O grande declínio do cristianismo nos EUA afetará o mundo todo
O cristianismo está em declínio nos Estados Unidos, disso não há dúvida. Quando se examinam os números friamente não é possível chegar à outra conclusão. Ao longo das últimas décadas, a porcentagem de cristãos na América só diminui. Isto é mais claro entre os jovens.
Um dos motivos é que o significado de “cristianismo” para os cristãos americanos de hoje é muito diferente do que a religião significava para seus pais e seus avós. Milhões de cristãos nos Estados Unidos simplesmente não acreditam mais nos princípios fundamentais da fé cristã.
Sem dúvida, os EUA, que ainda são considerados “a maior nação cristã do mundo” mesmo em crise econômica ainda é uma das mais influentes politica e culturalmente. Isto significa que qualquer mudança drástica por lá tem implicações profundas para o restante do mundo.
Os Estados Unidos foram fundados por cristãos que estavam fugindo da perseguição religiosa. Para os primeiros colonos, a fé cristã era o centro de suas vidas, e isso afetou profundamente as leis que fizeram e as estruturas governamentais que eles estabeleceram.
No geral, o cristianismo ainda é a maior religião do mundo. Segundo o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, existem atualmente 2,2 bilhões de cristãos no mundo. Porém o centro da fé hoje se deslocou da Europa e América do Norte para a África e Ásia, onde está experimentando um crescimento explosivo.
Enquanto vários países da Europa já dizem estar num mundo secularizado e “pós-cristão”, os Estados Unidos parece caminhar na mesma direção. Igrejas estão encolhendo, o ceticismo é crescente e apatia sobre assuntos espirituais parece ter atingido uma alta histórica.
Mark Silk, professor de religião e vida pública no Trinity College escreveu em uma análise recente para o jornal USA Today que “o segredo sujo da religiosidade na América é: há tantas pessoas que não se interessam pelas questões espirituais e a curiosidade sobre questões existências é mínima”.
Seu argumento é apoiado pelos números. Uma pesquisa realizada no ano passado pela LifeWay Research descobriu que 46% dos americanos nunca pensam se vão para o céu ou não. Isto é particularmente verdadeiro para os jovens. Os menores de 30 anos de idade estão abandonando em massa as igrejas dos EUA.
David Kinnaman, o presidente do Grupo Barna, uma empresa de pesquisa evangélica, publicou em seu novo livro, “You Lost Me: Por que os cristãos jovens estão deixando Igreja e repensando a Fé”, ele diz que as pessoas entre 18 e 29 anos caíram em um “buraco negro”. Há uma queda de 43% na frequência à igreja cristã nessa faixa etária.
Mas não são apenas os jovens que estão deixando as igrejas americanas. A proporção de americanos que se consideram cristãos tem diminuído constantemente por muitos anos. Em 1990, 86% de todos os americanos consideravam-se cristãos. Em 2008, esse número caiu para 76%.
Enquanto isso, o número de americanos que rejeitam totalmente a religião disparou. De acordo com dados do Censo norte-americano, o número de americanos com “sem religião” mais do que dobrou entre 1990 e 2008. Uma pesquisa recente aponta que 25 % dos americanos com idades entre 18 e 29 dizem que não têm religião.
É bom lembrar que com isso caiu à arrecadação das igrejas e, consequentemente, os investimentos em projetos missionários em diferentes partes do mundo.
Dave Olson, diretor de plantação de igrejas da Igreja Aliança, acredita que as expectativas do que vai acontecer com frequência à igreja nos EUA são desanimadoras. De acordo com ele, apenas 18,7 % dos americanos frequentam regularmente a igreja hoje em dia. Se este número continua a diminuir no ritmo atual, em 2050 a porcentagem de americanos sentados na igreja aos domingos será metade do que é hoje.
Um grande número de jovens norte-americanos que iam à igreja, enquanto eles estavam crescendo agora estão deixando as igrejas americanas inteiramente. Um estudo recente pelo grupo Barna descobriu que quase 60% de todos os cristãos com idade entre 15 e 29 há muito tempo envolvido ativamente em qualquer igreja.
O fato é que um grande número de “cristãos evangélicos” estão rejeitando os princípios fundamentais da fé cristã. Por exemplo, uma pesquisa descobriu que 52% dos cristãos norte-americanos acreditam que “pelo menos uma das religiões não cristãs poderia conduzir à vida eterna”.
Outra pesquisa descobriu que 29% de todos os cristãos americanos afirmam ter procurado contato com os mortos, 23% acreditam em astrologia e 22% acreditam em reencarnação.
Segundo o Grupo Barna, menos de 1% de todos os americanos com idades entre 18 e 23 possuem uma “cosmovisão bíblica”.
Se essa tendência não for revertida, em 20 anos as igrejas dos EUA devem ter o mesmo destino das europeias e começarão a fechar suas portas.
As consequências dessa grande mudança e, em especial, na maneira com que as igrejas que ainda estão abertas pregam a mensagem cristã. Afinal, os Estados Unidos ainda é o maior produtor de material evangélico do mundo. A esmagadora maioria das Bíblias de estudo, comentários bíblicos, dicionários, enciclopédia, livros e software cristão comercializados globalmente são produzidos por teólogos americanos.
Isso sem falar no material que é distribuído apenas pela internet. O crescimento do liberalismo e do secularismo pode impactar fortemente toda a produção teológica mundial nos próximos anos.
O declínio americano poderá ter sérias consequências no cristianismo de todo o mundo. Quem viver verá.
Fonte - Gospel Prime
Nota Gilberto Theiss: Allan Bloom, Filósofo e catedrático na comissão de ciências na Universidade de Chicago - EUA, em seu esplêndido livro "O Declínio da Cultura Ocidental", apresenta como os fenômenos e paradigmas mudaram no decorrer das últimas décadas. A geração dos anos 60, a era do rock, o apelo à sexualidade, o egocentrismo, o nihilismo, a criatividade, a educação liberal, a decomposição do ensino, o declínio das ciências humanas e a morte da própria religião cristã estão no âmago de todas os declínios de valores e princípios.
Ao fazer menção do declínio do cristianismo, especialmente nos Estados Unidos, Bloom, embora não cristão, é contundente ao afirmar que, quando Nietzsche e o iluminismo decretaram a morte de Deus, consequentemente os valores, princípios, a família, a moralidade, o desejo pela pureza, integridade e o dever pelo direito e o desejo pelo saber e pela boa música moral, também passaram a ser assassinados. Interessante notar que Bloom reconhece a patologia da degradação atual como também resultante da morte de Deus.
Ora, o que este ilustre professor reconhece era o que já sabíamos. Se Deus e Sua vontade não forem o centro da vida dos seres humanos, que tipo de mundo esperamos construir? Sem Deus, o único mundo que teremos nas próximas gerações será o mundo do caos político, social, cultural e da destruição. A religião cristã de hoje, como destacado por Bloom, vive a passos largos em direção à apostasia plena dos valores que a emolduraram por longos tempos - se é que já não tenha chegado lá.
Um parecer semelhante podemos encontrar na declaração de Albert Mohler Junior, em seu livro escrito com outros autores, intitulado "Reforma Hoje" - Mohler destaca que a pós-modernidade realizou um assalto cruel à verdade e ao cristianismo, causando uma destruição dentro da própria igreja transformando a ortodoxia e a heresia em conceitos vazios e destituídos de valor. Segundo ele, as fronteiras do que é santo e profano, sagrado ou secular, desapareceram completamente. Termos como falsidade e verdade não são questões de indiferença moral para a igreja atual. Em nome do perspectivismo, alguns religiosos rejeitaram a unidade da verdade e adotaram a subjetividade incondicional. Consequentemente, a fim de ganhar distância do fundamentalismo, muitos evangélicos abandonaram completamente o próprio fundamento.
Outro grande teólogo evangélico chamado Gene Edward Veith Junior, em seu livro intitulado "Tempos pós-modernos", segue a mesma linha de raciocínio de Albert Mohler, James Boice, Sinclair Ferguson, Nancy Pearcey e Charles Colson, afirmando que o colapso da fé se desenvolve à medida em que o pós-modernismo, sob o fundamento do secularismo e relativismo, desconstrói a verdade absoluta para construir verdades aleatórias relativistas. A desconstrução da fé, o aparecimento de uma cultura global e a polarização estão construindo uma nova forma de viver, interpretar e de formar o conceito de verdade em prol de um anti-fundamentalismo religioso. Consequentemente a identidade cristã vai sendo minada e em seu lugar vem surgindo um simples conceito de "ala cultura". Aliás, tudo em nossos dias tem se transformado em cultura - A cultura das drogas, a cultura do rock, a cultura das gangues de rua, a cultura dos cultos primitivos, a cultura do culto satânico e até a própria falta de cultura virou cultura em nossos dias. Neste ínterim, a religião cristã não passa de uma simples cultura e nada mais que isso.
Estes, entre tantos outros motivos, foi o que levou Nancy Pearcey escrever "Verdade Absoluta" com o objetivo de libertar o cristianismo de seu cativeiro cultural, como bem está estampado logo na capa de seu livro; e Charles Colson em "E agora, como viveremos?", tentando resgatar valores, princípios e crenças fundamentais como a da legitimidade da verdade de um Deus existente e atuante perdida mesmo no meio cristão.
Mas, em todo caso, não precisamos ser pegos de surpresa quanto ao papel hipotético que o cristianismo tem exercido sobre o mundo, pois a Bíblia previa que este tipo de cristianismo em plena degradação seria um fato. Paulo em II Timóteo 3:1-5 apresenta uma lista nada animadora de imoralidade, perversidade, incredulidade e imoralidade para o final dos tempos. O mais chocante nestes versos é que, provavelmente o apóstolo estava afirmando que isto aconteceria entre os povos que se denominariam religiosos. A palavra "piedade" do verso 5, eusebeias no grego, pode ser traduzida também como religiosidade - ou seja, "tendo aparência de religioso, negando-lhe entretanto o poder". Ele conclui a citação dizendo para fugir também destes que se dizem religiosos mas não são.
O próprio Jesus em Lucas 18:8 afirmou que "quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?". Provavelmente, Jesus, ao ter contemplado o futuro e observado a situação caótica do cristianismo, não exitou em revelar que a fé também estaria em pleno declínio. Claro que, a busca pela espiritualidade em nossos dias é extravasante, mas, a busca pela submissão à Deus e à Sua vontade estão longe de serem buscados.
Eu não diria que "quem viver verá" como é muito insinuado por ai, creio que já estamos vivendo neste futuro impactante de grandes mudanças envolvendo mistura plena da verdade com a mentira. Ellen White, falando sobre o fim, foi contundente em afirmar que: "Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a falsidade estará tão misturada com a verdade que, somente os que têm a guia do Espírito Santo serão capazes de distinguir a verdade do erro" (SDA Bible Commentary, v.7, p. 907). Creio que já estamos vivendo neste tempo predito. O sucumbimento da fé, a relativização da verdade absoluta e a secularização dos padrões morais de Deus estão em alta.
Somente um movimento bem fundamentado e protegido pela inspiração direta de Deus mediante a Bíblia e o dom profético é que seria capaz de ainda superar o tsunami de heresias revestidas de secularismo e relativismo. Embora isto seja um fato, os adventistas do sétimo dia devem ter em mente que, Israel, ao ser influenciados pelo Egito, perderam sua identidade como povo de Deus. O povo de Deus não está imune a esta situação. O Israel espiritual de hoje talvez nunca chegue a este ponto, mas o mesmo não podemos dizer daqueles que à frequentam. A igreja atual não se apostatará, mas o mesmo não podemos afirmar dos que ali se encontram para adorar. O secularismo e o relativismo jamais macularão as doutrinas desta igreja, mas o mesmo não podemos afirmar quanto à vida, os costumes, a arte, e os pensamentos dos que à frequentam. Segundo a profecia, a apostasia de muitos dentre o povo de Deus, por estarem mergulhados na heresia e mundanismo será grande. Assim declara Ellen White: "Permanecer em defesa da verdade e justiça, quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor, quando são poucos os campeões. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição" (2 TS, p. 31).
Tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição, é o mesmo que tentar produzir fogo no meio da chuva, com duas barras de gelo na mão, e dentro d'água. Portanto, quem viver verá? Não, este futuro chegou, bem vindo a ele. Este é o período do início da sacudidura, mas, como bem afirmou Pastor Jorge Mário, "logo chegará o tempo, em que não haverá mais tempo". O tempo para buscar o reavivamento e reforma é hoje, agora, neste, exato momento. Lembre-se que, Deus tem uma dura advertência contra o secularismo e relativismo (Is 5:20 e 21), e em breve, esse Deus que foi expulso por Karl Marx do céu, retirado do inconsciente por Freud, banido da ciência por Darwin, assassinado por Nietzsche, transformado em um delírio por Richard Dawkins, secularizado e relativizado pelos cristãos pós-modernos, em breve virá gloriosamente nas nuvens do Céu, para espanto e terror dos incrédulos (Mt 24:30; Lc 21:27Ap 1:7; ITs 4:16,17)
Gilberto Theiss - Extensão em arqueologia do oriente próximo pela UEPB, Bacharelando em Teologia pelo SALT, e é coordenador do curso de capacitação teológica pelo portal Alto Clamor.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Eventos Finais
Ellen White declara que o mundo invisível "está observando com inexprimível interesse as cenas finais" da história deste mundo. No seu livro "O Grande Conflito", ela delineou claramente os grandes e terríveis eventos do futuro, e em várias outras obras fala do cumprimento das profecias bíblica referentes aos últimos dias. Com esforço adicional "para manter este assunto perante o povo", foi preparado este volume: "Eventos Finais". Muitas das citações deste livro foram extraídas de material já publicado do Espírito de Profecia, mas uma boa parte é inédita. Esta obra procura apresentar os acontecimentos finais numa sequência lógica, embora não se possa afirmar categoricamente que todos eles estejam na ordem exata de sua ocorrência. Numa questão de tão grande importância, é essencial que cada cristão estude o que Deus revelou e se prepare para o maior de todos os eventos: a volta de Jesus.
