domingo, 7 de novembro de 2010

Tendências para o futuro

Pessoalmente tenho sempre tido uma postura otimista, em tudo. Mesmo sendo um autodidata, sem muito recurso em qualificação em profecias bíblicas, e só as bíblicas, sabendo, portanto, sobre o futuro de nossa civilização, tenho tido uma percepção positiva sobre a sociedade humana pois DEUS está no comando de tudo aqui. De alguma forma, o futuro dos filhos de DEUS, que O obedecem, estão seguros. Embora os seres humanos tenham liberdade de ação, eles estão limitados nessas ações, pois pecadores que todos aqui somos, se não houver algum poder refreador, a liberdade desapareceria por completo. Nós, sociedade humana, não temos consciência do que é ser livres, queremos fazer qualquer coisa, mesmo prejudicial a alguém ou a nós mesmos. Não sabemos amar, por isso, não sabemos ser livres. Em tudo isso, tenho visto a humanidade com olhos positivos, isto é, muita gente pode ser salva pelo poder transformador do ESPÍRITO SANTO.

Quero dizer que continuo assim, vendo o futuro por uma perspectiva otimista. Os seres humanos tem futuro longo, mas não aqui nesse planeta, nem nessa sociedade. Velozmente nos aproximamos do fim da adoidada aventura em pecado. E presentemente se manifestam alguns sinalizadores que poucos estão percebendo. Fiquei observando esses indicadores por meses, sem no entanto ter coragem de me manifestar. Agora chegou o momento.

A economia do mundo anda, e ao que parece a passos largos, rumo ao que pode ser a última crise global, a uma depressão econômica. Essa então será a terceira. Houve uma quase no final do século 18 e outra em 1929, a chamada Grande Depressão.

Depressão é uma crise econômica muito acentuada. Temos freqüentemente as recessões econômicas. Pois recessões são crises que passam rápido, levam alguns meses, ou um pouco mais de um ano, e não causam graves problemas à sociedade. Mas numa depressão a situação é dramática, há quebradeira de empresas e muito desemprego, fome, criminalidade, os preços podem cair muito ou subir muito, conforme a oferta de mercadoria. Bate o desespero nas pessoas sem perspectiva, e a fome aguda leva muitos à morte. Assim foi no ano de 1929, condição que se arrastou até a Segunda Guerra Mundial.

Em nossos dias economistas importantes do mundo estão batendo e rebatendo nessa tecla, dizendo, vai haver uma recessão. E eles tem argumentos bem sólidos. Eles não afirmam quando, mas não vai demorar muito tempo. Como em economia as previsões não são tão confiáveis, pode retardar, mas que vem, é certo, dizem.

Que razões alegam para seus presságios tão negros? Os países ricos estão endividados, alguns deles, como se fosse em tempo de guerra global. Porém, é tempo de paz, e se endividaram em tempo de paz. Na intensidade como hoje se vê ocorre pela primeira vez na história da humanidade. Esses países gastaram demais, agora a conta tornou-se gigantesca. Os consumidores americanos, por sua vez, estão super endividados, em média, U$100 mil dólares por família. Isso leva a crer que a qualquer momento, as famílias lá terão que parar de gastar. E como fica, nesse caso, a indústria e o comércio, dos Estados Unidos, e dos países de onde esses consumidores compram? Isso inclui as fábricas da China, do Japão e de outros países, que vendem muitas coisas para os Estados Unidos.

Mas há outros países muito endividados, como a Grã Bretanha, Espanha, Portugal e Itália. O mais endividado de todos é o Japão. O Brasil é de se dizer, não está bem. Tem muito gasto público, e se houver uma crise que nos atinja, a situação vai ficar bem feia aqui também. Da crise dos bancos de 2008 nos escapamos porque os nossos bancos não compraram os títulos podres dos consumidores americanos, pois nossos bancos interessavam-se muito mais pelos títulos de nosso governo, cujos juros eram bem mais altos. Escapamos por uma questão de ganância dos bancos.

É bom lembrar que um dia desses teremos nesse mundo a última crise. Isso é certo, haverá uma que vai ser a derradeira. Ela tem algumas características que a identificam. Vem dos Estados Unidos e se alastra rapidamente sobre o mundo. Inicia com o decreto dominical e portanto, tem forte conotação e envolvimento religioso e respectivos interesses. Antes, porém, algumas coisas relevantes e surpreendentes terão acontecido no mundo.

