igreja e nos lares).
Era assim, com estes métodos praticamente tão antigos quanto a nossa igreja, que aprendíamos da Sagrada Escritura. Embora velhos, nunca perderam a eficácia - pelo contrário, demonstravam a cada momento não haver melhor técnica. Pessoas de pouca instrução e formados, jovens e adultos,todos beneficiavam porque a Bíblia e só a Bíblia (à boa maneira protestante de Sola Scriptura) era afonte de conhecimento e aprendizagem, que se concretizava numa experiência prática que era fundamentada apenas nos seus ensinos.
E onde ficava a instrução académica secular? Embora relevante e totalmente válida, estava claramente num segundo plano, principalmente quanto às verdades essenciais que constituíam a nossa regra e prática de fé.
Ainda bem que assim era. Contudo, creio que hoje em dia, mesmo de forma sutil, estamos a dar meia volta a este processo...
Como já aqui referi há algum tempo, nada diminui a validade de adquirir conhecimento académico. Aliás, creio que ele pode, e deve, contribuir para o fortalecimento inteletual do aprendiz. Aquilo que não posso admitir é que isso suplante, se superiorize ao que desde sempre orientou, moldou e definiuaquilo em que acreditamos e que é, no fundo, aquilo que perfaz o que somos: apenas e só, como disse, o ensinamento e a inspiração divinos.
Vem isto a propósito do perigo que há em reinterpretar tudo quanto durante décadas defendemos e consagramos, só porque supostas novas leituras (não nossas) sobre fatos e História, a isso nos propõem.
Não sei se percebemos claramente o impacto que um procedimento deste tipo provoca na nossa experiência como Adventistas. Ora, se desde sempre nos fundamentamos na Bíblia ecomplementamos com o Espírito de Profecia, qualquer tentativa de fazer uma nova compreensão e assimilação de tudo quanto temos por certo, correrá o grave risco de colocar em causa o que sempre defendemos e pregamos.
A título de exemplo, menciono as horrendas atrocidades que durante séculos da Igreja Católicainstigou e dirigiu contra os seus oponentes, nomeadamente os primeiros reformadores protestantes. No livro 'O Grande Conflito', Ellen White descreve com algum pormenor, fatos que hoje seriam capazes de chocar qualquer pessoa, dada a sua tremenda monstruosidade. Nalguns outros casos, ela recusa entrar em detalhes dada a tamanha malignidade das ações praticadas.
Têm surgido, entretanto, alguns novos dados que tentam - digo-o frontalmente - amenizar ou mesmo branquear esses escandalosos crimes (quase que adivinho a mão por detrás disto...). E assim, páginas foram publicadas para prestar cobertura às novas teorias que, lentamente, foram ganhando adeptos, eventualmente porque os novos entendimentos lhes eram bem mais agradáveis. O que, só por si, não surpreende...
Mas aquilo que deve ser motivo do nosso reparo e severa discordância, é quando entre nós, Adventistas, cedemos ao ímpeto de 'seguir na onda' dessa nova propaganda, só porque ela é aceite pelos eruditos na matéria, cujas conclusões, regra geral, não encontram consenso nem acolhimentojunto do que desde sempre defendemos e temos publicado. E, em vez de sustentar-mos mais fervorosamente a nossa pregação, por muito impopular que ela seja, escolhemos reformulá-la para adequá-la às simpatias que são mais comuns.
Nisto, erramos! Não devemos, portanto, permitir a mínima margem para que seja mais fácil abalar a nossa estrutura de pensamento conforme os ditames do conhecimento secular. Fazê-lo, será dar voz a teorias que poderão, em último caso, retirar razão (pelo menos alguma) à nossa existência.
Voltando ao exemplo que citei, se eu for a aceitar que, afinal, não foram assim tão graves quanto pensávamos as atrocidades da Inquisição, talvez não deva temer assim tanto o que poderão eles fazer no futuro...
Contra este engano de facilitismo, estamos avisados por Ellen White em 'O Grande Conflito', p. 571 nos seguintes termos: "a Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte serena, cobrindo de justificações o registo de suas horríveis crueldades. Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, porém. Todos os princípios formulados pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje. As doutrinas inventadas nas tenebrosas eras ainda são mantidas. Ninguém se deve iludir. O papado que os protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma, quando homens de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar sua iniquidade. Possui o mesmo orgulho e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus. Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo".
Classificar a ação deste poder com menor rigor do que este, é faltar à verdade que Deus inspirou a que ficasse registada - não aquela falível e tantas vezes enganadora que hoje em dia é elaborada pela sabedoria humana.
Nota (a 25-11-2010): o objetivo deste texto é refletir sobre conceitos, avaliações e procedimentos, e não sobre casos ou pessoas em concreto, apesar do exemplo referido.
Fonte - O Tempo Final
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Rabino de Israel sugere criação de uma "ONU" de guias espirituais
Um dos grandes rabinos de Israel, Yona Metzger, acredita que a comunidade internacional deveria criar uma instituição ecumênica para dissipar as tensões entre as religiões e, com isso deslegitimar, todos os que dizem matar em nome de Deus.
"A desconexão entre os líderes religiosos é tão grande que deveríamos escutar e conhecer as opiniões de cada um", disse Metzger.
Ele assegurou que o "Não matarás" só tem uma interpretação e é comum em todas as confissões. Coloca que seu "sonho" seria um organismo "como o da ONU" ou "dentro da ONU", que reúna representantes religiosos e guias espirituais de todos os países e religiões para que dialoguem e, em caso de crise, contribuam para dissipar as tensões.
Consultado sobre o conflito palestino-israelense, o Rabino de Israel encoraja as partes a "negociar" porque "é importante falar, escutar o outro".
Fonte - Folha
"A desconexão entre os líderes religiosos é tão grande que deveríamos escutar e conhecer as opiniões de cada um", disse Metzger.
Ele assegurou que o "Não matarás" só tem uma interpretação e é comum em todas as confissões. Coloca que seu "sonho" seria um organismo "como o da ONU" ou "dentro da ONU", que reúna representantes religiosos e guias espirituais de todos os países e religiões para que dialoguem e, em caso de crise, contribuam para dissipar as tensões.
Consultado sobre o conflito palestino-israelense, o Rabino de Israel encoraja as partes a "negociar" porque "é importante falar, escutar o outro".
Fonte - Folha
Coreia do Norte diz que está à beira da guerra
A Coreia do Norte afirmou nesta quarta-feira (24), através da agência estatal de notícias KCNA, que a tensão com a vizinha Coreia do Sul, depois do ataque a uma ilha que provocou quatro mortes de sul-coreanos, leva o país a uma situação que beira a guerra.
No comunicado, Pyongyang afirma que Seul está atrapalhando o processo de melhorar a relação entre os países.
O anúncio ocorre após a informação de que Estados Unidos e Coreia do Sul definiram, também nesta quarta, a realização, no domingo (28), de manobras militares em resposta ao ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong.
Os países chegaram ao acordo após uma conversa por telefone entre os presidentes Barack Obama e Lee Myung-bak, informou a agência local "Yonhap".
...
Fonte - G1
No comunicado, Pyongyang afirma que Seul está atrapalhando o processo de melhorar a relação entre os países.
O anúncio ocorre após a informação de que Estados Unidos e Coreia do Sul definiram, também nesta quarta, a realização, no domingo (28), de manobras militares em resposta ao ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong.
Os países chegaram ao acordo após uma conversa por telefone entre os presidentes Barack Obama e Lee Myung-bak, informou a agência local "Yonhap".
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Fonte - G1
domingo, 21 de novembro de 2010
Chamado para reavivamento
Há poucos dias, voltei do concílio anual da Associação Geral, nos Estados Unidos, onde a cada ano se reúnem mais de 300 líderes, pastores e membros, representando a Igreja em todo o mundo. Este foi o primeiro concílio dirigido pelo novo presidente, pastor Ted Wilson.
Aqueles que acompanharam a eleição e as primeiras palavras do pastor Wilson, no fim do mês de junho em Atlanta, lembram que ele foi muito claro em definir suas convicções. Sua visão apresentava a necessidade de levar a Igreja a um movimento de reavivamento e reforma, buscando o Espírito Santo e a chuva serôdia. Ele também reafirmou a importância de aprofundarmos o estudo da Bíblia, a oração e a confiança nos escritos inspirados de Ellen G. White. E, ao final, destacou a necessidade de mantermos a visão do povo remanescente, que se prepara diariamente para a volta de Jesus e cumpre a missão, preparando outras pessoas para terem essa mesma esperança.
Quando cheguei ao concilio anual, fiquei positivamente surpreso ao ver que suas palavras e sua visão, no momento da eleição, se tornaram a pauta para todo o andamento das reuniões. Ele liderou um movimento de comunhão, oração e reavivamento que uniu os servidores da sede mundial da Igreja e os participantes das reuniões. O tempo separado para as atividades espirituais foi maior do que o dos encontros anteriores. As mensagens espirituais foram intensas, profundas e apelativas, e todos foram envolvidos em momentos de oração e testemunho. Tudo aconteceu em um clima de equilíbrio, mas também de profundidade.
Como participante, pude sentir o quanto preciso crescer em minha caminhada com Deus. Observei também a reação dos representantes das diferentes regiões do mundo e de nossa delegação sul-americana. Foi impressionante ver como todos abriram o coração e aceitaram o desafio de uma vida espiritual mais intensa. Ao final, tive o claro sentimento de que a Igreja está iniciando um novo momento, aguardado e profetizado por Deus. Um momento de unidade e ação integrada.
Quero desafiar você a priorizar este movimento. É um chamado mundial, mas também pessoal, que Deus está fazendo a Seu povo: “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121).
Você pode fazer isso de diferentes maneiras, mas na América do Sul, a Jornada Espiritual tem sido o principal caminho para esse despertar espiritual, e queremos intensificá-la ainda mais. Nosso sonho é ver cada membro, líder e pastor colocando como prioridade sua busca a Deus na primeira hora de cada dia, buscando o batismo do Espírito Santo e experimentando o reavivamento prometido. O conselho inspirado é claro: “Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa. Seja vossa oração: ‘Tomame, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço.” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70).
Quando este reavivamento aconteceu na igreja cristã primitiva, os discípulos, “pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. [...] Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera” (Atos dos Apóstolos, p. 37). “Mediante a cooperação do Espírito divino, os apóstolos fizeram uma obra que abalou o mundo. O evangelho foi levado a todas as nações numa única geração” (Ibid., p. 593).
Veja como o despertamento, reavivamento e reforma geram uma reação imediata de unidade e compromisso com a missão. Foi assim com a igreja primitiva. Mas isso vai acontecer de maneira ainda maior em nossos dias, na chuva serôdia. “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos […] a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 464).
Por favor, participe deste reavivamento, intensificando sua vida de comunhão e busca pelo Espírito Santo, mas também aprofundando seu compromisso com a missão de preparar um povo para o encontro com o Senhor.
Texto de autoria do Pr. Erton Köhler, publicado na RA de Nov/2010.
Aqueles que acompanharam a eleição e as primeiras palavras do pastor Wilson, no fim do mês de junho em Atlanta, lembram que ele foi muito claro em definir suas convicções. Sua visão apresentava a necessidade de levar a Igreja a um movimento de reavivamento e reforma, buscando o Espírito Santo e a chuva serôdia. Ele também reafirmou a importância de aprofundarmos o estudo da Bíblia, a oração e a confiança nos escritos inspirados de Ellen G. White. E, ao final, destacou a necessidade de mantermos a visão do povo remanescente, que se prepara diariamente para a volta de Jesus e cumpre a missão, preparando outras pessoas para terem essa mesma esperança.
Quando cheguei ao concilio anual, fiquei positivamente surpreso ao ver que suas palavras e sua visão, no momento da eleição, se tornaram a pauta para todo o andamento das reuniões. Ele liderou um movimento de comunhão, oração e reavivamento que uniu os servidores da sede mundial da Igreja e os participantes das reuniões. O tempo separado para as atividades espirituais foi maior do que o dos encontros anteriores. As mensagens espirituais foram intensas, profundas e apelativas, e todos foram envolvidos em momentos de oração e testemunho. Tudo aconteceu em um clima de equilíbrio, mas também de profundidade.
Como participante, pude sentir o quanto preciso crescer em minha caminhada com Deus. Observei também a reação dos representantes das diferentes regiões do mundo e de nossa delegação sul-americana. Foi impressionante ver como todos abriram o coração e aceitaram o desafio de uma vida espiritual mais intensa. Ao final, tive o claro sentimento de que a Igreja está iniciando um novo momento, aguardado e profetizado por Deus. Um momento de unidade e ação integrada.
Quero desafiar você a priorizar este movimento. É um chamado mundial, mas também pessoal, que Deus está fazendo a Seu povo: “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121).
Você pode fazer isso de diferentes maneiras, mas na América do Sul, a Jornada Espiritual tem sido o principal caminho para esse despertar espiritual, e queremos intensificá-la ainda mais. Nosso sonho é ver cada membro, líder e pastor colocando como prioridade sua busca a Deus na primeira hora de cada dia, buscando o batismo do Espírito Santo e experimentando o reavivamento prometido. O conselho inspirado é claro: “Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa. Seja vossa oração: ‘Tomame, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço.” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 70).
Quando este reavivamento aconteceu na igreja cristã primitiva, os discípulos, “pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. [...] Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera” (Atos dos Apóstolos, p. 37). “Mediante a cooperação do Espírito divino, os apóstolos fizeram uma obra que abalou o mundo. O evangelho foi levado a todas as nações numa única geração” (Ibid., p. 593).
Veja como o despertamento, reavivamento e reforma geram uma reação imediata de unidade e compromisso com a missão. Foi assim com a igreja primitiva. Mas isso vai acontecer de maneira ainda maior em nossos dias, na chuva serôdia. “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos […] a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 464).
Por favor, participe deste reavivamento, intensificando sua vida de comunhão e busca pelo Espírito Santo, mas também aprofundando seu compromisso com a missão de preparar um povo para o encontro com o Senhor.
Texto de autoria do Pr. Erton Köhler, publicado na RA de Nov/2010.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Adoração – A Última Prova
Está em operação um sistema de culto e adoração paralelo ao sistema de adoração a Deus.
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estavam diante de um momento crítico. Você se lembra da história, não é? Eles se encontravam no campo de Dura perante a imagem de ouro de Nabucodonosor. A fornalha de fogo ardente estava preparada para consumir os desleais. A ordem era incisiva. Todos deveriam adorar a imagem.
Como saberiam em que momento prostrar-se? Haveria algum anúncio? Não! O sinal indicativo do instante da prestação do falso culto era a música. Quando ela soasse, todos deveriam prostrar-se.
Mas, que mal havia em tomar parte ativa naquela celebração? Aparentemente, nada que comprometesse sua fé. Os jovens hebreus eram apenas ilustres convidados num culto pagão. Tratava-se simplesmente de uma cerimônia de consagração de uma estátua, com a presença de muita gente importante, acompanhada de uma banda executando “toda espécie de música” (Dan. 3:5, 7 e 10). Por que foram então tão resolutos em seu propósito de não ceder mesmo sob pena de morte? Havia algum forte motivo para essa resistência?
Uma atenta análise do contexto histórico dos três primeiros capítulos do livro de Daniel poderá conduzir o leitor a algumas conclusões, talvez surpreendentes. Essa não era a primeira vez em que os príncipes hebreus estavam sendo testados na corte babilónica. Por duas outras eles tiveram que decidir entre os princípios divinos e os costumes e filosofias humanos, apoiando-se firmemente nos princípios divinos.
