segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A Lição da Escola Sabatina - 4° Trimestre 2014

Esta área do blog concentra os links disponíveis e mais acessados para o estudo semanal da Lição da Escola Sabatina, o que é feito de forma a incentivar os que não têm o costume de estudá-la, a passarem a fazê-lo e, aos que já fizeram disso um hábito, continuar com esta excelente opção.

Os temas que temos estudado nos últimos trimestres demonstram de forma muito clara como Deus continua na condução de Seu povo e, especialmente, como é necessário estarmos atento às Suas mensagens.

"Os servos de Cristo não devem preparar determinado discurso para apresentá-lo quando forem levados a juízo por causa de sua fé. Devem preparar-se dia a dia, entesourando no coração as preciosas verdades da Palavra de Deus, alimentando-se dos ensinos de Cristo e fortalecendo sua fé pela oração; então, quando levados a juízo, o Espírito Santo lhes trará à lembrança as verdades que hão de alcançar o coração dos que as ouvirem. Qual relâmpago, trar-lhes-á Deus à memória, justo quando for necessário, o conhecimento obtido mediante diligente exame da Palavra divina." Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 41.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Católicos e ortodoxos pedem à comunidade internacional que escute os líderes religiosos do Oriente Médio

VATICANO, 26 Set. 14 / 08:20 am (ACI).- Celebrou-se em Amã, Jordânia, de 15 a 23 de setembro a 13ª reunião da Comissão mista internacional para o diálogo entre a Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica.

No primeiro dia da reunião, como de costume, os membros católicos e os ortodoxos se reuniram separadamente para coordenar o trabalho e discutir sobre o esboço do documento “Sinodalidade e Primado”, redigido pelo Comitê de Coordenação da Comissão ao longo de duas reuniões celebradas em Roma em 2011 e em Paris em 2012.

Devido às muitas questões que este expõe, a Comissão propôs elaborar um novo, que ficará pronto na próxima reunião do Comitê de Coordenação, em vista da próxima sessão plenária da Comissão Mista.

Os membros da Comissão, reunidos perto dos lugares sagrados relacionados com o batismo de Jesus Cristo, expressaram a sua profunda preocupação e solidariedade com os cristãos e membros de outras tradições religiosas de toda a região que estão sendo perseguidos, deslocados e assassinados.

Igualmente rejeitaram a ideia de que esses crimes horripilantes possam justificar-se em nome de Deus ou da religião, e expressaram a sua profunda gratidão a todos aqueles que ajudam os milhões de refugiados e pessoas deslocadas. Em particular agradeceram o trabalho exemplar neste âmbito do rei Abdalá da Jordânia e suplicaram aos chefes religiosos da região que continuem ajudando os seus fiéis e mantendo viva neles a perspectiva da volta aos seus lares e às suas terras que, em datas recentes foram ocupadas e inclusive profanadas.

A Comissão roga à Comunidade Internacional que ouça esses líderes religiosos na hora de achar a melhor maneira de intervir e proteger os perseguidos e de garantir a continuidade da presença do cristianismo no Oriente Médio. Também renovaram o apelo pela libertação dos Metropolitanos de Aleppo, Mar Gregorios Yohanna Ibrahim e Boulos Yazi e de todos os sequestrados entre os quais se encontram sacerdotes e religiosos.

A reunião da Comissão Mista se caracterizou por um espírito de amizade e colaboração confiada. Os membros apreciaram enormemente a generosa hospitalidade da Igreja de acolhida e encomendaram os frutos do diálogo às orações dos fiéis.

A reunião contou com a participação do Patriarca grego-ortodoxo de Jerusalém, Sua Beatitude Teofilos III, e de sua Alteza Real o Príncipe Ghazi bin Muhammad da Jordânia que se uniu à sessão plenária da segunda-feira, 22, pela tarde. Deste modo, estiveram representados vinte e três membros católicos e representantes de todas as Igrejas ortodoxas, à exceção do Patriarcado da Bulgária. Os trabalhos foram presididos pelo cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pelo Metropolitano de Pérgamo Ioannis (Zizioulas) do Patriarcado Ecumênico.

Fonte - ACI

Ban ki-moon convida Papa a visitar sede da ONU

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, convidou formalmente o papa Francisco a visitar a sede da organização em Nova York por ocasião do aniversário de 70 anos de fundação, no ano que vem.

O convite foi feito durante encontro de Ban com o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, em paralelo a 69° Assembleia Geral da ONU, informou um representante das Nações Unidas. 

A visita pode acontecer no âmbito do Encontro Mundial de Famílias, de 22 a 25 de setembro de 2015, que levará o Pontífice à Filadélfia. Na mesma época, estará sendo realizada a 70° edição da Assembleia Geral da ONU.

Fonte - Jornal Brasil

Nota DDP: Veja também "Ban Ki Moon se reúne com o cardeal Parolin e convida o papa a falar na ONU". Destaque:

O secretário geral das Nações Unidas, o coreano Ban Ki Moon, comentou com o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, que "chegou a hora de que o papa fale diante dos chefes de Estado e de governo da ONU".

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Na ONU, Obama convoca união mundial contra o vírus ebola

Em uma reunião na ONU, Barack Obama convocou os líderes mundiais a ‘tomar o surto de ebola na África como prioridade nas próximas semanas e meses’

O presidente americano, Barack Obama, aproveitou uma conferência entre chefes de Estado na Assembleia da ONU nesta quinta-feira, 25, para convocar países do mundo todo a combater o vírus ebola na África.

Obama disse que o vírus está se alastrando rápido e que o surto iniciado na África Ocidental, pode deixar de ser regional e se tornar uma ameaça global muito em breve. Obama reconheceu que os novos compromissos firmados na Assembleia da ONU “são avanços, mas que não são o suficiente”. “Ainda há um grande abismo entre onde estamos e onde queremos chegar”, disse o presidente.

O discurso do presidente ocorre dias após o Centro de Prevenção e Doenças dos EUA prever que o surto de ebola na África pode matar até 1,4 milhão de pessoas na Libéria e em Serra Leoa até janeiro de 2015.

Obama disse que os EUA continuarão a combater o surto, mas que não podem fazer isso sozinhos. Segundo ele, é preciso coordenar esforços internacionais contra o vírus. Sabemos por experiência que a resposta a um surto dessa magnitude precisa ser rápida. Isso só é possível se cada nação e cada organização fizer a sua parte. Pessoas na Libéria e em outros países da África Ocidental que estão arriscando suas vidas gostarão de saber que não estão sozinhos. Se não cuidarmos disso agora, veremos efeitos secundários disso por muito tempo. Eu exorto que todos tomem isso como prioridade nas próximas semanas e meses”, disse o presidente.

Na última terça-feira, 23, os EUA anunciaram o envio da maior missão humanitária da história das Forças Armadas americanas para combater a doença infecciosa. A missão custará aos cofres americanos cerca de US$ 750 milhões.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Coincidência?

