segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

‘Esse negócio vai acabar mal. Só não sabemos quando e onde’

Para Luís Stuhlberger, desfecho da crise europeia causará grande perda de riqueza no mundo

SÃO PAULO - O semblante tranquilo engana. Luís Stuhlberger, considerado um dos melhores gestores de recursos do Brasil, está preocupado com o desfecho da crise global. "Esse negócio vai acabar muito mal. Nós só não sabemos onde nem como. Porque não há precedentes, não há previsibilidade", afirma, em entrevista exclusiva ao Estado.

Stuhlberger conquistou sua reputação principalmente por causa do trabalho à frente dos fundos da família Verde, destaque de rentabilidade na empresa criada e administrada por ele, a Hedging-Griffo (desde 2006, Credit Suisse Hedging-Griffo, após a venda de metade do capital para o banco suíço). Neste ano, o fundo rendeu pouco acima do CDI, taxa de juros de referência no mercado financeiro. "Num ano em que a bolsa cai tudo isso (mais de 15%), a gente está no CDI. Acho que meu papel está ok. Nossos clientes estão felizes."

A análise de Stuhlberger sobre o Brasil é dividida em duas partes. No curto prazo, afirma, tudo vai bem. "Mas há sinais de que algo está errado. Imóvel está caro, nosso Big Mac é o mais caro do mundo, nosso Corolla é o mais caro do mundo, a nossa arte está ficando a mais cara do mundo", exemplifica. "Nada disso surpreende a presidente Dilma (Rousseff). O duro é, dentro desse sistema político que vivemos, consertar."

Frases:

Vai acabar mal

"Você tem de pensar em gestão de recursos sabendo que esse negócio vai acabar muito mal. Nós só não sabemos onde nem como. Porque não há precedente, não há previsibilidade. Algo de riqueza terá de ser destruído para preservar o resto. Não há ganhadores. Há quem perde menos. Aqui não se trata de escolher entre o ótimo e o bom, mas entre o ruim e o péssimo. Eu fico pensando o tempo inteiro, porque isso é colapso de modelo. É o colapso de um negócio que deve US$ 3 trilhões ou US$ 4 trilhões e o sistema não tem como pagar. Além de tudo, o sistema, mesmo não pagando, não tem como continuar assim. Então, o que será da humanidade?"

Nave espacial ou Titanic

"90% do dinheiro do mundo que sobra está com menos de 1% das pessoas. Um bilhão de pessoas têm até R$ 200 mil no banco. Essas pessoas têm seus recursos protegidos pelo governo. Mas quem tem muito dinheiro vai perder. A questão é que esse processo não necessariamente ocorrerá amanhã nem vai ser rápido. Poucas vezes na minha vida me vi tão extremamente em dúvida. Não quer dizer que estou inativo. Mas, às vezes, acho que estou no comando da nave espacial que vai para o sol, às vezes acho que estou no comando do Titanic. Fico extremamente angustiado pela dificuldade natural desse processo, pois nunca vimos isso."

Fonte - Estadão

Reavivamento e reforma


Imagine milhões de pessoas em todo mundo orando juntas pelo derramamento do Espírito Santo. Esse é o objetivo de uma campanha de oração lançada pela Igreja Adventista em todo mundo que, em 10 dias, reunirá pessoas de vários países para orarem juntas.

Na internet, a campanha está sendo promovida pelo site reavivamentoereforma.com e pela página facebook.com/ igrejaadventistadosetimodia. A Rádio e TV Novo Tempo também estarão incentivando diariamente as pessoas a orar e passarem mais tempo com Deus estudando a Bíblia.

Quem acessa a internet poderá assistir e fazer download de vídeos abordando o tema do dia.

Para cada dia haverá um motivo especial de oração:

04/01 – Intercessão pelo derramamento do Espírito Santo – Hebreus 10:22
05/01 – Entrega pessoal – Tiago 1:6
06/01 – Arrependimento sincero – Daniel 9:4-6
07/01 – Confissão – I João 1:9
08/01 – Amor pelos perdidos – João 17:20 e 21
09/01 – Exame pessoal – problemas com familiares ou membros da igreja – Salmos 51
10/01 – Ajuda financeira para a obra de Deus – Filipenses 2:5-9
11/01 – Obediência – maturidade em Cristo – Romanos 12:1 e 2
12/01 – Ação de graças – cura dos doentes – Filipenses 4:4-6
13/01 – Testemunho apaixonado – missão para o mundo – Romanos 1:16 e 17

Veja algumas dicas:

  • --- Peça a Deus para preparar o seu coração para essa experiência de 10 dias de oração.
  • --- Forme um grupo de oração. Convide uma ou mais pessoas para acompanhá-lo, ou peça ao pastor de sua igreja para divulgar essa atividade para toda a igreja.
  • --- Escolha um horário conveniente para que as pessoas que você convidou possam participar com você.
  • --- Separem uma hora por dia para orar, se possível.
  • --- Comecem e terminem o momento de oração em grupo com louvores e agradecimentos.
  • --- Façam orações de frases curtas para que cada pessoa possa orar mais de uma vez e para permitir ao Espírito Santo impressioná-lo como orar.
  • --- Passem mais tempo efetivamente orando em grupo do que apresentando pedidos de oração.
  • --- Separe tempo pessoal, particular com Deus, além do tempo de oração em grupo.
  • --- Pense em adotar algum tipo de jejum, como o de TV, música secular, filmes, Internet, ou sobremesas.
  • --- Use o tempo extra para orar e ler a Bíblia.
  • --- Peça a Deus para Se revelar a você.
  • --- Peça ao pastor de sua igreja para promover os 10 dias de oração na igreja local através de testemunhos de como Deus operou como resultado das orações em grupo.
  • --- Nos cultos de Sábado durante os 10 dias dêem um destaque especial a oração.
  • --- Peça a Deus para mostrar-lhe cinco pessoas por quem orar durante os 10 dias.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Para papa Bento 16, crise financeira é problema "ético"

O papa Bento 16 afirmou nesta quinta-feira que a crise financeira europeia "se baseia na crise ética" e ressaltou a necessidade de uma "força motivadora" para aceitar as medidas de austeridade.

"No fim do ano, a Europa se encontra em uma crise econômica e financeira que, em última análise, baseia-se na crise ética que ameaça o Velho Continente", disse o Pontífice durante uma audiência com a Cúria Romana por ocasião do Natal.

Segundo Bento 16, falta uma "força motivadora, capaz de induzir os indivíduos e grandes grupos sociais a renúncias e sacrifícios". Ele também definiu como "indiscutíveis" a "solidariedade, o compromisso com os outros e a responsabilidade com os pobres e sofredores".

"Desta crise, emergem perguntas muito fundamentais: onde está a luz que pode iluminar o nosso conhecimento não só de ideias gerais, mas de imperativos concretos? Onde está a força que levanta a nossa vontade?", questionou o Papa.

Na mesma audiência, Bento 16 também relembrou algumas viagens e missões apostólicas realizadas neste ano, entre elas a ida à África, a qual definiu como "encorajadora".

De acordo com ele, a viagem ao Benin foi "um grande encorajamento", porque não "se percebe nenhum sinal de cansaço da fé, tão difundido entre nós. Nada daquele tédio de ser cristão, sempre percebido por nós", disse.

"Com todos os problemas, sofrimentos e penas que são próprios da África, experimenta-se, todavia, a alegria de ser cristão", afirmou.

Fonte - Folha

Nota DDP: "Crise ética", "medidas de austeridade", "induzir os indivíduos", "onde está a luz" e "imperativos concretos". Junte tudo isso e leia nas entrelinhas: Para solução do caos social que vivemos são necessárias medidas coercitivas que controlem os particulares, sendo que estas medidas vêm da luz provida pela igreja (ICAR), com seus conceitos concretos (mandamentos) sobre moralidade.

Em algum momento no futuro esse discurso sairá do campo religioso e será abraçado pelo político.

