quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Oceano Ártico terá verão sem gelo em 2050, diz relatório da ONU
Quando o biólogo sueco Tom Arnbom desembarcou neste verão na costa do mar de Laptev, na Rússia, para coletar DNA de morsas, notou que os enormes mamíferos tinham um medo incomum de ursos-polares, animal que normalmente não os ataca.
Após alguns dias no local, o cientista percebeu que, sem terem gelo marinho como base de caça, os ursos não alcançavam focas e outras presas prediletas. A alternativa era tentar abocanhar filhotes de morsa, com alto risco de serem pegos pelos adultos.
Esse é um dos impactos que o declínio do gelo marinho no Ártico provocou nos últimos anos. O aumento do ritmo de degelo na região é um dos principais pontos a serem revistos no próximo relatório do IPCC (painel do clima da ONU, formado por milhares de cientistas).
Amanhã, a primeira parte do texto, dedicada à física do clima, será divulgada.
"É muito provável que a cobertura de gelo marinho no Ártico continue a encolher e afinar", afirma o texto preliminar do documento. "Sob o cenário RCP8.5 [hipótese mais pessimista do relatório], um oceano Ártico quase sem gelo provavelmente será visto antes do meio do século."
O painel informa que é possível dizer com "alta confiabilidade" que o Ártico vai se aquecer mais rápido que outras regiões e revê para pior o seu prognóstico. Há menos de uma década, porém, o maior relatório sobre o tema, o "Arctic Climate Impact Assessment", estimava que o temido "setembro sem gelo" só viria no fim do século.
O gelo marinho ajuda a refletir radiação solar. Com o degelo e mais área de águas escuras para absorver calor, a escassez de superfície branca vai retroalimentar a mudança climática, diz o IPCC.
A MARCHA DAS MORSAS
Arnbom, hoje um pesquisador a serviço da ONG ambientalista WWF, trabalhou por muitos anos na região para o governo da Suécia, país que tem 15% de seu território no círculo ártico.
"O que eu vi no Ártico 40 anos atrás não existe mais. É impressionante ver quão rápido se foi. Estava lá todos os anos. Alguns eram mais frios que outros, e a população de animais variava, mas em 2007 me dei conta de que os impactos eram bem visíveis."
Naquele ano, todo o gelo em alto mar derreteu na região de Laptev, e morsas que costumavam se espalhar em pedaços de gelo marinho migraram para uma única praia, formando uma concentração de mais de 50 mil indivíduos.
Após alguns dias no local, o cientista percebeu que, sem terem gelo marinho como base de caça, os ursos não alcançavam focas e outras presas prediletas. A alternativa era tentar abocanhar filhotes de morsa, com alto risco de serem pegos pelos adultos.
Esse é um dos impactos que o declínio do gelo marinho no Ártico provocou nos últimos anos. O aumento do ritmo de degelo na região é um dos principais pontos a serem revistos no próximo relatório do IPCC (painel do clima da ONU, formado por milhares de cientistas).
Amanhã, a primeira parte do texto, dedicada à física do clima, será divulgada.
"É muito provável que a cobertura de gelo marinho no Ártico continue a encolher e afinar", afirma o texto preliminar do documento. "Sob o cenário RCP8.5 [hipótese mais pessimista do relatório], um oceano Ártico quase sem gelo provavelmente será visto antes do meio do século."
O painel informa que é possível dizer com "alta confiabilidade" que o Ártico vai se aquecer mais rápido que outras regiões e revê para pior o seu prognóstico. Há menos de uma década, porém, o maior relatório sobre o tema, o "Arctic Climate Impact Assessment", estimava que o temido "setembro sem gelo" só viria no fim do século.
O gelo marinho ajuda a refletir radiação solar. Com o degelo e mais área de águas escuras para absorver calor, a escassez de superfície branca vai retroalimentar a mudança climática, diz o IPCC.
A MARCHA DAS MORSAS
Arnbom, hoje um pesquisador a serviço da ONG ambientalista WWF, trabalhou por muitos anos na região para o governo da Suécia, país que tem 15% de seu território no círculo ártico.
"O que eu vi no Ártico 40 anos atrás não existe mais. É impressionante ver quão rápido se foi. Estava lá todos os anos. Alguns eram mais frios que outros, e a população de animais variava, mas em 2007 me dei conta de que os impactos eram bem visíveis."
Naquele ano, todo o gelo em alto mar derreteu na região de Laptev, e morsas que costumavam se espalhar em pedaços de gelo marinho migraram para uma única praia, formando uma concentração de mais de 50 mil indivíduos.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Ilha emerge a 200 metros da costa após terremoto no Paquistão
Uma ilha de aproximadamente 214 metros de extensão e 16 metros de altura emergiu no litoral do extremo sudoeste do Paquistão após o terremoto de 7,7 graus que sacudiu essa região do país nessa terça-feira (24) e causou a morte de centenas de pessoas, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte oficial.
Segundo Tufail Baloch, vice-diretor administrativo de Gwadar - a cidade mais próxima -, a ilha emergida a cerca de 200 metros da costa foi visitada hoje em uma primeira missão de exploração. Uma equipe de especialistas de Islamabad também já foi encaminhada à região para analisar a nova ilha.
"A percorremos toda sua área e me pareceu estável", declarou Baloch, um dos envolvidos nesta primeira missão de exploração. De acordo com o vice-diretor administrativo de Gwadar, a equipe técnica que virá da capital ficará encarregada de um estudo mais técnico.
O funcionário também explicou que os antigos habitantes da região afirmam que uma ilha semelhante também emergiu próxima à costa depois de um terremoto registrado na região em 1935.
"Aquela ilha desapareceu dez anos depois de repente e de maneira misteriosa e, por isso, as autoridades não descartam algo similar", apontou.
De acordo com o último boletim emitido, o número de vítimas do terremoto que ontem sacudiu o sudoeste paquistanês já ultrapassa 250, além dos mais de 400 feridos.
Mesmo sendo provisória, essa apuração do número de vítimas já transformou o terremoto de ontem, de 7,7 graus na escala Richter, em um dos mais mortíferos da década no Paquistão, país que registra movimentos telúricos com certa frequência.
Fonte - UOL
Segundo Tufail Baloch, vice-diretor administrativo de Gwadar - a cidade mais próxima -, a ilha emergida a cerca de 200 metros da costa foi visitada hoje em uma primeira missão de exploração. Uma equipe de especialistas de Islamabad também já foi encaminhada à região para analisar a nova ilha.
"A percorremos toda sua área e me pareceu estável", declarou Baloch, um dos envolvidos nesta primeira missão de exploração. De acordo com o vice-diretor administrativo de Gwadar, a equipe técnica que virá da capital ficará encarregada de um estudo mais técnico.
O funcionário também explicou que os antigos habitantes da região afirmam que uma ilha semelhante também emergiu próxima à costa depois de um terremoto registrado na região em 1935.
"Aquela ilha desapareceu dez anos depois de repente e de maneira misteriosa e, por isso, as autoridades não descartam algo similar", apontou.
De acordo com o último boletim emitido, o número de vítimas do terremoto que ontem sacudiu o sudoeste paquistanês já ultrapassa 250, além dos mais de 400 feridos.
Mesmo sendo provisória, essa apuração do número de vítimas já transformou o terremoto de ontem, de 7,7 graus na escala Richter, em um dos mais mortíferos da década no Paquistão, país que registra movimentos telúricos com certa frequência.
Fonte - UOL
Israel pode substituir todo dinheiro do país por transações com chip
Duas semanas atrás, o governo de Israel anunciou a criação de uma comissão que irá estudar formas de eliminar o dinheiro circulando no país. Segundo foi anunciado, seria a melhor maneira de impedir os cidadãos de sonegar impostos. O comitê será presidido por Harel Locker, diretor do Escritório do Primeiro-Ministro.
O dinheiro de papel seria substituído por transações eletrônicas, feitas com cartões de chip. Com as novas tecnologias, os bancos podem controlar quanto as pessoas tem em suas contas e quanto podem retirar. As empresas de cartão atuais registram quanto as pessoas gastam mas o governo não tem controle.
Os membros do grupo de estudo incluem a Polícia Federal de Israel, a Autoridade Tributária, a Autoridade Governamental de Lavagem de Dinheiro e Terror, o Banco Federal de Israel e funcionários da Procuradoria do Estado, entre outros.
O consenso é que o dinheiro como é atualmente usado permite que as pessoas usem subterfúgios para fugir dos impostos. Não há como rastrear muitas das transações feitas em cash e utilizando “laranjas”. Em uma economia sem dinheiro, todos os registros são eletrônicos, e os impostos seriam cobrados em tempo real. Para a economia do país é uma questão muito mais confiável, já que taxas administrativas sobre as transações eletrônicas são comuns em Israel.
Funcionários no gabinete do primeiro-ministro justificam: “em todo o mundo, sabe-se que o dinheiro é um elemento-chave da economia ilegal e da lavagem de dinheiro. Ele permite a existência de uma grande diferença entre os rendimentos relatados e real… Ao eliminar o dinheiro vivo, será possível ampliar a base de tributação e prevenir a lavagem de dinheiro”.