Escolha o Capítulo
01 - A Última Crise da Terra
02 - Sinais de que Cristo Voltará em Breve
03 - Quando Sucederão Estas Coisas?
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01 - A Última Crise da Terra
02 - Sinais de que Cristo Voltará em Breve
03 - Quando Sucederão Estas Coisas?
04 - A Igreja de Deus nos Últimos Dias
05 - A Vida Devocional do Remanescente
06 -O Estilo de Vida e as Atividades do Remanescente
07 - Vida Campestre
08 - As Cidades
09 - Leis Dominicais
10 - O Pequeno Tempo de Angústia
11 - Enganos Satânicos nos Últimos Dias
12 - A Sacudidura
13 - A Chuva Serôdia
14 - O Alto Clamor
15 - O Selo de Deus e a Marca da Besta
16 - O Fim do Tempo da Graça
17 - As Sete Últimas Pragas e os Ímpios
18 - As Sete Últimas Pragas e os Justos
19 - A Volta de Cristo
20 - A Herança dos Santos
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05 - A Vida Devocional do Remanescente
06 -O Estilo de Vida e as Atividades do Remanescente
07 - Vida Campestre
08 - As Cidades
09 - Leis Dominicais
10 - O Pequeno Tempo de Angústia
11 - Enganos Satânicos nos Últimos Dias
12 - A Sacudidura
13 - A Chuva Serôdia
14 - O Alto Clamor
15 - O Selo de Deus e a Marca da Besta
16 - O Fim do Tempo da Graça
17 - As Sete Últimas Pragas e os Ímpios
18 - As Sete Últimas Pragas e os Justos
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Visite o Site Oficial do Grande Conflito em
www.portalnatural.com.br/ograndeconflito
Fonte - Estudos Bíblicos Adventistas (Via Advir)
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Terremoto de magnitude 6,2 atinge sul do Peru e deixa feridos
Um forte tremor de magnitude 6,2 sacudiu na madrugada desta segunda-feira a região de Ica (sul do Peru) e deixou várias pessoas com ferimentos leves, gerando pânico na população, informou o Instituto Geofísico do país.
O movimento aconteceu às 00h13 local (03h13 de Brasília) com epicentro no Oceano Pacífico, 47 km a sudoeste de Ica, 300 km ao sul de Lima, e a uma profundidade de 48 km.
O Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS) registrou um tremor de intensidade 6,3.
O tremor provocou corte de luz e do serviço telefônico na cidade de Ica, capital do departamento do mesmo nome, e na província de Pisco.
O Peru está localizado no denominado "Cinturão de Fogo do Pacífico", onde se registra 85% da atividade sísmica mundial.
Fonte - UOL
O movimento aconteceu às 00h13 local (03h13 de Brasília) com epicentro no Oceano Pacífico, 47 km a sudoeste de Ica, 300 km ao sul de Lima, e a uma profundidade de 48 km.
O Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS) registrou um tremor de intensidade 6,3.
O tremor provocou corte de luz e do serviço telefônico na cidade de Ica, capital do departamento do mesmo nome, e na província de Pisco.
O Peru está localizado no denominado "Cinturão de Fogo do Pacífico", onde se registra 85% da atividade sísmica mundial.
Fonte - UOL
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Bento XVI pretende que os cristãos sejam unânimes nas questões morais
"Bento XVI disse hoje no Vaticano que o mundo atravessa uma “profunda crise de fé”, acompanhada pela “perda do sentido religioso”, fatores que constituem “o maior desafio para a Igreja de hoje”.
Depois de sublinhar que a “renovação da fé” deve ser a “prioridade” de “toda a Igreja” e do diálogo ecuménico, o Papa expressou o desejo de que o “Ano da Fé”, a iniciar em outubro, contribua para “tornar Deus novamente presente no mundo”, refere a Sala de Imprensa da Santa Sé.
O discurso aos participantes na assembleia da Congregação para a Doutrina da Fé, organismo que Bento XVI dirigiu antes de ser eleito Papa, centrou-se no diálogo ecuménico, no âmbito da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos, que terminou na quarta-feira.
A intervenção realçou os “bons frutos” do diálogo ecuménico mas alertou para o risco de uma falsa paz entre os cristãos e de um indiferentismo, que exigem “vigilância”.
Bento XVI pretende que os cristãos sejam unânimes nas questões morais, como a vida, família, sexualidade, bioética, justiça e paz, que constituem “um novo desafio para o caminho ecuménico": “Será importante falar sobre estes temas a uma só voz”, frisou.
É preciso “enfrentar com coragem também as questões controversas, sempre no espírito de fraternidade e do respeito recíproco”, acentuou o Papa, que valorizou os documentos resultantes dos diálogos ecuménicos mas advertiu que a “autoridade” da Igreja é “a única” que pode “julgá-los de modo definitivo”. (...)
Fonte: Agência Ecclesia (negritos e sublinhado meus para destaque)
Nota O Tempo Final: apenas destacando dois aspetos, repare no desejo papal de que os cristãos sejam unânimes nas questões morais - é evidente que não vamos ignorar o facto do dia sagrado de descanso semanal ser uma questão moral...
Outro ponto é que, trate-se o que se tratar, a Igreja de Roma não abdica da sua pretensão em ser o determinador e aferidor de tudo quanto se conclui e decide. A prova disso, está na última expressão: "a autoridade da Igreja é a única que pode julgá-los (os documentos resultantes do diálogo ecuménico) de modo definitivo”.
Depois de sublinhar que a “renovação da fé” deve ser a “prioridade” de “toda a Igreja” e do diálogo ecuménico, o Papa expressou o desejo de que o “Ano da Fé”, a iniciar em outubro, contribua para “tornar Deus novamente presente no mundo”, refere a Sala de Imprensa da Santa Sé.
O discurso aos participantes na assembleia da Congregação para a Doutrina da Fé, organismo que Bento XVI dirigiu antes de ser eleito Papa, centrou-se no diálogo ecuménico, no âmbito da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos, que terminou na quarta-feira.
A intervenção realçou os “bons frutos” do diálogo ecuménico mas alertou para o risco de uma falsa paz entre os cristãos e de um indiferentismo, que exigem “vigilância”.
Bento XVI pretende que os cristãos sejam unânimes nas questões morais, como a vida, família, sexualidade, bioética, justiça e paz, que constituem “um novo desafio para o caminho ecuménico": “Será importante falar sobre estes temas a uma só voz”, frisou.
É preciso “enfrentar com coragem também as questões controversas, sempre no espírito de fraternidade e do respeito recíproco”, acentuou o Papa, que valorizou os documentos resultantes dos diálogos ecuménicos mas advertiu que a “autoridade” da Igreja é “a única” que pode “julgá-los de modo definitivo”. (...)
Fonte: Agência Ecclesia (negritos e sublinhado meus para destaque)
Nota O Tempo Final: apenas destacando dois aspetos, repare no desejo papal de que os cristãos sejam unânimes nas questões morais - é evidente que não vamos ignorar o facto do dia sagrado de descanso semanal ser uma questão moral...
Outro ponto é que, trate-se o que se tratar, a Igreja de Roma não abdica da sua pretensão em ser o determinador e aferidor de tudo quanto se conclui e decide. A prova disso, está na última expressão: "a autoridade da Igreja é a única que pode julgá-los (os documentos resultantes do diálogo ecuménico) de modo definitivo”.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Manifestantes vão às ruas contra lei antipirataria
Manifestantes gritam frases contra projeto de lei antipirataria Acta (Acordo Anti-Pirataria, da sigla em inglês) na Polônia. O protesto ocorre nesta terça-feira (24), em frente a um escritório da União Europeia. O Acta é diferente do Sopa e do Pipa (restritos aos EUA) porque almeja criar padrões internacionais para a proteção da propriedade intelectual, mas grupos se opõem dizendo que ele limita a liberdade da internet. A Polônia se comprometeu a assinar o acordo na próxima quinta-feira (26).
Fonte - G1
Nota DDP: Sob bandeiras de legalidade (em temas legítimos, diga-se de passagem), legislações que permitem o controle da informação avançam de forma a possibilitar a invasão indiscriminada das nuances privadas do cidadão comum, o que, cada vez mais, vislumbra o cumprimento da profecia no aspecto de não se permitir o direito de comprar e vender a quem não estiver alinhado ao sistema.
Sugiro uma pequena pesquisa no tema, é surpreendente o âmbito de aplicação dessa legislação.
domingo, 22 de janeiro de 2012
"O que se passa em Portugal?"
Desde a terceira semana de janeiro de 2012 estamos recebendo notícias de arrocho legal contra os guardadores do sábado, em Portugal. Estamos em nosso site divulgando desde quase um ano sobre a iminência de uma crise econômica muito forte, a 3ª depressão na economia global. Os países adiantados estão, de forma inédita, em gravíssima crise econômica em tempos de relativa paz. E aos poucos se justificam medidas drásticas para salvar as economias e os empregos. Os sindicatos irão aliar-se nessa luta pela sobrevivência. E o sábado será atacado. Começou em Portugal, um país onde a Inquisição foi forte, assim como na Espanha, Itália e França.
O governo português tomou uma decisão, que tornou legal, com apoio dos sindicatos, que os empresários lá poderão convocar os trabalhadores em 25 sábados ao ano, sem pagamento de hora extra. Agora o sábado é um dia normal de trabalho, como os dias que o antecedem.
Com agirão os que guardam o sábado, nesse país? Deverão começar a viver pela fé. É a sacudidura mais forte iniciando.
Elen G. White explica que haveria 4 estratégias de satanás contra a Igreja Adventista, antes do fim. Estamos explicando isso de forma simplificada, mas podem ler na próxima inserção, a que segue essa, sob o título “Ciladas de satanás” (ver abaixo). Ali entenderão sobre essas quatro estratégias. É preciso ler bem, pois a irmã White não usa esses termos.
As quatro estratégias são:
1ª) mornidão, ou mundanismo: manter a igreja voltada para o mundo, de modo que ela morna e não conclua nunca a pregação do evangelho;
2ª) opressão, caso a igreja se reaviva (o que acontece desde 2009, por iniciativa do Pr Ted Wilson), e inicie a pregação do Alto Clamor (também a igreja já está crescendo na pregação de verdades que incomodam Babilônia), ensine sobre o verdadeiro dia de guarda, virá a opressão, para tornar impossível a santificação do sábado (é isso que está acontecendo em Portugal);
3ª) decreto dominical, caso a opressão não intimide os guardadores do sábado, então vem o decreto dominical;
4ª) decreto de morte, último recurso, o mais radical, contra o povo de DEUS. Essa estratégia antecede a sétima praga, e é um ato de vingança diante da iminente derrota de satanás e seus aliados, mas será sem efeito prático, pois nenhum santo será morto.
É importante que entendamos o que se passa pelo mundo. Mas muito mais importante é o preparo para permanecermos em pé e não sermos sacudidos da igreja em direção ao mundo.
Fonte - Cristo Voltará
(Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, cap. 66 no CD, p. 472 a 475).
Todos Devem Representar a Cristo
“Todos os que assim falsamente representam a Cristo estão imprimindo um molde errado à obra; pois encorajam os que com eles estão ligados a fazerem o mesmo. Por amor de sua alma, por amor àqueles que correm o risco de sua in-fluência, devem eles resignar sua posição; pois no Céu aparecerá o registro de que o praticante do mal tem em suas vestes o sangue de muitas pessoas. Ele fez com que alguns ficassem exasperados, de tal modo que abandonaram a fé; alguns se têm imbuído dos seus próprios atributos satânicos, sendo impossível avaliar o dano a eles causado. Somente aqueles que manifestam que seu coração está sendo santificado pela verdade devem ser mantidos em posições de confiança na obra do Senhor” (Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 262, grifos acrescentados)
O governo português tomou uma decisão, que tornou legal, com apoio dos sindicatos, que os empresários lá poderão convocar os trabalhadores em 25 sábados ao ano, sem pagamento de hora extra. Agora o sábado é um dia normal de trabalho, como os dias que o antecedem.
Com agirão os que guardam o sábado, nesse país? Deverão começar a viver pela fé. É a sacudidura mais forte iniciando.
Elen G. White explica que haveria 4 estratégias de satanás contra a Igreja Adventista, antes do fim. Estamos explicando isso de forma simplificada, mas podem ler na próxima inserção, a que segue essa, sob o título “Ciladas de satanás” (ver abaixo). Ali entenderão sobre essas quatro estratégias. É preciso ler bem, pois a irmã White não usa esses termos.
As quatro estratégias são:
1ª) mornidão, ou mundanismo: manter a igreja voltada para o mundo, de modo que ela morna e não conclua nunca a pregação do evangelho;
2ª) opressão, caso a igreja se reaviva (o que acontece desde 2009, por iniciativa do Pr Ted Wilson), e inicie a pregação do Alto Clamor (também a igreja já está crescendo na pregação de verdades que incomodam Babilônia), ensine sobre o verdadeiro dia de guarda, virá a opressão, para tornar impossível a santificação do sábado (é isso que está acontecendo em Portugal);
3ª) decreto dominical, caso a opressão não intimide os guardadores do sábado, então vem o decreto dominical;
4ª) decreto de morte, último recurso, o mais radical, contra o povo de DEUS. Essa estratégia antecede a sétima praga, e é um ato de vingança diante da iminente derrota de satanás e seus aliados, mas será sem efeito prático, pois nenhum santo será morto.
É importante que entendamos o que se passa pelo mundo. Mas muito mais importante é o preparo para permanecermos em pé e não sermos sacudidos da igreja em direção ao mundo.