[Colaboração - Cléo Castro]

Europa e Oriente Médio estão a caminho da destruição

O historiador Walter Russell Mead notou recentemente que após a revolução dos anos 90 que levou ao colapso da União Soviética, os russos criaram um ditado particularmente apto no momento: “É mais fácil transformar um aquário em sopa de peixe do que transformar sopa de peixe em um aquário.” De fato, da Europa ao Oriente Médio, e talvez em breve até mesmo na Rússia e Ásia, muitos aquários estão virando sopa de peixe ao mesmo tempo. Mas transformá-los de volta em sociedades e comunidades estáveis será um dos maiores desafios de nosso tempo. Estamos novamente diante de um daqueles grandes desembaraços – assim como após a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Mas desta vez não houve guerra. Todos esses Estados foram destruídos a partir de dentro – sem aviso. Por quê?

O principal motivador, eu acredito, é a fusão da globalização com a revolução da tecnologia da informação. Ambas atingiram massa crítica na primeira década do século 21, resultando na democratização – ao mesmo tempo – de muitas coisas contra as quais nem Estados fracos e nem empresas fracas podem enfrentar. Nós vimos a democratização da informação, onde todos agora são editores; a democratização das guerras, onde os indivíduos se tornaram superempoderados (o suficiente, no caso da Al Qaeda, para enfrentar uma superpotência); a democratização da inovação, onde novas empresas estão usando programas gratuitos de código fonte aberto e “a nuvem” para enfrentar empresas globais.

E, finalmente, vimos o que Mark Mykleby, um coronel reformado do Corpo dos Marines e ex-conselheiro do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, chama de “democratização das expectativas” – a expectativa de que todos os indivíduos devem poder participar da moldagem de sua própria carreira, cidadania e futuro, sem restrições.

Chamou-me a atenção quão semelhantes são os comentários russos a respeito do primeiro-ministro Vladimir Putin, que basicamente renomeou a si mesmo presidente, com os que ouvi no Egito sobre Hosni Mubarak, que repetidas vezes se renomeava presidente. O escritor egípcio Alaa al Aswany me disse que os egípcios se ressentiram da ideia de que Mubarak pretendia transferir o poder para seu filho, Gamal, como se os egípcios “fossem galinhas”, que simplesmente podiam ser entregues por um líder para seu filho. No domingo passado, um artigo no New York Times, em Moscou, citou o popular blogueiro russo preso, Aleksei Navalny, como tendo dito: “Nós não somos gado e nem escravos. Nós temos vozes, votos e poder para sustentá-los.”

“Os dias de comunicação unidirecional por parte dos principais países e empresas acabaram”, diz Dov Seidman, presidente-executivo da LRN e autor do livro Como – Por Que o Como Fazer Algo Significa Tudo. “O velho sistema de ‘comando e controle’ – usando cenouras e porretes – para exercer poder sobre as pessoas está sendo rapidamente substituído pelo ‘conexão e colaboração’ – para geração de poder por meio das pessoas.” Os líderes e gerentes não podem simplesmente impor sua vontade, acrescenta Seidman. “Agora é preciso manter um diálogo bidirecional para se conectar profundamente com seus cidadãos, clientes ou funcionários.”

A Netflix promoveu uma conversa unidirecional a respeito do aumento de preços com seus clientes, que instantaneamente se auto-organizaram. Cerca de 800 mil abandonaram os serviços da empresa e suas ações despencaram. O Bank of America promoveu uma conversa unidirecional sobre cobrar uma taxa de US$ 5 sobre os cartões de débito e seus clientes forçaram o banco global a reverter a ideia e pedir desculpas. Putin achou que tinha poder sobre o povo e que podia impor qualquer coisa que desejasse, mas agora está sendo forçado a participar de uma conversa para justificar sua permanência no poder.

A Coca-Cola mudou a embalagem de seu refrigerante principal para latas brancas durante as Festas. Mas o protesto de “blasfêmia” por parte dos consumidores forçou a Coca-Cola a voltar para as latas vermelhas em uma semana. No ano passado, a Gap descartou seu novo logo após uma semana de protestos online dos consumidores.

Muitos presidentes-executivos dirão que essa mudança os pegou de surpresa e que estão tendo dificuldade para se ajustarem às novas relações de poder com clientes e funcionários.

“À medida que o poder se desloca para os indivíduos”, argumenta Seidman, “a própria liderança deve mudar com ele – de uma liderança coerciva ou motivacional que usa cenouras ou porretes para obter desempenho e fidelidade da população, para uma liderança que inspire compromisso, inovação e esperança nas pessoas.” O papel do líder agora é obter o que de melhor está vindo de baixo para cima e então mesclá-lo com a visão de cima. Você está ouvindo, Putin?

Esse tipo de liderança é especialmente chave hoje, acrescenta Seidmanm, “quando as pessoas estão criando muita ‘liberdade’ das coisas – liberdade da opressão ou de qualquer sistema que esteja em seu caminho – mas ainda não adaptaram os valores ou construíram as estruturas institucionais que permitem a ‘liberdade para’ – liberdade para construir uma carreira, um negócio ou uma vida significativa”.

É possível ver isso vividamente no Egito, onde o movimento democrático de baixo para cima foi forte o suficiente para derrubar Mubarak, mas agora enfrenta o processo árduo e longo de construção de novas instituições e redação do novo contrato social, a partir de uma coalizão democrática que abrange a Irmandade Muçulmana, os liberais cristãos, os liberais muçulmanos, o Exército e os muçulmanos salafistas ultraconservadores.

Recolocar todos esses peixes de volta no aquário, nadando juntos, não será tarefa fácil. É uma tarefa que exigirá um líder muito corajoso e especial.Procura-se ajuda.

Mulher é atacada por policiais egípcios durante manifestação

(UOL Notícias)

Nota: Como nunca antes na história, o coletivismo será a palavra de ordem. O bem da maioria será defendido com unhas e dentes, nas ruas, com ou sem apelação (como as manifestações envolvendo nudismo). As pessoas parecem fartas de autoritarismo e desigualdades – e não é pra menos. À primeira vista, esses ventos parecem favoráveis, mas o que dizer de algumas minorias discordantes? Elas não discordam necessariamente dos fins (liberdade, democracia, etc.), mas dos métodos e planos para se chegar a esses fins, já que poderão violar-lhes a consciência – especialmente a religiosa. O que acontecerá quando surgir uma “liderança que inspire compromisso, inovação e esperança nas pessoas”? Se a força não mais arrebanha o povo (ou o obriga a obedecer), o poder da informação e do convencimento fará isso. Mandará quem tiver esse poder. Quem será o tal líder “muito corajoso e especial”? Logo ele mostrará a cara.[MB]

Leia também em Michelson Borges“O pior ainda pode estar por vir” e “Mundo arrisca repetição da depressão dos anos 30”

Mais: não vai longe o tempo em que teremos um pensamento hegemônico (confira)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estaria a Internet preparando o caminho para os últimos acontecimentos?

Existem claras evidências de que um processo de globalização precedeu a primeira vinda de Cristo e que um processo semelhante haveria de ocorrer também antes de Sua segunda vinda. Com respeito à primeira vinda de Cristo, Ellen White declara em sua obra O Desejado de Todas as Nações, capítulo 3 (“A Plenitude dos Tempos”), que (1) as nações da época “estavam unidas sob o mesmo” império romano; (2) “falava-se vastamente” a língua grega, amplamente reconhecida como “a língua da literatura”; e (3) ”fazia séculos que as Escrituras haviam sido traduzidas para o grego”.

O livro do Apocalipse esclarece que, antes da segunda vinda de Cristo, haveria uma globalização do erro (ver Apoc. 13:11-18) e da verdade (ver Apoc. 14:6 e 7). Importantes mudanças políticas, econômicas, sociais e religiosas estão preparando o cenário para essa globalização. Mas não podemos desconhecer o fato de que a polarização final da raça humana entre a verdade e o erro tem sido facilitada pela popularização da imprensa, do telefone, do rádio, da televisão e, mais recentemente, da Internet. Em realidade, a Internet tem disponibilizado no lar e no escritório daqueles que têm acesso à “www” (World Wide Web) tudo o que de bom e mau existe no âmbito das informações.

