sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Como o mundo avaliou o papa Francisco em 2014?

Enquete do instituto Pew abrange os cinco continentes

Roma, 12 de Dezembro de 2014 (Zenit.org) Jorge Henrique Mújica | 697 visitas

No final de 2013, a popularidade do papa Francisco na mídia era indiscutível: as revistas mais prestigiosas do mundo o apresentavam na capa, o escolhiam como pessoa do ano, o listavam entre os mais influentes do planeta, ele era “trendic topic” no Facebook e no Twitter… Um ano depois, o furor midiático não tem a mesma intensidade, mas prevalece a imagem positiva do papa Francisco junto ao público de todo o mundo.

O instituto de pesquisas norte-americano Pew Research Center estudou a imagem do papa nos cinco continentes entre 30 de outubro de 2013 e 4 de março de 2014 e entre 17 de março e 5 de junho deste mesmo ano. Os resultados mundiais mostram que a imagem do papa é positiva para 60% dos entrevistados. 28% não o qualificaram e 11% não o veem favoravelmente (cf. “Pope Francis’ Image Positive in Much of World”, 11.12.2014).

Por continente, 84% dos europeus têm uma opinião muito boa sobre Francisco. Na América Latina, 72% da população o vê positivamente. A avaliação positiva diminui para 41% na Ásia, 40% na África e 25% no Oriente Médio. Nos Estados Unidos, a avaliação positiva é de 78%.

Em números absolutos, 28 dos 43 países pesquisados dizem ter boa opinião sobre o papa (destaque para América Latina e Europa). Na Argentina, este é o caso de 91% dos entrevistados. Sete em cada dez brasileiros, colombianos, mexicanos e peruanos reiteram esta qualificação.

Na Europa, 9 em cada 10 poloneses, italianos e franceses veem o papa positivamente; na Espanha e na Alemanha, 8 em cada 10. No Reino Unido, 6,5 em cada 10.

Os melhores resultados na Ásia foram registrados nas Filipinas (88%) e na Coreia do Sul (86%). Na Tailândia, Bangladesh, Japão e Vietnã, 4 em cada 10 pessoas lhe dão esta qualificação.

A avalição positiva na África chega a 70% em Uganda e na Tanzânia, diminuindo para 56% no Quênia. No Oriente Próximo, atinge 62% dos libaneses, mas fica em torno de 33% no Egito, na Jordânia e na Turquia.

Fonte - Zenit
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