terça-feira, 30 de agosto de 2011

Política sob prisma do fundamentalismo cristão

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos EUA, a religião se transformou em um fator decisivo entre os candidatos republicanos. O presidente Barack Obama, que se apresenta à reeleição em novembro de 2012, atravessa um de seus momentos mais baixos nas pesquisas de popularidade. Este fato, junto com a lentidão da recuperação econômica, deu asas a todo tipo de candidato republicano. Em junho começou a enxurrada de candidaturas conservadoras. Entre elas há protestantes dos ramos batista, luterano, metodista e evangélico; há católicos e há mórmons. Ainda há espaço para mais.

Em 1º de novembro vence o prazo para registrar-se para as primárias na Carolina do Sul, e são as primeiras que encerram a inscrição. Até esse dia podem se apresentar políticos que ainda não descartaram a nomeação, como a ex-governadora do Alasca Sarah Palin, associada no passado à fé pentecostal. As primárias começarão formalmente com os cáucus [reuniões intrapartidárias] de Iowa, que estão programados em princípio para 6 de fevereiro.

Se nas eleições nacionais os candidatos apelam para os eleitores moderados e independentes, nas primárias deverão conquistar o núcleo duro de eleitores de seu partido. Por isso, o campo republicano é neste momento um rosário de credos cristãos extremos. E o fundamentalismo cristão está presente com força notável nos três aspirantes mais bem colocados para ser os adversários de Obama na corrida pela Casa Branca: a congressista Michele Bachmann, evangélica luterana que transformou os cargos que ocupou em altares dos quais combate o casamento gay; o governador do Texas, Rick Perry, abertamente contrário à separação entre Igreja e Estado; e o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, um pouco mais moderado, mas que provoca receios entre os eleitores protestantes porque é mórmon.

Esses candidatos cortejam o movimento ultraconservador Tea Party, que já demonstrou sua força em 2010 ao colocar numerosos representantes nas primárias legislativas e devolver ao Partido Republicano a maioria em uma das Câmaras do Congresso. Sua força foi crescendo desde então. Há apenas duas semanas esteve prestes a colocar os EUA à beira da moratória por se negar a aumentar o teto de endividamento público, contrariando o critério dos líderes moderados republicanos.

O Tea Party, que é a chave das primárias, nasceu em 2009 como reação ao crescente poder do governo central. Defende medidas drásticas como o corte dos programas de ajuda social e a eliminação dos impostos. Mas estudos recentes demonstram que nem tudo em seu ideário é política fiscal. Concretamente, os professores Robert Putnam, da Universidade Harvard, e David Campbell, de Notre-Dame, concluíram em uma pesquisa de cinco anos entre 3 mil eleitores que, além de ser um movimento com tons xenófobos, se dedica a colocar líderes altamente religiosos no governo. O Tea Party quer que a fé seja política e que o governo também seja de Deus.
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Fonte - UOL

Pré-candidata republicana diz que furacão foi recado de Deus a Washington

A pré-candidata às eleições presidenciais de 2012 nos Estados Unidos pelo partido republicano Michelle Bachmann disse que o furacão Irene foi um recado de Deus a Washington. Segundo ela, a natureza está dando um recado ao atual governo para que este mude suas políticas públicas e se esforce em diminuir os seus gastos.

"Eu não sei o que mais Deus tem que fazer para atrair a atenção dos políticos. Tivemos um terremoto (que aconteceu na última terça-feira, na costa leste do país) e um furacão. Ele diz 'vocês vão começar a me ouvir agora?'", declarou Michelle ao jornal St. Petersburg Times.

Michelle Bachmann faz parte do Tea Party, grupo mais conservador do partido republicano que tem feito críticas constantes ao desempenho do governo de Barack Obama. Ela foi uma das principais opositoras ao plano de elevação do teto da dívida pública norte-americana.

O "recado divino" a que se referiu Michelle, o furacão Irene, passou pela costa leste dos Estados Unidos deixando pelo menos 18 mortos e prejuízos que podem chegar a sete bilhões de dólares. A tempestade também afetou regiões da costa oeste, como Nova York e Washington.

Fonte: EXAME

NOTA Minuto Profético: Segundo matéria do jornal El País (29/08/2011), os principais pré-candidatos republicanos à corrida presidencial nos EUA defendem uma mistura de política e religião. O maior perigo, sem dúvida, fica por conta daqueles que defendem abertamente o fim da separação entre Igreja e Estado - é o caso do atual governador do Texas Rick Perry. Na verdade, a elite mundial ocultista domina os dois partidos majoritários dos EUA. Traduzindo: seja o partido Democrata ou seja o Republicano o vitorioso na campanha presidencial em 2012, os planos para a Nova Ordem Mundial continuarão sendo implementados. Talvez, a única escolha possível para os norte-americanos que possa frear esse processo seja a indicação do senador Ron Paul, que sendo conservador, segue a cartilha dos Pais Fundadores e defende a separação entre Igreja e Estado, e o fim do cartel dos bancos privados (É bom lembrar que o último presidente norte-americano que teve coragem para fazer isso foi assassinado). Sobre a declaração da pré-candidata Michele Bachmann postada acima vale dizer que é algo certo dito pela pessoa errada com a intenção errada. Explicando: realmente Deus permite que as forças da natureza se manifestem com o fim de despertar a humanidade de sua letargia espiritual (Is 30:30). Mas esse discurso religioso jamais deve ser usado por políticos cujos interesses óbvios envolvam também acabar com a saudável separação entre Igreja e Estado.

2011: ano recorde de desastres naturais nos EUA

Segundo estimativas preliminares, o furacão Irene muito provavelmente será um desastre de 10 bilhões de dólares (16,12 bilhões de reais), quebrando recorde de 2008 para prejuízo de desastres por ano. Entre as enchentes de verão, tornados, tempestades e secas, 2011 já acumulou nove desastres naturais que custaram pelo menos 1 bilhão de dólares (1,61 bilhões de reais) cada. Se as estimativas de danos estiverem certas, Irene seria um recordista. Nos EUA, conforme o furacão deixou um rastro que começou nas Carolinas na sexta-feira (26 de agosto), como uma tempestade da categoria 2 com ventos de até 169 quilômetros por hora, matou pelo menos nove pessoas [dados mais recentes dão conta de que 33 pessoas morreram] – cinco na Carolina do Norte, três na Virgínia e uma na Flórida. Até o fim da noite de domingo, passando por Nova York, deveria ser rebaixado à categoria de tempestade tropical, graças a seu contínuo enfraquecimento. Já na quinta-feira, a agência de notícias Bloomberg informou que o risco estimado que o furacão podia causar custaria 13,9 bilhões de dólares (22,41 bilhões de reais) em perdas seguradas e 20 bilhões de dólares (32,24 bilhões de reais) em perdas econômicas totais, se fatores como horas de trabalho perdidas e interrupção do transporte fossem considerados.

O especialista Roger Pielke observou os totais danos causados por tempestades anteriores que seguiram a trilha de Irene e descobriu que os danos variavam de cerca de 4,9 bilhões de dólares (7,9 bilhões de reais – Tempestade 8, 1933) a cerca de 46,2 bilhões de dólares (74,48 bilhões de reais – Tempestade de New England, 1938). Porém, ele diz que nenhuma das tempestades do passado é um bom análogo para Irene. “Devemos esperar danos ao longo da costa leste inteira”, disse Pielke, “assim como uma quantidade considerável de danos causados por inundações no interior, não incluídas nestes números.” [...]

Pelos cálculos dos pesquisadores, a tempestade única mais prejudicial foi a Grande Miami, de 1926, que teria custado até 157 bilhões de dólares (253 bilhões de reais) em 2005. A tempestade foi de categoria 4, que rugiu em terra com ventos de até 201 quilômetros por hora. [...]

Junto com o Irene, os danos econômicos de desastres naturais que formaram um recorde nos EUA, de acordo com um relatório do Centro Nacional de Dados Climáticos americano lançado em agosto de 2011, são (em reais):

Inundações no centro-oeste (verão): pelo menos 3,22 bilhões a partir de meados de agosto.

Enchente do Rio Mississippi (primavera e verão): 3,22 bilhões a 6,45 bilhões em danos.

Secas, ondas de calor e incêndios florestais nas planícies do sul e sudoeste (primavera e verão): mais de 8,06 bilhões em danos.

Furacões (22 a 27 de maio): pelo menos 11,28 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tornados (25 a 30 de abril): pelo menos 14,51 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (14 a 16 de abril): mais de 3,22 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (08 a 11 de abril): perdas superiores a 3,55 bilhões nos estados centrais e do sul.

Furacões (4 a 5 de abril): mais de 3,71 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tempestade de inverno: 3,22 bilhões em danos após uma tempestade de inverno maciça que despejou neve em toda a região central, leste e nordeste do país.