No aspecto positivo, a Internet tem agilizado significativamente a comunicação interna e externa da igreja a um custo bem mais baixo do que o do telefone convencional. A igreja tem se valido da Internet para disponibilizar materiais para uso interno, incluindo respostas às questões com as quais os membros da igreja se defrontam hoje. Importantes sites têm sido estabelecidos para que o “evangelho eterno” possa ser logo proclamado a todos os “que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo” (Apoc. 14:6). Desta forma a mensagem adventista pode ser levada a certas regiões do mundo onde os preconceitos religiosos impedem o uso de outros meios de comunicação de massa.

Mas assim como a Internet tem facilitado positivamente a pregação do evangelho, ela também tem sido um dos agentes mais eficazes de globalização do erro e do mal. Inúmeras pessoas, e mesmo professos cristãos, estão acessando sites que estimulam o sensualismo e a imoralidade (ver Mat. 5:27-32). Muitas das 34 mil denominações cristãs hoje existentes no mundo também estão disponibilizando os seus ensinos na Internet. Praticamente todas as distorções doutrinárias que já surgiram na Igreja Adventista do Sétimo estão acessíveis na Internet para corroer a fé dos que professam a mensagem adventista.

Falando a respeito da sacudidura da igreja, Ellen White advertiu que no fim dos tempos “todo vento de doutrinas” estaria soprando (cf. Efé. 4:14) e que os membros da igreja seriam “testados e provados individualmente” (Testimonies for the Church, vol. 5, págs. 80 e 463). Estou convencido de que a Internet está desempenhando um papel crucial em ajudar a cumprir essas predições. Pessoas sem um conhecimento histórico e doutrinário mais sólido têm se aventurado a acessar os sites críticos da mensagem, e acabam abaladas em sua fé.

A presente globalização da verdade e do erro está nos colocando em uma situação semelhante à de Eva diante da árvore do conhecimento do bem e do mal (ver Gên. 2:15-17; 3:1-8), onde temos de escolher constantemente entre a fidelidade à Palavra de Deus e os conhecimentos “mais amplos” e “atrativos” oferecidos pelas hostes do mal. Mas existe uma diferença marcante entre a realidade edênica e o mundo das modernas comunicações cibernéticas. No jardim do Éden, a tentação estava geograficamente confinada às proximidades da árvore da ciência do bem e do mal. Hoje, porém, a tentação está globalizada e disponível nos lares de todos aqueles que têm acesso aos modernos recursos da mídia.

Cremos, portanto, que a Internet está contribuindo efetivamente para a final polarização entre o bem e o mal que precederia a segunda vinda de Cristo. Muitos cristãos usam a expressão bíblica “julgai todas as coisas, retende o que é bom” (I Tess. 5:21) para justificar o acesso e a leitura de informações corrosivas à fé e destituídas de ética cristã (ver Mat. 18:15-17). Devemos, por conseguinte, nos conscientizar que nem todo o conhecimento disponível compensa ser obtido (ver Sal. 101; Filip. 4:8). Nossas igrejas precisam afastar-se da areia movediça das ideologias humanas a fim de construírem sua casa espiritual sobre a inabalável Palavra de Deus (ver Mat. 7:24-27).

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2003).

Fonte - Sétimo Dia

Ingleses têm plano para retirar britânicos de Portugal

O Governo inglês tem um plano de contingência para retirar os seus nacionais de Portugal e Espanha de aviões, barcos e automóveis se o euro colapsar, noticia hoje a imprensa britânica. “Crise na zona euro: Relações Exteriores tem plano de retirada de expatriados” é a manchete do jornal The Daily Telegraph. O jornal afirma que os britânicos que vivem em Espanha e em Portugal “podem ter ajuda do Governo para deixarem os países se a crise na zona euro arrastar os seus bancos” e eles deixarem de “ter acesso às suas contas bancárias”. Segundo o jornal, vivem na Espanha cerca de um milhão de britânicos e 55 mil em Portugal. Ao jornal Sunday Times, o Ministério das Finanças confirmou os planos, mas recusou-se a dar mais detalhes. O Ministério das Relações Exteriores disse ao diário que está se preparando para um “cenário de pesadelo”, com milhares de britânicos sem dinheiro dormindo nos aeroportos e sem meios para chegar em casa.

(DN Globo)

Leia também no blog Criancionismo: “Alunos desmaiam na escola com fome, na Grécia” e “Crise europeia é um risco para todas as economias do mundo, diz FMI”

Nota DDP: Acrescento outro lado possível dessa história em "Será que a China vai quebrar?".

"Espero que tudo isto seja apenas um rompante de alarmismo desnecessário. Mas é impossível deixar de lado a preocupação: o caso da China se parece muito com as quebras que já vimos em outros países. E uma economia mundial já afetada pela bagunça na Europa realmente, definitivamente não precisa de um novo epicentro de crise."

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Crise europeia é um risco para todas as economias do mundo

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta segunda-feira (19) que a crise da dívida europeia impõe um risco para "todas as economias do mundo", ao se encontrar com oficiais na Nigéria e sua primeira vista à África no comando da instituição.

"O que está acontecendo em economias avançadas, particularmente na Europa, é obviamente uma preocupação ao redor do mundo no momento", afirmou Lagarde em reunião com o presidente do Senado da Nigéria, David Mark.

Por causa da severidade da crise e da dificuldade que os europeus têm ao lidar com ela, a crise terá um efeito triplo em todas as economias do mundo, acrescentou Lagarde.

Fonte - G1

A lei de detenção indefinida é aprovada no senado americano

Exatamente 220 anos após a ratificação da Declaração de Direitos Bill of Rights], o Senado dos EUA votou hoje [16], 86 votos contra 13, a favor da National Defense Authorization Act - NDAA [Lei de Autorização de Defesa Nacional] para 2012, permitindo a detenção indefinida e a tortura de americanos.

Depois de um vai-e-vem nos últimos dias entre o Senado e a Câmara que rendeu intensas críticas dos norte-americanos tentando manter seus direitos constitucionais, a NDAA para 2012 está agora a caminho da Casa Branca, onde ontem a administração Obama revelou que o presidente não iria vetar a legislação, alterando um comunicado feito por ele mesmo a menos de um mês.

Obama finalmente trouxe a mudança para a América [Yes, We Can], mas não é nada que traga esperança.

Falando perante o Senado, esta tarde, o senador Lindsey Graham (Republicano - Carolina do Sul) disse a seus colegas, "Eu espero que vocês acreditem que a América é parte do campo de batalha". Os Estados Unidos estão em guerra, ele insistiu, e qualquer um que faça oposição ao plano do governo dos EUA vai agora estar sujeito a detenção de estilo militar por tempo indeterminado [...]

Russia Today

NOTA Minuto Profético: Os direitos e as liberdades estão seriamente ameaçados nos EUA. Esta lei que o senado norte-americano acaba de aprovar torna sem validade a 6ª emenda da Constituição Americana, que afirma que nenhum cidadão americano pode ser acusado ou preso sem ter o direito de defesa garantido. Então fica a pergunta: Quanto falta para a 1ª emenda (que garante liberdade de culto e religião) também ser anulada?

"Quando nossa nação, em seus conselhos legislativos, promulgar leis para coagir a consciência dos homens no tocante a seus privilégios religiosos, impondo a observância do domingo e empregando o poder opressivo contra os que guardam o sábado do sétimo dia, a lei de Deus será, para todos efeitos, invalidada em nosso país [EUA]... quando essa terra, por meio de seus legisladores, renunciar aos princípios do protestantismo e der apoio à apostasia papal, falsificando a lei de Deus - então é que será revelada a obra final do homem do pecado". Maranata, p. 177

"Quando nossa nação [EUA] abjurar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado" Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 712.

"Quando falharem as medidas mais brandas, serão promulgadas as leis mais opressivas. Alegar-se-á que os poucos que se levantam em oposição a uma instituição da igreja e a uma lei do país, não devem ser tolerados". Maranata, p. 186.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Estados Unidos da Europa?

Estaremos presenciando o nascimento dos Estados Unidos da Europa? São espantosas as semelhanças entre as atuais discussões e negociações na Europa e a fundação dos EUA.

