quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Cristianismo, ‘ópio do povo’, ameaça o Partido Comunista

A rápida difusão do cristianismo na China preocupa a maior organização ateia do mundo, o PCC

A cidade costeira de Wenzhou é às vezes chamada de Jerusalém da China. Rodeada por montanhas e longe da capital, Pequim, Wenzhou tem sido um refúgio para uma religião que os líderes comunistas veem com profunda inquietação: o cristianismo.

O cristianismo está se espalhando rapidamente pelo país e convertendo até mesmo pessoas ligadas ao partido. Novas igrejas estão surgindo por toda parte, preocupando o alto escalão do governo, para quem a religião não é apenas “o ópio do povo” como pregava Marx, mas também uma perigosa perversão da lealdade ao partido e ao Estado.

É difícil estimar o número de cristão na China hoje. Pesquisas oficiais procuram jogar para baixo os números, ignorando os fiéis que frequentam igrejas domésticas informais. Por outro lado, os grupos cristãos no exterior muitas vezes inflam os números. Havia talvez 3 milhões de católicos e 1 milhão de protestantes quando o partido comunista chegou ao poder em 1949. Autoridades dizem agora que existem entre 23 milhões e 40 milhões de cristãos.

Muitos especialistas, estrangeiros e chineses, concordam que há provavelmente mais cristãos na China do que membros do Partido Comunista, atualmente em 87 milhões. A maioria é evangélica protestante.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." Mateus 24:14
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