(Hypescience)

Nota Michelson Borges: Não nos esqueçamos, também, do raro terremoto ocorrido poucos dias antes do furacão Irene. Há mais de um século, Ellen White escreveu: “É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão frequentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (Profetas e Reis, p. 277).

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A ameaça do terrorismo de Estado americano

A humanidade enfrenta a mais grave crise de civilização da sua história. Ela difere de outras, anteriores, por ser global, afetando a totalidade do planeta. É uma crise política, social, militar, financeira, económica, energética, ambiental, cultural. O homem realizou nos últimos dois séculos conquistas prodigiosas. Se fossem colocadas a serviço da humanidade, permitiriam erradicar da Terra a fome, o analfabetismo, as guerras, abrindo portas a uma era de paz e prosperidade. Mas não é o que acontece. Uma minoria insignificante controla e consome os recursos naturais existentes e a esmagadora maioria vive na pobreza ou na miséria. O fim da bipolar idade, após a desagregação da URSS, permitiu aos Estados Unidos adquirir uma superioridade militar, política e econômica enorme que passou a usar como instrumento de um projeto de dominação universal. As principais potências da União Europeia, nomeadamente o Reino Unido, a Alemanha e a França tornaram-se cúmplices dessa perigosa política.

O sistema de poder que tem o seu polo em Washington, incapaz de encontrar solução para a crise do seu modelo, inseparável da desigualdade social, da sobre-exploração do trabalho e do esgotamento gradual dos mecanismos de acumulação, concebeu e aplica uma estratégia imperial de agressão a povos do chamado Terceiro Mundo.

Em guerras ditas de baixa intensidade, promovidas pelos EUA e seus aliados, morreram nos últimos 60 anos mais de 30 milhões de pessoas. Algumas particularmente brutais, definidas como “preventivas” visaram ao saque dos recursos naturais dos povos agredidos.

Reagan criou a expressão “o império do mal” para designar a URSS no fim da guerra-fria. George Bush pai vulgarizou o conceito de “estados canalhas” para satanizar países cujos governos não se submetiam às exigências imperiais. Entre eles incluiu o Irã, a Coreia Popular, a Líbia e Cuba.

Em setembro de 2001, após os atentados que destruíram o World Trade Center e demoliram uma ala do Pentágono, George W. Bush (o filho) utilizou o choque emocional provocado por esse trágico acontecimento para desenvolver uma estratégia que fez da “luta contra o terrorismo” a primeira prioridade da política estadunidense.

Uma gigantesca campanha mediática foi desencadeada, com o apoio do Congresso, para criar condições favoráveis à implantação da política defendida pela extrema-direita. Segundo Bush e os neocon, “a segurança dos EUA” exigia medidas excepcionais na esfera internacional e na interna.

Os grandes jornais, as cadeias de televisão, as rádios, explorando a indignação popular e o medo, apoiaram iniciativas como o Patriot Act que suspendeu direitos e garantias constitucionais, legalizando a prática de crimes e arbitrariedades. A irracionalidade contaminou o mundo intelectual e até em universidades tradicionais professores progressistas foram despedidos e houve proibição de livros de autores célebres.

A campanha adquiriu rapidamente um carácter de caça às bruxas, com perseguições maciças a muçulmanos. Uma onda de anti-islamismo varreu os EUA, com a cumplicidade dos grandes meios de comunicação. O Congresso legalizou a tortura.

No terreno internacional, o povo do Afeganistão foi a primeira vítima da “cruzada contra o terrorismo”. Os EUA, a pretexto de que o governo do mulá Omar não lhe entregava Bin Laden - declarado inimigo numero um de Washington - invadiu, bombardeou e ocupou aquele pais.

Seguiu-se o Iraque após uma campanha de desinformação de âmbito mundial. O Governo de Bagdad foi acusado de acumular armas de extermínio massivo e de ameaçar portanto a segurança dos EUA e da Humanidade. A acusação era falsa, como se provou mais tarde, e os EUA não conseguiram obter o apoio do Conselho de Segurança. Mas, ignorando a posição da ONU, invadiram, vandalizaram e ocuparam o país. Inicialmente contaram somente com o apoio do Reino Unido.

Crimes monstruosos foram cometidos no Afeganistão e no Iraque pelas forças de ocupação. A tortura de prisioneiros no presidio de Abu Ghraib assumiu proporções de escândalo mundial. Ficou provado que o alto comando do exército e o próprio secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, tinham autorizado esses atos de barbárie. Mas a Justiça norte-americana limitou-se a punir com penas leves meia dúzia de torcionários.

Simultaneamente, milhares de civis, acusados de “terroristas” - muitos nunca tinham sequer pegado numa arma - foram levados para a base de Guantánamo, em Cuba, e para cárceres da CIA instalados em países da Europa do Leste.

As Nações Unidas não somente ignoraram essas atrocidades como acabaram dando o seu aval à instalação de governos títeres em Kabul e Bagdá e ao envio para ali de tropas de muitos países. No caso do Afeganistão, a NATO, violando o seu próprio estatuto, participa ativamente, com 40 mil soldados, da agressão às populações. Dezenas de milhares de mercenários estão envolvidas nessas guerras.

Em ambos os casos, Washington sustenta que essas guerras preventivas representam uma contribuição dos EUA para a defesa da liberdade, da democracia, dos direitos humanos e da paz e foram inspiradas por princípios e valores éticos universais. O presidente Barack Obama, ao receber o Premio Nobel da Paz em Oslo, defendeu ambas, num discurso farisaico, como serviço prestado à humanidade. Isso no momento em que decidira enviar mais 30 mil soldados para a fogueira afegã.

Os fatos são esses. Apresentando-se como líder da luta mundial contra o terrorismo, o sistema de poder dos EUA faz hoje do terrorismo de Estado um pilar da sua estratégia de dominação. A criação de um exército permanente na África - o Africom – os bombardeamentos da Somália e do Iêmen e a participação na agressão ao povo da Líbia inserem-se nessa política criminosa de desrespeito à Carta da ONU. [...]

A maioria dos estadunidenses desconhece a gravidade e complexidade da crise interna. A recente elevação do teto da divida publica de mais de 14 trilhões de dólares para 16 trilhões - total superior ao PIB do país – é, porem, reveladora da fragilidade do gigante que impõe ao mundo uma politica de terrorismo de Estado. Entretanto, o discurso oficial, invocando os “pais da Pátria”, insiste em apresentar os EUA como o grande defensor da democracia e das liberdades, vocacionado para salvar a humanidade.

Sem o controle pelo grande capital da esmagadora maioria dos meios de comunicação social e dos audiovisuais pelo sistema de poder imperial, a manipulação da informação e a falsificação da História não seriam possíveis. Um instrumento importante nessa politica é a exportação da contracultura dos EUA, país - registre-se - onde coexiste com a cultura autêntica.

A televisão, o cinema, a imprensa escrita e, hoje, sobretudo a internet cumprem um papel fundamental como difusores dessa contracultura que nos países industrializados do Ocidente alterou profundamente nos últimos anos a vida cotidiana dos povos e a sua atitude perante a existência.

A construção do homem formatado principia na infância e exige uma ruptura com a utilização tradicional dos tempos livres. O convívio familiar e com os amigos é substituído por ocupações lúdicas frente à TV e ao computador, com prioridade para jogos violentos e filmes que difundem a contracultura com prioridade para os que fazem a apologia das Forças Armadas dos EUA.


A contracultura atua intensamente no terreno da música, da canção, das artes plásticas, da sexualidade. A contramúsica que empolga hoje multidões juvenis é a de estranhas personagens que gritam e gesticulam, exibindo roupas exóticas, berrantes em gigantescos palcos luminosos, numa atmosfera ensurdecedora, em rebeldia abstrata contra o vácuo.

O jornalismo degradou-se. Transmite a imagem de uma falsa objetividade para ocultar que a mídia ao serviço da engrenagem do poder insiste, com poucas exceções, em justificar as guerras americanas como “cruzada antiterrorista” em defesa da humanidade porque os EUA, nação predestinada, batalhariam por um mundo de justiça e paz.

É de justiça assinalar que um número crescente de cidadãos americanos denuncia essa estratégia de poder, exige o fim das guerras na Ásia e luta em condições muito difíceis contra a estratégia criminosa do sistema de poder. [...]

(Miguel Urbano Rodrigues, O Diário.info)

Nota Michelson Borges: Conforme destacou o professor Renato Stencel (Unasp) em e-mail a mim enviado, esse texto do português Miguel Rodrigues revela os rumos e destinos da humanidade sob o domínio da besta que emerge da Terra, os EUA de Apocalipse 13:14 (“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar”). “A cada dia podemos perceber que estamos nos aproximando do grande momento em que esse poder cumprirá tal profecia por meio do exercício de suas forças bélicas, políticas e culturais, contribuindo, assim, para o desfecho do Grande Conflito.”