A Convenção da Filadélfia de 1787 foi a segunda tentativa dos EUA para uma união continental. Em 1781, os 13 Estados uniram-se respaldados por uma Constituição-tratado que se assemelha aos atuais acordos na Europa. A primeira tentativa dos EUA foram os Artigos da Confederação. Como os tratados da União Europeia, eles garantiam a todo cidadão o direito de se locomover por todos os Estados da confederação e de usufruir de todos os privilégios econômicos em qualquer Estado. Deram origem também a um Congresso unicameral frágil e um Judiciário para solucionar as disputas entre os Estados.

Mas não garantiram poderes independentes de tributação a essa Confederação, impedindo-a de garantir os títulos de guerra emitidos por esses Estado. Como muitos estavam em péssimas condições financeiras, os títulos por eles emitidos perderam consideravelmente seu valor, corroendo a confiança dos investidores europeus em projetos no Novo Mundo. Este foi um dos problemas que impulsionaram o movimento “por uma união mais sólida”.

A Constituição de 1787 conferiu novos poderes à união para cobrar impostos e criar uma instituição análoga ao Banco da Inglaterra. Quando ela entrou em vigor, o governo federal adotou imediatamente medidas para criar um banco nacional e pagar a dívida estatal desvalorizada. O que encerrou a crise de crédito e restabeleceu a credibilidade da república junto aos mercados financeiros europeus.

Mas antes de tudo isso ocorrer, os fundadores da nação defrontaram-se com um problema: enquanto vivessem ligados às leis da Confederação, seria impossível conseguir que a nova Constituição fosse ratificada. Do mesmo modo que os atuais tratados da União Europeia, os artigos da Confederação exigiam um consenso unânime para qualquer revisão de seus termos, e estava muito óbvio que este consenso nunca seria alcançado.

Rhode Island era a Grã-Bretanha da época – este pequeno Estado não cedeu sua soberania para o colosso federal. Os membros do novo tratado da zona do euro não vão atacar a Grã-Bretanha por causa da sua capitulação no estilo de Rhode Island. Mas se o premiê britânico, David Cameron, continuar firme na sua posição, seu veto provavelmente provocará a exclusão de seu país da União Europeia.

O proposto tratado deverá criar um enorme bloco cujos interesses divergem sistematicamente de outros membros, mas que dependerá de um fluxo constante de decisões de apoio ao bloco da parte das instituições da UE, de modo a manter a credibilidade da zona do euro.

Este é um momento em que o governo Barack Obama precisa adotar uma posição diplomática séria. Se não for controlada, a atual dinâmica institucional deve gerar os Estados Unidos da Europa Continental a um preço inaceitável, fragilizando seriamente o Ocidente por um longo tempo no futuro.

BRUCE ACKERMAN, LOS ANGELES TIMES, É PROFESSOR DA YALE UNIVERSITY (EUA)

Fonte - Estadão

Nota DDP: Outra forma de se tentar uma união que profeticamente não ocorrerá (Dn 2)? Outra face da escalada de influência americana na Europa? Há relevância profética? O tempo dirá.

Responsável do Vaticano reafirma necessidade de reforma da ONU

"O secretário do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP), organismo da Santa Sé, defendeu hoje a necessidade de uma “reforma” da ONU e de uma nova “arquitetura económica e financeira internacional.

D. Mario Toso falava no Vaticano, em conferência de imprensa, durante a apresentação da mensagem de Bento XVI para o 45.º Dia Mundial da Paz, dedicada em 2012 ao tema ‘Educar os jovens para a justiça e para a paz’.

No documento, o Papa pede “adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos”. Para o secretário do CPJP, esta afirmação obriga a “tomar conta das novas exigências do bem comum mundial e da justiça social global”.

O prelado italiano falou das questões suscitadas pelas migrações, a pobreza, a dívida externa, a queda de regimes ditatoriais, a crise financeiraalimentar e ecológica, bem como da “transformação da democracia, num sentido populista, oligárquico”.

Citando a recente nota do CPJP sobre “uma autoridade pública de competência universal”, D. Mario Toso considerou que a comunidade internacional precisa de uma “autoridade política proporcional, articulada em diversos planos”, para poder responder às “exigências de uma justiça social global.

Presente na conferência de imprensa, o cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício, aludiu às “manifestações de jovens em quase todas as capitais europeias”, admitindo que 2012 se vai iniciar “num clima de pessimismo e desconfiança”.

Este responsável diz que a mensagem do Papa para o próximo Dia Mundial da Paz, celebrado a 1 de janeiro, contraria uma atitude generalizada de “desespero e propõe “um novo humanismo, uma nova aliança entre os seres humanos”, para lá uma “lógica tecnicista”. (...)

Fonte: Agência Ecclesia (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: Pela enésima vez, lá vem a referência ao "bem comum" que a Igreja de Roma propõe à sociedade. E, desta vez, segue-se a palavra "mundial", o que está perfeitamente de acordo com as suas ambições de alargamento de influência a tudo quanto seja sítio neste planeta onde exista pessoas. Isto é reforçado pela tal "autoridade financeira de competência universal" mencionada e da qual já ouvimos falar.

Repare que, segundo o artigo, os temas abordados por este clérigo foram: migrações, pobreza, dívida externa, queda de regimes ditatoriais, rise financeira, alimentar e ecológica, e transformação da democracia: ou seja, muitos e diferentes temas entre os quaisnão se contam os de âmbito religioso - pudera, neste momento faz-se o diagnóstico ao estado de coisas, o que não é difícil... Quando se forem a apresentar as soluções, logo seremos inundados de religiosidade... (E se acha este ponto sem significado, tenteobservar outros líderes religiosos: eles falam, sim, de religião, e não tanto, ou quase nunca, de outros assuntos...)

Não admira, portanto, a ideia que a comunidade internacional, isto é, todos no mundo,precisam de uma "autoridade politica proporcional". Mas proporcional a quê? Bem, se o texto indica proporcional às necessidades da sociedade, eu sugiro proporcional às próximas exigências católicas.

É evidente que para o Vaticano, não é prejudicial que 2012 se inicie num "clima de pessimismo e desconfiança"; pelo contrário, isso só irá provocar nas pessoas um sentimento de desalento e descredibilidade para com os governantes atuais, de forma a que fiquem sensíveis a alternativas. E nós sabemos que Roma poderá levantar-se como uma bem forte!

Isto é nitidamente demonstrado pela manifestação de que para contrariar esse estado de "desespero"o Papa proporá, no próximo dia 1 de janeiro, um "novo humanismo, uma nova aliança entre os seres humanos".

Nas palavras do pontífice, essa aliança estará além de uma "lógica técnica" - hum, além de técnica, será também... religiosa?

Cá estaremos para saber quais serão essas novidades...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Crise de dívida europeia está aumentando

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira, 15, que a crise da União Europeia está "aumentando" e requer ação também de países de fora da UE, segundo a rede Bloomberg News.

A "crise não apenas está se desdobrando, mas aumentando", afirmou Lagarde durante evento em Washington.

Segundo Lagarde, o panorama econômico mundial "não é particularmente auspicioso", mas sim "bastante sombrio". "Não é uma crise que será resolvida por um grupo de países tomando ações", destacou. "Ela deve ser resolvida por todos os países, todas as regiões, por países de todas as categorias realmente tomando ações."

Ela pediu "o apoio da comunidade internacional, provavelmente canalizado pelo FMI, organizando a responsabilidade financeira coletiva, a solidariedade fiscal" e também o compartilhamento de riscos para se superar a crise da dívida na zona do euro.

Lagarde disse que, se não houver uma união e a tomada compartilhada de riscos, mas sim o aumento do protecionismo e do isolamento, o quadro será similar ao dos anos 1930, "e o que ocorreu então não é algo que estamos buscando".