"Ebola na África: Papa Francisco pede que a Comunidade Internacional lute contra a epidemia"

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Centro de pesquisa vê risco de colapso político na África devido ao ebola

O surto de ebola tende a evoluir para uma crise política que pode acabar com anos de esforços para estabilizar o oeste da África, alertou nesta quarta-feira um centro de pesquisas europeu.

"Os países mais afetados pela epidemia da doença agora enfrentam caos desenfreado e, potencialmente, um colapso", informou o International Crisis Group (ICG), organização sediada em Bruxelas, por meio de um comunicado.

O maior surto de ebola da história já causou até agora 2.811 mortes na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa.

Nesta quarta-feira, uma equipe de agentes humanitários na Guiné foi atacada.

A Federação Internacional da Cruz Vermelha afirmou que está coletando corpos supostamente infectados com a doença no oeste da Guiné.

Um agente da Cruz Vermelha está se recuperando no hospital após ser ferido no pescoço, informou a organização.

Na semana passada, uma equipe com oito trabalhadores humanitários foi morta no sudeste do país por moradores que suspeitam das recentes medidas de combate à doença.

A polícia prendeu 27 suspeitos pelos assassinatos, afirmou o ministro da Justiça da Guiné, Cheick Sacko, à agência de notícias AFP.

Na terça-feira (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que as infecções de ebola podem triplicar para 20 mil em novembro se os esforços para reduzir o surto não aumentarem.

No entanto, Francis Dove Edwin, integrante da força-tarefa presidencial de Serra Leoa responsável por coordenar o combate ao ebola, afirmou que houve progressos para frear a epidemia.

Em entrevista ao programa da BBC Focus on Africa, Dove afirmou que os pacientes estão agora sendo isolados e mantidos em quarentena.

O combate à doença vem se tornando cada vez mais difícil devido às guerras civis na Libéria e em Serra Leoa e aos golpes militares da Guiné.

"O colapso social misturado à epidemia criaria um desastre talvez impossível de ser mitigado", acrescentou a nota do ICG.

A comunidade internacional precisa fornecer mais pessoal e recursos "não apenas para uma resposta médica imediata, mas também para os problemas de longo prazo de fortalecimento da governança e reconstrução dos sistemas de saúde", afirmou o comunicado.

Segundo o ICG, a crise do ebola revelou a falta de confiança dos cidadãos nos governos em "sociedades já frágeis".

Nos três países mais atingidos, "os conflitos civis alimentados por antagonismos locais e regionais podem ressurgir", acrescentou.
Críticas

Edwin, no entanto, criticou a avaliação do ICG, alegando que o ebola não causaria instabilidade política em Serra Leoa.

Um encontro foi realizado nesta quarta-feira à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York para avaliar os próximos passos do combate à epidemia.

O ICG recomendou ainda que os governos da África Ocidental estabeleçam como prioridade a reabertura das fronteiras com segurança reforçada como forma de evitar o aumento do preço dos alimentos e possível escassez.

"Apesar da retórica que aponta o contrário, governos da África Ocidental vêm tentando gerir essas crises unilateralmente, ignorando – como demonstrado mais uma vez com a rápida propagação do ebola – que suas populações são profundamente ligadas e interdependentes", afirmou ICG.

Enquanto países como os Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Cuba vêm construindo unidades de saúde para combater o ebola e enviando mais pessoal à África Ocidental, a organização recomendou maior atenção a Guiné-Bissau e a Gâmbia, países próximos ao epicentro já que ambos têm sistemas de saúde inadequados.

Estimativas recentes apontam que 70% dos infectados com ebola na África Ocidental morreram, uma taxa superior à divulgada anteriormente.

Obama: ‘A única linguagem compreendida por assassinos como esses é a da força’

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, presidente americano faz apelo para países se unirem contra o ‘câncer do extremismo’

NOVA YORK — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quarta-feira os ataques das forças americanas contra extremistas do grupo Estado Islâmico (EI), dizendo que a “única linguagem compreendida por assassinos como esses é a da força”. Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente pediu aos países para se unirem contra o que chamou de câncer do extremismo violento. O apelo vem no segundo dia de bombardeios aéreos dos EUA contra alvos do EI no território sírio. Segundo Obama, “a brutalidade dos terroristas na Síria e no Iraque nos obriga a olhar para o coração da escuridão”.

— O Estado Islâmico deve ser debilitado. Esse grupo aterrorizou todos os lugares que passaram. Mães, irmãs e filhas foram violentadas. Crianças inocentes foram assassinadas a tiros. Mataram minorias religiosas de fome. Nada justifica esses atos. Não pode haver negociação. A única linguagem compreendida por assassinos como esses é a da força — afirmou o presidente.

Obama acrescentou que o “futuro da Humanidade depende de que nos unamos contra aqueles que vão nos dividir”.

— Com a tecnologia, pequenos grupos podem causar grandes danos, utilizando os métodos mais brutais para intimidar as pessoas — disse. — Tomos juntos devemos tomar medidas concretas para enfrentar o fanatismo religioso. Hoje, peço ao mundo que se some a este empenho. Não vamos sucumbir a ameaças. O futuro pertence aos que constroem, não aos que destroem.

O presidente reiterou que os Estados Unidos não estão sozinhos no combate ao EI, citando a adesão de 40 países na coalizão internacional contra o grupo extremista, e voltou a repetir que não enviará soldados para lutar em terra no Iraque. Ele pediu às comunidades muçulmanas que rechacem a ideologia de organizações como a al-Qeda, o Estado Islâmico e o Boko Haram.

— Vamos usar nosso poderio militar em uma campanha aérea contra os extremistas — ressaltou. — Devemos declarar guerra à guerra para que o resultado seja a paz.

O Exército americano confirmou nesta quarta-feira que lançou mais cinco ataques aéreos a alvos do EI na Síria e no Iraque, enquanto moradores sírios relataram outros bombardeios na fronteira turca e iraquiana.

PRESIDENTE DENUNCIA ‘AGRESSÃO’ RUSSA

Obama também usou seu discurso na ONU para denunciar a “agressão” da Rússia na Europa pelo conflito na Ucrânia e prometeu que os Estados Unidos levantarão as sanções contra Moscou se o país escolher o caminho da paz.

— A agressão russa na Europa lembra os dias em que as grandes nações pisotearam as pequenas em busca de sua ambição territorial — disse o presidente.

Fonte - O Globo

Receita ampliará fiscalização de voos internacionais

BRASÍLIA - A Receita Federal detalhou nesta quarta-feira ao sistema que está em desenvolvimento para identificar passageiros com probabilidade de terem estourado o limite de isenção de US$ 500 para produtos comprados fora do país trazidos na bagagem. Conforme o GLOBO antecipou nesta terça-feira, o Fisco trabalha no desenvolvimento de um sistema que promete ser um “Big Brother” dos passageiros internacionais. A ideia é que, na chegada de cada voo, os fiscais da aduana já tenham em mãos não apenas o nome de cada passageiro, mas também a profissão e os lugares visitados nos últimos meses. A Receita informou que investiu R$ 15 milhões no projeto de controle de passageiros.