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Prejuízo climático nos EUA tende a afetar a economia

Só no primeiro semestre, os desastres associados a eventos climáticos extremos no EUA – ondas de calor, secas e queimadas, tempestades, enchentes e tornados – geraram US$ 35 bilhões, segundo estimativas da NOAA – Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica. Essas perdas agravam os problemas da economia doméstica, reforçando os componentes recessivos da conjuntura e podem repercutir negativamente na economia global.

As perdas correspondem a safras perdidas, florestas destruídas, danos patrimoniais – residências, prédios comerciais e industriais danificados ou destruídos – e destruição de infra-estrutura – estradas, pontes, redes elétricas, de esgotamento, de gás e de água. Além disso, há impacto financeiro, principalmente, por meio das perdas seguradas, que afetam o balancete das seguradoras e resseguradoras e repercutem no mercado financeiro.

São diferentes das perdas que têm ocorrido nas bolsas do mundo, de bilhões de dólares no valor de empresas e papéis. Essas perdas são compensadas total ou parcialmente, quando as bolsas se recuperam. Aqui, se trata de perdas puramente financeiras, transacionais, perde-se mais valor de oportunidade, do que valor real.

As perdas climáticas são todas reais. Elas correspondem à destruição de valor real nas safras, patrimônio e infraestrutura perdidos. Há também perdas econômicas associadas à redução das exportações, à queda da oferta de bens, principalmente, alimentos por causa da quebra de safras, ao desemprego gerado pela interrupção de atividades e à elevação dos preços de alimentos, que pressiona o orçamento doméstico principalmente dos setores mais pobres. Além disso, a reconstrução, embora implique em investimentos que geram renda e emprego, representa demanda mobilização de recursos e gasto público inesperada e portanto não programada.

Essas estimativas dizem respeito aos eventos climáticos do primeiro semestre, até o mês passado. Este mês se intensifica no EUA a estação dos furacões, que já teve nove tempestades tropicais com força suficiente para receberem um nome próprio. O furacão Irene, a primeira a chegar a furacão, atingiu Porto Rico neste domingo, deixando 800 mil pessoas sem luz, causando enchentes e derrubando postes e árvores.

Irene tende a chegar à categoria 3 categoria 2 (ventos com velocidade entre 154-177 km) em trajetória para o norte-nordeste, rumo à costa do EUA, podendo eventualmente chegar à categoria 3. A NOAA estima que siga uma rota paralela à costa da Flórida, alcançando a terra em uma das Carolinas, Norte ou Sul, no sábado. Se essa trajetória prevista se confirmar, Irene pode produzir danos e perdas em Porto Rico, na República Dominicana, no combalido Haiti, em parte das Bahamas e na costa do EUA da Flórida à Carolina do Norte, afetando esses dois estados e a faixa costeira da Georgia e da Carolina do Sul. Mesmo antes de chegar à terra, Irene pode ter efeitos fortes. Os ventos com força de furacão se estendem no momento por 80 kms e os ventos com força de tempestade tropical, por 330 kms. O Katrina, que chegou à categoria 5, havia retrocedido para categoria 3, quanto atingiu Nova Orleans.

Se Irene alcançar mesmo a terra no EUA, será o primeiro caso desde que o Ike causou muita destruição na costa do Texas, em 2008.

Isso em uma economia que vinha mostrando dificuldades de se recuperar dos efeitos recessivos da crise financeira de 2008 e volta a ser abalada pela crise financeira e fiscal de agora. A crise atual é uma continuação do processo iniciado pelo colapso das hipotecas. Essas perdas climáticas repercutem na economia inteira e na economia global e agravam os elementos recessivos que já estão ativos em função da conjuntura fiscal e financeira negativa.

Fonte - Ecopolitica

Nota DDP: Veja mais em "Estudo identifica influência das variações climáticas em guerras civis". Tema extremamente propício para através dos debates que giram em torno de ambientalismo, crise financeira e trabalho, apontar para medidas restritivas das liberdades individuais.

Crescimento da população deve levar a crise da água

Atualmente, cerca de 1,6 bilhões de pessoas vivem em áreas com escassez de água, e 2,6 bilhões não tem acesso a saneamento básico. E essa situação deve se agravar se a população continuar aumentando e chegar aos nove bilhões esperados para 2050. Pelo menos é o que indica a nova pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Instituto Internacional de Manejo da Água (IWNI), lançada nesta segunda-feira (22).

De acordo com o documento, intitulado Uma abordagem de serviços de ecossistemas para a água e a segurança alimentar, com as mesmas práticas agrícolas, o aumento da urbanização e os padrões alimentares atuais, a quantidade de água necessária para a agricultura aumentaria dos 7,13 mil quilômetros cúbicos para 70% a 90% a mais para suprir a população prevista para 2050. E isso acarretaria em prejuízos para a própria agricultura e para a vida humana.
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Fonte - Instituto Carbono Brasil

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Terremoto de 6,8 graus é registrado no Peru

Um terremoto de 6,8 graus na escala Richter, com epicentro perto de Pucallpa, foi registrado nesta quarta-feira no Peru, próximo à fronteira com o Brasil. A informação é do Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Segundo a organização, o tremor aconteceu a 205 km de Cruzeiro do Sul, no Acre. O terremoto foi sentido na capital Lima, sacudindo prédios. Algumas comunicações telefônicas foram interrompidas.

Fonte - Terra

Teólogo protestante pede para que líderes de igrejas nomeiem o Papa como líder religioso de todos os cristãos

O teólogo protestante Reinhard Frieling defende que o papa Bento XVI seja nomeado líder honorário de todos os cristãos. A proposta surge poucas semanas antes da visita do líder católico a Alemanha.

“O sonho da comunhão de todos os cristãos pode se tornar realidade se os protestantes oferecerem ao papa o papel de chefe honorário da cristandade”, disse o ex-líder do Institute Kundlichen, de Bensheim.

Para o professor emérito da Universidade de Marburg, o papa poderia “falar em nome da cristandade em situações extraordinárias”. Ele argumentou que uma liderança comum daria crédito ao cristianismo como mensagem.

Se a proposta se viabilizar, o aniversário da Reforma em 2017, com seus 500 anos, poderá ser a ocasião certa para concretizar a visão, baseada em sua opinião do papa já ser “porta-voz para todos os cristãos.”

O teólogo protestante sugere que as igrejas da Reforma abandonem sua “auto-suficiência” e assumam as “corajosas consequências ecumênicas”.

Essa proposta lembra a que foi feita pelo bispo Johannes Friedrich, da Igreja Luterana da Baviera, há dez anos. Friedrich argumentava que o papa poderia ser aceito como porta-voz do cristianismo mundial como serviço ecumênico de unidade.

A visita do papa a Alemanha está prevista para os dias 22 a 25 de setembro, e inclui as cidades de Freiburg e Berlim, com um discurso diante do Bundestag (Parlamento) alemão, e uma reunião com representantes da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) no mosteiro agostiniano em Erfurt.

Fonte - Gospel Mais

Nota DDP: Absoluta questão de tempo para se concretizar.

Crise?

Temor de recessão aproxima S&P 500 de zona perigosa

A probabilidade cada vez maior de recessão nos Estados Unidos e o temor com a saúde dos bancos europeus e norte-americanos devem empurrar o índice Standard & Poor's 500 (S&P 500) oficialmente para o "bear market" - uma zona perigosa psicologicamente para os investidores, quando a queda no preço das ações supera a barreira de 20% em relação ao pico do ano. As ações brasileiras e europeias já entraram tecnicamente nesse ciclo mais agudo de queda das cotações.

França e Alemanha podem ter o rating rebaixado

A Cairn Capital, companhia britânica administradora de hedge funds, prevê que a França pode ter seu rating AAA rebaixado em breve, e que a Alemanha deve seguir o mesmo caminho, principalmente caso as duas nações elevem suas dívidas para ajudar as economias que necessitam de socorro na Europa.

Moody's rebaixa nota da dívida do Japão

A agência de classificação de risco Moody’s reduziu, nesta quarta-feira (horário local), a nota da dívida soberana do Japão, de Aa2 para Aa3, com perspectiva estável, citando como justificativa o grande déficit orçamentário do país e as dívidas acumuladas pelo governo japonês desde a recessão mundial em 2009. Com isso, a Moody's afirmou ter concluído a revisão do rating do Japão, iniciada em 31 de maio, quando foi colocado em revisão para rebaixamento.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Terremoto de magnitude 5,9 graus atinge Washington

Um forte terremoto de magnitude 5,9 graus na escala Richter sacudiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira, abalando prédios em Washington e chegando a ser sentido em Nova York. O Pentágono, a Casa Branca e a Suprema Corte foram evacuado por causa do tremor, que, segundo o US Geological Survey, teve seu epicentro perto de Richmond, Virginia, a 139 quilômetros da capital americana.