Fonte - Cristo Voltará
Segundo é indicado no rodapé da página, esse capítulo foi publicado originaria-mente no ano 1884, em The Spirit of Prophecy, vol. 4, escrito para a Igreja. Quando Ellen White planejou a apresentação do relato que agora constitui a "Série do Conflito dos Séculos", a qual poderia ser divulgada entre o povo em geral, ela resolveu omitir da edição ampliada de O Grande Conflito, publicada em 1888, alguns trechos escritos es-pecialmente para a Igreja. Ela reconhecia que algumas coisas, que podiam ser ditas apropriadamente para a Igreja, não seriam tão apropriadas para os que não eram mem-bros da Igreja.
Ao se aproximar o povo de Deus dos perigos dos últimos dias, faz Satanás ardo-rosa consulta com seus anjos quanto ao plano de maior êxito no sentido de lhes trans-tornar a fé. Vê que as igrejas populares já estão sendo embaladas para dormir, pelo seu poder enganador. Por meio de agradáveis enganos e mentirosas maravilhas, pode ele continuar a conservá-los sob o seu domínio. Dirige portanto seus anjos para que lancem suas ciladas especialmente para os que aguardam o segundo advento de Cristo e se estão esforçando por observar todos os mandamentos de Deus.
Diz o grande enganador: "Devemos vigiar aqueles que estão chamando a atenção do povo para o sábado de Jeová; eles levarão muitos a ver as exigências da lei de Deus; e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado, revela também a missão de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do homem está agora indo avante. Conservai nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também.
"O sábado é a grande questão que deve decidir o destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que ele seja aceito tanto pelos munda-nos como pelos membros da igreja. Deve agora a igreja ser levada a unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições.
"Influenciarei os pastores populares a desviar dos mandamentos de Deus a aten-ção dos ouvintes. Aquilo que as Escrituras declaram ser uma perfeita lei de liberdade, será representado como um jugo de servidão. O povo aceita as explanações das Escritu-ras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso dominar o povo de acordo com a minha vontade.
"Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sába-do. Devemos despertar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será força-do pelas leis mais severas e obrigatórias. Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação. Uma vez que tenhamos o poder, mostraremos o que podemos fazer com os que não se desviam de sua fidelidade a Deus. Levamos a igreja romana a infligir prisão, tortura e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente termos uma lei para exter-minar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade. Quando se fizer da morte a penalidade da violação do nosso sábado, então muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado.
"Mas antes de adotarmos estas medidas extremas, devemos exercer toda a nossa sabedoria e sutileza para enganar os que honram o verdadeiro sábado e engodá-los. Po-demos separar muitos de Cristo, pela mundanidade, luxúria e orgulho. Podem julgar-se salvos porque crêem na verdade, mas a condescendência com o apetite, as paixões mais baixas que confundirão o juízo e destruirão o discernimento, causar-lhes-ão a queda.
"Ide, fazei com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cui-dados desta vida. Apresentai o mundo diante deles em sua mais atraente luz, que acu-mulem o seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrenas. Devemos fazer o máximo para evitar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservai o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obti-verem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Fazei com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda a pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus.
"Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção.
"Enquanto não for dado o grande golpe decisivo, devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos ser incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos. Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evi-tar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas.
"Terei no terreno, como meus agentes, homens que mantenham falsas doutrinas misturadas com justamente suficiente verdade para enganar almas. Também terei pre-sentes pessoas incrédulas, que expressarão dúvidas quanto às mensagens de advertência do Senhor à Sua igreja. Lesse o povo e cresse essas admoestações, e pouca esperança poderíamos ter de vencê-los. Mas se pudermos desviar-lhes a atenção dessas advertên-cias, permanecerão ignorando nosso poder e sagacidade, e finalmente os ganharemos para as nossas fileiras. Deus não permitirá que Suas palavras sejam menosprezadas im-punemente. Se pudermos conservar as almas enganadas durante algum tempo, retirar-se-á a misericórdia de Deus, e Ele as abandonará ao nosso completo domínio.
"Temos de causar lutas e divisões. Temos de destruir a ansiedade deles por sua própria alma e levá-los à crítica, aos juízos temerários, acusando e condenando-se uns aos outros, a idolatrar o egoísmo e a inimizade. Por causa destes pecados, Deus baniu-nos de Sua presença; e todos quantos seguirem o nosso exemplo terão sorte idêntica."
Ao se aproximar o povo de Deus dos perigos dos últimos dias, faz Satanás ardo-rosa consulta com seus anjos quanto ao plano de maior êxito no sentido de lhes trans-tornar a fé. Vê que as igrejas populares já estão sendo embaladas para dormir, pelo seu poder enganador. Por meio de agradáveis enganos e mentirosas maravilhas, pode ele continuar a conservá-los sob o seu domínio. Dirige portanto seus anjos para que lancem suas ciladas especialmente para os que aguardam o segundo advento de Cristo e se estão esforçando por observar todos os mandamentos de Deus.
Diz o grande enganador: "Devemos vigiar aqueles que estão chamando a atenção do povo para o sábado de Jeová; eles levarão muitos a ver as exigências da lei de Deus; e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado, revela também a missão de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do homem está agora indo avante. Conservai nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também.
"O sábado é a grande questão que deve decidir o destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que ele seja aceito tanto pelos munda-nos como pelos membros da igreja. Deve agora a igreja ser levada a unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições.
"Influenciarei os pastores populares a desviar dos mandamentos de Deus a aten-ção dos ouvintes. Aquilo que as Escrituras declaram ser uma perfeita lei de liberdade, será representado como um jugo de servidão. O povo aceita as explanações das Escritu-ras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso dominar o povo de acordo com a minha vontade.
"Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sába-do. Devemos despertar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será força-do pelas leis mais severas e obrigatórias. Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação. Uma vez que tenhamos o poder, mostraremos o que podemos fazer com os que não se desviam de sua fidelidade a Deus. Levamos a igreja romana a infligir prisão, tortura e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente termos uma lei para exter-minar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade. Quando se fizer da morte a penalidade da violação do nosso sábado, então muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado.
"Mas antes de adotarmos estas medidas extremas, devemos exercer toda a nossa sabedoria e sutileza para enganar os que honram o verdadeiro sábado e engodá-los. Po-demos separar muitos de Cristo, pela mundanidade, luxúria e orgulho. Podem julgar-se salvos porque crêem na verdade, mas a condescendência com o apetite, as paixões mais baixas que confundirão o juízo e destruirão o discernimento, causar-lhes-ão a queda.
"Ide, fazei com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cui-dados desta vida. Apresentai o mundo diante deles em sua mais atraente luz, que acu-mulem o seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrenas. Devemos fazer o máximo para evitar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservai o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obti-verem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Fazei com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda a pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus.
"Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção.
"Enquanto não for dado o grande golpe decisivo, devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos ser incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos. Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evi-tar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas.
"Terei no terreno, como meus agentes, homens que mantenham falsas doutrinas misturadas com justamente suficiente verdade para enganar almas. Também terei pre-sentes pessoas incrédulas, que expressarão dúvidas quanto às mensagens de advertência do Senhor à Sua igreja. Lesse o povo e cresse essas admoestações, e pouca esperança poderíamos ter de vencê-los. Mas se pudermos desviar-lhes a atenção dessas advertên-cias, permanecerão ignorando nosso poder e sagacidade, e finalmente os ganharemos para as nossas fileiras. Deus não permitirá que Suas palavras sejam menosprezadas im-punemente. Se pudermos conservar as almas enganadas durante algum tempo, retirar-se-á a misericórdia de Deus, e Ele as abandonará ao nosso completo domínio.
"Temos de causar lutas e divisões. Temos de destruir a ansiedade deles por sua própria alma e levá-los à crítica, aos juízos temerários, acusando e condenando-se uns aos outros, a idolatrar o egoísmo e a inimizade. Por causa destes pecados, Deus baniu-nos de Sua presença; e todos quantos seguirem o nosso exemplo terão sorte idêntica."
(Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, cap. 66 no CD, p. 472 a 475).
Todos Devem Representar a Cristo
“Todos os que assim falsamente representam a Cristo estão imprimindo um molde errado à obra; pois encorajam os que com eles estão ligados a fazerem o mesmo. Por amor de sua alma, por amor àqueles que correm o risco de sua in-fluência, devem eles resignar sua posição; pois no Céu aparecerá o registro de que o praticante do mal tem em suas vestes o sangue de muitas pessoas. Ele fez com que alguns ficassem exasperados, de tal modo que abandonaram a fé; alguns se têm imbuído dos seus próprios atributos satânicos, sendo impossível avaliar o dano a eles causado. Somente aqueles que manifestam que seu coração está sendo santificado pela verdade devem ser mantidos em posições de confiança na obra do Senhor” (Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, 262, grifos acrescentados)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Declaração dos bispos da COMECE defende o domingo
Em sua declaração sobre a economia social de mercado, publicada em 12 de janeiro, os bispos da COMECE clamam pela proteção dos domingos sem trabalho na União Européia:
"Hoje, nossa tarefa é proteger-nos de um cenário onde o mercado e sua lógica interna conseguem invadir todas as áreas da vida e as mantêm cativas. Existem necessidades comuns e qualitativas que não podem ser satisfeitas pelo mercado, particularmente em relação à a família. É por isso que é a tarefa do governo fornecer a garantia de tempo livre de comércio e espaços de convivência onde as pessoas podem buscar formas para atender a essas necessidades. É necessário que a atividade do mercado seja restrita em feriados oficiais e domingos, porque nesses dias, por razões nacionais, culturais ou religiosas, paz, tranquilidade e tempo para recolher os pensamentos têm precedência sobre as atividades econômicas."
Fonte - European Sunday Alliance
Nota DDP: A igreja de roma iniciou o ano focada nas prioridades de BXVI anunciadas no início de seu pontificado, quais sejam, o domingo e o ecumenismo. Movimentações na Europa e nos EUA neste sentido demonstram que o ano promete ser recheado de novidades nesses temas.
"Hoje, nossa tarefa é proteger-nos de um cenário onde o mercado e sua lógica interna conseguem invadir todas as áreas da vida e as mantêm cativas. Existem necessidades comuns e qualitativas que não podem ser satisfeitas pelo mercado, particularmente em relação à a família. É por isso que é a tarefa do governo fornecer a garantia de tempo livre de comércio e espaços de convivência onde as pessoas podem buscar formas para atender a essas necessidades. É necessário que a atividade do mercado seja restrita em feriados oficiais e domingos, porque nesses dias, por razões nacionais, culturais ou religiosas, paz, tranquilidade e tempo para recolher os pensamentos têm precedência sobre as atividades econômicas."
Fonte - European Sunday Alliance
Nota DDP: A igreja de roma iniciou o ano focada nas prioridades de BXVI anunciadas no início de seu pontificado, quais sejam, o domingo e o ecumenismo. Movimentações na Europa e nos EUA neste sentido demonstram que o ano promete ser recheado de novidades nesses temas.
Discurso de Bento XVI aos bispos dos EUA
Audiência com a presidência da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, Sala do Consistório, Palácio Apostólico Vaticano, 19 de janeiro de 2012
"Queridos irmãos bispos,
Saúdo todos vós com afeto fraterno e rezo para que esta peregrinação de renovação espiritual e comunhão profunda confirme-vos na fé e compromisso com a sua tarefa como pastores da Igreja nos Estados Unidos da América.
Como vocês sabem, é minha intenção, no decorrer deste ano, refletir convosco sobre alguns dos desafios espirituais e culturais da nova evangelização. Um dos aspectos mais memoráveis da minha Visita Pastoral para os Estados Unidos foi a oportunidade que me proporcionou de refletir sobre a experiência histórica da América de liberdade religiosa e, especificamente, a relação entre religião e cultura.
No centro de cada cultura, seja percebida ou não, está um consenso sobre a natureza da realidade e do bem moral, e, portanto, sobre as condições para o florescimento humano.
Nos Estados Unidos, este consenso, consagrado nos documentos de fundação de sua nação, foi fundamentado em uma visão de mundo moldada não só pela fé, mas num compromisso com certos princípios éticos decorrentes da natureza e da natureza de Deus.
Hoje, este consenso erodiu significativamente em face de novas e poderosas correntes culturais que não são apenas diretamente opostas aos ensinamentos morais da tradição judaico-cristã, mas cada vez mais hostil ao cristianismo como tal.
Por sua parte, a Igreja nos Estados Unidos é chamada, em tempo e fora de temporada, a proclamar um Evangelho que não só propõe verdades morais imutáveis, mas as propõe com precisão como a chave para a felicidade humana e social prosperidade (cf. Gaudium et Spes , 10).
Na medida em que algumas tendências culturais atuais contêm elementos que poderiam diminuir a proclamação destas verdades, se contraindo-as dentro dos limites de uma racionalidade meramente científica, ou suprimi-las em nome do poder político ou governo da maioria, elas representam uma ameaça não apenas a fé cristã, mas também para a própria humanidade e à verdade mais profunda sobre o nosso ser e vocação suprema, nossa relação com Deus.
Quando uma cultura tenta suprimir a dimensão do último mistério, e fecha as portas para a verdade transcendente, ela inevitavelmente torna-se empobrecida e sucumbida, como o falecido Papa João Paulo II viu tão claramente, para leituras reducionistas e totalitária da pessoa humana e a natureza da sociedade.
Com sua longa tradição de respeito pela justa relação entre fé e razão, a Igreja tem um papel fundamental a desempenhar na luta contra as correntes culturais que, com base em um individualismo extremo, procuram promover noções de liberdade separadas da verdade moral.
Nossa tradição não fala de fé cega, mas de uma perspectiva racional que liga o nosso compromisso de construir uma sociedade autenticamente justa, humana e próspera para a nossa garantia definitiva de que o cosmos é dotado de uma lógica interna acessível ao raciocínio humano.