- A atuação da Receita tem o objetivo de regulação econômica. A nossa atuação visa à proteção à indústria e ao emprego nacional - afirmou o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, que ressaltou que a receita poderá utilizar todas as informações de que dispõe a respeito dos contribuintes, além dos dados repassados pelas companhias aéreas.

O sistema deve ser implementado em todos os aeroportos em 2015. O objetivo é que, inicialmente, ele seja testado em alguns terminais. Mas a Receita preferiu não divulgar os locais onde o sistema começará a ser implementado. A proposta é que, no momento do desembarque, o Fisco já tenha feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão passar pela verificação de bagagens.

A razão para ser implementado em todos os aeroportos em 2015 é dar maior eficiência ao trabalho de fiscalização. Na hora do desembarque, a Receita já terá feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão necessariamente passar pela verificação de bagagens. O sistema será montado com informações que a própria Receita já tem e com dados de viagem que serão repassados pelas companhias aéreas. (...)

Fonte - O Globo

A maior mobilização pelo clima da história

Manifestação em Barcelona

No domingo, centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Nova York e de outras duas mil comunidades ao redor do mundo, no que ficou conhecido como a maior mobilização pelo clima da história. “Foi uma linda expressão do nosso amor por tudo aquilo que as mudanças climáticas ameaçam, e da nossa esperança de que podemos salvar este planeta e construir uma sociedade com energia 100% limpa”, diz o texto no site de uma das entidades organizadoras do evento, a Avaaz. Clique aqui para ver algumas fotos e conferir a capa de jornais importantes que deram cobertura ao evento. Para quem ainda duvidava do poder de mobilização da “bandeira verde”, aí está uma amostra do que vem por aí. Só para lembrar: (1) no ano que vem haverá uma reunião envolvendo representantes de várias religiões, a fim de discutir o problema do aquecimento global; (2) cientistas pediram ao papa que encabece os esforços para “salvar o planeta”; (3) o papa Francisco está preparando uma encíclica sobre que assunto? Sim, meio ambiente; e (4) uma das propostas do Vaticano para reduzir as emissões de carbono é reservar o domingo como dia de repouso para todos. Finalmente, eu o convido a assistir ao vídeo logo abaixo das fotos, para entender a correlação entre o ambientalismo e as profecias bíblicas.







Fonte - Criacionismo

Barack Obama na ONU: "Estamos na encruzilhada entre a guerra e a paz"

O discurso do Presidente dos EUA na Assembleia Geral foi um apelo moral ao mundo. Pelo meio, acusou a Rússia de ter alterado "a ordem do mundo pós-guerra fria".

A "agressão da Rússia na Ucrânia" foi o primeiro tema forte do discurso de Barack Obama na Assembleia Geral das Nações Unidas. O Presidente dos Estados Unidos da América acusou o Governo de Moscovo de ter "uma visão do mundo em que a força dita o que é certo" e comprometeu-se a apoiar os ucranianos.

"Pequenos ganhos podem ser alcançados com a ponta de uma espingarda, mas esses ganhos tornam-se perdas se vozes suficientes se levantarem para apoiarem a liberdade das nações e se os povos tomarem as suas próprias decisões", disse Obama num discurso a que se pode dar o título de "o mundo na encruzilhada".

Foi numa lógica de eixos que o Presidente americano se começou a explicar. "Estamos na encruzilhada da guerra e da paz, da desordem e da integração, do medo e da esperança", disse mal começou a falar na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira.

"As acções da Rússia na Ucrânia alteraram a ordem do pós-guerra fria. Aqui estão os factos. Depois do povo da Ucrânia se ter mobilizado para pedir reformas, o seu Presidente corrupto fugiu. Contra o desejo do Governo de Kiev, a Crimeia foi anexada. A Rússia enviou armas para a Ucrânia, alimentando a violência separatista e um conflito que matou milhares", disse Obama sobre o conflito em curso na fronteira da Europa.

Obama considerou que "o sistema internacional" está numa encruzilhada e que as nações devem assumir "a responsabilidade colectiva" se não quiserem ser "varridos" pela instabilidade. "Estamos hoje aqui reunidos, nas Nações Unidas, e temos uma escolha para fazer. Podemos renovar o sistema internacional que já nos deu tantos progressos, ou deixarmo-nos ser puxados para trás, para a instabilidade. Podemos reafirmar a nossa responsabilidade colectiva para enfrentar os problemas globais ou deixar que sejamos inundados por mais problemas. Para a América, a escolha é clara. Escolhemos a esperança e não o medo. Não vemos o futuro como algo que não controlamos, mas como algo que podemos moldar para tornar melhor, através de um esforço colectivo".

Obama disse que, neste momento, há duas questões vitais que devem ser respondidas: estão as nações dispostas a renovar os princípios fundadores da ONU e conseguirão aliar-se, juntar-se, para rejeitar o "cancro do extremismo violento".

"Enquanto estamos aqui reunidos, o surto de ébola está incontrolável na África ocidental e ameaça sair dessas fronteiras. A agressão da Rússia na Europa relembra os dias quando as grandes nações invadiam as mais pequenas devido à sua ambição territorial. A brutalidade do terrorismo na Síria e no Iraque força-nos a olhar para o coração das trevas", disse Obama.

"Não há um Deus que aprove o terror"
O Presidente passou, a seguir, para o Médio Oriente e para a guerra aberta em dois países contra o terrorismo dos grupos islâmicos extremistas. Explicou que a política externa americana não se esgota na reacção ao terrorismo e que os EUA não estão em guerra com o Islão.

Mas porque "não há um Deus que aprove" o terror, apelou à continuação do esforço internacional contra o Estado Islâmico (EI) e outros grupos baseados na Síria e no Iraque. "O grupo terrorista conhecido por ISIL [Estado Islâmico ou EI] tem que ser desmembrado e, finalmente, derrotado".

"Não agimos sozinhos [na guerra ao EI]. Em vez disso, vamos apoiar os iraquianos e os sírios a resgatar as suas comunidades. (...) Já temos 40 nações a querem juntar-se à coligação. Hoje, peço ao mundo para se juntar a este esforço. Os que se juntaram ao ISIL devem abandonar o campo de batalha o quanto antes. Os que continuarem a lutar por esta causa odiosa vão perceber que estão sozinhos. Não cederemos a ameaças, vamos demonstrar que o futuro pertence aos que aos que constroem – não aos que destroem".

Obama terminou admitindo que, no passado, os EUA já falharam em muitas promessas feitas ao mundo e têm muitos problemas internos - citou Ferguson, a cidade onde um adolescente foi morto pela polícia apenas porque era negro. "Mas aceitamos o escrutínio do mundo – porque o que vêem na América é um país que trabalha para resolver os seus problemas e ser uma união mais perfeita", disse Barack Obama no seu apelo moral ao mundo.

Fonte - Público

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ebola pode infectar 20 mil pessoas até novembro e seguir por anos

Dados estão em artigo publicado no New England Journal of Medicine.
Espera-se que 10 mil desses casos sejam registrados na Libéria.