Até o momento, contudo, não há relatos de danos ou vítimas. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor aconteceu às 13h51 no horário local (14h51 em Brasília), mas não apresenta grande profundidade (apenas seis quilômetros).

“É um dos maiores terremotos que já tivemos aqui”, disse à rede americana CNN Lucy Jones, sismologista do USGS. O tremor foi sentido em Filadélfia, Pensilvânia, Nova York e Massachussetts, onde o presidente Barack Obama está passando suas férias. Parte da cidade de Nova York foi evacuada, e o serviço de telefonia foi interrompido.

Pequenos terremotos são sentidos na região central de Virginia de dois em dois anos, em média, sem causar grandes danos. A zona sísmica da região é conhecida por ser cheia de falhas (que causam terremotos), e há ainda numerosas falhas menores em profundidade que não foram detectadas.

Fonte - Veja

Posição dos EUA no mundo mais fraca dez anos depois

poder dos Estados Unidos no mundo é hoje muito menor do que em 2001, mas não há, ainda, um candidato claro à sucessão no lugar de superpotência global, disseram à Lusa dois analistas norte-americanos.

"Estamos muito mais fracos em 2011 do que em 2001. Pensem no que aconteceu em 2001: estávamos no auge dos nossos poderes, era o período unipolar, onde não havia adversários ou competidores significativos. E, ainda assim, um indivíduo criou uma organização não estatal e foi capaz de causar tantos estragos nos EUA. É impressionante", afirmou o co-diretor do Centro de Guerra Irregular e Grupos Armados da Escola Naval dos Estados Unidos, Marc Genest, em referência aos atentados de 11 de Setembro.

Andrew Wilson, também professor da Escola Naval, uma instituição pertencente às Forças Armadas norte-americanas, salientou à Lusa que, mesmo numa altura em que a economia da China tem crescido de forma exponencial, "exerce uma força gravitacional e não direcional" em termos internacionais, ou seja, não dá o exemplo em termos do chamado soft power, campo no qual os EUA ainda estão longe do resto do mundo.

Marc Genest lembrou que os Estados Unidos gastaram no Iraque e no Afeganistão "milhares de milhões que enfraqueceram a economia" e estenderam ao máximo as capacidades militares, enquanto o prestígio do país foi reduzido pela participação nestas duas guerras.

Porém, segundo Andrew Wilson, soft power dos EUA ainda é "imenso", no sentido do quão atraente é a cultura daquele país, desde a maneira de vestir a produtos como o cinema ou a música. (...)

Fonte: Diário de Notícias (negritos meus para destaque)

No meio desta interessante constatação, há a realçar que embora os Estados Unidos da América tenham perdido alguma preponderância, ainda se mantém como a referência, o modelo mundial, e que nenhuma outra nação se posiciona minimamente para lhe retirar esse protagonismo. Os EUA são ainda a única superpotência mundial.

Paralelamente, surge a questão: será que este diminuir de posição poderá indicar que algum outro poder se lhe unirá para o fortalecer sob o ponto de vista de um reforço do consenso mundial, em relação à liderança americana, à escala global? Será que, usando uma palavra do entrevistado neste artigo, isto é um processo no qual passaremos de um poder "unipolar" para outro "bipolar", no qual as duas partes estarão em sintonia?

Eu penso que isso é bem possível...

domingo, 21 de agosto de 2011

Após o 11 de Setembro, EUA trocam liberdade pela segurança?

CHICAGO, EUA, 17 Ago 2011 (AFP) -O aumento de medidas de segurança depois dos atentados do dia 11 de setembro, junto à aceitação tácita da tortura e uma reação da comunidade mulçumana, transformaram os Estados Unidos em uma sociedade menos livre do que há 10 anos, dizem especialistas.

A corrosão dos valores fundamentais americanos e as elevadas despesas na defesa interna, às quais se acrescentam duas guerras, permitiram aparentemente que a Al-Qaeda alcançasse alguns de seus objetivos.

A maior parte dos americanos parece não se incomodar com a perda de liberdades.

Nas pesquisas, a maioria deles está disposta a desistir de algumas liberdades civis em favor de um país mais seguro. Apenas um quarto acredita que a tortura aplicada aos suspeitos de terrorismo é injustificável.

"Muitas pessoas responderam de maneira afirmativa (às ações contra o terrorismo) porque pensam que medidas como escutas telefônicas acontecem apenas aos outros", declarou à AFP, Andrea Prasow, assessora da organização Human Rights Watch.

"A história prova que não é verdade. Uma vez que o governo recebe um poder, ele não o entrega nunca", considera Prasow.

"Essas mudanças não afetam apenas as liberdades individuais das pessoas que se tornam suspeitas injustamente, mas também afetam o estado de direito" em razão da "utilização excessiva do segredo", denuncia Michael German, assessor da poderosa organização de defesa das liberdades civis ACLU.

O Congresso estuda um projeto de lei que permitiria a prisão por tempo ilimitado de pessoas sem julgamento, uma questão que surgiu antes do 11 de setembro e tão inimaginável quanto um presidente americano aceitar a simulação de afogamento ou outras formas de "interrogatórios duros".

"Os Estados Unidos não estavam neste ponto até os atentados. O país era um líder imperfeito, mas um líder para promover os Direitos Humanos", acrescentou Prasow. "Os terroristas procuram mudar um país ou um povo, e é isso o que acontece".

A resposta dada não é proporcional à ameaça, acrescenta Bem Wizner da ACLU. Poucas tentativas de atentados foram bem sucedidas após 11 de setembro: o mais fatal, o de Fort Hood no Texas em 2009, matou 14 pessoas e feriu 24, um número muito inferior aos 30.000 que morrem nas estradas todos os anos.

"Diz respeito a uma ameaça real, mas que não coloca em perigo a nossa existência", afirma Wizner, "mesmo assim, nós tratamos como se fosse a Primeira Guerra Mundial".

A guerra contra o terrorismo resultou em um reforço sem precedentes no monitoramento de e-mails, telefonemas, transações financeiras de cidadãos americanos e estrangeiros para armazená-los em bases de dados enormes.

É ao mesmo tempo necessário e inevitável, afirma Ron Marks, ex-membro da CIA, hoje especialista do Instituto de Segurança Interna da Universidade George Washington.

"Não existe uma volta possível ao período anterior ao 11 de setembro. O gênio saiu da garrafa", afirma e adverte: "Nós seremos ainda mais indiscretos".

"Os atentados traumatizaram os americanos, o problema é que o governo (...) utiliza contra os americanos, ferramentas desenvolvidas durante anos contra os inimigos do país", visando principalmente os mulçumanos e imigrantes, segundo ele.

Ron Marks se disse "preocupado com a opinião pública", ressaltando a "perda de flexibilidade" em relação a opiniões divergentes e uma desconfiança profunda com os mulçumanos.

Muitos republicanos exploram esta desconfiança como uma "estratégia de campanha", acredita Dawud Walid, diretor do Conselho de relações americano-islâmico (CAIR) do Michigan. "O discurso político se tornou abertamente islamofóbico e é aceito por uma grande parte da população", disse, "dá medo".

Fonte - UOL

Nota DDP: O que mais será trocado com a derrocada do poder americano no cenário mundial? Embora previsível, é fascinante perceber os fatos se encaixando perfeitamente no quebra-cabeças antecipado na profecia bíblica e muito bem detalhado no Grande Conflito. Não deve haver lugar para o medo, mas para alegria do cumprimento das promessas de Deus e, não estamos diante do aparecimento do "gênio", mas do dragão:

"Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão". Ap 13:11

Para saber o papel profético dos EUA, clique aqui:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Daniel e Apocalipse

"Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ão dados tais vislumbres das portas abertas do Céu que o coração e a mente se impressionarão com o caráter que todos devem desenvolver a fim de alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de coração". EGW, Testemunhos para Ministros, p. 114.

Daniel:

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11

O Surgimento de Alexandre
Paralelos em Daniel
O Cerimonial do Santuário Terrestre

Apocalipse:

Símbolos Proféticos
Conferências Proféticas de Albury Park
A Imagem da Besta
Bento XVI nos EUA
O Papel dos EUA na Profecia
O Bispo de Roma nos EUA
Conexão Vaticano-EUA
A Questão Básica na Crise Final
O Apocalipse e a Marca da Besta
O Grande Debate Final da História Humana

Fonte - Minuto Profético

"Chegou a hora"

"Avisos de Deus"


"Chegou a hora"


Nota DDP: Veja mais em "Chegou a hora".

