terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EUA: "Nossos valores em risco"

O fundamentalismo tornou os EUA uma bagunça, mas a religião pode, mais uma vez, ajudar o país a encontrar sua alma. Trazendo sua opinião à discussão, o ex-presidente Jimmy Carter lembra de um tempo em que a religião era atrelada a virtudes como a humildade e a procura pela alma.

É o que diz o The Washington Post sobre o corajoso livro de Carter sobre “a crise moral dos Estados Unidos” ou “Nossos valores em risco”. Como cidadão, diz ele, mesclarei nesse livro deliberadamente, religião e política. Em uma parte do texto, vou analisar os valores morais a partir de um ponto de vista religioso, e então, incluir meu julgamento sobre o impacto negativo de decisões políticas recentes sobre eles. Expressarei minha opinião tão sinceramente quanto possível como cristão evangélico “renascido” e um ex-líder político.

Alguns dos capítulos do livro de Carter são realmente atraentes como o que trata de uma questão básica: “não há conflito entre ciência e religião.” E um questionamento: “Jesus aprovaria o aborto e a pena de morte?”

Carter oferece a sua interpretação sobre como os valores morais relacionam-se com questões importantes da atualidade. Defende arduamente a separação entre Igreja e Estado e faz um categórico alerta sobre o rumo de seu país em face da mútua interferência entre a política e o fundamentalismo religioso conservador.

E aborda temas instigantes em seus vários capítulos, dizendo que: “não há conflito entre Ciência e Religião”. Depois de falar sobre a distorção da política externa dos Estados Unidos, focaliza as maiores ameaças ao meio ambiente, entre outros questionamentos e capítulos temáticos.

O ex-presidente explica que, como cidadão, mesclou nesse livro deliberadamente religião e política. “Em uma parte do texto vou analisar os valores morais a partir de um ponto de vista religioso, e então, incluir meu julgamento sobre o impacto negativo de decisões políticas recentes sobre eles. Expressarei minhas opiniões tão sinceramente quanto possível.”

Em no seu último capitulo, questiona de forma instigante: o que é uma superpotência? (Fonte - Política para políticos)

Fala da reação que o país teve diante do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 e sobre o impacto negativo de algumas decisões políticas adotadas pelo país no século XXI. Destaca também a quantidade maciça de dinheiro que vem sendo injetada no processo político norte-americano, com a influência sem precedentes de interesses particulares nas deliberações paulatinamente mais secretas dentro do governo. E conclui que a influência destas várias tendências e fatos representa uma ameaça a muitos dos costumes históricos e compromissos morais do país, tanto dentro do governo quanto nos templos religiosos. (Lojas Americanas)
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