O comitê não estabeleceu um prazo para a decisão final, mas o tamanho do país pode colaborar para que seja rapidamente implantado. Cédulas e moedas representam menos de 10% da economia dos países da zona do Euro e de 7% nos EUA, segundo o Banco de Compensações Internacionais, organização que reúne os bancos centrais do mundo.
Ano passado, a Suécia anunciou que estava criando um sistema de economia totalmente digital, baseado em chips especiais para smartphones. Eles seriam acessados pelas impressões digitais, como o que já está presente na nova geração de iPhones.
Oscar Swartz, fundador do maior provedor de Internet da Suécia, diz que um dos problemas é justamente deixar um “rastro” das transações. “A pessoa deve ser capaz de gastar seu dinheiro sem ser rastreado o tempo todo”, diz ele, levantando a questão da privacidade.
Mas esse exatamente é um dos argumentos dos governos para abdicar do papel-moeda, a capacidade de identificar de onde o dinheiro está saindo e para onde vai.
A Inglaterra já tem um sistema em fase de testes, que funciona tanto em lojas quanto para pagamento de ônibus. Na Ásia, o sistema “payWave” já é popular e acabou com o tempo de espera para pagamento em lanchonetes, postos de gasolina e cinemas, por exemplo. Basta passar com seu cartão com chip perto do caixa eletrônico e clicar um botão concordando com o desconto do valor em sua conta.
A dificuldade, por enquanto, é unificar pagamentos via internet, cartões de crédito e dinheiro vivo. Uma unificação do sistema parece ser o único caminho, mas a questão central é quem controlará a emissão desse dinheiro virtual, elemento básico da economia de um país.
Os especialistas em profecias há muito indicam que o cumprimento de Apocalipse 13:16 viria pela substituição do dinheiro por algum sistema eletrônico e biométrico, entendido assim: “A todos, os pequenos e os grandes e os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte (testa), para que ninguém possa comprar ou vender, se não aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”.
O dinheiro de papel seria substituído por transações eletrônicas, feitas com cartões de chip. Com as novas tecnologias, os bancos podem controlar quanto as pessoas tem em suas contas e quanto podem retirar. As empresas de cartão atuais registram quanto as pessoas gastam mas o governo não tem controle.
Os membros do grupo de estudo incluem a Polícia Federal de Israel, a Autoridade Tributária, a Autoridade Governamental de Lavagem de Dinheiro e Terror, o Banco Federal de Israel e funcionários da Procuradoria do Estado, entre outros.
O consenso é que o dinheiro como é atualmente usado permite que as pessoas usem subterfúgios para fugir dos impostos. Não há como rastrear muitas das transações feitas em cash e utilizando “laranjas”. Em uma economia sem dinheiro, todos os registros são eletrônicos, e os impostos seriam cobrados em tempo real. Para a economia do país é uma questão muito mais confiável, já que taxas administrativas sobre as transações eletrônicas são comuns em Israel.
Funcionários no gabinete do primeiro-ministro justificam: “em todo o mundo, sabe-se que o dinheiro é um elemento-chave da economia ilegal e da lavagem de dinheiro. Ele permite a existência de uma grande diferença entre os rendimentos relatados e real… Ao eliminar o dinheiro vivo, será possível ampliar a base de tributação e prevenir a lavagem de dinheiro”.
O comitê não estabeleceu um prazo para a decisão final, mas o tamanho do país pode colaborar para que seja rapidamente implantado. Cédulas e moedas representam menos de 10% da economia dos países da zona do Euro e de 7% nos EUA, segundo o Banco de Compensações Internacionais, organização que reúne os bancos centrais do mundo.
Ano passado, a Suécia anunciou que estava criando um sistema de economia totalmente digital, baseado em chips especiais para smartphones. Eles seriam acessados pelas impressões digitais, como o que já está presente na nova geração de iPhones.
Oscar Swartz, fundador do maior provedor de Internet da Suécia, diz que um dos problemas é justamente deixar um “rastro” das transações. “A pessoa deve ser capaz de gastar seu dinheiro sem ser rastreado o tempo todo”, diz ele, levantando a questão da privacidade.
Mas esse exatamente é um dos argumentos dos governos para abdicar do papel-moeda, a capacidade de identificar de onde o dinheiro está saindo e para onde vai.
A Inglaterra já tem um sistema em fase de testes, que funciona tanto em lojas quanto para pagamento de ônibus. Na Ásia, o sistema “payWave” já é popular e acabou com o tempo de espera para pagamento em lanchonetes, postos de gasolina e cinemas, por exemplo. Basta passar com seu cartão com chip perto do caixa eletrônico e clicar um botão concordando com o desconto do valor em sua conta.
A dificuldade, por enquanto, é unificar pagamentos via internet, cartões de crédito e dinheiro vivo. Uma unificação do sistema parece ser o único caminho, mas a questão central é quem controlará a emissão desse dinheiro virtual, elemento básico da economia de um país.
Os especialistas em profecias há muito indicam que o cumprimento de Apocalipse 13:16 viria pela substituição do dinheiro por algum sistema eletrônico e biométrico, entendido assim: “A todos, os pequenos e os grandes e os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte (testa), para que ninguém possa comprar ou vender, se não aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Passagem do tufão Usagi pelo sul da China deixa ao menos 25 mortos
O tufão Usagi já causou a morte de pelo menos 25 pessoas e provocou inundações em várias regiões no sul da China, além de provocar a suspensão da circulação de trens entre algumas cidades, de acordo com informações da agênciaXinhua desta segunda-feira.
O Usagi, classificado como um tufão severo, com ventos sustentados de 175 km/h e rajadas de até 212 km/h, deixou nesse domingo a ilha de Hong Kong, na costa da província de Guangdong, totalmente isolada. O transporte entre a cidade e o continente foi interrompido, e mais de 370 voos foram cancelados no aeroporto internacional de Hong Kong.
O tufão Usagi, a tempestade mais forte a atingir o Pacífico Ocidental neste ano, já causou estragos nas Filipinas e em Taiwan. O Centro Nacional Meteorológico da China emitiu o alerta mais elevado, provocando a remoção de mais de 80 mil pessoas de áreas ameaçadas para postos de segurança. As autoridades destacaram pelo menos 50 mil trabalhadores para atuar no enfrentamento ao desastre, segundo Xinhua.
O Usagi, classificado como um tufão severo, com ventos sustentados de 175 km/h e rajadas de até 212 km/h, deixou nesse domingo a ilha de Hong Kong, na costa da província de Guangdong, totalmente isolada. O transporte entre a cidade e o continente foi interrompido, e mais de 370 voos foram cancelados no aeroporto internacional de Hong Kong.
O tufão Usagi, a tempestade mais forte a atingir o Pacífico Ocidental neste ano, já causou estragos nas Filipinas e em Taiwan. O Centro Nacional Meteorológico da China emitiu o alerta mais elevado, provocando a remoção de mais de 80 mil pessoas de áreas ameaçadas para postos de segurança. As autoridades destacaram pelo menos 50 mil trabalhadores para atuar no enfrentamento ao desastre, segundo Xinhua.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Tornado no interior de SP teve ventos acima de 100 km/h, registra radar
O tornado que deixou dois mortos, mais de 60 feridos e destruiu boa parte das casas de Taquarituba, cidade a 328 km da capital paulista, passou dos 100 quilômetros por hora (km/h) no último domingo (22), mostram dados preliminares da rede do IPMet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas) operado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Bauru.
Os ventos atingiram cerca de 110 km/h por volta das 14h, logo após uma forte tempestade atingir o Estado, com velocidades e cargas contrárias, o que favorece uma 'torção" do vento, uma das principais características desse fenômeno. O prefeito Miderson Janello Milléo decretou estado de calamidade pública nesta segunda-feira (23), depois que metade da cidade ficou sem luz e sem telefone.
Segundo Vagner Anabor, professor de meteorologia da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria-RS), além dos registros fotográficos da clássica nuvem em formato de funil, que ajudam a confirmar a ocorrência do evento, a velocidade registrada está próxima da primeira escala de intensidade dos tornados, a F1, que abrange ventos de 117 km/h a 180 km/h – na categoria F5, a mais intensa, os ventos variam entre 420 km/h e 511 km/h.
O professor explica que os tornados têm mais chances de ocorrer nos Estados do Sul do país - chegando, inclusive, aos municípios paulistas que estão próximos à divisa do Paraná, como é o caso de Taquarituba -, no Paraguai e no Norte da Argentina.
"A climatologia indica que a região [do Cone Sul] apresenta entre oito a dez dias favoráveis para a ocorrência desses eventos. Para comparação, a região central dos Estados Unidos, o 'corredor dos tornados', apresenta registros climatológicos para ocorrência de mais de 14 dias por ano."
Já o meteorologista Fábio Rocha, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), explicou que o fenômeno foi isolado em Taquarituba e que será investigado pelo órgão - segundo informações do Corpo de Bombeiros de Avaré, cerca de 60 quilômetros de Taquarituba, o tornado durou apenas cinco minutos no centro da cidade.
Ele explicou que o tornado foi provocado pelo encontro de uma frente fria vinda do Sul do país com uma massa de ar quente que cobria o Estado de São Paulo – o que resultou apenas em chuva e ventanias na maioria da região.