Fonte - Estadão

Nota DDP: Creio que nunca na história tivemos tantos assuntos catalizadores e sinais proféticos em alinhamento. Podemos rapidamente enumerar:

- Falsos cristos e falsos profetas, guerras e rumores de guerras, fome, pestes e terremotos;
- Catástrofes naturais de todo tipo;
- Aumento latente da maldade e indiferença do coração humano;
- Devaneio completo em relação a todo tipo de imoralidade sexual;
- Retomada da relevância política do Vaticano no cenário mundial;
- Manutenção da influência americana em todos os campos do conhecimento;
- Várias frentes de debates sobre a relevância do domingo como dia de descanso;
- Busca generalizada pelo alinhamento das religiões;
- Penetração dos fenômenos espiritualistas em todas as esferas da sociedade;
- Aumento galopante do controle sobre as pessoas com a abertura digital;
- Apostasia no seio da Igreja;
- Crises catalizadoras, como econômica, alimentar e ecológica.

Em contrapartida:

- Crescimento das iniciativas para pregação do Evangelho;
- Conscientização da necessidade de reavivamento e reforma;
- União do povo de Deus em busca do Espírito Santo.

Não perca as esperanças, Ele vem!

Comentário ao livro "1844 - Uma Explicação Simples das Profecias de Daniel"

Por alguma razão, até hoje nunca tinha lido na íntegra um importante livro de Clifford Goldstein: "1844 - Uma Explicação Simples das Profecias de Daniel". Embora o tema principal pareça, e seja mesmo, profecia, os raciocínios expostos são fundamentais para definir a nossa própria identidade como Adventistas do Sétimo Dia.

Isto porque 1844, melhor dizendo, a interpretação profética que lhe confere valor, está na base de tudo quanto é Teologia e doutrina AdventistasIgnorá-lo, remetê-lo ao esquecimento, menor relevância ou até mesmo colocá-lo em causa, é o mesmo que renegar a condição de Adventista do Sétimo Dia, perder a razão de existir.

Daí que Clifford Goldstein, no seu estilo habitual, não perca tempo com rodeios: ou percebemos muito bem a implicação profética acerca de 1844, esse momento crítico da nossa história, e estamos prontos a apresentá-lo como fundamento de fé, ou então, simplesmente, algo está muito errado e seremos facilmente derrubados nas nossas fracas convicções.

O autor trata ao pormenor a simbologia profética de Daniel, que pode confundir os menos habituados a lidar com estes temas. Relaciona-a entre si, elabora as exigidas sequências lógicas e segue um rumo que conduz o leitor a um cabal esclarecimento da posição Adventista quanto às profecias de Daniel 2, 7, 8 e 9, com particular ênfase para a das "2.300 tardes e manhãs" (Daniel 8:14).

Com recurso a explicações acerca de palavras que Daniel usou no original hebraico, Goldstein leva o leitor a uma perceção mais exata do significado profético, histórico e cronológico dos eventos apresentados.

Ele dá-nos também uma panorâmica muito concreta de acontecimentos fulcrais à nossa mensagem, tal e qual eles são exibidos e confirmados no texto bíblico. Um exemplo flagrante é a sua explanação acerca não apenas dos tempos mas também das cenas que sucedem no céu, cuja descrição profética entendemos distintamente de qualquer outra denominação.

Mas este não é apenas mais um estudo profético. Antes, é algo que dá razão de existir à Igreja Adventista, que lhe serve de fundamento (não único), sem o qual tudo quanto temos pregado e defendido ao longo da nossa existência perde sentido, desmorona-se totalmente.

Na parte final, são tratadas objetivamente algumas das principais objeções que os nossos detratores nos apontam, relacionadas ao nosso entendimento das profecias de Daniel.

Não pense que estamos perante um estudo erudito apenas acessível às mentes mais inteletuais - bem pelo contrário, este é um livro que qualquer pessoa pode facilmente escrutinar em paralelo estreito com o texto bíblico.


Nota DDP: Querido leitor deste espaço, entendi como importante a transcrição deste texto do irmão Filipe Reis do blog O Tempo Final, tendo em vista que existe entre nós de tempos em tempos um tipo de "canto de sereia", que sob as vestes de "piedade" ataca frontalmente nossas crenças e a revelação que nos foi graciosamente entregue pelo Criador.

Há um crescente de contestação do dom profético entre o povo remanescente, no esforço de diminuí-lo e com isso obviamente anulá-lo, o que também se estende ao assunto em causa.

Leia o post, leia o livro, leia nossas crenças fundamentais. E não se deixe enganar com "novas interpretações".

 Não estamos em tempo de "novidades".

Catástrofes provocaram perdas recordes em 2011

Centro de Gerenciamento de Desastres, em Minamisanriku: símbolo da devastação provocada pelo tsunami de 11 de março no Japão

As catástrofes naturais ou de origem humana provocaram perdas de 350 bilhões de dólares em 2011, um valor recorde, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pela empresa de resseguros Swiss Re. Com as catástrofes, as seguradoras terão de desembolsar 108 bilhões de dólares em 2011, um valor 2,25 superior ao de 2010, que foi de 48 bilhões de dólares, destaca o relatório da Swiss Re, que explica tratar-se de uma estimativa preliminar. O terremoto seguido de tsunami no Japão, em março, foi a principal catástrofe do ano. Nos 11 primeiros meses do ano, quase 30 mil pessoas morreram nas catástrofes, a maioria delas no Japão. Para o economista chefe da Swiss Re, Kurt Karl, 2011 “permanecerá na memória como um ano marcado por trágicos terremotos, de consequências muito caras”. [...]


(
Veja)

Nota Michelson Borges: Em termos de catástrofes “naturais”, 2010 já havia sido pior que 2009. É recorde atrás de recorde. Só não vê quem não quer. E 2012 vem aí... Vem logo, Senhor Jesus![MB]

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A democracia sob risco

O Prêmio Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman, escreveu no New York Times que é preciso perder ilusões e dar às coisas o nome correto: “Estamos em depressão” – avisou.

Quando se fala em depressão econômica, a referência é o que aconteceu nos anos 30 em escala mundial, especialmente nos Estados Unidos: profunda paradeira, estancamento do comércio mundial, alto desemprego, quebradeira nos negócios e pânico generalizado.

Os analistas relutam em dar este nome para a crise atual pelos registros funestos que evoca e por remeter às suas consequências, principalmente a 2.ª Grande Guerra. Um importante estudioso das crises financeiras globais, o economista Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, escreveu artigo em agosto que ganhou notoriedade. Nele, prefere chamar o atual colapso econômico de “Segunda Grande Contração”.

Mas há fatores que parecem justificar a relutância em chamar de depressão o que acontece hoje. As bolsas de valores, por exemplo, estão, sim, em relativo estancamento, mas mantêm-se longe de um crash generalizado – como o dos anos 30. Salvo em alguns momentos muito particulares – como durante a quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008 –, não há pânico nos mercados. O comércio mundial está recuando, mas não é uma catástrofe. Os preços das matérias-primas (principalmente das commodities) seguem relativamente altos. Os grandes bancos centrais podem não estar fazendo tudo o que está a seu alcance para reverter a situação, mas vêm atuando como não fizeram nos anos 30. E também não se registram quebras em cadeia de empresas, em parte, porque os Tesouros nacionais também têm agido.

Provavelmente, o fator que parece diferenciar definitivamente o panorama de hoje do prevalecente na década de 1930 é o bom desempenho das economias emergentes da Ásia, com destaque para China e Índia. Naquele período, o maior país emergente eram os Estados Unidos, que estavam prostrados. Desta vez, as economias em desenvolvimento (e o Brasil continua lhes fazendo companhia) mostram surpreendente grau de imunidade à peste.

Krugman está preocupado sobretudo com o acirramento das tendências autoritárias na Europa, em boa dose, decorrente do desvanecimento do sonho de um continente unificado.

Não há um Hitler a caminho, admite o economista. No entanto, partidos de extrema direita ganham repentino respaldo político com as massas desempregadas e espalham discursos xenófobos por toda a Europa, com maior intensidade na Áustria, na Finlândia e na Hungria.

Paira no ar outra síndrome politicamente desintegradora, não mencionada por Krugman. Trata-se do atual endividamento insuportável dos Estados soberanos da Europa cujo tratamento está exigindo mais austeridade e sacrifícios e menos crescimento econômico. A enorme dívida imposta à Alemanha pelo Tratado de Paz de Versalhes (1919) foi justamente o caldo de cultura que gerou o nazismo e tudo o que veio com ele. O maior risco vai por aí.
(...)