Observe-se que há uma linha progressiva nestas três provas, e a firmeza demonstrada na prova anterior reforçou a resistência para a posterior. Na primeira, o que estava em jogo era o estilo de vida (Dan. 1); na segunda, o conhecimento da verdadeira revelação (Dan. 2); e, na terceira, a adoração (Dan. 3). É digno de nota o fato de que, à semelhança do que ocorreu com Jesus no deserto (Mat. 4:1-10), as provas começam no campo do apetite e desaguam no campo da adoração. (Ver quadro)
Foi essencial superarem o teste alimentar para que tivessem uma mente desembotada e lúcida para receberem e compreenderem perfeitamente a revelação divina, de modo a terem discernimento para perceber a natureza falsa da adoração que lhes estava sendo então imposta.
Os fatos relacionados com os jovens hebreus na corte babilónica constituem uma maquete do “grande conflito” e elucidam fatos atuais.
Sua história é uma figura do povo de Deus na moderna Babilônia. Suas provas são as nossas provas, pois a palavra profética, ao referir-se aos registros de Daniel, nos assegura: “Re-petir-se-á a história passada. Antigas controvérsias serão revivescidas, e perigos rodearão de todos os lados o povo de Deus.” – Testemunhos Para Ministros, pág. 116.
Muito tempo antes de Daniel, Salomão já havia demonstrado possuir consciência dessa natureza cíclica da História, ao afirmar: “O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou” (Ecl. 3:15).
Deparamo-nos hoje, como igreja, com um tempo de teste semelhante ao dos hebreus em Babilônia. A adoração volta a ser uma área crítica.
Temos sido levados pelas mudanças, aparentemente inofensivas, em nosso culto, por uma quase irresistível influência. Uma forte demanda por estimulação vinda do pentecostalismo e do movimento carismático está batendo fortemente à nossa porta, e muitas pessoas e congregações têm cedido aos encantos dessas sensações.
Este fenômeno acontece justamente num momento em que podemos estar perdendo nossa identidade musical, e nossos princípios litúrgicos parecem diluídos. O que os incautos não percebem, porém, é que o pacote babilónico contém muito mais que uma simples oferta musical. Há “vinho adulterado” (Apoc. 14:8). Não podemos nos esquecer, porém, que fomos designados para denunciar a apostasia de Babilônia e não para nos contaminarmos em seu banquete.
Por enquanto, a falsa adoração está sendo sugerida pela sedução da música diversificada que agrada aos mais variados gostos. No entanto, a história profética indica que os que não se curvarem ao “som de toda sorte de música” serão forçados por Babilônia Mística a se render com as ameaças da fornalha da perseguição e da própria morte (Apoc. 13:15). A ira do inimigo será endereçada então a todos os que a ele não se inclinarem. O caminho está sendo preparado para esse desfecho.
Parece claro, porém, que resistirão a esta prova final somente os que forem aprovados nos testes do estilo de vida e da revelação. Portanto, se temos fracassado nestas duas provas preparatórias, corremos o risco de não estarmos habilitados a superar a prova final. Restaurar os princípios da reforma de saúde e fortalecer o espírito com as verdades das Escrituras são, por conseguinte, nossas urgentes necessidades.
Precisamos de hábitos alimentares saudáveis que nos proporcionem uma mente desobstruída que sirva como canal de comunicação para o Espírito Santo. Assim estaremos aptos a nos debruçar sobre a revelação e adquirir a luz da verdade que nos proporcionará o discernimento necessário para identificarmos com sabedoria divina a verdadeira adoração, e rejeitarmos a falsa.
Paralelo
As provas dos jovens hebreus em Babilônia e as tentações de Jesus no deserto:
Vivemos hoje no tempo em que os que habitam sobre a terra estão sendo seduzidos a fazer uma imagem à besta (Apoc. 13:14). Os “hebreus” modernos encontram-se no campo de Dura apocalíptico. Está em operação um sistema de culto e adoração paralelo ao sistema de adoração a Deus.
A música voltou ao palco, como o anúncio para se curvar e adorar o falso. Seus fascinantes efeitos estão levando muitos a se prostrarem perante um deus estranho, que jamais seria adorado em perfeito juízo. E como era de se esperar, Deus não Se calou quanto ao papel que ela desempenharia nestes últimos dias (ver Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 31-39). Longe de ser elemento neutro no contexto escatológico do grande conflito, a música possui poderosa influência agregadora. Um estilo de música comum tem servido ao propósito satânico de consolidar a união ideológica entre adoradores de diferentes segmentos religiosos, representados profeticamente pelas figuras do Dragão, da Besta e do Falso Profeta (Apoc. 16:13).
Diante disso, nosso papel como ministros é alertar os que têm sido iludidos por esses encantos, e convidar o mundo a prestar um culto distinto (Apoc. 14:7). Nossa proposta de adoração é caracterizada por diferenciais que incluem, entre outras coisas, o cuidado do corpo e a integridade da mente (I Cor. 6:20; Rom.12:1).
Nesse tempo de crise em que o falso e o autêntico têm sido tão confundidos, quando está em pleno andamento um processo de intoxicação e embriaguez espiritual que embota a razão e entorpece o juízo (Apoc. 17:1 e 2), mais que nunca precisamos ter mente clara, apurado discernimento espiritual, e consciência de toda a luz revelada. Só assim poderemos ser poupados do engano. E certamente, Aquele que andou com os valorosos hebreus na fornalha ardente, estará conosco no meio do fogo da angústia que assolará os fiéis na consumação do século (Mat. 28:20).
Texto de Autoria de Claudio Hirle, publicado na RA de Jan/2007.
Fonte - Sétimo Dia
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego estavam diante de um momento crítico. Você se lembra da história, não é? Eles se encontravam no campo de Dura perante a imagem de ouro de Nabucodonosor. A fornalha de fogo ardente estava preparada para consumir os desleais. A ordem era incisiva. Todos deveriam adorar a imagem.
Como saberiam em que momento prostrar-se? Haveria algum anúncio? Não! O sinal indicativo do instante da prestação do falso culto era a música. Quando ela soasse, todos deveriam prostrar-se.
Mas, que mal havia em tomar parte ativa naquela celebração? Aparentemente, nada que comprometesse sua fé. Os jovens hebreus eram apenas ilustres convidados num culto pagão. Tratava-se simplesmente de uma cerimônia de consagração de uma estátua, com a presença de muita gente importante, acompanhada de uma banda executando “toda espécie de música” (Dan. 3:5, 7 e 10). Por que foram então tão resolutos em seu propósito de não ceder mesmo sob pena de morte? Havia algum forte motivo para essa resistência?
Uma atenta análise do contexto histórico dos três primeiros capítulos do livro de Daniel poderá conduzir o leitor a algumas conclusões, talvez surpreendentes. Essa não era a primeira vez em que os príncipes hebreus estavam sendo testados na corte babilónica. Por duas outras eles tiveram que decidir entre os princípios divinos e os costumes e filosofias humanos, apoiando-se firmemente nos princípios divinos.
Observe-se que há uma linha progressiva nestas três provas, e a firmeza demonstrada na prova anterior reforçou a resistência para a posterior. Na primeira, o que estava em jogo era o estilo de vida (Dan. 1); na segunda, o conhecimento da verdadeira revelação (Dan. 2); e, na terceira, a adoração (Dan. 3). É digno de nota o fato de que, à semelhança do que ocorreu com Jesus no deserto (Mat. 4:1-10), as provas começam no campo do apetite e desaguam no campo da adoração. (Ver quadro)
Foi essencial superarem o teste alimentar para que tivessem uma mente desembotada e lúcida para receberem e compreenderem perfeitamente a revelação divina, de modo a terem discernimento para perceber a natureza falsa da adoração que lhes estava sendo então imposta.
Os fatos relacionados com os jovens hebreus na corte babilónica constituem uma maquete do “grande conflito” e elucidam fatos atuais.
Sua história é uma figura do povo de Deus na moderna Babilônia. Suas provas são as nossas provas, pois a palavra profética, ao referir-se aos registros de Daniel, nos assegura: “Re-petir-se-á a história passada. Antigas controvérsias serão revivescidas, e perigos rodearão de todos os lados o povo de Deus.” – Testemunhos Para Ministros, pág. 116.
Muito tempo antes de Daniel, Salomão já havia demonstrado possuir consciência dessa natureza cíclica da História, ao afirmar: “O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou” (Ecl. 3:15).
Deparamo-nos hoje, como igreja, com um tempo de teste semelhante ao dos hebreus em Babilônia. A adoração volta a ser uma área crítica.
Temos sido levados pelas mudanças, aparentemente inofensivas, em nosso culto, por uma quase irresistível influência. Uma forte demanda por estimulação vinda do pentecostalismo e do movimento carismático está batendo fortemente à nossa porta, e muitas pessoas e congregações têm cedido aos encantos dessas sensações.
Este fenômeno acontece justamente num momento em que podemos estar perdendo nossa identidade musical, e nossos princípios litúrgicos parecem diluídos. O que os incautos não percebem, porém, é que o pacote babilónico contém muito mais que uma simples oferta musical. Há “vinho adulterado” (Apoc. 14:8). Não podemos nos esquecer, porém, que fomos designados para denunciar a apostasia de Babilônia e não para nos contaminarmos em seu banquete.
Por enquanto, a falsa adoração está sendo sugerida pela sedução da música diversificada que agrada aos mais variados gostos. No entanto, a história profética indica que os que não se curvarem ao “som de toda sorte de música” serão forçados por Babilônia Mística a se render com as ameaças da fornalha da perseguição e da própria morte (Apoc. 13:15). A ira do inimigo será endereçada então a todos os que a ele não se inclinarem. O caminho está sendo preparado para esse desfecho.
Parece claro, porém, que resistirão a esta prova final somente os que forem aprovados nos testes do estilo de vida e da revelação. Portanto, se temos fracassado nestas duas provas preparatórias, corremos o risco de não estarmos habilitados a superar a prova final. Restaurar os princípios da reforma de saúde e fortalecer o espírito com as verdades das Escrituras são, por conseguinte, nossas urgentes necessidades.
Precisamos de hábitos alimentares saudáveis que nos proporcionem uma mente desobstruída que sirva como canal de comunicação para o Espírito Santo. Assim estaremos aptos a nos debruçar sobre a revelação e adquirir a luz da verdade que nos proporcionará o discernimento necessário para identificarmos com sabedoria divina a verdadeira adoração, e rejeitarmos a falsa.
Paralelo
As provas dos jovens hebreus em Babilônia e as tentações de Jesus no deserto:
Vivemos hoje no tempo em que os que habitam sobre a terra estão sendo seduzidos a fazer uma imagem à besta (Apoc. 13:14). Os “hebreus” modernos encontram-se no campo de Dura apocalíptico. Está em operação um sistema de culto e adoração paralelo ao sistema de adoração a Deus.
A música voltou ao palco, como o anúncio para se curvar e adorar o falso. Seus fascinantes efeitos estão levando muitos a se prostrarem perante um deus estranho, que jamais seria adorado em perfeito juízo. E como era de se esperar, Deus não Se calou quanto ao papel que ela desempenharia nestes últimos dias (ver Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 31-39). Longe de ser elemento neutro no contexto escatológico do grande conflito, a música possui poderosa influência agregadora. Um estilo de música comum tem servido ao propósito satânico de consolidar a união ideológica entre adoradores de diferentes segmentos religiosos, representados profeticamente pelas figuras do Dragão, da Besta e do Falso Profeta (Apoc. 16:13).
Diante disso, nosso papel como ministros é alertar os que têm sido iludidos por esses encantos, e convidar o mundo a prestar um culto distinto (Apoc. 14:7). Nossa proposta de adoração é caracterizada por diferenciais que incluem, entre outras coisas, o cuidado do corpo e a integridade da mente (I Cor. 6:20; Rom.12:1).
Nesse tempo de crise em que o falso e o autêntico têm sido tão confundidos, quando está em pleno andamento um processo de intoxicação e embriaguez espiritual que embota a razão e entorpece o juízo (Apoc. 17:1 e 2), mais que nunca precisamos ter mente clara, apurado discernimento espiritual, e consciência de toda a luz revelada. Só assim poderemos ser poupados do engano. E certamente, Aquele que andou com os valorosos hebreus na fornalha ardente, estará conosco no meio do fogo da angústia que assolará os fiéis na consumação do século (Mat. 28:20).
Texto de Autoria de Claudio Hirle, publicado na RA de Jan/2007.
Fonte - Sétimo Dia
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Epidemia de cólera mata 1.039 e deixa 17 mil hospitalizados no Haiti
O Ministério da Saúde do Haiti informou hoje (17) que aumentou para 1.039 o número de mortos em decorrência da epidemia de cólera. Há cerca de 17 mil pessoas hospitalizadas devido à contaminação da doença. Até ontem (16), eram 917 mortos e aproximadamente 15 mil infectados. Os especialistas das Nações Unidas (ONU) advertiram que as recentes manifestações ocorridas no país atrapalham os atendimentos.
O chefe do escritório da ONU no Caribe, Nigel Fisher, afirmou que os protestos – que causaram duas mortes e mais de 20 feridos – dificultam as ações dos integrantes dos organismos internacionais. Segundo ele, há uma sobrecarga tanto no sistema público de Saúde do Haiti como também nos leitos oferecidos pelos organismos internacionais.
As manifestações foram motivadas pelas suspeitas de que a epidemia começou em tropas do Nepal que atuam nas forças de paz no Haiti. Revoltados, alguns manifestantes partiram para o ataque aos militares e houve os confrontos.
A ONU confirmou que o tipo de cólera verificado no Haiti é o mesmo existente no Nepal. Mas as autoridades informaram não ter encontrado provas de que seus soldados sejam os portadores da doença.
...
Fonte - BOL
O chefe do escritório da ONU no Caribe, Nigel Fisher, afirmou que os protestos – que causaram duas mortes e mais de 20 feridos – dificultam as ações dos integrantes dos organismos internacionais. Segundo ele, há uma sobrecarga tanto no sistema público de Saúde do Haiti como também nos leitos oferecidos pelos organismos internacionais.
As manifestações foram motivadas pelas suspeitas de que a epidemia começou em tropas do Nepal que atuam nas forças de paz no Haiti. Revoltados, alguns manifestantes partiram para o ataque aos militares e houve os confrontos.
A ONU confirmou que o tipo de cólera verificado no Haiti é o mesmo existente no Nepal. Mas as autoridades informaram não ter encontrado provas de que seus soldados sejam os portadores da doença.
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Fonte - BOL
Comunicado final do encontro entre católicos e muçulmanos
Teerã, 17 nov (RV) - “Os crentes e as comunidades religiosas, com base na sua fé em Deus, têm um papel específico a desempenhar na sociedade, num nível de igualdade com os outros cidadãos”: assim tem início o comunicado final conjunto emitido na conclusão do sétimo Colóquio promovido pelo Centro de Diálogo Inter-religioso da Organização para a Cultura e as Relações Islâmicas de Teerã e o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso. O encontro se realizou em Teerã, entre os dias 9 e 11 de novembro, sob a presidência conjunta do Presidente da Organização para a Cultura e as Relações Islâmicas, Dr. Mohammad Baqer Khorramshad, e do Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran.