O tornado pode variar de alguns minutos até uma hora e estende-se, horizontalmente, por algumas dezenas de metros a um quilômetro. Ele se forma, geralmente, após uma tempestade, quando uma corrente de ar frio sai de uma nuvem em direção ao solo. Quando a atmosfera está muito seca, a rajada ganha velocidade e gira bastante, sofrendo uma "torção". É aí que, "serpenteando" pelo chão, o funil de vento suga o que encontra pela frente e espalha para fora do seu caminho os destroços.
Muitas vezes, explica Anabor, o caso extremo de vendaval, chamado de microburst(microexplosão, em inglês), é confundido com os tornados, devido à magnitude de seus danos. "Mas ele apresenta características peculiares: não possui nuvem funil nem ventos rotantes [como foi presenciado em Taquarituba]. Seu dano é característico e pontual, pois espalha os destroços direcionalmente com a rajada de vento, que chega até 180km/h."
Os ventos atingiram cerca de 110 km/h por volta das 14h, logo após uma forte tempestade atingir o Estado, com velocidades e cargas contrárias, o que favorece uma 'torção" do vento, uma das principais características desse fenômeno. O prefeito Miderson Janello Milléo decretou estado de calamidade pública nesta segunda-feira (23), depois que metade da cidade ficou sem luz e sem telefone.
Segundo Vagner Anabor, professor de meteorologia da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria-RS), além dos registros fotográficos da clássica nuvem em formato de funil, que ajudam a confirmar a ocorrência do evento, a velocidade registrada está próxima da primeira escala de intensidade dos tornados, a F1, que abrange ventos de 117 km/h a 180 km/h – na categoria F5, a mais intensa, os ventos variam entre 420 km/h e 511 km/h.
O professor explica que os tornados têm mais chances de ocorrer nos Estados do Sul do país - chegando, inclusive, aos municípios paulistas que estão próximos à divisa do Paraná, como é o caso de Taquarituba -, no Paraguai e no Norte da Argentina.
"A climatologia indica que a região [do Cone Sul] apresenta entre oito a dez dias favoráveis para a ocorrência desses eventos. Para comparação, a região central dos Estados Unidos, o 'corredor dos tornados', apresenta registros climatológicos para ocorrência de mais de 14 dias por ano."
Já o meteorologista Fábio Rocha, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), explicou que o fenômeno foi isolado em Taquarituba e que será investigado pelo órgão - segundo informações do Corpo de Bombeiros de Avaré, cerca de 60 quilômetros de Taquarituba, o tornado durou apenas cinco minutos no centro da cidade.
Ele explicou que o tornado foi provocado pelo encontro de uma frente fria vinda do Sul do país com uma massa de ar quente que cobria o Estado de São Paulo – o que resultou apenas em chuva e ventanias na maioria da região.
O tornado pode variar de alguns minutos até uma hora e estende-se, horizontalmente, por algumas dezenas de metros a um quilômetro. Ele se forma, geralmente, após uma tempestade, quando uma corrente de ar frio sai de uma nuvem em direção ao solo. Quando a atmosfera está muito seca, a rajada ganha velocidade e gira bastante, sofrendo uma "torção". É aí que, "serpenteando" pelo chão, o funil de vento suga o que encontra pela frente e espalha para fora do seu caminho os destroços.
Muitas vezes, explica Anabor, o caso extremo de vendaval, chamado de microburst(microexplosão, em inglês), é confundido com os tornados, devido à magnitude de seus danos. "Mas ele apresenta características peculiares: não possui nuvem funil nem ventos rotantes [como foi presenciado em Taquarituba]. Seu dano é característico e pontual, pois espalha os destroços direcionalmente com a rajada de vento, que chega até 180km/h."
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Tempestades no México isolam Acapulco e matam 80
A temporada de ciclones e furacões continua a castigar o México. Nesta quinta-feira, o total de mortos causados pelas tempestades que atingem as duas costas do país subiu para 80. Outras 58 pessoas estão desaparecidas.
“Não esperávamos esta magnitude de tempestades”, afirmou Luis Walton, prefeito de Acapulco, balneário turístico que ficou isolado por causa de deslizamentos e inundações. Milhares de turistas ficaram presos na cidade. Companhias aéreas programaram para esta quinta-feira cerca de 30 voos para retirá-los de lá, já que a estrada que liga o balneário à Cidade do Mexico só deve ser reaberta na sexta-feira.
A maioria das mortes aconteceu no estado de Guerrero, um dos mais pobres do país, que fica na costa Leste. Mas o número ainda pode aumentar. Na comunidade de La Pintada, que fica no mesmo estado, 58 pessoas estão desaparecidas depois de uma série de deslizamentos que soterraram dezenas de casas. Outras 334 pessoas tiveram de ser retiradas do local de helicóptero, já que as estradas estão bloqueadas.
Efetivos das Forças Armadas, dos diversos corpos policiais e membros da Defesa Civil foram mobilizados para atender os mais de 200 000 desabrigados no país. Os efeitos dos ciclones tropicais Manuel e o furacão Ingrid (depois rebaixado para ciclone) castigam o México desde sexta-feira, o primeiro no lado do oceano Pacífico e o segundo no Atlântico – uma confluência de fenômenos meteorológicos que não acontecia há pelo menos 50 anos, segundo o governo do México.
Fonte - Veja
“Não esperávamos esta magnitude de tempestades”, afirmou Luis Walton, prefeito de Acapulco, balneário turístico que ficou isolado por causa de deslizamentos e inundações. Milhares de turistas ficaram presos na cidade. Companhias aéreas programaram para esta quinta-feira cerca de 30 voos para retirá-los de lá, já que a estrada que liga o balneário à Cidade do Mexico só deve ser reaberta na sexta-feira.
A maioria das mortes aconteceu no estado de Guerrero, um dos mais pobres do país, que fica na costa Leste. Mas o número ainda pode aumentar. Na comunidade de La Pintada, que fica no mesmo estado, 58 pessoas estão desaparecidas depois de uma série de deslizamentos que soterraram dezenas de casas. Outras 334 pessoas tiveram de ser retiradas do local de helicóptero, já que as estradas estão bloqueadas.
Efetivos das Forças Armadas, dos diversos corpos policiais e membros da Defesa Civil foram mobilizados para atender os mais de 200 000 desabrigados no país. Os efeitos dos ciclones tropicais Manuel e o furacão Ingrid (depois rebaixado para ciclone) castigam o México desde sexta-feira, o primeiro no lado do oceano Pacífico e o segundo no Atlântico – uma confluência de fenômenos meteorológicos que não acontecia há pelo menos 50 anos, segundo o governo do México.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Líderes religiosos devem promover o ECOmenismo
Os líderes religiosos espalhados pelo planeta podem ajudar muito na preservação da natureza. Pesquisadores da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas (SLU), na Suécia, defendem que líderes religiosos podem ter um papel determinante se influenciarem seus seguidores a cuidarem do meio ambiente. Um novo estudo mostra que sempre que os líderes religiosos desejavam alguma mudança ao longo da história, eles estavam em uma posição ideal para influenciar as pessoas – e podem fazer o mesmo em relação à preservação do meio ambiente. Os pesquisadores analisaram quais são as áreas com maior biodiversidade no mundo e quais são as religiões mais seguidas em cada uma dessas regiões. “Nossa análise indica que a maioria das áreas mais importantes se encontra em países dominados pelo cristianismo, especialmente pelo catolicismo romano”, conta Grzegorz Mikusinski, pesquisador da SLU que coordena o estudo.
Além da religião católica romana, que influencia amplamente países latino-americanos, outras religiões de grande influência em locais importantes para a biodiversidade são o budismo (sudoeste asiático), hinduísmo (Índia) e islamismo (Ásia menor, nordeste e centro da África).
Os pesquisadores acreditam que membros de grupos religiosos podem começar a se preocupar mais em conservar a natureza se forem guiados por discursos morais de preservação dos recursos naturais para as próximas gerações.
A maioria das religiões sempre pregou atitudes moralmente boas, e durante séculos mostram para as pessoas o que seria certo e errado de acordo com valores morais. Mikusinski acredita que os líderes religiosos têm o potencial de fazer “milagres” nos locais de grande biodiversidade a partir de seus discursos.
Os resultados do estudo mostram que os católicos romanos são os que têm o maior potencial de preservar a diversidade biológica onde vivem. A Igreja Católica acaba de eleger o papa Franscico, que tem um nome associado ao “santo verde” do catolicismo, Francisco de Assis – o santo padroeiro da ecologia. Os pesquisadores esperam que o papa e outros líderes religiosos se envolvam ativamente no debate sobre a conservação da natureza. Embora a ciência e a religião vivam em conflitos, a união entre as duas áreas pode ser muito importante para o futuro do planeta.
(Hypescience)
Nota Michelson Borges: Texto bastante revelador esse aí. Quando o assunto é preservação da Terra, a ciência naturalista e a religião podem e devem dar-se as mãos. Note que o apelo dos pesquisadores é para que os líderes religiosos usem seu poder de influência para convencer seus seguidores a se engajar na luta pela preservação do meio ambiente, e para que façam isso mostrando que essa luta tem que ver com valores morais. Então citam o papa Francisco como peça-chave nessa campanha, até porque ele adotou o nome do “santo verde”. Não nos esqueçamos de que uma das propostas ECOmênicas da Igreja Católica consiste na observância do domingo como dia santo e de descanso (para as pessoas, as famílias e a natureza). Portanto, o domingo se reveste de um valor moral para as pessoas que o consideram sagrado. Aqui os interesses convergem, pois mesmo quem não atribui caráter moral/sagrado ao primeiro dia da semana aceita a proposta de que ele seja dedicado à família e ao baixo consumo de carbono. E qualquer um que discordar disso (da observância do domingo como dia “santo”), ainda que seja plenamente a favor da preservação do meio ambiente, será visto como inimigo do bem.