Nervos à flor da pele

Os investidores estão outra vez nervosos. O único motivo: vou perder dinheiro? As bolsas do mundo estão caindo outra vez, no dia de hoje. Há temor de que se forme uma recessão mundial. Os EUA estão demonstrando que sua economia vai parando. Na Europa, a Alemanha que puxava a economia, está dando sinais de recessão. Os outros países há mais tempo assim sinalizam. As quedas nas cotações, nesse momento, no mundo, estão por volta de 5%.

Para refletir: a economia do mundo, de onde se ganha o pão de cada dia, anda como em cima de estreita ponte, tentando o equilíbrio para não cair. Quando a ponte balança, como nesse momento, há temor ao redor do mundo, por parte de quem tem muito capital. Ele pode evaporar, não valer nada, em questão de horas. E o pior, pode não mais se recuperar em questão de anos. A recessão pode transformar-se, como alguns acham, em depressão. E esse está sendo o caminho, se bem que ainda não dessa vez.

Quando os quatro anjos de Apoc. 7 soltarem os ventos, então é que o temor e o medo se transformarão e desmaios de terror, por parte dos poderosos e gananciosos. Mas os salvos sabem que esse é o indicativo de que a volta de JESUS será uma questão de meses.

Prepara-te para um bom futuro, mas não nesse mundo. Invista a tua vida no reino de DEUS. (Correio do Brasil)

Fonte - Cristo Voltará

Nota DDP: Veja também "Crise é pior na Europa; há risco de colapso em vários países" e "Bento XVI pede que jovens digam 'não' ao consumismo e à corrupção".

Apenas duas considerações: os problemas aparentam ser bem maiores do que parecem. Quando aqueles que têm a obrigação de fazer o papel de otimistas, começam a anunciar os problemas, é porque não há mais muito a esconder. O outro lado da questão é que a igreja de Roma já havia usado a crise anterior para pregar seus pontos de vista, vide a questão da Encíclica lançada à época. Em algum momento se admitirá que os problemas do mundo derivam de uma crise moral, o que é verdade, mas as soluções propostas (doutrina social da igreja) divergem desta realidade.

Forte terremoto de 6,8 graus atinge Fukushima

Um terremoto de 6,8 graus na escala Richter foi registrado no mar em frente à costa de Fukushima. O tremor ocorreu às 14h30 do horário local (2h30 de Brasília), com epicentro no mar e a cerca de 20 quilômetros de profundidade, segundo a agência meteorológica japonesa.

Um alerta de tsunami chegou a ser emitido para as regiões de Fukushima e Miyagi, mas foi retirado cerca de duas horas depois, após não ser constatada nenhuma onda de até meio metro, como previsto.
Segundo a emissora "NHK", o terremoto não afetou a central nuclear de Fukushima Daiichi, e também não foi registrada elevação dos níveis de radiação.

Além disso, nas centrais próximas de Onagawa e Fukushima Daini, paradas desde o terremoto de 11 de março, também não foi detectada nenhuma avaria.

Por enquanto, nenhum meio de comunicação local divulgou informações sobre danos graves, nem foram relatadas vítimas do terremoto. O tremor, que também foi notado em Tóquio, alcançou 5 graus na escala japonesa fechada de 7, que foca-se mais nas áreas afetadas do que na intensidade do terremoto.

Fonte - Último Segundo

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

“A Europa está à beira do abismo”

Jacques Delors, antigo presidente francês da Comissão Europeia, afirma que a Europa está à beira do abismo, com risco de desintegração, e denuncia a reacção demasiado tímida face a esta crise, sobretudo da Alemanha e da França.

As afirmações de Delors surgem numa entrevista conjunta aos diários belga Le Soir e suíço Le Temps, onde diz também que a cimeira franco-alemã de terça-feira não trouxe verdadeiras soluções para a crise actual.

“Abramos os olhos: o euro e a Europa estão à beira do abismo. Para não caírem, a escolha parece-me simples: ou os Estados-membros aceitam a cooperação económica reforçada, que sempre defendi, ou eles transferem poderes suplementares para a União. A segunda opção é recusada pela maioria dos países, resta a primeira”, afirma o presidente da Comissão entre 1985 e 1994, um período de fortes avanços na integração dos países que tinham começado por se reunir numa Comunidade Económica Europeia (CEE) e de alargamento a novos membros.

Na sua opinião, ignorar o precipício que se abre hoje perante a moeda única e a construção europeia, sem adoptar a cooperação económica reforçada que defende, levará à implacável desintegração do projecto comunitário.

Delors foi um dos grandes impulsionadores do mercado único europeu e, aos 86 anos, continua a ser uma referência importante nos assuntos europeus.

Fonte - Público

Nota DDP: Ao longo da história e, sob as mais diversas justificativas, tentou-se a reunificação da Europa, no entanto, Daniel Capítulo 2 continua intacto:

43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Ateísmo Adventista"


Será que existem professos seguidores de Cristo que dizem acreditar em Deus mas vivem como se Ele não existisse? Será que existem Adventistas assim? Mesmo embora não gostemos de admitir, podemos encontrar esse tipo de “ateísmo” na experiência religiosa de cada um de nós. Ateísmo Adventista é um chamado para todos aqueles que tenham coragem suficiente para admitir sua própria hipocrisia. Se você permitir, os temas abordados irão confrontá-lo, desafiá-lo e despertá-lo. Que tal, de uma vez por todas, viver segundo sua crença?

20/08/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas…”
27/08/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas Não Falo Sobre Ele.”
03/09/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas Ainda Vivo Preocupado.”
10/09/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas Não Acho Que Ele Seja Justo.”
17/09/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas Não Consigo Perdoar.”
24/09/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas O Que É Meu . . . É Meu.”
01/10/2011 | “Eu Creio em Deus, Mas Não Acho que Jesus Volte Tão Cedo.

www.novasemente.org

domingo, 14 de agosto de 2011

Google deu informação de utilizadores a serviços secretos

Um porta-voz da Google, em declarações à revista alemã 'WirtschaftsWoche', admitiu esta semana que o gigante da Internet cedeu dados de utilizadores europeus aos serviços secretos americanos, criando um conflito em relação à violação de várias leis de privacidade.

O EUA Patriot Act, uma lei concebida para combater o terrorismo, mas muitas vezes criticada por 'abrir a porta' à violação de direitos do cidadão, requer que as empresas sediadas em território americano entreguem ao governo, se solicitado, os dados que recolheram das suas subsidiárias no estrangeiro. Empresas como a Google, Microsoft ou Amazon não têm grande escolha.

Contrariamente ao que esta lei exige, as normas da União Europeia estabelecem que as empresas que operam sob a sua competência devem proteger as informações pessoais dos seus cidadãos.

Não há, no entanto, nenhum sinal de que os países vão discutir o assunto. Até que o façam, as empresas subsidiárias dos EUA que operem no estrangeiro estão tecnicamente veiculadas a duas leis, o que fará com que as empresas tenham, forçosamente, de violar uma delas.

Fonte - DN

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Papa saúda delegação ortodoxa: novos esforços ecumênicos

Na solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Bento XVI saudou a presença de um grupo em especial. Tratava-se da delegação enviada à Roma por Bartolomeu I, patriarca de Constantinopla. A interação entre o papa e o líder máximo da igreja Ortoxa recebeu destaque no NewsVa., canal de notícias do Vaticano divulgado pelo papa, ao usar o microblog twitter pela primeira vez.

Como Bento XVI fez questão de salientar, "sua participação [da delegação] nesta [ocasião], nosso dia de festa, como a presença de nossos representantes em Istambul para a Festa de Santo André, expressa a verdadeira amizade e irmandade que une a Igreja de Roma e o Patriarcado Ecumênico, sendo que ambos são baseados na fé recebida do testemunho dos apóstolos."

O NewsVa. ainda recapitula a história desta aproximação entre Roma e Istambul, a qual remonta ao concílio Vaticano Segundo. A partir de então, cada denominação tem enviado delegações às festas religiosas da outra.

O que não deixa de despertar a curiosidade é que Ratzinger reconhecesse a legitimidade da herança apostólica da igreja Ortodoxa. Durante séculos, desde o cisma em 1054, as acusações mútuas eram comuns. A Igreja Católica Apostólica Romana, por exemplo, não cansou de acusar o patriarcado de heresia, enquanto reivindicava que o papa era a única cabeça da igreja universal de Cristo.

Agora, o quadro mudou. Bento XVI tem um alvo: o Dia Mundial da Reflexão. Este evento, marcado para o próximo 27 de Outubro, é definido como um momento de "diálogo e oração pela paz e justiça no mundo". Claramente, o pontífice respira ecumenismo!
Fiquemos alertas aos próximos passos de Bento XVI. Os eventos finais estão acontecendo bem diante de nós - como reagiremos a eles? Queira Deus que, pela fé, permaneçamos em pé!