O surto do Ebola na África Ocidental pode infectar 20 mil pessoas até novembro, a menos que rigorosas medidas de prevenção da infecção sejam implementadas, e pode "permanecer" por anos em um padrão inalterado, disseram pesquisadores nesta terça-feira (23).

Em um artigo publicado no New England Journal of Medicine, especialistas da Organização Mundial da Saúde e do Imperial College disseram que as infecções vão continuar a se proliferar exponencialmente a não ser que os pacientes sejam isolados, os contatos rastreados e as comunidades monitoradas.

A OMS, em um planejamento inicial divulgado em 28 de agosto, previu que o vírus poderia infectar 20 mil pessoas nos próximos nove meses. O número atualizado de mortos chega a 2.811 pessoas entre 5.864 casos identificados, de acordo com dados da agência de saúde da ONU.

O estudo mais recente, que marca o aniversário de seis meses desde que em 23 de março a OMS tomou conhecimento do surto de Ebola no sul da Guiné, reflete as projeções baseadas em dados coletados a partir de uma terceira onda de avanço do vírus na Guiné, Serra Leoa e na Libéria, o país mais afetado.

"Com o crescimento exponencial, vamos observar um aumento no número de casos por semana de modo que até a segunda semana de novembro, nesses três países, nossa estimativa mais otimista é de mais de 20 mil casos, entre casos suspeitos e confirmados", disse o dr. Cristopher Dye, diretor de estratégia da OMS e coautor do artigo, em uma coletiva de imprensa.

Espera-se que 10 mil desses casos sejam registrados na Libéria, 5 mil em Serra Leoa e cerca de 6 mil na Guiné, disse ele. Mas esses números somente se tonarão realidade caso não seja implementado um controle de infecção mais intenso.

"Todos estão certamente trabalhando muito duro para garantir que isso não seja a realidade que vamos ver", disse Dye. "Ficarei surpreso se atingirmos 20 mil (casos) até lá", acrescentou.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, anunciou na semana passada um plano de US$ 1 bilhão que prevê a criação de uma missão especial para combater a doença.

"Se o controle for completamente bem-sucedido, da maneira que sabemos que pode ser, o Ebola vai desaparecer da população humana da África Ocidental e provavelmente retornar a reservatório animal", disse Dye, indicando morcegos comedores de frutas como prováveis hospedeiros.

Mas se os esforços de controle tiverem um sucesso somente parcial, a presença do vírus letal na população humana pode ser tornar "um traço permanente da vida na África Ocidental", disse Dye.

"A possibilidade alternativa que estamos discutindo é que a epidemia simplesmente permaneça, como permanecido pelos últimos meses, ao longo dos próximos anos, na ordem de anos, em vez de meses", acrescentou o pesquisador.

Fonte - G1

Ban sobre a mudança climática: "Não podemos negociar com a Mãe Natureza"

Nações Unidas, 23 set (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez nesta terça-feira uma convocação a governos, empresas e cidadãos para levarem a sério a ameaça representada pela mudança climática e a atuarem unidos contra o aquecimento global.

"Não podemos negociar com a Mãe Natureza. Ela não espera. Portanto, somos nós que temos que nos adaptar à ela", disse Ban durante a Cúpula do Clima, realizada hoje na sede das Nações Unidas.

O secretário-geral alertou que a mudança climática não é uma "ameaça distante", mas está cada vez mais perto. Por isso, advertiu que "quanto mais nos atrasarmos, mais alto será o preço que teremos que pagar".

Acompanhado pelos presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da França, François Hollande, o diplomata coreano pediu mais investimentos na economia verde do futuro e que todos trabalhem para conseguir a neutralidade em carbono em 2020.

Humala também fez uma chamada a países desenvolvidos e em desenvolvimento a se unir contra a mudança climática, e advertiu que, se isso não ocorrer, "mais cedo ou mais tarde a natureza nos obrigará a entrar em acordo".

"Apostar só em soluções nacionais e não de caráter mundial é não olhar o caminho", disse Humala, cujo país receberá em dezembro uma nova rodada de negociações da Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP20).

O presidente afirmou que países como o Peru ou as Filipinas já estão pagando um alto custo por furacões e tufões que são cada vez mais violentos, e que obrigam os governos a investir na reconstrução um orçamento equivalente a 4% do PIB.

"O que realmente precisamos fazer é adotar uma atitude pró-ativa, construtiva e baseada no entendimento mútuo que nos permita dar ao planeta um futuro sustentável", acrescentou o presidente peruano.

Humala ainda ressaltou a importância de contar com o setor privado. Por isso pediu que as grandes corporações assumam parte da responsabilidade e ajudem a forjar uma "aliança em nível planetário" de combate à mudança climática.

Para o secretário-geral da ONU, "todas as atitudes contam, sejam grandes ou pequenas", e celebrou as ações concretas que estão surgindo na Cúpula do Clima, que reúne centenas de governantes de todo o mundo para impulsionar políticas que freiem o aquecimento global.

Ele comemorou uma coalizão formada por 200 prefeitos, que representam cerca de 400 milhões de pessoas, que se comprometeu a reduzir anualmente de 12,4% a 16,4% as emissões de poluentes de suas cidades.

Ban citou o caso de Nova York, onde o prefeito Bill de Blasio se comprometeu hoje a reduzir em 80% as emissões de gases do efeito estufa até 2050.

Por outro lado, o secretário-geral destacou iniciativas anunciadas por empresas de gás e energia para diminuir as emissões de gás metano, e o compromisso de bancos e outras instituições financeiras em destinar US$ 200 bilhões à construção de economias com baixas emissões em 2015.

O presidente Hollande reiterou que a França contribuirá nos próximos anos com US$ 1 bilhão ao novo "Fundo Verde" criado para ajudar os países em desenvolvimento a se adaptar para conter o aquecimento global.

"O que temos que fazer é passar do discurso para a prática", disse o líder francês, que convocou presidentes de outros países desenvolvidos a contribuir com o "Fundo Verde".

Hollande também defendeu a negociação de um acordo "global e completo" e convidou à comunidade internacional a protagonizar uma "nova revolução" contra a mudança climática.

Fonte - Yahoo

domingo, 21 de setembro de 2014

Sobe para 10 número de mortos por tempestade nas Filipinas

O fenômeno deixou 75 estradas e três pontes intransitáveis, além de causar danos nas colheitas no valor de 1,140 bilhão de pesos

Subiu para dez o número de vítimas fatais da tempestade tropical "Fung Wong" no norte das Filipinas. Cerca de 840 mil pessoas foram afetadas pelo fenômeno que causou grandes inundações na capital do país, informaram neste domingo as autoridades locais.

Segundo o último relatório publicado pelo Conselho de Gestão e Redução de Risco de Desastres do país, a maioria das vítimas morreu na cidade de Manila e nas províncias próximas, onde também ficaram feridas sete pessoas.

No total, cerca de 200 mil pessoas se refugiam em 379 centros de evacuação devido às inundações e destruição causados pelo "Fung Wong", que já está a 155 quilômetros a noroeste das ilhas de Batanes, no extremo norte do país.