Além da religião católica romana, que influencia amplamente países latino-americanos, outras religiões de grande influência em locais importantes para a biodiversidade são o budismo (sudoeste asiático), hinduísmo (Índia) e islamismo (Ásia menor, nordeste e centro da África).
Os pesquisadores acreditam que membros de grupos religiosos podem começar a se preocupar mais em conservar a natureza se forem guiados por discursos morais de preservação dos recursos naturais para as próximas gerações.
A maioria das religiões sempre pregou atitudes moralmente boas, e durante séculos mostram para as pessoas o que seria certo e errado de acordo com valores morais. Mikusinski acredita que os líderes religiosos têm o potencial de fazer “milagres” nos locais de grande biodiversidade a partir de seus discursos.
Os resultados do estudo mostram que os católicos romanos são os que têm o maior potencial de preservar a diversidade biológica onde vivem. A Igreja Católica acaba de eleger o papa Franscico, que tem um nome associado ao “santo verde” do catolicismo, Francisco de Assis – o santo padroeiro da ecologia. Os pesquisadores esperam que o papa e outros líderes religiosos se envolvam ativamente no debate sobre a conservação da natureza. Embora a ciência e a religião vivam em conflitos, a união entre as duas áreas pode ser muito importante para o futuro do planeta.
(Hypescience)
Nota Michelson Borges: Texto bastante revelador esse aí. Quando o assunto é preservação da Terra, a ciência naturalista e a religião podem e devem dar-se as mãos. Note que o apelo dos pesquisadores é para que os líderes religiosos usem seu poder de influência para convencer seus seguidores a se engajar na luta pela preservação do meio ambiente, e para que façam isso mostrando que essa luta tem que ver com valores morais. Então citam o papa Francisco como peça-chave nessa campanha, até porque ele adotou o nome do “santo verde”. Não nos esqueçamos de que uma das propostas ECOmênicas da Igreja Católica consiste na observância do domingo como dia santo e de descanso (para as pessoas, as famílias e a natureza). Portanto, o domingo se reveste de um valor moral para as pessoas que o consideram sagrado. Aqui os interesses convergem, pois mesmo quem não atribui caráter moral/sagrado ao primeiro dia da semana aceita a proposta de que ele seja dedicado à família e ao baixo consumo de carbono. E qualquer um que discordar disso (da observância do domingo como dia “santo”), ainda que seja plenamente a favor da preservação do meio ambiente, será visto como inimigo do bem.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Cristãos estão sendo decapitados na Síria
Após a tomada da cidade de Maaloula, um novo capítulo tem sido escrito na situação de guerra que vive a Síria. De maneira intrigante, a grande mídia silencia sobre o massacre bárbaro e diário dos cristãos. Enquanto muçulmanos alauitas e sunitas brigam pelo poder,quem mais sofre são os cristãos.
Como em toda guerra, surgem muitas informações desencontradas, mas entre os relatos existe uma consistência. As tropas rebeldes, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, são treinadas pela Al Qaeda e financiadas indiretamente pelo governo dos EUA. Possivelmente por isso a “grande mídia” deixe a questão dos cristãos convenientemente de lado.
O fato é que milhares de pessoas têm morrido ao longo desses dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos. De maneira quase unânime, quando se fala ou mostra a morte de soldados leais ao presidente, elas ocorrem por fuzilamento. Quando são cristãos, a forma padrão parece ser decapitar e expor a cabeça em público.
A conquista de Maaloula pelos rebeldes foi marcante pois ali vivia uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, onde ainda se fala o aramaico, língua usada por Jesus . Situada a 50 quilômetros da capital Damasco, a pequena cidade de 3 mil pessoas ficou quase deserta. Estima-se que 80% da população, a maioria de cristãos ortodoxos e católicos, refugiou-se em cidades vizinhas. Mas não sem ver antes a maioria de suas igrejas e casas serem saqueadas, queimadas e ouvirem a ameaça que todo aquele que não se converter ao Islã teria a cabeça cortada.
O avanço dos rebeldes na área foi liderado por Jabhat al-Nusra, ligado a grupos jihadistas islâmicos. A liderança da Frente de Libertação Qalamon se mudou para a aldeia, agora cerca de 1.500 soldados de grupos liderados pela Al-Qaeda estão na pequena Maaloula.
A tomada da aldeia enviou duas fortes mensagens ao mundo: os rebeldes estão mais próximos que nunca de tomarem a capital e os rebeldes extremistas muçulmanos tentarão eliminar os cristãos da Síria.
Muitos dos habitantes que ficaram estão experimentando o horror diariamente. Segundo o site Sky News, da Inglaterra, esta semana três cristãos foram mortos em praça pública e seu enterro se transformou em uma verdadeira passeata de protesto. A grande concentração foi na parte antiga da cidade, que segundo a tradição foi onde o apóstolo Paulo parava em suas viagens até Damasco. O cortejo foi até a igreja ortodoxa Zaytoun, onde fizeram o culto fúnebre. Enquanto os sinos badalavam, partiram para o cemitério.
Mulheres vestidas de negro jogavam grãos de arroz no ar, uma forma tradicional de demonstrar luto. Um pequeno grupo tocava tambores e, em meio ao choro se ouviam gritos. Uma mulher perguntava: “É isso que vocês chamam de democracia… isso é o que o governo quer?”, enquanto um homem fazia gestos obscenos e gritava palavrões contra o presidente Obama e o premiê inglês David Cameron.
Hoje, outras imagens chocantes correram o mundo. São da cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente. Um fotógrafo que não quer se identificar, fez imagens que foram publicados pelo site da revista Time. Embora a revista não confirme, outras fontes alegam que o que motivou a morte deles foi sua fé.
Ele fez uma narrativa breve, mas chocante, do que presenciou:
“Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado… Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus ‘crimes’ listados em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse… No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu”.
Muitos estudiosos das profecias cristãos e muçulmanos acreditam que a s segunda vinda de Jesus está ligada à cidade de Damasco, capital da Síria. A crescente ameaça de guerra dos sírios contra outros países gerou uma série de análises nesse sentido.
Em comum entre as previsões está o iminente retorno de Cristo. Da parte dos cristãos, alguns apontam para Isaías 17:1. Para alguns, pode ser um prenúncio do Armagedom, a batalha final.
Entre os sírios prevalece a tristeza pelos milhares de mortos e feridos, mas para milhares deles a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual para os refugiados nos países vizinhos. Milhares de muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. Existem muitos testemunhos de conversões.
Como em toda guerra, surgem muitas informações desencontradas, mas entre os relatos existe uma consistência. As tropas rebeldes, que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, são treinadas pela Al Qaeda e financiadas indiretamente pelo governo dos EUA. Possivelmente por isso a “grande mídia” deixe a questão dos cristãos convenientemente de lado.
O fato é que milhares de pessoas têm morrido ao longo desses dois anos e meio de conflitos étnicos e religiosos. De maneira quase unânime, quando se fala ou mostra a morte de soldados leais ao presidente, elas ocorrem por fuzilamento. Quando são cristãos, a forma padrão parece ser decapitar e expor a cabeça em público.
A conquista de Maaloula pelos rebeldes foi marcante pois ali vivia uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo, onde ainda se fala o aramaico, língua usada por Jesus . Situada a 50 quilômetros da capital Damasco, a pequena cidade de 3 mil pessoas ficou quase deserta. Estima-se que 80% da população, a maioria de cristãos ortodoxos e católicos, refugiou-se em cidades vizinhas. Mas não sem ver antes a maioria de suas igrejas e casas serem saqueadas, queimadas e ouvirem a ameaça que todo aquele que não se converter ao Islã teria a cabeça cortada.
O avanço dos rebeldes na área foi liderado por Jabhat al-Nusra, ligado a grupos jihadistas islâmicos. A liderança da Frente de Libertação Qalamon se mudou para a aldeia, agora cerca de 1.500 soldados de grupos liderados pela Al-Qaeda estão na pequena Maaloula.
A tomada da aldeia enviou duas fortes mensagens ao mundo: os rebeldes estão mais próximos que nunca de tomarem a capital e os rebeldes extremistas muçulmanos tentarão eliminar os cristãos da Síria.
Muitos dos habitantes que ficaram estão experimentando o horror diariamente. Segundo o site Sky News, da Inglaterra, esta semana três cristãos foram mortos em praça pública e seu enterro se transformou em uma verdadeira passeata de protesto. A grande concentração foi na parte antiga da cidade, que segundo a tradição foi onde o apóstolo Paulo parava em suas viagens até Damasco. O cortejo foi até a igreja ortodoxa Zaytoun, onde fizeram o culto fúnebre. Enquanto os sinos badalavam, partiram para o cemitério.