Fonte - Outra Leitura

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"A Grande Esperança"

Livro A Grande Esperança
A profecia Maia de que o mundo acabará em 2012 tem preocupado muita gente.

O livro A Grande Esperança traz a resposta: é possível viver sem medo do futuro.

Participe da campanha que vai distribuir 36 milhões de livros:

1. Acesse nosso site
2. Compartilhe nas redes sociais ou por e-mail.

Incentive sua igreja e desafie seus jovens a participarem. Um simples clique pode salvar vidas.
Livro A Grande Esperança
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Os mercados financeiros governam o mundo

Os governantes das principais nações do mundo não têm mais domínio da situação, afirma o jornalista Bernd Riegert, da DW, pois os rumos da economia mundial são determinados pelos mercados financeiros.

Os líderes políticos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia assistem impotentes à maneira como os anônimos mercados financeiros direcionam fluxos bilionários para as bolsas de todo o mundo e ditam as políticas fiscal e econômica.

Há tempos que o presidente Barack Obama, a chanceler federal Angela Merkel e o presidente Nicolas Sarkozy não agem mais, mas são empurrados. Merkel e Sarkozy procuram acalmar a situação com declarações desvalidas de que eles teriam, há menos de três semanas, tomado decisões maravilhosas na última cúpula do euro. Isso não ajuda mais em nada.

Os mercados financeiros, os investidores e gestores de fundos de pensão encontram-se num clima irracional de fim dos tempos. Na prática, os fatos econômicos e político-financeiros não mudaram nos últimos 14 dias, mas mesmo assim vende-se nas bolsas de valores o que ainda dá para vender.

O rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de rating Standard & Poor's agravou ainda mais todo esse tumulto. A agência comprovou o que os mercados financeiros já sabiam há muito: que também o homem supostamente mais poderoso do mundo, o presidente norte-americano, é impotente na hora de enfrentar Wall Street.

Para os Estados Unidos, a obtenção de novos empréstimos vai agora se tornar mais difícil. Há possibilidades de uma reincidência de recessão, o que teria consequências para todo o mundo. A próxima onda da crise financeira e econômica mundial, que teve início em 2008, vem a nosso encontro.

Se a conjuntura econômica sofrer uma retração mundial, não haverá mais recursos estatais para programas de incentivo ao consumo e à produção: os principais países da zona do euro não estão mais em condições de contrair ainda mais dívidas.

O poder dos mercados financeiros é de dar medo. Se as especulações se voltarem agora contra a Itália, com a perda de confiança no Estado italiano, ou seja, se os títulos públicos do país se tornarem impagáveis, a zona do euro também não vai conseguir escapar.

As dívidas da Itália não podem ser assumidas por outros, uma injeção de liquidez é impensável. Caso isso acontecesse, até mesmo a Alemanha, que ainda conduz a Europa como locomotiva solitária da conjuntura, ficaria sobrecarregada. A União Europeia terá que se imbuir de medidas mais acirradas que as tomadas até agora, a fim de impressionar os mercados financeiros, que notoriamente determinam o caminho a ser seguido.

Chegou a hora de transformar os pacotes de ajuda num fundo monetário europeu decente, capaz de ajudar países em crise. Chegou a hora de dar à zona do euro um governo econômico digno deste nome. Chegou a hora de contar a verdade aos cidadãos europeus e dizer a eles que todos nós teremos de carregar as dívidas dos países da zona do euro com altas taxas de inflação.

Se Merkel, Sarkozy e companhia continuarem enrolando, o euro, como moeda comum, não terá mais salvação. Aí será apenas uma questão de tempo até que as agências de rating tirem a melhor nota, o A triplo, da França, do Reino Unido e até mesmo da Alemanha.

Pois a situação estrutural na França não é muito diferente da dos Estados Unidos. A Alemanha está aumentando suas dívidas públicas em velocidade recorde. É questionável se a União Europeia, o Grupo dos 7 países industrializados mais importantes ou o G20, com os emergentes a bordo, ainda serão capazes de fazer algo. A crise econômica mundial se aproxima, os mercados financeiros reinam e as agências de rating governam.

Fonte DW-World

Nota DDP: Ainda sobre a turbulência que parece se generalizar no plano internacional:

Tumultos em Londres revelam os problemas das metrópoles - CBN

domingo, 7 de agosto de 2011

O declínio nos EUA se mostra mais evidente

“É um comum” dizerem que os EUA, que “apenas alguns anos atrás era celebrado como um colosso com poder sem paralelos e apelo incomparável, está em declínio, enfrentando de forma ameaçadora a perspectiva de sua decadência final”, escreve Giacomo Chiozza na atual edição da revista “Political Science Quarterly”.

De fato, é uma opinião compartilhada por muitos. E com alguma razão, apesar de uma série de esclarecimentos serem devidos. Para começar, o declínio começou desde o ponto alto do poder norte-americano após a Segunda Guerra Mundial; a sensação notável de triunfo pós-guerra do Golfo nos anos 90 foi em grande parte uma fantasia.

Outro tema comum, ao menos entre aqueles que não são deliberadamente cegos, é que o declínio americano é, em grande medida, auto-infligido. A ópera cômica em Washington neste verão, que enojou o país e intrigou o mundo, talvez não tenha análogo nos anais da democracia parlamentar.

O espetáculo está até assustando os patrocinadores da charada. O poder corporativo agora está preocupado que os extremistas que ajudaram a eleger talvez de fato derrubem o prédio no qual sua própria fortuna e privilégio residem, o poderoso Estado-babá que atende aos seus interesses.

A ascendência do poder corporativo sobre a política e a sociedade –que já é quase toda financeira- atingiu tal ponto que as duas organizações políticas, que nesta altura mal parecem partidos tradicionais, estão muito à direita da população nas principais questões em debate.

Para o público, a principal preocupação doméstica é o desemprego. Sob as atuais circunstâncias, essa crise só pode ser superada por um estímulo governamental significativo, muito além do que foi implementado recentemente, que mal se equiparou ao declínio nos gastos estatais e locais –apesar de essa iniciativa, mesmo limitada, ter salvado talvez milhões de empregos.

Para as instituições financeiras, a principal preocupação é o déficit. Portanto, somente o déficit está em discussão. Uma grande maioria da população defende enfrentar o déficit taxando os muito ricos (72% a favor, 27% contra), segundo uma pesquisa do Post-ABC News de Washington. A maioria avassaladora é contra cortar programas de saúde (69%, Medicaid, 78% Medicare). O resultado provável, no entanto, é o oposto.

O Programa de Atitudes de Políticas Internacionais pesquisou como o público eliminaria o déficit. O diretor do programa, Steven Kull, escreve: “Claramente, tanto o governo quanto a Câmara Legislativa liderada pelos republicanos estão fora de contato com os valores e prioridades da população em relação ao orçamento.”

A pesquisa ilustra a grande divisão: “A maior diferença quanto aos gastos foi que o público defendeu cortes profundos nos gastos com defesa, enquanto o governo e a Câmara propõem aumentos modestos. O público também prefere gastar mais com treinamento profissional, educação e controle da poluição”.

O acordo final –ou, mais precisamente, a capitulação à extrema direita- é o oposto total disso, e quase certamente levará a um crescimento mais lento e danos de longo prazo a todos, com exceção dos ricos e das corporações, que estão tendo lucros recorde.

Nem mesmo se discute o fato que o déficit seria eliminado se, como mostrou o economista Dean Baker, o sistema de saúde privatizado e disfuncional nos EUA fosse substituído por algum similar a de outras sociedades industriais, que têm metade dos custos per capita e resultados comparáveis ou melhores.

As instituições financeiras e as Grandes Farmacêuticas são poderosas demais para tais opções serem até mesmo consideradas, apesar da ideia não parecer utópica.

Fora da agenda por razões similares estão outras opções economicamente viáveis, tais como o imposto sobre pequenas transações financeiras.

Enquanto isso, novos presentes são regularmente enviados a Wall Street. O Comitê de Apropriações da Câmara cortou o pedido de orçamento para a Securities and Exchange Comission (a CVM americana), primeira barreira contra a fraude financeira. A Agência de proteção ao Consumidor não deve sair intacta.

O Congresso usa outras armas em sua batalha contra as futuras gerações. Segundo o “New York Times”, a American Electric Power, enfrentando oposição republicana à proteção ambiental, engavetou “o esforço mais proeminente do país de capturar o dióxido de carbono de uma usina de carvão existente, dando um duro golpe nas tentativas de deter as emissões responsáveis pelo aquecimento global”.

Os golpes auto-infligidos são cada vez mais fortes, mas não são uma inovação recente. Eles datam dos anos 70, quando a economia nacional sofreu grandes transformações, pondo um fim ao que é comumente chamado de “Anos Dourados” do capitalismo.