A tempestade castigou no sábado e na sexta-feira passada a ilha de Luzon, no norte das Filipinas com intensas precipitações, ventos sustentados de até 90 km/h e rajadas de 120 km/h.

Segundo o Ministério da Agricultura, as chuvas e os ventos deixaram danos nas colheitas no valor de 1,140 bilhão de pesos (US$ 25,6 milhões), informou o jornal local Inquirer.

A tempestade tropical deixou 75 estradas e três pontes intransitáveis e causou também o fechamento de centenas de escolas e escritórios governamentais, assim como o cancelamento de voos nacionais e internacionais.

Entre 15 e 20 tufões atingem as Filipinas a cada ano durante a estação de chuvas que, no geral, começa em maio e termina em novembro.

Fonte - Terra

Cientistas escolhem o papa como mobilizador de massas

Ele está preocupado com a natureza

Tentar conter o efeito da destruição de habitats e das alterações climáticas que tenham origem em atividades humanas depende de todos, por isso os cientistas escolheram um forte mobilizador de massas: o papa. Os cientistas perderam a fé nos políticos e estão contando que os líderes religiosos possam ajudá-los a mobilizar as pessoas a mudar o estilo de vida para que possam ser prevenidas catástrofes (com informações do lê-se Telegraph). A religião e a ciência têm tido vários conflitos ao longo da história, mas quando o futuro do planeta está em jogo é preciso unir esforços – e a Igreja Católica tem 1,2 bilhão de fiéis. Os líderes religiosos têm um papel moral e de proteção dos crentes – ajudá-los a encontrar fontes de combustível menos poluentes pode servir tanto à vida das populações quanto ao ambiente.

“Os cientistas naturais e sociais já fizeram a parte deles em documentar os danos ambientais irreversíveis (embora com grandes incertezas), e já propuseram medidas de mitigação específicas. O passo de transformação pode muito bem ser a mobilização em massa da opinião pública pelo Vaticano e por outras religiões, com uma ação coletiva pela salvaguarda do bem-estar da humanidade e do ambiente”, afirmam os dois autores do ensaio “Em busca de um bem comum”, publicado pela Science, Veerabhadran Ramanathan, climatólogo da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, e Partha Dasgupta, economista no St. Jonh’s College, em Cambridge, no Reino Unido.

Não foi uma escolha inocente, visto que o papa Francisco já demonstrou estar preocupado com o ambiente. “Os problemas que motivam o Vaticano não são diferentes daqueles que dizem respeito à comunidade científica: esgotamento dos recursos não renováveis​​, perda de serviços do ecossistema e risco de alterações climáticas. Mas aquilo em que o Vaticano pode contribuir é fornecendo a base racional para agirmos: porque é da nossa responsabilidade moral deixar um planeta habitável para as gerações futuras”, diz Marcia McNutt, diretora editorial da Science Magazine.

O ensaio surge depois de Veerabhadran Ramanathan e Partha Dasgupta terem organizado um workshop – “Humanidade sustentável, natureza sustentável, a nossa responsabilidade” – para membros da Pontifica Academia das Ciências e da Pontífica Academia das Ciências Sociais, de 2 a 6 de maio deste ano. Desde então, o papa Francisco têm-se mostrado muito empenhado nessas questões. “É um milagre que oito décadas de investigação entre o Dr. Dasgupta e eu sobre os aspetos naturais e sociais das mudanças ambientais nos tenha levado até aos líderes morais das religiões para salvar a humanidade das alterações climáticas”, disse Ramanathan.

(Observador)

Nota Criacionismo: Há alguns anos venho publicando aqui no blog notícias a respeito do que passou a ser conhecido como ECOmenismo (confira aqui). Outro blog que acompanha o tema é o Minuto Profético, do pastor Sérgio Santeli, um dos primeiros no Brasil a chamar atenção para o assunto. De lá para cá, a convergência de interesses dos aquecimentistas tem ficado cada vez mais evidente, a ponto de cientistas apelarem agora ao próprio papa para que ajude a “salvar o planeta”. Como já destaquei aqui, uma das propostas do Vaticano para ajudar a conter o aquecimento global é o resgate do domingo como dia de repouso. Quem duvida de que todas as classes – inclusive os cientistas que agora pedem ajuda – aceitarão essa proposta de descanso dominical? Quando o medo é grande e existe um líder com carisma e autoridade suficientes, as massas são facilmente conduzidas e aceitam propostas que visam a salvar a vida delas. E ai daqueles que discordarem disso! Evidentemente que ninguém vai discordar do fato de que o consumismo deve ser reduzido, que as emissões de carbono devem ser contidas, que a família e os trabalhadores precisam de mais tempo para o descanso e o lazer. O problema é o dia escolhido para tudo isso. O verdadeiro dia de descanso, da natureza, da família já existe há mais de seis mil anos, e foi estabelecido pelo Criador (confira Gênesis 2:1-3 e Êxodo 20:8-11). Os adventistas creem que a controvérsia sábado (memorial da criação e quarto mandamento da lei de Deus) versus domingo (mandamento do catecismo e sinal da pretensa autoridade romana) se tornará mais intensa à medida que o fim se aproxima, culminando na imposição de uma lei que obrigará todos a reservar o domingo como dia de repouso. E, pelo andar da carruagem, parece que a grande maioria das pessoas se submeterá tranquilamente a essa lei. [MB]

Leia também: “Folha vê relação entre criacionismo e aquecimento” e “Domingo: ‘solução simples’ para o aquecimento”


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Irão e EUA avançam para operação militar conjunta. Alvo: Estado Islâmico

Acordo militar representa uma viragem - o Irão chegou a pronunciar-se contra uma intervenção no Iraque

O líder supremo do Irão, Ayatollah Khamenei, aprovou uma operação militar conjunta com os Estados Unidos da América para combater o Estado Islâmico no Iraque. A notícia é avançada pela BBC, que cita fontes em Teerão.

A ação será coordenada por Ghassem Soleimani, comandante da força militar Quds (uma ramificação da guarda revolucionária), envolvendo forças iraquianas, curdas e norte-americanas.

Atendendo a que o Irão se tinha pronunciado antes contra uma intervenção estrangeira no Iraque, o que incluía os EUA, esta é uma reviravolta que sublinha a preocupação com os jihadistas islâmicos, considerados pelos xiitas como uma ameaça grave à "estabilidade" no Médio Oriente.

Este acordo acontece depois de o Presidente Obama ter autorizado em agosto vários ataques aéreos a cidades iraquianas estratégicas, apoiando as milícias xiitas iranianas e as forças curdas.

Fonte - Expresso

Risco de uma nova Guerra Fria é real, diz especialista

Se situação na Ucrânia não acalmar, clima entre Rússia e Ocidente pode piorar. Para especialista, contudo, ocidentais precisam da ajuda russa em outras questões

São Paulo – A conversa entre o governo da Ucrânia e rebeldes pró-Rússia parece ter surtido o efeito desejado pela comunidade internacional. De acordo o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, um acordo de cessar-fogo entre as partes foi assinado nesta sexta-feira.