Mulheres vestidas de negro jogavam grãos de arroz no ar, uma forma tradicional de demonstrar luto. Um pequeno grupo tocava tambores e, em meio ao choro se ouviam gritos. Uma mulher perguntava: “É isso que vocês chamam de democracia… isso é o que o governo quer?”, enquanto um homem fazia gestos obscenos e gritava palavrões contra o presidente Obama e o premiê inglês David Cameron.
Hoje, outras imagens chocantes correram o mundo. São da cidade de Keferghan, onde quatro jovens cristãos foram decapitados publicamente. Um fotógrafo que não quer se identificar, fez imagens que foram publicados pelo site da revista Time. Embora a revista não confirme, outras fontes alegam que o que motivou a morte deles foi sua fé.
Ele fez uma narrativa breve, mas chocante, do que presenciou:
“Eu vi uma cena de crueldade absoluta: um ser humano sendo tratado de uma maneira que nenhum ser humano jamais deveria ser tratado… Eu não sei quantos anos a vítima tinha, mas era jovem. Eles o forçaram a ficar de joelhos. Os rebeldes ao seu redor liam os seus ‘crimes’ listados em um pedaço de papel. Eles o cercaram. O jovem estava com as mãos atadas. Ele parecia congelado. Dois rebeldes sussurraram algo em seu ouvido e o jovem respondeu de uma forma inocente e triste, mas eu não conseguia entender o que ele disse… No momento da execução, os rebeldes agarraram sua garganta. O jovem reagiu, mas três ou quatro rebeldes conseguiram imobilizá-lo. Ele tentou proteger a garganta com as mãos, que ainda estavam amarradas. Tentou resistir, mas os rebeldes eram mais fortes e cortaram sua garganta. Depois, levantaram a cabeça. As pessoas aplaudiram. Todo mundo estava feliz porque a execução aconteceu”.
Muitos estudiosos das profecias cristãos e muçulmanos acreditam que a s segunda vinda de Jesus está ligada à cidade de Damasco, capital da Síria. A crescente ameaça de guerra dos sírios contra outros países gerou uma série de análises nesse sentido.
Em comum entre as previsões está o iminente retorno de Cristo. Da parte dos cristãos, alguns apontam para Isaías 17:1. Para alguns, pode ser um prenúncio do Armagedom, a batalha final.
Entre os sírios prevalece a tristeza pelos milhares de mortos e feridos, mas para milhares deles a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual para os refugiados nos países vizinhos. Milhares de muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. Existem muitos testemunhos de conversões.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
Coronavírus mata mais 2 no Oriente Médio
O coronavírus Mers matou duas pessoas no Golfo, uma delas na Arábia Saudita, onde a doença surgiu no ano passado, e um no vizinho Qatar, e outras três pessoas estão infectadas, informaram as autoridades de saúde neste domingo (8).
A morte de um homem de 74 anos de idade, na região de Medina do oeste da Arábia Saudita, foi a quadragésima quinta pela Síndrome Respiratória Coronavirus do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), que pode causar tosse, febre e pneumonia.
No Qatar, a doença foi a causa da morte de um homem de 29 anos que estava hospitalizado desde 17 de agosto.
O Ministério da Saúde saudita disse neste domingo que três mulheres com idades entre 64 e 75 também contraíram a doença.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou no mês passado que o número de infecções confirmadas em todo o mundo foi de 102 no ano passado, dos quais quase a metade dessas pessoas morreram.
O vírus tem sido detectado também em pessoas na Tunísia, na França, na Alemanha, naItália e na Grã-Bretanha.
A morte de um homem de 74 anos de idade, na região de Medina do oeste da Arábia Saudita, foi a quadragésima quinta pela Síndrome Respiratória Coronavirus do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês), que pode causar tosse, febre e pneumonia.
No Qatar, a doença foi a causa da morte de um homem de 29 anos que estava hospitalizado desde 17 de agosto.
O Ministério da Saúde saudita disse neste domingo que três mulheres com idades entre 64 e 75 também contraíram a doença.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou no mês passado que o número de infecções confirmadas em todo o mundo foi de 102 no ano passado, dos quais quase a metade dessas pessoas morreram.
O vírus tem sido detectado também em pessoas na Tunísia, na França, na Alemanha, naItália e na Grã-Bretanha.
O policial do mundo
E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. (Apocalipse 13:11)
#TimeIsComing
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
50% dos eventos naturais extremos foram causados pelo aquecimento, diz relatório
As mudanças climáticas provocadas pelo uso humano de combustíveis fósseis tiveram papel importante em metade dos eventos climáticos extremos no ano passado, informaram cientistas americanos nesta quinta-feira (5).
O furacão Sandy, que devastou a cidade de Nova York, por exemplo, foi decorrente de uma enorme tempestade, mas a inundação que causou os principais impactos também foi influenciada pela maré alta. Segundo as pesquisas, o aumento no nível do mar causado pelo aquecimento global quase duplica a probabilidade anual de ocorrer tais enchentes se comparado com 1950. Assim, eventos naturais aliados a ações do homem garantem que inundações como a do Sandy vão ocorrer com mais frequência no futuro e com tempestades menos intensas.
Uma equipe de especialistas examinou 12 episódios climáticos extremos em 2012, de secas nos Estados Unidos e na África a fortes chuvas na Europa, na Austrália, na China, no Japão e na Nova Zelândia.
Em seis dos eventos selecionados, foi demonstrado algum indício de terem sido piores do que o esperado, devido a elementos como água do mar ou temperaturas mais quentes, causados por emissões de gases estufa e aerossóis na atmosfera.
O relatório, intitulado "Explicando os Eventos Extremos de 2012 de uma Perspectiva Climática" (em tradução livre), foi publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana. O estudo, revisto por pares, incluiu 18 temas de pesquisa de todo o mundo.
"Todos os eventos extremos de 2012 considerados neste relatório, baseados nas análises dos autores, provavelmente teriam ocorrido independentemente das mudanças climáticas", disse Thomas Karl, diretor do Centro de Dados Climáticos Nacionais da Agência Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês).
O objetivo do esforço de pesquisa é compreender se eventos extremos são propensos a ocorrer mais frequentemente no futuro e "se a sua intensidade está mudando por causa de fatores naturais ou de mudanças causadas pelo homem", disse Karl a jornalistas.
Segundo cientistas, a influência humana no clima pode ser em parte culpada pelas fortes chuvas na Austrália e na Nova Zelândia e na seca recorde de inverno no sudoeste da Europa.
No entanto, chuvas incomuns em China e Japão, ainda que extremas, não parecem ter tido um vínculo claro com as mudanças climáticas causadas pelo homem. Nem a seca de 2012 nos Estados Unidos parece ter sido influenciada pelas mudanças climáticas, embora o mesmo grupo de cientistas tenha reportado no ano passado que um clima severamente seco a partir de 2011 parece ter sido agravado pelo aquecimento global antropogênico.
A atribuição de eventos extremos é difícil porque as mudanças climáticas podem ser um fator contribuinte, mas não o único, afirmou Tom Peterson, principal cientista do Centro de Dados Climáticos da NOAA.
Se a variabilidade natural no clima puder ser comparada a motoristas que dirigem perigosamente ou ruas escorregadias, ele considerou que pisar fundo no acelerador é como o aumento na intensidade das chuvas e no nível do mar, que são causados pelo aquecimento global.
"Nós sabemos que o mundo está esquentando e a razão principal é a queima de combustíveis fósseis", disse Peterson.
Um dos exemplos mais fortes da influência humana foi vista na incomum onda de calor registrada no leste dos Estados Unidos entre março e maio de 2012. A contribuição humana para o evento foi estimada em 35%, elevando o risco de ocorrer tão onda de calor em 12 vezes.
O furacão Sandy, que devastou a cidade de Nova York, por exemplo, foi decorrente de uma enorme tempestade, mas a inundação que causou os principais impactos também foi influenciada pela maré alta. Segundo as pesquisas, o aumento no nível do mar causado pelo aquecimento global quase duplica a probabilidade anual de ocorrer tais enchentes se comparado com 1950. Assim, eventos naturais aliados a ações do homem garantem que inundações como a do Sandy vão ocorrer com mais frequência no futuro e com tempestades menos intensas.
Uma equipe de especialistas examinou 12 episódios climáticos extremos em 2012, de secas nos Estados Unidos e na África a fortes chuvas na Europa, na Austrália, na China, no Japão e na Nova Zelândia.
Em seis dos eventos selecionados, foi demonstrado algum indício de terem sido piores do que o esperado, devido a elementos como água do mar ou temperaturas mais quentes, causados por emissões de gases estufa e aerossóis na atmosfera.
O relatório, intitulado "Explicando os Eventos Extremos de 2012 de uma Perspectiva Climática" (em tradução livre), foi publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana. O estudo, revisto por pares, incluiu 18 temas de pesquisa de todo o mundo.
"Todos os eventos extremos de 2012 considerados neste relatório, baseados nas análises dos autores, provavelmente teriam ocorrido independentemente das mudanças climáticas", disse Thomas Karl, diretor do Centro de Dados Climáticos Nacionais da Agência Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês).
O objetivo do esforço de pesquisa é compreender se eventos extremos são propensos a ocorrer mais frequentemente no futuro e "se a sua intensidade está mudando por causa de fatores naturais ou de mudanças causadas pelo homem", disse Karl a jornalistas.
