O papa Bento XVI pediu hoje [27] aos participantes na Convenção das Alterações Climáticas da ONU que encontrem uma resposta “responsável e credível” para reduzir os gases de efeito de estufa, que tenha em conta as necessidades dos mais pobres. Os trabalhos da Convenção da ONU sobre as alterações climáticas e o protocolo de Quioto arrancam na segunda-feira, em Durban, África do Sul, sendo esperadas cerca de 25 mil pessoas.
A agência Associated Press adianta que atenções estão viradas para os prazos estipulados no protocolo de Quioto, que estabelece que 37 países industrializados reduzam até 2012 em pelo menos cinco por cento os níveis das emissões de carbono que registaram em 1990. É ainda esperado que os países ocidentais consigam que a China e outras economias em crescimento aceitem restrições às emissões de gases de efeito estufa.
“Espero que todos os membros da comunidade internacional cheguem a acordo para uma resposta responsável, credível e solidária a este inquietante e complexo fenómeno, tendo em conta as necessidades das populações mais pobres e das gerações futuras”, disse Bento VXI esta manhã, na tradicional bênção dominical na praça São Pedro.
O papa referiu também que a paz mundial depende da salvaguarda da criação de Deus, demonstrando mais uma vez preocupação com a protecção do ambiente.[grifo acrescentado]< Sob a direcção de Bento XVI, o Vaticano instalou células fotovoltaicas no seu auditório principal para assim converter a luz solar em electricidade. O Vaticano juntou-se também a um projecto de reflorestamento que visa compensar as suas emissões de CO2. Para o papa, esta é uma questão moral, pois o “ensinamento da Igreja afirma que o homem deve respeitar a criação”. [grifo acrescentado]
Bento XVI argumentou ainda que as mudanças climáticas e catástrofes naturais ameaçam os direitos das pessoas à vida, alimentação, saúde e à paz.
Fonte: SOL
NOTA Minuto Profético: Preservar o meio ambiente é algo correto. Porém, a maior preocupação deve ser com o que o papa não disse explicitamente. As verdadeiras intenções do Vaticano estão nas entrelinhas... "Salvaguarda da criação", "respeitar a criação" apontam para o descanso obrigatório do domingo que, segundo Bento XVI, é o "dia em que a igreja dá graças pela criação". O reconhecimento das nações da obrigatoriedade do descanso dominical significará a restauração da supremacia mundial de Roma, uma vez que o domingo é símbolo do seu poder. Por outro lado, a soberania de Deus permitirá essa situação para que o sábado do sétimo dia seja exaltado como o verdadeiro dia do Senhor!