Dom Orlando destaca o diálogo com o mundo e o ecumenismo como desafios pastorais de primeira grandeza propostos pelo Vaticano II, reconhecendo, contudo, tratar-se exatamente dos pontos talvez hoje mais fracos na atual situação da Igreja: diálogo com o mundo, inculturação, diálogo da fé e da ciência. O arcebispo de Londrina diz ter a impressão de que ao longo destes 50 anos do Concílio a Igreja se voltou mais para a Lumen gentium do que para a Gaudium et spes, enfatizando que o diálogo com o mundo só pode fazer um grande bem à Igreja.
Dom Orlando retoma o tema do ecumenismo qual ponto decisivo para João XXIII, impulsionado por João Paulo II e levado adiante por Bento XVI, mas diz ser o irmãozinho pobre, o ponto fraco sobre o qual se deve avançar muito mais. Por outro lado, fala dos avanços enormes no campo dos meios de comunicação na Igreja, reconhecendo neste âmbito um dos pontos mais altos desenvolvidos a partir do Vaticano II.