A defesa da Igreja de um raciocínio moral baseada na lei natural é fundamentada em sua convicção de que esta lei não é uma ameaça à nossa liberdade, mas sim uma "linguagem" que nos permite compreender a nós mesmos e a verdade do nosso ser, e assim moldar um mundo mais justo e humano. Ela propõe, assim, o seu ensinamento moral como umamensagem não de restrição, mas de libertação, e como base para a construção de um futuro seguro.
O testemunho da Igreja, então, é de sua natureza pública: ela procura convencer, propondo argumentos racionais na esfera pública. A separação legítima da Igreja e do Estado não podem ser tomadas para significar que a Igreja deve estar em silêncio sobre certas questões, nem que o Estado pode optar por não se envolver ou não escutar as vozes dos fiéis comprometidos em determinar os valores que irão moldar o futuro da nação.
À luz destas considerações, é imperativo que toda a comunidade católica nos Estados Unidos venha a compreender as graves ameaças ao testemunho moral público da Igreja apresentado por uma laicidade radical que encontra expressão crescente nas esferas política e cultural.
A gravidade dessas ameaças deve ser claramente apreciada em todos os níveis da vida eclesial. Particularmente preocupantes são certas tentativas feitas para limitar uma das liberdades mais queridas dos americanos, a liberdade de religião.
Muitos de vocês têm apontado que esforços concentrados foram feitos para negar o direito de objeção de consciência por parte de indivíduos e instituições católicas em matéria de cooperação nas práticas intrinsecamente más. Outros falaram-me de uma preocupante tendência para reduzir a liberdade religiosa à simples liberdade de culto sem garantias de respeito pela liberdade de consciência.
Aqui, mais uma vez, vemos a necessidade de leigos casados, articulados e bem formados com um forte senso crítico de uma cultura dominante e com coragem para contrariar um secularismo redutor que deslegitima a participação da Igreja no debate público sobre as questões que estão determinando o futuro da sociedade americana.
A preparação de líderes leigos comprometidos e a apresentação de uma articulação convincente da visão cristã do homem e da sociedade permanecem uma das tarefas primárias da Igreja em seu país, como componentes essenciais da nova evangelização, estas preocupações devem moldar a visão e os objetivos dos programas catequéticos e em todos os níveis.
A este respeito, gostaria de mencionar, com apreço seus esforços para manter contatos com os católicos comprometidos na vida política e para ajudá-los a entender sua pessoal responsabilidade a fim de oferecer o testemunho público de sua fé, especialmente com relação a grandes questões morais do nosso tempo: o respeito ao dom divino da vida, a protecção da dignidade humana e a promoção dos autênticos direitos humanos.
Como o Conselho tomou conhecimento, e desejei reinteirar durante minha Visita Pastoral, o respeito à justa autonomia da esfera secular também deve levar em consideração a verdade de que "não há nenhuma esfera dos assuntos mundanos que pode ser separado do Criador e seu domínio "(Gaudium et Spes, 36).
Não se pode duvidar que quanto mais consistente foi o testemunho por parte dos católicos e mais profundas forem suas convicções, maior poderá ser a contribuição para a renovação da sociedade como um todo.
Queridos Irmãos Bispos, em breves considerações, eu quis tocar sobre algumas das questões prementes que vocês enfrentam em seu serviço ao Evangelho e sua importância para a evangelização da cultura americana.
Ninguém que olha estas questões de forma realista pode ignorar as dificuldades genuínas que a Igreja encontra no momento presente. No entanto, na fé podemos ter ao coração uma crescente conscientização da necessidade de preservar uma ordem civil claramente enraizada na tradição judaico-cristã, bem como da promessa oferecida por uma nova geração de católicos cuja experiência e convicções terão um papel decisivo ao renovar a presença da Igreja e do testemunho na sociedade americana.
A esperança que esses "sinais dos tempos" nos dá é que esta é uma razão para renovar nossos esforços em mobilizar os recursos intelectuais e morais de toda a comunidade católica a serviço da evangelização da cultura americana e da construção da civilização do amor.
Com grande afeto, recomendo todos vocês, e do rebanho confiado aos vossos cuidados, à intervenção de Maria, Mãe da Esperança, e cordialmente concedo a minha Bênção Apostólica como penhor de graça e paz em Jesus Cristo nosso Senhor."
Fonte: Canção Nova (negritos de O Tempo Final)
Nota DDP: Indo direito ao ponto de interesse deste espaço, emerge do texto de forma muito clara a preocupação com a manutenção da lei natural (leia-se mandamentos pela cosmovisão romana) nos EUA, o que deve ser alcançado inclusive pela atuação dos agentes políticos comprometidos com a igreja.
"Queridos irmãos bispos,
Saúdo todos vós com afeto fraterno e rezo para que esta peregrinação de renovação espiritual e comunhão profunda confirme-vos na fé e compromisso com a sua tarefa como pastores da Igreja nos Estados Unidos da América.
Como vocês sabem, é minha intenção, no decorrer deste ano, refletir convosco sobre alguns dos desafios espirituais e culturais da nova evangelização. Um dos aspectos mais memoráveis da minha Visita Pastoral para os Estados Unidos foi a oportunidade que me proporcionou de refletir sobre a experiência histórica da América de liberdade religiosa e, especificamente, a relação entre religião e cultura.
No centro de cada cultura, seja percebida ou não, está um consenso sobre a natureza da realidade e do bem moral, e, portanto, sobre as condições para o florescimento humano.
Nos Estados Unidos, este consenso, consagrado nos documentos de fundação de sua nação, foi fundamentado em uma visão de mundo moldada não só pela fé, mas num compromisso com certos princípios éticos decorrentes da natureza e da natureza de Deus.
Hoje, este consenso erodiu significativamente em face de novas e poderosas correntes culturais que não são apenas diretamente opostas aos ensinamentos morais da tradição judaico-cristã, mas cada vez mais hostil ao cristianismo como tal.
Por sua parte, a Igreja nos Estados Unidos é chamada, em tempo e fora de temporada, a proclamar um Evangelho que não só propõe verdades morais imutáveis, mas as propõe com precisão como a chave para a felicidade humana e social prosperidade (cf. Gaudium et Spes , 10).
Na medida em que algumas tendências culturais atuais contêm elementos que poderiam diminuir a proclamação destas verdades, se contraindo-as dentro dos limites de uma racionalidade meramente científica, ou suprimi-las em nome do poder político ou governo da maioria, elas representam uma ameaça não apenas a fé cristã, mas também para a própria humanidade e à verdade mais profunda sobre o nosso ser e vocação suprema, nossa relação com Deus.
Quando uma cultura tenta suprimir a dimensão do último mistério, e fecha as portas para a verdade transcendente, ela inevitavelmente torna-se empobrecida e sucumbida, como o falecido Papa João Paulo II viu tão claramente, para leituras reducionistas e totalitária da pessoa humana e a natureza da sociedade.
Com sua longa tradição de respeito pela justa relação entre fé e razão, a Igreja tem um papel fundamental a desempenhar na luta contra as correntes culturais que, com base em um individualismo extremo, procuram promover noções de liberdade separadas da verdade moral.
Nossa tradição não fala de fé cega, mas de uma perspectiva racional que liga o nosso compromisso de construir uma sociedade autenticamente justa, humana e próspera para a nossa garantia definitiva de que o cosmos é dotado de uma lógica interna acessível ao raciocínio humano.
A defesa da Igreja de um raciocínio moral baseada na lei natural é fundamentada em sua convicção de que esta lei não é uma ameaça à nossa liberdade, mas sim uma "linguagem" que nos permite compreender a nós mesmos e a verdade do nosso ser, e assim moldar um mundo mais justo e humano. Ela propõe, assim, o seu ensinamento moral como umamensagem não de restrição, mas de libertação, e como base para a construção de um futuro seguro.
O testemunho da Igreja, então, é de sua natureza pública: ela procura convencer, propondo argumentos racionais na esfera pública. A separação legítima da Igreja e do Estado não podem ser tomadas para significar que a Igreja deve estar em silêncio sobre certas questões, nem que o Estado pode optar por não se envolver ou não escutar as vozes dos fiéis comprometidos em determinar os valores que irão moldar o futuro da nação.
À luz destas considerações, é imperativo que toda a comunidade católica nos Estados Unidos venha a compreender as graves ameaças ao testemunho moral público da Igreja apresentado por uma laicidade radical que encontra expressão crescente nas esferas política e cultural.
A gravidade dessas ameaças deve ser claramente apreciada em todos os níveis da vida eclesial. Particularmente preocupantes são certas tentativas feitas para limitar uma das liberdades mais queridas dos americanos, a liberdade de religião.
Muitos de vocês têm apontado que esforços concentrados foram feitos para negar o direito de objeção de consciência por parte de indivíduos e instituições católicas em matéria de cooperação nas práticas intrinsecamente más. Outros falaram-me de uma preocupante tendência para reduzir a liberdade religiosa à simples liberdade de culto sem garantias de respeito pela liberdade de consciência.
Aqui, mais uma vez, vemos a necessidade de leigos casados, articulados e bem formados com um forte senso crítico de uma cultura dominante e com coragem para contrariar um secularismo redutor que deslegitima a participação da Igreja no debate público sobre as questões que estão determinando o futuro da sociedade americana.
A preparação de líderes leigos comprometidos e a apresentação de uma articulação convincente da visão cristã do homem e da sociedade permanecem uma das tarefas primárias da Igreja em seu país, como componentes essenciais da nova evangelização, estas preocupações devem moldar a visão e os objetivos dos programas catequéticos e em todos os níveis.
A este respeito, gostaria de mencionar, com apreço seus esforços para manter contatos com os católicos comprometidos na vida política e para ajudá-los a entender sua pessoal responsabilidade a fim de oferecer o testemunho público de sua fé, especialmente com relação a grandes questões morais do nosso tempo: o respeito ao dom divino da vida, a protecção da dignidade humana e a promoção dos autênticos direitos humanos.
Como o Conselho tomou conhecimento, e desejei reinteirar durante minha Visita Pastoral, o respeito à justa autonomia da esfera secular também deve levar em consideração a verdade de que "não há nenhuma esfera dos assuntos mundanos que pode ser separado do Criador e seu domínio "(Gaudium et Spes, 36).
Não se pode duvidar que quanto mais consistente foi o testemunho por parte dos católicos e mais profundas forem suas convicções, maior poderá ser a contribuição para a renovação da sociedade como um todo.
Queridos Irmãos Bispos, em breves considerações, eu quis tocar sobre algumas das questões prementes que vocês enfrentam em seu serviço ao Evangelho e sua importância para a evangelização da cultura americana.
Ninguém que olha estas questões de forma realista pode ignorar as dificuldades genuínas que a Igreja encontra no momento presente. No entanto, na fé podemos ter ao coração uma crescente conscientização da necessidade de preservar uma ordem civil claramente enraizada na tradição judaico-cristã, bem como da promessa oferecida por uma nova geração de católicos cuja experiência e convicções terão um papel decisivo ao renovar a presença da Igreja e do testemunho na sociedade americana.
A esperança que esses "sinais dos tempos" nos dá é que esta é uma razão para renovar nossos esforços em mobilizar os recursos intelectuais e morais de toda a comunidade católica a serviço da evangelização da cultura americana e da construção da civilização do amor.
Com grande afeto, recomendo todos vocês, e do rebanho confiado aos vossos cuidados, à intervenção de Maria, Mãe da Esperança, e cordialmente concedo a minha Bênção Apostólica como penhor de graça e paz em Jesus Cristo nosso Senhor."
Fonte: Canção Nova (negritos de O Tempo Final)
Nota DDP: Indo direito ao ponto de interesse deste espaço, emerge do texto de forma muito clara a preocupação com a manutenção da lei natural (leia-se mandamentos pela cosmovisão romana) nos EUA, o que deve ser alcançado inclusive pela atuação dos agentes políticos comprometidos com a igreja.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Reforma trabalhista em Portugal reforça o descanso dominical
O acordo que será assinado hoje [18] entre o Governo, os patrões e a UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar a um sábado passará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que não acumula com um dia de descanso.
A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação. Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano. (Diário de Notícias)
"Com os bancos de horas agora aprovados vai ser possível trabalhar até 25 sábados por ano. Se um ano tem apenas 52 sábados e se contarmos com os sábados das férias concluímos que o descanso ao domingo é o único dia que fica garantido", disse à Lusa o secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva. (Diário de Notícias).
O governo de Portugal e sindicatos fecharam nesta terça-feira (17) a um acordo sobre um pacote de reformas trabalhistas sob os termos de um plano de resgate econômico patrocinado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE).
Para obter o apoio da União Geral de Trabalhadores (UGT), uma das maiores centrais sindicais, o governo derrubou uma de suas principais propostas: o aumento de oito para oito horas e meia da jornada de trabalho.
Entre outras medidas, o acordo encurta o período de férias de 25 para 22 dias por ano e elimina quatro feriados nacionais, dois religiosos e dois civis. Além disso, flexibiliza a maneira como as empresas administram as horas extras dos funcionários. Também aumentou de 200 para 250 o limite de horas extras quando a negociação é feita por convenção coletiva.
Houve também alteração nas regras da indenização por demissões e do auxílio-desemprego. Já está em vigor desde novembro uma lei que diminuiu o valor das indenizações de 30 para 20 dias por ano trabalhado, com teto de 12 salários.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho celebrou o acordo, dizendo que “temos hoje uma importante coligação social” em Portugal. Ele agradeceu “a todos aqueles que saem da sua zona de conforto” e encontraram “a abertura necessária” para o acordo. Já o sindicalista Arménio Carlos, da CGTP, disse que o acordo é um “retorno ao feudalismo” que aumentará a a desigualdade e a pobreza” no país.