Segundo cientistas, a influência humana no clima pode ser em parte culpada pelas fortes chuvas na Austrália e na Nova Zelândia e na seca recorde de inverno no sudoeste da Europa.
No entanto, chuvas incomuns em China e Japão, ainda que extremas, não parecem ter tido um vínculo claro com as mudanças climáticas causadas pelo homem. Nem a seca de 2012 nos Estados Unidos parece ter sido influenciada pelas mudanças climáticas, embora o mesmo grupo de cientistas tenha reportado no ano passado que um clima severamente seco a partir de 2011 parece ter sido agravado pelo aquecimento global antropogênico.
A atribuição de eventos extremos é difícil porque as mudanças climáticas podem ser um fator contribuinte, mas não o único, afirmou Tom Peterson, principal cientista do Centro de Dados Climáticos da NOAA.
Se a variabilidade natural no clima puder ser comparada a motoristas que dirigem perigosamente ou ruas escorregadias, ele considerou que pisar fundo no acelerador é como o aumento na intensidade das chuvas e no nível do mar, que são causados pelo aquecimento global.
"Nós sabemos que o mundo está esquentando e a razão principal é a queima de combustíveis fósseis", disse Peterson.
Um dos exemplos mais fortes da influência humana foi vista na incomum onda de calor registrada no leste dos Estados Unidos entre março e maio de 2012. A contribuição humana para o evento foi estimada em 35%, elevando o risco de ocorrer tão onda de calor em 12 vezes.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
ONU elogia pedido do papa por um dia de jejum e oração pela Síria
Em nota, Secretário-Geral disse que gestos como esse são uma contribuição importante e útil; pontífice convocou vigília global para este sábado, 7 de setembro.
O Secretário-Geral das Nações Unidas elogiou o pedido do papa Francisco pela paz na Síria com base no diálogo e na negociação.
A declaração foi feita pelo porta-voz de Ban Ki-moon após perguntas de jornalistas sobre o assunto, na sede da ONU, nesta quinta-feira.
Jejum
Segundo o porta-voz, Ban Ki-moon também acolheu com apreço a chamada do papa para um dia de oração e jejum a favor da Síria. O pontífice anunciou a realização da vigília global para este sábado 7 de setembro, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Segundo o chefe da ONU, gestos como esse são importantes e representam uma contribuição útil.
Ban que está em viagem oficial à Rússia para participar do encontro do G-20, chamou o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, a São Petersburgo para ajudar na busca de uma solução política para o conflito sírio.
Para o Secretário-Geral é hora de o Conselho de Segurança demonstrar liderança para a resolução da crise síria, que segundo ele se tornou uma "guerra civil catastrófica."
O Secretário-Geral das Nações Unidas elogiou o pedido do papa Francisco pela paz na Síria com base no diálogo e na negociação.
A declaração foi feita pelo porta-voz de Ban Ki-moon após perguntas de jornalistas sobre o assunto, na sede da ONU, nesta quinta-feira.
Jejum
Segundo o porta-voz, Ban Ki-moon também acolheu com apreço a chamada do papa para um dia de oração e jejum a favor da Síria. O pontífice anunciou a realização da vigília global para este sábado 7 de setembro, na Praça São Pedro, no Vaticano.
Segundo o chefe da ONU, gestos como esse são importantes e representam uma contribuição útil.
Ban que está em viagem oficial à Rússia para participar do encontro do G-20, chamou o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, a São Petersburgo para ajudar na busca de uma solução política para o conflito sírio.
Para o Secretário-Geral é hora de o Conselho de Segurança demonstrar liderança para a resolução da crise síria, que segundo ele se tornou uma "guerra civil catastrófica."
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Comissão do Senado dos EUA aprova intervenção na Síria
A Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (4) uma resolução que autoriza o presidente Barack Obama a intervir militarmente na Síria.
Após ouvirem o secretário de Estado, John Kerry, o de Defesa, Chuck Hagel, e o general Martin Dempsy, chefe do Estado-maior conjunto norte-americano, em uma audiência realizada ontem (3), os senadores aprovaram a ação por dez votos a sete.
Essa autorização agora precisa passar por votação no plenário do Senado --o Congresso volta às atividades na próxima segunda-feira (9)--, e também deve ter respaldo da Câmara dos Representantes.
A resolução aprovada determina que a ação dos EUA na Síria tenha duração máxima de 60 dias –com possível prorrogação de 30 dias—e que não sejam usadas tropas americanas em solo durante as operações.
A autorização é mais limitadora do que a proposta original de Obama, mas ainda assim é um ponto ganho para o presidente.
Caso o Congresso venha a aprovar a retaliação à Síria pelo suposto uso de armas químicas contra civis em Damasco, os EUA poderão dar início ao ataque limitado, como represália ao regime de Bashar Assad. Segundo relatórios da inteligência americana usados como sustentação para a ação militar, mais de 1.400 pessoas morreram (centenas de crianças entre elas) no dia 21 de agosto de 2013.
Nesta quarta-feira, os secretários Kerry e Hagel e o general Dempsy responderam a perguntas da Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes sobre os planos dos EUA para a Síria, os motivos de entrar em uma guerra com o país e quais serão as possíveis retaliações.
O intuito dos secretários e do general é conseguir o apoio dos legisladores para que o presidente Obama ganhe o apoio do Congresso.
"Eu não acredito que estamos indo para a guerra", disse Kerry no encerramento da audiência. "Estamos pedindo permissão para fazer uma ação limitada, mas que não vai colocar os americanos no meio do conflito".
O secretário de Estado alega que a segurança norte-americana estará em risco se os EUA não tomarem uma atitude em relação ao uso de agentes químicos pela Síria (país com grande estoque de armamento desse tipo).
"Se não querem mais extremismo, vocês devem aprovar isso [a intervenção militar]. Não enviem a pessoas como Assad a mensagem de que ele vai ficar impune. Alguém em algum lugar vai colocar as mãos naqueles materiais, de alguma maneira [caso os EUA não reajam]", disse Kerry.
Após ouvirem o secretário de Estado, John Kerry, o de Defesa, Chuck Hagel, e o general Martin Dempsy, chefe do Estado-maior conjunto norte-americano, em uma audiência realizada ontem (3), os senadores aprovaram a ação por dez votos a sete.
Essa autorização agora precisa passar por votação no plenário do Senado --o Congresso volta às atividades na próxima segunda-feira (9)--, e também deve ter respaldo da Câmara dos Representantes.
A resolução aprovada determina que a ação dos EUA na Síria tenha duração máxima de 60 dias –com possível prorrogação de 30 dias—e que não sejam usadas tropas americanas em solo durante as operações.
A autorização é mais limitadora do que a proposta original de Obama, mas ainda assim é um ponto ganho para o presidente.
Caso o Congresso venha a aprovar a retaliação à Síria pelo suposto uso de armas químicas contra civis em Damasco, os EUA poderão dar início ao ataque limitado, como represália ao regime de Bashar Assad. Segundo relatórios da inteligência americana usados como sustentação para a ação militar, mais de 1.400 pessoas morreram (centenas de crianças entre elas) no dia 21 de agosto de 2013.
Nesta quarta-feira, os secretários Kerry e Hagel e o general Dempsy responderam a perguntas da Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes sobre os planos dos EUA para a Síria, os motivos de entrar em uma guerra com o país e quais serão as possíveis retaliações.
O intuito dos secretários e do general é conseguir o apoio dos legisladores para que o presidente Obama ganhe o apoio do Congresso.
"Eu não acredito que estamos indo para a guerra", disse Kerry no encerramento da audiência. "Estamos pedindo permissão para fazer uma ação limitada, mas que não vai colocar os americanos no meio do conflito".
O secretário de Estado alega que a segurança norte-americana estará em risco se os EUA não tomarem uma atitude em relação ao uso de agentes químicos pela Síria (país com grande estoque de armamento desse tipo).
"Se não querem mais extremismo, vocês devem aprovar isso [a intervenção militar]. Não enviem a pessoas como Assad a mensagem de que ele vai ficar impune. Alguém em algum lugar vai colocar as mãos naqueles materiais, de alguma maneira [caso os EUA não reajam]", disse Kerry.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Papa pede união de todas as religiões em defesa da paz
Neste domingo (1), o Papa Francisco fez uma convocação inesperada. Dirigindo-se a milhares de pessoas na Praça de São Pedro, ele fez um longo e apaixonado apelo pela paz na Síria e em todo o Oriente Médio.
“Há um julgamento de Deus e um julgamento da História diante de nossas ações, de que não podemos escapar!”, ressaltou. Enquanto condenava o uso de armas químicas por parte do governo sírio, acrescentou: “Guerra, nunca mais”.
“O uso da violência não traz a paz. A guerra chama a guerra. A violência chama a violência”, ressaltou Francisco, dizendo-se “muito ferido”, não só “pelo que está acontecendo na Síria”, mas também pelos “dramáticos acontecimentos que se projetam”. Uma menção indireta a perspectiva do início de uma guerra ventilada pelos presidentes Barack Obama e François Hollande, que pode ocorrer ainda este mês.