No comunicado final destaca-se que a “liberdade religiosa é própria de toda pessoa, deve ser respeitada pelo Estado e a religião não pode ser relegada à esfera privada”, acrescentando que os “crentes são chamados a cooperar na busca do bem comum, com base numa relação sólida entre fé e razão”. Deste modo se ressalta que deve existir cooperação entre cristãos e muçulmanos, assim como entre todos os crentes e pessoas de boa vontade, para “responder aos desafios atuais, promovendo os valores morais, a justiça e a paz e protegendo a família o meio ambiente e os recursos naturais”.
Depois de reiterar que a fé deve ser respeitada pelos agentes sociais e o Estado, sublinha-se que “a educação das jovens gerações deve fundar-se na busca da verdade, nos valores espirituais e na promoção do conhecimento”.
Os participantes insistem finalmente na necessidade de “continuar no caminho de um diálogo real e frutífero”. O próximo Colóquio se realizará em Roma em 2012.
Fonte - Radio Vaticano
No comunicado final destaca-se que a “liberdade religiosa é própria de toda pessoa, deve ser respeitada pelo Estado e a religião não pode ser relegada à esfera privada”, acrescentando que os “crentes são chamados a cooperar na busca do bem comum, com base numa relação sólida entre fé e razão”. Deste modo se ressalta que deve existir cooperação entre cristãos e muçulmanos, assim como entre todos os crentes e pessoas de boa vontade, para “responder aos desafios atuais, promovendo os valores morais, a justiça e a paz e protegendo a família o meio ambiente e os recursos naturais”.
Depois de reiterar que a fé deve ser respeitada pelos agentes sociais e o Estado, sublinha-se que “a educação das jovens gerações deve fundar-se na busca da verdade, nos valores espirituais e na promoção do conhecimento”.
Os participantes insistem finalmente na necessidade de “continuar no caminho de um diálogo real e frutífero”. O próximo Colóquio se realizará em Roma em 2012.
Fonte - Radio Vaticano
O radicalismo ufanista-religioso cresce nos Estados Unidos
Você já ouviu falar do Tea Party mas não sabe muito bem o que é? Te explico sem meias palavras: é um movimento de extrema-direita que conjuga fundamentalismo evangélico com racismo e ao mesmo tempo prega um neoliberalismo radical em que o Estado deixaria de atuar em setores como educação, saúde e regulamentação dos bancos e se preocuparia só com a segurança pública.
Misturando xenofobia com ufanismo raivoso, muitos deles criticam as leis que proíbem empresas privadas de discriminar clientes por raça ou religião e se declaram contrários à concessão de cidadania para filhos de emigrantes nascidos nos EUA.
Era esse pensamento fascitóide que pretendia cassar a cidadania de Barack Obama durante a campanha eleitoral de 2008. E até hoje, os militantes do Tea Party vão às ruas com faixas chamando Obama de radical islâmico, anticristo, marxista e nazista. Tudo no mesmo ato.
Nascido e criado nos grotões mais conservadores dos EUA, o Tea Party põe no mesmo caldo grosseiro e maldoso religião e política temperado com teorias conspiratórias. Muitos dos seus militantes veem a ONU como a agência do anticristo onde são mancomunados os planos malévolos de uma conspiração fascista, islâmica e comunista em parceria com os "liberais" e Wall Street, que visa a estabelecer um regime totalitário mundial. Esses agentes da Nova Ordem Mundial já teriam cunhado até uma nova moeda para substituir o dólar: o "amero".
Nas eleições deste ano aqui no Brasil, valores religiosos evangélicos foram atrelados ao discurso político de ambos os candidatos. Não que esses valores não merecessem a atenção dos candidatos, mas a campanha de José Serra nitidamente se inspirou na campanha republicana ao utilizar a forte presença de líderes pentecostais.
Quando Barack Obama foi eleito presidente, dizia-se em alguns setores evangélicos que aquele era o homem que iria unir o mundo sob seu carisma. Contudo, a menos que haja uma virada na atual situação, a atual realidade econômica do país e sua baixa popularidade não lhe reelegeriam.
Como já era visível em sua retórica na campanha (e que a cegueira conspiratória de alguns não via), seu discurso é demasiado conciliador e multiculturalista. Já a extrema-direita norte-americana se pauta pela hegemonia política e pelo exclusivismo religioso. Enquanto Obama é visto como alguém que respeita as lideranças de outros países (até onde é possível) e as variações religiosas, o Tea Party prefere posar como xerife do planeta e é exclusivamente evangélico.
Fique atento, pois tão ruim quanto um governo que rejeita todas as religiões é um governo que advoga uma religião exatamente contrária a sua.
Fonte - Outra Leitura
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Bento XVI apela aos cristãos para que sejam fiéis à prática dominical
Bento XVI lançou esta Quarta-feira, dia 17 de Novembro, no Vaticano, um apelo a todos os cristãos para que “sejam fiéis no encontro com Cristo e na adoração do Santíssimo Sacramento, para experimentarem o dom do seu amor”.
Numa audiência geral dedicada a Santa Juliana de Cornillon, o desafio do Papa pretendeu despertar a consciência dos cristãos, já que actualmente se assiste a uma diminuição gradual do número de fiéis que vão à missa ao Domingo, sem contabilizar outras práticas religiosas.
Para encontrar dados concretos, a Igreja Católica em Portugal vai promover um novo recenseamento da prática dominical, em 2011, ano de Censos.
No entanto, os últimos recenseamentos já apontavam para uma redução significativa nesta matéria, com a passagem de um total de 2,24 milhões de portugueses que iam à missa, em 1991; para uma soma de 1,93 milhões, em 2001. Em percentagem, passou-se de 26 por cento para 20 por cento da população.
Durante o seu encontro com milhares de peregrinos, esta manhã, na Praça de São Pedro, Bento XVI focou este desafio para um maior amor à Eucaristia no exemplo de Juliana de Cornillon.
Esta Santa da Igreja Católica nasceu na região de Liége, Bélgica, na última década do século doze. "Tinha dezasseis anos quando, numa visão, lhe apareceu a lua no máximo do seu esplendor mas cingida com uma faixa escura que a atravessava diametralmente", referiu o Papa.
"O Senhor fez-lhe compreender que a lua simbolizava a vida da Igreja sobre a terra, a faixa negra exprimia a ausência duma festa litúrgica na qual os cristãos pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a sua fé e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento", precisou Bento XVI.
Por outras palavras, acrescentou, "faltava a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que hoje temos, e que foi instituída pelo Papa Urbano IV cinquenta anos depois da referida visão de Santa Juliana de Cornillon e por influência dela".
No final da audiência, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, dizendo “que o céu cubra de graças os passos da vossa vida e os preserve do pecado, para que os vossos corações possam, a cada domingo, hospedar Jesus-Eucaristia no meio dos homens. Sobre vós, vossos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção”.
Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Veja também "Encontro com Jesus Eucaristia na Missa dominical é o pilar da vida de fé" e ainda "Famílias cristãs chamadas a dar testemunho dos seus valores". Destaque:
"Numa sociedade em que valores como a verdade e a fidelidade parecem cada vez mais relativos, e onde os projectos em comum tendem a ser substituídos pela procura individual de satisfação, cabe às famílias cristãs saberem dar um testemunho radical e corajoso, baseado na Palavra de Deus em que acreditam."
Numa audiência geral dedicada a Santa Juliana de Cornillon, o desafio do Papa pretendeu despertar a consciência dos cristãos, já que actualmente se assiste a uma diminuição gradual do número de fiéis que vão à missa ao Domingo, sem contabilizar outras práticas religiosas.
Para encontrar dados concretos, a Igreja Católica em Portugal vai promover um novo recenseamento da prática dominical, em 2011, ano de Censos.
No entanto, os últimos recenseamentos já apontavam para uma redução significativa nesta matéria, com a passagem de um total de 2,24 milhões de portugueses que iam à missa, em 1991; para uma soma de 1,93 milhões, em 2001. Em percentagem, passou-se de 26 por cento para 20 por cento da população.
Durante o seu encontro com milhares de peregrinos, esta manhã, na Praça de São Pedro, Bento XVI focou este desafio para um maior amor à Eucaristia no exemplo de Juliana de Cornillon.
Esta Santa da Igreja Católica nasceu na região de Liége, Bélgica, na última década do século doze. "Tinha dezasseis anos quando, numa visão, lhe apareceu a lua no máximo do seu esplendor mas cingida com uma faixa escura que a atravessava diametralmente", referiu o Papa.
"O Senhor fez-lhe compreender que a lua simbolizava a vida da Igreja sobre a terra, a faixa negra exprimia a ausência duma festa litúrgica na qual os cristãos pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a sua fé e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento", precisou Bento XVI.
Por outras palavras, acrescentou, "faltava a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que hoje temos, e que foi instituída pelo Papa Urbano IV cinquenta anos depois da referida visão de Santa Juliana de Cornillon e por influência dela".
No final da audiência, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, dizendo “que o céu cubra de graças os passos da vossa vida e os preserve do pecado, para que os vossos corações possam, a cada domingo, hospedar Jesus-Eucaristia no meio dos homens. Sobre vós, vossos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção”.
Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Veja também "Encontro com Jesus Eucaristia na Missa dominical é o pilar da vida de fé" e ainda "Famílias cristãs chamadas a dar testemunho dos seus valores". Destaque:
"Numa sociedade em que valores como a verdade e a fidelidade parecem cada vez mais relativos, e onde os projectos em comum tendem a ser substituídos pela procura individual de satisfação, cabe às famílias cristãs saberem dar um testemunho radical e corajoso, baseado na Palavra de Deus em que acreditam."
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Zona do euro enfrenta 'crise de sobrevivência'
A União Europeia enfrenta uma “crise de sobrevivência” por conta dos deficits na zona do euro, advertiu nesta terça-feira o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
Em discurso pouco antes da reunião, em Bruxelas, de ministros das Finanças do bloco europeu para tratar de sua estabilidade econômica, Rompuy disse que, se o euro fracassar, a UE também fracassará.
Países como Irlanda e Portugal vivem situação preocupante, e não se sabe se conseguirão lidar com seus deficits sem a ajuda de fundos da UE. Suas crises são alvo de escrutínio na reunião desta terça.
E, na segunda-feira, estatísticas da UE mostraram que a dívida da Grécia – país que já está recebendo empréstimos bilionários do FMI – é ainda maior do que se pensava anteriormente.
Rompuy se disse “muito confiante” de que os problemas serão resolvidos, mas afirmou que “todos temos que trabalhar juntos para que sobrevivamos com a zona do euro. Caso contrário, não sobreviveremos com a União Europeia”.
...
Fonte - BBC
Nota DDP: Daniel 2 cada vez mais atual...
Em discurso pouco antes da reunião, em Bruxelas, de ministros das Finanças do bloco europeu para tratar de sua estabilidade econômica, Rompuy disse que, se o euro fracassar, a UE também fracassará.
Países como Irlanda e Portugal vivem situação preocupante, e não se sabe se conseguirão lidar com seus deficits sem a ajuda de fundos da UE. Suas crises são alvo de escrutínio na reunião desta terça.
E, na segunda-feira, estatísticas da UE mostraram que a dívida da Grécia – país que já está recebendo empréstimos bilionários do FMI – é ainda maior do que se pensava anteriormente.
Rompuy se disse “muito confiante” de que os problemas serão resolvidos, mas afirmou que “todos temos que trabalhar juntos para que sobrevivamos com a zona do euro. Caso contrário, não sobreviveremos com a União Europeia”.
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Fonte - BBC
Nota DDP: Daniel 2 cada vez mais atual...
Adventistas liberais
Por melhores que fossem suas intenções primárias, fariseus se vulgarizaram como indivíduos hipócritas. Mais ainda: são o símbolo perpétuo da atitude radicalmente intolerante. Curioso: pouco se fala sobre os saduceus. Uma leitura distraída do Evangelho quase os colocaria em mesmo nível com os fariseus. Não caiamos aqui: são grupos distantes, acérrimos oponentes. Os saduceus representavam o outro extremo, o do liberalismo advindo da amálgama entre religião judaica e cultura helenística. Seu naturalismo negava anjos, milagres, visões e artigos afins.
À semelhança de fariseus, eram igualmente dogmáticos. (E é forçoso que se bata na tecla – outrossim, tornou-se popular a premissa de que somente tradicionalistas tenham seus dogmas; entretanto, ressalto que o liberalismo possui uma dogmática de peculiar dialeto).
Compensa dizer: Jesus conseguiu desagradar fariseus e saduceus, não por capricho, senão pela insistência de que a religião verdadeira procede da obediência à Revelação. Assim, desacatou as tradições de fariseus enquanto virava as costas às práticas de saduceus.
Em outro momento, tratamos sobre adventistas fanáticos, os quais se identificam com os fariseus em seu zelo inverso (e controverso!). Resta tratar dos saduceus. Verdade é que alguns tentam por burqas em Ellen White, quando outros a querem ver trajando minissaia.
O lado saduceu do Adventismo talvez seja o espectro (ou Spectrum?) da Teologia Liberal que ronda os círculos evangélicos; talvez se deva à influência midiática; sobretudo, porém, representa falta de avanço na compreensão bíblica. Como adventistas, cremos ser portadores da Verdade Presente. Mas o pacote de Luz, que custou a oração fervorosa dos pioneiros, não nos deu o direito de alardear que “ricos somos e de nada temos falta.”
Cada geração enfrenta novos desafios à mensagem cristã. E a recusa (mesmo involuntária) de destrinchar a Luz e enfrentar o repto específico de cada época torna os cristãos uma comunidade acuada, que passa a viver da tradição estagnada. Logo, gerações posteriores de cristãos lutam contra os resquícios extenuados da tradição, as quais não foram traduzidas para seu contexto, ou mesmo pouco ou nada desenvolvidas. Todavia, ao invés de continuar a pesquisa bíblica e restaurar tudo quanto fosse necessário, esses novos cristãos substituíram a tradição por crenças palatáveis aos padrões de sua época. A base, portanto, deixa de ser bíblica e se inclina servilmente ao zeitgeist (espírito da época). Tal é a gênese do liberalismo teológico em geral, e do liberalismo adventista, em particular.
Ao contrário do adventista fanático, exaltado e carrancudo, o liberal se mostra de outra têmpera: sociável, carismático, aglutinador. Seu pragmatismo oferece a resposta para a liturgia burocratizada e um evangelismo atrativamente contextualizado. Aparentemente, o indivíduo liberal transmite uma normalidade, desfazendo o rótulo que a igreja leva de “homens verdes em torno de uma cruz”. Mas precisamos inquirir: não seria essa “normalidade” um conformismo que dilui o Adventismo, tornando-o uma versão “coca-cola” da turma de Josef Bates e Hiram Edson? Ou: até que ponto o adventista liberal é adventista? A seguir, verifico três motivos de preocupação com o Adventismo liberal (sabendo que certamente haveriam outros):
A) Adventistas liberais têm seu testemunho comprometido porque, no fundo, sua visão difere bem pouco da visão daqueles que os rodeiam: como influenciar as pessoas com uma mensagem que se pretende revolucionária, ao mesmo tempo em que, na prática, não revolucionou muito a vida daqueles que a professam? Se não há diferenças significativas entre os hábitos dos cristãos em relação aos dos não-cristãos, para quê serve seu Cristianismo? A questão se torna ainda mais dramática se elencarmos as exigências do discipulado cristão, entre as quais “negar-se a si mesmo”, “tomar sua cruz”, estar disposto a “perder sua vida” e sofrer “perseguição” e “injúrias”, além de manter a disposição de “servir os outros e não a si mesmo”; confrontadas com tais exigências (e outras), o liberalismo não passa de um bonzai, um reducionismo dessencializador. Se um Cristianismo autêntico está comissionado para ser “sal da terra” e “luz do mundo”, que papel estaria reservado para ser versão mais insípida e nublada?