Fonte - Estadão

A religião molda as leis em Washington

Washington é a capital dos lobbistas. Diz-se que o termo surgiu no saguão [lobby] do Hotel Willard de Washington durante a presidência de Ulysses Grant (1822-1885). Depois de uma longa jornada de trabalhos no Salão Oval, Grant costumava ir à pé ao Willard, situado próximo a Casa Branca, para tomar um conhaque e fumar um charuto. Muitas pessoas se dirigiam ao saguão [lobby] do hotel para tentar influenciar o presidente, daí que foram chamados lobbistas.

Os lobbistas tem inclusive uma rua na capital, onde se concentra a maior parte dos grupos de pressão: a rua "K", que se converteu em um símbolo de seu poder. Este ano há 12.220 lobbistas federais registrados na capital, pouco menos que os 12.941 de 2010 e os 14.861 de 2007, segundo a ONG Center for Responsive Politics.

A industria farmacêutica, os bancos, os fabricantes de armamentos, as imobiliárias, as seguradoras, as construtoras e também os grupos religiosos gastam cada ano milhões de dólares para tentar influenciar o Congresso, o Pentágono e a Casa Branca. No conjunto, os lobbies gastarão este ano 2,45 bilhões de dólares para influenciar a agenda política de Washington, segundo os dados da ONG.

Nos últimos anos se tem registrado um aumento significativo dos lobbies religiosos ativos no Capitólio e na Casa Branca. Embora façam parte do panorama político de Washington desde o séc. XIX, seu número multiplicou-se por cinco nas últimas décadas, passando de 40 em 1970, a mais de 200 na atualidade, segundo um recente estudo do Pew Research Center.

Os lobbies religiosos gastam cerca de 390 milhões de dólares por ano para influenciar a política norte-americana: em questões nacionais como o aborto, a pena de morte, o casamento homossexual, a investigação com células-tronco ou as relações entre Igreja e Estado e questões internacionais, como a promoção dos direitos humanos, a paz e a democracia.

Milhares de lobbistas religiosos trabalham na região de Washington. Para influenciar a política organizam campanhas públicas, fazem petições, escrevem cartas aos congressistas, realizam campanhas na internet, participam em manifestações ou depõem perante o Congresso.

Allen Hertzke, professor de Ciências Políticas da Universidade de Oklahoma e autor do estudo, se mostra "surpreendido pelo número de grupos, seu tamanho e seu orçamento, assim como a grande diversidade e amplitude de assuntos de suas agendas. O lobbismo religioso é agora permanente e de um tamanho considerável no cenário político de Washington".

Cerca de 19% dos lobbies religiosos que procuram influenciar em Washington são católicos romanos, 18% evangélicos, 12% judeus e 8% pertencem a outras igrejas protestantes, segundo declara o documento. Os grupos de pressão católicos, protestantes e judeus são os mais numerosos (124 grupos no total), já que somados constituem 58% dos grupos religiosos que fazem lobby na capital [...]

Fonte - Minuto Profético

domingo, 11 de dezembro de 2011

O mundo em crise: mas não cai a ficha nem a pose

Black Friday, Cyber Monday, décimo terceiro salário, liquidações, muito consumo e nada de poupança. Nem parece que o mundo vive uma crise econômica à beira de grave recessão. As incertezas apontam para os Estados Unidos e para a Europa – considerados os blocos mais ricos do planeta. O número de sem-teto em Atenas cresceu 25% desde 2008. Assim como nas principais capitais brasileiras, a população de rua aumenta na Grécia, na Itália e na França. Dormem-se nas calçadas e debaixo de viadutos, esticando-se uma folha de papelão e usando um cobertor para espantar o frio. Em Paris, são cada vez mais numerosos os homens ajoelhados nas calçadas exibindo a plaquinha “Eu tenho fome”.

No âmbito mundial, recente estudo do instituto alemão IFO diagnosticou que o Índice de Clima Econômico (ICE) para especialistas de 119 países despencou de 5,4 para 4,3 pontos entre julho e outubro. A falta de confiança nas políticas econômicas dos governos, o déficit público e o desemprego foram considerados os fatores que limitaram o crescimento econômico. Em apenas três meses o planeta passou da fase de boom para a recessão. Por essa metodologia, até a Alemanha – maior economia da Europa – caiu de 4,6 para 2,9 pontos. Nos Estados Unidos, a tendência de recuperação acabou impactada pela piora nas expectativas. Ainda assim, as agências de classificação de risco Moody’s e Fitch mantêm no AAA o rating norte-americano.

O problema para Barack Obama – em plena campanha para se manter na Casa Branca – é que não se sabe até quando o “triple A” será mantido. E qualquer alteração antes das complicadíssimas eleições – com seus delegados e votos por escrito – pode significar que o havaiano será o primeiro a não se reeleger, ao contrário de seus antecessores Bill Clinton (de 93 a 2001) e George W. Bush (2001 a 2009).

Os BRICS – agora com “S” maiúsculo por conta do ingresso da África do Sul – replicaram a tendência mundial. A Rússia e a Índia deixaram a confortável região de indicadores favoráveis (boom) em julho. Em outubro, a Rússia passou para a fase recessiva e a Índia conheceu o declínio. A mesma situação vive o Brasil, segundo o IFO, embora nossos shopping centers lotados digam o contrário.

O declínio do ciclo econômico atingiu também a América Latina que recuou de 5,6 para 4,4 pontos no trimestre analisado em relação ao anterior. [...]

Em tempo: as vendas da Black Friday nos Estados Unidos – na semana passada – foram 16% maiores que no ano passado. Durma com um barulho desse…

(Opinião e Notícia)

Nota Michelson Borges: O consumismo e a gastança dos que ainda têm dinheiro mostra a indiferença deles para com os que sofrem. É o amor se esfriando de quase todos, conforme previu Jesus dois mil anos atrás (Mt 24:12). Além disso, essa falta de previdência mostra o quão despreparada está esta geração para os eventos difíceis que nos esperam no futuro. Assim, a vinda de Cristo será mesmo como a do ladrão (cf. 1Ts 5:2).

Forte terremoto atinge região de Guerrero, no sudoeste do México

Um forte terremoto atingiu o estado de Guerrero, no sudoeste do México, às 19h47 (horário local, 23h47 de Brasília) deste sábado (10). O epicentro aconteceu a 130 km ao norte da cidade de Acapulco e o tremor foi sentido na Cidade do México. Segundo a agência Reuters, moradores assustados da capital deixaram os prédios no momento do terremoto, cuja duração foi superior a dois minutos.

A magnitude foi de 6.5, com profundidade de 64,9 km, segundo o site da USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos). A princípio, o site informou que a magnitude havia sido de 6.7, número alterado após o evento ser revisado por um especialista em sismologia. Em sua conta no Twitter, o presidente mexicano Felipe Calderón escreveu por volta das 2h (horário de Brasília) deste domingo (11) que todos os serviços estavam funcionando normalmente na capital do país.

As autoridades mexicanas confirmaram três vítimas até o momento. Na cidade de Iguala, um homem de 18 anos morreu após o desabamento do teto de um restaurante. Já na rodovia que liga Acapulco à Cidade do México, uma pessoa de 25 anos morreu ao chocar seu veículo contra rochas que desmoronaram por conta do tremor. O passageiro ficou ferido. A terceira vítima aconteceu também após o desmoronamento de rochas em uma estrada no norte do estado, segundo informações da agência EFE.

 Fonte - G1

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Governos fazem espionagem em massa de celulares e computadores

O site Wikileaks divulgou nesta quinta-feira (1) um sistema de espionagem em massa realizado por governos de diversos países em telefones celulares, computadores e também nos perfis de redes sociais de seus cidadãos. A prática, diz o documento, é adotada por ao menos 25 nações (entre elas o Brasil) por intermédio de 160 empresas de inteligência.

“Na prática, essa indústria [de espionagem] não é regulamentada. Agências de inteligências, forças militares e autoridades policiais podem, de forma silenciosa, em massa e secretamente, interceptar ligações e controlar computadores sem a ajuda ou conhecimento de empresas de telecomunicações. A localização física do usuário pode ser traçada se ele tiver um telefone celular, mesmo que o aparelho esteja em stand by”, afirma o documento do Wikileaks.