Dois importantes elementos foram a financeirização (a mudança da preferência do investidor da produção industrial para finanças, seguros e imóveis) e o envio da produção ao exterior. O triunfo da ideologia da “doutrina de mercado livre”, altamente seletiva como sempre, administrou outros golpes, quando foi traduzida para desregulamentação, regras de governança corporativa ligando gigantescos prêmios aos diretores executivos a lucros de curto prazo e outras decisões similares.

A concentração de renda resultante gerou maior poder político, acelerando um ciclo vicioso que levou fortunas extraordinárias para uma fração de 1% da população, na maior parte diretores executivos das grandes corporações, gerentes de fundos alavancados e similares, enquanto para a grande maioria a renda praticamente estagnou.

Em paralelo, o custo das eleições explodiu, levando os dois partidos cada vez mais fundo nos bolsos corporativos. O que restou de democracia política foi minado ainda mais quando os dois partidos passaram a leiloar posições de liderança no Congresso, como ressalta o economista político Thomas Ferguson no “Financial Times”.

“Os principais partidos políticos pegaram emprestada a prática dos grandes varejistas como Walmart, Best Buy ou Target, que se tornou única nas legislaturas em torno do mundo desenvolvido: os partidos dos EUA agora anunciam preços para as posições importantes no processo legislativo”, escreve Ferguson. Os legisladores que contribuem mais fundos ao partido ficam com os cargos.

O resultado, de acordo com Ferguson, é que os debates “dependem pesadamente da repetição sem fim de meia dúzia de slogans que foram testados por seu apelo aos blocos de investidores nacionais e grupos de interesse, de quem os políticos dependem para obter recursos”. Que se dane o país.

Antes do crash de 2007, pelo qual elas foram amplamente responsáveis, as novas instituições financeiras pós-Anos Dourados ganharam poder econômico impressionante, mais do que triplicando seus lucros corporativos. Após o crash, uma série de economistas começou a investigar sua função em termos puramente econômicos. O prêmio Nobel Robert Solow concluiu que seu impacto geral pode ser negativo: “Os sucessos provavelmente acrescentam pouco ou nada à eficiência da economia real, enquanto os desastres transferem riqueza dos contribuintes aos financistas”.

Ao destruir o que resta da democracia política, as instituições financeiras estão estabelecendo a base para avançar seu processo letal –enquanto suas vítimas estiverem dispostas a sofrer em silêncio.

Fonte - UOL

Nota DDP: Antecipa a revelação:

Quando nossa nação [Estados Unidos], em suas assembléias legislativas, promulgar leis que restrinjam a consciência das pessoas quanto ao seus privilégios religiosos, impondo a observância do domingo e exercendo poder opressor contra os que guardam o sábado do sétimo dia, a lei de Deus será, para todos os efeitos, invalidada em nosso país, e a apostasia nacional será seguida de ruína nacional. "The Seventh-day Adventist Bible Commentary", vol. 7, pág. 977.

É ao tempo da apostasia nacional, quando, agindo segundo os métodos de Satanás, os governantes da Terra se enfileirarem ao lado do homem do pecado - é então que a medida da culpa se encherá; a apostasia nacional é o sinal para a ruína da nação. "Mensagens Escolhidas", vol. 2, pág. 373.

Princípios católicos romanos serão adotados sob o cuidado e a proteção do Estado. Esta apostasia nacional será rapidamente seguida pela ruína nacional. "Review and Herald", 15 de junho de 1897.

Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma religião falsa, à qual se opuseram os seus antepassados, sofrendo com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela autoridade mancomunada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional. "Evangelismo", págs. 234 e 235.

Quando o Estado usar seu poder para impor os decretos e amparar as instituições da Igreja - então a América Protestante terá formado uma imagem do papado e haverá uma apostasia nacional que só terminará em ruína nacional. "The Seventh-day Adventist Bible Commentary", vol. 7, pág. 976.
(Eventos Finais - Ellen G. White - p. 133/134)

A ruína nacional parece aproximar-se a passos largos, estaria a "apostasia nacional" antecipada pela profecia propensa a se efetivar antes desta queda dos EUA? Ou haverá novo eco na história que venha a caracterizar essa condição?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Crise da economia global está iminente

As bolsas de valores de todo o mundo estão derretendo e os investidores entrando em estado de pânico por causa da recessão econômica que deve atingir em breve os Estados Unidos e diversos países da Europa. A sensação é de que uma bomba-relógio está ligada e pode ser detonada a qualquer momento, caso países como a Espanha e a Itália entrem em colapso, afirmou o economista da Prosper Corretora, Demétrius Borel Lucindo. Na edição desta quinta-feira, a revista americana Times alerta para uma crise iminente da economia global. Segundo o artigo assinado por Zachary Karabell, as reações das bolsas americanas, que apresentaram quedas substanciais nos últimos dias, só representam o crescente consenso entre a classe dos investidores que uma dupla recessão é prevista e como resultado, as bolsas de todo mundo vão passar por tempos difíceis, com grande chance de quebra. O autor ainda argumenta que mesmo para os mais otimistas analistas de mercado uma nova recessão é provável.

O artigo da revista Times cita o respeitável analista de mercado John Hussman, que, segundo ele, teme como desencadeador da crise global o contínuo crescimento chinês, que terá, em curto prazo, repercurssões em países como o Brasil, Canadá e Austrália. Nem o aguardado acordo entre democratas e republicanos sobre o aumento do teto da dívida americana realizado no início desta semana afastou as preocupações dos investidores do mercado de ações. Na verdade, elas ganharam força com a perspectiva de que a maior economia mundial terá que conter de forma representativa seus gastos e, desta forma, abalar a já abalada situação financeira do próprio país e das demais economias está assustando os mercados. A crise em países de peso na Europa, como Itália e Espanha, ainda reforça o cenário de cautela, com a possível contaminação da crise para novos países de maior peso na região.

No Brasil, o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo teve o segundo pior resultado do ano nessa quarta-feira, com baixa de 2,26%, aos 56.017 pontos, o menor nível desde setembro de 2009. No acumulado do mês, a queda chega a 4,77% e, no ano, a 19,17%. "Mesmo com todas as incertezas lá fora, não há nada que justifique tamanho derretimento do mercado acionário brasileiro. Aqui, o consumo continua forte e as empresas listadas na Bovespa, lucrando como nunca", destacou o economista da Prosper. Na manhã desta quinta-feira, o pânico ainda tomava conta dos investidores. Com pouco mais de dez minutos de pregão, a Bolsa de Valores de São Paulo rompeu não só o patamar de 56 mil pontos como também o dos 55 mil pontos. Às 10h31, a queda era de 2,43%, a 54.669 pontos. Nos EUA, o Dow Jones recuava 1,40% no mesm o horário. Na Ásia, o iene desabava ante o dólar, depois que as autoridades japonesas intervieram para conter a alta recente da moeda, impulsionando a Bolsa de Tóquio. A maioria dos mercados da região, porém, fechou em queda devido aos temores sobre a desaceleração do crescimento mundial.

Fonte - Estado de Minas

Nota DDP: Ver também "Crise já atinge sistema financeiro da Europa". Destaque:

“A questão fiscal da Europa deveria ter sido resolvida em maio de 2010. Estamos vivendo uma situação de total despreparo político, leviandade, omissão e falta de liderança em geral. E os Estados Unidos estão entrando na mesma trilha. A lição que a Europa já nos deu é que a conta dos erros chega. E, quanto mais tarde aceitar pagá-la, mais caro fica. Por onde começar? Aos tropeços! Mas antes, é preciso aceitar que o dinheiro acabou. Essa ficha ainda não caiu “, afirma um economista brasileiro, com muita experiência no mercado financeiro internacional.

Somália: fome está a aumentar

A fome está a alastrar a três novas zonas da Somália, incluindo a capital Mogadíscio, onde se concentram os deslocados em fuga de uma grave seca que afecta toda a região do Corno de África, alerta a ONU.

«A situação representa a mais grave crise humanitária no mundo actual e a pior crise de segurança alimentar desde a fome de 1991-1992 na Somália», acrescentam os responsáveis das Nações Unidas, citados pela agência France Presse.

As novas regiões afectadas incluem dois locais onde se concentraram centenas de milhares de deslocados somalis, para tentar ter acesso a alimentação.

Fonte - IOL

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os Estados Unidos e o "sanduíche do diabo"

Um deputado americano referiu-se ao pacote econômico aprovado pelo Congresso como "Devil sandwich (sanduíche do diabo)". Ele não quis dizer que Satã em pessoa amassou mais esse pão. Na verdade, "sanduíche do diabo" é uma expressão que se usa quando o lanche ou refeição de um casal é inadvertidamente preparado por uma ex-namorada ou ex-noiva (por exemplo, se ela trabalha numa lanchonete ou restaurante onde o casal foi jantar).