Portugal é um dos países mais afetados pela crise da dívida na Europa e vem adotando medidas de austeridade para receber um socorro de € 78 bilhões. (Valor Econômico)
NOTA Minuto Profético: "Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo".Eventos Finais, p. 116.
O tempo de angústia mencionado no texto acima é o de Daniel 12:1. Portanto, a atual crise econômica e todas as "reformas trabalhistas" queforem surgindo ao redor do mundo daqui para frente também evidenciam que a crise final está às portas...
Nota DDP: As reformas não param em Portugal e até mesmo na França, como assinalado pelo Minuto Profético. Veja "Crise faz Europa reformar as suas leis trabalhistas". Destaque:
Após Portugal, agora é a vez de Espanha, França e Itália impulsionarem por profunda flexibilização do mercado do trabalho, alegando que isso é essencial para evitar ainda mais desemprego em meio à deterioração econômica.
A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação. Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano. (Diário de Notícias)
"Com os bancos de horas agora aprovados vai ser possível trabalhar até 25 sábados por ano. Se um ano tem apenas 52 sábados e se contarmos com os sábados das férias concluímos que o descanso ao domingo é o único dia que fica garantido", disse à Lusa o secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva. (Diário de Notícias).
O governo de Portugal e sindicatos fecharam nesta terça-feira (17) a um acordo sobre um pacote de reformas trabalhistas sob os termos de um plano de resgate econômico patrocinado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE).
Para obter o apoio da União Geral de Trabalhadores (UGT), uma das maiores centrais sindicais, o governo derrubou uma de suas principais propostas: o aumento de oito para oito horas e meia da jornada de trabalho.
Entre outras medidas, o acordo encurta o período de férias de 25 para 22 dias por ano e elimina quatro feriados nacionais, dois religiosos e dois civis. Além disso, flexibiliza a maneira como as empresas administram as horas extras dos funcionários. Também aumentou de 200 para 250 o limite de horas extras quando a negociação é feita por convenção coletiva.
Houve também alteração nas regras da indenização por demissões e do auxílio-desemprego. Já está em vigor desde novembro uma lei que diminuiu o valor das indenizações de 30 para 20 dias por ano trabalhado, com teto de 12 salários.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho celebrou o acordo, dizendo que “temos hoje uma importante coligação social” em Portugal. Ele agradeceu “a todos aqueles que saem da sua zona de conforto” e encontraram “a abertura necessária” para o acordo. Já o sindicalista Arménio Carlos, da CGTP, disse que o acordo é um “retorno ao feudalismo” que aumentará a a desigualdade e a pobreza” no país.
Portugal é um dos países mais afetados pela crise da dívida na Europa e vem adotando medidas de austeridade para receber um socorro de € 78 bilhões. (Valor Econômico)
NOTA Minuto Profético: "Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo".Eventos Finais, p. 116.
O tempo de angústia mencionado no texto acima é o de Daniel 12:1. Portanto, a atual crise econômica e todas as "reformas trabalhistas" queforem surgindo ao redor do mundo daqui para frente também evidenciam que a crise final está às portas...
Nota DDP: As reformas não param em Portugal e até mesmo na França, como assinalado pelo Minuto Profético. Veja "Crise faz Europa reformar as suas leis trabalhistas". Destaque:
Após Portugal, agora é a vez de Espanha, França e Itália impulsionarem por profunda flexibilização do mercado do trabalho, alegando que isso é essencial para evitar ainda mais desemprego em meio à deterioração econômica.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Trabalhar seis dias por semana
"O acordo que será assinado hoje entre o Governo, os patrões e a UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar a um sábadopassará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que não acumula com um dia de descanso.
A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação.
Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano."
Fonte: Diário de Notícias
Nota O Tempo Final: Releia este excerto do último parágrafo: "chamados a trabalhar seis dias por semana". E para não deixar dúvidas, o artigo refere qual será esse sexto dia...
Embora falemos do pequeno âmbito do mercado de trabalho português, não deixa de ser, no mínimo, um ante-aviso para o que aí virá...
A medida consta da versão final do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá "carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a opção de escolher entre as duas formas de compensação.
Na prática, isto significa que os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um máximo de 25 vezes no ano."
Fonte: Diário de Notícias
Nota O Tempo Final: Releia este excerto do último parágrafo: "chamados a trabalhar seis dias por semana". E para não deixar dúvidas, o artigo refere qual será esse sexto dia...
Embora falemos do pequeno âmbito do mercado de trabalho português, não deixa de ser, no mínimo, um ante-aviso para o que aí virá...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Índia cria maior e mais avançado banco de identidades do mundo
Lançado em 2010, o sistema de identidade única (UID) promete ajudar os mais pobres e servir de modelo para outros países
Para um país que não cumpre os seus desafios mais básicos, como alimentar seus famintos, investir em saneamento básico e construir estradas, parece incrível que a Índia tenha construído tão rapidamente o maior e mais avançado banco biométrico de identidades pessoais do mundo. Lançado em 2010, sobre a supervisão de um genial ex-magnata, Nandan Nilekani, a “identidade única” (UID) é um esquema para a implantação de um sistema confiável com números de identidades que não podem ser copiados, baseados em dados biométricos e outras informações.
Qualquer residente que queira uma identidade biométrica pode ser um voluntário. O sistema combina o trabalho dos governos federal e estadual, além de uma série de outras empresas parceiras – de onde vem, em grande parte, a tecnologia para capturar e processar os dados dos indivíduos. De acordo com o deputado Nilekani, o objetivo é ajudar a Índia em sua investida para melhorar serviços públicos após a maior e mais rápida expansão de serviços sociais da história do país, na última década: “É um sistema essencialmente para a melhoria dos serviços públicos”, disse o deputado.
A ideia tinha tudo para ser uma receita para um projeto atolado em atrasos, brigas internas, construção de impérios e resultados desastrosos. O UID parecia ter metas ambiciosas. Um ano atrás, alguns milhões estavam inscritos e cerca de 1 milhão de números de identidades tinham sido emitidos. Avisos sobre a tecnologia frágil, processamento de dados sobrecarregado e centros com custos cada vez maiores, sugeriam um progresso lento.
Semana passada, o UID atingiu o número de 110 milhões de identidades emitidas. As inscrições – que precedem os números emitidos por alguns meses – deve chegar a 200 milhões em algumas semanas. Nilekani, mostra entusiasmado em seu laptop os dados do sistema. De acordo com o deputado, 20 milhões de pessoas devem assinar o registro a cada mês, e a expectativa é chegar a 400 milhões até o final do ano.
O resultado é surpreendente. Para um governo que tem concluído quase nada desde a sua reeleição em maio de 2009, o esquema está emergindo como um exemplo de progresso real. Em 2014, a provável data da próxima eleição geral, mais da metade de toda a população indiana deve ter se cadastrado no UID. Se o bem-estar também começar a fluir, as consequências para os eleitores podem ser profundas.
Fonte - Opinião e Notícia
Nota DDP: Impressiona o caráter voluntário com que as pessoas estão sendo "carimbadas". Há um mote considerável (ajudar os menos favorecidos) e a pretensão de servir de modelo. Em pouco tempo, pela própria iniciativa do cidadão comum, repita-se, será viável não se poder "comprar ou vender", sem que se esteja alinhado ao sistema vigente.
Para um país que não cumpre os seus desafios mais básicos, como alimentar seus famintos, investir em saneamento básico e construir estradas, parece incrível que a Índia tenha construído tão rapidamente o maior e mais avançado banco biométrico de identidades pessoais do mundo. Lançado em 2010, sobre a supervisão de um genial ex-magnata, Nandan Nilekani, a “identidade única” (UID) é um esquema para a implantação de um sistema confiável com números de identidades que não podem ser copiados, baseados em dados biométricos e outras informações.
Qualquer residente que queira uma identidade biométrica pode ser um voluntário. O sistema combina o trabalho dos governos federal e estadual, além de uma série de outras empresas parceiras – de onde vem, em grande parte, a tecnologia para capturar e processar os dados dos indivíduos. De acordo com o deputado Nilekani, o objetivo é ajudar a Índia em sua investida para melhorar serviços públicos após a maior e mais rápida expansão de serviços sociais da história do país, na última década: “É um sistema essencialmente para a melhoria dos serviços públicos”, disse o deputado.
A ideia tinha tudo para ser uma receita para um projeto atolado em atrasos, brigas internas, construção de impérios e resultados desastrosos. O UID parecia ter metas ambiciosas. Um ano atrás, alguns milhões estavam inscritos e cerca de 1 milhão de números de identidades tinham sido emitidos. Avisos sobre a tecnologia frágil, processamento de dados sobrecarregado e centros com custos cada vez maiores, sugeriam um progresso lento.
Semana passada, o UID atingiu o número de 110 milhões de identidades emitidas. As inscrições – que precedem os números emitidos por alguns meses – deve chegar a 200 milhões em algumas semanas. Nilekani, mostra entusiasmado em seu laptop os dados do sistema. De acordo com o deputado, 20 milhões de pessoas devem assinar o registro a cada mês, e a expectativa é chegar a 400 milhões até o final do ano.
O resultado é surpreendente. Para um governo que tem concluído quase nada desde a sua reeleição em maio de 2009, o esquema está emergindo como um exemplo de progresso real. Em 2014, a provável data da próxima eleição geral, mais da metade de toda a população indiana deve ter se cadastrado no UID. Se o bem-estar também começar a fluir, as consequências para os eleitores podem ser profundas.
Fonte - Opinião e Notícia
Nota DDP: Impressiona o caráter voluntário com que as pessoas estão sendo "carimbadas". Há um mote considerável (ajudar os menos favorecidos) e a pretensão de servir de modelo. Em pouco tempo, pela própria iniciativa do cidadão comum, repita-se, será viável não se poder "comprar ou vender", sem que se esteja alinhado ao sistema vigente.
Cristãos têm de deixar de competir entre si
Lisboa, 16 jan 2012 (Ecclesia) – As Igrejas têm de deixar de competir entre si e podem precisar de reformar a sua estrutura interna para acabarem com as separações, recomenda o guião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano.
“A unidade, pela qual oramos, não é simplesmente uma noção ‘confortável’ de amizade e cooperação. Ela exige a disposição de renunciar à competição entre nós”, refere o caderno enviado à Agência ECCLESIA.
A edição portuguesa do documento, publicada pela Igreja Católica e pelo Conselho Português das Igrejas Cristãs (Copic), indica que a união “pode exigir a renovação de formas da vida eclesial”, perspetiva “emocionante” mas que pode levar “medo” às comunidades.
A Semana de Oração, que decorre de quarta-feira até 25 de janeiro, é dedicada ao tema “Todos seremos transformados pela vitórias de nosso Senhor Jesus Cristo”, frase apoiada na carta bíblica de São Paulo aos Coríntios.
O guião foi originalmente concebido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, organismo católico sediado no Vaticano, e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a partir do trabalho de um grupo ecuménico polaco que se baseou na experiência de “alegria e adversidade” dos cristãos daquele país do leste europeu.
...
Fonte - Ecclesia
“A unidade, pela qual oramos, não é simplesmente uma noção ‘confortável’ de amizade e cooperação. Ela exige a disposição de renunciar à competição entre nós”, refere o caderno enviado à Agência ECCLESIA.
A edição portuguesa do documento, publicada pela Igreja Católica e pelo Conselho Português das Igrejas Cristãs (Copic), indica que a união “pode exigir a renovação de formas da vida eclesial”, perspetiva “emocionante” mas que pode levar “medo” às comunidades.
A Semana de Oração, que decorre de quarta-feira até 25 de janeiro, é dedicada ao tema “Todos seremos transformados pela vitórias de nosso Senhor Jesus Cristo”, frase apoiada na carta bíblica de São Paulo aos Coríntios.
O guião foi originalmente concebido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, organismo católico sediado no Vaticano, e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a partir do trabalho de um grupo ecuménico polaco que se baseou na experiência de “alegria e adversidade” dos cristãos daquele país do leste europeu.
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Fonte - Ecclesia
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Os sinais cósmicos mencionados em Mateus 24:29 ainda estão para se cumprir?
O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelos menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações.
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito haviam rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7-12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto>sol>lua>estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída.
A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e Tratado de Teología Adventista del Séptimo Día (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), p. 1015-1017. Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636-637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2010).
Fonte - Sétimo Dia
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito haviam rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7-12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto>sol>lua>estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência profética: (1) o grande terremoto de 1755; (2) o dia escuro de 1780; (3) o juízo sobre a besta em 1798; (4) a queda das estrelas em 1833; e (5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída.
A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e Tratado de Teología Adventista del Séptimo Día (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), p. 1015-1017. Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636-637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista do Ancião (outubro – dezembro de 2010).
Fonte - Sétimo Dia
domingo, 15 de janeiro de 2012
"Como folhas de outono..." #27
Jovem Pastor, natural de Recife/PE, filho de Pastor, formou-se em Teologia em 2007 no Unasp/EC e, inclusive já foi apresentador do Programa Código Aberto da TV Novo Tempo.
Também Jornalista e Compositor, o Pr. Delmar Reis iniciou seu ministério na Igreja Central de Campinas e encontra-se atualmente à frente do Distrito de Matão/SP.
Nesta programação, realizada na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Moema/SP, dirige as meditações dentro do tema "Cartas para Deus".
01) - 11/07/23 - Um simples pedido
02) - 11/07/24 - Lições de uma festa
03) - 11/07/25 - Encontro secreto
04) - 11/07/26 - Quando a esperança acaba
05) - 11/07/27 - O menos favorecido
06) - 11/07/28 - Onde mora o perigo
07) - 11/07/29 - Enquanto ele não vem
08) - 11/07/30 - Ele orou por você
Espero que seja útil aos irmãos. Não se esqueçam de duplicar, "como folhas de outono", atendendo ao "ide" do Mestre. E descansem no Senhor.