B) Adventistas liberais são mais racionalistas: O liberalismo se desenvolve quando não se leva o sobrenatural a sério. Saduceus escolhiam, em seu ceticismo, quais elementos da crença judaica tradicional ainda manteriam como artigo de fé; os cristãos liberais do século XVIII e XIX não acreditavam em milagres (mesmo aqueles descritos na Bíblia). Hoje, os liberais são os mais propensos a tentar conciliar ciência naturalista e teísmo. Por isso, tanta desconfiança da Bíblia e dos Escritos de Ellen White.
Às vezes, a desconfiança é camuflada pela alegação de que as declarações inspiradas fiquem restritas aos seus contextos históricos – o que em geral expressa o desejo de que fiquem presas ao passado! Uma ressalva: o entendimento do contexto, sem dúvida, é importante; porém, isso se torna um problema quando se deseja entender declarações proféticas somente como fruto de sua época, sem a possibilidade de extração de princípios para reger o povo de Deus em sua conjuntura atual; daí, o profeta se torna meramente um mensageiro silenciado pela História e sua autoridade, na melhor das hipóteses torna-se “pastoral”, como Desmond Ford redefiniu a função de Ellen White.
Quando se rejeita o aspecto normativo da Revelação, coloca-se excessiva confiança na própria razão humana. Em parte, creio que isso explica o porquê liberais questionam tanto as doutrinas da igreja ou propõem entendimentos alternativos delas. Liberais reivindicam liberdade, conquanto, ironicamente, estejam enclausurados em conceitos humanos, mutáveis e incertos;
C) Adventistas liberais tendem ao Relativismo: com sua ampla tolerância aos espíritos diversos, liberais conseguem representar, nos movimentos nos quais estão inseridos, um abertura a ideias e tendências de outros movimentos. Geralmente, os próprios liberais gostam de se definir como “pessoas de mente aberta”. Obviamente, o Cristianismo (tal qual o Adventismo) não devem se isolar das pessoas. Contudo, há o risco de que uma abertura sem critérios permita a infiltração de princípios que contrariem o próprio movimento. Saduceus eram o pedaço mais helenizado de Israel. O Cristianismo alemão, em fins da década de 1930 era tão insípido que não tardou em apoiar, grosso modo, o Nazismo. Não é incomum adventistas liberais participarem de eventos gospel ou incorporar ao seu estilo de vida comportamentos contrários ao estilo de vida defendido pela denominação (como sexo pré-marital e frequência a ambientes como cinemas e festas noturnas).
No fundo, o relativismo é a conclusão de que não importa o que creiamos ou como vivamos. O que importa são os sentimentos, o amor a Deus e o amor ao próximo – e o próprio emprego desses termos não é feito senão em termos gerais, suficientes para esvaziar o conteúdo bíblico deles. Afinal, quanto menos contornos e mandamentos (mesmo os bíblicos!), mais o liberal sente-se em casa!
Claro que uma incoerência tão marcada leva muitos à conclusão razoável de que, se realmente não há diferença, é melhor abandonar de vez o Adventismo…
Da mesma forma que ocorria na época de Jesus, o liberalismo hoje cresce em influência. A missão da igreja enfrenta fortes obstáculos e as características da denominação são extirpadas por compromissos com o atual zeigeist. O antídoto? Conforme um amigo, só duas coisas podem resolver: ou reavivamento ou perseguição. Espero que nos persigam logo!…
Fonte - Questão de Confiança
À semelhança de fariseus, eram igualmente dogmáticos. (E é forçoso que se bata na tecla – outrossim, tornou-se popular a premissa de que somente tradicionalistas tenham seus dogmas; entretanto, ressalto que o liberalismo possui uma dogmática de peculiar dialeto).
Compensa dizer: Jesus conseguiu desagradar fariseus e saduceus, não por capricho, senão pela insistência de que a religião verdadeira procede da obediência à Revelação. Assim, desacatou as tradições de fariseus enquanto virava as costas às práticas de saduceus.
Em outro momento, tratamos sobre adventistas fanáticos, os quais se identificam com os fariseus em seu zelo inverso (e controverso!). Resta tratar dos saduceus. Verdade é que alguns tentam por burqas em Ellen White, quando outros a querem ver trajando minissaia.
O lado saduceu do Adventismo talvez seja o espectro (ou Spectrum?) da Teologia Liberal que ronda os círculos evangélicos; talvez se deva à influência midiática; sobretudo, porém, representa falta de avanço na compreensão bíblica. Como adventistas, cremos ser portadores da Verdade Presente. Mas o pacote de Luz, que custou a oração fervorosa dos pioneiros, não nos deu o direito de alardear que “ricos somos e de nada temos falta.”
Cada geração enfrenta novos desafios à mensagem cristã. E a recusa (mesmo involuntária) de destrinchar a Luz e enfrentar o repto específico de cada época torna os cristãos uma comunidade acuada, que passa a viver da tradição estagnada. Logo, gerações posteriores de cristãos lutam contra os resquícios extenuados da tradição, as quais não foram traduzidas para seu contexto, ou mesmo pouco ou nada desenvolvidas. Todavia, ao invés de continuar a pesquisa bíblica e restaurar tudo quanto fosse necessário, esses novos cristãos substituíram a tradição por crenças palatáveis aos padrões de sua época. A base, portanto, deixa de ser bíblica e se inclina servilmente ao zeitgeist (espírito da época). Tal é a gênese do liberalismo teológico em geral, e do liberalismo adventista, em particular.
Ao contrário do adventista fanático, exaltado e carrancudo, o liberal se mostra de outra têmpera: sociável, carismático, aglutinador. Seu pragmatismo oferece a resposta para a liturgia burocratizada e um evangelismo atrativamente contextualizado. Aparentemente, o indivíduo liberal transmite uma normalidade, desfazendo o rótulo que a igreja leva de “homens verdes em torno de uma cruz”. Mas precisamos inquirir: não seria essa “normalidade” um conformismo que dilui o Adventismo, tornando-o uma versão “coca-cola” da turma de Josef Bates e Hiram Edson? Ou: até que ponto o adventista liberal é adventista? A seguir, verifico três motivos de preocupação com o Adventismo liberal (sabendo que certamente haveriam outros):
A) Adventistas liberais têm seu testemunho comprometido porque, no fundo, sua visão difere bem pouco da visão daqueles que os rodeiam: como influenciar as pessoas com uma mensagem que se pretende revolucionária, ao mesmo tempo em que, na prática, não revolucionou muito a vida daqueles que a professam? Se não há diferenças significativas entre os hábitos dos cristãos em relação aos dos não-cristãos, para quê serve seu Cristianismo? A questão se torna ainda mais dramática se elencarmos as exigências do discipulado cristão, entre as quais “negar-se a si mesmo”, “tomar sua cruz”, estar disposto a “perder sua vida” e sofrer “perseguição” e “injúrias”, além de manter a disposição de “servir os outros e não a si mesmo”; confrontadas com tais exigências (e outras), o liberalismo não passa de um bonzai, um reducionismo dessencializador. Se um Cristianismo autêntico está comissionado para ser “sal da terra” e “luz do mundo”, que papel estaria reservado para ser versão mais insípida e nublada?
B) Adventistas liberais são mais racionalistas: O liberalismo se desenvolve quando não se leva o sobrenatural a sério. Saduceus escolhiam, em seu ceticismo, quais elementos da crença judaica tradicional ainda manteriam como artigo de fé; os cristãos liberais do século XVIII e XIX não acreditavam em milagres (mesmo aqueles descritos na Bíblia). Hoje, os liberais são os mais propensos a tentar conciliar ciência naturalista e teísmo. Por isso, tanta desconfiança da Bíblia e dos Escritos de Ellen White.
Às vezes, a desconfiança é camuflada pela alegação de que as declarações inspiradas fiquem restritas aos seus contextos históricos – o que em geral expressa o desejo de que fiquem presas ao passado! Uma ressalva: o entendimento do contexto, sem dúvida, é importante; porém, isso se torna um problema quando se deseja entender declarações proféticas somente como fruto de sua época, sem a possibilidade de extração de princípios para reger o povo de Deus em sua conjuntura atual; daí, o profeta se torna meramente um mensageiro silenciado pela História e sua autoridade, na melhor das hipóteses torna-se “pastoral”, como Desmond Ford redefiniu a função de Ellen White.
Quando se rejeita o aspecto normativo da Revelação, coloca-se excessiva confiança na própria razão humana. Em parte, creio que isso explica o porquê liberais questionam tanto as doutrinas da igreja ou propõem entendimentos alternativos delas. Liberais reivindicam liberdade, conquanto, ironicamente, estejam enclausurados em conceitos humanos, mutáveis e incertos;
C) Adventistas liberais tendem ao Relativismo: com sua ampla tolerância aos espíritos diversos, liberais conseguem representar, nos movimentos nos quais estão inseridos, um abertura a ideias e tendências de outros movimentos. Geralmente, os próprios liberais gostam de se definir como “pessoas de mente aberta”. Obviamente, o Cristianismo (tal qual o Adventismo) não devem se isolar das pessoas. Contudo, há o risco de que uma abertura sem critérios permita a infiltração de princípios que contrariem o próprio movimento. Saduceus eram o pedaço mais helenizado de Israel. O Cristianismo alemão, em fins da década de 1930 era tão insípido que não tardou em apoiar, grosso modo, o Nazismo. Não é incomum adventistas liberais participarem de eventos gospel ou incorporar ao seu estilo de vida comportamentos contrários ao estilo de vida defendido pela denominação (como sexo pré-marital e frequência a ambientes como cinemas e festas noturnas).
No fundo, o relativismo é a conclusão de que não importa o que creiamos ou como vivamos. O que importa são os sentimentos, o amor a Deus e o amor ao próximo – e o próprio emprego desses termos não é feito senão em termos gerais, suficientes para esvaziar o conteúdo bíblico deles. Afinal, quanto menos contornos e mandamentos (mesmo os bíblicos!), mais o liberal sente-se em casa!
Claro que uma incoerência tão marcada leva muitos à conclusão razoável de que, se realmente não há diferença, é melhor abandonar de vez o Adventismo…
Da mesma forma que ocorria na época de Jesus, o liberalismo hoje cresce em influência. A missão da igreja enfrenta fortes obstáculos e as características da denominação são extirpadas por compromissos com o atual zeigeist. O antídoto? Conforme um amigo, só duas coisas podem resolver: ou reavivamento ou perseguição. Espero que nos persigam logo!…
Fonte - Questão de Confiança
Papa apela à renovação da economia mundial
"É preciso apontar um novo equilíbrio entre agricultura, indústria e serviços para que o desenvolvimento seja sustentável e a ninguém falte o pão, o trabalho, o ar, a água e todos os recursos que sejam considerados bens universais."
Foi com estas palavras que Bento XVI defendeu ontem a necessidade de "reformas profundas" na economia mundial. Durante a homilia dominical na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa apelou à criação de um novo modelo de desenvolvimento económico e ao "relançamento da agricultura".
"A crise financeira que o mundo está a viver, e da qual se falou na cimeira do G20, deve ser olhada com seriedade", lançou o líder da Igreja Católica perante os fiéis que assistiam à missa. "Parece-me boa altura para que se volte a valorizar a agricultura, não em sentido nostálgico, mas como recurso indispensável para o futuro."
Dirigindo-se aos mais novos, o Papa afirmou que muitos jovens, mesmo aqueles com cursos universitários, escolheram dedicar-se à agricultura para responder a necessidades pessoais e familiares, "mostrando uma sensibilidade concreta para o bem comum".
O Papa não poupou críticas à "tentação" dos países mais ricos de "recorrer a alianças vantajosas que podem ter graves consequências para os Estados mais pobres".
O sucessor de João Paulo II mostrou o seu desagrado perante "o consumo insustentável" que se verifica em muitos países e que "resulta em danos para o ambiente e para os mais desfavorecidos".
Num apelo directo aos estados que integram o G20 e que na passada quinta e sexta-feira estiveram reunidos em Seul, Bento XVI pediu soluções "sustentáveis, renováveis e justas".
Durante a homilia, o Papa aproveitou ainda para demonstrar a sua preocupação com a população haitiana, que desde o terramoto de 12 de Janeiro se esforça por resgatar dos escombros a cidade de Porto Príncipe. De acordo com os últimos números oficiais disponibilizados, a epidemia de cólera que está a afectar a região já fez 917 vítimas mortais e obrigou à hospitalização de mais de 14 mil pessoas.
Na sexta-feira a ONU lançou um apelo para a criação de um fundo de emergência de 120 milhões de euros que permita fazer face à situação. A organização alerta para o facto de a epidemia de cólera no Haiti poder afectar um total de 200 mil pessoas.
Para Bento XVI, a crise económica mundial é um "sintoma agudo" de uma doença que provém "de um desequilibro entre a riqueza e a pobreza, o escândalo que é da fome, os problemas ambientais e o desemprego".
Fonte: Diário de Notícias (negritos meus para destaque)
Nota O Tempo Final: Repare bem - conteúdo religioso, zero; debate político: total! Tudo isto, em meio ao neo-clássico slogan vaticanista 'para o bem comum'...
Foi com estas palavras que Bento XVI defendeu ontem a necessidade de "reformas profundas" na economia mundial. Durante a homilia dominical na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa apelou à criação de um novo modelo de desenvolvimento económico e ao "relançamento da agricultura".
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Dirigindo-se aos mais novos, o Papa afirmou que muitos jovens, mesmo aqueles com cursos universitários, escolheram dedicar-se à agricultura para responder a necessidades pessoais e familiares, "mostrando uma sensibilidade concreta para o bem comum".
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O sucessor de João Paulo II mostrou o seu desagrado perante "o consumo insustentável" que se verifica em muitos países e que "resulta em danos para o ambiente e para os mais desfavorecidos".
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Durante a homilia, o Papa aproveitou ainda para demonstrar a sua preocupação com a população haitiana, que desde o terramoto de 12 de Janeiro se esforça por resgatar dos escombros a cidade de Porto Príncipe. De acordo com os últimos números oficiais disponibilizados, a epidemia de cólera que está a afectar a região já fez 917 vítimas mortais e obrigou à hospitalização de mais de 14 mil pessoas.
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Para Bento XVI, a crise económica mundial é um "sintoma agudo" de uma doença que provém "de um desequilibro entre a riqueza e a pobreza, o escândalo que é da fome, os problemas ambientais e o desemprego".
Fonte: Diário de Notícias (negritos meus para destaque)
Nota O Tempo Final: Repare bem - conteúdo religioso, zero; debate político: total! Tudo isto, em meio ao neo-clássico slogan vaticanista 'para o bem comum'...
Veículos de todo o país vão receber chip de identificação a partir de 2011
A partir de 2011, automóveis, motos, ônibus e caminhões de todo o país começam a receber o chip de identificação, que fornecerá informações em tempo real sobre os veículos. A informação é da reportagem de Diana Brito publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
De acordo com o texto, o novo sistema, denominado Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos), tem como principal objetivo inibir roubos e furtos, além de ajudar na gestão do tráfego e fiscalizar, por exemplo, o rodízio em São Paulo. O uso da etiqueta eletrônica (TAG) será obrigatório a partir de 2014. A infração será considerada grave, com multa de R$ 127,69, mais cinco pontos na carteira e retenção do veículo.
As informações armazenadas nos chips --placas, número do chassi, localização, multas e vistorias pendentes-- serão captadas por antenas e transmitidas para os Detrans. As polícias estaduais também poderão ter acesso às informações, mas ainda não há definição de como isso será feito.