Para Fabiano Mielniczuk, doutor em Relações Internacionais, diretor da Audiplo e professor da ESPM-Sul e Uniritter, o armistício é positivo para evitar um agravamento ainda maior da crise que afetou ferozmente a relação entre a Rússia e o Ocidente.

De acordo com ele, se o clima na Ucrânia piorar, o conflito entre separatistas e forças ucranianas poderia evoluir para uma invasão russa, antes que o país liderado por Poroshenko pudesse se aproximar ainda mais daOtan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). “Neste caso, teríamos uma nova partilha do mundo, semelhante à que existia entre as duas Alemanhas”, disse.

Mielniczuk concedeu uma entrevista a EXAME.com, na qual avaliou cenários para a crise daqui em diante e analisou as possíveis intenções do presidente russo, Vladimir Putin. Confira abaixo.

EXAME.com - Já podemos falar que uma nova Guerra Fria está acontecendo ou está na iminência de acontecer?

Mielniczuk - Se não houver um processo rápido de retomada da normalidade na Ucrânia, acredito que os riscos de uma nova Guerra Fria são bastante reais. Porém, é bastante difícil pensar em como o Ocidente resolverá os problemas relacionados ao Iraque e a Síria e ao Programa Nuclear do Irã sem o auxílio da Rússia. Caso o problema da Ucrânia não seja resolvido logo, o mundo sofrerá as consequências em todas as regiões.

EXAME.com - Esta crise, que até o momento envolve apenas embargos e sanções comerciais, poderia evoluir para uma guerra entre Rússia e as forças da Otan?

Mielniczuk - Esse é um cenário muito improvável, mas não é impossível. O problema é que uma guerra desse nível envolveria armas nucleares e, caso isso acontecesse, teríamos uma tragédia inaudita na história da humanidade. Por isso, resolver o problema da Ucrânia é fundamental para a paz mundial.

EXAME.com – Estamos diante de uma política de expansão territorial por parte da Rússia? Crê que esta estratégia esteja no radar de Putin?

Mielniczuk - Em política internacional, tudo é possível, mas não acho que seja essa a intenção da Rússia. Pelo menos não em relação aos outros países. Já em relação à Ucrânia, dados os acontecimentos recentes, acho que uma invasão russa é bastante provável.

EXAME.com – O presidente russo chegou a anunciar um plano de paz, rechaçado pela Ucrânia, sob a justificativa de que Putin “deseja confundir a comunidade internacional”. Afinal de contas, qual é o objetivo da Rússia nesta crise e até que ponto Putin está disposto a ir?

Mielniczuk - Ao que tudo indica o apoio russo aos rebeldes cresceu após a ofensiva de Kiev contra as forças “terroristas”, fato que aumentou significativamente o número de mortos nas últimas semanas (a maioria civis). Este apoio resultou em vitórias militares importantes dos rebeldes nos últimos dias, o que solapou ainda mais a legitimidade do governo da Ucrânia frente aos setores mais radicais. Por conta desta pressão, Poroshenko anunciou que a Ucrânia gastaria mais de dois bilhões de Euros na área de defesa.

O plano de paz da Rússia surgiu nesse contexto de fraqueza do governo ucraniano. A aceitação por parte do governo Poroshenko iria prejudicar ainda mais suas bases de legitimidade, pois implicaria em aceitar a federalização do país, posição que o governo se recusa a discutir desde o início. Putin, por sua vez, manterá essa postura para não perder sua legitimidade perante a população russa, que considera fundamental que a defesa dos russos que vivem no leste da Ucrânia.

EXAME.com - A relação entre a Rússia e o Ocidente se deteriorou ferozmente nos últimos meses. Como você enxerga o papel de cada lado neste desgaste?

Mielniczuk - A União Europeia e os Estados Unidos se precipitaram em reconhecer um governo interino que assumiu o poder após a derrubada de Yanukovich (ex-presidente ucraniano deposto em fevereiro de 2014). O que seria uma vitória pró-ocidental, para favorecer a adesão a um acordo comercial em curto prazo, tornou-se fonte de instabilidade na região.

Como as forças que precipitaram o golpe não se identificavam com os líderes do governo interino, o processo eleitoral foi vencido por um presidente que assume uma postura pró-ocidental, mas que, em nenhum sentido, representa os valores liberais e democráticos da UE (basta lembrar de que se trata de um dos homens mais ricos da Ucrânia – país marcado pela corrupção de seus empresários e que havia participado do governo deposto).

Respaldado pelo Ocidente, esse governo investiu contra os rebeldes do leste do país, e o ciclo de violência foi alimentado pelo apoio russo aos separatistas/federalistas. A Rússia reagiu a uma ação incentivada pelos Ocidentais.

EUA e Europa preparam ‘núcleo de coalizão’ contra o Estado Islâmico

Objetivo da aliança é destruir o grupo militante islâmico, não apenas contê-lo
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira, 5, que trabalham em um “núcleo de coalizão” para combater o Estado Islâmico no Iraque. O país pediu apoio aos aliados e parceiros e descartou a possibilidade de incursão por terra.

Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, o grupo conta com dez países e deverá apresentar a estratégia em duas semanas; antes da sessão anual da Assembleia Geral da ONU, que terá início no próximo dia 16 de setembro.

“Nós precisamos atacá-los de forma que os impeça de conquistar território, reforçar as forças de segurança iraquianas e outros países da região que estão preparados para enfrentá-los, sem comprometer nossas próprias tropas”, afirmou Kerry em seu discurso.

O acordo foi definido durante um encontro entre os ministros da Defesa e de Relações Exteriores dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Canadá, Austrália, Turquia, Itália, Polônia e Dinamarca.

O plano abrange duas frentes: fortalecimento dos aliados no Iraque e na Síria e ataques aéreos contra os militantes sunitas. As autoridades reforçaram, porém, que o objetivo do núcleo é destruir o grupo militante islâmico, não contê-lo.

Porém, de acordo com funcionários do Pentágono, este envolvimento militar só irá conter o avanço do grupo jihadista, não derrotá-lo; já que para isso, defendem estratégia e aliança mais amplas.

O encontro se deu paralelamente à cúpula da Otan no País de Gales, cujos temas principais envolvem alternativas para enfrentar os militantes sunitas, que já tomaram amplas faixas de território iraquiano e sírio desde junho.

No mês passado, os EUA realizaram mais de cem ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico no norte do Iraque, para conter o avanços dos extremistas.

Nesta sexta-feira, os países aliados devem definir um plano que incluirá a coordenação do transporte aéreo de suprimentos, conforme uma autoridade ocidental. Segundo a mesma fonte, a Otan não se envolveria em operações de combate, e as ajudas seriam oferecidas pelos Estados membros e parceiros individuais.

Fonte - Opinião e Notícia

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Padres participam de culto no Templo de Salomão

No último sábado (30) o Templo de Salomão abriu suas portas para receber líder de outras denominações evangélicas e padres católicos.

