Desde 2008 o mundo está atento ao que se passa com a economia. Aliás, antes disso ocorriam problemas, mas agora a situação está diferente. Há fatos novos, sem precedentes na história da humanidade. Há uma multidão de pessoas endividadas em todos os lugares do mundo. Outros estão se endividando. Esse endividamento, estupidamente, tornou-se até necessário, para que não pare o consumo, e a indústria e o comércio continuem operando, e mantenham os empregos, e continuem pagando impostos. Mas, quando por um efeito ‘manada’ muitos consumidores, por diversas razões, reduzirem seus gastos, como então vai ser? Note, a base para que a economia continue funcionando é o endividamento! É uma base frágil. Aliás, fuja das dívidas, senão aquelas bem calculadas e bem vantajosas.
Há países ricos super endividados, principalmente na Europa. Para falar a verdade, os dirigentes europeus estão tentando a todo custo manter viva a sua moeda comum, o Euro, que passa por grave crise de sustentabilidade e credibilidade. Talvez em 2012 a Grécia se desligue do Euro para ter poder sobre a política econômica, e tentar sair da crise. Os cidadãos gregos estão perplexos, gritando pelas ruas, clamando por menos arrocho em suas rendas. E podemos esperar que a situação no velho continente piore em 2012. Isso parece certo.
Dava para imaginar, há 5 anos, que cidadãos de países ricos tivessem que sair pelas ruas gritando por bom senso pelos governos? Essa sempre tem sido a realidade dos países pobres. Agora chegou a vez dos ricos.
Dava para imaginar, há 5 anos, que pessoas dos países ricos viessem pedir emprego no Brasil? O que acontecia era o contrário. O mundo está perdendo a direção, entrando numa vala de incertezas. Se os ricos estão em crise, bem logo os pobres estarão em situação bem pior.
Em 2011 o mundo perdeu, empobreceu, 6 trilhões de dólares, equivalente ao que a China produz num ano. Isso ocorreu por desvalorização de títulos de empresas, dos bancos e dos governos. Sinal de incerteza e desconfiança. Futuro negro, se não ocorrerem mudanças radicais na tendência. Há crescente medo e desconfiança nos governos e nas políticas econômicas.
O que poderá acontecer se a China continuar desacelerando suas atividades econômicas e os consumidores de todo o planeta, que, gastando, mantém a economia em funcionamento, reduzirem o consumo? Fácil antecipar: as dívidas das nações aumentarão ainda mais, pois arrecadarão menos impostos e ocorrerá a paralela redução da capacidade de pagamento por parte de todos. Ou seja, aumenta o potencial de calotes soberanos e de quebradeira entre as empresas, bem como consumidores falidos. Estamos falando de uma depressão global, que vem se formando, ainda sem prazo para se estabelecer. Aliás, em economia, previsões com data são quase como prever a data da volta de JESUS, nunca se acerta. Mas, também como a volta de JESUS, as previsões em economia ocorrem e pega as pessoas e as empresas sem o necessário preparo.
Esse é um cenário bem típico da última crise.
Como será o ano de 2012?
É bom estar espiritualmente preparado. Ele não será o último ano da humanidade, isso é evidente para quem conhece profecias, mas certamente trará algumas novidades que surpreenderão a muitos. Quem sabe, o início visível da grande controvérsia.
Fonte - Cristo Voltará