sexta-feira, 26 de março de 2010

Santa Sé perante a ONU: Proteger liberdade religiosa é defender os Direitos Humanos

VATICANO, 26 Mar. 10 / 05:39 am (ACI).- O Observador Permanente da Santa Sé ante a ONU em Genebra, Arcebispo Silvano Tomasi, em sua intervenção na 13ª sessão do conselho de Direitos humanos sobre racismo, xenofobia e qualquer forma de intolerância, explicou que proteger a liberdade religiosa dos direitos humanos constitui uma parte fundamental na promoção dos direitos humanos.

Em sua intervenção desta semana, o Prelado se referiu às constantes situações que ridicularizam a religião, suas personalidades e símbolos, assim como a generalizada percepção negativa da Igreja no âmbito público danificam a paz coexistente e ferem os sentimentos de muitos segmentos da família humana”.

Seguidamente indicou que o amparo da liberdade religiosa é parte dos Direitos humanos já que “os valores religiosos ajudam a orientar as pessoas ao que é certo e real”, Dom Tomasi comentou que “como os sistemas religiosos são tão distintos e em alguns casos contraditórios, o respeito deverá nasce de uma fundação universal que é a pessoa humana”.

Por isso, seguiu o Prelado, “a legislação pertinente para o amparo religioso deverá estar orientada a obter o bem comum apoiada em valores, regras e princípios da natureza humana e que não esteja refletida em uma religião específica.

O Arcebispo continuou afirmando que “o estado não pode fazer o papel de árbitro em um conflito religioso, decidindo por sobre doutrinas religiosas: seria a negação da liberdade religiosa”.

O prelado assegurou que “um bom caminho para a paz coexistencial é a melhor atitude entre as religiões e culturas; isto pode obter-se mediante um melhorado diálogo entre as diferentes crenças, a sincera promoção do direito à liberdade religiosa em todos seus aspectos, e a franca e aberta discussão entre os representantes dos distintos sistemas religiosos”.

Para concluir, Dom Tomasi chamou a todos os membros da ONU a transformarem os desafortunados incidentes de intolerância religiosa, em uma oportunidade para um novo compromisso ao diálogo e reafirmar o direito e valor de pertencer a uma comunidade de fé.

Fonte - ACI Digital

Nota DDP: A posição portanto é de que exista um discurso mínimo comum entre as religiôes, de forma que uma não atente ao posicionamento das outras, sob as penas da lei. Tente enquadrar isso na missão adventista de proclamar as mensagens angélicas e fica muito fácil de perceber que os que assim se posicionarem serão acusados de atentarem contra os direitos humanos.


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