A que coisas nos referimos? A uma surpreendente e potente pregação do evangelho no mundo, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ao menos o início dessa pregação. Na verdade, em termos de força, tal pregação já se iniciou. Não é essa pregação que provoca a crise final, mas a reação a ela sim. Havendo um movimento crescente pela verdade bíblica, a oposição a esse ensinamento se levantará. E já está se levantando. Vem de dentro da própria igreja assim como de fora. Hoje já são muitos os que combatem diretamente esta igreja, já estava profeticamente previsto. De fora da igreja, levanta-se outra oposição na forma de leis nacionais e por meio da união das igrejas, criando dificuldades de toda ordem para o ensinamento da verdade.

Como esses fenômenos já estão em andamento, é seguro que não retrocederão. Nem a Igreja Adventista desacelerará no processo de reavivamento, que nela já iniciou, nem a oposição perderá o seu vigor. Também isto é profético. Portanto, talvez esse prenúncio de um grupo de grandes economistas, de uma depressão global, seja a última, ou ao menos esteja no respectivo cenário. As coordenadas da última crise estão agora presentes, não ainda muito intensas, mas já são perceptíveis. É o caso das leis opressoras que devem vir antes do decreto dominical. No Brasil mesmo tramitam no Congresso nacional leis que, se aprovadas, tornarão a vida dos guardadores do sábado bem complicada. É tempo em que cada vez mais o povo de DEUS deverá viver pela fé, não mais tanto pelos recursos de seu trabalho profissional. É tempo bem solene este, de preparação para uma aguda crise em futuro próximo.

Entendamos isto um pouco melhor. Vai haver quatro características em relação ao povo de DEUS até a volta de JESUS. A primeira já está ocorrendo há um bom tempo. É a mornidão laodiceiana, ou, introdução de mundanismo na igreja junto com uma apatia espiritual. É tempo de desleixo em relação a vontade expressa de DEUS em Sua palavra e escritos dos profetas. A mornidão é uma estratégia de satanás contra o povo de DEUS, para que se mantenha quase parado, vivendo um pouco na igreja e um pouco no mundo, ao mesmo tempo. Isso tem funcionado bem, do ponto de vista de satanás.

Mas mundanização não mais será suficiente se alguns membros da igreja com alguns líderes resolverem responder à ordem de JESUS de pregar este evangelho ao mundo todo. E isso já está acontecendo. Portanto, já vem a segunda estratégia de satanás (que vide no livro “Conselhos para ministros, sobre “as ciladas de satanás”), que é a opressão. Ela ocorrerá principalmente por meio de leis visando de tornar a vida dos guardadores do sábado extremamente difícil. O período de tempo da opressão não deve ser longo, pelo contrario, é bem curto. Isto aumentará a sacudidura na igreja, e com ela, sobrando pessoas mais comprometidas com a missão, mais poder virá do alto, pela ação do ESPÍRITO SANTO. O povo de DEUS, portanto, só crescerá em poder, cada vez mais.

Com o aumento do derramamento do poder do alto, o inimigo perceberá que a opressão já não mais é suficiente. Então sim, ele apelará para seu ato extremo em tempos de porta aberta para a salvação. É o decreto dominical, uma espécie de boicote econômico individual contra todos os que não aderirem ao Movimento Ecumênico.

Ora, com esse decreto, aumenta ainda mais a sacudidura na Igreja Adventista, e sai o restante do joio, resta apenas o trigo. Então sim, DEUS envia o ESPIRITO SANTO em intensidade máxima, e estaremos no curto período de tempo chamado Alto Clamor. Ou seja, a pregação com poder máximo, tempo em que toda a criatura humana vivente desse planeta tomará a decisão, se por DEUS, guardando o sábado, se pelo anti-cristo, guardando o domingo. Esse período de tempo termina com o fechamento da porta da graça e com a conclusão da pregação deste evangelho a toda nação, tribo, língua e povo.

Paralelamente, no mundo, estará transcorrendo a maior de todas as crises econômicas, a terceira grande e maior de todas as depressões. Será a última. Ela certamente se iniciará de alguma forma antes do decreto dominical, mas com ele, se tornará aguda, a tal ponto que o povo de DEUS terá que ser alimentado com pão e água do Céu. Mas aqueles que não pertencem a esse povo, não terão alimento fácil para comer. O dinheiro não poderá comprar, pois não estará disponível. Nesse tempo só sobreviverão aqueles que tiverem fé. A vida será pela fé. Os demais apelarão para o roubo, para os assassinatos e comerão o que puderem encontrar, assim ricos como pobres. Aliás, nesse tempo, todos na verdade serão pobres. Os que já foram antes, terão alguma vantagem, pois conhecem os meios de sobreviver com fome.

A última crise se aproxima. Enquanto ela não vem, é tempo hábil de preparo.

Fonte - Cristo Voltará
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