Fonte - BOL
Nota DDP: Não. O "chip" não é a marca da besta. Mas certamente será, quando a mesma for definitivamente adotada em escala mundial, um importante instrumento para viabilizar a opressão dos que não aceitarem recebê-la.
Veja também "Pílula com chip ajuda a evitar rejeição de órgãos em quem passou por transplante".
De acordo com o texto, o novo sistema, denominado Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos), tem como principal objetivo inibir roubos e furtos, além de ajudar na gestão do tráfego e fiscalizar, por exemplo, o rodízio em São Paulo. O uso da etiqueta eletrônica (TAG) será obrigatório a partir de 2014. A infração será considerada grave, com multa de R$ 127,69, mais cinco pontos na carteira e retenção do veículo.
As informações armazenadas nos chips --placas, número do chassi, localização, multas e vistorias pendentes-- serão captadas por antenas e transmitidas para os Detrans. As polícias estaduais também poderão ter acesso às informações, mas ainda não há definição de como isso será feito.
Fonte - BOL
Nota DDP: Não. O "chip" não é a marca da besta. Mas certamente será, quando a mesma for definitivamente adotada em escala mundial, um importante instrumento para viabilizar a opressão dos que não aceitarem recebê-la.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
Apelo Urgente por Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evangelismo
Deus chamou, de forma singular, a Igreja Adventista do Sétimo Dia para viver e proclamar Sua mensagem de amor e verdade para os últimos dias do mundo (Apocalipse 14:6-12). O desafio de alcançar os mais de seis bilhões de pessoas no planeta Terra com Sua mensagem para o tempo do fim parece impossível. A tarefa é esmagadora. De uma perspectiva humana, o rápido cumprimento da Grande Comissão de Cristo, em algum momento próximo, parece improvável (Mateus 28:19, 20).
A taxa de crescimento da Igreja simplesmente não está acompanhando o crescimento da população mundial. Uma avaliação honesta de nosso impacto evangelístico atual no mundo leva à conclusão de que, a não ser que haja uma mudança dramática, não concluiremos a comissão celestial nesta geração. A despeito de nossos melhores esforços, todos os nossos planos, estratégias e recursos são incapazes de concluir a missão dada por Deus para Sua glória na Terra.
PROMESSA DE CRISTO À SUA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO
O desafio de levar o evangelho ao mundo não é novo. Os discípulos enfrentaram esse desafio no primeiro século, e nos o enfrentamos no século 21. A igreja do Novo Testamento foi, aparentemente, confrontada com uma tarefa impossível. Porém, dotada do poder do Espírito Santo, a Igreja teve um crescimento explosivo (Atos 2:41; 4:4; 6:7; 9:31). Os primeiros cristãos compartilharam sua fé em todas as partes (Atos 5:42).
A graça de Deus transbordou do coração deles para sua família, amigos e colegas de trabalho. Apenas poucas décadas depois da crucifixão, o apóstolo Paulo relatou que o evangelho “foi pregado a toda criatura debaixo do céu” (Colossenses 1:23). Como foi possível a um desconhecido grupo de crentes relativamente insignificante exercer impacto no mundo em um período tão curto de tempo? Como tão poucos cristãos puderam ser usados por Deus para transformar o mundo para sempre?
A Grande Comissão de Cristo foi acompanhada de Sua grande promessa. O Salvador “determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai” (Atos 1:4). E também prometeu: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (Atos 1:8).
O amor de Cristo controlava cada aspecto da vida dos discípulos e os levava a um compromisso fervoroso com Seu serviço. Eles rogaram a Deus o poder prometido do Espírito Santo e prostraram-se diante dEle em sincera confissão e fervoroso arrependimento. Davam prioridade à busca das bênçãos de Deus e dedicavam tempo para a oração e para o estudo das Escrituras. Suas mesquinhas diferenças foram absorvidas por seu desejo todo abrangente de compartilhar o amor de Cristo com todos a seu redor e de alcançar o mundo com o evangelho. Nada era mais importante. Eles reconheceram que eram incapazes de cumprir a missão sem o poderoso derramamento do Espírito Santo.
Descrevendo a experiência dos discípulos, Ellen G. White escreveu: “Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. … A tristeza lhes inundava o coração ao se lembrarem de quantas vezes O haviam mortificado por terem sido tardos de compreensão, falhos em entender as lições que, para seu bem, estivera buscando ensinar-lhes. … Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação de almas. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera” (Atos dos Apóstolos, p. 37).
Cristo cumpriu Sua palavra. O Espírito Santo foi derramado no poder pentecostal. Milhares se converteram em um dia. A mensagem do amor de Cristo exerceu impacto no mundo. Em um curto período de tempo, o nome de Jesus Cristo estava nos lábios de homens e mulheres em todas as partes. “Mediante a cooperação do Espírito divino, os apóstolos fizeram uma obra que abalou o mundo. O evangelho foi levado a todas as nações numa única geração” (Atos dos Apóstolos, p. 593).
A PROMESSA DE CRISTO PARA A IGREJA DO TEMPO DO FIM
O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, na chuva temporã, foi apenas um prelúdio do que está para acontecer. Deus prometeu derramar Seu Espírito Santo em abundância nos últimos dias (Joel 2:23; Zacarias 10:1). A Terra será iluminada “com Sua glória” (Apocalipse 18:1) e a obra de Deus neste mundo será rapidamente concluída (Mateus 24:14; Romanos 9:28). A Igreja experimentará um reavivamento espiritual e a plenitude do poder do Espírito Santo como nunca ocorreu antes em sua história. Falando do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, Pedro nos dá esta certeza: “Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (Atos 2:39). Ellen White acrescenta: “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo, muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (O Grande Conflito, p. 464).
Centenas de milhares de pessoas aceitarão a mensagem dos últimos dias, dada por Deus, mediante o ensino e a pregação de Sua Palavra. Oração, estudo da Bíblia e testemunho são os elementos de todo verdadeiro reavivamento. A manifestação do Espírito Santo se intensificará à medida que o fim se aproxima. “Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem” (Atos dos Apóstolos, p. 55) e “Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes” (O Grande Conflito, p. 612).
Não há nada mais importante do que conhecer Jesus, estudar Sua Palavra, compreender Sua verdade e buscar Sua promessa do derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia para o cumprimento da comissão evangélica. A profetisa de Deus para o remanescente nos últimos dias escreveu de forma muito clara para ser mal compreendida que “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121).
Se um verdadeiro reavivamento espiritual é a maior e a mais urgente de nossas necessidades, não deveríamos, como líderes, dar prioridade à busca da bênção prometida pelo Céu, com todo o nosso coração?
NOSSA GRANDE NECESSIDADE: REAVIVAMENTO E REFORMA
Quando buscamos Jesus, Ele nos preenche com Sua presença e poder mediante a dádiva do Espírito Santo. Anelamos por conhecê-Lo melhor e o Espírito Santo reaviva as faculdades espirituais adormecidas da alma. Não há nada que desejemos mais do que ter um relacionamento profundo e transformador com Jesus. O coração reavivado experimenta uma conexão vital com Jesus mediante a oração e a Palavra, e a reforma é a mudança correspondente que ocorre em nossa vida como resultado do reavivamento.
“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se. Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128). A reforma não é manifestada com uma atitude de justiça própria que condena outros. É a transformação do caráter que revela os frutos do Espírito na vida (Gálatas 5:22-24). A obediência à vontade de Deus é evidência de todo verdadeiro reavivamento. Nosso Senhor anela por um povo reavivado, cuja vida reflita a amabilidade de Seu caráter. Não há nada que Jesus anseie mais do que um povo desejoso de conhecer pessoalmente Seu amor e compartilhá-lo com os outros.
COMPROMISSO E APELO
Como líderes e representantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Divisão Sul-Americana, agradecemos a nosso grande e maravilhoso Deus por Sua fidelidade e bênçãos abundantes à Sua Igreja, desde seu início. A rápida expansão mundial de Sua Igreja, em membros e em instituições, é simplesmente um milagre de Deus. Embora O louvemos pela obra maravilhosa de cumprir Seu propósito por meio de Sua igreja, e Lhe agradeçamos pelos líderes piedosos que guiaram Seu povo no passado, reconhecemos humildemente que, devido às nossas fragilidades humanas, até mesmo nossos melhores esforços são maculados pelo pecado e necessitam de purificação por meio da graça de Cristo. Reconhecemos que nem sempre temos dado prioridade ao dever de buscar a Deus pela oração e em Sua Palavra pelo derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia. Humildemente confessamos que, em nossa vida pessoal, em nossas práticas administrativas e nas reuniões das comissões, com frequência, temos agido com nossas próprias forças. Muitas vezes, a missão de Deus de salvar o mundo perdido não tem ocupado o primeiro lugar em nosso coração. Às vezes, em nossa intensa busca por fazer boas coisas, temos negligenciado o mais importante: conhecê-Lo. Com frequência, ambições mesquinhas, inveja e relacionamentos pessoais fragilizados têm subjugado nosso anelo pelo reavivamento e pela reforma e nos levado a trabalhar em nossa força humana, em vez de na de Seu divino poder.
Aceitamos a clara instrução de nosso Senhor de que “O tempo decorrido não operou nenhuma mudança na promessa dada por Cristo ao partir, promessa esta de enviar o Espírito Santo como Seu representante. Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não fluem para a Terra em favor dos homens. Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” (Atos dos Apóstolos, p. 50).
Confiamos no fato de que todo o Céu espera derramar o Espírito Santo, com poder infinito, para a conclusão da obra de Deus na Terra. Reconhecemos que a vinda de Jesus tem sido atrasada e que o anelo de nosso Senhor era ter vindo décadas atrás. Arrependemo-nos de nossa indiferença, de nosso mundanismo e de nossa falta de paixão por Cristo e Sua missão. Sentimos que Cristo nos chama a um relacionamento profundo com Ele, mediante oração e estudo da Bíblia, e a um mais ardente compromisso de transmitir Sua mensagem para os últimos dias ao mundo. Regozijamo-nos de que “é privilégio de todo cristão não somente aguardar, mas apressar a vinda do Salvador” (Atos dos Apóstolos, p. 600).
Assim sendo, como representantes da Igreja Sul-Americana e em nome de todos os membros, comprometemo-nos a:
1. Pessoalmente dar prioridade ao dever de buscar a Deus para um reavivamento espiritual e o derramamento do Espírito Santo, no poder da chuva serôdia, em nossa vida, família e ministério.
2. Individualmente dedicar tempo significativo, a cada dia, para manter comunhão com Cristo mediante a oração e o estudo da Palavra de Deus.
3. Examinar nosso coração e pedir ao Espírito Santo para nos convencer de tudo que nos esteja impedindo de revelar o caráter de Jesus. Desejamos ter um coração disposto a fim de que nada em nossa vida impeça a plenitude do poder do Espírito Santo.
4. Incentivar os ministros da Igreja a dedicar tempo à oração, ao estudo da Palavra de Deus e a buscar o coração de Deus, a fim de compreenderem Seus planos para Sua Igreja.
5. Incentivar cada uma das organizações da Igreja a separar tempo para que os administradores, pastores, obreiros da saúde, das publicações, educadores, estudantes e todos os colaboradores busquem a Jesus e o prometido derramamento do Espírito Santo mediante o estudo da Palavra de Deus e da oração.
6. Priorizar o Seminário de Enriquecimento Espiritual e a Jornada Espiritual como meios de envolver os membros, servidores da Igreja e instituições em um forte movimento de comunhão e reavivamento, buscando a Deus na primeira hora de cada dia.
7. Usar cada mídia disponível, bem como diferentes reuniões, seminários e programas para apelar aos membros da Igreja a buscar um relacionamento profundo com Jesus, com vistas ao reavivamento e à reforma prometidos.
8. Urgentemente apelar e convidar todos os membros da Igreja a se unir a nós no abrir o coração ao poder transformador da vida, que é o Espírito Santo, o qual transformará nossa vida, nossa família, nossas organizações e nossas comunidades.
Especialmente, reconhecemos que Deus usará as crianças e os jovens neste último e poderoso reavivamento e encorajará todos os nossos jovens a participar na busca de Deus para o reavivamento espiritual em sua vida e a capacitação do Espírito Santo para compartilhar sua fé com outros.
Apelamos a cada membro de igreja a se unir aos líderes da Igreja e a milhões de outros adventistas do sétimo dia, buscando um relacionamento mais profundo com Jesus e o derramamento do Espírito Santo na primeira hora de cada dia, e também participando da corrente mundial de oração às sete horas de cada manhã ou tarde, sete dias na semana. Esse é um apelo urgente que deve alcançar todo o nosso território e circundar o globo com sincera intercessão. Esse é o chamado para um compromisso total com Jesus e para experimentar o poder transformador de vidas do Espírito Santo, e que nosso Senhor anela nos dar agora.
Cremos que o propósito do derramamento do Espírito Santo no poder da chuva serôdia é concluir a missão de Cristo na Terra, a fim de que Ele possa vir em breve. Reconhecendo que nosso Senhor somente derramará Seu Espírito, em Sua plenitude, sobre uma igreja que tiver paixão pelas pessoas perdidas, determinamos apresentar e manter o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo no topo de todas as nossas agendas de atividades da Igreja. Mais do que tudo o mais, anelamos pela vinda de Jesus.
Apelamos a cada administrador, líder de departamento, obreiro institucional, obreiro da saúde, colportor, capelão, pastor e membro da Igreja a se unir a nós em tornar o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo as prioridades mais urgentes e importantes de nossa vida pessoal e em nossas áreas no ministério. Estamos certos de que, ao buscarmos a Deus juntos, Ele derramará Seu Espírito Santo sem medida, a obra de Deus na Terra será concluída e Jesus virá. Juntamente com o idoso apóstolo João, na Ilha de Patmos, clamamos: “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20).
* O documento original foi votado no Concílio Anual da Associação Geral em 11/10/2010.
Fonte - Novo Tempo
Nota DDP: Os destaques são de nossa lavra.
Atos 2:37-47
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar. E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
Está chegando a hora... Vem Senhor Jesus...
A taxa de crescimento da Igreja simplesmente não está acompanhando o crescimento da população mundial. Uma avaliação honesta de nosso impacto evangelístico atual no mundo leva à conclusão de que, a não ser que haja uma mudança dramática, não concluiremos a comissão celestial nesta geração. A despeito de nossos melhores esforços, todos os nossos planos, estratégias e recursos são incapazes de concluir a missão dada por Deus para Sua glória na Terra.
PROMESSA DE CRISTO À SUA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO
O desafio de levar o evangelho ao mundo não é novo. Os discípulos enfrentaram esse desafio no primeiro século, e nos o enfrentamos no século 21. A igreja do Novo Testamento foi, aparentemente, confrontada com uma tarefa impossível. Porém, dotada do poder do Espírito Santo, a Igreja teve um crescimento explosivo (Atos 2:41; 4:4; 6:7; 9:31). Os primeiros cristãos compartilharam sua fé em todas as partes (Atos 5:42).
A graça de Deus transbordou do coração deles para sua família, amigos e colegas de trabalho. Apenas poucas décadas depois da crucifixão, o apóstolo Paulo relatou que o evangelho “foi pregado a toda criatura debaixo do céu” (Colossenses 1:23). Como foi possível a um desconhecido grupo de crentes relativamente insignificante exercer impacto no mundo em um período tão curto de tempo? Como tão poucos cristãos puderam ser usados por Deus para transformar o mundo para sempre?
