Mais um caso de perseguição religiosa no Paquistão ganha as manchetes mundiais. Neste terça (4) um casal de cristãos foi atacado por uma multidão enfurecida de muçulmanos.
As vítimas eram casadas e foram identificadas pelas autoridades apenas pelo primeiro nome: Shama e Shehzad. Moradores da cidade de Kot Radha Kishan, foram acusados de blasfêmia por ter supostamente profanado uma cópia do Corão. Mesmo sem provas nem julgamento, foram espancados e depois jogados vivos no forno de tijolos da olaria onde trabalhavam.
Embora o governo negue, o Paquistão tem demonstrado que não há tolerância com os que professam outra fé além do Islamismo. As acusações de blasfêmia são consideradas graves e quase sempre resultam em violência física. O Paquistão abriga muitos simpatizantes do regime Talibã, que ainda domina partes do vizinho Afeganistão.
Shahbaz Sharif, representante local do governo, anunciou que uma comissão de investigação foi formada. Também teria ordenado um reforço policial para garantir a segurança dos bairros cristãos da província. O fato de o casal trabalhar nos fornos de tijolos é sintomático. Por serem cristãos, tiveram muitos direitos básicos negados. Existem milhares na mesma situação, recebendo bem menos que os muçulmanos e trabalhando em condições insalubres até 14 horas por dia.
A violência contra a minoria cristã é comum no Paquistão. Igrejas são destruídas, pastores presos e cristãos atacados e mortos. Possivelmente, o caso mais famoso é o de Asia Bibi, mulher que está no corredor da morte desde novembro de 2010, acusada de ter ofendido o profeta Maomé. Os líderes políticos Salman Tasir e Shahbaz Bhatti, que tentaram defender os direitos das minorias, foram assassinados.
As vítimas eram casadas e foram identificadas pelas autoridades apenas pelo primeiro nome: Shama e Shehzad. Moradores da cidade de Kot Radha Kishan, foram acusados de blasfêmia por ter supostamente profanado uma cópia do Corão. Mesmo sem provas nem julgamento, foram espancados e depois jogados vivos no forno de tijolos da olaria onde trabalhavam.
Embora o governo negue, o Paquistão tem demonstrado que não há tolerância com os que professam outra fé além do Islamismo. As acusações de blasfêmia são consideradas graves e quase sempre resultam em violência física. O Paquistão abriga muitos simpatizantes do regime Talibã, que ainda domina partes do vizinho Afeganistão.
Shahbaz Sharif, representante local do governo, anunciou que uma comissão de investigação foi formada. Também teria ordenado um reforço policial para garantir a segurança dos bairros cristãos da província. O fato de o casal trabalhar nos fornos de tijolos é sintomático. Por serem cristãos, tiveram muitos direitos básicos negados. Existem milhares na mesma situação, recebendo bem menos que os muçulmanos e trabalhando em condições insalubres até 14 horas por dia.
A violência contra a minoria cristã é comum no Paquistão. Igrejas são destruídas, pastores presos e cristãos atacados e mortos. Possivelmente, o caso mais famoso é o de Asia Bibi, mulher que está no corredor da morte desde novembro de 2010, acusada de ter ofendido o profeta Maomé. Os líderes políticos Salman Tasir e Shahbaz Bhatti, que tentaram defender os direitos das minorias, foram assassinados.