Esse vazamento foi chamado de projeto Spy Files (arquivos espiões) e, segundo o Wikileaks, mais informações serão publicadas sobre esse tipo de espionagem ainda nesta semana e também no próximo ano. O projeto fala ainda sobre a existência de muitas empresas que vendem equipamentos de espionagem em massa para agências de inteligência.

“Nos últimos dez anos, sistemas para espionagem indiscriminada em massa tornaram-se a regra. Empresas de inteligência como a VasTech vendem secretamente equipamentos que registram de forma permanente chamadas telefônicas de nações inteiras. Outras gravam a localização de cada telefone celular em uma cidade (...).

Sistemas para infectar cada usuário do Facebook ou de smartphone de um grupo inteiro de pessoas estão no mercado de inteligência”, diz o documento do Wikileaks. ... Para exemplificar como esse mercado funciona, o documento afirma que quartos com equipamentos de escuta foram encontrados neste ano, quando os ditadores do Egito e Líbia caíram – esses sistemas seriam responsáveis por monitorar os cidadãos no telefone e também na internet.

Outras companhias internacionais são citadas como desenvolvedoras de softwares que se instalam em computadores e smartphones (iPhones, Blackberries e modelos com plataformas Android) para registrar todo tipo de uso desses dispositivos, movimentos feitos por seus usuários e até mesmo os sons nos ambientes onde os aparelhos se encontram.

Fonte - UOL

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Apelo a Berlim para prevenir "apocalipse"

A Alemanha é o único país capaz de salvar a zona do euro e a União Europeia mais ampla de "uma crise de proporções apocalípticas", avisou o ministro do Exterior polonês na segunda-feira, num chamado veemente por ações mais drásticas para impedir o colapso da união monetária europeia.

O apelo extraordinário feito por Radoslaw Sikorski à sombra do Portão de Brandemburgo, na capital alemã, se deu no momento em que a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico lançou um chamado a líderes europeus por "poder de fogo digno de crédito e suficientemente forte" para interromper a venda de títulos no mercado de dívida soberana da zona do euro, sob pena de sofrer uma recessão grave.

As declarações da OCDE foram feitas quando o instituto econômico baseado em Paris reduziu suas previsões semestrais de crescimento nos países mais ricos do mundo, avisando que a atividade econômica na Europa vai se desacelerar até quase estagnar.

No entanto, os chamados foram recebidos em Berlim com uma insistência obstinada em que apenas uma modificação no tratado da EU para forjar uma "união de estabilidade" na zona do euro poderá devolver a confiança aos mercados.

Wolfang Schäuble, o ministro das Finanças alemão, rejeitou chamados para que o Banco Central Europeu atue como "credor de último recurso" na zona do euro e pela introdução de títulos de dívida da zona do euro, avalizados conjuntamente, para aliviar a pressão sobre os membros mais endividados da moeda comum, como Grécia e Itália.

Schäuble disse a correspondentes estrangeiros em Berlim que a Alemanha não é grande o suficiente para apoiar o resto da zona do euro sozinha. Para ele, para reconquistar a confiança dos mercados é preciso completar a união monetária com uma "união de estabilidade" baseada em disciplina orçamentária rígida.

Numa declaração espantosa, em se tratando de um ministro polonês sênior, Sikorski afirmou que a maior ameaça à segurança de seu país não é o terrorismo, tanques alemães ou mesmo mísseis russos, mas sim "o colapso da zona do euro".

"Exijo da Alemanha que, pelo seu bem e o nosso, vocês ajudem a zona do euro a sobreviver e prosperar", disse ele. "Vocês sabem muito bem que ninguém mais tem a capacidade de fazê-lo. Provavelmente serei o primeiro chanceler polonês na história a dizê-lo, mas digo: temo o poderio alemão menos do que estou começando a temer a inatividade alemã".

Fonte - Folha

Terremoto de magnitude 5 volta a assustar província turca de Van

Um terremoto de magnitude 5 na escala Richter atingiu a província turca de Van, a mesma que foi arrasada em outubro por um tremor de magnitude 7,2, responsável pela morte de mais de 600 pessoas, informou o Centro de Pesquisa Sísmicas e Observatório de Kandilli.

Até o momento, não há informações de vítimas do novo terremoto, que ocorreu às 2h47 locais desta quarta-feira (22h47 de terça-feira pelo horário de Brasília). O epicentro do tremor foi localizado na vila de Kevenli.

As autoridades esvaziaram o Hospital Regional de Van. Durante essa operação, uma mulher deu à luz uma menina no jardim do hospital.

Equipes de policiais estavam mobilizadas pela cidade nesta manhã para verificar danos ou destruições de prédios.

Desde o forte terremoto de 23 de outubro, esta região situada no sudeste da Turquia foi atingida por milhares de réplicas e sismos independentes.

Aos mais de 600 mortos do primeiro tremor, se somaram dezenas de novas vítimas que morreram sob os escombros de dois hotéis derrubados por outro terremoto, de magnitude 5,2, no início de novembro.

As autoridades advertiram à população que a região pode continuar sendo atingida por sismos até junho.

O ministro do Meio Ambiente e Urbanismo da Turquia, Erdogan Bayraktar, informou recentemente que o governo de Ancara começará em breve a construir novas casas para os desabrigados. A estimativa é que os imóveis fiquem prontos até setembro de 2012.

Fonte - Folha

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Crise Européia - Especial NT

Bento XVI reforça o ECOmenismo

O papa Bento XVI pediu hoje [27] aos participantes na Convenção das Alterações Climáticas da ONU que encontrem uma resposta “responsável e credível” para reduzir os gases de efeito de estufa, que tenha em conta as necessidades dos mais pobres. Os trabalhos da Convenção da ONU sobre as alterações climáticas e o protocolo de Quioto arrancam na segunda-feira, em Durban, África do Sul, sendo esperadas cerca de 25 mil pessoas.

A agência Associated Press adianta que atenções estão viradas para os prazos estipulados no protocolo de Quioto, que estabelece que 37 países industrializados reduzam até 2012 em pelo menos cinco por cento os níveis das emissões de carbono que registaram em 1990. É ainda esperado que os países ocidentais consigam que a China e outras economias em crescimento aceitem restrições às emissões de gases de efeito estufa.

“Espero que todos os membros da comunidade internacional cheguem a acordo para uma resposta responsável, credível e solidária a este inquietante e complexo fenómeno, tendo em conta as necessidades das populações mais pobres e das gerações futuras”, disse Bento VXI esta manhã, na tradicional bênção dominical na praça São Pedro.

O papa referiu também que a paz mundial depende da salvaguarda da criação de Deus, demonstrando mais uma vez preocupação com a protecção do ambiente.[grifo acrescentado]< Sob a direcção de Bento XVI, o Vaticano instalou células fotovoltaicas no seu auditório principal para assim converter a luz solar em electricidade. O Vaticano juntou-se também a um projecto de reflorestamento que visa compensar as suas emissões de CO2. Para o papa, esta é uma questão moral, pois o “ensinamento da Igreja afirma que o homem deve respeitar a criação”. [grifo acrescentado]

Bento XVI argumentou ainda que as mudanças climáticas e catástrofes naturais ameaçam os direitos das pessoas à vida, alimentação, saúde e à paz.

Fonte: SOL

NOTA Minuto Profético: Preservar o meio ambiente é algo correto. Porém, a maior preocupação deve ser com o que o papa não disse explicitamente. As verdadeiras intenções do Vaticano estão nas entrelinhas... "Salvaguarda da criação", "respeitar a criação" apontam para o descanso obrigatório do domingo que, segundo Bento XVI, é o "dia em que a igreja dá graças pela criação". O reconhecimento das nações da obrigatoriedade do descanso dominical significará a restauração da supremacia mundial de Roma, uma vez que o domingo é símbolo do seu poder. Por outro lado, a soberania de Deus permitirá essa situação para que o sábado do sétimo dia seja exaltado como o verdadeiro dia do Senhor!