A Grande Comissão de Cristo foi acompanhada de Sua grande promessa. O Salvador “determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai” (Atos 1:4). E também prometeu: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (Atos 1:8).
O amor de Cristo controlava cada aspecto da vida dos discípulos e os levava a um compromisso fervoroso com Seu serviço. Eles rogaram a Deus o poder prometido do Espírito Santo e prostraram-se diante dEle em sincera confissão e fervoroso arrependimento. Davam prioridade à busca das bênçãos de Deus e dedicavam tempo para a oração e para o estudo das Escrituras. Suas mesquinhas diferenças foram absorvidas por seu desejo todo abrangente de compartilhar o amor de Cristo com todos a seu redor e de alcançar o mundo com o evangelho. Nada era mais importante. Eles reconheceram que eram incapazes de cumprir a missão sem o poderoso derramamento do Espírito Santo.
Descrevendo a experiência dos discípulos, Ellen G. White escreveu: “Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. … A tristeza lhes inundava o coração ao se lembrarem de quantas vezes O haviam mortificado por terem sido tardos de compreensão, falhos em entender as lições que, para seu bem, estivera buscando ensinar-lhes. … Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação de almas. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera” (Atos dos Apóstolos, p. 37).
Cristo cumpriu Sua palavra. O Espírito Santo foi derramado no poder pentecostal. Milhares se converteram em um dia. A mensagem do amor de Cristo exerceu impacto no mundo. Em um curto período de tempo, o nome de Jesus Cristo estava nos lábios de homens e mulheres em todas as partes. “Mediante a cooperação do Espírito divino, os apóstolos fizeram uma obra que abalou o mundo. O evangelho foi levado a todas as nações numa única geração” (Atos dos Apóstolos, p. 593).
A PROMESSA DE CRISTO PARA A IGREJA DO TEMPO DO FIM
O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, na chuva temporã, foi apenas um prelúdio do que está para acontecer. Deus prometeu derramar Seu Espírito Santo em abundância nos últimos dias (Joel 2:23; Zacarias 10:1). A Terra será iluminada “com Sua glória” (Apocalipse 18:1) e a obra de Deus neste mundo será rapidamente concluída (Mateus 24:14; Romanos 9:28). A Igreja experimentará um reavivamento espiritual e a plenitude do poder do Espírito Santo como nunca ocorreu antes em sua história. Falando do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, Pedro nos dá esta certeza: “Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (Atos 2:39). Ellen White acrescenta: “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo, muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (O Grande Conflito, p. 464).
Centenas de milhares de pessoas aceitarão a mensagem dos últimos dias, dada por Deus, mediante o ensino e a pregação de Sua Palavra. Oração, estudo da Bíblia e testemunho são os elementos de todo verdadeiro reavivamento. A manifestação do Espírito Santo se intensificará à medida que o fim se aproxima. “Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem” (Atos dos Apóstolos, p. 55) e “Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes” (O Grande Conflito, p. 612).
Não há nada mais importante do que conhecer Jesus, estudar Sua Palavra, compreender Sua verdade e buscar Sua promessa do derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia para o cumprimento da comissão evangélica. A profetisa de Deus para o remanescente nos últimos dias escreveu de forma muito clara para ser mal compreendida que “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121).
Se um verdadeiro reavivamento espiritual é a maior e a mais urgente de nossas necessidades, não deveríamos, como líderes, dar prioridade à busca da bênção prometida pelo Céu, com todo o nosso coração?
NOSSA GRANDE NECESSIDADE: REAVIVAMENTO E REFORMA
Quando buscamos Jesus, Ele nos preenche com Sua presença e poder mediante a dádiva do Espírito Santo. Anelamos por conhecê-Lo melhor e o Espírito Santo reaviva as faculdades espirituais adormecidas da alma. Não há nada que desejemos mais do que ter um relacionamento profundo e transformador com Jesus. O coração reavivado experimenta uma conexão vital com Jesus mediante a oração e a Palavra, e a reforma é a mudança correspondente que ocorre em nossa vida como resultado do reavivamento.
“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se. Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128). A reforma não é manifestada com uma atitude de justiça própria que condena outros. É a transformação do caráter que revela os frutos do Espírito na vida (Gálatas 5:22-24). A obediência à vontade de Deus é evidência de todo verdadeiro reavivamento. Nosso Senhor anela por um povo reavivado, cuja vida reflita a amabilidade de Seu caráter. Não há nada que Jesus anseie mais do que um povo desejoso de conhecer pessoalmente Seu amor e compartilhá-lo com os outros.
COMPROMISSO E APELO
Como líderes e representantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Divisão Sul-Americana, agradecemos a nosso grande e maravilhoso Deus por Sua fidelidade e bênçãos abundantes à Sua Igreja, desde seu início. A rápida expansão mundial de Sua Igreja, em membros e em instituições, é simplesmente um milagre de Deus. Embora O louvemos pela obra maravilhosa de cumprir Seu propósito por meio de Sua igreja, e Lhe agradeçamos pelos líderes piedosos que guiaram Seu povo no passado, reconhecemos humildemente que, devido às nossas fragilidades humanas, até mesmo nossos melhores esforços são maculados pelo pecado e necessitam de purificação por meio da graça de Cristo. Reconhecemos que nem sempre temos dado prioridade ao dever de buscar a Deus pela oração e em Sua Palavra pelo derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia. Humildemente confessamos que, em nossa vida pessoal, em nossas práticas administrativas e nas reuniões das comissões, com frequência, temos agido com nossas próprias forças. Muitas vezes, a missão de Deus de salvar o mundo perdido não tem ocupado o primeiro lugar em nosso coração. Às vezes, em nossa intensa busca por fazer boas coisas, temos negligenciado o mais importante: conhecê-Lo. Com frequência, ambições mesquinhas, inveja e relacionamentos pessoais fragilizados têm subjugado nosso anelo pelo reavivamento e pela reforma e nos levado a trabalhar em nossa força humana, em vez de na de Seu divino poder.
Aceitamos a clara instrução de nosso Senhor de que “O tempo decorrido não operou nenhuma mudança na promessa dada por Cristo ao partir, promessa esta de enviar o Espírito Santo como Seu representante. Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não fluem para a Terra em favor dos homens. Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” (Atos dos Apóstolos, p. 50).
Confiamos no fato de que todo o Céu espera derramar o Espírito Santo, com poder infinito, para a conclusão da obra de Deus na Terra. Reconhecemos que a vinda de Jesus tem sido atrasada e que o anelo de nosso Senhor era ter vindo décadas atrás. Arrependemo-nos de nossa indiferença, de nosso mundanismo e de nossa falta de paixão por Cristo e Sua missão. Sentimos que Cristo nos chama a um relacionamento profundo com Ele, mediante oração e estudo da Bíblia, e a um mais ardente compromisso de transmitir Sua mensagem para os últimos dias ao mundo. Regozijamo-nos de que “é privilégio de todo cristão não somente aguardar, mas apressar a vinda do Salvador” (Atos dos Apóstolos, p. 600).
Assim sendo, como representantes da Igreja Sul-Americana e em nome de todos os membros, comprometemo-nos a:
1. Pessoalmente dar prioridade ao dever de buscar a Deus para um reavivamento espiritual e o derramamento do Espírito Santo, no poder da chuva serôdia, em nossa vida, família e ministério.
2. Individualmente dedicar tempo significativo, a cada dia, para manter comunhão com Cristo mediante a oração e o estudo da Palavra de Deus.
3. Examinar nosso coração e pedir ao Espírito Santo para nos convencer de tudo que nos esteja impedindo de revelar o caráter de Jesus. Desejamos ter um coração disposto a fim de que nada em nossa vida impeça a plenitude do poder do Espírito Santo.
4. Incentivar os ministros da Igreja a dedicar tempo à oração, ao estudo da Palavra de Deus e a buscar o coração de Deus, a fim de compreenderem Seus planos para Sua Igreja.
5. Incentivar cada uma das organizações da Igreja a separar tempo para que os administradores, pastores, obreiros da saúde, das publicações, educadores, estudantes e todos os colaboradores busquem a Jesus e o prometido derramamento do Espírito Santo mediante o estudo da Palavra de Deus e da oração.
6. Priorizar o Seminário de Enriquecimento Espiritual e a Jornada Espiritual como meios de envolver os membros, servidores da Igreja e instituições em um forte movimento de comunhão e reavivamento, buscando a Deus na primeira hora de cada dia.
7. Usar cada mídia disponível, bem como diferentes reuniões, seminários e programas para apelar aos membros da Igreja a buscar um relacionamento profundo com Jesus, com vistas ao reavivamento e à reforma prometidos.
8. Urgentemente apelar e convidar todos os membros da Igreja a se unir a nós no abrir o coração ao poder transformador da vida, que é o Espírito Santo, o qual transformará nossa vida, nossa família, nossas organizações e nossas comunidades.
Especialmente, reconhecemos que Deus usará as crianças e os jovens neste último e poderoso reavivamento e encorajará todos os nossos jovens a participar na busca de Deus para o reavivamento espiritual em sua vida e a capacitação do Espírito Santo para compartilhar sua fé com outros.
Apelamos a cada membro de igreja a se unir aos líderes da Igreja e a milhões de outros adventistas do sétimo dia, buscando um relacionamento mais profundo com Jesus e o derramamento do Espírito Santo na primeira hora de cada dia, e também participando da corrente mundial de oração às sete horas de cada manhã ou tarde, sete dias na semana. Esse é um apelo urgente que deve alcançar todo o nosso território e circundar o globo com sincera intercessão. Esse é o chamado para um compromisso total com Jesus e para experimentar o poder transformador de vidas do Espírito Santo, e que nosso Senhor anela nos dar agora.
Cremos que o propósito do derramamento do Espírito Santo no poder da chuva serôdia é concluir a missão de Cristo na Terra, a fim de que Ele possa vir em breve. Reconhecendo que nosso Senhor somente derramará Seu Espírito, em Sua plenitude, sobre uma igreja que tiver paixão pelas pessoas perdidas, determinamos apresentar e manter o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo no topo de todas as nossas agendas de atividades da Igreja. Mais do que tudo o mais, anelamos pela vinda de Jesus.
Apelamos a cada administrador, líder de departamento, obreiro institucional, obreiro da saúde, colportor, capelão, pastor e membro da Igreja a se unir a nós em tornar o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo as prioridades mais urgentes e importantes de nossa vida pessoal e em nossas áreas no ministério. Estamos certos de que, ao buscarmos a Deus juntos, Ele derramará Seu Espírito Santo sem medida, a obra de Deus na Terra será concluída e Jesus virá. Juntamente com o idoso apóstolo João, na Ilha de Patmos, clamamos: “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20).
* O documento original foi votado no Concílio Anual da Associação Geral em 11/10/2010.
Fonte - Novo Tempo
Nota DDP: Os destaques são de nossa lavra.
Atos 2:37-47
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar. E com muitas outras palavras dava testemunho, e os exortava, dizendo: salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
Está chegando a hora... Vem Senhor Jesus...
domingo, 7 de novembro de 2010
Tendências para o futuro
Pessoalmente tenho sempre tido uma postura otimista, em tudo. Mesmo sendo um autodidata, sem muito recurso em qualificação em profecias bíblicas, e só as bíblicas, sabendo, portanto, sobre o futuro de nossa civilização, tenho tido uma percepção positiva sobre a sociedade humana pois DEUS está no comando de tudo aqui. De alguma forma, o futuro dos filhos de DEUS, que O obedecem, estão seguros. Embora os seres humanos tenham liberdade de ação, eles estão limitados nessas ações, pois pecadores que todos aqui somos, se não houver algum poder refreador, a liberdade desapareceria por completo. Nós, sociedade humana, não temos consciência do que é ser livres, queremos fazer qualquer coisa, mesmo prejudicial a alguém ou a nós mesmos. Não sabemos amar, por isso, não sabemos ser livres. Em tudo isso, tenho visto a humanidade com olhos positivos, isto é, muita gente pode ser salva pelo poder transformador do ESPÍRITO SANTO.
Quero dizer que continuo assim, vendo o futuro por uma perspectiva otimista. Os seres humanos tem futuro longo, mas não aqui nesse planeta, nem nessa sociedade. Velozmente nos aproximamos do fim da adoidada aventura em pecado. E presentemente se manifestam alguns sinalizadores que poucos estão percebendo. Fiquei observando esses indicadores por meses, sem no entanto ter coragem de me manifestar. Agora chegou o momento.
A economia do mundo anda, e ao que parece a passos largos, rumo ao que pode ser a última crise global, a uma depressão econômica. Essa então será a terceira. Houve uma quase no final do século 18 e outra em 1929, a chamada Grande Depressão.
Depressão é uma crise econômica muito acentuada. Temos freqüentemente as recessões econômicas. Pois recessões são crises que passam rápido, levam alguns meses, ou um pouco mais de um ano, e não causam graves problemas à sociedade. Mas numa depressão a situação é dramática, há quebradeira de empresas e muito desemprego, fome, criminalidade, os preços podem cair muito ou subir muito, conforme a oferta de mercadoria. Bate o desespero nas pessoas sem perspectiva, e a fome aguda leva muitos à morte. Assim foi no ano de 1929, condição que se arrastou até a Segunda Guerra Mundial.
Em nossos dias economistas importantes do mundo estão batendo e rebatendo nessa tecla, dizendo, vai haver uma recessão. E eles tem argumentos bem sólidos. Eles não afirmam quando, mas não vai demorar muito tempo. Como em economia as previsões não são tão confiáveis, pode retardar, mas que vem, é certo, dizem.
Que razões alegam para seus presságios tão negros? Os países ricos estão endividados, alguns deles, como se fosse em tempo de guerra global. Porém, é tempo de paz, e se endividaram em tempo de paz. Na intensidade como hoje se vê ocorre pela primeira vez na história da humanidade. Esses países gastaram demais, agora a conta tornou-se gigantesca. Os consumidores americanos, por sua vez, estão super endividados, em média, U$100 mil dólares por família. Isso leva a crer que a qualquer momento, as famílias lá terão que parar de gastar. E como fica, nesse caso, a indústria e o comércio, dos Estados Unidos, e dos países de onde esses consumidores compram? Isso inclui as fábricas da China, do Japão e de outros países, que vendem muitas coisas para os Estados Unidos.
Mas há outros países muito endividados, como a Grã Bretanha, Espanha, Portugal e Itália. O mais endividado de todos é o Japão. O Brasil é de se dizer, não está bem. Tem muito gasto público, e se houver uma crise que nos atinja, a situação vai ficar bem feia aqui também. Da crise dos bancos de 2008 nos escapamos porque os nossos bancos não compraram os títulos podres dos consumidores americanos, pois nossos bancos interessavam-se muito mais pelos títulos de nosso governo, cujos juros eram bem mais altos. Escapamos por uma questão de ganância dos bancos.
É bom lembrar que um dia desses teremos nesse mundo a última crise. Isso é certo, haverá uma que vai ser a derradeira. Ela tem algumas características que a identificam. Vem dos Estados Unidos e se alastra rapidamente sobre o mundo. Inicia com o decreto dominical e portanto, tem forte conotação e envolvimento religioso e respectivos interesses. Antes, porém, algumas coisas relevantes e surpreendentes terão acontecido no mundo.