Por causa disso, o papa pediu que os 1,2 bilhão de católicos romanos de todo o mundo façam um dia de oração e jejum pela paz na Síria no próximo sábado (7). De maneira surpreendente, pediu que as pessoas de todas as religiões se juntassem à iniciativa. Deixou o convite aberto à todas as “pessoas de boa vontade”, mesmo aquelas que não têm religião.
Em 1964, durante a guerra do Vietnã, o Paulo VI em um discurso na ONU pediu orações pelo fim das guerras e pela paz mundial. O falecido Papa João Paulo II, fez um apelo após os atentados contra as torres do World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001. Um discurso similar veio em 2003, tentando evitar a guerra no Iraque quando um ataque dos Estados Unidos e forças da ONU pareciam inevitável.
Segundo o vaticanista Luigi Accattoli, jejum e orações são parte dos preceitos do judaísmo e do islamismo, por isso não seria difícil para os seguidores dessas religiões entenderem o apelo do papa.
Durante o pontificado de Bento 16, o Vaticano aceitou se juntar com judeus, muçulmanos e líderes de outras religiões para impedir a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Diferentemente de outros papas ao longo da história, que sequer reconheciam a validade de outras religiões, Francisco diz contar com elas. “A Igreja Católica é consciente da importância da amizade e do respeito entre os homens e mulheres das diferentes tradições religiosas… Desejo assegurar minha firme vontade de prosseguir com o diálogo ecumênico”, disse ele na primeira semana de seu pontificado.
Em maio, novamente fez um discurso que incluía todas as religiões e inclusive os ateus: “O Senhor redimiu todos nós, todos nós, com o Sangue de Cristo: todos nós, não apenas os católicos. Todo mundo!”, disse ele.
A convocação para a união de membros de todas as religiões seria mais um passo na busca pelo bem comum. O Vaticano já anunciou que Francisco deseja se reunir com os líderes das principais religiões do mundo para discutirem um esforço conjunto pela paz e harmonia mundial. Com informações de Charisma News, Radio Vaticana e Vatican Insider.
“Há um julgamento de Deus e um julgamento da História diante de nossas ações, de que não podemos escapar!”, ressaltou. Enquanto condenava o uso de armas químicas por parte do governo sírio, acrescentou: “Guerra, nunca mais”.
“O uso da violência não traz a paz. A guerra chama a guerra. A violência chama a violência”, ressaltou Francisco, dizendo-se “muito ferido”, não só “pelo que está acontecendo na Síria”, mas também pelos “dramáticos acontecimentos que se projetam”. Uma menção indireta a perspectiva do início de uma guerra ventilada pelos presidentes Barack Obama e François Hollande, que pode ocorrer ainda este mês.
Por causa disso, o papa pediu que os 1,2 bilhão de católicos romanos de todo o mundo façam um dia de oração e jejum pela paz na Síria no próximo sábado (7). De maneira surpreendente, pediu que as pessoas de todas as religiões se juntassem à iniciativa. Deixou o convite aberto à todas as “pessoas de boa vontade”, mesmo aquelas que não têm religião.
Em 1964, durante a guerra do Vietnã, o Paulo VI em um discurso na ONU pediu orações pelo fim das guerras e pela paz mundial. O falecido Papa João Paulo II, fez um apelo após os atentados contra as torres do World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001. Um discurso similar veio em 2003, tentando evitar a guerra no Iraque quando um ataque dos Estados Unidos e forças da ONU pareciam inevitável.
Segundo o vaticanista Luigi Accattoli, jejum e orações são parte dos preceitos do judaísmo e do islamismo, por isso não seria difícil para os seguidores dessas religiões entenderem o apelo do papa.
Durante o pontificado de Bento 16, o Vaticano aceitou se juntar com judeus, muçulmanos e líderes de outras religiões para impedir a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Diferentemente de outros papas ao longo da história, que sequer reconheciam a validade de outras religiões, Francisco diz contar com elas. “A Igreja Católica é consciente da importância da amizade e do respeito entre os homens e mulheres das diferentes tradições religiosas… Desejo assegurar minha firme vontade de prosseguir com o diálogo ecumênico”, disse ele na primeira semana de seu pontificado.
Em maio, novamente fez um discurso que incluía todas as religiões e inclusive os ateus: “O Senhor redimiu todos nós, todos nós, com o Sangue de Cristo: todos nós, não apenas os católicos. Todo mundo!”, disse ele.
A convocação para a união de membros de todas as religiões seria mais um passo na busca pelo bem comum. O Vaticano já anunciou que Francisco deseja se reunir com os líderes das principais religiões do mundo para discutirem um esforço conjunto pela paz e harmonia mundial. Com informações de Charisma News, Radio Vaticana e Vatican Insider.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Igreja quer usar feitiçaria e paganismo para atrair novos membros
Quando a cristianização da Inglaterra anglo-saxã começou, por volta do ano 600, predominava nas ilhas diferentes formas de paganismo (adoração dos espíritos da natureza), incluindo o ensinamento dos druidas (feiticeiros da cultura celta). Os primeiros cristãos ensinavam que isso não passava de “cerimônias satânicas” e deveriam ser abandonadas.
Embora nunca totalmente extinguido da cultura inglesa, as práticas pagãs agora parecem ter reencontrado seu caminho justamente no seio da igreja cristã. A Igreja da Inglaterra, também conhecida como Anglicana ou Episcopal, está tentando reunir no mesmo culto, cristãos, pagãos e todas as pessoas que tenham interesse nas coisas espirituais. Esse seria um novo esforço para estancar a constante perda de membros de suas congregações.
A liderança da denominação está fazendo treinamento para ensinar os pastores e bispos a “criar uma igreja pagã onde o cristianismo está no centro”, segundo o jornal The Telegraph. Embora não explique como isso seria feito, o objetivo seria tentar criar novas formas de cultuar a Deus, “mais adequadas para as pessoas de crenças alternativas”.
O reverendo Steve Hollinghurst, teólogo e pesquisador de novos movimentos religiosos, disse que a intenção é “formular uma exploração da fé cristã, que estaria de acordo com a cultura local”. Para ele, a questão é simples: a Grã-Bretanha não é mais um país cristão, mas a espiritualidade é parte da vida de muitas pessoas.
“Minha jornada espiritual começou na adolescência, quando explorei todos os tipos de religiões e espiritualidades alternativas antes de escolher o Cristianismo como o meu caminho. Se Deus fez-se homem em Jesus não somente para se relacionar com seres humanos, mas também para transformar a criação, então o cristianismo deve ser relevante para todas as pessoas”, acrescenta. ”Mas como essa conexão pode ser feita quando, para muitos, ele [cristianismo] é visto como uma religião antiga e ultrapassada? Só posso dizer que gosto de um bom desafio!”
A Church Mission Society, órgão da denominação que cuida do treinamento de ministros explica que deseja “abrir novos caminhos”, e com isso espera ver todas as pessoas com interesse nas questões spirituais “alinhar-se com o cristianismo”. Andrea Campenale, um dos responsáveis pelo programa, justifica: “Hoje em dia as pessoas querem sentir alguma coisa, desejam ter alguma nova experiência… Vivemos em uma Inglaterra onde há um foco muito individualista. Acho que com isso poderemos iniciar outro diálogo com a sociedade”.
O famoso monumento de Stonehenge, cuja origem antecede a Cristo, reúne regularmente pagãos e druidas para cerimônias de culto à natureza e aos astros. Mais de 20.000 pessoas se reuniram no local este ano para celebrar o solstício, a chegada do verão no hemisfério norte. Isso mostra a força do movimento em uma sociedade considerada pós-cristã.
O Reino Unido é a nação europeia onde o islamismo tem uma das maiores taxas de crescimento e o movimento neoateista de Richard Dawkins está cada vez mais popular. Uma recente pesquisa do Instituto YouGov aponta que apenas 25% das pessoas da Geração Y (com menos de 35 anos) dizem crer em Deus, enquanto 38% declaram não crer. Apenas 10% delas participa de um culto religioso pelo menos uma vez por mês. Além disso, 41% dos entrevistados acreditam que a religião causava mais mal do que bem ao mundo. Apenas 13% deles é filiado à Igreja da Inglaterra. Com informações de WND e Telegraph.
Fonte - Gospel Prime
Embora nunca totalmente extinguido da cultura inglesa, as práticas pagãs agora parecem ter reencontrado seu caminho justamente no seio da igreja cristã. A Igreja da Inglaterra, também conhecida como Anglicana ou Episcopal, está tentando reunir no mesmo culto, cristãos, pagãos e todas as pessoas que tenham interesse nas coisas espirituais. Esse seria um novo esforço para estancar a constante perda de membros de suas congregações.
A liderança da denominação está fazendo treinamento para ensinar os pastores e bispos a “criar uma igreja pagã onde o cristianismo está no centro”, segundo o jornal The Telegraph. Embora não explique como isso seria feito, o objetivo seria tentar criar novas formas de cultuar a Deus, “mais adequadas para as pessoas de crenças alternativas”.
O reverendo Steve Hollinghurst, teólogo e pesquisador de novos movimentos religiosos, disse que a intenção é “formular uma exploração da fé cristã, que estaria de acordo com a cultura local”. Para ele, a questão é simples: a Grã-Bretanha não é mais um país cristão, mas a espiritualidade é parte da vida de muitas pessoas.