Soli Deo Gloria
Disseminai-os como as folhas no outono. Esse trabalho deverá continuar sem estorvo de pessoa alguma. Almas perecem sem Cristo. Sejam elas advertidas de Seu breve aparecimento nas nuvens do céu." (Testemunhos Seletos V3 - Pág. 235)
Outras programações:
Séries "Como folhas de outono..."
Também Jornalista e Compositor, o Pr. Delmar Reis iniciou seu ministério na Igreja Central de Campinas e encontra-se atualmente à frente do Distrito de Matão/SP.
Nesta programação, realizada na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Moema/SP, dirige as meditações dentro do tema "Cartas para Deus".
01) - 11/07/23 - Um simples pedido
02) - 11/07/24 - Lições de uma festa
03) - 11/07/25 - Encontro secreto
04) - 11/07/26 - Quando a esperança acaba
05) - 11/07/27 - O menos favorecido
06) - 11/07/28 - Onde mora o perigo
07) - 11/07/29 - Enquanto ele não vem
08) - 11/07/30 - Ele orou por você
Espero que seja útil aos irmãos. Não se esqueçam de duplicar, "como folhas de outono", atendendo ao "ide" do Mestre. E descansem no Senhor.
Soli Deo Gloria
Disseminai-os como as folhas no outono. Esse trabalho deverá continuar sem estorvo de pessoa alguma. Almas perecem sem Cristo. Sejam elas advertidas de Seu breve aparecimento nas nuvens do céu." (Testemunhos Seletos V3 - Pág. 235)
Outras programações:
Séries "Como folhas de outono..."
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Segurança interna dos EUA vigia Twitter e redes sociais
Documento diz que objetivo é analisar e se preparar para acontecimentos importantes
O Departamento de Segurança Interna (DSI) dos Estados Unidos monitora rotineiramente dezenas de sites populares, entre os quais Facebook, Twitter, Hulu, WikiLeaks e sites de notícias e fofocas como o Huffington Post e o Drudge Report, de acordo com um documento do governo norte-americano.
Uma "revisão de normas de privacidade" divulgada pelo DSI em novembro informa que, pelo menos desde junho de 2010, seu centro de operações nacionais vem operando uma "capacidade de mídia/redes sociais", que envolve monitoração regular de "fóruns online abertos ao público, blogs, sites públicos e listas de discussão abertas".
O propósito da monitoração, de acordo com o documento do governo, é "recolher informações usadas para formar um quadro de situação e estabelecer um panorama operacional comum".
O documento acrescenta, usando terminologia mais clara, que essa monitoração ajudou o DSI e as diversas agências a ele subordinadas, entre as quais o Serviço Secreto e a Agência Federal de Administração de Emergências, a administrar a reação do governo a eventos como o terremoto de 2010 no Haiti e suas consequências, e controles de segurança e fronteira relacionados à Olimpíada de Inverno de 2010, em Vancouver.
Um funcionário do DSI que conhece bem o programa de monitoração afirma que sua intenção é apenas a de permitir que o pessoal do centro de comando acompanhe as diversas mídias da era da internet para que esteja ciente de acontecimentos em curso aos quais o departamento ou suas agências podem ter de responder.
O documento que delineia o programa de monitoração informa que todos os sites monitorados pelo centro de comando são "abertos ao público e... todo o uso de dados publicados via sites de mídia social se destina apenas a oferecer um conhecimento de situação mais preciso, um panorama operacional mais completo, e informação mais oportuna às autoridades decisórias".
O funcionário disse que, sob as regras do programa, o departamento não mantém normas permanentes do tráfego monitorado. Mas os documentos que revelam os contornos do programa afirmam que o centro de operação "reterá dados por não mais de cinco anos".
O esquema de monitoração envolve também uma lista de cinco páginas, que consta como anexo do documento de revisão, sobre sites que o centro de comando do DSI planeja monitorar.
Fonte - R7
Nota DDP: Ler a presente notícia em conexão com o artigo "Os EUA a caminho de um estado totalitário e militar".
O Departamento de Segurança Interna (DSI) dos Estados Unidos monitora rotineiramente dezenas de sites populares, entre os quais Facebook, Twitter, Hulu, WikiLeaks e sites de notícias e fofocas como o Huffington Post e o Drudge Report, de acordo com um documento do governo norte-americano.
Uma "revisão de normas de privacidade" divulgada pelo DSI em novembro informa que, pelo menos desde junho de 2010, seu centro de operações nacionais vem operando uma "capacidade de mídia/redes sociais", que envolve monitoração regular de "fóruns online abertos ao público, blogs, sites públicos e listas de discussão abertas".
O propósito da monitoração, de acordo com o documento do governo, é "recolher informações usadas para formar um quadro de situação e estabelecer um panorama operacional comum".
O documento acrescenta, usando terminologia mais clara, que essa monitoração ajudou o DSI e as diversas agências a ele subordinadas, entre as quais o Serviço Secreto e a Agência Federal de Administração de Emergências, a administrar a reação do governo a eventos como o terremoto de 2010 no Haiti e suas consequências, e controles de segurança e fronteira relacionados à Olimpíada de Inverno de 2010, em Vancouver.
Um funcionário do DSI que conhece bem o programa de monitoração afirma que sua intenção é apenas a de permitir que o pessoal do centro de comando acompanhe as diversas mídias da era da internet para que esteja ciente de acontecimentos em curso aos quais o departamento ou suas agências podem ter de responder.
O documento que delineia o programa de monitoração informa que todos os sites monitorados pelo centro de comando são "abertos ao público e... todo o uso de dados publicados via sites de mídia social se destina apenas a oferecer um conhecimento de situação mais preciso, um panorama operacional mais completo, e informação mais oportuna às autoridades decisórias".
O funcionário disse que, sob as regras do programa, o departamento não mantém normas permanentes do tráfego monitorado. Mas os documentos que revelam os contornos do programa afirmam que o centro de operação "reterá dados por não mais de cinco anos".
O esquema de monitoração envolve também uma lista de cinco páginas, que consta como anexo do documento de revisão, sobre sites que o centro de comando do DSI planeja monitorar.
Fonte - R7
Nota DDP: Ler a presente notícia em conexão com o artigo "Os EUA a caminho de um estado totalitário e militar".
Relógio do Apocalipse é ajustado em 1 min e chega a 23h55
O Relógio do Apocalipse aproximou-se mais da meia-noite. Cientistas atômicos que atualizam seus ponteiros sempre que consideram que os riscos de uma catástrofe nuclear ou climática têm um impacto sobre o tempo de vida de nosso planeta o ajustaram para cinco minutos para a meia-noite. Em 2010, a previsão era mais otimista, e o relógio marcava seis minutos para a meia-noite.
Esta última atualização pessimista foi anunciada nesta terça-feira, em Washington, pelo Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma publicação organizada pelos maiores nomes do mundo da ciência atômica, incluindo o mais prestigiado físico da atualidade, o britânico Stephen Hawking.
Os cientistas baseiam a decisão de atrasar ou adiantar o Relógio do Apocalipse nas atuais situações políticas e climáticas globais. "A situação mundial piorou devido aos perigos de proliferação nuclear e mudança climática", afirmou Lawrence Krauss, astrofísico e cosmotólogo que é vice-presidente do BAS.
"A comunidade global não fez progresso algum para melhorar a situação e isso vai nos colocar em um caminho muito difícil. Podemos ter chegado a uma situação sem saída com respeito aos esforços para evitar catástrofe resultantes de mudanças na atmosfera terrestre", disse Allison Macfarlane, presidente da BAC.
...
O Relógio do Apocalipse foi criado poucos anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, como um método de alertar o mundo quanto à vulnerabilidade do planeta. Desde que foi criado, o relógio tem variado entre dois a 17 minutos na sua previsão do apocalipse. Os ponteiros do relógio apontaram para o prognóstico mais desesperador em 1953, indicando apenas dois minutos para a temível meia-noite. O motivo disso foi que, no ano anterior, os Estados Unidos testaram a Bomba H, uma bomba de hidrogênio capaz de exterminar a raça humana. Nove meses depois, os soviéticos repetiram o experimento.
Com o fim da Guerra Fria e a queda do império soviético, o Relógio do Apocalipse começou a apresentar previsões mais otimistas. A melhor delas, até agora, foi em 1991, quando os ponteiros marcavam 17 minutos para o fim do mundo. O motivo disso foi que, naquele ano, os EUA e a União Soviética assinaram o Tratado para a Redução de Armas Estratégicas.
Fonte - Terra
Esta última atualização pessimista foi anunciada nesta terça-feira, em Washington, pelo Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma publicação organizada pelos maiores nomes do mundo da ciência atômica, incluindo o mais prestigiado físico da atualidade, o britânico Stephen Hawking.
Os cientistas baseiam a decisão de atrasar ou adiantar o Relógio do Apocalipse nas atuais situações políticas e climáticas globais. "A situação mundial piorou devido aos perigos de proliferação nuclear e mudança climática", afirmou Lawrence Krauss, astrofísico e cosmotólogo que é vice-presidente do BAS.
"A comunidade global não fez progresso algum para melhorar a situação e isso vai nos colocar em um caminho muito difícil. Podemos ter chegado a uma situação sem saída com respeito aos esforços para evitar catástrofe resultantes de mudanças na atmosfera terrestre", disse Allison Macfarlane, presidente da BAC.
...
O Relógio do Apocalipse foi criado poucos anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, como um método de alertar o mundo quanto à vulnerabilidade do planeta. Desde que foi criado, o relógio tem variado entre dois a 17 minutos na sua previsão do apocalipse. Os ponteiros do relógio apontaram para o prognóstico mais desesperador em 1953, indicando apenas dois minutos para a temível meia-noite. O motivo disso foi que, no ano anterior, os Estados Unidos testaram a Bomba H, uma bomba de hidrogênio capaz de exterminar a raça humana. Nove meses depois, os soviéticos repetiram o experimento.
Com o fim da Guerra Fria e a queda do império soviético, o Relógio do Apocalipse começou a apresentar previsões mais otimistas. A melhor delas, até agora, foi em 1991, quando os ponteiros marcavam 17 minutos para o fim do mundo. O motivo disso foi que, naquele ano, os EUA e a União Soviética assinaram o Tratado para a Redução de Armas Estratégicas.
Fonte - Terra
Catástrofes em 2011: novo recorde
Estudo que acaba de ser divulgado pela Munich Re, uma das maiores companhias de seguro do mundo, mostra que a economia mundial perdeu US$ 380 bilhões em 2011 com desastres naturais. A perda é recorde. Noventa por cento das 820 catástrofes registradas estavam relacionadas com o clima. Autores do estudo, os economistas Fabian Barthel e Eric Neumayer, da London School of Economics, dizem que os prejuízos verificados em 2011 dobraram em relação a 2010. Para os ingleses, as mudanças climáticas explicam grande parte das catástrofes que marcaram planeta no ano passado. No levantamento, dizem que cerca de dois terços das perdas estão relacionadas a terremotos que atingiram Nova Zelândia e Japão nos dois primeiros meses de 2011. Os eventos provocaram a morte de 27 mil pessoas, segundo o estudo.
De acordo com previsões sobre o clima da London School, que contam com apoio dos economistas, eventos extremos devem ser mais frequentes nas próximas décadas. Boa parte deles deve atingir países em desenvolvimento na linha do equador.
(Terra)
Nota Michelson Borges: Quem vem acompanhando esse tipo de notícia deve ter percebido que nos últimos anos esses recordes de prejuízos em tragédias “naturais” vêm sendo superados ano a ano. É uma constatação triste que, no entanto, aponta para a proximidade da solução final de tudo isto: a volta de Jesus.[MB]
Leia também: “Sinais do fim: todos de uma vez” e "Há propósito nas catástrofes?"
De acordo com previsões sobre o clima da London School, que contam com apoio dos economistas, eventos extremos devem ser mais frequentes nas próximas décadas. Boa parte deles deve atingir países em desenvolvimento na linha do equador.
(Terra)
Nota Michelson Borges: Quem vem acompanhando esse tipo de notícia deve ter percebido que nos últimos anos esses recordes de prejuízos em tragédias “naturais” vêm sendo superados ano a ano. É uma constatação triste que, no entanto, aponta para a proximidade da solução final de tudo isto: a volta de Jesus.[MB]
Leia também: “Sinais do fim: todos de uma vez” e "Há propósito nas catástrofes?"
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Os EUA a caminho de um estado totalitário e militar
O Presidente Barack Obama ofereceu ao povo norte-americano no dia 31 de Dezembro um presente envenenado para 2012: a promulgação da chamada Lei da Autorização da Defesa Nacional. O discurso que pronunciou para justificar o seu gesto foi um modelo de hipocrisia.
O Presidente declarou discordar de alguns parágrafos da lei. Sendo assim, poderia tê-la vetado, ou devolvido o texto com sugestões suas. Mas não o fez.
No dia 24 de Janeiro, o Senado vai votar um projeto, o SOPA, que autoriza a Secretaria de Justiça a criminalizar qualquer Web cujo conteúdo seja considerado ilegal ou perigoso pelo governo dos EUA. De acordo com o texto em debate, a simples colocação de um artigo numa rede social pode motivar a intervenção da Justiça de Washington.
A iniciativa foi já definida por alguns profissionais de mídia como um terremoto político.
O pânico que provocou foi tamanho que a Netcoalition.com, aliança que agrupa gigantes digitais como Facebook, Twitter, Google, e Yahoo, AOL e Amazon admite um “apagão colectivo” durante horas se o Congresso aprovar o projeto.
A lei, teoricamente motivada pela necessidade de combater a pirataria digital, será de aplicação mundial. Por outras palavras, se uma Web europeia, asiática ou africana publicar algo que as autoridades norte-americanas considerem “perigoso” pode ser bloqueada nos EUA por decisão da Justiça de Obama.