A que coisas nos referimos? A uma surpreendente e potente pregação do evangelho no mundo, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ao menos o início dessa pregação. Na verdade, em termos de força, tal pregação já se iniciou. Não é essa pregação que provoca a crise final, mas a reação a ela sim. Havendo um movimento crescente pela verdade bíblica, a oposição a esse ensinamento se levantará. E já está se levantando. Vem de dentro da própria igreja assim como de fora. Hoje já são muitos os que combatem diretamente esta igreja, já estava profeticamente previsto. De fora da igreja, levanta-se outra oposição na forma de leis nacionais e por meio da união das igrejas, criando dificuldades de toda ordem para o ensinamento da verdade.
Como esses fenômenos já estão em andamento, é seguro que não retrocederão. Nem a Igreja Adventista desacelerará no processo de reavivamento, que nela já iniciou, nem a oposição perderá o seu vigor. Também isto é profético. Portanto, talvez esse prenúncio de um grupo de grandes economistas, de uma depressão global, seja a última, ou ao menos esteja no respectivo cenário. As coordenadas da última crise estão agora presentes, não ainda muito intensas, mas já são perceptíveis. É o caso das leis opressoras que devem vir antes do decreto dominical. No Brasil mesmo tramitam no Congresso nacional leis que, se aprovadas, tornarão a vida dos guardadores do sábado bem complicada. É tempo em que cada vez mais o povo de DEUS deverá viver pela fé, não mais tanto pelos recursos de seu trabalho profissional. É tempo bem solene este, de preparação para uma aguda crise em futuro próximo.
Entendamos isto um pouco melhor. Vai haver quatro características em relação ao povo de DEUS até a volta de JESUS. A primeira já está ocorrendo há um bom tempo. É a mornidão laodiceiana, ou, introdução de mundanismo na igreja junto com uma apatia espiritual. É tempo de desleixo em relação a vontade expressa de DEUS em Sua palavra e escritos dos profetas. A mornidão é uma estratégia de satanás contra o povo de DEUS, para que se mantenha quase parado, vivendo um pouco na igreja e um pouco no mundo, ao mesmo tempo. Isso tem funcionado bem, do ponto de vista de satanás.
Mas mundanização não mais será suficiente se alguns membros da igreja com alguns líderes resolverem responder à ordem de JESUS de pregar este evangelho ao mundo todo. E isso já está acontecendo. Portanto, já vem a segunda estratégia de satanás (que vide no livro “Conselhos para ministros, sobre “as ciladas de satanás”), que é a opressão. Ela ocorrerá principalmente por meio de leis visando de tornar a vida dos guardadores do sábado extremamente difícil. O período de tempo da opressão não deve ser longo, pelo contrario, é bem curto. Isto aumentará a sacudidura na igreja, e com ela, sobrando pessoas mais comprometidas com a missão, mais poder virá do alto, pela ação do ESPÍRITO SANTO. O povo de DEUS, portanto, só crescerá em poder, cada vez mais.
Com o aumento do derramamento do poder do alto, o inimigo perceberá que a opressão já não mais é suficiente. Então sim, ele apelará para seu ato extremo em tempos de porta aberta para a salvação. É o decreto dominical, uma espécie de boicote econômico individual contra todos os que não aderirem ao Movimento Ecumênico.
Ora, com esse decreto, aumenta ainda mais a sacudidura na Igreja Adventista, e sai o restante do joio, resta apenas o trigo. Então sim, DEUS envia o ESPIRITO SANTO em intensidade máxima, e estaremos no curto período de tempo chamado Alto Clamor. Ou seja, a pregação com poder máximo, tempo em que toda a criatura humana vivente desse planeta tomará a decisão, se por DEUS, guardando o sábado, se pelo anti-cristo, guardando o domingo. Esse período de tempo termina com o fechamento da porta da graça e com a conclusão da pregação deste evangelho a toda nação, tribo, língua e povo.
Paralelamente, no mundo, estará transcorrendo a maior de todas as crises econômicas, a terceira grande e maior de todas as depressões. Será a última. Ela certamente se iniciará de alguma forma antes do decreto dominical, mas com ele, se tornará aguda, a tal ponto que o povo de DEUS terá que ser alimentado com pão e água do Céu. Mas aqueles que não pertencem a esse povo, não terão alimento fácil para comer. O dinheiro não poderá comprar, pois não estará disponível. Nesse tempo só sobreviverão aqueles que tiverem fé. A vida será pela fé. Os demais apelarão para o roubo, para os assassinatos e comerão o que puderem encontrar, assim ricos como pobres. Aliás, nesse tempo, todos na verdade serão pobres. Os que já foram antes, terão alguma vantagem, pois conhecem os meios de sobreviver com fome.
A última crise se aproxima. Enquanto ela não vem, é tempo hábil de preparo.
Fonte - Cristo Voltará
Quero dizer que continuo assim, vendo o futuro por uma perspectiva otimista. Os seres humanos tem futuro longo, mas não aqui nesse planeta, nem nessa sociedade. Velozmente nos aproximamos do fim da adoidada aventura em pecado. E presentemente se manifestam alguns sinalizadores que poucos estão percebendo. Fiquei observando esses indicadores por meses, sem no entanto ter coragem de me manifestar. Agora chegou o momento.
A economia do mundo anda, e ao que parece a passos largos, rumo ao que pode ser a última crise global, a uma depressão econômica. Essa então será a terceira. Houve uma quase no final do século 18 e outra em 1929, a chamada Grande Depressão.
Depressão é uma crise econômica muito acentuada. Temos freqüentemente as recessões econômicas. Pois recessões são crises que passam rápido, levam alguns meses, ou um pouco mais de um ano, e não causam graves problemas à sociedade. Mas numa depressão a situação é dramática, há quebradeira de empresas e muito desemprego, fome, criminalidade, os preços podem cair muito ou subir muito, conforme a oferta de mercadoria. Bate o desespero nas pessoas sem perspectiva, e a fome aguda leva muitos à morte. Assim foi no ano de 1929, condição que se arrastou até a Segunda Guerra Mundial.
Em nossos dias economistas importantes do mundo estão batendo e rebatendo nessa tecla, dizendo, vai haver uma recessão. E eles tem argumentos bem sólidos. Eles não afirmam quando, mas não vai demorar muito tempo. Como em economia as previsões não são tão confiáveis, pode retardar, mas que vem, é certo, dizem.
Que razões alegam para seus presságios tão negros? Os países ricos estão endividados, alguns deles, como se fosse em tempo de guerra global. Porém, é tempo de paz, e se endividaram em tempo de paz. Na intensidade como hoje se vê ocorre pela primeira vez na história da humanidade. Esses países gastaram demais, agora a conta tornou-se gigantesca. Os consumidores americanos, por sua vez, estão super endividados, em média, U$100 mil dólares por família. Isso leva a crer que a qualquer momento, as famílias lá terão que parar de gastar. E como fica, nesse caso, a indústria e o comércio, dos Estados Unidos, e dos países de onde esses consumidores compram? Isso inclui as fábricas da China, do Japão e de outros países, que vendem muitas coisas para os Estados Unidos.
Mas há outros países muito endividados, como a Grã Bretanha, Espanha, Portugal e Itália. O mais endividado de todos é o Japão. O Brasil é de se dizer, não está bem. Tem muito gasto público, e se houver uma crise que nos atinja, a situação vai ficar bem feia aqui também. Da crise dos bancos de 2008 nos escapamos porque os nossos bancos não compraram os títulos podres dos consumidores americanos, pois nossos bancos interessavam-se muito mais pelos títulos de nosso governo, cujos juros eram bem mais altos. Escapamos por uma questão de ganância dos bancos.
É bom lembrar que um dia desses teremos nesse mundo a última crise. Isso é certo, haverá uma que vai ser a derradeira. Ela tem algumas características que a identificam. Vem dos Estados Unidos e se alastra rapidamente sobre o mundo. Inicia com o decreto dominical e portanto, tem forte conotação e envolvimento religioso e respectivos interesses. Antes, porém, algumas coisas relevantes e surpreendentes terão acontecido no mundo.
A que coisas nos referimos? A uma surpreendente e potente pregação do evangelho no mundo, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ao menos o início dessa pregação. Na verdade, em termos de força, tal pregação já se iniciou. Não é essa pregação que provoca a crise final, mas a reação a ela sim. Havendo um movimento crescente pela verdade bíblica, a oposição a esse ensinamento se levantará. E já está se levantando. Vem de dentro da própria igreja assim como de fora. Hoje já são muitos os que combatem diretamente esta igreja, já estava profeticamente previsto. De fora da igreja, levanta-se outra oposição na forma de leis nacionais e por meio da união das igrejas, criando dificuldades de toda ordem para o ensinamento da verdade.
Como esses fenômenos já estão em andamento, é seguro que não retrocederão. Nem a Igreja Adventista desacelerará no processo de reavivamento, que nela já iniciou, nem a oposição perderá o seu vigor. Também isto é profético. Portanto, talvez esse prenúncio de um grupo de grandes economistas, de uma depressão global, seja a última, ou ao menos esteja no respectivo cenário. As coordenadas da última crise estão agora presentes, não ainda muito intensas, mas já são perceptíveis. É o caso das leis opressoras que devem vir antes do decreto dominical. No Brasil mesmo tramitam no Congresso nacional leis que, se aprovadas, tornarão a vida dos guardadores do sábado bem complicada. É tempo em que cada vez mais o povo de DEUS deverá viver pela fé, não mais tanto pelos recursos de seu trabalho profissional. É tempo bem solene este, de preparação para uma aguda crise em futuro próximo.
Entendamos isto um pouco melhor. Vai haver quatro características em relação ao povo de DEUS até a volta de JESUS. A primeira já está ocorrendo há um bom tempo. É a mornidão laodiceiana, ou, introdução de mundanismo na igreja junto com uma apatia espiritual. É tempo de desleixo em relação a vontade expressa de DEUS em Sua palavra e escritos dos profetas. A mornidão é uma estratégia de satanás contra o povo de DEUS, para que se mantenha quase parado, vivendo um pouco na igreja e um pouco no mundo, ao mesmo tempo. Isso tem funcionado bem, do ponto de vista de satanás.
Mas mundanização não mais será suficiente se alguns membros da igreja com alguns líderes resolverem responder à ordem de JESUS de pregar este evangelho ao mundo todo. E isso já está acontecendo. Portanto, já vem a segunda estratégia de satanás (que vide no livro “Conselhos para ministros, sobre “as ciladas de satanás”), que é a opressão. Ela ocorrerá principalmente por meio de leis visando de tornar a vida dos guardadores do sábado extremamente difícil. O período de tempo da opressão não deve ser longo, pelo contrario, é bem curto. Isto aumentará a sacudidura na igreja, e com ela, sobrando pessoas mais comprometidas com a missão, mais poder virá do alto, pela ação do ESPÍRITO SANTO. O povo de DEUS, portanto, só crescerá em poder, cada vez mais.
Com o aumento do derramamento do poder do alto, o inimigo perceberá que a opressão já não mais é suficiente. Então sim, ele apelará para seu ato extremo em tempos de porta aberta para a salvação. É o decreto dominical, uma espécie de boicote econômico individual contra todos os que não aderirem ao Movimento Ecumênico.
Ora, com esse decreto, aumenta ainda mais a sacudidura na Igreja Adventista, e sai o restante do joio, resta apenas o trigo. Então sim, DEUS envia o ESPIRITO SANTO em intensidade máxima, e estaremos no curto período de tempo chamado Alto Clamor. Ou seja, a pregação com poder máximo, tempo em que toda a criatura humana vivente desse planeta tomará a decisão, se por DEUS, guardando o sábado, se pelo anti-cristo, guardando o domingo. Esse período de tempo termina com o fechamento da porta da graça e com a conclusão da pregação deste evangelho a toda nação, tribo, língua e povo.
Paralelamente, no mundo, estará transcorrendo a maior de todas as crises econômicas, a terceira grande e maior de todas as depressões. Será a última. Ela certamente se iniciará de alguma forma antes do decreto dominical, mas com ele, se tornará aguda, a tal ponto que o povo de DEUS terá que ser alimentado com pão e água do Céu. Mas aqueles que não pertencem a esse povo, não terão alimento fácil para comer. O dinheiro não poderá comprar, pois não estará disponível. Nesse tempo só sobreviverão aqueles que tiverem fé. A vida será pela fé. Os demais apelarão para o roubo, para os assassinatos e comerão o que puderem encontrar, assim ricos como pobres. Aliás, nesse tempo, todos na verdade serão pobres. Os que já foram antes, terão alguma vantagem, pois conhecem os meios de sobreviver com fome.
A última crise se aproxima. Enquanto ela não vem, é tempo hábil de preparo.
Fonte - Cristo Voltará
Apocalipse 13 e a falência dos estados
Não sou especialista algum em economia e mercados financeiros - o que sei sobre o assunto é o que, essencialmente, ouço os mais variados comentadores falarem durante o dia na rádio. E, não será difícil perceber que, ao longo dos últimos meses, não têm faltado oportunidades para dar voz a esse grupo de entendidos nas matérias económico-financeiras.
Por isso já consegui perceber que a situação de muitos estados, incluindo Portugal, é bem pior do que aquela que nos é propagandeada pelos governantes. As contas dos diferentes estados estão numa situação muito crítica, e quem de direito tem-se multiplicado em estratégias de combate ao problema que, pelos menos até agora, pouco efeito produziram.
Desde logo, não evito reparar que o setor de atividade tido como maior responsável pelo atual momento económico que se atravessa, a banca, tem sido, paradoxalmente, o mais consultado e que mais tem proposto soluções para sair da crise, ao mesmo tempo que é o que mais tem lucrativamente beneficiado com ela. Sintomático...
Talvez de forma ainda tímida, até porque não convém muito dramatizar para o eleitorado, uma palavra já tem surgido que até faz arrepiar o mais insensível: falência. Sim, alguns estados estão num limite tão grande de dívida suportável que este cenário começa a ganhar contornos de possibilidade bem próxima.
E não se pense que este conceito tem sido tratado apenas em algumas nações tradicionalmente mais pobres e deficitárias. Neste artigo do Deutsche Welle, são apontados os países europeus que gravemente arriscam este cenário: Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha (aos quais poderemos acrescentar Hungria, Lituânia e Roménia, fora da zona Euro, e Ucrânia, Bielorrússia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina e Moldávia fora da União Europeia) - são largos milhões de pessoas afetadas diretamente por este problema.
Este estado de coisas não é exclusivo da velha Europa; mesmo a grande e maior nação mundial - sim, os Estados Unidos da América do Norte! - não estão imunes a esta vaga.
Neste artigo da CNS News, John Allison, que por duas décadas foi Diretor Executivo do BB&T, o décimo maior banco americano, não teve dúvidas em classificar como uma "certeza matemática" a falência do estado americano, caso não sejam tomadas medidas fiscais drásticas. O prazo que ele deu para essa eventualidade foi 20 ou 25 anos.
Num momento deste, de novo de levanta a pergunta: quais as soluções?
De todas as possíveis, que segundo me apercebo não são muitas, uma tem sido apontada como mais viável e até já posta em prática na Grécia: a entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI), ajudando financeiramente os estados a reequilibrarem as suas contas.
O que é o FMI? Trata-se de uma organização internacional que "pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira" (veja mais aqui). Curiosamente, os países com mais poderio nesta entidade são - sem surpresa... - praticamente os mesmos que exercem poderio nas Nações Unidas, com os Estados Unidos à cabeça...
Ou seja, esta intervenção de recurso nos países em risco de falência, a concretizar-se, será feita por uma organização supra-nacional, reconhecida e autorizada, que assumirá, pelo menos em parte, o controlo de todas as principais despesas do estado, tratando também de assegurar, dentro do possível, algum retorno ao investimento realizado.