A reunião chamada de multidenominacional deixou a mega igreja com sua capacidade de visitantes esgotada, ou seja, 10.000 pessoas compareceram para participar do culto.

O responsável pela palestra foi o próprio bispo Edir Macedo que ministrou uma palavra e afirmou que nenhum dos visitantes sairiam dali da mesma forma como entraram.

O padre Cássio Fernando, da Capela Espírito Santo que fica em Vinhedo, interior de São Paulo, foi um dos participantes do evento. Ao site Universal.org ele falou sobre como foi estar no megatemplo. “Estava curioso por vir aqui, e foi um privilégio receber este convite. Como em Israel o Templo não existe mais fisicamente e só ouvimos falar dele na Bíblia, agora podemos ver com nossos próprios olhos”, disse.

O padre Paulo Correia, da mesma paróquia que Fernando, também comentou sua experiência de estar no Templo de Salomão e sobre o culto multidenominacional. “Uma honra louvar a Deus na casa de outros irmãos que pregam e vivem a Palavra de Deus”.

Entre os líderes evangélicos estava o pastor Josenildo Adelino, um dos componentes do Conselho Federal das Assembleias de Deus que elogiou o trabalho da Igreja Universal e pela reunião que unificou evangélicos de diversas vertentes teológicas e os irmãos católicos.

“A Universal faz valer o seu nome com essa reunião, unificando aqui, hoje, todas as igrejas com o foco no serviço a Deus, que olha por todos nós”, disse o assembleiano.

Em sua pregação, Edir Macedo falou da importância em salvar almas e clamou pela unidade da igreja. “Peço não apenas pela Universal, mas por toda a nossa Igreja. Se alguém de outra denominação ganha uma alma para o Senhor, é mais um que luta contra o inferno. Temos esse pensamento unânime, que Jesus volte o mais rápido possível. Mas sabemos que ainda há gente que não ouviu falar de Ti, então, use-nos, os que estão aqui e os que não puderam vir.”

Fonte - Gospel Prime

Surto atual de ebola já matou mais que todos outros juntos

Vítimas fatais chegam a quase 2 mil; mais de 400 morreram na última semana
A epidemia de ebola que assola o oeste da África já deixou mais de 1.900 mortos de um total de 3.500 casos confirmados, indicou nesta quarta-feira em Washington a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.

"De acordo com o último relatório desta semana, temos mais de 3.500 casos confirmados em Guiné, Serra Leoa e Libéria, e mais de 1.900 mortos", disse Chan, acrescentando que a epidemia "está avançando".

Este último balanço representa uma forte aceleração na mortalidade. Na semana passada, a OMS relatou 1.552 mortes de 3.069 casos confirmados.

O número de mortos nesta epidemia sem precedentes desde que o vírus apareceu em 1976, supera o total de mortes em todos os surtos anteriores.

Falando durante uma coletiva de imprensa, Margaret Chan também manifestou esperança de que a transmissão do Ebola seja contida em um prazo de entre seis e nove meses, graças à resposta internacional.

Citando o roteiro da OMS divulgado na semana passada para combater esta epidemia, ela explicou que "nos três países onde o surto de Ebola é mais intenso (Guiné, Libéria e Serra Leoa) a organização internacional quer reverter a tendência de infecção dentro de três meses".
"Com uma resposta internacional coordenada, com a mobilização de recursos e com a chegada de especialistas, esperamos qualquer toda transmissão dentro de seis a nove meses", acrescentou.

Quanto ao Senegal e à República Democrática do Congo, que enfrentam casos isolados de Ebola, "queremos conter a transmissão localizada dentro de oito semanas", disse Chan.

Esses casos não têm ligação com a violenta epidemia que atinge os três países do oeste africano e, em menor medida, a Nigéria.

Ecumenismo: Papa deseja superação de «desconfianças»

Cidade do Vaticano, 04 set 2014 (Ecclesia) - O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes no XXII Congresso ecuménico internacional de espiritualidade ortodoxa que decorre no mosteiro de Bose, Itália, até este sábado, apelando à superação de “desconfianças” entre cristãos.

O texto, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, assinala que o Papa “faz votos de que os dias de estudo e debate possam favorecer o conhecimento de que é possível viver e testemunhar a paz anunciada por Cristo, mediante atitudes de sincera fraternidade que eliminam as contendas, superam as desconfianças e geram esperança”.

O patriarca de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu, também enviou uma mensagem na qual recorda que a paz “é adquirida por meio de uma luta tenaz”.

O metropolita Hilário, presidente do departamento para as relações eclesiásticas externas do Patriarcado de Moscovo, observa por sua vez que o momento atual, marcado por vários conflitos armados, “põe diante de todos a tarefa de procurar caminhos cristãos para pôr fim à guerra, que produz inimizade, morte e destruição”.

Fonte - Ecclesia

Shimon Peres propõe que papa presida “ONU das religiões”

Shimon Peres e papa Francisco

O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira no Vaticano o ex-presidente de Israel Shimon Peres, que, ao longo do encontro, sugeriu ao pontífice a criação de uma nova Organização de Religiões Unidas - algo como “uma ONU das religiões”, como ele mesmo descreveu. Em entrevista à revista Famiglia Cristiana, realizada antes do encontro com o papa Francisco, Peres afirmou que pretendia abordar essa questão junto ao pontífice durante o encontro na Casa de Santa Marta, onde vive o Santo Padre. “O Santo Padre é um líder respeitado por tantas pessoas de várias religiões e por seus expoentes. Bom, acho que é o único líder verdadeiramente respeitado. Por isso me veio esta ideia de propor isso a Francisco”, explicou Peres. “A Organização das Nações Unidas teve seu tempo e, agora, o que vejo é uma ONU das religiões, uma Organização das Religiões Unidas”, disse Peres, que completou: “Seria a melhor maneira para acabar com o terrorismo que mata em nome da fé, já que a maioria das pessoas pratica suas religiões sem matar ninguém.”

Peres, de 91 anos, explicou que a atual ONU é “um organismo político, mas que não tem a mesma convicção vinculada às religiões”. Segundo ele, qualquer declaração de seu secretário-geral (da ONU) “não tem a mesma força e nem a eficácia de uma homilia do papa, que reúne mais de 500 mil pessoas na Praça de São Pedro”.

Além de sugerir a criação da “ONU das religiões”, Peres também abordou a atual situação entre palestinos e israelenses com o papa. Previamente, o escritório de imprensa de Peres havia explicado que eles abordariam as possíveis vias para conseguir a paz no Oriente Médio e “as respostas necessárias à onda de terrorismo na região, que utiliza a religião como justificativa para a violência e o extremismo”.

Peres e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, tinham participado da jornada da oração pela paz no Oriente Médio, organizada pelo pontífice no último dia 8 de junho no Vaticano.