Governo militar em traje civil?
Despojada da retórica que a envolve, a Lei da Autorização da Segurança Nacional, ora vigente, revoga na prática a Constituição bicentenária do país.
Afirma Obama que a “ameaça da Al Qaeda à Segurança da Pátria” justificou a iniciativa que elimina liberdades fundamentais. A partir de agora, qualquer cidadão sobre o qual pese a simples suspeita de ligações com “o terrorismo” pode ser preso por tempo ilimitado. E eventualmente submetido à tortura no âmbito de outra lei aprovada pelo Congresso.
Comentando a decisão gravíssima do Presidente, Michel Chossudovsky lembra que ela traz à memória o decreto de Hitler para “a Protecção do Povo e do Estado” assinado pelo marechal Hindemburgo em 1933 após o incêndio do Reichstag.
A escalada de leis reacionárias nos EUA assinala o fim do regime democrático na grande República.
O discurso em que Obama justificou há dias o Orçamento de Defesa veio confirmar o crescente protagonismo do Pentágono – agora dirigido por Panetta, o ex diretor da CIA – na definição da estratégia de dominação planetária dos EUA. Ao esclarecer que a prioridade é agora a Ásia, o Presidente afirmou enfaticamente que os EUA são e serão a primeira potência militar do mundo. Relembrou o óbvio. O Orçamento de Defesa norte-americano supera a soma dos dez maiores que se seguem.
A degradação do regime tem-se acentuado de ano para ano. A fascistização das Forças Armadas nas guerras imperiais é hoje inocultável.
Observadores internacionais respeitados, alguns norte-americanos, comentando essa evolução, definem os EUA neste início do terceiro milênio como “ditadura democrática”.
Chossudovsky vai mais longe, enuncia uma evidência dolorosa ao escrever que nos EUA se acentua a tendência para “um Estado totalitário militar com traje civil”.
Desmontar-lhe a fachada é uma exigência para quantos identificam no imperialismo uma ameaça à própria continuidade da vida. Tarefa difícil, mas indispensável.
Significativamente, as leis fascistizantes comentadas neste artigo passaram quase despercebidas em Portugal. Os analistas de serviço da burguesia e a imprensa dita “de referência” ignoraram o tema, numa demonstração da vassalagem neocolonial da escória humana que oprime e humilha Portugal.
Fonte - Correio do Brasil
O Presidente declarou discordar de alguns parágrafos da lei. Sendo assim, poderia tê-la vetado, ou devolvido o texto com sugestões suas. Mas não o fez.
No dia 24 de Janeiro, o Senado vai votar um projeto, o SOPA, que autoriza a Secretaria de Justiça a criminalizar qualquer Web cujo conteúdo seja considerado ilegal ou perigoso pelo governo dos EUA. De acordo com o texto em debate, a simples colocação de um artigo numa rede social pode motivar a intervenção da Justiça de Washington.
A iniciativa foi já definida por alguns profissionais de mídia como um terremoto político.
O pânico que provocou foi tamanho que a Netcoalition.com, aliança que agrupa gigantes digitais como Facebook, Twitter, Google, e Yahoo, AOL e Amazon admite um “apagão colectivo” durante horas se o Congresso aprovar o projeto.
A lei, teoricamente motivada pela necessidade de combater a pirataria digital, será de aplicação mundial. Por outras palavras, se uma Web europeia, asiática ou africana publicar algo que as autoridades norte-americanas considerem “perigoso” pode ser bloqueada nos EUA por decisão da Justiça de Obama.
Governo militar em traje civil?
Despojada da retórica que a envolve, a Lei da Autorização da Segurança Nacional, ora vigente, revoga na prática a Constituição bicentenária do país.
Afirma Obama que a “ameaça da Al Qaeda à Segurança da Pátria” justificou a iniciativa que elimina liberdades fundamentais. A partir de agora, qualquer cidadão sobre o qual pese a simples suspeita de ligações com “o terrorismo” pode ser preso por tempo ilimitado. E eventualmente submetido à tortura no âmbito de outra lei aprovada pelo Congresso.
Comentando a decisão gravíssima do Presidente, Michel Chossudovsky lembra que ela traz à memória o decreto de Hitler para “a Protecção do Povo e do Estado” assinado pelo marechal Hindemburgo em 1933 após o incêndio do Reichstag.
A escalada de leis reacionárias nos EUA assinala o fim do regime democrático na grande República.
O discurso em que Obama justificou há dias o Orçamento de Defesa veio confirmar o crescente protagonismo do Pentágono – agora dirigido por Panetta, o ex diretor da CIA – na definição da estratégia de dominação planetária dos EUA. Ao esclarecer que a prioridade é agora a Ásia, o Presidente afirmou enfaticamente que os EUA são e serão a primeira potência militar do mundo. Relembrou o óbvio. O Orçamento de Defesa norte-americano supera a soma dos dez maiores que se seguem.
A degradação do regime tem-se acentuado de ano para ano. A fascistização das Forças Armadas nas guerras imperiais é hoje inocultável.
Observadores internacionais respeitados, alguns norte-americanos, comentando essa evolução, definem os EUA neste início do terceiro milênio como “ditadura democrática”.
Chossudovsky vai mais longe, enuncia uma evidência dolorosa ao escrever que nos EUA se acentua a tendência para “um Estado totalitário militar com traje civil”.
Desmontar-lhe a fachada é uma exigência para quantos identificam no imperialismo uma ameaça à própria continuidade da vida. Tarefa difícil, mas indispensável.
Significativamente, as leis fascistizantes comentadas neste artigo passaram quase despercebidas em Portugal. Os analistas de serviço da burguesia e a imprensa dita “de referência” ignoraram o tema, numa demonstração da vassalagem neocolonial da escória humana que oprime e humilha Portugal.
Fonte - Correio do Brasil
BXVI diz que crise econômica nasceu no individualismo
CIDADE DO VATICANO, 12 JAN (ANSA) - O papa Bento XVI afirmou hoje que a crise econômica e financeira surgiu de uma "crise ética" e do "individualismo".
Em um encontro com autoridades da capital italiana e da região do Lácio, como o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, Bento XVI afirmou que a crise econômica "tem suas raízes mais profundas em uma crise ética e no individualismo".
Mas, segundo ele, esses momentos de desequilíbrio nos mercados podem ser uma ocasião para "verificar se os valores colocados como fundamentais geraram uma sociedade mais justa, igualitária e social, ou se é preciso uma profunda reflexão para recuperar valores que são base de uma verdadeira renovação da sociedade".
O Pontífice também destacou que as instituições "devem ser exemplos no respeito das leis", levando em conta inclusive "a lei que Deus escreveu no coração do homem".
"Encorajo-os a defender a família fundada no matrimônio como essencial célula da sociedade e fazer todo esforço para que sejam garantidas as condições necessárias aos núcleos familiares", acrescentou o Papa.
Fonte - ANSA
Em um encontro com autoridades da capital italiana e da região do Lácio, como o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, Bento XVI afirmou que a crise econômica "tem suas raízes mais profundas em uma crise ética e no individualismo".
Mas, segundo ele, esses momentos de desequilíbrio nos mercados podem ser uma ocasião para "verificar se os valores colocados como fundamentais geraram uma sociedade mais justa, igualitária e social, ou se é preciso uma profunda reflexão para recuperar valores que são base de uma verdadeira renovação da sociedade".
O Pontífice também destacou que as instituições "devem ser exemplos no respeito das leis", levando em conta inclusive "a lei que Deus escreveu no coração do homem".
"Encorajo-os a defender a família fundada no matrimônio como essencial célula da sociedade e fazer todo esforço para que sejam garantidas as condições necessárias aos núcleos familiares", acrescentou o Papa.
Fonte - ANSA
Países sem representação no Vaticano "perdem" muito na diplomacia
O ex-embaixador da Austrália ante a Santa Sé, Tim Fischer, explicou que os países que não têm um embaixador residente no Vaticano "perdem" muito no campo da diplomacia.
Em recentes declarações ao grupo ACI, Fischer considerou que "é muito mais fácil fazer o trabalho estando em Roma".
"O Vaticano não é um lugar fechado. É preciso saber onde procurar, a quais conferências ir, quais contatos ter. Se (um representante diplomático) voar apenas quatro vezes ao ano desde o Dublin ou Haia ou Genebra, então se torna muito complicado fazer (o trabalho diplomático) de maneira compreensiva e profissional", destacou.
Os comentários do embaixador foram feitos dois meses depois que a Irlanda tenha decidido fechar sua embaixada ante a Santa Sé, alegando que o fazia por razões econômicas. O novo embaixador irlandês ante o Vaticano viverá em Dublin, capital da Irlanda.
A Santa Sé mantém atualmente relações diplomáticas com 179 países. A metade deles têm uma embaixada permanente em Roma. O embaixador Fischer disse ademais ao grupo ACI que estar tão perto do Vaticano permite aos governos fazer parte de uma rede incomparável de diplomatas.
Para o embaixador, o Vaticano "é a organização mais antiga do mundo e possui uma rede enorme. De fato quando ocorreu a guerra dos Bálcãs, a melhor informação sobre o que realmente acontecia não a possuía a CIA nem a KGB; mas estava aqui mesmo em Roma, na Santa Sé".
Para o diplomata, embora cada país tem a potestade de decidir como dirige as relações com outros estados, "a opinião geral" dos representantes em Roma sobre a decisão da Irlanda é que foi "uma questão política antes que orçamentária".
Como católico, afirma que seu tempo em Roma foi de "enriquecimento pessoal assim como profissional" e assinala que "foi um enorme prazer conhecer algumas pessoas maravilhosas, começando com o Santo Padre, o Papa Bento XVI".
...
Fonte - ACI
Em recentes declarações ao grupo ACI, Fischer considerou que "é muito mais fácil fazer o trabalho estando em Roma".
"O Vaticano não é um lugar fechado. É preciso saber onde procurar, a quais conferências ir, quais contatos ter. Se (um representante diplomático) voar apenas quatro vezes ao ano desde o Dublin ou Haia ou Genebra, então se torna muito complicado fazer (o trabalho diplomático) de maneira compreensiva e profissional", destacou.
Os comentários do embaixador foram feitos dois meses depois que a Irlanda tenha decidido fechar sua embaixada ante a Santa Sé, alegando que o fazia por razões econômicas. O novo embaixador irlandês ante o Vaticano viverá em Dublin, capital da Irlanda.
A Santa Sé mantém atualmente relações diplomáticas com 179 países. A metade deles têm uma embaixada permanente em Roma. O embaixador Fischer disse ademais ao grupo ACI que estar tão perto do Vaticano permite aos governos fazer parte de uma rede incomparável de diplomatas.
Para o embaixador, o Vaticano "é a organização mais antiga do mundo e possui uma rede enorme. De fato quando ocorreu a guerra dos Bálcãs, a melhor informação sobre o que realmente acontecia não a possuía a CIA nem a KGB; mas estava aqui mesmo em Roma, na Santa Sé".
Para o diplomata, embora cada país tem a potestade de decidir como dirige as relações com outros estados, "a opinião geral" dos representantes em Roma sobre a decisão da Irlanda é que foi "uma questão política antes que orçamentária".
Como católico, afirma que seu tempo em Roma foi de "enriquecimento pessoal assim como profissional" e assinala que "foi um enorme prazer conhecer algumas pessoas maravilhosas, começando com o Santo Padre, o Papa Bento XVI".
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Fonte - ACI
O que se pode esperar da economia mundial para 2012?
Desde 2008 o mundo está atento ao que se passa com a economia. Aliás, antes disso ocorriam problemas, mas agora a situação está diferente. Há fatos novos, sem precedentes na história da humanidade. Há uma multidão de pessoas endividadas em todos os lugares do mundo. Outros estão se endividando. Esse endividamento, estupidamente, tornou-se até necessário, para que não pare o consumo, e a indústria e o comércio continuem operando, e mantenham os empregos, e continuem pagando impostos. Mas, quando por um efeito ‘manada’ muitos consumidores, por diversas razões, reduzirem seus gastos, como então vai ser? Note, a base para que a economia continue funcionando é o endividamento! É uma base frágil. Aliás, fuja das dívidas, senão aquelas bem calculadas e bem vantajosas.
Há países ricos super endividados, principalmente na Europa. Para falar a verdade, os dirigentes europeus estão tentando a todo custo manter viva a sua moeda comum, o Euro, que passa por grave crise de sustentabilidade e credibilidade. Talvez em 2012 a Grécia se desligue do Euro para ter poder sobre a política econômica, e tentar sair da crise. Os cidadãos gregos estão perplexos, gritando pelas ruas, clamando por menos arrocho em suas rendas. E podemos esperar que a situação no velho continente piore em 2012. Isso parece certo.
Dava para imaginar, há 5 anos, que cidadãos de países ricos tivessem que sair pelas ruas gritando por bom senso pelos governos? Essa sempre tem sido a realidade dos países pobres. Agora chegou a vez dos ricos.
Dava para imaginar, há 5 anos, que pessoas dos países ricos viessem pedir emprego no Brasil? O que acontecia era o contrário. O mundo está perdendo a direção, entrando numa vala de incertezas. Se os ricos estão em crise, bem logo os pobres estarão em situação bem pior.
Em 2011 o mundo perdeu, empobreceu, 6 trilhões de dólares, equivalente ao que a China produz num ano. Isso ocorreu por desvalorização de títulos de empresas, dos bancos e dos governos. Sinal de incerteza e desconfiança. Futuro negro, se não ocorrerem mudanças radicais na tendência. Há crescente medo e desconfiança nos governos e nas políticas econômicas.