Irã ameaça os EUA e a crise pode piorar

O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, avisou aos Estados Unidos que seu país está preparado para ensinar “o que significa uma verdadeira guerra”. “O Irã é muito forte neste momento e está preparado para mostrar aos EUA o que significa uma autêntica guerra, se eles realizarem um ato de loucura”, disse Vahidi perante uma multidão de Voluntários Islâmicos na cidade de Bushehr, informaram a imprensa local. As frequentes notícias sobre armas e preparação bélica e os desafios às potências “arrogantes”, especialmente EUA e Israel, aumentaram no Irã depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) demonstrou sua suspeita que o programa nuclear iraniano tem uma vertente militar.

Vahidi advertiu neste domingo que “os que ameaçam a nação iraniana devem decidir até que ponto estão dispostos a se sacrificar e quantos deles estão dispostos a morrer”. “Também devem saber por quanto tempo poderiam suportar uma guerra e em que medida iriam tolerar assistir ao afundamento de seus navios de guerra e ter em mente como vão se proteger dos golpes destrutivos e poderosos dos mísseis e foguetes do Irã”, acrescentou.

O ministro advertiu ao Governo dos EUA que não devem crer que tem experiência em guerras, porque no Iraque o regime de Saddam Hussein “se rendeu” e no Afeganistão ocuparam o país porque “não havia ninguém para lutar”, mas, agora, “sua situação em ambos países é muito adversa”, com uma resistência crescente.

Além disso, os iranianos advertiram que não duvidarão em recorrer à guerra econômica e que, se forem atacados, podem cortar o Estreito de Ormuz, pelo qual sai um terço do petróleo que se consome no mundo. Isso poderia criar escassez de petróleo em muitos países, disparar ainda mais os preços eprovocar uma hecatombe de consequências imprevisíveis em uma situação de crise que já afeta grande parte do mundo.

(Folha de S. Paulo)

Nota Michelson Borges: Será que Israel e os EUA estão dispostos a pagar o preço de uma eventual guerra contra o Irã? E se, de fato, os iranianos estiverem produzindo armamento nuclear, que escolha Israel terá, levando-se em conta que apenas uma dessas bombas seria capaz de varrer o país do mapa? O que será deste planeta – que já sofre os efeitos da crescente crise financeira que ameaça fragmentar a Europa (Dn 2), que se assusta com as crescentes catástrofes climáticas e geológicas (confira; Mt 24) e vem sofrendo, também, a engenharia social dos defensores e promotores do ECOmenismo – se realmente houver uma guerra capaz de ampliar ainda mais a crise? Dias piores virão (2Tm 3:1-3). Quem viver, infelizmente, verá. A única coisa boa em tudo isso é que essa situação toda, antevista em milênios na profecia bíblica, prenuncia o despontar de um novo tempo.

Escassez de terra e água cria risco alimentar

A rápida expansão populacional, a mudança climática e a degradação dos recursos hídricos e fundiários devem tornar o mundo mais vulnerável à insegurança alimentar, com o risco de não ser possível alimentar toda a população até 2050, disse a FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) nesta segunda-feira.

Nas próximas quatro décadas a população mundial deve saltar de 7 para 9 bilhões de pessoas, e para alimentá-las seria preciso uma produção adicional de 1 bilhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne por ano.

A introdução da agricultura intensiva nas últimas décadas ajudou a alimentar milhões de famintos, mas muitas vezes levou à degradação da terra e dos produtos hídricos, segundo a FAO.

"Esses sistemas em risco podem simplesmente não ser capazes de contribuir conforme o esperado para atender às demandas humanas até 2050", disse o diretor-geral da organização, Jacques Diouf. "As consequências em termos de fome e pobreza são inaceitáveis. Ações paliativas precisam ser tomadas agora."

Segundo o relatório, intitulado "Estado dos Recursos Hídricos e Fundiários do Mundo para a Alimentação e a Agricultura", um quarto das terras aráveis do mundo está altamente degradada, 8% está moderadamente degradada e 36% ligeiramente degradada ou estável, e apenas 10% está melhorando.

A escassez de água também vem se agravando, devido a problemas de salinização e poluição dos lençóis freáticos e de degradação de rios, lagos e outros ecossistemas hídricos. O uso da terra para fins industriais e urbanos também agrava o problema alimentar mundial.

De acordo com a FAO, cerca de 1 bilhão de pessoas estão atualmente desnutridas, sendo 578 milhões na Ásia e 239 milhões na África Subsaariana.

Nos países em desenvolvimento, mesmo que a produção agrícola dobre até 2050, 5% da população continuaria desnutrida, ou cerca de 370 milhões. Para que a fome e a insegurança alimentar recuem, a produção de alimentos precisaria crescer num nível superior ao da população. Isso, acrescenta o relatório, teria de ocorrer principalmente nas áreas já utilizadas para a agricultura, com um uso mais intensivo e sustentável da terra e da água.

Fonte - BOL

domingo, 27 de novembro de 2011

Bento XVI recebeu bispos dos Estados Unidos da América

"Bento XVI pediu, este sábado, a um grupo de bispos dos Estados Unidos da América que prossigam o seu empenho contra os abusos sexuais e para que a Igreja faça ouvir a sua voz na sociedade.

Em visita «Ad Limina», os bispos norte-americanos foram recebidos esta manhã pelo Papa que os encorajou a defender a verdade e a oferecer uma palavra de “esperança aos americanos num tempo de mudanças sociais radicais”, refere a Rádio Vaticano.

O Papa iniciou o seu discurso voltando ao contexto da sua viagem apostólica aos Estados Unidos, em 2008, e recordou que aquela visita tinha como objetivo encorajar os católicos americanos, após o escândalo e a desorientação causada pela crise dos abusos sexuais: “Quis dar-me conta pessoalmente dos sofrimentos causados às vítimas e dos esforços sinceros feitos tanto para assegurar a segurança das crianças como para enfrentar de maneira transparente e adequada as acusações de abusos”.

Bento XVI refere que os esforços “conscienciosos da Igreja para enfrentar esta realidade ajudem todos a reconhecer as causas e as consequências devastadoras dos abusos sexuais e a responder eficazmente a este flagelo que toca todos os níveis da sociedade”.

No seu discurso, o Papa tocou também num tema forte da sua viagem aos Estados Unidos: o desafio da nova evangelização e a mudança radical do cenário social e religioso.

Para Bento XVI é fundamental que se verifique “uma maior atenção” sobre o futuro das “sociedades democráticas” e a forma como “tantos homens e mulheres” estão a “prescindir das suas visões políticas e religiosas”.

Não obstante as tentativas de fazer silenciar a voz da Igreja no espaço público”, o Papa frisou que muitas pessoas de boa vontade “continuam a olhar para a sua sapiência” e um guia válido para “enfrentar esta crise de amplo alcance”."

Fonte: Agência Ecclesia (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: Esta notícia tem alguns aspetos que merecem ser destacados.

O apelo para que os bispos americanos façam ouvir a voz da Igreja na sociedade pode não perecer algo de particularmente especial, mesmo sendo assumido pelo Papa que estamos em tempos de mudanças sociais radicais.

Contudo, repare só neste pormenor: quando se apontam as tentativas de silenciar a voz da igreja, a proposta do Vaticano é que ela, a Igreja Romana, continue a ser "um guia válido para enfrentar esta crise de amplo alcance"!!!

Ou seja, na maior parte das intervenções, a Igreja Católica propõe, em jeito de fomento de consensos, que os valores cristãos sejam o tal guia válido; desta vez, e tal e qual venho defendendo há bastante tempo, assume-se claramente que esses valores e princípios não serão tanto cristãos, mas, essencialmente, católicos.

E se por acaso alguém é levado a pensar que o Papa pretende apenas fazer sugestões de âmbito social, ou até mesmo económico ou financeiro, desengane-se: isso não é verdade, pois existe algo mais nessa intenção!

A prova está no excerto da notícia que refere estarmos perto de uma "mudança radical do cenário social e religioso". Reparou bem? Não apenas social, mas também religioso!

E pensando que isto foi inspiração para os bispos americanos, percebo que essas instruções serão bem recebidas...
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