O presidente americano, Barack Obama, aproveitou uma conferência entre chefes de Estado na Assembleia da ONU nesta quinta-feira, 25, para convocar países do mundo todo a combater o vírus ebola na África.
Obama disse que o vírus está se alastrando rápido e que o surto iniciado na África Ocidental, pode deixar de ser regional e se tornar uma ameaça global muito em breve. Obama reconheceu que os novos compromissos firmados na Assembleia da ONU “são avanços, mas que não são o suficiente”. “Ainda há um grande abismo entre onde estamos e onde queremos chegar”, disse o presidente.
O discurso do presidente ocorre dias após o Centro de Prevenção e Doenças dos EUA prever que o surto de ebola na África pode matar até 1,4 milhão de pessoas na Libéria e em Serra Leoa até janeiro de 2015.
Obama disse que os EUA continuarão a combater o surto, mas que não podem fazer isso sozinhos. Segundo ele, é preciso coordenar esforços internacionais contra o vírus. Sabemos por experiência que a resposta a um surto dessa magnitude precisa ser rápida. Isso só é possível se cada nação e cada organização fizer a sua parte. Pessoas na Libéria e em outros países da África Ocidental que estão arriscando suas vidas gostarão de saber que não estão sozinhos. Se não cuidarmos disso agora, veremos efeitos secundários disso por muito tempo. Eu exorto que todos tomem isso como prioridade nas próximas semanas e meses”, disse o presidente.
Na última terça-feira, 23, os EUA anunciaram o envio da maior missão humanitária da história das Forças Armadas americanas para combater a doença infecciosa. A missão custará aos cofres americanos cerca de US$ 750 milhões.
Fonte - Opinião e Notícia
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