“Minha jornada espiritual começou na adolescência, quando explorei todos os tipos de religiões e espiritualidades alternativas antes de escolher o Cristianismo como o meu caminho. Se Deus fez-se homem em Jesus não somente para se relacionar com seres humanos, mas também para transformar a criação, então o cristianismo deve ser relevante para todas as pessoas”, acrescenta. ”Mas como essa conexão pode ser feita quando, para muitos, ele [cristianismo] é visto como uma religião antiga e ultrapassada? Só posso dizer que gosto de um bom desafio!”
A Church Mission Society, órgão da denominação que cuida do treinamento de ministros explica que deseja “abrir novos caminhos”, e com isso espera ver todas as pessoas com interesse nas questões spirituais “alinhar-se com o cristianismo”. Andrea Campenale, um dos responsáveis pelo programa, justifica: “Hoje em dia as pessoas querem sentir alguma coisa, desejam ter alguma nova experiência… Vivemos em uma Inglaterra onde há um foco muito individualista. Acho que com isso poderemos iniciar outro diálogo com a sociedade”.
O famoso monumento de Stonehenge, cuja origem antecede a Cristo, reúne regularmente pagãos e druidas para cerimônias de culto à natureza e aos astros. Mais de 20.000 pessoas se reuniram no local este ano para celebrar o solstício, a chegada do verão no hemisfério norte. Isso mostra a força do movimento em uma sociedade considerada pós-cristã.
O Reino Unido é a nação europeia onde o islamismo tem uma das maiores taxas de crescimento e o movimento neoateista de Richard Dawkins está cada vez mais popular. Uma recente pesquisa do Instituto YouGov aponta que apenas 25% das pessoas da Geração Y (com menos de 35 anos) dizem crer em Deus, enquanto 38% declaram não crer. Apenas 10% delas participa de um culto religioso pelo menos uma vez por mês. Além disso, 41% dos entrevistados acreditam que a religião causava mais mal do que bem ao mundo. Apenas 13% deles é filiado à Igreja da Inglaterra. Com informações de WND e Telegraph.
Fonte - Gospel Prime
domingo, 1 de setembro de 2013
Radiação de Fukushima está 18 vezes acima dos níveis previstos
Foram detectados níveis de radiação 18 vezes acima dos índices previstos nas imediações da usina nuclear de Fukushima Daiichi. A Tepco (Tokyo Electric Power), empresa que toma conta da área, reportou que a radiação perto dos tanques nucleares mede cerca de 1.800 miisieverts por hora - quantidade suficiente para matar uma pessoa em apenas quatro horas de exposição.
A agência de vigilância nuclear do Japão confirmou que os níveis de radiação detectados haviam passado do nível 1, "radiação anormal", para o nível 3, que representa um "sério acidente" numa escala de oito pontos utilizada pela Agência Internacional de Energia Atômica.
A Tepco afirmou que vai investigar o que causou o aumento brutal na emissão radioativa, uma vez que a hipótese de vazamento foi descartada após a verificação de que os níveis de água dentro dos tanques nucleares se mantêm os mesmos.
A cidade japonesa de Fukushima foi atingida por um tsunami em 11 de março de 2011, forçando mais de 160 mil pessoas a abandonarem suas casas. Desde então, a Tepco foi escolhida como a empresa responsável por conter, cuidar e estocar água radioativa da usina nuclear de Fukushima Daiichi de forma segura, além de impedir que os reatores danificados no acidente continuassem a emitir poluentes prejudiciais à saude e ao meio ambiente.
No entanto, a manutenção da área pela Tepco sempre foi motivo de preocupação. Já foram emitidos diversos relatórios denunciando o vazamento de toneladas de uma mistura tóxica que é utilizada para resfriar o combustível remanescente nos reatores danificados. Além disso, no mês passado a empresa anunciou que um dos tanques nucleares havia liberado mais de 300 toneladas de água radioativa para o oceano.
Apesar de os trabalhadores da usina serem autorizados a se expor a uma radiação nuclear anual de no máximo 50 milisieverts, a Tepco afirma que os níveis radioativos nas redondezas dos tanques de Fukushima emitem cerca de 70 a 230 milisierverts por hora. Em resposta às duras críticas à sobrecarga de alguns funcionários, a empresa aumentou o contingente de empregados, passando de 8 para 50 fiscais dos tanques nucleares.
A inabilidade da empresa para conduzir a limpeza de Fukushima Daiichi e impedir que resíduos radioativos sejam lançados no oceano gera grande insegurança para os japoneses. Desde o acidente, a pesca industrial está paralisada na região, representando um déficit ecônomico dessa atividade, uma das mais importantes do país.
Ciente disso, o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que o governo japonês irá aumentar os esforços para prevenir a poluição das águas. Todavia, o presidente da Autoridade para Regulação Nuclear do país também opinou: "Nós não podemos impedir vazamentos de águas contaminadas imediatamente. Essa é a realidade. A água ainda está vazando para o mar, o máximo que podemos fazer é monitorar esse impacto ambiental".
Fonte - Opera Mundi
Nota DDP: Ver também "Radioatividade capaz de matar pessoa em 4h é detectada em Fukushima"
A agência de vigilância nuclear do Japão confirmou que os níveis de radiação detectados haviam passado do nível 1, "radiação anormal", para o nível 3, que representa um "sério acidente" numa escala de oito pontos utilizada pela Agência Internacional de Energia Atômica.
A Tepco afirmou que vai investigar o que causou o aumento brutal na emissão radioativa, uma vez que a hipótese de vazamento foi descartada após a verificação de que os níveis de água dentro dos tanques nucleares se mantêm os mesmos.
A cidade japonesa de Fukushima foi atingida por um tsunami em 11 de março de 2011, forçando mais de 160 mil pessoas a abandonarem suas casas. Desde então, a Tepco foi escolhida como a empresa responsável por conter, cuidar e estocar água radioativa da usina nuclear de Fukushima Daiichi de forma segura, além de impedir que os reatores danificados no acidente continuassem a emitir poluentes prejudiciais à saude e ao meio ambiente.
No entanto, a manutenção da área pela Tepco sempre foi motivo de preocupação. Já foram emitidos diversos relatórios denunciando o vazamento de toneladas de uma mistura tóxica que é utilizada para resfriar o combustível remanescente nos reatores danificados. Além disso, no mês passado a empresa anunciou que um dos tanques nucleares havia liberado mais de 300 toneladas de água radioativa para o oceano.
Apesar de os trabalhadores da usina serem autorizados a se expor a uma radiação nuclear anual de no máximo 50 milisieverts, a Tepco afirma que os níveis radioativos nas redondezas dos tanques de Fukushima emitem cerca de 70 a 230 milisierverts por hora. Em resposta às duras críticas à sobrecarga de alguns funcionários, a empresa aumentou o contingente de empregados, passando de 8 para 50 fiscais dos tanques nucleares.
A inabilidade da empresa para conduzir a limpeza de Fukushima Daiichi e impedir que resíduos radioativos sejam lançados no oceano gera grande insegurança para os japoneses. Desde o acidente, a pesca industrial está paralisada na região, representando um déficit ecônomico dessa atividade, uma das mais importantes do país.
Ciente disso, o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que o governo japonês irá aumentar os esforços para prevenir a poluição das águas. Todavia, o presidente da Autoridade para Regulação Nuclear do país também opinou: "Nós não podemos impedir vazamentos de águas contaminadas imediatamente. Essa é a realidade. A água ainda está vazando para o mar, o máximo que podemos fazer é monitorar esse impacto ambiental".
Fonte - Opera Mundi
Nota DDP: Ver também "Radioatividade capaz de matar pessoa em 4h é detectada em Fukushima"
Fortes chuvas deixam mortos e provocam estragos em Taiwan
As fortes chuvas da última semana estão provocando desastres em várias cidades de Taiwan. Segundo autoridades, a tempestade tropical já matou três pessoas e deixou muitas pessoas feridas por conta de inundações e de deslizamentos de terra. Alguns moradores tiveram que abandonar suas casas utilizando botes.
Um trem descarrilou no município de Pingtung no sábado (31) por conta de deslizamentos de terra. De acordo com oficiais militares que fizeram o resgate, ao menos 17 pessoas ficaram feridas no acidente.
Já na cidade de Keelung, um prédio desabou neste domingo (1°) também por conta de deslizamentos de terra. Autoridades ainda não mencionaram se o acidente provocou vítimas, mas várias pessoas foram retiradas de suas casas na região e a área está isolada.
Ainda de acordo com o governo do país, essas fortes chuvas já fizeram a agricultura perder US$ 11 mil por conta de danos nas lavouras, informou a agência de notícias AFP.
Um trem descarrilou no município de Pingtung no sábado (31) por conta de deslizamentos de terra. De acordo com oficiais militares que fizeram o resgate, ao menos 17 pessoas ficaram feridas no acidente.
Já na cidade de Keelung, um prédio desabou neste domingo (1°) também por conta de deslizamentos de terra. Autoridades ainda não mencionaram se o acidente provocou vítimas, mas várias pessoas foram retiradas de suas casas na região e a área está isolada.
Ainda de acordo com o governo do país, essas fortes chuvas já fizeram a agricultura perder US$ 11 mil por conta de danos nas lavouras, informou a agência de notícias AFP.
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