O que poderá acontecer se a China continuar desacelerando suas atividades econômicas e os consumidores de todo o planeta, que, gastando, mantém a economia em funcionamento, reduzirem o consumo? Fácil antecipar: as dívidas das nações aumentarão ainda mais, pois arrecadarão menos impostos e ocorrerá a paralela redução da capacidade de pagamento por parte de todos. Ou seja, aumenta o potencial de calotes soberanos e de quebradeira entre as empresas, bem como consumidores falidos. Estamos falando de uma depressão global, que vem se formando, ainda sem prazo para se estabelecer. Aliás, em economia, previsões com data são quase como prever a data da volta de JESUS, nunca se acerta. Mas, também como a volta de JESUS, as previsões em economia ocorrem e pega as pessoas e as empresas sem o necessário preparo.
Esse é um cenário bem típico da última crise.
Como será o ano de 2012?
É bom estar espiritualmente preparado. Ele não será o último ano da humanidade, isso é evidente para quem conhece profecias, mas certamente trará algumas novidades que surpreenderão a muitos. Quem sabe, o início visível da grande controvérsia.
Fonte - Cristo Voltará
Há países ricos super endividados, principalmente na Europa. Para falar a verdade, os dirigentes europeus estão tentando a todo custo manter viva a sua moeda comum, o Euro, que passa por grave crise de sustentabilidade e credibilidade. Talvez em 2012 a Grécia se desligue do Euro para ter poder sobre a política econômica, e tentar sair da crise. Os cidadãos gregos estão perplexos, gritando pelas ruas, clamando por menos arrocho em suas rendas. E podemos esperar que a situação no velho continente piore em 2012. Isso parece certo.
Dava para imaginar, há 5 anos, que cidadãos de países ricos tivessem que sair pelas ruas gritando por bom senso pelos governos? Essa sempre tem sido a realidade dos países pobres. Agora chegou a vez dos ricos.
Dava para imaginar, há 5 anos, que pessoas dos países ricos viessem pedir emprego no Brasil? O que acontecia era o contrário. O mundo está perdendo a direção, entrando numa vala de incertezas. Se os ricos estão em crise, bem logo os pobres estarão em situação bem pior.
Em 2011 o mundo perdeu, empobreceu, 6 trilhões de dólares, equivalente ao que a China produz num ano. Isso ocorreu por desvalorização de títulos de empresas, dos bancos e dos governos. Sinal de incerteza e desconfiança. Futuro negro, se não ocorrerem mudanças radicais na tendência. Há crescente medo e desconfiança nos governos e nas políticas econômicas.
O que poderá acontecer se a China continuar desacelerando suas atividades econômicas e os consumidores de todo o planeta, que, gastando, mantém a economia em funcionamento, reduzirem o consumo? Fácil antecipar: as dívidas das nações aumentarão ainda mais, pois arrecadarão menos impostos e ocorrerá a paralela redução da capacidade de pagamento por parte de todos. Ou seja, aumenta o potencial de calotes soberanos e de quebradeira entre as empresas, bem como consumidores falidos. Estamos falando de uma depressão global, que vem se formando, ainda sem prazo para se estabelecer. Aliás, em economia, previsões com data são quase como prever a data da volta de JESUS, nunca se acerta. Mas, também como a volta de JESUS, as previsões em economia ocorrem e pega as pessoas e as empresas sem o necessário preparo.
Esse é um cenário bem típico da última crise.
Como será o ano de 2012?
É bom estar espiritualmente preparado. Ele não será o último ano da humanidade, isso é evidente para quem conhece profecias, mas certamente trará algumas novidades que surpreenderão a muitos. Quem sabe, o início visível da grande controvérsia.
Fonte - Cristo Voltará
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Próxima Conferência da Aliança Européia para o Domingo será na Alemanha
A quarta Conferência da Aliança Européia para o Domingo tem como tema "Domingo - o nosso direito" (convite anexo) e será realizada no dia 15/02/2012 em Fulda, na Alemanha.
Mal começou e o ano de 2012 promete, pelo menos no que diz respeito ao movimento de tornar a guarda do domingo obrigatória em toda a Europa.
Sabemos que o decreto dominical profetizado será promulgado primeiramente nos EUA, no entanto as bases para esta lei espúria que será aceita por todo o mundo podem ser vistas em vários locais, principalmente nos países do leste europeu. Percebemos que o movimento está ganhando força e agora acontecerá na Alemanha, principal economia da Zona do Euro.
O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas. Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não percebem para onde propende a tendência oculta. Eles estão agindo como cegos. Não vêem que se um governo protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores romanos da Idade Média. Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888.
Muitos há, mesmo entre os que se empenham neste movimento em favor da imposição do domingo, que se acham cegos aos resultados que seguirão a essa ação. Não vêem que golpeiam diretamente a liberdade religiosa. Muitos existem que jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo. ... Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição, para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual vai ser o resultado. Uma crise está iminente. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 318 e 352.
Devemos, mais do que nunca, anunciar o breve retorno de Jesus e o preparo necessário para estarmos de pé no Grande Dia do Todo Poderoso. O livro A Grande Esperança deve ser espalhado como folhas de outono e cada sincero adventista deve resplandecer a gloriosa luz do Senhor, amém!
Fonte - Evidências Proféticas
Mal começou e o ano de 2012 promete, pelo menos no que diz respeito ao movimento de tornar a guarda do domingo obrigatória em toda a Europa.
Sabemos que o decreto dominical profetizado será promulgado primeiramente nos EUA, no entanto as bases para esta lei espúria que será aceita por todo o mundo podem ser vistas em vários locais, principalmente nos países do leste europeu. Percebemos que o movimento está ganhando força e agora acontecerá na Alemanha, principal economia da Zona do Euro.
O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas. Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não percebem para onde propende a tendência oculta. Eles estão agindo como cegos. Não vêem que se um governo protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores romanos da Idade Média. Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888.
Muitos há, mesmo entre os que se empenham neste movimento em favor da imposição do domingo, que se acham cegos aos resultados que seguirão a essa ação. Não vêem que golpeiam diretamente a liberdade religiosa. Muitos existem que jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo. ... Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição, para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual vai ser o resultado. Uma crise está iminente. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 318 e 352.
Devemos, mais do que nunca, anunciar o breve retorno de Jesus e o preparo necessário para estarmos de pé no Grande Dia do Todo Poderoso. O livro A Grande Esperança deve ser espalhado como folhas de outono e cada sincero adventista deve resplandecer a gloriosa luz do Senhor, amém!
Fonte - Evidências Proféticas
Obama assina lei que legaliza detenção indefinida
O presidente Obama assinou, no Havaí, onde passa os feriados de fim de ano, a National Defense Authorization Act (NDAA) [Lei de Autorização da Defesa Nacional]. Com a sanção do presidente, os militares norte-americanos aproximam-se ainda mais de poder prender e manter presos quaisquer cidadãos por tempo indefinido, dentro e fora dos EUA. Como se sabe, a Casa Branca havia ameaçado vetar uma versão anterior dessa lei, mas mudou de ideia logo depois de o Congresso ter aprovado a versão agora sancionada. Embora o presidente Obama tenha distribuído uma declaração, em que diz que tem “sérias reservas” sobre o conteúdo da nova lei, a declaração só se aplica ao seu governo, e de modo algum afetará o modo como a lei será interpretada por outros governos que venham depois deste.
Durante o governo Bush, o mesmo princípio que agora está próximo de ser convertido em lei nos EUA, para prender e manter sob custódia militar quaisquer cidadãos, sem processo e sem qualquer acusação formalizada, foi usado até para prender cidadãos norte-americanos em território dos EUA. Muitos, no Congresso, dizem hoje que a nova Lei de Prisão Indefinida pode ser usada para a mesma finalidade.
A Associação Norte-Americana de Direitos Civis (ACLU) entende que qualquer tipo de prisão militar, de cidadãos norte-americanos ou quaisquer outros, é inconstitucional e ilegal nos EUA, mesmo depois de aprovada a Lei de Prisão Indefinida. Além disso, a autoridade que a nova lei dá a militares norte-americanos viola a legislação internacional, porque não se limita a autorizar a prisão de combatentes capturados em contexto de guerra, como exigem as leis internacionais.
Desaponta-nos muito que o presidente Obama tenha assinado essa lei, em momento que seu governo já enfrenta processos em vários pontos do mundo, por prisões ilegais. Felizmente, os EUA são governados por três poderes, e a palavra final sobre a extensão do poder de prender cidadãos caberá à Suprema Corte. Mas o Congresso e o Presidente também têm o dever de desfazer a confusão que criaram, para impedir que todos os cidadãos, nos EUA e em todo o mundo, passem a viver sob o medo de que o atual ou qualquer futuro presidente dos EUA dê mau uso ao poder que a Lei de Detenção Indefinida lhes outorgue.
A Associação Norte-Americana de Direitos Civis (ACLU) combaterá em todo o mundo a Lei de Detenção Indefinida, por todos os meios e em todos os fronts, nos tribunais, no Congresso e internacionalmente.
(American Civil Liberties Union)
Nota do blog Realidade em Foco: A manobra governamental norte-americana no sentido de aprovar uma lei marcial é justificada, como sempre, dentro de um conceito geral de combate ao terrorismo mundial. Ou seja, em nome do direito de o governo combater terroristas, inclusive em seu próprio território, aprova-se lei que efetivamente pode levar a algumas situações bem claras:
(1) Os critérios para definição de quem efetivamente é um suspeito de terrorismo são bastante amplos e questionáveis, portanto, é praticamente certo que excessos e erros serão cometidos nesse processo de julgamento informal.
(2) É instalada uma cultura de oficialização do cerceamento das liberdades individuais na medida em que todo cidadão passa a conviver com o medo de ser fiscalizado, autuado e até responsabilizado criminalmente, caso se enquadre no que o governo entenda que é terrorismo.
(3) Consequentemente, esse tipo de lei abre espaço para que toda e qualquer manifestação futura, ideológica, filosófica ou religiosa, que contrarie os interesses do governo e dos poderes que mandam no planeta, seja combatida dentro dos rigores da lei. Ou seja, expressar-se acerca de conceitos que não sejam exatamente aqueles defendidos pelo governo pode se tornar algo extremamente perigoso e digno de punição.
Em resumo, vejo com péssimos olhos iniciativas como essa, embora entenda que, segundo a Bíblia Sagrada, as liberdades individuais tão propagadas no passado pelos EUA (antigo berço da democracia e do respeito aos direitos humanos, inclusive os religiosos) começam a perder força em nome de um ódio a tudo que está embaixo de um enorme guarda-chuva chamado “terrorismo”.
Assista ao programa "Especial 11 de Setembro" e leia esta análise detalhada do assunto.
Durante o governo Bush, o mesmo princípio que agora está próximo de ser convertido em lei nos EUA, para prender e manter sob custódia militar quaisquer cidadãos, sem processo e sem qualquer acusação formalizada, foi usado até para prender cidadãos norte-americanos em território dos EUA. Muitos, no Congresso, dizem hoje que a nova Lei de Prisão Indefinida pode ser usada para a mesma finalidade.
A Associação Norte-Americana de Direitos Civis (ACLU) entende que qualquer tipo de prisão militar, de cidadãos norte-americanos ou quaisquer outros, é inconstitucional e ilegal nos EUA, mesmo depois de aprovada a Lei de Prisão Indefinida. Além disso, a autoridade que a nova lei dá a militares norte-americanos viola a legislação internacional, porque não se limita a autorizar a prisão de combatentes capturados em contexto de guerra, como exigem as leis internacionais.
Desaponta-nos muito que o presidente Obama tenha assinado essa lei, em momento que seu governo já enfrenta processos em vários pontos do mundo, por prisões ilegais. Felizmente, os EUA são governados por três poderes, e a palavra final sobre a extensão do poder de prender cidadãos caberá à Suprema Corte. Mas o Congresso e o Presidente também têm o dever de desfazer a confusão que criaram, para impedir que todos os cidadãos, nos EUA e em todo o mundo, passem a viver sob o medo de que o atual ou qualquer futuro presidente dos EUA dê mau uso ao poder que a Lei de Detenção Indefinida lhes outorgue.
A Associação Norte-Americana de Direitos Civis (ACLU) combaterá em todo o mundo a Lei de Detenção Indefinida, por todos os meios e em todos os fronts, nos tribunais, no Congresso e internacionalmente.
(American Civil Liberties Union)
Nota do blog Realidade em Foco: A manobra governamental norte-americana no sentido de aprovar uma lei marcial é justificada, como sempre, dentro de um conceito geral de combate ao terrorismo mundial. Ou seja, em nome do direito de o governo combater terroristas, inclusive em seu próprio território, aprova-se lei que efetivamente pode levar a algumas situações bem claras:
(1) Os critérios para definição de quem efetivamente é um suspeito de terrorismo são bastante amplos e questionáveis, portanto, é praticamente certo que excessos e erros serão cometidos nesse processo de julgamento informal.
(2) É instalada uma cultura de oficialização do cerceamento das liberdades individuais na medida em que todo cidadão passa a conviver com o medo de ser fiscalizado, autuado e até responsabilizado criminalmente, caso se enquadre no que o governo entenda que é terrorismo.
(3) Consequentemente, esse tipo de lei abre espaço para que toda e qualquer manifestação futura, ideológica, filosófica ou religiosa, que contrarie os interesses do governo e dos poderes que mandam no planeta, seja combatida dentro dos rigores da lei. Ou seja, expressar-se acerca de conceitos que não sejam exatamente aqueles defendidos pelo governo pode se tornar algo extremamente perigoso e digno de punição.
Em resumo, vejo com péssimos olhos iniciativas como essa, embora entenda que, segundo a Bíblia Sagrada, as liberdades individuais tão propagadas no passado pelos EUA (antigo berço da democracia e do respeito aos direitos humanos, inclusive os religiosos) começam a perder força em nome de um ódio a tudo que está embaixo de um enorme guarda-chuva chamado “terrorismo”.
Assista ao programa "Especial 11 de Setembro" e leia esta análise detalhada do assunto.
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