Mesmo tendo outro significado, essa expressão serve como trocadilho apropriado para descrever a atual situação do governo de Barack Obama. Pressionado pela ala mais liberal dos democratas, que gostaria de ver o governo mais empenhado no avanço de seus projetos sociais, e acuado pela ala mais conservadora dos republicanos, que só vota com o governo se seus projetos neoliberais forem atendidos, o presidente Obama está comendo as migalhas do sanduíche do diabo.

O atoleiro econômico em que os Estados Unidos se meteram (e para onde vão levando junto o resto do mundo) não é cria de Obama, mas uma consequência da farra do crédito e da desregulamentação do mercado que vêm de longe. Mesmo sem subestimar a capacidade dos EUA de sair fortalecidos de cada crise econômica, o problema agora é ordem interna. A ferrenha oposição preparou um jantar com boas doses de maldade.

A barganha política em Washington é de arrepiar um lobista de Brasília. Até as listras da bandeira americana sabem que, em situações de grave endividamento, só há duas saídas: ou aumentar a receita ou cortar as despesas. As duas saídas juntas funcionam ainda melhor. Na visão de alguns analistas, a saída que o governo propõe, ou está sendo obrigado a propor, enfatiza o corte de gastos sem prever maior arrecadação fiscal.

No projeto original, as medidas pretendiam taxar as grandes fortunas. Com a pressão da direita republicana, os cortes vão atingir os programas sociais. O custo com a saúde é alto para o governo, principalmente por causa do monopólio das indústrias farmacêuticas. Aliás, estes laboratórios têm tanto poder político quanto a indústria bélica. Em vez de reformar amplamente a área da saúde e da seguridade social, o governo cede aos republicanos interessados "em desmantelar os últimos vestígios do estado de bem-estar social nos Estados Unidos", como diz Alejandro Nadal.

Outra boa economia está na prometida volta das tropas militares para casa, já que os gastos nessa área só aumentaram no governo Obama.

O pacote econômico foi aprovado na última volta do ponteiro do relógio. Republicanos e democratas estão brincando de "fim do mundo". Como naquela fatídica frase, eles estão "operando no limite da irresponsabilidade". No meio disso tudo, os olhos do mundo estão ansiosos como nos tempos em que uma crise dos mísseis gelava a espinha dos países na Guerra Fria.

Essa medida alivia (ou adia?) a força da crise, mas não esconde a iminência de um colapso. Moral e economicamente falidos, restam aos Estados Unidos o seu gigantesco poder político. E um império é capaz de fazer qualquer acordo, talvez até com o custo de rasgar sua Constituição, a fim de se manter no topo.

Fonte - Nota na Pauta

Nota DDP: Sobre o tema do post e as possibilidades em torno do quadro que pode se descortinar, sugiro uma visita ao Minuto Profético.

A Europa a virar à direita

Desde há muito tempo que me habituei a não me preocupar com as mudanças e até convulsões políticas que um pouco por todo o mundo vão surgindo. Agora, cada vez que surge algum motivo de especial atenção, para mim trata-se apenas de constatar o que sucede e tentar perceber como é que tudo isso encaixa ou encaixará no nosso entendimento profético.

Recentemente, foi o que fiz quando começaram os tumultos sociais no norte de África e Médio Oriente. Nessa ocasião, vi alguns comentários preocupados com a hipótese de osgrupos fundamentalistas islâmicos assumirem a supremacia e o poder nas nações afetadas, o que poderia colocar em causa a segurança dos países ocidentais.

Ainda que essa fosse uma possibilidade, fiquei, e ainda estou, atento para ver como isso - muito provavelmente - não se concretizará, pois sabemos que à medida que nos aproximamos do fim da História da terra apenas dois poderes se destacarão, e nenhum deles está ligado ao islamismo sob qualquer das suas formas. Ao mesmo tempo, sei que,mais tarde ao mais cedo, de uma forma ou de outra, são os Estados Unidos que assumiram preponderância também nesses locais.

Creio que atualmente podemos estar a ser testemunhas de um outro desenrolar da História potencialmente significativo para aquilo que realmente nos interessa.

Desde há alguns anos, e agora podemos confirmá-lo, a Europa ocidental tem vindo a assistir a uma viragem à direita, politicamente falando. Um após outro, todos os partidos da esquerda política que exerciam poder têm vindo a ser afastados dessa posição - os povos parecem estar cada vez mais a escolher como seus representantes os partidos de direita.

Na Europa ocidental, apenas dois países resistem ainda a este fenómeno: Espanha, com eleições marcadas para novembro e onde se prevê essa mudança; e Grécia, talvez a nação europeia onde a população está mais ansiosa por eleger novos governantes.

Porque é que isto me parece importante (e o futuro, creio que a breve prazo, encarregar-se-á de o confirmar ou desmentir...)? Pela simples e única razão que é nesta ala política que o cristianismo encontra maior acolhimento. E, escuso de lhe relembrar qual é, historicamente e até hoje, a denominação maioritária entre os cristãos, curiosamente sediada na velha Europa e que a Bíblia profetiza que reassumirá o grande poderio que perdeu em 1798...

Daqui vem que poderemos (repare que não estou a defender qualquer tipo de cumprimento profético, apenas a sugerir a possibilidade!) estar perante o início de um processo que conduza a um retorno do poder religioso católico romano aos cenários de governação política.

Poderá ser mesmo assim? Em primeiro lugar, é garantido que isso acontecerá, pois a Bíblia afirma-o; depois, e como já referi noutro comentário, a nós apenas nos falta saber o quando e o como de tudo isso. E aquilo que julgo, no mínimo, como hipótese, é que esta viragem à direita talvez não seja apenas e só um simples pormenor histórico no meio de todo este alcance e cumprimento profético.

Se Deus nos permitir, aqui estaremos para o confirmar.

Entretanto, mantenha-se atento: "portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus" (Efésios 5:15-16).

Fonte - O Tempo Final

Serão necessários 27 planetas Terra

Uxbridge, Canadá, 2/8/2011 – Ainda que se multiplicasse por dez as áreas dedicadas no mundo inteiro a conservar plantas, animais e outras espécies, não seriam suficientes para enfrentar os grandes problemas do Século 21: o aumento populacional, o consumo desenfreado e o uso ineficiente dos recursos. E se estas questões não forem enfrentadas, a humanidade chegará aos dez bilhões de pessoas em 2050 e precisará de outros 27 planetas Terra para pagar o custo ambiental da demanda por recursos, afirma um novo estudo publicado no final de julho pela revista Marine Ecology Progress Series.
...
Para 2050, com população estimada em dez bilhões e sem mudanças nos padrões de consumo, o uso acumulado de recursos naturais equivalerá à produtividade de mais de 27 planetas Terra, segundo o estudo. Para manter os atuais sete bilhões de pessoas é necessária uma drástica mudança no uso de recursos. Atualmente, a pegada ecológica média de cada cidadão dos Estados Unidos é de dez hectares, enquanto a de um haitiano é de menos de um. O planeta poderia sustentar toda a humanidade se a pegada média de cada pessoa fosse de dois hectares, calcula Mora. Se há mais gente, simplesmente haverá menos recursos disponíveis para todos, por isso será necessário de um controle da população, afirmou.

Fonte - Envolverde

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"A Grande Esperança"



www.esperanca.com.br

Reconhecimento facial + redes sociais = invasão de privacidade

Pesquisadores usam câmera, tecnologia da Google e dados do Facebook para ter informações instantâneas sobre pessoas fotografadas.

Mostre seu rosto que eu digo quem você é. Com as novas tecnologias de reconhecimento facial, não é preciso documentos para identificar uma pessoa. Mas e se esse recurso for utilizado sem a autorização? E se for combinado com redes sociais?

Segundo pesquisadores da universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, apenas com uma câmera, tecnologia da Google e acesso ao Facebook, é possível violar a privacidade das pessoas.

De acordo com reportagem publicada no Wall Street Journal, os especialistas utilizaram uma poderosa tecnologia de reconhecimento facial, adquirida recentemente pela Google, para fotografar voluntários e em poucos minutos ter informações pessoais, disponibilizadas no Facebook, exibidas, com a rápida busca pela imagem.

O estudo aponta para a possibilidade de ser possível saber em um futuro próximo quem uma pessoa é apenas tirando sua foto na rua, o que coloca em risco a privacidade das pessoas e levanta, mais uma vez, os riscos de ter seus dados divulgados em redes sociais.
Em junho, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, notificou o Facebook

a prestar esclarecimentos sobre um novo sistema de reconhecimento facial que identifica pessoas automaticamente em fotos publicadas na rede social, aumentando potencialmente a exposição da imagem dos usuários.

Fonte - IDG Now
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