Não podemos esquecer que hoje já temos alguns organismos financeiros que controlam e regulam, até um certo limite, aquilo que são os movimentos financeiros dos estados, talvez ainda melhor dizendo, dos seus principais bancos (no fundo, se os bancos têm dinheiro, as empresas também têm e as pessoas também têm algum; por outro lado, se os bancos não têm dinheiro para financiar as empresas...) - são os casos do Banco Central Europeu (na Europa) e da Reserva Federal Americana (os Estados Unidos).
Ou seja, as decisões económico-financeiras estão cada vez mais concentradas num restrito grupo de pessoas. E, à medida que se agrava a crise nos estados, estes tornam-se cada vez mais dependentes do auxílio externo que passará, em todo o caso, pela aprovação, gestão e controle por parte de alguma senão várias daquelas agências internacionais. (Por muito que nos custe admitir, e se pensar bem, esta é uma das razões pelas quais o agravamento da crise pode ser proveitoso, e muito, a interesses de diferentes quadrantes...)
Paremos um pouco a minha arriscada dissertação económica. E façamos uma pergunta: com o poder de decisão sobre os gastos de dinheiro cada vez mais concentrado, será que, num hipotético futuro próximo que concretize este cenário, se tornará mais fácil controlar quem compra e vende, e o que compra e vende?
Se recairá em pouquíssimas entidades a capacidade de determinar o que cada estado pode fazer e autorizar aos seus cidadãos em termos de investimento e gastos de dinheiro, não poderei concluir que toda a ação financeira mundial passe a ser definida por um grupo muito, muito escasso de pessoas, que poderão - porque possuem elas o dinheiro - determinar onde, como, quando e por quem se gasta?
Espantosamente, ou talvez não, o capítulo 13 de Apocalipse fala de um poder mundial, reconhecido por (quase) todos, que decidirá (ou autorizará) quem pode comprar e vender. E basta olharmos à nossa volta para perceber que isso é fácil de concretizar: quem tem o dinheiro, entrega a quem não tem (que no caso nas nações, já são muitas!) e determina a que indivíduos ele pode ou não pode ser entregue...
Mais ainda: um dos animais profeticamente mencionados naquele capítulo de Apocalipse, representa os Estados Unidos da América, o tal país que detém o poderio supremo sobre Nações Unidas, FMI e outras instituições, mantendo a última e decisiva palavra sobre as decisões que são tomadas a nível global.
Assim, poderá o setor financeiro vir a ser um dos instrumentos desse poder representado por uma fera que assinala, marca claramente os seus servos? Não apenas poderá, mas será mesmo!
Não posso em consciência, afirmar que o atual estado financeiro do mundo levará, sem retorno, a que isto se passe exatamente desta forma. Fiz apenas uma raciocínio especulativo, que, parece-me, consegue encontrar algum fundamento lógico de possibilidade fatual.
E não estou preocupado se e quando isso suceder; apenas atento.
Fonte - O Tempo Final
Por isso já consegui perceber que a situação de muitos estados, incluindo Portugal, é bem pior do que aquela que nos é propagandeada pelos governantes. As contas dos diferentes estados estão numa situação muito crítica, e quem de direito tem-se multiplicado em estratégias de combate ao problema que, pelos menos até agora, pouco efeito produziram.
Desde logo, não evito reparar que o setor de atividade tido como maior responsável pelo atual momento económico que se atravessa, a banca, tem sido, paradoxalmente, o mais consultado e que mais tem proposto soluções para sair da crise, ao mesmo tempo que é o que mais tem lucrativamente beneficiado com ela. Sintomático...
Talvez de forma ainda tímida, até porque não convém muito dramatizar para o eleitorado, uma palavra já tem surgido que até faz arrepiar o mais insensível: falência. Sim, alguns estados estão num limite tão grande de dívida suportável que este cenário começa a ganhar contornos de possibilidade bem próxima.
E não se pense que este conceito tem sido tratado apenas em algumas nações tradicionalmente mais pobres e deficitárias. Neste artigo do Deutsche Welle, são apontados os países europeus que gravemente arriscam este cenário: Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha (aos quais poderemos acrescentar Hungria, Lituânia e Roménia, fora da zona Euro, e Ucrânia, Bielorrússia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina e Moldávia fora da União Europeia) - são largos milhões de pessoas afetadas diretamente por este problema.
Este estado de coisas não é exclusivo da velha Europa; mesmo a grande e maior nação mundial - sim, os Estados Unidos da América do Norte! - não estão imunes a esta vaga.
Neste artigo da CNS News, John Allison, que por duas décadas foi Diretor Executivo do BB&T, o décimo maior banco americano, não teve dúvidas em classificar como uma "certeza matemática" a falência do estado americano, caso não sejam tomadas medidas fiscais drásticas. O prazo que ele deu para essa eventualidade foi 20 ou 25 anos.
Num momento deste, de novo de levanta a pergunta: quais as soluções?
De todas as possíveis, que segundo me apercebo não são muitas, uma tem sido apontada como mais viável e até já posta em prática na Grécia: a entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI), ajudando financeiramente os estados a reequilibrarem as suas contas.
O que é o FMI? Trata-se de uma organização internacional que "pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira" (veja mais aqui). Curiosamente, os países com mais poderio nesta entidade são - sem surpresa... - praticamente os mesmos que exercem poderio nas Nações Unidas, com os Estados Unidos à cabeça...
Ou seja, esta intervenção de recurso nos países em risco de falência, a concretizar-se, será feita por uma organização supra-nacional, reconhecida e autorizada, que assumirá, pelo menos em parte, o controlo de todas as principais despesas do estado, tratando também de assegurar, dentro do possível, algum retorno ao investimento realizado.
Não podemos esquecer que hoje já temos alguns organismos financeiros que controlam e regulam, até um certo limite, aquilo que são os movimentos financeiros dos estados, talvez ainda melhor dizendo, dos seus principais bancos (no fundo, se os bancos têm dinheiro, as empresas também têm e as pessoas também têm algum; por outro lado, se os bancos não têm dinheiro para financiar as empresas...) - são os casos do Banco Central Europeu (na Europa) e da Reserva Federal Americana (os Estados Unidos).
Ou seja, as decisões económico-financeiras estão cada vez mais concentradas num restrito grupo de pessoas. E, à medida que se agrava a crise nos estados, estes tornam-se cada vez mais dependentes do auxílio externo que passará, em todo o caso, pela aprovação, gestão e controle por parte de alguma senão várias daquelas agências internacionais. (Por muito que nos custe admitir, e se pensar bem, esta é uma das razões pelas quais o agravamento da crise pode ser proveitoso, e muito, a interesses de diferentes quadrantes...)
Paremos um pouco a minha arriscada dissertação económica. E façamos uma pergunta: com o poder de decisão sobre os gastos de dinheiro cada vez mais concentrado, será que, num hipotético futuro próximo que concretize este cenário, se tornará mais fácil controlar quem compra e vende, e o que compra e vende?
Se recairá em pouquíssimas entidades a capacidade de determinar o que cada estado pode fazer e autorizar aos seus cidadãos em termos de investimento e gastos de dinheiro, não poderei concluir que toda a ação financeira mundial passe a ser definida por um grupo muito, muito escasso de pessoas, que poderão - porque possuem elas o dinheiro - determinar onde, como, quando e por quem se gasta?
Espantosamente, ou talvez não, o capítulo 13 de Apocalipse fala de um poder mundial, reconhecido por (quase) todos, que decidirá (ou autorizará) quem pode comprar e vender. E basta olharmos à nossa volta para perceber que isso é fácil de concretizar: quem tem o dinheiro, entrega a quem não tem (que no caso nas nações, já são muitas!) e determina a que indivíduos ele pode ou não pode ser entregue...
Mais ainda: um dos animais profeticamente mencionados naquele capítulo de Apocalipse, representa os Estados Unidos da América, o tal país que detém o poderio supremo sobre Nações Unidas, FMI e outras instituições, mantendo a última e decisiva palavra sobre as decisões que são tomadas a nível global.
Assim, poderá o setor financeiro vir a ser um dos instrumentos desse poder representado por uma fera que assinala, marca claramente os seus servos? Não apenas poderá, mas será mesmo!
Não posso em consciência, afirmar que o atual estado financeiro do mundo levará, sem retorno, a que isto se passe exatamente desta forma. Fiz apenas uma raciocínio especulativo, que, parece-me, consegue encontrar algum fundamento lógico de possibilidade fatual.
E não estou preocupado se e quando isso suceder; apenas atento.
Fonte - O Tempo Final
sábado, 6 de novembro de 2010
Mudanças climáticas 'transformarão profundamente' o futuro
NOVA YORK, 4 Nov 2010 (AFP) -As mudanças climáticas "transformarão profundamente" o futuro e os riscos inerentes "exigem uma ação firme", destacou a organização da ONU em um relatório anual publicado nesta quinta-feira.
"As mudanças climáticas, por si só, são, sem dúvida, o fator que transformará mais profundamente o futuro, freando a progressão do desenvolvimento humano tal como a História nos desenha", alertou o documento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
"O consenso é claro: as mudanças climáticas estão ocorrendo e podem obstaculizar o desenvolvimento humano", acrescentou o Pnud, segundo o qual esta circunstância "é um importante desafio para a comunidade internacional".
"Confrontamo-nos com desafios consideráveis vinculados às reservas de água, à degradação do solo, a mudança do clima e ao desaparecimento generalizado da diversidade biológica", concluiu.
Fonte - UOL
"As mudanças climáticas, por si só, são, sem dúvida, o fator que transformará mais profundamente o futuro, freando a progressão do desenvolvimento humano tal como a História nos desenha", alertou o documento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
"O consenso é claro: as mudanças climáticas estão ocorrendo e podem obstaculizar o desenvolvimento humano", acrescentou o Pnud, segundo o qual esta circunstância "é um importante desafio para a comunidade internacional".
"Confrontamo-nos com desafios consideráveis vinculados às reservas de água, à degradação do solo, a mudança do clima e ao desaparecimento generalizado da diversidade biológica", concluiu.
Fonte - UOL
Humanos wireless vão virar antenas móveis de celular e internet
Em um futuro não muito distante, cada pessoa poderá se transformar em um repetidor de sinais, funcionando como um ponto de acesso móvel para a internet ou para a transmissão dos sinais de telefonia celular.
Segundo pesquisadores da Universidade de Belfast, no Reino Unido, para que os "humanos wireless" tornem-se uma realidade, basta que cada um leve consigo um sensor especial - como humanos já não usam fios para se plugar, o conceito se refere a usar os humanos como suporte às redes sem fios.
A disseminação dos sensores pela cidade permitirá a criação de uma nova infraestrutura de banda ultra larga móvel, reduzindo a necessidade da instalação das estações base de telefonia móvel e criando pontos de acesso à internet em virtualmente toda a cidade, bastando que haja um número suficiente de pessoas nas imediações.
A equipe do Dr. Simon Cotton já está trabalhando no desenvolvimento do conceito de "comunicações centradas no corpo".
...
Fonte - Inovação Tecnológica
Nota DDP: Algo que se altera substancialmente com esse tipo de tecnologia é a possibilidade de localização mais precisa do indivíduo comum, eis que o cruzamento de dados deixa de ser realizado pelo número de antenas para operar pelo número de indivíduos plugados.
Segundo pesquisadores da Universidade de Belfast, no Reino Unido, para que os "humanos wireless" tornem-se uma realidade, basta que cada um leve consigo um sensor especial - como humanos já não usam fios para se plugar, o conceito se refere a usar os humanos como suporte às redes sem fios.
A disseminação dos sensores pela cidade permitirá a criação de uma nova infraestrutura de banda ultra larga móvel, reduzindo a necessidade da instalação das estações base de telefonia móvel e criando pontos de acesso à internet em virtualmente toda a cidade, bastando que haja um número suficiente de pessoas nas imediações.
A equipe do Dr. Simon Cotton já está trabalhando no desenvolvimento do conceito de "comunicações centradas no corpo".
...
Fonte - Inovação Tecnológica
Nota DDP: Algo que se altera substancialmente com esse tipo de tecnologia é a possibilidade de localização mais precisa do indivíduo comum, eis que o cruzamento de dados deixa de ser realizado pelo número de antenas para operar pelo número de indivíduos plugados.
Jogo de computador sobre clima permite decidir o futuro do planeta
Um jogo britânico de computador lançado para testes nesta segunda-feira (1º) cria diferentes maneiras de salvar o planeta dos efeitos do clima. “Fate of the World” coloca o futuro da Terra nas mãos de seus jogadores, que comandam uma organização ambiental que pode salvar o mundo das consequências das emissões de gases que causam o efeito-estufa.
Segundo o jornal britânico “Daily Telegraph”, uma das ações para salvar o planeta está gerando polêmica. Para reduzir a superpopulação mundial, o jogador pode criar uma doença que causaria a morte de milhares de pessoas. Entre as outras soluções incluem a geoengenharia e fontes alternativas de energia. O game poderá também levar o jogador para o futuro, mostrando os resultados das suas decisões em 200 anos.
Durante três meses, usuários poderão fazer testes no jogo e enviar comentários sobre ele. Baseado nessas críticas, o jogo será revisado e lançado novamente em fevereiro de 2011. Criado pela Red Redemption, uma produtora de videogames de Oxford, no Reino Unido, o jogo se afasta dos videogames de ação ao usar dados de modelos climáticos reais.
“Os dados científicos são muitas vezes inacessíveis, e estamos tentando colocar os jogadores em posição de poder e conectá-los às questões”, disse Gobion Rowlands, fundador e presidente do conselho da Red Redemption.
“Não estamos defendendo uma causa específica. Há diversas opções, entre as quais energia nuclear e energia renovável. Não queremos dizer que um determinado caminho seja o melhor”, acrescentou.
Fonte - G1
Nota DDP: O processo de anestesia dos sentidos dos seres humanos é absolutamente impressionante. Coisas consideradas absolutamente abjetas para outras gerações já são propostas e aceitas com naturalidade em nossos dias. Obviamente isso não vai parar e a profecia explica onde termina.
Segundo o jornal britânico “Daily Telegraph”, uma das ações para salvar o planeta está gerando polêmica. Para reduzir a superpopulação mundial, o jogador pode criar uma doença que causaria a morte de milhares de pessoas. Entre as outras soluções incluem a geoengenharia e fontes alternativas de energia. O game poderá também levar o jogador para o futuro, mostrando os resultados das suas decisões em 200 anos.
Durante três meses, usuários poderão fazer testes no jogo e enviar comentários sobre ele. Baseado nessas críticas, o jogo será revisado e lançado novamente em fevereiro de 2011. Criado pela Red Redemption, uma produtora de videogames de Oxford, no Reino Unido, o jogo se afasta dos videogames de ação ao usar dados de modelos climáticos reais.
“Os dados científicos são muitas vezes inacessíveis, e estamos tentando colocar os jogadores em posição de poder e conectá-los às questões”, disse Gobion Rowlands, fundador e presidente do conselho da Red Redemption.
“Não estamos defendendo uma causa específica. Há diversas opções, entre as quais energia nuclear e energia renovável. Não queremos dizer que um determinado caminho seja o melhor”, acrescentou.
Fonte - G1
Nota DDP: O processo de anestesia dos sentidos dos seres humanos é absolutamente impressionante. Coisas consideradas absolutamente abjetas para outras gerações já são propostas e aceitas com naturalidade em nossos dias. Obviamente isso não vai parar e a profecia explica onde termina.
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