(Yahoo Notícias)

Nota Criacionismo: Cada vez mais o papa conquista prestígio e apoio, despontando como autoridade religiosa internacional inquestionável. Essa “ONU das religiões” (ou alguma iniciativa semelhante) seria um tremendo impulso para a união das igrejas, um dos grandes objetivos do Vaticano. Resta saber, depois, o que essa coalizão religiosa considerará “extremismo”, e como punirá os “extremistas”...

Nota DDP: Ver também "Shimon Peres e El Hassan bin Tala, Príncipe da Jordânia, apresentam iniciativas de paz a Francisco".

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Religiões se unem para falar de Paz e Futuro

Anversa (RV) – Mais de 300 líderes das grandes religiões mundiais estarão reunidos a partir de domingo, 7, até terça-feira, 9, na cidade belga de Anversa para participar da 28ª edição do Encontro Internacional Homens e Religiões, promovido pela Comunidade de Santo Egídio. O tema será “A paz é o futuro: religiões e culturas em diálogo cem anos depois da I Guerra Mundial”.

“A escolha da sede, no trágico aniversário do conflito que manchou de sangue toda a Europa, responde à exigência de levar o ‘Espírito de Assis’ ao mundo de hoje, sem perder a memória da história e sem renunciar ao compromisso do presente”, diz uma nota da Comunidade.

O Encontro deste ano se realiza enquanto carros armados atravessam o Oriente Médio, a Europa do Leste e a África Setentrional, gerando novos dramas humanitários e provocando um incessante fluxo de refugiados. O aniversário da I Guerra Mundial “convida todos a refletir sobre a inutilidade dos conflitos e a engajar-se na construção de uma paz estável e duradoura”, aponta a Comunidade de Santo Egídio.

Estão programadas 25 mesas-redondas com a participação de líderes religiosos e representantes do mundo político, cultural, socioeconômico de países como Iraque, Síria, Curdistão, Rússia, Nigéria, Ucrânia e Filipinas.

Dia 9, o encontro será encerrado com Orações pela Paz em lugares diferentes, segundo as diversas religiões presentes, uma procissão e a proclamação do Apelo de Paz 2014.

Fonte - Radio Vaticano

Obama diz que EUA vão "destruir" o Estado Islâmico

Os Estados Unidos planejam combater o Estado Islâmico até o grupo não ser mais uma força no Oriente Médio, e vão buscar justiça pelo assassinato do jornalista norte-americano Steven Sotloff, afirmou o presidente dos EUA, Barack Obama, nesta quarta-feira (3).

Obama acrescentou que destruir o grupo militante levará tempo por causa do vácuo de poder na Síria, do grande número de combatentes da Al Qaeda que ganharam experiência durante a guerra no Iraque e da necessidade de formar coalizões, inclusive as comunidades sunitas locais.

O Estado Islâmico divulgou um vídeo na terça-feira mostrando a decapitação de Sotloff, o segundo refém norte-americano morto nas últimas semanas, em retaliação aos ataques aéreos dos EUA no Iraque.

"A questão é esta: nosso objetivo é claro, degradar e destruir (o Estado Islâmico) para que não seja mais uma ameaça não só ao Iraque, mas à região e aos Estados Unidos", afirmou Obama em uma entrevista coletiva.

"Seja lá o que for que estes assassinos pensam que irão conquistar matando norte-americanos inocentes como Steven, já fracassaram", disse Obama. "Fracassaram porque, como muitos ao redor do mundo, os norte-americanos estão enojados com sua barbárie. Não seremos intimidados".

Autoridades dos EUA e da Grã-Bretanha examinaram o vídeo, que exibe o mesmo carrasco com sotaque britânico da filmagem de 19 de agosto do assassinato do também jornalista norte-americano James Foley, e concluíram ser autêntico.

Os Estados Unidos retomaram os ataques aéreos no Iraque em agosto pela primeira vez desde a retirada de suas tropas do país em 2011, e Obama declarou que estas ações já têm se mostrado eficazes.

Autoridades de alto escalão do governo Obama sublinharam os alertas do presidente contra o Estado Islâmico.

"Eles deveriam saber que vamos segui-los até os portões do inferno, até serem levados à justiça. Porque o inferno é onde irão morar", afirmou o vice-presidente, Joe Biden, em New Hampshire.

Em Washington, o secretário de Estado, John Kerry, classificou a execução de Sotloff de "soco no estômago" e disse que os EUA usaram todas as ferramentas militares, diplomáticas e de inteligência que possuem para libertar os reféns na Síria.

Obama está enviando Kerry, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e a conselheira de contra-terrorismo, Lisa Monaco, ao Oriente Médio para elaborar maneiras de combater o Estado Islâmico com parceiros regionais.

"Isto não vai levar uma semana ou um mês por causa do vácuo na Síria. Vai levar tempo para fazermos com que recuem", disse Obama. (Reportagem adicional de Lesley Wroughton e Doina Chiacu, em Washington)

Fonte - UOL

ONU poderia responder ao chamado do Papa pela paz com intervenção no Iraque, afirma perito

WASHINGTON DC, 03 Set. 14 / 03:30 pm (ACI).- O professor de história, Brendan McGuire, assegura que o apoio do Papa à ação internacional frente aos ataques do ISIS deve realizar-se através de uma intervenção das Nações Unidas.

Em uma entrevista ao Grupo ACI, o professor de história do Christendom College, Brendan McGuire, assinalou que acredita que "o Papa Francisco, em sua opinião, fazia um claro chamado a que as Nações Unidas tomem a iniciativa". "Em geral, isto é o que se espera em termos da atitude do Papado frente aos assuntos internacionais: que olhe as coisas a partir dos organismos internacionais e não a partir de cada nação".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ainda está examinando opções enquanto ISIS continua tomando o controle do Iraque e Síria, ameaçando as minorias religiosas e obrigando-os a converter-se ao Islã, pagar um imposto significativo ou morrer. Estima-se que mais de um milhão de Iraquianos fugiram de seus lares.

Em 18 de agosto, o Papa Francisco disse a um grupo de jornalistas que “nestes casos, quando há uma agressão injusta, posso apenas dizer que é lícito parar o agressor injusto”. O Papa destacou o verbo “parar”. Ele não disse “bombardear” ou “fazer a guerra”, (mas) “parar”. “Apenas uma nação não pode julgar como se para isso".

McGuire afirmou que as palavras do Papa apontam a uma intervenção internacional. "O Papa esclareceu que não estava apoiando nenhum meio particular para parar o agressor, mas o princípio de que se pode e se deve parar os agressores".

"Existem consequências não desejadas que devem ser levadas em consideração. Não podemos permitir que isso se converta em uma guerra de conquista imperial ou uma guerra para promover os interesses de uma nação a custa da paz ou em detrimento dos seres humanos nesse país".

Os Estados Unidos não devem estar sozinhos na guerra, disse Maguire, mas a busca de aliados não é tarefa fácil, pois “as potências da região que se opõem ao ISIS também se opõem entre si”.

"Os EUA devem encontrar a maneira de trabalhar com aqueles que não estão acostumados a trabalhar", sugeriu Maguire.

Fonte - ACI Digital
Related Posts with Thumbnails